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Agosto Lilás-2022

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August 1, 2022
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CAMPANHA
 AGOSTO – LILÁS
Mês da Conscientização
pelo fim da Violência 
contra a Mulher 
Rio das Ostras, Agosto 2022
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Introdução
Por marcar o aniversário de promulgação da Lei Maria da Penha, que completa 16 anos em 2022, o mês de agosto (agosto lilás) foi o escolhido para promover uma reflexão sobre a conscientização pelo fim da violência contra a mulher;
Esta apresentação é para auxiliar nossos funcionários a refletirem sobre seu papel na sociedade para o combate a esse crime que se faz presente em muitas famílias brasileiras. 
Para isso, serão expostos alguns conceitos e estatísticas sobre o tema, para reafirmar que precisamos romper com antigas estruturas na construção de uma comunidade mais justa e igualitária.
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Praticamente todos os indicadores relativos à violência contra mulheres apresentaram crescimento no último ano: houve um aumento de 3,3% na taxa de registros de ameaça, e crescimento 0,6% na taxa de lesões corporais dolosas em contexto de violência doméstica entre 2020 e 2021. Os registros de crimes de assédio sexual e importunação sexual cresceram 6,6% e 17,8%, respectivamente
Esses dados são do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. . 
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Em 2021, em média, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas
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Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
Art. 3º Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – TEM LEI
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A Lei nº 11.340, foi sancionada em 07 de agosto de 2006, com o objetivo de criar mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Passou a ser chamada Lei Maria da Penha em homenagem à mulher cujo marido tentou matá-la duas vezes e que, desde então, se dedica à causa do combate à violência contra as mulheres.
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Lei Maria da Penha: a lei que protege a mulher da violência doméstica e familiar. (faz 16 anos)
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STF aprova alteração na Lei Maria da Penha feita pelo Congresso
A alteração introduzida pela Lei 13.827/2019 prevê que, diante do risco atual ou iminente à mulher em situação de violência doméstica e familiar ou a seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do local. A medida poderá ser implementada pelo delegado de polícia, quando o município não for sede de comarca (quando o juiz responsável não mora na localidade), ou pelo policial, quando não houver delegado disponível no município no momento da denúncia. Nesses casos, um juiz deve ser comunicado, em no máximo 24h, para decidir sobre a manutenção ou revogação da cautelar.A mudança permite que, em casos de violência doméstica, a polícia afaste o agressor de casa ou do local de convivência com a vítima mesmo antes de autorização judicial.(março/2022)
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Alteração na Lei Maria da Penha
A mudança permite que, em casos de violência doméstica, a polícia afaste o agressor de casa ou do local de convivência com a vítima mesmo antes de autorização judicial.
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De acordo com a tipificação da Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006, são cinco modalidades de violência contra a mulher: (Art.7º)
Violência física: qualquer ação que ofenda a integridade ou saúde corporal (empurrar, chutar, amarrar, bater);
Violência psicológica: qualquer ação que cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação, como: constrangimento, humilhação, ridicularização, isolamento, perseguição, chantagem, controle, ameaçar);
Violência sexual: qualquer ação que limite o exercício dos direitos sexuais ou reprodutivos, como:
 coação a presenciar ou participar de relação sexual indesejada, impedimento do uso de método
 contraceptivo, indução ao aborto ou à prostituição, etc;
Violência patrimonial: qualquer ação que configure retenção, subtração, 
 destruição parcial ou total de objetos, bens, recursos, documentos pessoais,
 instrumentos de trabalho, etc;
Violência moral: qualquer ação que configure calúnia, injúria ou difamação.
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TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
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UM EMPURRÃO, UM CHUTE, UM BELISCÃO,UM TAPA, NÃO PRECISA DEIXAR MARCAS PARA SER CONSIDERADO VIOLÊNCIA
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VÍDEO
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Conhecendo o Ciclo da Violência 
Primeira fase: Aumento da tensão. Nesse primeiro momento, o agressor mostra-se tenso e irritado por coisas insignificantes, chegando a ter acessos de raiva, bater na mesa, pode humilhar, faz ameaças e pode destruí objetos e outros.
Segunda fase: Explosão. Essa fase corresponde à explosão do agressor, ou seja, a falta de controle chega ao limite e leva ao ato violento. Aqui, toda a tensão acumulada na Fase 1 e se materializa em violência verbal, física, psicológica, moral ou patrimonial. A cada novo ciclo as agressões se tornam mais violentas.
