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Aula-00-Português-ISS-RIO-PRETO-Pronomes-v2 - Copia

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Curso: Português 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda- Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda 1 de 82 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 00 – Pronomes 
Curso: Português 
Prof: Bruno Spencer e Luiz 
Miranda 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
Curso: Português 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda- Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda 2 de 82 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá amigos!!! 
Vamos direcionar este curso à preparação para o concurso do ISS de 
São José do Rio Preto (SP), cargo de Auditor Fiscal Tributário Municipal. 
A banca já foi definida como sendo a FCC, portanto não podemos 
perder tempo em nossa preparação!! 
Este curso foi feito para você que quer um material COMPLETO e 
OBJETIVO, que lhe possibilite assimilar a matéria em um menor espaço de 
tempo possível. 
Meu nome é Bruno Spencer, atualmente, exerço a função de Auditor 
Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB, cargo que persegui por alguns 
anos, sendo aprovado em 27º lugar no histórico concurso de 2012. 
Para chegar a esse resultado, podem ter certeza que foi necessário muito 
PLANEJAMENTO e DEDICAÇÃO. Milagres acontecem todos os dias, mas é 
fundamental que façamos a nossa parte da melhor maneira possível, 
com disciplina, fé e perseverança. 
Quando me vi desempregado, após dar muita "cabeçada" e não obter 
sucesso no mercado de trabalho, resolvi entrar de vez no mundo dos concursos. 
O primeiro que tentei verdadeiramente foi o da Caixa Econômica de 
2008. Como estava desempregado, estudava de manhã e de tarde, à noite 
frequentava um cursinho e, quando chegava em casa, estudava mais um pouco 
só para relaxar. Resultado?? Consegui o primeiro lugar do polo Recife. 
Isso foi o que eu precisava, para ganhar mais autoconfiança. Daí decidi 
que seria AFRFB. Então, dei seguimento aos estudos. Passei no ATA-MF em 
2009, em 2010, na SAD-PE e no MPU, em 2012, no ACE - MDIC 
(excedente) e AFRFB. 
Devemos, pois, lembrar que vida de concurseiro não é feita só de 
sucessos. Aqui, não mencionei minhas derrotas, mas podem ter certeza que 
foram tantas quantos os sucessos. 
O que vejo em comum entre as pessoas que passam em concursos é que 
todas estudam com confiança que um dia chegarão à vitória, por isso 
conseguem manter o foco e a disciplina. Não há concorrentes para 
quem está preparado. 
Trabalhe sua mente, não se deixe desanimar, estude hoje para estar 
preparado amanhã. Vamos lá pessoal!!!!!!!!!!! 
FOCO, DISCIPLINA E PERSEVERANÇA! 
 
