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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis 1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 NOSSA FORÇA, NOSSA MARCA. 2 Demonstrações Contábeis Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Relatório dos Auditores Independentes - 3 Demonstrações Contábeis - 5 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis- 15 Informações Corporativas - 65 Sumário 3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Relatório dos Auditores Independentes DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis 4 Aos Administradores e Acionistas da ArcelorMittal Brasil S.A. Belo Horizonte - MG Examinamos as demonstrações contábeis (contro- ladora e consolidado) da ArcelorMittal Brasil S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patri- monial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangen- te, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas de- monstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles inter- nos que ela determinou como necessários para per- mitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se cau- sada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opi- nião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoá vel de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demons- trações contábeis. Os procedimentos selecionados de- pendem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor conside- ra os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contá- beis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a ava- liação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é su- ficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações contábeis Em nossa opinião, as demonstrações contábeis refe- ridas apresentam adequadamente, em todos os as- pectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ArcelorMittal Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa nas operações para o exercício fin- do naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Examinamos, também, a demonstração individual e consolidada do valor adicionado (DVA) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação não é requerida pela legislação societária brasileira para companhias de capital fechado, mas está sendo apre- sentada como informação suplementar. Essa demons- tração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações fi- nanceiras tomadas em conjunto. Belo Horizonte, 29 de fevereiro de 2012. DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes - CRC-2SP 011.609/O-8 F/MG Walmir Bolgheroni Contador - CRC-1SP 139.601/O-9 T/MG 5 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 6 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (nota 5) 281.637 64.912 619.396 342.171 Aplicações financeiras mantidas até vencimento (nota 5) 7.382 23.226 38.314 44.868 Contas a receber de clientes (nota 6) 1.261.561 1.275.147 1.701.230 1.552.161 Estoques (nota 7) 3.145.078 2.364.948 4.303.223 3.298.611 Tributos a recuperar (nota 8) 208.200 405.061 454.395 543.735 Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber 106.419 73.819 - 15 Outras contas a receber 266.391 115.593 470.200 352.852 Total do ativo circulante 5.276.668 4.322.706 7.586.758 6.134.413 Não circulante Aplicações financeiras mantidas até vencimento (nota 5) - - 38.300 23.694 Tributos a recuperar (nota 8) 815.269 553.410 987.049 761.663 Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 18) 2.569.491 2.547.891 2.750.462 2.796.560 Depósitos compulsórios e valores judiciais (nota 17a) 259.667 269.606 314.441 321.599 Contas a receber de empresas do Grupo (nota 10) 115.343 139.543 98.315 138.035 Outras contas a receber 177.155 155.701 240.649 194.068 Investimentos Em empresas controladas e coligadas (nota 9) 5.708.928 5.005.869 22.701 31.402 Outros investimentos permanentes 1.500 5.326 1.531 5.358 Imobilizado (nota 11) 9.791.329 8.178.755 12.814.866 10.804.357 Ativo biológico (nota 12) - - 362.827 348.551 Intangível (nota 13) 5.851.378 5.155.328 6.393.785 5.700.713 Diferido - 9.106 - 9.690 Total do ativo não circulante 25.290.060 22.020.535 24.024.926 21.135.690 Total do Ativo 30.566.728 26.343.241 31.611.684 27.270.103 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Balanços Patrimoniais Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 7 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Fornecedores (nota 14) 4.405.156 3.104.934 4.821.346 3.461.540 Salários e encargos sociais 253.033 246.971 433.590 379.390 Financiamentos (nota 15) 1.964.700 1.496.695 767.842 471.215 Debêntures (nota 16) 8.735 8.474 36.941 33.979 Tributos a pagar 119.305 65.843 247.956 179.895 Imposto de renda e contribuição social 22.657 - 24.011 23.304 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 468.898 468.898546.317 521.760 Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (nota 17) 15.998 30.891 41.607 55.482 Contas a pagar a empresas controladas (nota 10) 18.245 22.447 - - Outras contas a pagar 313.384 141.213 562.692 317.370 Total do passivo circulante 7.590.111 5.586.366 7.482.302 5.443.935 Não circulante Financiamentos (nota 15) 6.506.126 6.082.119 6.512.485 6.090.030 Debêntures (nota 16) 20.344 22.463 20.517 47.521 Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 18) 2.249.803 1.748.576 2.554.166 2.024.911 Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (nota 17) 287.172 277.995 365.721 347.686 Outras contas a pagar 183.853 281.181 284.117 359.919 Total do passivo não circulante 9.247.298 8.412.334 9.737.006 8.870.067 Patrimônio Líquido (nota 19) Capital social 11.666.520 11.666.520 11.666.520 11.666.520 Reservas de capital 387.562 375.448 387.562 375.448 Reservas de lucros 1.613.480 1.727.807 2.094.699 1.384.407 Ajuste de avaliação patrimonial 678.651 750.373 678.651 755.442 Ajuste de tradução de moedas (616.894) (2.175.607) (1.125.553) (1.871.535) Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das empresas controladas - - 690.497 645.819 Total do patrimônio líquido 13.729.319 12.344.541 14.392.376 12.956.101 Total do passivo e patrimônio líquido 30.566.728 26.343.241 31.611.684 27.270.103 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Balanços Patrimoniais Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 8 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Demonstrações do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Receita operacional líquida (nota 20) 13.320.836 13.501.371 17.285.534 16.962.999 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (nota 21) (12.135.284) (11.027.895) (15.050.843) (13.479.103) Lucro bruto 1.185.552 2.473.476 2.234.691 3.483.896 Receitas (despesas) operacionais Com vendas (nota 21) (184.751) (202.447) (293.366) (302.366) Gerais e administrativas (nota 21) (281.891) (270.404) (420.447) (374.468) Equivalência patrimonial (nota 9) 261.156 437.328 5.106 7.446 Outras receitas (despesas) operacionais líquidas (notas 21 e 23) 130.880 21.099 22.351 (39.379) Lucro operacional 1.110.946 2.459.052 1.548.335 2.775.129 Receitas (despesas) financeiras, líquidas (nota 22) (959.720) (953.002) (1.043.747) (961.403) Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações estatutárias 151.226 1.506.050 504.588 1.813.726 Imposto de renda e contribuição social (nota 18) (328.154) (62.517) (583.144) (219.764) Participações estatutárias (3.600) (3.697) (3.600) (3.697) Lucro (prejuízo) antes da participação dos acionistas não controladores (180.528) 1.439.836 (82.156) 1.590.265 Participação dos acionistas não controladores no resultado das controladas - - (91.007) (142.536) Lucro (prejuízo)líquido do exercício (180.528) 1.439.836 (173.163) 1.447.729 Quantidade de ações no final do exercício 2.693.247 2.693.247 Lucro (prejuízo) líquido por ação básico e diluído - R$ (67,03) 534,61 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 9 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Demonstrações de Resultados Abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Lucro (prejuízo) líquido do exercício (180.528) 1.439.836 (173.163) 1.447.729 Outros resultados abrangentes Ajustes de conversão no exercício 1.558.713 (735.879) 1.775.585 (817.160) Variação de participação no capital de controlada (4.806) (539) (4.806) (539) Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (20) (546) (20) (546) Total de outros resultados abrangentes 1.553.887 (736.964) 1.770.759 (818.245) Resultados abrangentes totais 1.373.359 702.872 1.597.596 629.484 Resultados abrangentes atribuíveis aos: Acionista controlador 1.688.714 782.433 Acionista não controlador (91.118) (152.949) Resultados abrangentes totais 1.597.596 629.484 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 10 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Controladora Reservas de capital Reservas de lucros Capital social Subvenções para investimentos e outras Ágio na emissão de ações Opções outorgadas reconhecidas Legal Estatutária Lucros (prejuízos) acumulados Ajuste de avaliação patrimonial Ajuste de tradução de moedas Patrimônio líquido dos sócios da controladora Em 31 de dezembro de 2009 11.666.520 301 292.741 63.647 468.124 573.280 495.962 788.298 (1.439.728) 12.909.145 Ajustes de avaliação patrimonial - - - - - - - (546) - (546) Opções outorgadas - - - 18.759 - - (2.235) - - 16.524 Realização do custo atribuído - - - - - - 36.840 (36.840) - - Variação de participação no capital de controlada - - - - - - - (539) - (539) Lucro líquido do exercício - - - - - - 1.439.836 - - 1.439.836 Ajuste de tradução de moedas - - - - - - - - (735.879) (735.879) Destinação do lucro: . Constituição de reservas - - - - 71.992 1.079.877 (1.151.869) - - - . Transferência para reserva - - - - - 84.534 (84.534) - - - . Juros sobre o capital próprio e dividendos (nota 20) - - - - - (550.000) (734.000) - - (1.284.000) Em 31 de dezembro de 2010 11.666.520 301 292.741 82.406 540.116 1.187.691 - 750.373 (2.175.607) 12.344.541 Opções outorgadas e outras - - - 12.114 - - - (715) - 11.399 Realização do custo atribuído - - - - - - 66.201 (66.201) - - Variação de participação no capital de controlada - - - - - - - (4.806) - (4.806) Prejuízo líquido do exercício - - - - - - (180.528) - - (180.528) Ajuste de tradução de moedas - - - - - - - - 1.558.713 1.558.713 Absorção do prejuízo: . Transferência para reserva - - - - - (114.327) 114.327 - - - Em 31 de dezembro de 2011 11.666.520 301 292.741 94.520 540.116 1.073.364 - 678.651 (616.894) 13.729.319 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 11 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Demonstrações dos Fluxos de Caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Lucro (prejuízo) líquido do exercício (180.528) 1.439.836 (173.163) 1.447.729 Despesas (receitas) que não afetam o caixa: Variação monetária e juros 459.600 715.187 563.237 628.524 Provisão para perdas/riscos 13.971 48.715 45.422 45.617Perda/(ganho) com derivativos, líquidos 137.356 (15.731) 112.670 (15.731) Provisão para Programa de Demissão Voluntária - - - (482) Participações em empresas controladas . Equivalência patrimonial (261.156) (437.328) (5.106) (7.446) Depreciação, amortização e exaustão 632.125 669.617 859.583 870.703 Benefício pós-emprego 18.088 (7.213) 17.987 (7.145) Opções outorgadas reconhecidas 12.005 18.759 12.114 18.759 Resultado da alienação do ativo permanente, líquidas 7.238 (36) 6.724 (463) Ajuste valor justo de ativo biológico - - (40.103) (23.073) Ajuste valor presente de fornecedores 19.784 5.101 19.784 5.101 Participação do acionista não controlador - - 91.007 142.536 Imposto de renda e contribuição social diferidos 375.112 56.157 481.138 74.805 1.233.595 2.493.064 1.991.294 3.179.434 (Aumentos) reduções de ativos: Contas a receber de clientes 18.209 (69.719) (140.018) (12.268) Estoques (537.106) (625.448) (732.971) (795.227) Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber 134.514 203.304 (12.602) 2.190 Outros ativos (82.106) 182.945 (313.214) 118.244 Tributos a recuperar 39.528 12.694 (134.586) (27.722) Aumentos (reduções) de passivos: Fornecedores 1.257.731 899.418 1.331.299 1.032.923 Outros passivos (131.671) (929.993) 73.781 (948.494) Tributos a pagar 76.119 479.740 104.909 531.245 (Continua...) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 12 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Demonstrações dos Fluxos de Caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Fluxo de caixa das atividades operacionais 2.008.813 2.646.005 2.167.892 3.080.325 Aquisição de investimentos (31.387) (1) (9) 84 Aquisição de imobilizado (1.146.022) (642.744) (1.353.032) (831.736) Alienação de imobilizado 2.635 1.460 5.319 5.868 Fluxo de caixa das atividades de investimento (1.174.774) (641.285) (1.347.722) (825.784) Financiamentos obtidos 1.186.297 443.173 1.724.255 769.079 Amortizações de principal s/ financiamentos (1.222.419) (298.907) (1.723.124) (671.916) Amortizações de juros s/ financiamentos (583.512) (659.975) (634.283) (661.823) Financiamentos com empresas ligadas, líquido 35.020 (37.490) 228.296 (99.172) Resgate de debêntures (3.212) (2.936) (35.063) (7.301) Pagamento de dividendos/juros sobre o capital próprio - (1.497.688) (60.162) (1.603.308) Fluxo de caixa das atividades de financiamento (587.826) (2.053.823) (500.081) (2.274.441) Ganho/perda nas disponibilidades (29.488) 18.413 (54.302) 14.679 Aumento (redução) das disponibilidades 216.725 (30.690) 265.787 (5.221) Disponibilidades no início do exercício 64.912 95.602 342.171 337.984 Disponibilidades de empresas consolidadas no exercício - - 18.195 - Disponibilidades de empresas excluídas da consolidação - - (6.757) 9.408 Total de disponibilidade do início do exercício 64.912 95.602 353.609 347.392 Disponibilidades no fim do exercício 281.637 64.912 619.396 342.171 Outras Informações Imposto de renda e contribuição social pagos 5.640 52.183 18.466 127.128 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. (Continuação) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 13 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Demonstrações do Valor Adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Receitas Vendas de produtos e serviços 17.093.635 17.306.848 21.720.889 21.411.208 Abatimentos, perdas e recuperações de contingências 15.314 (31.152) 7.296 (38.377) Receitas relativas a construção de ativos próprios 856.798 647.896 924.958 696.646 Outras operacionais 430.532 252.672 467.054 417.127 18.396.279 18.176.264 23.120.197 22.486.604 Insumos adquiridos de terceiros Matérias-primas consumidas (11.070.415) (10.323.677) (14.328.437) (13.271.724) Energia, serviços e outras despesas operacionais (3.285.803) (2.779.067) (3.334.087) (2.034.933) Recuperação (perda) na realização de ativos (39.980) (41.115) (39.425) (52.253) (14.396.198) (13.143.859) (17.701.949) (15.358.910) Depreciação, amortização e exaustão (632.125) (669.617) (859.583) (870.703) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 3.367.956 4.362.788 4.558.665 6.256.991 Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial 261.156 437.328 5.106 7.446 Dividendos e juros sobre o capital próprio de investimentos avaliados ao custo 5.146 13.039 5.451 13.251 Outras receitas financeiras e aluguéis 2.948 1.512 2.957 1.512 Receitas financeiras e ganhos/perdas ativas (195.065) (365.609) (83.699) (287.390) 74.185 86.270 (70.185) (265.181) Total do Valor Adicionado 3.442.141 4.449.058 4.488.480 5.991.810 (Continua...) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 14 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Demonstrações do Valor Adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 em milhares de Reais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Distribuição do Valor Adicionado Empregados Salários e encargos 890.897 833.986 1.402.461 1.397.452 Remuneração da administração (nota 26a) 10.773 8.140 24.576 28.153 Participação dos empregados nos lucros 139.359 126.640 222.507 192.465 Plano de aposentadoria e pensão 42.660 32.688 48.283 37.622 1.083.689 1.001.454 1.697.827 1.655.692 Tributos Federais 856.306 729.842 1.380.661 1.342.739 Imp. Renda e Cont. Social 328.154 56.157 583.144 74.805 Demais impostos 528.152 673.685 797.517 1.267.934 Estaduais 628.003 410.220 227.472 433.489 Municipais 13.065 10.265 17.958 16.352 1.497.374 1.150.327 1.626.091 1.792.580 Remuneração de capital de terceiros Juros e ganhos/perdas passivas 757.281 589.257 946.452 670.429 Encargos financeiros capitalizados 14.911 8.003 14.911 8.003 Arrendamentos e aluguéis 269.414 260.181 285.355 274.841 1.041.606 857.441 1.246.718 953.273 Remuneração de capital próprio Juros sobre o capital próprio e dividendos - 734.000 101.740 849.885 Lucros (prejuízos) retidos (180.528) 705.836 (183.896) 740.380 (180.528) 1.439.836 (82.156) 1.590.265 3.442.141 4.449.058 4.488.480 5.991.810 (Continuação) 15 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 16 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis 1. CONTEXTO OPERACIONAL E ASPECTOS SOCIETÁRIOS A ArcelorMittal Brasil S.A. (controlada pela ArcelorMittal S.A. com sede em Luxemburgo) é uma sociedade anôni- ma de capital fechado, com sede em Belo Horizonte - MG. A Companhia, com suas controladas no Brasil e exterior (“Consolidado” ou “Grupo ArcelorMittalBra- sil”), tem dentre suas atividades a instalação e ex- ploração de indústrias e empreendimentos no setor siderúrgico e metalúrgico e a participação no capital de outras sociedades de mesmo objeto ou comple- mentares, incluindo a produção e comercialização de energia ou outros insumos da atividade siderúrgica e/ ou metalúrgica. AÇOS LONGOS ArcelorMittal Aços Longos ArcelorMittal Aços Longos é a atual denominação da Belgo, uma das mais tradicionais produtoras de aços em atividades no País desde 1921. A Companhia pro- duz e comercializa aços longos e trefilados. Suas uni- dades têm capacidade instalada para 6,5 milhões de toneladas/ano de laminados. No setor de trefilados tem capacidade para produção de 1,55 milhão de toneladas/ano de arames. Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia são os estados que concentram as atividades industriais no Brasil. Já a estrutura comercial de distribuição de serviços, presente em todo o País, está capacitada a atender às demandas do mercado em ampla expansão. O Grupo detém ainda o controle da Acindar, na Ar- gentina, e da ArcelorMittal Costa Rica, na Costa Rica. A Empresa oferece ao mercado produtos e soluções em aço para inúmeras aplicações, além de contar com a mais completa linha para a construção civil. É líder na América do Sul na produção de arames para a in- dústria e agropecuária e está entre as três principais fabricantes mundiais de fio-máquina para steel cord (cordonéis de aço) para reforço de pneus. Acindar Grupo ArcelorMittal Líder na produção de aços longos na Argentina, a Acin- dar iniciou suas atividades em 1942; suas instalações industriais, comerciais e administrativas estão localiza- das na província de Buenos Aires, Santa Fé e San Luis. Com capacidade instalada para 1,7 milhão de tonela- das/ano, produz e distribui aços na forma de produtos de alta qualidade, tais como barras, fio-máquina, telas soldadas, treliças, arames, pregos, perfis, cantoneiras e acessórios. ArcelorMittal Costa Rica Na América Central, a ArcelorMittal Costa Rica conta com três unidades de produção de aços longos nas províncias de Limón, San José e Alajuela. A Empresa foi fundada em 1962 pelo Grupo Pujol e, desde 2008, 100% de suas ações estão em poder da ArcelorMittal. Sua capacidade de produção é de 370 mil toneladas/ano de aços longos destinados à cons- trução civil, indústria e agropecuária, incluindo barras, perfis estruturais e arames. AÇOS PLANOS ArcelorMittal Tubarão Especializada em aços planos, a Empresa conta com uma unidade de produção integrada na região me- tropolitana da Grande Vitória. Produz e comercializa laminados planos semiacabados, sendo duas as suas principais linhas de produtos: placas de aço e bobinas a quente. Sua localização privilegiada e infraestrutu- ra logística favorecem a disponibilidade de insumos e matérias-primas, assim como o transporte de produ- tos para os mercados interno e externo. Inaugurada em 1983, a ArcelorMittal Tubarão reali- zou, ao longo de sua história, investimentos contínuos para expandir a capacidade instalada de produção e, ao mesmo tempo, modernizar seus processos e equi- pamentos. Atualmente, tem capacidade instalada de produção de 7,5 milhões toneladas de placas de aço/ ano, das quais 4 milhões são transformadas interna- mente em bobinas a quente. ArcelorMittal Vega Transformar aço em laminados a frio e galvanizados faz da ArcelorMittal Vega uma das mais atuais uni- dades de transformação de aços planos do mundo em soluções inovadoras para a indústria automotiva, DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 17 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis eletrodomésticos, construção civil, tubos e perfis. Modernos processos de decapagem, laminação e galvanização, aliados à qualidade do aço fornecido pela ArcelorMittal Tubarão, asseguram a sustentabi- lidade de sua atuação e a competitividade no cenário nacional e internacional de aços. A ArcelorMittal Vega está localizada em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina, onde possui loca- lização estratégica próxima às montadoras de auto- móveis do Brasil e Mercosul. Com a implementação de uma segunda linha de galvanização, em 2010, a Empresa ampliou sua capacidade de produção para 1,4 milhão de toneladas/ano de laminados. Unki de Venezuela Em 2009, a ArcelorMittal Brasil deu um passo impor- tante rumo a consolidação de sua liderança no merca- do latino-americano de aços com a aquisição do capital da Unki de Venezuela. A siderúrgica detém a totalidade do capital da Unicon, maior produtora de tubos da Ve- nezuela e principal fornecedora para os setores de óleo e gás, indústria e construção no país e no exterior. Com sede em Caracas, a Empresa é grande consu- midora de bobinas laminadas a quente usadas na transformação do aço em formas tubulares. Tem ca- pacidade para produzir 700 mil toneladas/ano. Sua localização próxima dos principais portos marítimos do país oferece excelentes condições para a obtenção de matérias-primas e o escoamento da produção. MINERAÇÃO Mina do Andrade A Mina do Andrade, uma das mais antigas do Brasil, iniciou sua produção de minério de ferro em 1944. Está situada no Vale do Aço e atende à usina da ArcelorMittal Monlevade. FLORESTAS A ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. tem como principal objetivo atender as unidades industriais da ArcelorMittal Aços Longos, que usam o biorredutor sólido renovável (carvão vegetal) em seus processos produtivos. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da Companhia, indivi- duais (Controladora) e consolidadas, findas em 31 de dezembro de 2011 e 2010, foram preparadas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os pronunciamentos e respectivas orientações e in- terpretações técnicas emitidas pelo “CPC” - Comitê de Pronunciamentos Contábeis e estão apresenta- das em Reais. A adoção das práticas contábeis novas e revisadas não teve qualquer efeito sobre os valores reportados para os exercícios corrente e anterior. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados ins- trumentos financeiros e ativos biológicos, mensura- dos pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O resumo das principais políticas contábeis adotadas pelo grupo é como segue: a. Bases de consolidação e investimentos em controladas As demonstrações contábeis consolidadas incluem as demonstrações contábeis da Companhia e de suas controladas. O controle é obtido quando a Compa- nhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefí- cios de suas atividades. Nas demonstrações contábeis individuais da Companhia, as informações financeiras das controladas e dos empre- endimentos controlados em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas do Grupo são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas. b. Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime contábil de com- petência de exercícios. A receita de venda de produtos é reconhecida no DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 18 Relatório dos Auditores IndependentesN otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis resultado quando todos os riscos e benefícios significativos inerentes ao produto são transferidos para o comprador. A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função de sua realização. Uma receita não é reconhe- cida se há uma incerteza significativa na sua realização. c. Principais julgamentos contábeis e fontes de incertezas nas estimativas Na aplicação das políticas contábeis do Grupo, a Ad- ministração deve fazer julgamentos e elaborar esti- mativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos, os quais não são facilmente obtidos de ou- tras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efeti- vos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas. Os prin- cipais itens de balanço sujeitos a essas estimativas in- cluem o valor recuperável do ativo imobilizado, ativo biológico, intangível e provisão para créditos de liqui- dação duvidosa, valor de mercado dos estoques e va- lor de recuperação do imposto de renda diferido ativo; provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis, instrumentos financeiros, e ativos e passivos atuariais. A liquidação das transações envolvendo essas estima- tivas poderá resultar em valores diferentes dos esti- mados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente. d. Ativos circulante e não circulante Caixa e equivalentes de caixa Equivalentes de caixa são disponibilidades e aplicações financeiras com alta liquidez, com prazo de resgate de até 90 dias da data de sua aplicação. Estão avaliados ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até data do balanço que se aproxima de seus valores justos, e estão sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. Aplicações financeiras As aplicações financeiras são classificadas como man- tidas até o vencimento e estão avaliadas ao custo, acrescido dos rendimentos (contabilizados no resulta- do) auferidos até a data do balanço. Contas a receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa As contas a receber são apresentadas pelos respecti- vos valores nominais. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi cons- tituída em montante considerado suficiente pela Adminis- tração para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos, que considera a situação de risco da carteira e os respectivos instrumentos de garantia envolvidos. Estoques Avaliados ao custo médio das compras ou de produção, inferior ao valor líquido realizável, que corresponde ao pre- ço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. O custo dos estoques inclui gastos incorridos na sua aqui- sição e transporte. No caso de estoques acabados e esto- ques em elaboração, o custo inclui as despesas gerais de fabricação, baseadas na capacidade nominal de operação. O custo de ociosidade é calculado com base na capa- cidade estimada anualmente. Demais ativos circulantes e não circulantes São apresentados pelo valor líquido de realização, in- cluindo, quando aplicável, os rendimentos e as varia- ções monetárias auferidos. Investimentos • Em empresas controladas e controladas em conjunto Os investimentos em empresas controladas e con- troladas em conjunto estão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os ágios ou deságios apura- dos pela Companhia ou por suas controladas na aqui- sição desses investimentos foram amortizados até 2008 considerando o prazo definido de acordo com os fundamentos que lhes deram origem, conforme permitido pelo CPC 13 (vide Ativo Intangível, nota 13). DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 19 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Para fins de consolidação e cálculo de resultado de equivalência patrimonial, as demonstrações contábeis das controladas localizadas no exterior foram ajusta- das para eliminar os efeitos das diferenças existentes entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e as práticas adotadas nos seus países de origem. • Outros investimentos permanentes Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição e deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou cons- trução. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terre- nos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente. A depreciação do imobilizado é registrada, principalmente, como custo de produção. Os gastos com a reposição de componentes de itens do imobilizado que são registrados separadamente, in- clusive decorrentes de grandes reformas, são contabi- lizados no ativo imobilizado. Outros gastos são capita- lizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como custo ou despesa. Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aqui- sição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo subs- tancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior que seu valor recuperável estimado. Ativo biológico A avaliação do ativo biológico é feita trimestralmente pela Companhia, sendo o ganho ou perda na variação do valor justo do ativo biológico reconhecido no resul- tado no período em que ocorre. O aumento ou dimi- nuição no valor justo é determinado pela diferença en- tre o valor justo do ativo biológico no início do período e no final do período, menos os custos incorridos de plantio no desenvolvimento do ativo biológico e ativo biológico exaurido no período. A exaustão das reservas florestais da controlada ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. é calculada tomando-se por base o volume de madeira cortada em relação ao volume potencial existente. Ativo intangível Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros e os gerados internamente pela Companhia. Os seguintes critérios são aplicados: • Ativos intangíveis adquiridos de terceiros: são men- surados pelo custo total de aquisição, menos as des- pesas de amortização. • Ativos intangíveis gerados internamente: são reconheci- dos como ativos apenas na fase de desenvolvimento desde que sejam demonstrados os seguintes aspec- tos: - Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponível para uso ou venda; - Intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; - Capacidade para usar ou vender o ativo intangível;- Demonstrar a existência de mercado ou outras for- mas de auferir benefícios econômicos; - Disponibilidade de recursos técnicos financeiros; - Capacidade de mensurar com segurança os gastos atribu- íveis ao ativo intangível durante o seu desenvolvimento; - Amortização. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amor- tizados considerando as vidas úteis demonstradas na nota explicativa nº 13. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados e têm o seu valor recuperável testado anual- mente. Os ágios por expectativa de rentabilidade futura foram amortizados até 31 de dezembro de 2008 em conformidade com as vidas úteis demonstradas na nota explicativa nº 14. A partir de 1º de janeiro de 2009, a re- ferida amortização foi paralisada e testes de recuperação são realizados com periodicidade anual. