pos edital policia civil do para investigador 2016 portugues p pc pa todos os cargos com videos au(10)

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Aula 09
Português p/ Polícia Civil-PA (Todos os Cargos) - Com videoaulas
Professores: Equipe Rafaela Freitas, Rafaela Freitas
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Revisão Final - FUNCAB 
 
 
Como vão, amigos? Tudo bem? 
 
Estamos finalizando o meu curso. Esta aula é especial: uma coletânea de 
questões recentes da FUNCAB, todas de 2016. Ótima oportunidade para 
testar o seu estudo e para conhecer ainda mais a banca examinadora do 
certame!! Será bem legal! 
 
Espero que gostem!! 
 
 
SUMÁRIO 
QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS..............................................................02 
QUESTÕES COMENTADAS.......................................................................24 
GABARITO............................................................................................56 
MEU ATÉ BREVE....................................................................................57 
 
 
 
 
Nada é impossível para aqueles que fazem da dificuldade uma 
oportunidade!! 
 
 
 
 
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Que tal um teste? Façam primeiro as provas sozinhos, sem os 
meus comentários e sem gabarito. Em seguida, vou repetir a prova 
para que vocês confiram o gabarito e vejam as minhas considerações e 
explicações! Espero que a média de acertos seja boa!!! 
 
Bons estudos! 
 
PROVA 01. Técnico Administrativo ± ANS ± 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROVA 2 ± Técnico em Regulação ± ANS - 2016 
 
A banca trouxe um belo texto literário do tipo narrativo, com as duas 
primeiras questões de interpretação textual, a terceira sobre topilogia e as 
demais de gramática. 
Vamos aos comentários! 
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PROVA 3 ± Analista de Sistema ± CREA/AC - 2016 
 
 
Texto para responder às questões de 01 a 15. 
 
A nova Califórnia (Fragmento) 
 
Tubiacanga era uma pequena cidade de três ou quatro mil habitantes, 
muito pacífica, em cuja estação, de onde em onde, os expressos davam a 
honra de parar. Há cinco anos não se registrava nela um furto ou roubo. As 
portas e janelas só eram usadas... porque o Rio as usava. [...] 
Mas, qual não foi a surpresa dos seus habitantes quando se veio a 
verificar nela um dos repugnantes crimes de que se tem memória! [...] 
violavam-VH� DV� VHSXOWXUDV� GR� ³6RVVHJR´�� GR� VHX� FHPLWpULR�� GR� VHX campo-
santo. [...] 
A indignação na cidade tomou todas as feições e todas as vontades. [...] A 
própria filha do engenheiro residente da estrada de ferro, que vivia 
desdenhando aquele lugarejo [...] não pôde deixar de compartilhar da 
indignação e do horror que tal ato provocara em todos do lugarejo. Que tinha 
ela com o túmulo de antigos escravos e humildes roceiros? Em que podia 
interessar aos seus lindos olhos pardos o destino de tão humildes ossos? 
Porventura o furto deles perturbaria o seu sonho de fazer radiar a beleza de 
sua boca, dos seus olhos e do seu busto nas calçadas do Rio? 
Decerto, não; mas era a Morte, a Morte implacável e onipotente, de que 
ela também se sentia escrava, e que não deixaria um dia de levar a sua linda 
caveirinha para a paz eterna do cemitério. [...] 
Organizaram então uma guarda. Dez homens decididos juraram perante o 
subdelegado vigiar durante a noite a mansão dos mortos. 
Nada houve de anormal na primeira noite, na segunda e na terceira; mas, 
na quarta, quando os vigias já se dispunham a cochilar, um deles julgou 
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lobrigar um vulto esgueirando-se por entre a quadra dos carneiros. Correram e 
conseguiram apanhar dois dos vampiros. [...] 
A notícia correu logo de casa em casa e, quando, de manhã, se tratou de 
estabelecer a identidade dos dois malfeitores, foi diante da população inteira 
que foram neles reconhecidos o Coletor Carvalhais e o Coronel Bentes, rico 
fazendeiro e presidente da Câmara. Este último [...] a perguntas repetidas que 
lhe fizeram, pôde dizer que juntava os ossos para fazer ouro e o companheiro 
que fugira era o farmacêutico. 
Houve espanto e houve esperanças.Como fazer ouro com ossos? Seria 
possível? Mas aquele homem rico, respeitado, como desceria ao papel de 
ladrão de mortos se a coisa não fosse verdade! 
Se fosse possível fazer, se daqueles míseros despojos fúnebres se 
pudesse fazer alguns contos de réis, como não seria bom para todos eles! 
O carteiro, cujo velho sonho era a formatura do filho, viu logo ali meios de 
consegui-la. Castrioto, o escrivão do juiz de paz, que no ano passado 
conseguiu comprar uma casa, mas ainda não a pudera cercar, pensou no 
muro, que lhe devia proteger a horta e a criação. Pelos olhos do sitiante 
Marques, que andava desde anos atrapalhado para arranjar um pasto, pensou 
logo no prado verde do Costa, onde os seus bois engordariam e ganhariam 
forças... 
Às necessidades de cada um, aqueles ossos que eram ouro viriam 
atender, satisfazer e felicitá-los; e aqueles dois ou três milhares de pessoas, 
homens, crianças, mulheres, moços e velhos, como se fossem uma só pessoa, 
correram à casa do farmacêutico. 
BARRETO, Lima. . In: SALES, Herberto (Org.). . Rio de Janeiro: Ediouro. p. 25-27. A 
nova Califórnia Contos brasileiros 
 
Questão 01 - Sobre o texto leia as afirmativas a seguir. 
 
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I. Uma cidade de cotidiano tão tranquilo, com habitantes 
supostamente pacíficos, só poderia reagir com indignação e imediata 
ambição diante da profanação dos túmulos. 
II. O que determina a indignação da filha do engenheiro não é a 
profanação dos túmulos das pessoas simples de Tubiacanga, mas a 
possibilidade de que também seu túmulo pudesse ser profanado depois 
de sua morte. 
III. O texto critica o preconceito e o elitismo da sociedade, revelado 
pelo desprezo que a moça, filha do engenheiro, tinha pelo lugarejo 
simples e pela origem das pessoas. 
Está correto o que se afirma em: 
A) I, apenas. 
B) I e III, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I, II e III. 
E) I e II, apenas. 
 
Questão 02 - Na construção do texto em prosa, Lima Barreto: 
A) monta um cenário em que, além de fazer uma crítica exclusiva ao 
comportamento do brasileiro, ressalta a pobreza de imaginação e falta de 
criatividade do homem que vive na cidade. 
B) elabora uma narrativa satírica em que a cupidez e o ridículo do 
comportamento nacional andam lado a lado. 
C) denuncia o pensamento masculino de que a riqueza fácil resolveria, de 
imediato, os problemas e atenderia à fantasia de luxo e bem-estar econômico. 
D) revela que, na realidade, Castrioto era um anjo, que trazia mensagem 
de paz para os habitantes da cidade. 
E) elogia a ciência experimental, que consegue produzir ouro por meio das 
experiências em laboratórios e o comportamento humano. 
 
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Questão 03 - 6REUH�RV�HOHPHQWRV�GHVWDFDGRV�GR�IUDJPHQWR�³7XELDFDQJD�
era uma pequena cidade de três ou quatro mil habitantes, muito pacífica, em 
FXMD�HVWDomR��GH�RQGH�HP�RQGH��RV�H[SUHVVRV�GDYDP�D�KRQUD�GH�SDUDU�´�� OHLD�
as afirmativas. 
I. A palavra MUITO é um pronome adjetivo indefinido. 
II. CUJA é um pronome adjetivo relativo. 
III. OS EXPRESSOS é o sujeito da oração a qual pertence. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
A) I. 
B) II. 
C) I e II. 
D) I e III. 
E) II e III. 
 
