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Doenças Mentais: Depressão e Síndrome de Burnout Doença Mental A Associação Brasileira de Psiquiatria revela: cerca de 30% dos brasileiros irão desenvolver algum transtorno mental ao longo de sua vida. Se considerarmos o número de pessoas que sofrem pelo menos com alguns sintomas, independente da gravidade, certamente esse número pode ser até maior (cerca de 60 a 70%), segundo várias estatísticas nacionais e mundiais. Doença Mental As doenças mentais são condições de anormalidade ou comprometimento de ordem psicológica, mental ou cognitiva. Fatores que explicam os transtornos psiquiátricos: Genética, Problemas bioquímicos (hormônios ou substâncias tóxicas) Estilo de vida. Quais são as doenças mentais mais comuns? As doenças mentais variam de lugar para lugar e de cultura para cultura. Mas, de maneira geral, os transtornos de humor/psiquiátricos mas comuns são: Depressão; Transtornos Bipolares; Transtornos da ansiedade; Dependências químicas; E principalmente o alcoolismo, são as patologias psiquiátricas mais comuns. Alguns deles: Alcoolismo: sintomas de abstinência quando o indivíduo fica sem bebida alcóolica, como alucinações e agitação. Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): Atitudes obsessivas e compulsões que consomem muito tempo e interferem na rotina e nas atividades diárias. Transtorno Bipolar: Alterações de humor onde há um aumento da energia e, em outros momentos, uma baixa patológica do humor é algo próximo de estados de depressão. Quais são os principais sintomas das doenças mentais? Os sintomas são extremamente variáveis, mas a tristeza patológica, a ansiedade, as alucinações e os delírios são bastante comuns e de importância extrema no diagnóstico destas doenças. Depressão O que é depressão? A depressão é considerada pelo CID-10 (Código Internacional de Doenças – 10ª edição) e pelos manuais de psiquiatria como uma doença especificamente, classificada como um transtorno afetivo (ou do humor). Caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite. O rótulo “depressão” tem sido freqüentemente atribuído a muita gente. Inclusive por profissionais de saúde. Porém é preciso cautela para não confundir um quadro depressivo propriamente dito, com as tristezas e frustrações naturais da vida. Quem já não teve decepções na vida? Quem não se aborrece com freqüência? Quem não tem o sentimento de impotência diante dos problemas que brotam aos montes? Aborrecimentos diários, angústia e sentimento de tristeza são frutos de certas contingências da vida, não é mesmo? Como diria Carlos Drummond de Andrade: “ Estar triste é normal; viver triste, não”. É preciso saber diferenciar “estado depressivo” de um “quadro depressivo”. Estatísticas: Depressão De acordo com a OMS, estima-se que em 350 milhões de pessoas, cerca de 5% da população mundial, sofram de depressão a cada ano. [fonte: OMS, dados de 2012]. No Brasil, cerca de 10% da população sofre de depressão. Deve-se notar que a maioria destas pessoas não sabe que está sofrendo de depressão. A conseqüência para estas pessoas é, geralmente, a falta de tratamento ou terapia pouco adaptada. Na Itália, estima-se que 3% da população sofram de depressão. Este valor é menor do que a maioria dos outros países da Europa e mesmo do mundo. Esta diferença pode ser explicada pelo fato de que os italianos têm, geralmente, uma boa qualidade de vida, uma dieta equilibrada e um clima bastante ensolarado. Todos estes fatores ajudam a prevenir a depressão. A Itália também é conhecida por ter pouca violência, em comparação, por exemplo, com a América do Sul, incluindo o Brasil. Sinais e Sintomas da Depressão: A presença de alguns sintomas abaixo pode apontar para a existência de um quadro depressivo: Anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das atividades); Alteração de peso; Baixa na auto-estima; Dificuldade de concentração Distúrbio de sono Tristeza