Terceira Fase: Arrependimento e Comportamento Carinhoso. Diz que esta arrependido, que não vive sem a mulher. Torna-se atencioso e carinhoso. Promete mudar de comportamento temporariamente para um novo homem. A mulher acredita na mudança de comportamento do parceiro ou ex-parceiro confiando que os episódios de violência não se repetirão, aos poucos o casal retorna a fase de tensão.
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Importância do papel do homem no combate à violência contra a mulher
Já reparou que quando queremos que alguém seja forte e corajoso, nós dizemos: “seja homem!” e quando queremos insinuar que alguém é fraco e medroso, falamos “é uma mulherzinha!”?
Ou então: “só podia ser mulher”, “lugar de mulher é na cozinha”, “mulher não nasceu para comandar”, “mulher fala demais”, “mulher é cheia de mimimi”, ela está nervosa deve estar naqueles dias” . Vale para os meninos também: “meu filho vai ser pegador”, “isso é coisa de macho”, “fala que nem homem”.
Esse tipo de fala contribui para que o machismo estrutural continue demonstrando sua influência negativa, reforçando estereótipos de gênero que não refletem o verdadeiro papel da mulher na sociedade e dentro do âmbito familiar.
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Importância do papel do homem no combate à violência contra a mulher
Então, a participação dos homens nesse debate é fundamental para a conscientização e entendimento dos males causados pela violência contra a mulher.
Compreender que violência não se trata apenas de abuso físico, mas também verbal, psicológico, entre outros, devendo o combate seruma luta de toda a sociedade.
Necessidade de repensarmos atitudes que perpetuam o machismo, o desrespeito e estimulam a violência de gênero, destacando a importância do respeito a autonomia das mulheres sobre decisões de cunho particular como vestuário, corpo, profissão.
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Alguns exemplos de situações vistas com frequência em relacionamentos abusivos. Não é possível afirmar que as pessoas com essas atitudes virão a praticar violência física, mas são alguns dos caminhos que historicamente resultaram nesse tipo de situação.
Veja abaixo alguns indícios:
Demonstra amor de forma exagerada
As demonstrações de amor de forma exagerada, com pedidos de casamento, noivado ou namoro muito prematuros são indícios de um relacionamento que pode vir a ser abusivo.
Se dedica 100% à relação
Sabe aquela pessoa que parou de jogar futebol com os amigos, parou de ir aos passeios e fica 100% do tempo com a namorada, observando tudo o que acontece com ela? Isso é outro indício de uma tentativa de controle e, portanto, de violência.
Faz uso de um falso moralismo
O sujeito fala para que você precisa respeitar a sua família, mas ele não fala com a mãe dele há 5 anos e nunca a tratou bem. É algo que não se encaixa muito bem.
Utiliza chantagens frequentes
Chantagens, muitas chantagens. Para que a mulher não termine, o homem usa aspectos e pessoas essenciais da vida dela e a chantageia. Inclusive, em certos casos, o agressor chega a inventar que está com uma doença grave ou até mesmo ameaça se matar.
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Violência Contra a Mulher – Sinal Amarelo
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Se vitimiza sempre
O homem sempre se coloca como vítima. Às vezes de antigas namoradas, em outros casos de familiares ou chefes mulheres. Todas causaram mal a ele. Ou seja, a raiva com que ele trata a companheira e o resto das pessoas é justificada como se fosse uma reação ao sofrimento que enfrentou ao longo da vida. No entanto, a mulher precisa prestar atenção, pois, após certo tempo, ela mesma será colocada como mais um algoz na vida do rapaz.
Desqualifica a mulher em público
A todo momento, ele tenta desqualificar a vítima em público e deslegitimar todos seus sentimentos, desde a dor, o sofrimento e até a alegria.
Por exemplo: a mulher chega toda feliz em casa porque será promovida no emprego, e ele responde: “Não tem nada a ver com talento, mas sim porque seu chefe está querendo te pegar”.
Além disso, o companheiro passa a minar todas as coisas que são básicas a ela: faz silêncios violentos, ameaça ficar sem falar com ela caso não siga um pedido seu, entre outros comportamentos.
Trai com frequência
Um aspecto que aparece frequentemente são as traições. O indivíduo tem o hábito de trair e colocar essas traições como culpa do outro: “Olha, eu te traí porque você ficou diferente comigo, porque você está muito fria”.
Um caso que acontece sempre é o homem ter brigado o dia todo com a mulher, aí chega à noite e quer ter relação sexual, mas ela nega. Então, ele a trai e ainda diz que fez isso porque ela não tem mais interesse e o jogou nos braços de outra mulher.
