Logo Passei Direto
Buscar
Material
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

*
AS PRIMEIRAS VISÕES DO BRASIL.
*
O quinhentismo é um período da Era Colonial no Brasil, que ocorreu entre 1500 à 1601, um século. O quinhentismo é a denominação genérica de todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, corresponde à introdução da cultura europeia em terras brasileiras. Ainda não podemos falar em literatura do Brasil, mas que denota a cosmovisão do homem europeu. É um movimento paralelo ao Classicismo português e possui ideias relacionadas ao Renascimento, que vivia o seu auge na Europa.
*
As características do quinhentismo
 Literatura Informativa: Tem como objetivo informar sobre o descobrimento de novas terras, o levantamento do que há nas terras.
Literatura Jesuítica: Tinha como objetivo catequizar, literatura do ensinamento. Tradicionalismo medieval, aproveitamento do folclore.
*
Os cronistas do descobrimento
Os cronistas do descobrimento são pessoas que escreviam para relatar os acontecimentos das viagens feitas através dos navios. Que é a literatura Informativa do quinhentismo e também jesuítica.
*
Os principais cronistas são:
Pero Vaz de Caminha
Pero de Magalhães Gândavo
Manuel da Nóbrega
José de Anchieta
Gabriel Soares de Sousa
Fernão Cardim
*
A carta de Pero Vaz de Caminha
A carta a el-rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil, popularmente conhecida com Carta de Pero Vaz de Caminha, é o documento no qual Pero Vaz de caminha registrou as suas impressões sobre a terra que posteriormente viria a ser chamada de Brasil. É o primeiro documento escrito da história do Brasil sendo, portanto, considerando o marco inicial da obra literária no país.
*
9 de Março de 1500 – Pedro Álvares Cabral partiu das margens do rio Tejo com o desejo de realizar o mesmo trajeto de Vasco da Gama para as Índias.
Todavia, ao chegar às ilhas Canárias a armada se afastou da rota original rumando ao Oeste.
*
22 de Abril de 1500 as naus chegam ao sul da Bahia e aportaram em uma baía que deram o nome de Porto seguro.
Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada, enviou uma longa carta ao rei D. Manuel dando notícias sobre o “achamento” da nova terra batizada de Vera Cruz.
*
Américo Vespúcio: o criador da América
*
LOPO HOMEM. Terra brasilis
Atlas de Miller
*
.
Hans Staden
"A América é uma terra vasta onde vivem muitas tribos de homens selvagens com diversas línguas diferentes. (...) Essa terra tem uma aparência amistosa visto que s árvores ficam verdes por todo o ano (...) Todos os homens andam nus pois naquela parte da terra (...) nunca faz tanto frio (...) a parte localizada ao Sul do trópico de Capricórnio (...) é um pouco mais fria. Os selvagens dessa região chamam-se Carijó e usam peles de animais limpas e preparadas como vestimenta. Por causa do sol forte, os habitantes da terra têm uma cor marrom-avermelhada (...) trata-se de um povo orgulhoso e muito astuto (...) Existe naquele lugar uma grande serra que se estende até cerca de três milhas da costa; em alguns pontos ela é bem mais afastada, em outros ainda mais próxima (...) os Tupinambá residem na serra já mencionada, na beira do mar; mas seu território ainda se estende por cerca de 60 milhas por detrás dela. Residem nas margens do Paraíba, num rio que vem das montanhas e deságua no mar (...) Os inimigos são uma ameaça por todos os lados (...) no sul são os Tupiniquim (...)
Hans Staden. A verdadeira história dos selvagens, nus 
e ferozes devoradores de homens.
*
1492 – Cristóvão Colombo chega à América.
1494 – Tratado de Tordesilhas é assinado.
1497- 1498 – Vasco da gama descobre o caminho marítimo para as índias.
1500 – A esquadra de Cabral chega ao Brasil.
1521 – inicio da colonização no Brasil.
1532 – A maior colonia portuguesa é estabelecida no Brasil com a fundação da cidade de São Vicente.