profunda; Ideias suicidas; Fadiga ou perda de energia constante; Cansaço extremo; Pensamento lento e redução do pragmatismo; Mudança no padrão alimentar; Perda ou diminuição drástica da libido (interesse sexual); Irritabilidade; Crises de choro; Isolamento social; Em casos graves, quadro psicótico com presença de alucinações e delírios; Acontecimentos traumáticos na infância. Hoje já se comprova a relevância dos fatores ambientais e comportamentais como causa e agravante dos transtornos afetivos. Fatores como: Stress, insatisfação profissional, problemas financeiros, insegurança, violência, competitividade, relacionamentos interpessoais conturbados, crises conjugais, entre outros contingentes da vida moderna, podem levar à depressão. Existem vários fatores que podem contribuir para a depressão tais como: 1- Fatores ocupacionais: Sobrecarga de trabalho, pouco descanso, não conseguir os objetivos, problemas com superiores e com a carreira, dificuldades econômicas e financeiras, despedimento e reforma. 2 - Fatores familiares: Famílias disfuncionais, luto e estar longe de casa. 3 - Fatores ligados com a saúde: Doenças crônicas ou incapacitantes, lesões graves e também fármacos para tratar outras enfermidades. 4 - Fatores ligados com acidentes: Como acidentes rodoviários, domésticos e todo o tipo de acidentes com que as pessoas possam se sentir culpadas. 5- Fatores ligados com violência: Violência física e psicológica e toda a violência praticada em tempo de guerra, incluindo o rapto e o assalto. Pessoas mais vulneráveis a ter depressão: Pessoas que já sofreram depressões anteriores; Que têm problemas de relacionamentos; Isolamento social, como os idosos, marginalizados, mães solteiras e desempregados; Pessoas que abusam do alcool, drogas e medicamentos; O que devemos fazer diante de um quadro depressivo? Sabemos que para as frustrações naturais da vida não há remédio, a não ser enfrentá-las e aprender com tais experiências. Negá-las seria deixar passar uma ótima oportunidade para amadurecer e crescer. O que devemos fazer diante de um quadro depressivo? Nesses casos, a medicação pode até mesmo atrapalhar. Pois junto com o estado depressivo) costuma vir, também, um estado reflexivo, gerador de transformações e mudanças. E para a depressão existe remédio? Ou seja... Há “cura” para a depressão? Embora o quadro depressivo seja bastante complexo, há possibilidade de remissão ou controle da maioria dos sintomas em grande parte dos casos. Principais tratamentos utilizados: Medicação “Eletroconvulsoterapia” “Estimulação Cerebral Profunda” Psicoterapia Mudança Comportamental Também não podemos deixar de ressaltar a importância para o bem estar mental que tem a interação social e emocional com as pessoas mais próximas a você. Principalmente seu cônjuge, familiares, amigos e líderes espirituais. “Fale mais sobre suas emoções... reprimir sentimentos gera doenças!” Porém, não deixe de procurar ajuda médica e psicológica se for preciso. E rápido... Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor o prognóstico! Síndrome de Burnout O que é síndrome de burnout? A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. Síndrome de Burnout Profissionais das áreas de educação; Saúde; Assistência social; Recursos humanos; Agentes penitenciários; Bombeiros; Garçons; Policiais; E mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno. O termo Burnout significa que o desgaste emocional danifica os aspectos físicos e emocionais da pessoa, Burnout é um termo em inglês que significa “queimar-se por completo” Síndrome de Burnout na Enfermagem: De acordo com o Atlas (1997), Stress e Trabalho. Na década de 60, a enfermagem foi apontada como uma profissão estressante. O enfermeiro presta assistência em setores considerados desgastantes, tanto pela carga de trabalho, como pelas especificidades das tarefas, e nesse panorama,encontra-se a unidade de emergência e os enfermeiros que lá trabalham. 