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 20 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Diferido Registrado ao custo de aquisição e formação, dedu- zido da amortização, a qual é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração o retorno dos projetos. A Lei 11.638/07 eliminou a conta ati- vo diferido, desta forma, o saldo existente em 31 de dezembro de 2008 que, por sua natureza, não pode ser alocado em outro grupo de contas, permaneceu no ativo sob esta classificação até sua completa amorti- zação, sujeito a análise sobre sua recuperação, confor- me permitido pelo CPC 13. e. Passivo circulante e não circulante • Financiamentos e debêntures Registrados pelos valores captados e ajustados, quando aplicável, pelos correspondentes encargos financeiros, variações monetárias e amortizações até a data do ba- lanço, em conformidade com os contratos firmados. • Provisões As provisões são reconhecidas para obrigações presentes, legal ou presumida, resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas da Administração e de seus assessores legais quanto aos riscos envolvidos. • Demais passivos circulantes e não circulantes Registrados por valores exigíveis conhecidos ou cal- culáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspon- dentes encargos - juros e variações monetárias incor- ridos até a data do balanço. f. Plano de pensão e de benefícios pós-emprego a funcionários A Companhia, juntamente com suas controladas, é pa- trocinadora de planos de pensão para seus funcioná- rios. Os custos de patrocínio dos planos e eventuais déficits (superávits) são contabilizados de acordo com o pronunciamento do CPC N° 33. Para os planos de beneficio definido em que a Com- panhia tem a responsabilidade ou possui algum tipo de risco, são obtidos periodicamente cálculos atuariais das responsabilidades determinadas de acordo com o Método de Unidade de Crédito Projetada - Projected Unit Credit Method, a fim de estimar as suas respon- sabilidades pelo pagamento das referidas prestações. O passivo reconhecido no balanço patrimonial com re- lação ao plano de beneficio definido é o valor presente da obrigação de beneficio definido na data de balanço, menos o valor justo dos ativos do plano, com os ajus- tes de custos de serviços passados não reconhecidos. Os ganhos e perdas atuariais são apontados e contro- lados pelo método do corredor, método esse que so- mente afetará o resultado do período se ultrapassar os limites de 10% do montante de ativos ou passivos, dos dois o maior, e do montante ultrapassado, a par- cela do diferido dividido pelo número de participantes ativos do plano. Os custos de serviços passados que surgem com alterações de planos são lançados ime- diatamente no resultado, quando surgem. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são deno- minadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. Com relação aos planos de contribuição definida, a Companhia não tem obrigação adicional após a con- tribuição ser feita. g. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social, do exercí- cio corrente e diferido, são calculados com base nas alí- quotas de 15% acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. Adicionalmente, consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social limitada a 30% do lucro real. Os ativos fiscais diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da contribuição social e dife- renças temporárias levam em consideração o histó- rico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estu- do técnico de viabilidade. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 21 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis A controlada Belgo Bekaert Nordeste S.A. - BBN, goza dos benefícios fiscais relativos ao Lucro da Exploração, concedi- dos pela ADENE - Agência de Desenvolvimento do Nordeste. A Companhia e suas controladas brasileiras optaram pelo Regime Tributário de Transição (“RTT”), conforme estabelecido pela Lei 11.941/09. h. Instrumentos financeiros Instrumentos financeiros não derivativos incluem apli- cações financeiras, investimentos em instrumentos de dívida e patrimônio, contas a receber e outros recebí- veis, caixa e equivalentes de caixa e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. Instrumentos financeiros não derivativos são reconhe- cidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para ins- trumentos que não sejam reconhecidos pelo valor jus- to através de resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconheci- mento inicial, os instrumentos financeiros não deriva- tivos são mensurados conforme descrito abaixo. Instrumentos mantidos até o vencimento Se a Companhia tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dí- vida, esses são classificados como mantidos até o ven- cimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. Instrumentos disponíveis para venda Os investimentos da Companhia em instrumentos de patrimônio são classificados como disponíveis para venda. Posteriormente ao reconhecimento ini- cial, são avaliados pelo valor justo na extensão apli- cável e as suas flutuações, exceto reduções em seu valor recuperável, são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributá- rios. Quando um investimento é baixado/alienado, o ganho ou perda acumulada no patrimônio líquido é transferido para resultado. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado se a Companhiagerenciar esses investimentos e tomar decisões de compra e venda com base em seu valor justo, de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Companhia. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconheci- dos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reco- nhecidas no resultado. Instrumentos financeiros derivativos A Companhia detém instrumentos financeiros derivati- vos para proteger riscos relativos a moedas estrangei- ras e de taxa de juros. Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu va- lor justo, custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reco- nhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado. i. Arrendamento mercantil Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Todos os ou- tros arrendamentos são classificados como operacionais. Arrendamento financeiro Determinados contratos de arrendamento mercantil transferem ao arrendatário os riscos e benefícios ine- rentes à propriedade de um ativo. Esses contratos são caracterizados como contratos de arrendamento finan- ceiro e os ativos são reconhecidos pelo valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos previstos em contrato. Os bens reconhecidos como ativos são depreciados em conformidade com os prazos estabe- lecidos nos respectivos contratos de arrendamento. Os encargos financeiros relativos aos contratos de arren- damento financeiro são apropriados ao resultado ao DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 22 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis longo do prazo do contrato, com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva. Arrendamento operacional Pagamentos efetuados sob um contrato de arrenda- mento operacional são reconhecidos como despesas no demonstrativo de resultados em bases lineares pelo prazo do contrato de arrendamento. j. Moeda funcional A moeda funcional da Companhia é o Dólar Norte- Americano desde 1º de setembro de 2008. A Admi- nistração da Companhia reavalia anualmente as pre- missas e fatores primários e secundários relacionados à definição da moeda funcional de acordo com o CPC 02, considerando sua estrutura de negócios. Dessa forma, a Companhia converteu todos os itens para a moeda funcional utilizando a taxa cambial na data da mudança (01/09/2008). Os valores convertidos re- sultantes para os itens não monetários passaram a ser tratados como se fossem seus custos históricos. As transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional (subs- tancialmente o Real - “R$”-, o Peso Argentino - “$”, o Bolívar Forte Venezuelano - “Bs.F” e o Colon – “CRC”), são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda es- trangeira são convertidos com base nas taxas de câm- bio das datas das transações ou nas datas de avaliação ao valor justo quando este é utilizado. Os ganhos e as perdas decorrentes de variações de investimentos no exterior são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido na conta de ajustes de tradução de moeda e reconhecidos no demonstrativo de resultado quando esses investimentos forem alienados, todo ou par- cialmente. As demonstrações contábeis de contro- ladas no exterior são ajustadas às práticas