Questão 04 - 6REUH�R�VHJPHQWR�³$V�SRUWDV�H�MDQHODV�Vy�HUDP�XVDGDV����
SRUTXH�R�5LR�DV�XVDYD�´��p�FRUUHWR�DILUPDU�TXH�� 
A) as categorias sintáticas presentes nas orações são formas 
independentes entre si e do conteúdo expresso no texto. 
B) através da análise do segmento, pode-se depreender as várias 
unidades menores do período, isto é, as três orações (ou sentenças) nela 
existentes. 
C) a partir da análise do fragmento, é possível verificar um problema de 
concordância verbal existente na segunda oração. 
D) ao se decompor o segmento em unidades sintáticas, a fim de 
compreender a maneira pela qual os elementos sintáticos são organizados na 
sentença, percebe-se que foi omitida uma dessas unidades na primeira oração: 
o agente da passiva. 
E) o verbo na voz ativa, na primeira oração, permite a compreensão dos 
vários mecanismos inerentes às unidades menores da língua. 
 
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Questão 05 - Do ponto de vista da norma culta, a única substituição que 
poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria: 
$��³'HFHUWR��QmR��PDV�HUD�D�0RUWH��D�0RUWH� LPSODFiYHO�H�RQLSRWHQWH��GH�
TXH�HOD�WDPEpP�VH�VHQWLD�HVFUDYD�´� �'HFHUWR��QmR��PDV�HUD�D�0RUWH��D�0RUWH�
implacável e onipotente, de que ela também sentia-se escrava. 
%��³+i�FLQFR�DQRV�QmR�VH�UHJLVWUDYD�QHOD�XP�IXUWR�RX�URXER�´� �+i�FLQFR�
anos não registrava-se nela um furto ou roubo. 
&�� ³TXDQGR�RV�YLJLDV� Mi� VH�GLVSXQKDP�D�FRFKLODU´� �TXDQGR�RV�YLJLDV� Mi�
dispunham-se a cochilar. 
'�� ³>���@� D� SHUJXQWDV� UHSHWLGDV� TXH� OKH� IL]HUDP´� � >���@� D� SHUJXQWDV�
repetidas que fizeram-lhe. 
(��³PDV�DLQGD�QmR�D�SXGHUD�FHUFDU´� �PDV�DLQGD�QmR�SXGHUD-lhe cercar. 
 
Questão 06 - Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o 
sentido de um segmento em: 
$�� ³TXDQGR� 6(� 9(,2� $� 9(5,),&$5� QHOD� XP� GRV� UHSXJQDQWHV� FULPHV´� �
quando iriam verificar nela um dos repugnantes crimes. 
%�� ³RV� H[SUHVVRV� '$9$0� $� +215$� GH� SDUDU´� � RV� H[SUHVVRV� GRDYDP�
dignamente as paradas. 
&��³$�LQGLJQDomR�QD�FLGDGH�WRPRX�WRGDV�DV�)(,d®(6�H�WRGDV�DV�YRQWDGHV�´�
= A indignação na cidade tomou todos os formatos e todas as vontades. 
'��³$�QRWtFLD�FRUUHX�ORJR�GH�&$6$�(0�&$6$´� �$�QRWtFLD�FRUUHX�ORJR�SHOD�
grande extensão da cidade. 
(��³TXDQGR�RV�YLJLDV�Mi�VH�',6381+$0�$�&2&+,/$5´� �Tuando os vigias 
já dormitavam. 
 
Questão 07 - O segundo parágrafo do texto de Lima Barreto ancora-se 
na sugestão de duplo sentido da palavra SOSSEGO ± apoiado pelas aspas ± 
tomada ora com ideia abstrata, ora concreta. Esses sentidos são, 
respectivamente: 
A) sentimentos individuais/ cidade de Tubiacanga. 
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B) referência à tranquilidade da cidade/ nome do cemitério. 
C) expectativa da população/referência ao campo-santo. 
D) eufemismo/cidade pacífica. 
E) ênfase na hipérbole inicial/ amenização da morte. 
 
Questão 08 - ³+RXYH�HVSDQWR�H�KRXYH�HVSHUDQoDV��&RPR�ID]HU�RXUR�FRP�
RVVRV"�6HULD�SRVVtYHO"´� 
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e 
semântico, analise as afirmativas a seguir. 
I. O verbo do último período pertence a um tempo associado à 
incerteza, à relação de um fato futuro e um fato passado. 
II. Não há referente, no texto, que justifique o uso de OSSOS 
pluralizado. 
III. ESPANTO e ESPERANÇAS, nas respectivas orações a que 
pertencem, assumem papel de objeto direto. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
A) I e III. 
B) I e II. 
C) II e III. 
D) II. 
E) III. 
 
Questão 09 - Para que se compreenda bem a maneira como são 
escolhidas e utilizadas as formas verbais nos enunciados da língua portuguesa, 
é importante que se leveem conta uma noção muito importante: o aspecto 
verbal. 
1HVVH�VHQWLGR��HP�³$�SUySULD�ILOKD�GR�HQJHQKHLUR�UHVLGHQWH�GD�HVWUDGD�GH�
IHUUR�� TXH� 9,9,$� '(6'(1+$1'2� DTXHOH� OXJDUHMR´� D� IRUPD� YHUEDO� GHVWDFDGD�
marca o aspecto: 
A) momentâneo. 
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B) incoativo. 
C) permansivo. 
D) conclusivo. 
E) durativo. 
 
Questão 10 - $�RUDomR�GHVWDFDGD�HP�³0DV��TXDO�QmR�IRL�D�VXUSUHVD�GRV�
seus habitantes quando se veio a verificar nela um dos repugnantes crimes DE 
48(�6(�7(0�0(0Ï5,$�´�p�VXERUGLQDGD�� 
A) adverbial causal. 
B) adverbial consecutiva. 
C) substantiva objetiva indireta. 
D) adjetiva restritiva. 
E) substantiva completiva nominal. 
 
Questão 11 - (P� ³2UJDQL]DUDP� (17­2� XPD� JXDUGD�´�� D� SDODYUD� HP�
destaque apresenta a seguinte relação: 
A) adversativa. 
B) explicativa. 
C) conclusiva. 
D) consecutiva. 
E) concessiva. 
 
Questão 12 - 2�WHUPR�GHVWDFDGR�HP�³XP�GHOHV�MXOJRX�OREULJDU�XP�YXOWR�
esgueirando-6(�SRU�HQWUH�D�TXDGUD�GRV�FDUQHLURV�´��QR�FRQWH[WR��p�� 
A) partícula apassivadora. 
B) pronome reflexivo. 
C) índice de indeterminação do sujeito. 
D) conjunção subordinativa condicional. 
E) conjunção integrante. 
 
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Questão 13 - $�WUDQVSRVLomR�GD�VHJXQGD�RUDomR�GD�IUDVH�³+i�FLQFR�DQRV�
QmR� VH� UHJLVWUDYD� QHOD� XP� IXUWR� RX� URXER�´� SDUD� D� YR]� SDVVLYD� DQDOtWLFD�
implicará: 
A) a utilização de UM FURTO OU ROUBO como sujeito. 
B) em que se use a forma verbal REGISTRAVA-SE. 
C) a utilização de NELA como sujeito. 
D) em que o sujeito de HAVER passe a ser CINCO ANOS. 
E) a utilização da forma verbal HAVIA REGISTRADO. 
 