*
1549 – Chega ao Brasil Tomé de Sousa, governador da colonia, com uma comitiva de mais de 1000 pessoas. Estava autorizado a matar e escravizar os índios que resistissem ao domínio portugues. Na comitiva, encontrava-se o padre Manuel da Nóbrega.
1565 – Os portugueses fundam o Rio de Janeiro.
1578 – D. sebastião, rei de Portugal, desaparece na Batalha de Alcácer Quibir, o que faz com que o Reino perca sua soberania, passando a ser governado pelo rei da Espanha.
*
Mundus Novus
Johann Froshchauer
“cordel” europeu – relatos de selvageria, sexo, canibalismo, visões do paraíso.
*
André Thévet
*
Os agentes do discurso:
Relatos – Pero Vaz de Caminha ( escrivão); Fernão Cardim, Jean de Léry (religiosos); Hans Staden (aventureiro); André Thévet (historiador); Américo Vespúcio (navegador)
Contexto de produção: descrição e experiência do conhecimento da nova terra.
Condições de circulação: 	Carta (velada)
				Textos jesuítas (disseminados)
				
*
	“...Tambem ha huma fruita que lhe chamão Bananas, e pela lingua dos indios Pacovas: ha na terra muita abundancia dellas: parecem-se na feição com pepinos, nascem numas arvores mui tenras e não são muito altas, nem têm ramos senão folhas mui compridas e largas. Estas bananas crião-se em cachos, algum se acha que tem de cento e cincoenta pera cima, e muitas vezes he tam grande o peso dellas que faz quebrar a arvore pelo meio; como são de vez colhem estes cachos, e depois de colhidos madurecem, e tanto que estas arvores dão huma fruita, logo as cortão porque não frutificão mais que a primeira vez, e tornão a rebentar pelos pés outras novas. Esta he huma fruita mui sabrosa e das boas que ha na terra, tem huma pelle como de figo, a qual lhes lanção fora quando as querem comer e se come muitas dellas fazem dano á saude e causão febre a quem se desmanda nellas. E assadas maduras são muito sadias e mandão-se dar aos enfermos. Com esta fruita se mantem a maior parte dos escravos desta terra, porque assadas verdes passão por mantimento e quase tem sustancia de pão. Ha duas qualidades desta fruita huma são pequenas como figos berjaçotes, as outras são maiores e mais com pridas. Estas pequenas têm dentro em si huma cousa estranha, a qual he que quando as cortão pelo meio com huma faca ou por qualquer parte que seja acha-se nellas hum signal á maneira de Crucifixo, e assi totalmente o parecem...”
Pero de Magalhães Gândavo – Tratado da terra do Brasil
*
Outra fruta há nesta terra muito melhor, e mais prezada dos moradores de todas, que se cria em uma planta humilde junto do chão: a qual planta tem umas pencas como de erva babosa. A esta fruta chamam Ananases, e nascem como alcachofras, os quais parecem naturalmente pinhas, e são do mesmo tamanho, e alguns maiores. Depois que são maduros, tem um céiro mui suave e comem-se aparados feitos em talhadas. São tão saborosos, que a juízo de todos não há fruta neste Reino que no gosto lhes faça vantagem, e assim fazem os moradores por eles mais, e os tem em maior estima que outro nenhum pomo que haja na terra.
Pero Magalhães Gândavo
*
[...] Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro. Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os capitães das naus a esta nau do Capitão - mor, onde falaram entre si. E o Capitão - mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens. Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram. 
 
*
“... Quando saímos do batel, disse o capitão que seria bom irmos direitos à cruz, que estava encostada a uma árvore, junto com o rio, para se erguer amanhã, queé sexta-feira, e que nos puséssemos todos em joelhos e a beijássemos para eles verem o acatamento que lhe tínhamos. E assim fizemos. A esses dez ou doze que aí estavam acenaram-lhe que fizessem assim, e foram logo todos beijá-la. Parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles, segundo parece, não têm, nem entendem em nenhuma crença. E portanto, se os degredados, que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa intenção de Vossa Alteza, se hão de fazer cristãos e crer em nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque, certo, esta gente é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhes quiserem dar. E pois Nosso Senhor, que lhes deu bons corpos e bons rostos, como a bons homens, por aqui nos trouxe, creio que não foi sem causa. Portanto Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar a santa fé católica, deve cuidar de sua salvação. E prazerá a Deus que com pouco trabalho seja assim...”