contábeis do Brasil e, posteriormente, convertidas para a moeda funcional local pela taxa de câmbio da data do fecha- mento. Além da ArcelorMittal Brasil S.A., as seguintes controladas utilizam o Dólar Norte-Americano como moeda funcional: • ArcelorMittal Tubarão Comercial S.A. • Itaúna Siderúrgica Ltda. • CST Comércio Exterior S.A. • CST Corporation BV • Sol Coqueria Tubarão S.A. • BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. As demais controladas utilizam as respectivas moedas de seus países como moeda funcional. A moeda de apresentação das demonstrações contá- beis individuais e consolidadas é o Real (“R$”). Os sal- dos ora apresentados são, portanto, quando aplicável, resultado da conversão das respectivas moedas funcio- nais para o Real em conformidade com o seguinte cri- tério: (i) ativos e passivos são convertidos utilizando a taxa de fechamento na data dos respectivos balanços; e, (ii) receitas e despesas e mutações no patrimônio líquido utilizando as taxas cambiais em vigor nas datas das transações. As variações cambiais resultantes do critério de conversão acima descrito são reconhecidas em conta específica de patrimônio líquido, denomina- da ajuste de tradução de moeda. As taxas utilizadas para conversão foram: k. Pagamento baseado em ações O valor justo das opções concedidas, determinado na data da outorga, é registrado pelo método linear como despesa no resultado do exercício durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estima- tivas do Grupo sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente au- mento do patrimônio. R$ US$ $ Bs.F$ CRC $ 31/12/2011 1,8758 1,0000 0,4360 0,4373 0,0037 31/12/2010 1,6662 1,0000 0,4194 0,3885 0,0032 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 23 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Participação % 2011 2010 ArcelorMittal Brasil S.A. e controladas: Acindar Industria Argentina de Aceros S.A. 65,01 65,01 Acindar Uruguay I.A.A.S.A. 100,00 100,00 Agrinsa Agroindustrial S.A. 100,00 100,00 Acindar Pymes S.G.R. 42,86 50,00 Armar Com. Imp. Export. Ltda. (i) - 100,00 CDSA S.A. 100,00 100,00 IPH S.A.C.I.F 33,00 33,00 Acindar do Brasil Ltda. 100,00 100,00 Armar Com. Imp. Export. Ltda. (i) 100,00 - Itaúna Siderúrgica Ltda. 100,00 100,00 BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. 55,50 55,50 Belgo Bekaert Arames Ltda. 55,00 55,00 Belgo Bekaert Nordeste S.A. 54,90 54,80 ArcelorMittal Sistemas S.A. 100,00 100,00 Belgo-Mineira Comercial Exportadora S.A. 100,00 100,00 PBM - Picchioni Belgo-Mineira DTVM S.A. 74,50 74,50 ArcelorMittal BioEnergia Ltda. (ii) - 63,50 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. (iii) 100,00 - ArcelorMittal Costa Rica S.A. 50,00 50,00 ArcelorMittal Tubarão Comercial Ltda. 100,00 100,00 CST Comércio Exterior S.A. 100,00 100,00 CST Corporation B.V. 100,00 100,00 Sol Coqueria Tubarão S.A. 100,00 100,00 Unki de Venezuela S.A. 100,00 100,00 Industrias Unicon C.A. 100,00 100,00 Condusid C.A. 80,00 80,00 Agencia Flecon S.A. 100,00 100,00 Industria Improcon C.A. 100,00 100,00 Siderurgica Occidental C.A. 99,33 99,33 Productos y Servicios Industriales C.A. 99,54 99,54 (i) Participação tranferida para ArcelorMittal Brasil em 29/03/2011. (ii) Companhia controlada em conjunto, consolidadaproporcionalmente em 63,5% até 30/06/2011. (iii) Empresa criada em 2011, que recebeu as operações da ArcelorMittal BioEnergia Ltda. após a segregação dos negócios em 01/05/2011 (vide nota 9c). 4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS As seguintes controladas diretas e indiretas integram as demonstrações anuais consolidadas: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 24 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis a. Companhia controlada em conjunto - ArcelorMittal BioEnergia Ltda. Os saldos resumidos do balanço patrimonial e demonstração de resultados, consolidados proporcionalmente, da ArcelorMittal BioEnergia Ltda., em 30 de junho de 2011 (vide nota 9c), estão demonstrados a seguir: Balanço patrimonial 30/06/2011 Ativo Circulante 146.757 Não Circulante Realizável a longo prazo 20.033 Investimentos 408.511 Imobilizado 68.761 Ativo Biológico 243.868 Intangível 113 Total do Ativo 888.043 Passivo Circulante 122.952 Não Circulante 119.719 Patrimônio líquido 645.372 Total do passivo e Patrimônio líquido 888.043 Demonstração de resultados 30/06/2011 Receita líquida 93.185 Lucro bruto 20.018 Lucro operacional 51.004 Lucro líquido do período 34.952 b. Conciliação do resultado e patrimônio líquido A conciliação do resultado e do patrimônio líquido da Controladora com o resultado e o patrimônio líquido consolidados está demonstrada a seguir: Resultado Patrimônio líquido 2011 2010 2011 2010 Saldos da controladora (180.528) 1.439.836 13.729.319 12.344.541 . Operações comerciais entre empresas do Grupo, líquidos dos efeitos tributários 7.365 7.893 (27.440) (34.259) . Acionistas não controladores - - 690.497 645.819 Saldos consolidados (173.163) 1.447.729 14.392.376 12.956.101 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 25 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis 5. CAIXA, EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Caixa e equivalentes de caixa . Caixa e depósitos à vista .. Reais 9.094 3.798 32.651 20.529 .. Dólar - - 34.473 36.068 .. Bolívar Forte Venezuelano - - 122.570 48.416 .. Pesos Argentinos - - 20.935 33.217 9.094 3.798 210.629 138.230 . Aplicações financeiras (i) .. Reais 268.214 55.500 327.638 122.366 .. Dólar 4.329 5.614 4.329 5.614 .. Pesos Argentinos - - 76.800 75.961 272.543 61.114 408.767 203.941 Subtotal - Caixa e equivalentes de caixa 281.637 64.912 619.396 342.171 Outras aplicações financeiras mantidas até o vencimento Circulante .. Reais 7.382 23.226 7.432 23.290 .. Pesos Argentinos - - 30.882 21.578 7.382 23.226 38.314 44.868 Não circulante .. Pesos Argentinos - - 38.300 23.694 - - 38.300 23.694 (i) Basicamente títulos públicos e depósitos a prazo, todos com liquidez imediata e baixo risco de perda de valor quando da realização. No mercado interno as aplicações financeiras referem- se substancialmente a Certificados de Depósito Bancário, remunerados às taxas que variam entre 80% e 101% da variação da taxa do Certificado de Depósito Interbancário – CDI. No mercado externo, utilizamos os produtos Sweep e Time Deposit, sendo que estes tendem a seguir a variação da taxa de juros Norte-Americana. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 26 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 . Mercado interno .. Empresas do Grupo 250.431 321.379 96.636 84.186 .. Terceiros 819.310 545.425 1.099.963 828.134 Subtotal mercado interno 1.069.741 866.804 1.196.599 912.320 . Mercado externo .. Empresas do Grupo 51.525 288.386 35.824 311.668 .. Terceiros 141.358 125.617 480.396 347.529 Subtotal mercado externo 192.883 414.003 516.220 659.197 Subtotal 1.262.624 1.280.807 1.712.819 1.571.517 . Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.063) (5.660) (11.589) (19.356) Total 1.261.561 1.275.147 1.701.230 1.552.161 6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES O saldo de duplicatas a receber de clientes em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 está distribuído conforme segue: Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 01 a 30 dias 138.977 240.245 111.440 196.870 31 a 90 dias 36.871 165.835 15.229 153.345 91 a 180 dias 1.409 898 4.581 3.696 Acima de 181 dias 6.330 108.443 13.738 22.539 A vencer 1.079.037 765.386 1.567.831 1.195.067 Total da Carteira 1.262.624 1.280.807 1.712.819 1.571.517 Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa: Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Saldo no início do exercício (5.660) (8.658) (19.356) (24.051) Adição da provisão para perda de créditos de liquidação duvidosa (259) (2.303) (1.104) (5.410) Outras baixas pós-recuperação 4.856 5.301 9.161 15.464 Redução de capital (i) - - 146 - Ganho/perda de variação cambial - - (436) (5.359) Saldo no fim do exercício (1.063) (5.660) (11.589) (19.356) (i) Decorrente da segregação da ArcelorMittal BioEnergia Ltda. (vide nota 9c) A provisão para créditos de liquidação duvidosa inclui contas a receber de clientes que apresentam indi- vidualmente problemas de recuperação e estão sob cobrança judicial. A redução ao valor recuperável reconhecida corresponde à diferença entre o valor contábil dessas contas a receber e o valor presente da receita esperada da liquidação. A Companhia constitui a provisão para devedores du- vidosos de Terceiros - Mercado Interno dos títulos vencidos há mais de 180 dias, considerando a situação de risco da carteira e os respectivos instrumentos de garantias envolvidos. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 27 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis 7. ESTOQUES Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 . Produtos acabados 1.434.998 1.168.296 1.985.780 1.606.732 . Produtos em elaboração 121.680 89.159 264.538 220.698 . Matérias-primas e materiais de consumo 889.251 487.110 1.229.078 717.837 . Peças de manutenção e materiais diversos 361.146 350.169 458.616 434.562 . Importações em andamento 445.907 331.514 489.693 393.413 . Adiantamento a fornecedores 5.274 11.253 31.306 22.297 . (-) Provisão para perdas (113.178) (72.553) (155.788) (96.928) Total 3.145.078 2.364.948 4.303.223 3.298.611 Em 2011, a Companhia e suas controladas conta- bilizaram diretamente no resultado do exercício, na rubrica custos dos produtos vendidos, o custo de ociosidade da sua capacidade produtiva, no valor de R$ 63.687 na controladora e R$ 74.263 no conso- lidado (em 2010 de R$ 108.093 na controladora e R$ 128.830 no consolidado). O custo dos estoques, reconhecido como despe- sa, inclui uma redução de R$ 113.178 (R$ 72.553 em 2010), referente às reduções de estoques ao valor líquido realizável de R$ 40.625 (R$ 38.801 em 2010). As reduções anteriores foram reverti- das em virtude do aumento no preço das vendas em certos mercados. O saldo contábil do estoque inclui a retificação dos encargos financeiros das aquisições de minériode fer- ro através da operação da extensão de pagamento, considerando uma taxa média de deságio de 1,87% a.m. em 2011 (1,01% a.m. em 2010), e teve como contrapartida um débito na rubrica “Juros Antecipa- dos” do grupo de contas de outras contas a receber, no circulante. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 28 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis 8. TRIBUTOS A RECUPERAR Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 . Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS 560.698 688.814 744.779 829.291 . Contribuição Financ. Seg. Social - COFINS 277.756 159.170 383.964 255.233 . Imposto de renda e contribuição social 89.642 53.660 122.296 93.006 . Programa de Integração Social - PIS 50.197 32.917 78.618 60.674 . Imposto s/Produtos Industrializados - IPI 18.221 9.779 64.332 41.317 . Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF - - 843 86 . Outros 26.955 14.131 46.612 25.791 Total 1.023.469 958.471 1.441.444 1.305.398 . Circulante 208.200 405.061 454.395 543.735 . Não circulante 815.269 553.410 987.049 761.663 Total 1.023.469 958.471 1.441.444 1.305.398 Os créditos fiscais de ICMS, PIS e COFINS no consoli- dado, oriundos das aquisições de ativo imobilizado, no total de R$ 207.260 (R$ 309.107 em 31 de dezem- bro 2010), são compensados no prazo de 48 meses para o ICMS, a partir da data de aquisição desses ati- vos, e para o PIS/COFINS conforme legislação vigente. A Companhia recuperou todos os créditos de ICMS relativos à unidade industrial de Tubarão (ES), bem como vem tomando todas as medidas para a recu- peração dos créditos da unidade de Vega do Sul (SC), no valor de R$ 480.000, classificando-os em função do prazo para implantação de medidas que visem esta recuperação e das perspectivas de recuperação, no ativo não circulante. A Administração da Companhia está permanen- temente avaliando formas legais para realização destes créditos, de acordo com seu modelo de negócio, visando reduzir a geração e acúmulo de saldos credores em suas unidades de produção, principalmente crédito de ICMS. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 29 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis 9. INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADAS a. Informações sobre as empresas controladas diretas Quantidade de ações/quotas possuídas % de participação Lucro (prejuízo) líquido do exercício Equivalência patrimonial Capital votante Capital total Total dos ativos Total dos passivos Patrimônio líquido Acindar Industria Argentina de Aceros S.A. 31/12/11 560.338.355 65,01 65,01 1.567.526 805.181 762.345 150.146 97.602 31/12/10 560.338.355 65,01 65,01 1.382.379 638.431 743.948 203.222 132.114 Itaúna Siderúrgica Ltda. 31/12/11 1.000 100,00 100,00 22.903 4.793 18.110 10.466 9.471 31/12/10 1.000 100,00 100,00 20.728 4.587 16.141 9.769 9.769 BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. 31/12/11 366.433 55,50 55,50 213.773 126.792 86.981 (1.880) (2.636) 31/12/10 366.433 55,50 55,50 185.264 101.310 83.954 22.255 14.742 Belgo Bekaert Arames Ltda. 31/12/11 6.963 55,00 55,00 1.368.087 613.640 754.447 92.792 56.365 31/12/10 6.963 55,00 55,00 1.271.681 582.345 689.336 134.322 78.720 ArcelorMittal Sistemas S.A. 31/12/11 1.879.952 100,00 100,00 38.047 17.141 20.906 (1.221) (1.149) 31/12/10 1.879.952 100,00 100,00 38.337 16.319 22.018 (2.949) (2.949) Belgo-Mineira Comercial Exportadora S.A. 31/12/11 418.649 100,00 100,00 14.346 1.924 12.422 (357) (357) 31/12/10 418.649 100,00 100,00 12.950 171 12.779 20.714 20.714 ArcelorMittal Costa Rica S.A. 31/12/11 1.994.910 50,00 50,00 212.459 137.657 74.802 134 97 31/12/10 1.994.910 50,00 50,00 184.699 120.642 64.057 (5.297) (2.648) Acindar do Brasil Ltda. 31/12/11 6.961.785 100,00 100,00 3.695 3.056 639 14 14 31/12/10 6.961.785 100,00 100,00 3.269 2.644 625 (3.886) (3.886) ArcelorMittal BioEnergia Ltda. (i) 31/12/11 - - - - - - 34.952 22.194 31/12/10 352.456.437 63,50 63,50 913.696 219.888 693.808 51.922 33.581 (Continua...) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 30 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Quantidade de ações/quotas possuídas % de participação Lucro (prejuízo) líquido do exercício Equivalência patrimonial Capital votante Capital total Total dos ativos Total dos passivos Patrimônio líquido ArcelorMittal Tubarão Comercial Ltda. - AMTC 31/12/11 2.430.118.755 100,00 100,00 375.849 132.732 243.117 (45.375) (45.375) 31/12/10 2.430.118.755 100,00 100,00 372.176 115.510 256.666 21.740 21.740 Sol Coqueria Tubarão S.A. 31/12/11 672.756.349 100,00 100,00 1.537.079 68.617 1.468.462 (38.615) (38.615) 31/12/10 672.756.349 100,00 100,00 1.505.664 153.113 1.352.551 36.484 36.484 CST - Comércio Exterior S.A. 31/12/11 553.000 100,00 100,00 9.558 4.254 5.304 (97) (97) 31/12/10 553.000 100,00 100,00 12.510 5.883 6.627 2.414 2.414 CST - Corporation B.V. 31/12/11 300.000 100,00 100,00 1.363.317 - 1.363.317 40.066 40.066 31/12/10 300.000 100,00 100,00 1.171.829 965 1.170.864 43.902 43.902 Unki de Venezuela S.A. 31/12/11 963.000 100,00 100,00 909.413 369.242 540.171 97.666 97.666 31/12/10 963.000 100,00 100,00 520.332 272.645 247.687 50.689 50.689 Armar Comércio Importação e Exportação (ii) 31/12/11 25.160.000 100,00 100,00 335 315 20 (160) (150) ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. (iii) 31/12/11 477.005.868 100,00 100,00 631.222 135.198 496.024 20.523 19.018 Transporte de Produtos Siderúrgicos Ltda. 31/12/11 3.472.710 100,00 100,00 12.334 824 11.510 2.029 2.029 31/12/10 3.472.710 100,00 100,00 11.654 2.138 9.516 1.972 1.972 (Continuação) (i) Companhia controlada em conjunto, consolidada proporcionalmente até 30/06/2011. (ii) Participação tranferida para ArcelorMittal Brasil em 29/03/2011. (iii) Empresa criada em 2011, que recebeu as operações da ArcelorMittal BioEnergia Ltda. após a segregação dos negócios em 01/05/2011 (vide nota 9c). DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 31 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis b. Movimentação dos investimentos das empresas controladas diretas 2010 Adições/ Baixa Ajuste Tradu- ção Moedas Ajuste avaliação patrimonial Equivalência Dividendos e JUCAP(*) 2011 Acindar do Brasil Ltda. 625 - - - 14 - 639 Acindar Industria Argentina de Aceros S.A. 483.755 - 13.524 (55) 97.603 (99.248) 495.579 ArcelorMittal Costa Rica S.A. 32.029 - 5.275 - 97 - 37.401 ArcelorMittal BioEnergia Ltda. 440.568 (407.006) - (5.432) 22.194 (50.324) - ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. - 477.006 - - 19.018 - 496.024 ArcelorMittal Sistemas S.A. 22.018 - - - (1.149) - 20.869 ArcelorMittal Tubarão Comercial - AMTC (ex-CST) 256.666 - 31.825 - (45.374) - 243.117 Belgo-Mineira Comercial Exportadora S.A. 12.779 - - - (357) - 12.422 Belgo Bekaert Arames Ltda. 379.135 - - - 56.365 (20.554) 414.946 BMB - Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. 