Questão 14 - Considere as seguintes afirmações sobre aspectos do texto: 
,�� 1D� IUDVH� ³6H� IRsse possível fazer, se daqueles míseros despojos 
fúnebres se pudesse fazer alguns contos de réis, como não seria bom para 
WRGRV�HOHV�´�as palavras MÍSEROS e FÚNEBRES concordam com DESPOJOS. 
II. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A, em todas as 
RFRUUrQFLDV� QR� VHJPHQWR� ³0DV�� qual não foi a surpresa dos seus habitantes 
quando se veio a verificar nela um dos UHSXJQDQWHV� FULPHV´�� GHYHULD� VHU�
acentuado. 
,,,��1D�IUDVH�³¬V�Qecessidades de cada um, aqueles ossos que eram ouro 
viriam atender, satisfazer e felicitá-/26´�� R� Hlemento destacado substitui, no 
contexto, o vocábulo OSSOS. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
A) I e II. 
B) II e III. 
C) III. 
D) II. 
E) I. 
 
Questão 15 - ³6H� IRVVH� SRVVtYHO� ID]HU�� Ve daqueles míseros despojos 
fúnebres se pudesse fazer alguns contos de réis, como não seria bom para 
WRGRV�HOHV�´�2�HIHLWR�GH�VHQWLGR�TXH�D�IUDVH�H[FODPDWLYD�SURYRFD�p�� 
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A) corresponde a um sentimento do interlocutor/leitor em relação ao fato 
narrado. 
B) confere contemplação à situação vivida em relação ao desaparecimento 
dos ossos. 
C) introduz uma hipótese a averiguar a respeito do fazendeiro e do 
presidente da Câmara. 
D) exprime estado psicológico do locutor relativamente ao interlocutor e a 
um estado de coisas especificado. 
E) expressa estímulo para que se comece a investigação sobre os roubos 
dos ossos para verificar a veracidade a denúncia narrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Comentário: a alternativa A é a correta para essa questão. Isso pode ser 
FRQILUPDGR�SHOR�WtWXOR�VXEWtWXOR�H�H[SOLFDGR�QR�~OWLPR�SDUiJUDIR��³1DGD�PHQRV�
de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha 
de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro.´�$�FRQWURYpUVLD�
do homem está justamente na dualidade da alma. 
E as outras alternativas? 
B) não pode ser o gabarito, pois ela está toda incorreta. Não há tom de 
incerteza, menos ainda uma crítica à sociedade cristã e capitalista da época. 
C) a casa do morro de Santa Teresa, onde a conversa ocorre, não é 
descrita como um ambiente claro. Segundo o autor, iluminava-se por velas e a 
SRXFD� OX]� HUD� ³PLVWHULRVDPHQWH´� IXQGLGD� FRP� D� GD� OXD�� 6HQGR� DVVLP��
alternativa errada. 
D) a alternativa apresenta-se errada, pois o autor não usa de linguagem 
cotidiana, muito menos típica de uma texto argumentativo. O conto é um texto 
narrativo e está repleto de descrição (personagem e lugar). 
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E) O personagem principal era avesso a discussões sobre qualquer tema. 
Ele NÃO estabelece diálogo com os colegas, ao contrário, pede para que eles o 
ouçam em silêncio. 
Gabarito: A 
 
 
 
&RPHQWiULR�� QR� SULPHLUR� SDUiJUDIR�� WHPRV�� ³(QWUH� D� FLGDGH�� FRP� VXDV�
agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de 
uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco 
investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais 
iUGXRV�SUREOHPDV�GR�XQLYHUVR�´ 
Nesse trecho, percebemos a citação sobre a agitação da cidade que 
rodeava os personagens e que essa agitação não os afetava. Estavam 
preocupados com algo que transcende o material. Daí caírem no assunto sobre 
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D�QDWXUH]D�GD�DOPD�KXPDQD��³$�FRQYHUVD��HP�VHXV�PHDQGURV��YHLR�D�FDLU�QD�
QDWXUH]D�GD�DOPD���´ 
Gabarito: C 
 
 
Comentário: o eu-narrado passa a ser o eu-narrante quando o homem, 
que, até então, mantinha-VH�³FDODGR��SHQVDQGR��FRFKLODQGR´��FRPR�FRQVWD�QR�
WH[WR��p�VROLFLWDGR�SDUD�ID]HU�XPD�FRQMHFWXUD��D�SDUWLU�GDt�SDVVD�D�IDODU�³������H�
não dois ou três minutos, mas trinta ou quarentD������´��&RPHoD�SHGLQGR�TXH�
não o repliquem e continua com o trecho que consta na alternativa B. As 
demais alternativa trazem o narrador descrevendo ambiente e os personagens 
H� ³SUHSDUDQGR´� R� WHPD� SDUD� R� SURWDJRQLVWD� SDVVDU� D� QDUUDU� D� SUySULD�
experiência. 
Gabarito: B 
 
A partir da questão 04, a banca cobrou gramática. A começar pela 
pontuação: 
 
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&RPHQWiULR�� QD� DOWHUQDWLYD� $�� R� XVR� GR� ³(VWH´� WUD]� SUHMXt]R� JUDPDWLFDO��
uma vez que é um pronome usado para se referir a termos que ainda serão 
mencionados no texto, o que não é o caso, já que o narrador está falando de 
um quinto personagem já citado no período anterior. Além disso, não há 
PRWLYR�SDUD�D�XWLOL]DomR�GH�YtUJXOD�GHSRLV�GD�SDODYUD�³QmR´��SRUWDQWR�Ki�HUUR�
gramatical no uso da vírgula. 
Em B e em D, respectivamente, há erro no fato de o sujeito estar 
VHSDUDGR�GR�YHUER� �³TXDUWR�RX�FLQFR� FDYDOKHLURV��GHEDWLDP���´��H�GH�R�YHUER�
HVWDU�VHSDUDGR�GR�REMHWR�SRU�YtUJXOD��³QXQFD�PDLV�YHUHL��R�PHX�RXUR´�� 
Em C, não há erro. 
Em E, há erro no uso da vírgula, mas o principal problema é a substituição 
GH�³VHQmR´�SRU� ³VH�QmR´�� ³6HQmR´�VLJQLILFD�H�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU� ³D�QmR�
VHU´�H�VH�QmR�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU�FDVR�QmR��SRUpP�XP�QmR�SRGH�VXEVWLWXLU�
o outro por divergência de sentidos. 
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A alternativa correta, portanto, é a letra C. 
Gabarito: C 
 
Agora uma questão de TIPOLOGIA TEXTUAL bem simples. 
 