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Violência contra a Mulher
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A VIDA TEM SEMPRE UM RECOMEÇO
 
NÃO TENHA DÚVIDAS
QUEBRE O SILÊNCIO
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Central de Atendimento à Mulher
O que é Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180?
O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.
O serviço também tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. No Ligue 180, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.
O Ligue 180 funciona diariamente durante 24h, incluindo sábados, domingos e feriados. Em todas as plataformas, as denúncias são gratuitas, anônimas
Além do telefone, em quais canais é possível realizar denúncias?
Além do número de telefone 180, é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), responsável pelo serviço. No site está disponível o atendimento por chat e com acessibilidade para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Também é possível receber atendimento pelo Telegram. Basta acessar o aplicativo, digitar na busca “Direitos Humanos Brasil” e mandar mensagem para a equipe da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.
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Programas de Cooperação
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X vermelho
A lei estabelece ainda o programa de cooperação Sinal Vermelho, com a adoção do X vermelho na palma das mãos, como um sinal silencioso de alerta de agressão contra a mulher. A ideia é que, ao perceber esse sinal na mão de uma mulher, qualquer pessoa possa procurar a polícia para identificar o agressor.
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Um pouco da história
Maria da Penha Fernandes dormia quando levou um tiro de escopeta na espinha dorsal, aos 38 anos, em 1983. Ela sobreviveu ao atentado praticado pelo marido, mas ficou paraplégica. 
Na época, Marco Antonio Heredia Viveros, marido da vítima, negou que fosse o autor do disparo e contou que havia lutado com quatro assaltantes e que um deles havia atirado na esposa.  Ao retornar para casa, Maria da Penha sofreu novos abusos, foi mantida em cárcere privado e passou por uma nova tentativa de homicídio.
Demorou mais de seis anos para que seu marido fosse julgado pelos crimes cometidos e saísse em liberdade. Houve um segundo julgamento onde foi confirmada a culpa, mas, novamente, ele saiu em liberdade. 
O processo então foi analisado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que fez um relatório colocando a necessidade das leis no Brasil serem modificadas. Foi então criada a Lei n°11.340/2006, batizada com o nome de Maria da Penha em sua homenagem.
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Maria da Penha
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Música
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Feminicídio
É classificado como feminicídio quando ocorre um assassinato e a causa está diretamente relacionada com o gênero — em outras palavras, é o homicídio feminino. Quase todos os crimes contra mulheres estão relacionados com a questão do ódio baseado no gênero, poucos são os casos que têm por motivação outros fatores.
Machismo Estrutural
Na prática uma pessoa machista é aquela que acredita que o homem é superior à mulher ou que tem papel distinto só pelo fato de ser homem, subjugando a mulher como sendo inferior. O machismo estrutural é cultural e inerente a diversos aspectos de uma sociedade, tendo sido normalizado por muitas décadas
Agosto Lilás 
É uma campanha de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher. Ela surgiu com o objetivo de divulgar a Lei Maria da Penha, que faz aniversário exatamente no mesmo mês.
 Porque da cor lilás?
Várias feministas adotaram a cor lilás, como uma nova síntese entre as cores azul e rosa, como a cor específica da luta feminista.
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Glossário
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Referências Bibliográficas
BERTHO, Helena. Como reduzir a violência doméstica? Tratando os agressores!. Disponível em: <https://azmina.com.br/reportagens/como-reduzir-a-violencia-domestica-tratando-os-agressores/>..
Machismo na criação dos filhos: 7 cuidados para não criar crianças machistas. Disponível em: <https://blog.objetivosorocaba.com.br/machismo-na-criacao-dos-filhos/
Violência doméstica e familiar contra a mulher: Ligue 180 e tudo o que você precisa saber. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/denuncie-violencia-contra-a-mulher/violencia-contra-a-mulher>.Acesso em: 07/2022.
MARTINI, Larissa Campagna. Violência contra a mulher. Disponível em: <https://www.informasus.ufscar.br/violencia-contra-a-mulher/>. Acesso em 07/2022.
Todo apoio ao Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Disponível em: <https://findect.org.br/noticias/agosto-lilás-fim-violência-contra-a-mulher/>.
Vídeo: Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=SnqdX3flrj4 – Chega de ser um homem que aceita a violência contra mulher! Juntos contra a Violência – TV Globo – Acesso em 07/2022
Música: Disponível em: https:// www.youtube.com/watch?v=LYorYOLBxmQ – Música de Violência Doméstica - Madeira | Douglas Camppos – Acesso em 07/2022
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