34 Os estudos demonstram que a síndrome afeta os enfermeiros, em diferentes partes do mundo e em diversos contextos de trabalho, levando-os a desenvolver sentimentos de frustração, frieza e indiferença em relação às necessidades e ao sofrimento (SPOONER-LANE, 2004; DÍAZ-MUÑOZ, 2005). O trabalho desenvolvido em hospitais requer que todos os profissionais tenham que enfrentar tomadas de decisões difíceis, geralmente com implicações éticas e morais. Sintomas: Sintomas: Sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como: Ausências no trabalho, Agressividade, Isolamento, Mudanças bruscas de humor, Sintomas: Irritabilidade, Dificuldade de concentração, Lapsos de memória, Ansiedade, Depressão, Pessimismo, Baixa autoestima. Sintomas: Enxaqueca, sudorese, palpitação, pressão alta, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome. Em mulheres, é comum alterações no ciclo menstrual. Sintomas: Evita os alunos/pacientes/clientes; Evita fazer contato visual; Dá explicações breves e superficiais aos alunos/pacientes/clientes; Transfere responsabilidades; Faz contratransferência, ou seja, reaje às provocações; Resiste à mudanças. Como se diagnostica a Burnout? O diagnóstico da Burnout só pode ser realizado por médico ou psicoterapeuta, levando em consideração as características peculiares das três dimensões da doença: O esgotamento profissional; A despersonificação; O envolvimento pessoal no trabalho. Tratamento: O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Melhorar a qualidade de vida; Garantir boa saúde física; Dormir e alimentar-se bem; Praticar atividades físicas Prevenção da Burnout: Há um ditado popular que diz: “É melhor se prevenir do que remediar”. Isso quer dizer que é melhor evitar sofrer a doença, evitando-a, do que ter que fazer uso de medicação e várias sessões de psicoterapia. Algumas dicas podem ser muito úteis: Programe melhor as atividades do seu dia; Diferenciar competência de competição; Promover ou buscar qualidade nas relações interpessoais; Mudar estilo de vida; Aprenda a dizer: “Eu não dou conta!” (pelo menos por enquanto.) Os hospitais estão cheios de heróis e pessoas duronas e você não precisa dar conta de tudo! Questões: 1- Existe cura para depressão e síndrome de burnout? 2 - Quais fatores contribuem para a depressão? 3 – Como identificar uma pessoa com síndrome de burnout? Referências Bibliograficas: VARELLA, Drauzio. Depressão. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/letras/d/depressao/ VARELLA, Drauzio. Síndrome de Burnout. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/letras/b/sindrome-de-burnout/ EINSTEIN, Albert. Burnout: alto índice de estresse. Disponível em: http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/sindrome-de-burnout.aspx PINTO, Raquel Cunha. A síndrome de Burnout no profissional de enfermagem. Disponível em: http://www.redentor.inf.br/arquivos/pos/publicacoes/03122012Tcc%20Raquel%20Cunha.pdf JBEILE, Chafic.Burnout em Professores. Disponível em: http://www.saudedoprofessor.com.br/Burnout/Arquivos/cartilha.pdf VILLANO, Mary. "Síndrome de Burnout" termo que significa "queimar-se de dentro para fora“. Disponível em: http://maryvillano.blogspot.com.br/2009/04/sindrome-de-burnout-termo-que-significa.html SCHWARTZ, Gil. O burnout nocauteou você? Disponível em: http://menshealth.abril.com.br/cabeca-de-homem/carreira/o-burnout-nocauteou-voce/ MARISTA, Grupo. Sintomas de doenças mentais. Disponível em: http://www.uniica.com.br/orientacoes/sintomas-de-doencas-mentais/ LUCILENE, Psicóloga. Estatísticas Depressão. Disponível em: http://www.criasaude.com.br/N2758/doencas/depressao/estatisticas-depressao.html GOLDINI, Augusto. Depressão nos dias atuais. Disponível em: http://site.augustogoldoni.com.br/2011/05/depressao-nos-dias-atuais.html XAVIER, Maria Lindalva. Conclusão sobre a depressão. Disponível em: http://stress-depressao.blogspot.com.br/
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