 
 
Comentário: a estrutura do texto é predominantemente narrativa, pois 
conseguimos identificar personagens (os quatro ou cinco cavalheiros), espaço 
(uma casa em Santa Tereza), tempo (uma noite) e uma progressão linear com 
começo, meio e fim. A alternativa correta é a letra D. É claro que, no decorrer 
do texto, há momentos de descrição, mas isso não trona o texto descritivo, 
ok? Para ser descritivo, o texto não pode ter sequência de fatos, tempo, 
narrador... 
Gabarito: D 
 
As próximas duas questões três questões (6, 7 e 8) foram também de 
gramática, mais especificamente de sintaxe. 
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&RPHQWiULR�� QD� DOWHUQDWLYD� $�� R� YHUER� ³KDYLD´� QmR� H[SUHVVD� DomR�� p�
impessoal. Sendo assim, o ³GHOHV´�QmR�SRGH�VHU�R�DJHQWH�� 
(P�%�� R�SURQRPH� ³OKH´� HVWi� IXQFLRQDQGR� FRPR�REMHWR� LQGLUHWR�GR�YHUER�
³FRQWDU´��QmR�WHP�YDORU�SRVVHVVLYR� 
(P�&��D�H[SUHVVmR�³GRV�FRPSDQKHLURV´�p�DGMXQWR�DGQRPLQDO�GH� ³LGDGH´��
não complemento nominal. 
Em D, a afirmação está correta. É o gabarito da questão. A oração 
GHVWDFDGD�p�REMHWLYD�GLUHWD��FRPSOHWD�R�VHQWLGR�GR�YHUER�³DFUHVFHQWDU´�� 
-i� HP� (�� D� DILUPDomR� GH� TXH� WRGRV� RV� ³$V´� TXH� FRQVWDP� QR� TXDUWR�
parágrafo devem ser craseados é muito equivocada. 
A alternativa correta é a letra D. 
Gabarito: D 
 
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&RPHQWiULR��HP�$��R�WHUPR�HP�GHVWDTXH�p�R�VXMHLWR�GR�YHUER�³HVWDYDP´�� 
1D� OHWUD� %�� ³SHTXHQD´� H� ³DOXPLDGD´� VmR� SUHGLFDWLYRV� GR� VXMHLWR� ³FDVD´��
³FDODGRV´� HVWi� IXQFLRQDQGR� FRPR� DGMXQWR� DGYHUELDO� GH� PRGR� H� ³FODUD´� p�
adjunto adnominal da SDODYUD�³GHPRQVWUDomR´� 
(P� &�� D� SDODYUD� ³FpX´� UHFHEH� DFHQWR� GHYLGR� DR� GLWRQJR� DEHUWR� H� p�
FODVVLILFDGD�FRPR�R[tWRQD��Mi�D�IRUPD�YHUEDO�³Ki´�p�XP�PRQRVVtODER�W{QLFR� 
(P� '�� $� IRUPD� YHUEDO� ³GHEDWLDP´� HVWi� QR� SUHWpULWR� LPSHUIHLWR� GR�
LQGLFDWLYR��PDV�³WURX[HVVH´ está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo. 
A alternativa E está correta. 
Gabarito: E 
 
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&RPHQWiULR�� HP� $�� Ki� HUUR� SRUTXH� ³GD� DOPD� KXPDQD´� p� DGMXQWR�
DGQRPLQDO�GH�³WHRULD´� 
$�VXEVWLWXLomR�FRUUHWD�SDUD�³YHLR�D�FDLU´��QD�OHWUD�%��VHULD�³FDLX´� 
Na alteUQDWLYD�&��R�³VH´�HP�³(VSDQWHP-VH´�p�SDUWtFXOD�DSDVVLYDGRUD��PDV�
HP�³6H�PH�UHSOLFDUHP���´�p�FRQMXQomR�TXH�LQLFLD�XPD�RUDomR�FRQGLFLRQDO� 
(P�'��D�SDODYUD�³RV´�HVWi�IXQFLRQDQGR�FRPR�SURQRPH�GHPRQVWUDWLYR� 
1D�OHWUD�(��WDQWR�³GHVVD´�TXDQWR�³TXH´�HVWmR�IXQFLRQDndo como pronomes 
relativos. Esse é o nosso gabarito. 
Gabarito: E 
 
A questão 09 da prova foi de Redação oficial, assunto que não cairá para 
vocês! Para fechar, uma questão básica de morfossintaxe! Fácil, galera! Veja: 
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Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. A II está errada porque 
a vírgula para isolar adjunto adverbial que constitui uma única palavra é 
facultativa e não obrigatória como consta. 
A alternativa correta, portanto, é a letra E. 
Gabarito: E 
 
 
 
 
 
 
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PROVA 2 ± Técnico em Regulação ± ANS - 2016 
 
A banca trouxe um belo texto literário do tipo narrativo, com as duas 
primeiras questões de interpretação textual, a terceira sobre topilogia e as 
demais de gramática. 
Vamos aos comentários! 
 
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Comentário: o trecho que indica a missão do herói consta no parágrafo 
��� $� VDEHU�� ³1mR�� TXHUR� YLYHU�� TXHUR� OXWDU� DWp� DR� ILP�� TXHUR� UHFRQTXLVWDU� D�
ventura que me foi roubada. Antes de morrer, esquecia-me que tenho de 
vingar-me dos meus algozes, e talvez, quem sabe? de recompensar alguns 
DPLJRV�´ 
Gabarito: B 
 
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Comentário: as afirmativas I, III e IV estão corretas. Resumindo-as: o 
herói trava uma luta consigo mesmo (III) e se caracteriza como tal devido à 
IRUoD�GH�VHX�FDUiWHU��,9���TXH�p�GHPRQVWUDGR�D�SDUWLU�GD�UHFXVD�GD�³WDO�VDtGD´�
(o suicídio), do enfrentamento das adversidades e da superação dos 
³REVWiFXORV�TXH�VH�DSUHVHQWDUHP�QR�VHX�FDPLQKR´��,��� 
Gabarito: E 
 
 
 
 
Comentário: O texto apresenta as características do tipo textual 
narrativo conforme consta na letra B. Há passagem de tempo cronológico 
ligada à evolução das ações do personagem. Há um espaço em que os fatos 
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ocorrem. Além disso, é possível perceber a presença de um narrador em 
terceira pessoa. 
Gabarito: B 
 
 
 
Comentário: na alternativa A, a ambiguidade (livre do que o amarrava ou 
livre por não ser mais prisioneiro) no trecho não ocorre pela posição do 
DGMHWLYR�³OLYUH´��$OWHUQDWLYD�HUUDGD�� 
(P� %�� D� SDODYUD� ³DOJR]HV´� p� VLQ{QLPD� GH� ³FDUUDVFRV´�� 3RUWDQWR�D�
substituição proposta é viável e essa alternativa correta. 
(P� &�� D� SDODYUD� ³FRPR´� LQWURduz uma oração subordinada adverbial 
comparativa e não causal. Alternativa errada. 
Em D, não há simultaneidade de fatos. Alternativa errada. 
-i� HP� (�� ³GR� VXLFtGLR´� p� DGMXQWR� DGQRPLQDO� GH� ³LGHLD´� H� ³SHOD� VXD�
SUHVHQoD´�p�DGMXQWR�DGYHUELDO�GR�YHUER�³DIDVWDU´��8P�WHUPR�HVWi�OLJDGR�D�XP�
nome e o outro, a um verbo, não poderiam manter o mesmo tipo de relação 
sintática. Alternativa errada. 
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A alternativa correta, então, é a letra B 
Gabarito: B 
 
 
Comentário: as afirmativas I e III estão corretas. Na I a repetição da 
IRUPD� YHUEDO� ³TXHUR´�� FRQMXJDGD� QD� �� SHVVRD� GR� VLQJXODU�� Gi� LGHLD� GH�
FRQYHUVD� FRQVLJR� PHVPR�� GH� OXWD� LQWHULRU�� 1D� ,,,�� R� YHUER� ³YLQJDU-VH´� p�
transitivo direto e indireto, sendo o seu objeto direto o próprio sujeito (vingar-
me) e o seu objeto indiretR�³GRV�PHXV�DOJR]HV´� 
$�DILUPDWLYD�,,�HVWi�LQFRUUHWD�SRUTXH�R�XVR�GR�YHUER�QR�LQGLFDWLYR�³VDEH´�
HVWi�HP�SDUDOHOLVPR�FRP�R�RXWUR�YHUER�GD�RUDomR�³WHQKR´��$OpP�GLVVR��DPERV��
de acordo com o contexto, indicam um pensamento do personagem. 
A alternativa correta é a letra C. 
Gabarito: C 
 
