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CURSO DE ENFERMAGEM
THAYS DOS SANTOS OLIVEIRA
SAÚDE MENTAL: DEPRESSÃO
BELO HORIZONTE
2021
THAYS DOS SANTOS OLIVEIRA
SAÚDE MENTAL: DEPRESSÃO  
 
 
  
 
 
 
BELO HORIZONTE
2021
   SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------4
2. OBJETIVO---------------------------------------------------------------------------------------------6
2.1 Objetivos Gerais:- --------------------------------------------------------------------------6
2.1.1 Objetivos específicos---------------------------------------------------------------------6
3. DESENVOLVIMENTO------------------------------------------------------------------------------7
4. EPIDEMIOLOGIA------------------------------------------------------------------------------------7
5. CONCEITO--------------------------------------------------------------------------------------------8
6. CAUSAS DA DEPRESSÃO ----------------------------------------------------------------------10
7. SINAIS E SINTOMAS-----------------------------------------------------------------------------11
8. TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS E PSICOTERÁPICOS --------------------------11
8.1 Farmacologia-------------------------------------------------------------------------------11
9. MELHOR ANTIDEPRESSIVO-------------------------------------------------------------------12
10. QUANDO INTERRONPER A TERAPIA-----------------------------------------------------12
11. HOSPITALIZAÇÃO------------------------------------------------------------------------------12
12. TERAPIAS ALTERNATIVAS------------------------------------------------------------------13
13. PROGNOSTICO ----------------------------------------------------------------------------------13
14. DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM---------------------------------------------------------14
15. CUIDADOS DE ENFERMAGEM -------------------------------------------------------------15
16. A IMPORTANCIA DA ENFERMAGEM NA PREVENÇAO -----------------------------15
17. REABILITAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------16
18. INOVAÇÕES --------------------------------------------------------------------------------------16
19. CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------17
REFERENCIA -----------------------------------------------------------------------------------------18
1.   INTRODUÇÃO:
A depressão é classificada como um tipo de humor/ mal subido é provocado por alterações mentais corporais que são conjuntos de sintomas que vão trazer durante alguns dias, meses ou até mesmo anos, que vão interferir de forma significativa na vida pessoal, social e profissional do indivíduo. Sabe-se que esse mal é envolvido por grande parte da população e com isso há um grande empenho para poder ajudar e auxiliar essas pessoas que são acometidas por esse mal (JARDIM, 2011).
Kraepelin utilizou os termos “estados depressivos” para definir vários tipos de melancolia, resultando no uso da terminologia “depressão”, no final do século XX, Sigmund Freud (1856 a 1939) se dedicou ao estudo das denominadas “doenças nervosas” presentes na sociedade, ele insistiu na necessidade de se diferenciar os estados depressivos dos estados emocionais, relacionados ao luto e à perda, bem como destacou a importância dos sintomas de ansiedade nos sintomas neuróticos.
Em meados de 1970, pesquisadores lançaram a ideia do uso de critérios diagnósticos operacionais para desenvolver um sistema de diagnóstico confiável que pudesse diferenciar a etiologia, o prognóstico e a resposta ao tratamento de várias condições psiquiátricas, os critérios de um dos pesquisadores, Feighner, para depressão incluíam três domínios diferentes.
 	Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2001 nos mostra que a doença que mais está causando inabilidade em 2020 é a depressão, ela acomete mais pessoal que o câncer e doenças cardiovasculares e já é uma enfermidade que mais causa gastos financeiros e sociais para os governos devido a grande demanda do serviço e tratamento e assim provoca prejuízo na produção.
Primeiro, os pacientes precisam apresentar uma indisposição, caracterizado por humor depressivo, tristeza ou desesperança. Segundo, era exigida a presença de cinco sintomas adicionais que variam entre perda de apetite, dificuldade de sono, perda de energia, agitação, falta de interesse em atividades rotineiras, sentimento de culpa, pensamento lento e viés suicida. Terceiro, deveria durar pelo menos um mês e não poderia ter explicação por outras condições psiquiátricas ou doenças clínicas.
Portanto, a depressão pode ser explicada como um distúrbio mental recorrente, caracterizado pela falta de interesse nas atividades cotidianas, suas causas são provenientes de uma combinação de fatores.
Estatísticas da OMS revelam que 121 milhões de indivíduos em todo mundo padecem de depressão, sendo nos países em desenvolvimento identificado a maior parte dos casos, 17 milhões são Brasileiros, 75% dos doentes não possui tratamento apropriado e as mulheres são os gêneros mais acometidos pela depressão, sendo que a depressão está relacionada a 850 mil casos de suicídios entre jovens e adultos com idade de 15 a 44 anos ( RESENDE, 2011).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVO
2.1 Objetivos Gerais:
Abordar como o enfermeiro compreende a depressão e como o mesmo pode colaborar com os para melhorar a vida e o dia-a-dia dos pacientes.
2.1.1 Objetivos específicos:
· Descrever o perfil dos pacientes com depressão;
· Apresentar os principais fatores que leva a pessoa a depressão;
· Identificar os tipos de depressão;
· Discorrer a conduta do enfermeiro com os pacientes que sofrem de depressão;
 