46.595 - 5.761 - 1.393 (5.475) 48.274 CST Comercial Exterior S.A. 6.627 - 623 - (97)(1.849) 5.304 CST Corporation B.V. 1.170.864 - 152.387 - 40.066 - 1.363.317 Itaúna Siderúrgica Ltda. 16.122 - 1.731 273 10.460 (10.494) 18.092 Outras 5.120 361 - (190) (157) - 5.134 Sol Coqueria Tubarão S.A. 1.352.551 - 172.310 - (38.615) (17.784) 1.468.462 Transporte de Produtos Siderúrgicos Ltda. 9.481 - - - 2.029 - 11.510 Unki de Venezuela S.A. 243.449 - 199.056 - 97.666 - 540.171 Subtotal 4.478.384 70.361 582.492 (5.404) 261.156 (205.728) 5.181.261 Ágio/Deságio Belgo Bekaert Arames Ltda. (7.503) - - - - - (7.503) Acindar Industria Argentina de Aceros S.A. 68.234 - - - - - 68.234 ArcelorMittal Tubarão Comercial - AMTC (ex-CST) (1.792) - - - - - (1.792) ArcelorMittal Costa Rica S.A. 10.276 - - - - - 10.276 Outras (75) 182 - - - - 107 Unki de Venezuela S.A. 458.345 - - - - - 458.345 Total 5.005.869 70.543 582.492 (5.404) 261.156 (205.728) 5.708.928 * Juros sobre capital próprio. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 32 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis c. ArcelorMittal BioEnergia Ltda. O Grupo ArcelorMittal aprovou, em 25 de janeiro de 2011, a segregação dos negócios do segmento de aços inoxidáveis do Grupo ArcelorMittal em todo o mundo, o qual incluiu a empresa ArcelorMittal Inox Brasil S.A. e suas controladas no Brasil e exterior. Em 1º de maio de 2011, ocorreu a transferência dos ativos e passivos da ArcelorMittal BioEnergia Ltda., re- ferentes às operações de reflorestamento e produção de carvão vegetal do segmento de aços longos para a ArcelorMittal BioFlorestas Ltda., permanecendo na ArcelorMittal BioEnergia Ltda. os ativos e passivos refe- rentes às operações do segmento de aços inoxidáveis. Os saldos transferidos estão demonstrados ao lado: Em 1º de junho de 2011, a ArcelorMittal Brasil S.A. reduziu o capital da ArcelorMittal BioEnergia Ltda., no va- lor do investimento da ArcelorMittal BioFlorestas Ltda., retirando sua participação na ArcelorMittal BioEnergia Ltda. e, consequentemente, tornando-se sócia majoritária da ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. d. Armar Em 29 de março de 2011, foram adquiridas as cotas da Armar da controlada Acindar Industria Argentina de Aceros S.A., no valor de R$ 182. Balanço patrimonial 01/05/2011 Ativo Circulante 55.840 Não circulante Realizável a longo prazo 64.057 Investimentos 4 Imobilizado 85.106 Ativo Biológico 332.192 Intangível 37 Total do Ativo 537.236 Passivo Circulante 57.811 Não circulante 72.430 Patrimônio líquido 406.995 Total do Passivo e Patrimônio líquido 537.236 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 33 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Controladora: Saldos Transações Ativo circulante Ativo não circulante Passivo circulante Passivo não circulante Vendas Compras efetuadas Outras rec. (despesas) Acindar do Brasil Ltda. 215 - - - - - - Acindar Industria Argentina de Aceros 106.898 - 21.048 - 8.128 130.368 (21.647) Acindar Uruguay I.A.A.S.A. - - - - 163 - - Grupo APERAM 19.018 - 10.767 - 42.975 83.806 (902) AM Trading, Unipessoal Lda. - - - - 2.035.332 - - ArcelorMittal International Brasil 748 - - - - - - Arcelor International Peru S.A.C. - - 8 - - - - Arcelor International Singapore Private - - - - 13.536 - - ArcelorMittal Ausbras S.L. - - 115.010 - - - - ArcelorMittal Basque Holding S.L. - - 315.810 5.442.651 - - (511.000) ArcelorMittal Belgium - Gent (Techn.bundle) - - 8.253 - - 32 (893) ArcelorMittal BioFlorestas 668 - 3.670 - 31 53.918 - ArcelorMittal Commercial RPS SàrL 1.712 - 54 - - 7.800 - ArcelorMittal Commercial Sections S.A. 22 - - - - 1.715 - ArcelorMittal Costa Rica 228 17.009 - - 224 - 382 ArcelorMittal Distribution Solutions S.A. 148 - - - - - - ArcelorMittal Finance SCA - - - - - - (519) ArcelorMittal Flat Carbon Europe - - - - - 12.466 - ArcelorMittal France - - 70.658 - - - (3.379) ArcelorMittal Gonvarri Brasil Produtos Siderurgicos S.A. 26.545 - 141 - 308.617 983 - ArcelorMittal Holdings AG 108 - - - - - - ArcelorMittal Holdings B.V. - - - - - - (666) ArcelorMittal International America, LLC - - 20 - - - - ArcelorMittal International Luxembourg S.A. 30.426 - 1.422 - 366.004 37.051 (1.373) ArcelorMittal Investigación y Desarrollo, SL 200 - 7.020 - - - (27.097) ArcelorMittal Laplace LLC - - - - - 2.400 - ArcelorMittal Las Truchas (Consolidated) - - - - - 7.310 - ArcelorMittal Lazaro Cardenas S.A. de C.V. 317 - - - - - - ArcelorMittal Logistics Belgium - - 1.083 - - 5.522 - 10. PARTES RELACIONADAS Os saldos e operações mais relevantes com as empresas ligadas, incluídos nas demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estão assim resumidos: (Continua...) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 34 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas às D em onstrações C ontábeis Inform ações C orporativas D em onstrações C ontábeis Controladora: Saldos Transações Ativo circulante Ativo não circulante Passivo circulante Passivo não circulante Vendas Compras efetuadas Outras rec. (despesas) ArcelorMittal Logistics Italia S.R.L. - - 16 - - 857 44 ArcelorMittal Luxembourg S.A. 2.927 - 4.361 - - - (970) ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. 1.699 - 1.379 - - 21.134 355 ArcelorMittal Montreal Inc. 1 - - - - - - ArcelorMittal Pine Bluff, Inc. - - 115 - 14.155 - - ArcelorMittal Point Lisas Limited 19.467 - - - - 18.050 - ArcelorMittal Purchasing 1.521 - 3.746 - - - (1.675) ArcelorMittal Rongcheng Steel Cord Co., Ltd. 1.994 - - - 3.108 - - ArcelorMittal S.A. 5.404 - 32.016 - - - (31.779) ArcelorMittal Sistemas S.A. 221 - 3.061 - - 38.455 - ArcelorMittal Sourcing 1.639 - 2.184.666 - - 2.532.648 - ArcelorMittal Spain Holding S.A. 346 - 322.469 - - - (5.970) ArcelorMittal Tubarão Comercial 89.776 - 5.763 - 1.093.599 25.258 (10.439) ArcelorMittal Tubular Products - Al Jubail 114 - - - - - - ArcelorMittal USA Flat - - - - - 14.838 - ArcelorMittal USA Long - Georgetown (10) - - - - - - ArcelorMittal USA Long - IHBP 16 - - - - - - ARMAR Comércio de Importação e Exportação 75 - - - - - 29 Belgo Bekaert Arames Ltda. 66.343 - 15.205 - 720.294 125.105 5 Belgo Bekaert Nordeste S.A. 10.940 - 1.932 - 173.163 26.512 - Belgo-Mineira Comer. Exp. S.A. 2 - - - - - - Belgo-Mineira Participação Ind. e Com. Ltda. 122 - - - - - - Belgo Trade S.A. 371 - - - - - - Bergamo Empreendimentos e Participações Ltda. 16 - - - - - - BMB Belgo-Mineira Bekaert 7.429 - 2.223 - 94.644 446 2.726 CST Comercio Exterior S.A. 714 - 4.723 - - 456 (63) CST Corporation B.V. - - 1.363.163 - - - (43.448) Industrias Unicon CA 15.635 - 3 - 19.059 - - Itaúna Siderúrgica Ltda. 985 - 2.316 - 431 40.359 736 Kiswire ArcelorMittal Ltd. 2.173 - - - 19.446 - - Manchester Tubos e Perfilados S.A. 19.286 68.895 4.260 - 167.800 87.289 11.240 (Continuação) (Continua...) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 35 Relatório dos Auditores Independentes N otas Explicativas
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