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Comentário�� QRWHPRV� TXH� HP� DPERV� RV� YHUERV� D� SDUWtFXOD� ³VH´� LQGLFD�
que o sujeito está praticando uma ação contra si mesmo. Ele é sujeito agente 
H� VXMHLWR� SDFLHQWH� GRV� YHUERV� ³HUJXHU´� H� ³HQWHVDU´�� 1DV� GXDV� RFRUUrQFLas, o 
³VH´�p pronome reflexivo. 
O nosso gabarito é, portanto, a letra E. 
Gabarito: E 
 
 
 
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&RPHQWiULR�� D� DOWHUQDWLYD� FRUUHWD� DTXL� p� D� '�� 2� SURQRPH� ³OKH´� HVWi�
OLJDGR�DR�QRPH� ³SHUQDV´�GDQGR� LGHLD� GH�SRVVH� �D� FRUGD�DPDUUDYD�DV�SHUQDV�
DELE). Vamos ver a classificação correta do termos destacado nas outras 
alternativas: 
$��³OLYUH´�± adjunto adverbial de modo. 
%��³TXH�OKH�JHODYD�R�FRUDomR´�± oração restritiva. 
&��³FHPLWpULR´�± núcleo do predicativo. 
(��³QR�PHLR�GR�VLOrQFLR´�± adjunto adverbial de modo/tempo. 
Gabarito: D 
 
 
 
Comentário: há um equívoco de regência na alternativa A com relação ao 
YHUER�³HVTXHFHU´��6H�HOH�IRU�XVDGR�GH�PDQHLUD�SURQRPLQDO��p�REULJDWyULR�R�XVR�
GD�SUHSRVLomR�³GH´��HVTXHFLD-me de que... 
Gabarito: A 
 
 
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Comentário: vamos analisar cada alternativa: 
A) R�³PXLWRV´�QmR�IRL�XVDGR�FRPR�UHFXUVR�DQDIyULFR�HP�QHQKXP�GRV�GRLV�
casos, o que torna a alternativa errada. 
%��*$%$5,72�,1',&$'2�3(/$�%$1&$��(P�,,��R�³PXLWRV´�SRVVXL� IXQomR�
PRGLILFDGRUD�LQWHQVLILFDQGR�R�VHQWLGR�GR�YHUER�³DX[LOLDU´��3RUpP��D�PRELOLGDGH�
posicional do termo com relação ao verbo acarretaria diferença de sentido, ou 
VHMD�� QmR� Ki� PRELOLGDGH� SRVLFLRQDO� SHUIHLWD� QD� IUDVH�� e� GLIHUHQWH� GL]HU�� ³0DV�
KRMH� VHULD� UHDOPHQWH� DX[LOLDU� PXLWR´� H� ³0DV� KRMH� VHULD� UHDOPHQWH� PXLWR�
DX[LOLDU´� 
A banca não especificou se o candidato deveria analisar apenas a 
correção gramatical ou também o sentido. Se pensarmos apenas na adequação 
VLQWiWLFD�� DOWHUDU� D� SRVLomR� GR� WHUPR� ³PXLWDV´� VHULD� SRVVtYHO�� HPERUD� RFRUUD�
mudança de sentido. Como a banca não especificou isso, devemos entender 
que TUDO deveria ser avaliado. Sendo assim, a alternativa B está ERRADA! 
RECURSO! 
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C) e D) não fazem sentido! Foram colocadas na prova para confundir o 
aluno. 
E) Em I, integra um sintagma verbal, não nominal. 
Gabarito: B 
 
 
 
Comentário: a palaYUD�³TXH´��QD�SULPHLUD�RFRUUrQFLD��p�SURQRPH�UHODWLYR��
pois está retomando o termo que o antecede (objeto); na segunda ocorrência, 
é sim conjunção integrante e está iniciando uma oração objetiva direta. 
Em B, a afirmação está correta. 
(P� &�� D� FRQMXQomR� ³HPERUD´� LQLFLD� XPD� RUDomR� VXERUGLQDGD� DGYHUELDO�
concessiva e não coordenada adversativa. 
(P�'��D�FRQMXQomR�³FRQWXGR´�WHP�YDORU�DGYHUVDWLYR� 
Gabarito: B 
 
 
 
 
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Texto para responder às questões de 01 a 15. 
 
A nova Califórnia (Fragmento) 
 
Tubiacanga era uma pequena cidade de três ou quatro mil habitantes, 
muito pacífica, em cuja estação, de onde em onde, os expressos davam a 
honra de parar. Há cinco anos não se registrava nela um furto ou roubo. As 
portas e janelas só eram usadas... porque o Rio as usava. [...] 
Mas, qual não foi a surpresa dos seus habitantes quando se veio a 
verificar nela um dos repugnantes crimes de que se tem memória! [...] 
violavam-VH� DV� VHSXOWXUDV� GR� ³6RVVHJR´�� GR� VHX� FHPLWpULR�� GR� VHX� FDPSR-
santo. [...] 
A indignação na cidade tomou todas as feições e todas as vontades. [...] A 
própria filha do engenheiro residente da estrada de ferro, que vivia 
desdenhando aquele lugarejo [...] não pôde deixar de compartilhar da 
indignação e do horror que tal ato provocara em todos do lugarejo. Que tinha 
ela com o túmulo de antigos escravos e humildes roceiros? Em que podia 
interessar aos seus lindos olhos pardos o destino de tão humildes ossos? 
Porventura o furto deles perturbaria o seu sonho de fazer radiar a beleza de 
sua boca, dos seus olhos e do seu busto nas calçadas do Rio? 
Decerto, não; mas era a Morte, a Morte implacável e onipotente, de que 
ela também se sentia escrava, e que não deixaria um dia de levar a sua linda 
caveirinha para a paz eterna do cemitério. [...] 
Organizaram então uma guarda. Dez homens decididos juraram perante o 
subdelegado vigiar durante a noite a mansão dos mortos. 
Nada houve de anormal na primeira noite, na segunda e na terceira; mas, 
na quarta, quando os vigias já se dispunham a cochilar, um deles julgou 
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lobrigar um vulto esgueirando-se por entre a quadra dos carneiros. Correram e 
conseguiram apanhar dois dos vampiros. [...] 
A notícia correu logo de casa em casa e, quando, de manhã, se tratou de 
estabelecer a identidade dos dois malfeitores, foi diante da população inteira 
que foram neles reconhecidos o Coletor Carvalhais e o Coronel Bentes, rico 
fazendeiro e presidente da Câmara. Este último [...] a perguntas repetidas que 
lhe fizeram, pôde dizer que juntava os ossos para fazer ouro e o companheiro 
que fugira era o farmacêutico. 
Houve espanto e houve esperanças. Como fazer ouro com ossos? Seria 
possível? Masaquele homem rico, respeitado, como desceria ao papel de 
ladrão de mortos se a coisa não fosse verdade! 
Se fosse possível fazer, se daqueles míseros despojos fúnebres se 
pudesse fazer alguns contos de réis, como não seria bom para todos eles! 
O carteiro, cujo velho sonho era a formatura do filho, viu logo ali meios de 
consegui-la. Castrioto, o escrivão do juiz de paz, que no ano passado 
conseguiu comprar uma casa, mas ainda não a pudera cercar, pensou no 
muro, que lhe devia proteger a horta e a criação. Pelos olhos do sitiante 
Marques, que andava desde anos atrapalhado para arranjar um pasto, pensou 
logo no prado verde do Costa, onde os seus bois engordariam e ganhariam 
forças... 
Às necessidades de cada um, aqueles ossos que eram ouro viriam 
atender, satisfazer e felicitá-los; e aqueles dois ou três milhares de pessoas, 
homens, crianças, mulheres, moços e velhos, como se fossem uma só pessoa, 
correram à casa do farmacêutico. 
BARRETO, Lima. . In: SALES, Herberto (Org.). . Rio de Janeiro: Ediouro. p. 25-27. A 
nova Califórnia Contos brasileiros 
 
Questão 01 - Sobre o texto leia as afirmativas a seguir. 
 