Carta de Pero Vaz Caminha
*
“Por ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com cabelos muito pretos e compridos pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem olharmos, não tinham nenhuma vergonha”
Carta de Pero Vaz Caminha
*
E assim seguimos nosso caminho, por este mar de longo, até que terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de abril, topamos alguns sinais de terra, estando da dita Ilha -- segundo os pilotos diziam, obra de 660 ou 670 léguas -- os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, e assim mesmo outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam furabuchos. 
Carta de Pero Vaz Caminha
*
DEBRET, Ilustração de guerreiros indígenas (1816).
*
DEBRET. Castigo de escravo.
*
RUGENDAS. Ponte feita de fibra natural.
*
India Tapuia.
O mestiço
ALBERT ECKOUT (1637).
*
HOMEM E MULHER TUPI
HOMEM E MULHER TAPUIA
*
Dança Tapuia
*
THEODOR GALLE. América (1575).
*
JOHANN FROSCHAUER – Mundus Novus (1504).
*
QUINHENTISM0
 A produção literária no Brasil-Colônia
 Ainda não havia condições essenciais sólidas para o florescimento da literatura (público leitor ativo e influente, grupos de escritores atuantes, vida cultural rica e abundante, sentimento de nacionalidade, liberdade de expressão, imprensa e gráficas).
Não se pode falar numa literatura propriamente brasileira. É uma literatura sobre o Brasil, de caráter meramente informativo.
Duas manifestações literárias: Literatura informativa (material) e Literatura dos jesuítas (catequese) (2).
*
QUINHENTISMO
( Séc. XVI )
Literatura Informativa (viagens):
 Cartas de viagem
 Diários de navegação
 Tratados descritivos
Textos em prosa
Objetivo: narrar e descrever as viagens e
 os primeiros contatos com a 	terra e nativos
Imagem: Jean de Léry / Historia navigationis in Brasiliam... Geneva, 1586 / United States Public Domain.
*
Principais produções literárias no Brasil-Colônia:
 A Carta, de Pero Vaz de Caminha;
 O Diário de navegação, de Pero Lopes de Sousa (1530);
 O Tratado da terra do Brasil e a História da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero de Magalhães Gândavo (1576);
O Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa (1587);
Os Diálogos das grandezas do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão (1618);
As cartas dos missionários jesuítas escritas nos dois primeiros séculos de catequese;
A História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador (1627);
As Duas viagens do Brasil, de Hans Staden (1557);
A Viagem à terra do Brasil, de Jean de Léry (1578).
*
Como era a terra ?
Imagem: Benedito Calixto / Fundação de São Vicente, 1900 / Acervo da Prefeitura de São Vicente / Domínio Público.
*
Literatura Informativa
[...] Neste mesmo dia, à hora de vésperas, avistamos terra ! Primeiramente um grande monte, muito alto e redondo; depois, outras serras mais baixas, da parte sul em relação ao monte e, mais, terra chã. Com grandes arvoredos. Ao monte alto o Capitão deu o nome de Monte Pascoal; e à terra, Terra de Vera Cruz. [...]
Característica da produção: (Carta de Pero Vaz de Caminha - fragmento) 
 Relato;
Descrição da terra (retrato compreensível de uma realidade inteiramente
 desconhecida e estranha);
 Linguagem: estrutura descritiva (adjetivos – comparações).
*
A Literatura de catequese
Missionários jesuítas
( 1549 – 1605 )
Imagem: Anchieta e Nóbrega na cabana de Pindobuçu, 1927 / Benedito Calixto / Museu Paulista / Domínio Público. 
*
Literatura de Catequese
Missionários jesuítas
Fundação de cidades: Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo
Inauguração de escolas
Textos: 
Poemas líricos (cunho religioso);
Peças de teatro – autos (cenas bíblicas, passagens da vida de santos);
Cartas;
Tratados descritivos;
Crônicas históricas.