 
 
 
 
 
 
 
  
3. DESENVOLVIMENTO:
A depressão é uma doença que está avançando em uma grande escala e acometendo muitas pessoas sendo elas: Crianças, jovens, adultos e idosos, equivalente a um transtorno que precisa de cuidados, e com isso vem a necessidade destacar a importância de verificar as causas e suas relevâncias para considerar um tratamento eficaz para pessoas com esse transtorno e um apoio seja da família ou profissional diante essa necessidade e com isso foram levantados dados sobre a epidemiologia, conceito, tipos de depressão, formas de tratamento, papel da família e do profissional de enfermagem na saúde de seu enfermo para demostrar um pouco sobre o tema.
4. EPIDEMIOLOGIA:
A superioridade da depressão em mulheres ate 70 anos é de 45% e esta ligada a diversas condições uma delas sobrecarga, pois muitas são responsáveis por cuidar da casa, trabalho, filhos, família, além da questão hormonal que esta relacionada ao período menstrual e ao uso de anticoncepcionais, gestação, puerpério, aborto e a menopausa já no homem essa probabilidade é bem menor sendo de 27% sendo caracterizada em impaciência desanimo e raiva que podem desencadear esse processo além do uso de drogas e álcool (ANDRADE, 2006).
Segundo Duarte (2010), há uma prevalência de transtornos depressivos em jovens com idade entre 20 e 40 anos, acontece com maior frequência em mulheres e em indivíduos com baixa renda e menor grau de escolaridade, a pessoas viúvas, separadas, divorciadas do que em solteiros e casados, associa-se a acontecimentos negativos como: traumas na infância, falecimento de uma pessoa querida, separações, acidentes com danos físicos, doenças graves, assaltos, desemprego, dificuldades financeiras ou começo de um novo trabalho (JARDIM, 2011).
Percebe-se que as pessoas que desenvolvem a depressão perpassam situações decorrentes ao convívio social e familiar, fazendo com que tenham sentimentos de ansiedade, tristeza e melancolia.
 