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IV. Uma cidade de cotidiano tão tranquilo, com habitantes 
supostamente pacíficos, só poderia reagir com indignação e imediata 
ambição diante da profanação dos túmulos. 
V. O que determina a indignação da filha do engenheiro não é a 
profanação dos túmulos das pessoas simples de Tubiacanga, mas a 
possibilidade de que também seu túmulo pudesse ser profanado depois 
de sua morte. 
VI. O texto critica o preconceito e o elitismo da sociedade, revelado 
pelo desprezo que a moça, filha do engenheiro, tinha pelo lugarejo 
simples e pela origem das pessoas. 
Está correto o que se afirma em: 
A) I, apenas. 
B) I e III, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I, II e III. 
E) I e II, apenas. 
 
Comentário: 
Analisando as afirmativas: 
I ± errada ± Há erro na afirmação de que as pessoas reagiriam com 
ambição diante da profanação dos túmulos, no texto consta somente que 
agiram com indignação. 
II ± certa ± A confirmação dessa afirmação está no trecho: ³HUD�D�0RUWH��D�
Morte implacável e onipotente, de que ela também se sentia escrava, e que 
não deixaria um dia de levar a sua linda caveirinha para a paz eterna do 
FHPLWpULR�´ 
III ± certa ± $�DILUPDomR�SRGH�VHU�FRQILUPDGD�QR�WUHFKR��³A própria filha 
do engenheiro residente da estrada de ferro, que vivia desdenhando aquele 
lugarejo [...] não pôde deixar de compartilhar da indignação e do horror que 
WDO�DWR�SURYRFDUD�HP�WRGRV�GR�OXJDUHMR�´ 
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As afirmativas II e III estão corretas. 
Gabarito: C 
 
Questão 02 - Na construção do texto em prosa, Lima Barreto: 
A) monta um cenário em que, além de fazer uma crítica exclusiva ao 
comportamento do brasileiro, ressalta a pobreza de imaginação e falta de 
criatividade do homem que vive na cidade. 
B) elabora uma narrativa satírica em que a cupidez e o ridículo do 
comportamento nacional andam lado a lado. 
C) denuncia o pensamento masculino de que a riqueza fácil resolveria, de 
imediato, os problemas e atenderia à fantasia de luxo e bem-estar econômico. 
D) revela que, na realidade, Castrioto era um anjo, que trazia mensagem 
de paz para os habitantes da cidade. 
E) elogia a ciência experimental, que consegue produzir ouro por meio das 
experiências em laboratórios e o comportamento humano. 
 
Comentário: 
À primeira vista, as alternativas que parecem estar corretas são a letra A 
e B. Analisando-as, temos: 
Em A, não há respaldo no texto para a afirmação de que o autor faz 
críticas ao homem que vive na cidade. Apesar de se poder verificar uma crítica 
a determinado comportamento, não se pode afirmar que há crítica 
exclusivamente ao comportamento do brasileiro. 
Na letra B, há fundamento porque o autor elaborou o texto de maneira a 
demonstrar que a cobiça é acompanhada do ridículo. Quando a população 
indignada da cidade soube que a violação dos túmulos poderia levá-los a 
resolver seus problemas financeiros, logo se interessaram e a indignação inicial 
deu lugar à cobiça. 
Gabarito: B 
 
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Questão 03 - 6REUH�RV�HOHPHQWRV�GHVWDFDGRV�GR�IUDJPHQWR�³7XELDFDQJD�
era uma pequena cidade de três ou quatro mil habitantes, muito pacífica, em 
FXMD�HVWDomR��GH�RQGH�HP�RQGH��RV�H[SUHVVRV�GDYDP�D�KRQUD�GH�SDUDU�´�� OHLD�
as afirmativas. 
IV. A palavra MUITO é um pronome adjetivo indefinido. 
V. CUJA é um pronome adjetivo relativo. 
VI. OS EXPRESSOS é o sujeito da oração a qual pertence. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
A) I. 
B) II. 
C) I e II. 
D) I e III. 
E) II e III. 
 
Comentário: 
I ± errada ± ³PXLWR´��QHVVH�FRQWH[WR��HVWi�IXQFLRQDQGR�FRPR�DGYpUELR�GH�
LQWHQVLGDGH��PRGLILFDQGR�R�WHUPR�³SDFtILFD´�� 
II ± certa ± ³FXMD´� p� XP� SURQRPH� UHODWLYR� DGMHWLYR� LQGLFDWLYR� GH� SRVVH��
TXH��QHVVH�FRQWH[WR��ID]�D�UHODomR�HQWUH�³FLGDGH´�H�³HVWDomR´�� 
III ± certa ± ³RV� H[SUHVVRV´� p� R� VXMHLWR� GD� RUDomR� ³davam a honra de 
SDUDU´. 
Gabarito: E 
 
Questão 04 - 6REUH�R�VHJPHQWR�³$V�SRUWDV�H�MDQHODV�Vy�HUDP�XVDGDV����
SRUTXH�R�5LR�DV�XVDYD�´��p�FRUUHWR�DILUPDU�TXH�� 
A) as categorias sintáticas presentes nas orações são formas 
independentes entre si e do conteúdo expresso no texto. 
B) através da análise do segmento, pode-se depreender as várias 
unidades menores do período, isto é, as três orações (ou sentenças) nela 
existentes. 
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C) a partir da análise do fragmento, é possível verificar um problema de 
concordância verbal existente na segunda oração. 
D) ao se decompor o segmento em unidades sintáticas, a fim de 
compreender a maneira pela qual os elementos sintáticos são organizados na 
sentença, percebe-se que foi omitida uma dessas unidades na primeira oração: 
o agente da passiva. 
E) o verbo na voz ativa, na primeira oração, permite a compreensão dos 
vários mecanismos inerentes às unidades menores da língua. 
 