*
Representantes e obras:
Pe. José de Anchieta (gramático, historiador, poeta e teatrólogo)
Textos:
Poesia religiosa;
Poesia épica (em louvor às ações do terceiro governador-geral Mem de Sá);
Cartas;
Crônica histórica;
Sermões;
Peças teatrais - Auto: Na festa de São Lourenço (versos: tupi, português e espanhol)
a Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil, de 1595 (1ª tupi).
Manuel da Nóbrega
Fernão Cardim 
*
Poesia religiosa
A Santa Inês
José de Anchieta
Cordeirinha linda, 
como folga o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo! 
Cordeirinha santa,
de Iesu querida
vossa santa vinda
o diabo espanta. 
Imagem: Lucílio de Albuquerque / Anchieta escrevendo o poema à Virgem,1906 / Domínio Público.
*
Por isso vos canta, 
com prazer, o povo, 
porque vossa vinda 
lhe dá lume novo. 
 
Nossa culpa escura 
fugirá depressa,
pois vossa cabeça
vem com luz tão pura.
Vossa formosura
honra é do povo,
porque vossa vinda
lhe dá lume novo!
Observe que o eu lírico, por meio de repetição de certos versos, ressalta a esperança que se renova com a chegada da santa. Trata-se de uma produção simples, de versos breves, marcada por refrões e com clara intenção musical.
*
Peça teatral
O auto de São Lourenço 
José de Anchieta
Primeiro ato 
(Cena do martírio de São Lourenço) 
Cantam:
Por Jesus, meu salvador, 
que morre por meus pecados,
nestas brasas, morro assado
com fogo do seu amor.
Imagem: Baccio Bandinelli  / Martírio de São Lourenço, século XVI / Museu Histórico e Diplomático / Public Domain.
*
Bom Jesus, quando te vejo
na cruz, por mim flagelado,
eu por ti vivo e queimado
mil vezes morrer desejo.
Pois teu sangue redentor
lavou minha culpa humana,
arda eu pois nesta chama
com o fogo do teu amor.
Anchieta busca converter indígenas e colonos apresentando a batalha entre o Bem (associado aos portugueses, à religião, a Deus) e o Mal (associado à língua tupi, aos costumes indígenas).
*
Atividade
01. As primeiras manifestações literárias que se registram na Literatura Brasileira referem-se a (3):   a) Literatura informativa sobre o Brasil (crônica) e literatura didática, catequética (obra dos jesuítas). b) Romances e contos dos primeiros colonizadores. c) Poesia épica e prosa de ficção. d) Obras de estilo clássico, renascentista. e) Poemasromânticos indianistas.
  02. A literatura de informação corresponde às obras (4):   a) Barrocas. b) Arcádicas. c) De jesuítas, cronistas e viajantes. d) Do Período Colonial em geral. e) N.d.a.
*
03. Qual das afirmações não corresponde à Carta de Caminha (5)?   a) Observação do índio como um ser disposto à catequização. b) Deslumbramento diante da exuberância da natureza tropical. c) Mistura de ingenuidade e malícia na descrição dos índios e seus costumes. d) Composição sob forma de diário de bordo. e) Aproximações barrocas no tratamento literário e no lirismo das descrições.
04. (UNISA) A “literatura jesuíta”, nos primórdios de nossa história:   a) tem grande valor informativo; b) marca nossa maturação clássica; c) visa à catequese do índio, à instrução do colono e sua assistência religiosa e moral; d) está a serviço do poder real; e) tem fortes doses nacionalistas.
*
  05. A importância das obras realizadas pelos cronistas portugueses do século XVI e XVII é (6):   a) Determinada exclusivamente pelo seu caráter literário; b) Sobretudo documental; c) Caracterizar a influência dos autores renascentistas europeus; d) A deterem sido escritas no Brasil e para brasileiros; e) N.d.a.
  06. Anchieta só não escreveu (7):   a) Um dicionário ou gramática da língua tupi; b) Sonetos clássicos, à maneira de Camões, seu contemporâneo; c) Poesias em latim, portugueses, espanhol e tupi; d) Autos religiosos, à maneira do teatro medieval; e) Cartas, sermões, fragmentos históricos e informações.