APRESENTAÇÃO 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
Curso: Português 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda- Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda 3 de 82 
www.exponencialconcursos.com.br 
OLÁ OLÁ OLÁ Futuros Colegas do Serviço Público! 
Meu nome é Luiz Miranda, e nesta parceria aqui com meu colega Bruno 
Spencer estarei como co-responsável pelo curso de Resumos+Questões 
comentadas para o concurso de Auditor Fiscal Tributário Municipal de São 
José do Rio Preto-ISS Rio Preto. 
Posso dizer ainda que o Bruno e eu somos colegas “em dose dupla”. 
Isso porque além da honra em fazer parte da vencedora Equipe de Professores 
do Exponencial Concursos, também atuamos em uma das Instituições mais 
importantes de nosso país: a Receita Federal do Brasil (RFB). 
No meu caso, desde novembro de 2014 tenho a satisfação e o orgulho 
inestimável de poder dizer que sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do 
Brasil. 
 Na data da posse havia recém-cumprido 43 anos de idade. Quem diria… 
 Por isso mesmo, sou um exemplo vivo para comprovar que se você é 
um(a) daqueles que acredita no mito de que a vaga em Concurso Público está 
reservada apenas para os jovens recém-formados, ou pessoas que não precisam 
trabalhar e podem se dedicar apenas aos estudos, ou até mesmo para super-
dotados, que possuem memória fotográfica, etc, lamento informar que você 
está redondamente enganado(a). 
 O velhinho aqui é a prova viva disso. Não me encaixo em nenhuma das 
situações descritas acima. O que posso dizer de minha experiência de sucesso 
é que a receita é simples: Foco, Dedicação e Disciplina. 
 Mas antes de seguir em frente permitam-me contar um pouco da minha 
experiência profissional (e pessoal). Durante 19 anos trabalhei na iniciativa 
privada, em empresas conhecidas e até multinacionais. Nesta fase pude 
inclusive desfrutar de uma experiência de trabalho internacional por um 
período de 04 anos, onde o contato com outra cultura além de ter permitido 
atingir a fluência em outro idioma me fez crescer muito como profissional e 
como pessoa. 
 Entretanto, nem tudo são rosas no mundo corportivo. Apesar de minha 
dedicação e experiência, tornei-me caro e dispensável aos olhos de meus 
superiores. E de uma hora para outra tornei-me parte integrante da estatística 
cruel que hoje infelizmente assombra a vida de milhões de brasileiros (o 
desemprego). E sei muito bem o que eles estão passando… 
 Sabem de uma coisa? Olhando o passado com a visão da sabedoria 
que a experiência nos fornece, hoje posso dizer de peito aberto que foi A 
MELHOR COISA QUE ME ACONTECEU. 
 Vocês devem estar pensando: Ah! Esse maluco enlouqueceu de vez… 
 Nada disso. Essa experiência muito desagradável (que diga-se de 
passagem não desejo a ninguém) criou dentro de mim uma vontade de 
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Curso: Português 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda- Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda 4 de 82 
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superação que nunca imaginei que existisse. ME FEZ SAIR DA ZONA DE 
CONFORTO. 
Ao observar esposa e 03 crianças que dependiam de mim disse para mim 
mesmo: está na hora de se reinventar. Foi com esse espírito que encarei 
meus primeiros 03 desafios em provas de concursos, sem qualquer experiência 
anterior, onde apesar de não ter ido muito bem, serviram de referência para 
registrar o que era necessário melhorar. 
 E mantendo esse espírito de guerreiro encarei o desafio do concurso 
para o TCE-PR 2011. Para esse concurso havia previsão de 02 vagas apenas 
na área econômica (uma das minhas formações). Já tendo mapeado minhas 
deficiências, tracei um plano de trabalho que cumpri religiosamente. Como 
já mencionei acima, Foco, Dedicação e Disciplina eram minhas palavras de 
ordem. 
 Saí da prova com a sensação de ter ido bem, mas com a dúvida: teria 
sido o suficiente? Ao abrir o diário oficial com o resultado e verificar que tinha 
conseguido o 2° lugar (exatamente o necessário), hoje não tenho vergonha de 
confessar chorei de alegria abraçado com minha esposa e filhos. 
 Tomei posse no TCE-PR em Abril de 2012 e lembro que no mesmo 
ano houve o Concurso para a Receita Federal para os cargos de Analista-
Tributário e Auditor-Fiscal. 
Fiz minha inscrição sem criar falsas expectativas, tendo em vista que 
tinha me dedicado a estudar especificamente para o TCE-PR, mas segui com o 
Plano de Trabalho FDD (Foco, Dedicação de Disciplina). Naquela 
oportunidade não pude participar da fase dissertativa por não fazer os mínimos 
em apenas 02 disciplinas, mas me surpreendi positivamente tendo em 
vista o progresso que havia conseguido em tão pouco tempo. 
 Em 2014, a história foi diferente. Com 02 anos de preparação no melhor 
estilo FDD, fui aprovado no Concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal 
dentro da primeira metade do número de vagas. 
Lembro que o resultado final saiu em julho de 2014, no meio da Copa, e 
levado pelo embalo do momento confesso que não pude resistir em cantarolar 
minha própria versão adaptada da música Decime que se siente em 
homenagem a todos aqueles ex-colegas de iniciativa privada que tinham me 
“ajudado” no decorrer da minha vida profissional pregressa.Espero sinceramente que estas aulas ajudem a conquistar teu sonho !! 
Meu recado final é o seguinte: NUNCA SE RENDER, JAMAIS DESISTIR, 
porque todo sofrimento tem hora certa para acabar... 
IT´S NOT OVER UNTIL I WIN !!! 
 
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O estudo da Língua Portuguesa é um investimento seguro para 
qualquer concurseiro. Ainda não vi, uma sequer, prova em que a matéria não 
seja cobrada, e, em muitos casos de forma diferenciada. 
Já vi pessoas se dedicarem muito às matérias específicas e se 
prejudicarem por perder muito tempo para responder a prova de Português. 
Não é preciso apenas dominar a disciplina, é necessário estar bem 
treinado na resolução de questões com precisão e boa velocidade. Isso vai 
lhe dar uma boa pontuação e tempo para dedicar-se à resolução outras 
matérias. 
Vamos ver como estão sendo cobrados os assuntos no último edital de 
2014, elaborado pela VUNESP: 
Item Assunto Aula 
1 
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos 
(literários e não literários). 
10 
2 Sinônimos e antônimos. 9, 10, 11 
3 Sentido próprio e figurado das palavras. 10 
4 Pontuação. 8 
5 
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, 
pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: 
emprego e sentido que imprimem às relações que 
estabelecem. 
0, 1, 2, 4, 9 
6 Concordância verbal e nominal. 5 
7 Regência verbal e nominal. 6 
8 Colocação pronominal. 0 
9 Crase. 7 
 
 
Análise do EDITAL anterior 
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O curso abrangerá todos os pontos constantes do edital, organizados de 
forma didática, para que você estude e aprenda a matéria de forma gradual 
e estruturada e mais alguns tópicos básicos, que julgamos ser de 
importante revisão. 
Este curso terá um foco especial na objetividade e na eficiência, devido 
à grande proximidade da prova, para que você consiga estudar bem a nossa 
matéria e também as demais. 
Ao final do curso, você terá como BÔNUS - para concluir sua 
preparação – CINCO PROVAS da VUNESP, 100% comentadas. 
 