Comentário: 
A única alternativa que está coerente e de acordo com o fragmento do 
texto é a letra D. Na primeira oração, foi omitido o agente da passiva, que, por 
LQIHUrQFLD��FRQFOXtPRV�VHU�µSHORV�PRUDGRUHV¶� 
Gabarito: D 
 
Questão 05 - Do ponto de vista da norma culta, a única substituição que 
poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria: 
$��³'HFHUWR��QmR��PDV�HUD�D�0RUWH��D�0RUWH� LPSODFiYHO�H�RQLSRWHQWH��GH�
TXH�HOD�WDPEpP�VH�VHQWLD�HVFUDYD�´� �'HFHUWR��QmR��PDV�HUD�D�0RUWH��D�0RUWH�
implacável e onipotente, de que ela também sentia-se escrava. 
%��³+i�FLQFR�DQRV�QmR�VH�UHJLVWUDYD�QHOD�XP�IXUWR�RX�URXER�´� �+i�FLQFR�
anos não registrava-se nela um furto ou roubo. 
&�� ³TXDQGR�RV�YLJLDV� Mi� VH�GLVSXQKDP�D�FRFKLODU´� �TXDQGR�RV�YLJLDV� Mi�
dispunham-se a cochilar. 
'�� ³>���@� D� SHUJXQWDV� UHSHWLGDV� TXH� OKH� IL]HUDP´� � >���@� D� SHUJXQWDV�
repetidasque fizeram-lhe. 
(��³PDV�DLQGD�QmR�D�SXGHUD�FHUFDU´� �PDV�DLQGD�QmR�SXGHUD-lhe cercar. 
 
Comentário: 
A colocação pronominal da reescrita que consta na letra A é a única aceita 
segundo a norma culta. 
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Nas demais alternativas, há elementos que atraem o pronome, fazendo 
com que sua localização seja antes do verbo, ou seja, proclítica. 
Gabarito: A 
 
Questão 06 - Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o 
sentido de um segmento em: 
$�� ³TXDQGR� 6(� 9(,2� $� 9(5,),&$5� QHOD� XP� GRV� UHSXJQDQWHV� FULPHV´� �
quando iriam verificar nela um dos repugnantes crimes. 
%�� ³RV� H[SUHVVRV� '$9$0� $� +215$� GH� SDUDU´� � RV� H[SUHVVRV� GRDYDP�
dignamente as paradas. 
&��³$�LQGLJQDomR�QD�FLGDGH�WRPRX�WRGDV�DV�)(,d®(6�H�WRGDV�DV�YRQWDGHV�´�
= A indignação na cidade tomou todos os formatos e todas as vontades. 
'��³$�QRWtFLD�FRUUHX�ORJR�GH�&$6$�(0�&$6$´� �$�QRWtFLD�FRUUHX�ORJR�SHOD�
grande extensão da cidade. 
(��³TXDQGR�RV�YLJLDV�Mi�VH�',6381+$0�$�&2&+,/$5´� �TXDQGR�RV�YLJLDV�
já dormitavam. 
 
Comentário: 
Analisando as alternativas: 
A ± errada ± ³VH� YHLR� D� YHULILFDU´� Gi� LGHLD� GH� IDWR� RFRUULGR� H� ³YLULDP�
YHULILFDU´�Gi�LGHLD�GH�IDWR�SURYiYHO�GH�DFRQWHFHU��SRVVLELOLGDGH� 
B ± errada ± ³GDYDP� D� KRQUD´� OHYDQWD� LGHLD� GH� FRQFHVVmR� � µSDUDGDV�
foraP�FRQFHGLGDV¶��-i�HP�³GRDYDP�GLJQDPHQWH�DV�SDUDGDV´�Gi�LGHLD�GH�TXH�RV�
expressos doavam as paradas como se fossem objetos. 
C ± correta ± ³IHLo}HV´�SRGH�VHU�HQWHQGLGR�FRPR�³IRUPDWRV´� 
D ± errada ± considerando o contexto, não se pode afirmar que a cidade 
tiQKD� ³JUDQGH� H[WHQVmR´�� XPD� YH]� TXH� QR� SULPHLUR� SDUiJUDIR� FRQVWD� TXH� VH�
tratava de uma pequena cidade. 
E ± errada ± GH� DFRUGR� FRP� R� FRQWH[WR�� ³GLVSXQKDP-VH� D� FRFKLODU´�
significa que eles decidiram cochilar por considerarem que não havia mais 
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ULVFR�� -i�HP�³Mi�GRUPLWDYDP´� WHP-se ideia de que eles já estavam dormindo 
quando apareceu o vulto. 
Gabarito: C 
 
Questão 07 - O segundo parágrafo do texto de Lima Barreto ancora-se 
na sugestão de duplo sentido da palavra SOSSEGO ± apoiado pelas aspas ± 
tomada ora com ideia abstrata, ora concreta. Esses sentidos são, 
respectivamente: 
A) sentimentos individuais/ cidade de Tubiacanga. 
B) referência à tranquilidade da cidade/ nome do cemitério. 
C) expectativa da população/referência ao campo-santo. 
D) eufemismo/cidade pacífica. 
E) ênfase na hipérbole inicial/ amenização da morte. 
 
Comentário: 
1R�WUHFKR�³YLRODYDP-VH�DV�VHSXOWXUDV�GR�³6RVVHJR´��GR�VHX�FHPLWpULR��GR�
seu campo-VDQWR�´��SHUFHEHPRV�TXH�R� WHUPR�HQWUH�DVSDV�WHP�GXSOR�VHQWLGR��
pode tanto ser entendido como o sossego dos habitantes, dando a entender 
µOXJDU�GH�GHVFDQVR¶�� FRPR�SRGH�VHU�HQWHQGLGR� FRPR�R�QRPH�GR�FHPLWpULR�GD�
cidade. 
Gabarito: B 
 
Questão 08 - ³+RXYH�HVSDQWR�H�KRXYH�HVSHUDQoDV��&RPR�ID]HU�RXUR�FRP�
RVVRV"�6HULD�SRVVtYHO"´� 
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e 
semântico, analise as afirmativas a seguir. 
IV. O verbo do último período pertence a um tempo associado à 
incerteza, à relação de um fato futuro e um fato passado. 
V. Não há referente, no texto, que justifique o uso de OSSOS 
pluralizado. 
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VI. ESPANTO e ESPERANÇAS, nas respectivas orações a que 
pertencem, assumem papel de objeto direto. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
A) I e III. 
B) I e II. 
C) II e III. 
D) II. 
E) III. 
 
Comentário: 
A afirmativa II está incorreta. +i� UHIHUHQWH� SDUD� D� SDODYUD� ³RVVRV´��
empregada no plural, no trecho: ³(VWH�~OWLPR�>���@�D�SHUJXQWDV�UHSHWLGDV�TXH�
lhe fizeram, pôde dizer que juntava os ossos para fazer ouro e o companheiro 
TXH�IXJLUD�HUD�R�IDUPDFrXWLFR�´ 
Gabarito: A 
 
Questão 09 - Para que se compreenda bem a maneira como são 
escolhidas e utilizadas as formas verbais nos enunciados da língua portuguesa, 
é importante que se leve em conta uma noção muito importante: o aspecto 
verbal. 
1HVVH�VHQWLGR��HP�³$�SUySULD�ILOKD�GR�HQJHQKHLUR�UHVLGHQWe da estrada de 
IHUUR�� TXH� 9,9,$� '(6'(1+$1'2� DTXHOH� OXJDUHMR´� D� IRUPD� YHUEDO� GHVWDFDGD�
marca o aspecto: 
A) momentâneo. 
B) incoativo. 
C) permansivo. 
D) conclusivo. 
E) durativo. 
 
Comentário: 
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$�ORFXomR�YHUEDO�³YLYLD�GHVGHQKDQGR´��TXH�HVWi�QR�SUHWpULWR�Lmperfeito do 
indicativo, indica ideia de ação durativa, ou seja, que sempre acontecia. 
Gabarito: E 
 
Questão 10 - $�RUDomR�GHVWDFDGD�HP�³0DV��TXDO�QmR�IRL�D�VXUSUHVD�GRV�
seus habitantes quando se veio a verificar nela um dos repugnantes crimes DE 
QUE SE T(0�0(0Ï5,$�´�p�VXERUGLQDGD�� 
A) adverbial causal. 
B) adverbial consecutiva. 
C) substantiva objetiva indireta. 
D) adjetiva restritiva. 
E) substantiva completiva nominal. 
 