5. CONCEITO
A psicologia estuda as mentes e comportamentos, há algum tempo foram criados dois tipos de como estudar a psicologia, uma é o funcionalismo e outro estruturalismo em 1850 mais ou menos e a origem da psicologia vem da Grécia antiga. A psicologia é de extrema importância, ajudam pessoas ficarem melhores consigo e com o social, foramdécadas de estudos e pessoas que já sofreram o bastante para hoje podermos tratar de uma forma mais humanizada.
Depressão é uma síndrome caracterizada por um conjugado de sintomas tanto emocionais quanto físicos, que vão altera a capacidade do indivíduo de realizar suas atividades normais seja pessoal, profissional e emocional, o paciente começa a apresentar alterações no humor, sensação de vazio, angústia irritação, agitação ou lentidão, crises de choro, déficit de memória, sonolência ou insônia, perda ou ganho de apetite, isolamento social, desinteresse sexual dentre outros sintomas (ISTILLI, 2010).
A classificação desta doença descreve o portador de depressão como sendo uma pessoa com baixo-autoestima, tendo uma perspectiva negativa do futuro, solitário e triste, com dificuldade de concentração e atenção, cansa facilmente ao realizar pequenos esforços, não encontra força de vontade e nem ânimo para realizar as atividades dia a dia, possui sentimentos de culpa e inutilidade, pensamentos ou ações autodestrutivas ou suicidas.
O termo depressão pode significar um sintoma que faz parte de inúmeros distúrbios emocionais sem ser exclusivo de nenhum deles, pode significar uma síndrome traduzida por muitos e variáveis sintomas somáticos ou ainda pode significar uma doença, caracterizada por marcantes alterações afetivas.
A depressão é caracterizada por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas. Antigamente o conceito era melancolia (estado de grande tristeza e desencanto geral; depressão).
Existem algumas nomenclaturas para classificar alguns tipos de depressão como:
· Depressão pós-parto: A depressão pós-parto é uma doença que acomete mulheres após o parto, essa condição é definida como uma profunda tristeza que pode trazer consequências tanto para mãe como o bebê, pois há comprometimento do vínculo entre eles, que pode inclusive não ocorrer.
· Depressão bipolar: Este transtorno costuma se manifestar no indivíduo em duas fases: a de mania e a de depressão. Essas fases alternam-se entre períodos que podem variar de semanas a meses.
· Transtorno afetivo sazonal: O transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão que acontece durante o período de inverno e que provoca sintomas como tristeza, sono em excesso, aumento do apetite e dificuldade de concentração, esse transtorno acontece mais em pessoas que vivem em lugares em que o inverno dura muito tempo, sendo que os sintomas melhoram à medida que a estação muda e a quantidade de luz solar aumenta.
· Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento: Uma perturbação proeminente e persistente do humor que predomina no quadro clínico, caracterizada por humor depressivo ou diminuição acentuada de interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades. Cada pessoa com suas histórias variadas e causas diferentes, porém um mesmo sentido.
 
 
 
 
 