*
 07. São características da poesia do Padre José de Anchieta (8):   a) A temática, visando a ensinar os jovens jesuítas chegados ao Brasil; b) Linguagem cômica, visando a divertir os índios; expressão em versos decassílabos, como a dos poetas clássicos do século XVI; c) Temas vários, desenvolvidos sem qualquer preocupação pedagógica ou catequética; d) Função pedagógica; temática religiosa; expressão em redondilhas, o que permitia que fossem cantadas ou recitadas facilmente. e)   N.d.a.
08. (UNIV. FED. DE SANTA MARIA) Sobre a literatura produzida no primeiro século da vida colonial brasileira, é correto afirmar que:   a) É formada principalmente de poemas narrativos e textos dramáticos que visavam à catequese. b) Inicia com Prosopopéia, de Bento Teixeira. c) É constituída por documentos que informam acerca da terra brasileira e pela literatura jesuítica. d) Os textos que a constituem apresentam evidente preocupação artística e pedagógica. e) Descreve com fidelidade e sem idealizações a terra e o homem, ao relatar as condições encontradas no Novo Mundo.
*
09. (UFV) Leia a estrofe abaixo e faça o que se pede:   Dos vícios já desligados nos pajés não crendo mais, nem suas danças rituais, nem seus mágicos cuidados.
 (ANCHIETA, José de. O auto de São Lourenço [tradução e adaptação de Walmir Ayala] Rio de Janeiro: Ediouro[s.d.]p. 110)
 Assinale a afirmativa verdadeira, considerando a estrofe acima, pronunciada pelos meninos índios em procissão:   a) Os meninos índios representam o processo de aculturação em sua concretude mais visível, como produto final de todo um empreendimento do qual participaram com igual empenho a Coroa Portuguesa e a Companhia de Jesus. 
*
 
b) A presença dos meninos índios representa uma síntese perfeita e acabada daquilo que se convencionou chamar de literatura informativa.
c) Os meninos índios estão afirmando os valores de sua própria cultura, ao mencionar as danças rituais e as magias praticadas pelos pajés.
d) Os meninos índios são figura alegóricas cuja construção como personagens atende a todos os requintes da dramaturgia renascentista. e) Os meninos índios representam a revolta dos nativos contra a catequese trazida pelos jesuítas, de quem querem libertar-se tão logo seja possível.
*
Gabarito:
01. A
02. C
03. E
04. C
05. B
06. B
07. D
08. C
09. A
 
 
 
http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-portugues/quinhentismo
*
QUINHENTISMO
Referências bibliográficas:
NICOLA, José de. Português – Vol 1. Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2011.
HERNANDES, Roberta; MARTIN, Vilma Lia. Projeto ECO – Língua Portuguesa – Vol 1. Curitiba: Editora Positivo,2010.
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português – Linguagens. Vol 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.
CAMPOS, Elizabeth; CARDOSO, Paula Marques; ANDRADE, Silvia Letícia de. Viva Português – Vol 1. São Paulo: Editora Ática.
ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela. Português – Contexto, Interlocução e Sentido. Vol 1. São Paulo: Moderna, 2010.
*
QUINHENTISMO
Endereços Eletrônicos:
BUSCA
http://www.histedbr.fae_unicamp_br/navegando/iconograficos/jesuítas_catequizando_indios.html
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Benedito-Calixto_ _Anchieta_e_Nóbrega_na_cabana_de_Pindobuçu.jpg
http://dioceseourinhos.wordpress.com/2009/11/14/
http://cafelivroearte.blogspot.com/2011/11/11/literatura.jesuitica.html
http://artebrasilis.blogspot.com/2010/04/terra-vista.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/A-primeira-missa-no-Brasil
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/ecologia-e-meio-ambiente/quase-meio-milhão-de-arvores
http://historiaejppplt.blogspot.com/2009/04-charge-6descobrimentohtml
http://letras.terra.com.br/renato-russo/388284/
http://blog-emacao.blogspot.com/2011/05/trecho-da-carta-de-per-vaz-de-caminha.html
*
*

Mais conteúdos dessa disciplina