Comentário: 
A expressão destacada no enunciado da questão exerce a função sintática 
GH� DGMHWLYR� GR� WHUPR� ³FULPH´�� p�� SRUWDQWR�� XPD�RUDomR� VXERUGLQDGD� DGMHWLYD�
restritiva. 
$� DOWHUQDWLYD� (� OHYDQWD� G~YLGD�� PDV� R� WHUPR� ³FULPH´� WHP� VHQWLGR�
completo, portanto não necessita de complemento nominal. 
Gabarito: D 
 
Questão 11 - (P� ³2UJDQL]DUDP� (17­2� XPD� JXDUGD�´�� D� SDODYUD� HP�
destaque apresenta a seguinte relação: 
A) adversativa. 
B) explicativa. 
C) conclusiva. 
D) consecutiva. 
E) concessiva. 
 
Comentário: 
2�WHUPR�³HQWmR´�LQGLFD�UHODomR�GH�FRQFOXVmR� 
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Gabarito: C 
 
Questão 12 - O termo destacaGR�HP�³XP�GHOHV�MXOJRX�OREULJDU�XP�YXOWR�
esgueirando-6(�SRU�HQWUH�D�TXDGUD�GRV�FDUQHLURV�´��QR�FRQWH[WR��p�� 
A) partícula apassivadora. 
B) pronome reflexivo. 
C) índice de indeterminação do sujeito. 
D) conjunção subordinativa condicional. 
E) conjunção integrante. 
 
Comentário: 
2�³VH´�HP�³HVJXHLUDQGR-VH´�GHPRQVWUD�TXH�D�DomR�IRL�UHDOL]DGD�H�VRIULGD�
pelo mesmo indivíduo. Trata-se de um pronome reflexivo. 
Gabarito: B 
 
Questão 13 - $�WUDQVSRVLomR�GD�VHJXQGD�RUDomR�GD�IUDVH�³+i�FLQFR�DQRV�
não se registrava neOD� XP� IXUWR� RX� URXER�´� SDUD� D� YR]� SDVVLYD� DQDOtWLFD�
implicará: 
A) a utilização de UM FURTO OU ROUBO como sujeito. 
B) em que se use a forma verbal REGISTRAVA-SE. 
C) a utilização de NELA como sujeito. 
D) em que o sujeito de HAVER passe a ser CINCO ANOS. 
E) a utilização da forma verbal HAVIA REGISTRADO. 
 
Comentário: 
A segunda oração ³não se registrava nela um furto ou roubo´� SDVVDGD�
SDUD�D�YR]�SDVVLYD�DQDOtWLFD�p��µXP�IXUWR�RX�URXER�QmR�HUD�UHJLVWUDGR�QHOD¶��HP�
TXH�WHPRV�³XP�IXUWR�RX�URXER´�FRPR�VXMHLWR�Saciente. 
Gabarito: A 
 
Questão 14 - Considere as seguintes afirmações sobre aspectos do texto: 
Português p/ PC-PATodos os cargos 
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,�� 1D� IUDVH� ³6H� IRsse possível fazer, se daqueles míseros despojos 
fúnebres se pudesse fazer alguns contos de réis, como não seria bom para 
WRGRV�HOHV�´�as palavras MÍSEROS e FÚNEBRES concordam com DESPOJOS. 
II. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A, em todas as 
RFRUUrQFLDV� QR� VHJPHQWR� ³0DV�� qual não foi a surpresa dos seus habitantes 
quando se veio a verificar nela um dos UHSXJQDQWHV� FULPHV´�� GHYHria ser 
acentuado. 
,,,��1D�IUDVH�³¬V�Qecessidades de cada um, aqueles ossos que eram ouro 
viriam atender, satisfazer e felicitá-/26´�� R� Hlemento destacado substitui, no 
contexto, o vocábulo OSSOS. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
A) I e II. 
B) II e III. 
C) III. 
D) II. 
E) I. 
 
Comentário: 
Apenas a afirmativa I está correta. 
$V�DILUPDWLYDV�,,�H�,,,�HVWmR�HUUDGDV�SRUTXH�QmR�RFRUUH�FUDVH�QRV�³D´�GR�
WUHFKR�GHVWDFDGR�HP�,,��H�HP�,,,��R�³-ORV´�HVWi�VH�UHIHULQGR�D�³FDGD�XP´� 
Gabarito: E 
 
Questão 15 - ³6H� IRsse possível fazer, se daqueles míseros despojos 
fúnebres se pudesse fazer alguns contos de réis, como não seria bom para 
WRGRV�HOHV�´�2�HIHLWR�GH�VHQWLGR�TXH�D�IUDVH�H[FODPDWLYD�SURYRFD�p�� 
A) corresponde a um sentimento do interlocutor/leitor em relação ao fato 
narrado. 
B) confere contemplação à situação vivida em relação ao desaparecimento 
dos ossos. 
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C) introduz uma hipótese a averiguar a respeito do fazendeiro e do 
presidente da Câmara. 
D) exprime estado psicológico do locutor relativamente ao interlocutor e a 
um estado de coisas especificado. 
E) expressa estímulo para que se comece a investigação sobre os roubos 
dos ossos para verificar a veracidade a denúncia narrativa. 
 
Comentário: 
O locutor ou narrador é onisciente, uma vez que além de narrar o fato, 
narra também o que os personagens pensam. Sendo assim, ele deixa 
transparecer para o interlocutor o seu estado psicológico, que parece ser de 
contentamento, uma vez que conhece as necessidades dos personagens. Esse 
caráter psicológico do narrador pode ser melhor observado no penúltimo 
parágrafo. 
Gabarito: D 
 
 
 
 
PROVA 01 
 
1. A 
2. C 
3. B 
4. C 
5. D 
6. D 
7. E 
8. E 
9. E 
 
 
 
Português p/ PC-PA 
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PROVA 02 
 
1. B 
2. E 
3. B 
4. B 
5. C 
6. E 
7. D 
8. A 
9. B 
10. B 
 
PROVA 02 
 
1. C 
2. B 
3. E 
4. D 
5. A 
6. C 
7. B 
8. A 
9. E 
10. D 
11. C 
12. B 
13. A 
14. E 
15. D 
 
 
 
No mais, alunos queridos, estarei aqui torcendo pelo sucesso de cada um 
de vocês! Espero que minhas aulas tenham feito diferença no estudo de vocês! 
 
Apaixonada que sou pelo grande Fernando Pessoa, deixo um poema 
lindíssimo do heterônimo Ricardo Reis, do genial poeta: 
 
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Entregue-se inteiro a seu objetivo, não pela metade, não desanimado, 
mas TODO, viva alto como a lua no céu e veja quão imenso e lindo é o reflexo 
que você produz! 
 
Grande abraço a todos! 
 
Entrem em contato sempre que quiserem e/ou precisarem! Vamos manter 
FRQWDWR��(VWRX�Oi�QR�)DFHERRN��KHLP���0DQGHL�XP�³RL´�SDUD�PLP� 
Forte abraço! 
 
Rafaela Freitas. 
 
Contato: professorarafaelafreitas@gmail.com 
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Palavreando com Rafa Freitas.