6. CAUSAS DA DEPRESSÃO:
Temos alguns tipos de depressão como: depressão pós-parto; depressão bipolar; Transtorno afetivo sazonal; Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento entre outros. Cada pessoa com suas histórias variadas e causas diferentes, porém um mesmo sentido.
Muitas causas da depressão são algo acometido durante a vida como uma morte de um familiar, problemas financeiros, tipos de abusos e alguns são acometidos pela depressão por fator de algumas doenças como HIV; câncer e outras, depressão ainda é muito criticada atualmente, existe um pré-conceito onde devemos lutar para que as populações não achem que é brincadeira ou moda  e com isso o paciente pode apresentar episódio de depressão sendo que a mesma é classificada como leve, moderada, grave e recorrente.
· Episódio Depressivo Leve: Quando a uma perda de interesse e fadiga por duas semanas, assim o paciente apresenta-se progressivo em suas atividades rotineiras, mas envolvem sintomas somáticos como dores vagas e imprecisas (SANTOS, 2010).
· Episódio Depressivo Moderado: Quando há diversos sintomas presentes (quatro ou mais) com permanência cerca de duas semanas, podendo apresentar-se com dificuldade em desenvolver atividades usuais tais como: social, domésticas e laborais, além de outros sintomas somáticos como cólicas e falta de ar (SANTOS, 2010).
· Episódio Depressivo Grave: Quando o paciente fica muito angustiado ou agitado, tendo perda da autoestima, sentimentos de inutilidade ou culpa, e o suicídio é um risco marcante, tem também a síndrome somática onde os sintomas estão presentes em maior gravidade, o paciente com depressivo grave não desenvolver suas atividades diárias laborais, sociais e domésticas, podendo apresentar sintomas psicóticos como; retardo psicomotor, alucinações e delírios (SANTOS, 2010).
· Transtorno Depressivo Recorrente: Quando há apresentação pelo paciente de episódios recorrentes de depressão sem presença da mania, podem durar em média de seis meses, pode ocorrer à recuperação, mas pode ocorrer depressão persistente na velhice (SANTOS, 2010).
7.   SINAIS E SINTOMAS
Precisamos estar conscientes que depressão tem o grau leve, moderado ou grave, alguns sinais e sintomas são:
· Dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte);
· Baixa autoestima;
· Distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva praticamente diária);
· Problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias).
8.   TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS E PSICOTERÁPICOS:
Os tratamentos devem abranger todos os sintomas que o indivíduo está sentindo, temos vários tipos de medicações e terapias levando em consideração o grau de depressão de cada e estar conscientes de que o grau de depressão pode aumentar se o tratamento não for o certo.
Temos intervenções psicoterápicas que podem ser de diferentes formatos, como psicoterapia de apoio, psicodinâmica breve, terapia interpessoal, comportamental, cognitiva comportamental, de grupo, de casais e de família. Fatores que influenciam no sucesso psicoterápico incluem: motivação, depressão leve ou moderada, ambiente estável e capacidade para insight.
8.1 Farmacologia:
Quando um paciente é diagnosticado com depressão o que acontece é que a uma diminuição de neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina que são substancias químicas responsáveis pela por regular o humor e respostas emocionais, os antidepr4essivos vão agir nesse meio com o objetivo de melhorar a sintomatologia do paciente e dentre os antidepressivos mais utilizados estão os: (FEITOSA, 2011).
· Inibidores Monoaminooxidase (IMAO);
· Antidepressivos Tricíclicos (ADT);
· Inibidores de Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (IRNs);
· Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRSs). 
9. MELHOR ANTIDEPRESSIVO:
Todas as classes têm eficácia similar, portanto, a escolha do antidepressivo deve ser baseada nas características da depressão, efeito colateral risca de suicídio, outros distúrbios clínicos, terapia concomitante, tolerabilidade, custo, danos cognitivos, etc.
10.   QUANDO INTERROMPER A TERAPIA?
O paciente deve estar a par dos riscos envolvidos. Se ainda assim a descontinuação é processada, seria apropriado ir reduzindo as doses lentamente por um período mínimo de quatro semanas para avaliar se está ocorrendo recaída.
É necessário, antes de iniciar terapia com antidepressivo, investigar a coexistência de distúrbios decorrentes do uso de substâncias e outras condições médicas que estão sendo tratadas concomitantemente, para evitar interações medicamentosas indesejáveis. Distúrbio do sono e ansiedade pode ser exacerbado por fluoxetina em alguns pacientes. Desipramina e bupropion podem também aumentar a ansiedade.
Estes sintomas adversos podem ser contornados com administração de pequenas doses da droga usada.
11. HOSPITALIZAÇÃO:
Nas seguintes situações: quando o risco de suicídio e homicídio é claro, quando falta ao paciente suporte psicossocial, quando há abuso de substânciagrave ou o paciente não coopera. Tristeza é um sentimento que todos têm e faz parte da vida, ela vira doença quando esses sentimentos negativos dominam a pessoa 24 horas por dia, impedindo-a de trabalhar e se relacionar, e quem não vivencia a tristeza de forma legítima, acaba entrando em depressão.
12. TERAPIAS ALTERNATIVAS:
Musicoterapia: Utilizada por terapeutas para tratar a depressão usando vários tipos de estilos musicais. Essa terapia auxilia na diminuição do estresse, oferece ao paciente um relaxamento mental proporcionando ao paciente um bem estar para que ele se livre de pensamentos negativos que acometem  esses pacientes.
Atividade Física: Realizar a prática desta auxilia no combate aos sintomas da depressão. Exercícios como aeróbica, corrida, caminhada, natação contribui na diminuição do nível de estresse e faz com que o paciente durma melhor, reconstrua sua auto imagem, melhorando sua auto – estima promovendo sua melhora psicológica.
Acupuntura, Yoga e Reiki: Alternativas para tratar a depressão proporcionando relaxamento e bem estar. Alternativas como ler, dançar, pintar, ouvir música.
13.   PROGNÓSTICO:
Pacientes depressivos a muito tempo podem ter uma série de problemas;
· Baixas no sistema imunológico
· Aumento dos processos inflamatórios
· Cansaço extremo
· Fraqueza
· Insônia (ou sono de má qualidade)
· Dificuldade para se concentrar
· Problemas ou disfunções sexuais
· Problemas digestivos
· Isolamento social
· Suicídio
· Abuso de substâncias.
Os pacientes que são diagnosticados com depressão, futuramente podem apresentar um possível risco de cometer suicídio. Algumas das vezes esses pacientes apresentam alguns sinais, outros nem sempre são percebidos. A depressão é uma doença multicausal. Algumas situações podem se agravar com o tempo levando o paciente a desenvolver algumas doenças como:
· Doenças orgânicas: Parkinson, doenças reumáticas, câncer entre outras doenças que possam ocasionar consequências físicas e psíquicas;
· Dificuldade ou recusa em buscar tratamento: Essa doença faz com que o paciente não tenha mais energias e perca a vontade de viver;
· Situações de perda muito intensas: O paciente se comporta como se fosse ou perdesse tudo na vida e com isso o mesmo têm uma grande resistência em continuar tendo forças para viver, podendo até mesmo tirar sua própria vida;
 
