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USINAGEM - Aula 1 Prof. Carlos Gomes O que é fabricação? O que é usinagem ? Quais são as etapas do processo de fabricação? Necessidade do produto Conceito original Projeto do conceito Análise do projeto Modelos físicos e analíticos Teste do protótipo Avaliação Revisão do projeto Avaliação final Desenho Especificação do material, seleção do processo e de equipamentos, projeto e construção de ferramentas e matrizes FABRICAÇÃO Tipo de material e suas propriedades; Propriedades finais desejadas; Tamanho, forma e complexidade do componente; Tolerâncias e acabamento superficial requeridos; Processo subsequente envolvido; Projeto e custo de ferramental; efeito do material na vida da ferramenta ou matriz; Sucata gerada e seu valor; Disponibilidade do equipamento e experiências operacionais; “Lead time”necessário para iniciar produção; Número de partes requeridas e taxa de produção desejada; Custo total de processamento. FMS (Sistema flexíveis de manufatura) CAD (Computer Aided Design) CAM (Computer Aided Manufacturing) CAE (Computer Aided Engineering) CAPP (Computer Aided Process Planning) CBS (Computer Business Systems) CIM (Computer Integrated Manufacturing) Processo de fabricação com remoção de cavaco “Operação que ao conferir à peça a forma, ou as dimensões ou o acabamento, ou ainda uma combinação qualquer destes três itens, produz cavaco.” “Porção de material da peça retirada pela ferramenta, caracterizando-se por apresentar forma geométrica irregular.” A usinagem é o processo de fabricação mais popular do mundo, transformando em cavacos algo em torno de 10% de toda a produção de metais. !!! Emprega milhões de pessoas !!! “É um processo complexo e simples ao mesmo tempo, onde se produzem peças, removendo-se excesso de material, na forma de cavacos” Material e geometria adequada da ferramenta de corte; Velocidade de corte a avanço adequados para uma profundidade de corte pré-determinada; Fluido de corte adequado ABNT 6162/1989 – MOVIMENTOS E RELAÇÕES GEOMÉTRICAS NA USINAGEM DOS METAIS – Terminologia MOVIMENTOS ◦ Movimentos relativos entre a peça e a aresta cortante. SE REFEREM À PEÇA PARADA. ◦ DOIS TIPOS DE MOVIMENTOS: ◦ 1- Causam diretamente a saída de cavaco ◦ 2 – Não causam a saída de cavaco diretamente MOVIMENTO DE CORTE: Movimento entre a peça e a ferramenta, o qual sem o movimento de avanço origina somente uma única retirada de cavaco; MOVIMENTO DE AVANÇO: Movimento entre a peça e a ferramenta, o qual juntamente com o movimento de corte origina retirada contínua de cavaco; MOVIMENTO EFETIVO: Movimento resultante dos movimentos de corte e avanço, realizados ao mesmo tempo. MOVIMENTO DE APROXIMAÇÃO: Movimento entre a peça e a ferramenta, com a qual a ferramenta, antes da usinagem, é aproximada à peça; MOVIMENTO DE AJUSTE: Movimento entre a peça e a ferramenta para se determinar a espessura de material a ser retirada (profundidade de corte); MOVIMENTO DE CORREÇÃO: Movimento de correção entre a peça e a ferramenta para se compensar o desgaste da ferramenta ou outra variação; MOVIMENTO DE RECÚO: Movimento entre a aresta de corte e a peça, com o qual a ferramenta, após a usinagem, é afastada da peça. DIREÇÃO DE CORTE: Direção instantânea do movimento de corte; DIREÇÃO DE AVANÇO: Direção instantânea do movimento de avanço; Direção Efetiva: Direção instantânea do movimento efetivo de corte. PERCURSO DE CORTE Lc : Espaço percorrido sobre a peça pelo ponto de referência da aresta cortante, segundo a direção de corte; PERCURSO DE AVANÇO Lf : Espaço percorrido pelo ponto de referência da aresta cortante sobre a peça; PERCURSO EFETIVO Le: Espaço percorrido pelo ponto de referência da aresta cortante, segundo a direção efetica de corte. VELOCIDADES DE CORTE Vc: Velocidade instantânea, segundo a direção e sentido de corte. VELOCIDADE DE AVANÇO Vf: Velocidade instantânea do ponto de referência da aresta cortante da ferramenta, segundo a direção e sentido de avanço. VELOCIDADE EFETIVA DE CORTE Ve: Velocidade instantânea do ponto de referência da aresta cortante da ferramenta, segundo a direção e o sentido efetivo do corte. PLANO DE TRABALHO Pfe: Plano que contém as direções de corte e de avanço. Neste plano se realizam os movimentos que tomam parte na retirada de cavaco; ÂNGULO DA DIREÇÃO DE AVANÇO φ: Ãngulo entre a direção de avanço e a direção de corte. NEM SEMPRE A DIREÇÃO DE AVANÇO É PERPENDICULAR À DIREÇÃO DE CORTE!!! ÂNGLO DA DIREÇÃO EFETICA DE CORTE η: Ângulo da direção efetiva de corte e a direção de corte. LARGURA DE CORTE b: Largura calculada da seção transversal de corte a ser retirada, medida na superfície em usinagem principal, segundo a direção normal à direção de corte; LARGURA EFETIVA DE CORTE be: Largura calculada da seção transversal efetiva de corte a ser retirada, medida na superfície em usinagem principal, segundo a direção normal à direção efetiva de corte; ESPESSURA DE CORTE h: Espessura calculada da seçào transversal de corte a ser retirada, medida normalmente à superfície em usinagem principal e segundo a direção perpendicular à direção de corte; SEÇÃO TRANSVERSAL DE CORTE A: É a área calculada da seção transversal de um cavaco a ser retirado, medida no plano normal à direção de corte; SEÇÃO TRANSVERSAL DE CORTE Ae: É a área calculada da seção transversal efetiva de um cavaco a ser retirado, medida no plano normal à direção efetiva de corte.
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