2.   DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
· Risco de solidão evidenciada por isolamento social;
· Risco de suicídio evidenciado por desesperança;
· Risco de automutilação evidenciada por autoestima baixa;
· Desesperança relacionada abandono evidenciada por vida vazia, falta de fé no futuro, verbalização de que os outros têm mais sorte, preocupação com coisas sem importância, vontade de chorar, dificuldade em tomar decisões;
· Isolamento social caracterizado pelo desejo de estar sozinho.
3.   CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
É o profissional enfermeiro que tem o papel de detectar possíveis sintomas que caracterizam a depressão, perceber as dificuldades e divergências sentidas pelo paciente e a partir de então entrar com a terapêutica adequada para cada paciente visando à interação entre profissional, paciente cuidado ofertado pelo enfermeiro deve ser baseado em um processo contínuo e no ritmo do paciente, buscando a melhora do comportamento, da qualidade de vida e das necessidades do mesmo (CÂNDIDO, 2005).
· Envolver o paciente em atividades e programas de exercícios, promovendo sua socialização;
· Demonstrar ao paciente que deve decidir e tratar melhor que estar sentindo;
· Em situações mais delicadas, levar muito a séria qual a ideia de suicídio, e informar a toda equipe terapêutica;
· Envolver sempre a família ou pessoas mais próximas para uma possível socialização desde que seja aceito pelo mesmo;
· Utilizar o reforço  positivo mostrando e valorizando o paciente; 
4.   A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO
A depressão é um transtorno mental sendo que é classificada como transtorno de humor, a mesma pode acometer todas as pessoas tornando assim uma doença que deve ter destacada, pois ela acomete a autoestima, o convívio social, profissional e familiar, trazendo grandes consequências à vida do individual e se aprofundando cada vez mais na tristeza.
A enfermagem tem um grande papel no cuidado com pessoas com depressão a mesma deve buscar atender os anseios do paciente sendo a interação entre o paciente e o enfermeiro ferramenta chave para o decorrer e o sucesso do tratamento, o profissional de enfermagem deve nesse paciente a ideias de que ele é importante e de sua reinserção na sociedade e na sua própria família (ARANTES, 2007).
Para a realização do cuidado a pessoa portadora de depressão é necessário que seja criado um plano de cuidados bem planejado que vá englobar todas as necessidades do paciente visando manter o paciente bem, já que na grande maioria eles tem ideias de suicídio fazer com que o paciente se sinta útil é de suma importância, mostrar que eles podem realizar trabalhos que visem aumentar sua autoestima, saber como manter um dialogo com o paciente, priorizando a reinserção do mesmo em sociedade (KATO, 2008).
5.   REABILITAÇÃO:
Pessoas com depressão necessitam de um aparo, um acolhimento e os familiares são de suma importância para que o tratamento seja eficaz, introduzir o familiar e mostrar para o mesmo tudo o que pode ser feito para ajudar esse paciente é muito importante, pois a falta de conhecimento também é um aspecto que contribui negativamente para a recuperação do paciente e sua reinserção na sociedade.
Quando a família reconhece a importância do seu papel diante da manutenção da saúde de um enfermo, acolhe, compreende, escuta, reconhece as limitações que a patologia provoca, monitora o uso de medicações, acompanha as consultas e terapias, busca reintegrar a pessoa ao meio social. Tais ações colaboram na manutenção da saúde e prevenção de novos episódios depressivos (MORENO, 2003).
6.   INOVAÇÕES:
Existem algumas inovações nos meios de terapias, que consiste em entender a origem do problema através do histórico do paciente caracterizando os pontos positivos e negativos do relacionamento dele com as pessoas que convivem ao seu redor e  seus sinais e sintomas.
· Terapia eletroconvulsiva: As terapias eletroconvulsivas são utilizadas em pacientes com sintomas de delirantes, em paciente com riscos de suicídio ou que devido a algumas alterações orgânicas o mesmo não possa consumir os fármacos antidepressivos. O método consiste em aplicar uma corrente elétrica com a finalidade de produzir no paciente um estado convulsivo, promovendo um relaxamento muscular e aliviando as dores, são necessários de 5-20 exposições com duração de 1 minuto, com intervalos de 10 a 15 minutos entre cada exposição (ROMEIRO, 2003).
 
CONCLUSÃO:
A depressão é caracterizada como uma das formas mais marcantes o mal estar da sociedade moderna e com o aumento desta patologia é possível ver como a população tem certa ligação com a medicalização do espírito, a negação e a intolerância ao sofrimento, decorrente das suas novas formas de subjetivação, configurações simbólicas, globalização e homogeneização de gostos e costumes.
Pode- se notar que o tratamento do transtorno depressivo pela via medicamentosa (antidepressivos, ansiolíticos, psicotrópicos) que vão aplacar aquilo que produz os sintomas da doença, os mesmos ajudam o paciente a levar uma vida “normal” possibilitando que ele consiga ir até o tratamento psicoterapêutico, o deixando mais acessível às atividades e ao vínculo terapêutico.
Mas é necessário atenção, pois o uso excessivo desses fármacos que podem deixar o sujeito refém da sua doença, repetindo o mesmo discurso, outros meios apresentados foram as via da terapia da fala, pela psicanálise ou das psicoterapias, onde o terapeuta serve de suporte para que o paciente fragilizado possa ter a sustentação necessária para começar a agir que implica no pensar, articulando as ideias, trazendo elementos da vida e dos possíveis traumas do adoecer para então elaborar suas conflitivas.
Com isso conclui-se que é fundamental que asUniversidades, enquanto formadoras de profissionais capacitados possam envolver os futuros profissionais da saúde com o intuito de ter uma visão ampla em relação ao processo saúde e doença, e que estes consigam buscar melhores recursos, para a singularidade de cada paciente, assim sendo suporte para que os sujeitos possam buscar uma posição ativa frente seus direitos, necessidades e o principal: seus desejos.
 
 
 
REFERÊNCIAS:
CARLOS, Fernanda et al. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DEPRESSÃO. Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde,  p. 1-7, 25 abr. 2021. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/18927#:~:text=O%20enfermeiro%20deve%20atuar%20no,para%20dar%20assist%C3%AAncia%20ao%20mesmo>. Acesso em: 25 abr. 2021.
DE ANDRADE, Laura Helena SG; VIANA, Maria Carmen; SILVEIRA, Camila Magalhães. Epidemiologia dos transtornos psiquiátricos na mulher. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 33, n. 2, p. 43-54, 2006. Disponível em < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-60832006000200003&script=sci_arttext> Acesso em: 25 abr. 2021.
DE RESENDE, Marineia Crosara et al. Saúde mental e envelhecimento. Psico, v. 42, n. 1, 2011. Disponível em < https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/revistapsico/article/view/5315> Acesso em: 25 abr. 2021.
DEPRESSÃO: sintomas, causas, tratamento e tem cura?, 23 abr. 2021. Disponível em:< https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao>. Acesso em: 25 abr. 2021.
DIAGNÓSTICOS de Enfermagem da NANDA I. 11. ed. Atual : Artmed, 2020.
DUARTE, D.V.T. Impacto Social da Depressão e suas Repercuções no Trabalho. Revista Eficaz, Maringá, maio. 2010. < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572011000100008> > Acesso em: 25 abr. 2021.
FEITOSA, Michelle Pereira; BOHRY, Simone; MACHADO, Eleuza Rodrigues. Depressão: Família, e seu papel no tratamento do paciente. Encontro: Revista de Psicologia, v. 14, n. 21, p. 127-144, 2011. Disponível em < https://revista.pgsskroton.com/index.php/renc/article/view/2499> Acesso em: 25 abr. 2021.
FEITOSA, Michelle et al. Depressão: Família, e seu papel no tratamento do paciente. Encontro,p. 1-18, 25 abr. 2021. Disponível em: < https://www.google.com/search?q=Terapias+alternativas+utilizadas+para+portadores+de+depress%C3%A3o&sxsrf=ALeKk00nFMWuxASr17iX_wdDk15HmOKA9g%3A1619379166960&ei=3sOFYICROrvB5OUPxb-D6As&oq=Terapias+alternativas+utilizadas+para+portadores+de+depress%C3%A3o&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBwgjELADECcyBwgAEEcQsAMyBwgAEEcQsAMyBwgAEEcQsAMyBwgAEEcQsAMyBwgAEEcQsAMyBwgAEEcQsAMyBwgAEEcQsAMyBwgAEEcQsANQAFgAYNjGHWgBcAJ4AIAB3gGIAd4BkgEDMi0xmAEAqgEHZ3dzLXdpesgBCcABAQ&sclient=gws-wiz&ved=0ahUKEwiA-ILAkZrwAhW7ILkGHcXfAL0Q4dUDCA4&uact=5 >. Acesso em: 25 abr. 2021.
ISTILLI, Plínio Tadeu et al. Antidepressivos: uso e conhecimento entre estudantes de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 18, n. 3, p. Tela 131-Tela 139, 2010. Disponível em :< https://www.redalyc.org/pdf/2814/281421933018.pdf> > Acesso em: 25 abr. 2021.
JARDIM, Sílvia. Depressão e trabalho: ruptura de laço social. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 36, n. 123, p. 84-92, 2011. Disponível em < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0303-76572011000100008&script=sci_arttext> Acesso em: 25 abr. 2021.
KATO, E. Radanovic. Fisioterapia nas demências. São Paulo, SP: Atheneu, 2008.
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