Aula Conteúdo 
00 Pronomes 
01 Classes Gramaticais 
02 Verbo 
03 Função Sintática dos Termos 
04 Períodos e Conectivos 
05 Concordância Verbal e Nominal 
06 Regência Verbal e Nominal 
07 Crase 
08 Pontuação 
09 Coerência e Coesão Textual 
10 Texto 
11 Ortografia, Acentuação e o Novo Acordo Ortográfico 
12 Bônus - Prova FCC Comentada 
13 Bônus - Prova FCC Comentada 
14 Bônus - Prova FCC Comentada 
15 Bônus - Prova FCC Comentada 
16 Bônus - Prova FCC Comentada 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, na página 
do curso. 
 Boa aula a todos! 
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Olá amigos! 
Hoje vamos ao estudo dos PRONOMES. Este é um assunto 
importantíssimo e que se reflete em muitos outros, mas que também é muito 
abordado diretamente por algumas bancas. 
Atentem aos conceitos de cada espécie de pronome. Procurem 
entender suas formas de utilização e deem especial ATENÇÃO ao item 2.3 – 
Colocação Pronominal. 
Vamos nessa!!! 
Sumário 
 
1 – Classificação .................................................................................. 8 
2 – Pronomes Pessoais ........................................................................ 9 
2.1 - Retos .......................................................................................... 9 
2.2 - Oblíquos ................................................................................... 10 
2.3 – Colocação Pronominal ................................................................ 12 
2.4 – Colocação Pronominal nas Locuções Verbais .................................. 15 
3 – Pronomes Possessivos ................................................................. 17 
4 – Pronomes Demonstrativos ........................................................... 18 
5 – Pronomes Relativos ..................................................................... 20 
6 – Pronomes Interrogativos ............................................................. 21 
7 – Pronomes Indefinidos .................................................................. 21 
8 – Pronomes de Tratamento ............................................................. 22 
9 – Questões Comentadas ................................................................. 23 
10 - Lista de Exercícios ...................................................................... 58 
11 – Gabarito ..................................................................................... 82 
12 – Referencial Bibliográfico ............................................................ 82 
 
 
Aula 00 – Pronomes 
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file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759171
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759172
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759173
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759174
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759175
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759176
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759177
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759178
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759179
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759180
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759181
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759182
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759183
file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759184file:///C:/Users/lucas/Desktop/Exponencial%20Concursos/.%20Cursos/Receita%20Federal/AFRFB%20-%20Auditor/Lingua%20Portuguesa/Aula%2002%20-%20Português%20AFRFB%20-%20Pronomes.docx%23_Toc427759185
Curso: Português 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda- Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda 8 de 82 
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 Os pronomes são palavras que acompanham ou substituem o nome 
(substantivo). Como consequência, podem ser (pronomes ADJETIVOS) ou 
(pronomes SUBSTANTIVOS). 
Pronomes Adjetivos - acompanham 
Pronomes Substantivos – substituem 
 
Exemplos: 
Meu carro é vermelho. 
meu - pronome adjetivo - acompanha e qualifica o nome “carro” 
 
Ele é vermelho. 
ele - pronome substantivo - substitui o termo “meu carro” 
 
Quem pegou meu livro? 
quem - pronome substantivo – pode ser substituído por um nome. 
 
O menino pegou meu livro? 
meu - pronome adjetivo – acompanha e qualifica o nome “livro” 
 
Veja as espécies de pronomes no quadro abaixo: 
PESSOAIS 
Reto 
eu, tu, ele/ela, nós, 
vós, eles/elas 
Oblíquo Átono 
me, te, se, o, a, lhe, 
nos, vos, se, os, as, 
lhes 
Oblíquo Tônico 
mim, comigo, ti, 
contigo, si, ele, ela, 
nós, conosco, vós, 
convosco, si, eles, elas 
POSSESSIVOS 
meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), 
nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s) 
DEMONSTRATIVOS 
este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, 
aquele(s), aquela(s), aquilo 
1 – Classificação 
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Administrador
Realce
Administrador
Realce
Administrador
Realce
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RELATIVOS 
quem, onde, como, quando, quanto, que, o qual, 
a qual, cujo(s), cuja(s) 
INTERROGATIVOS quem, onde, que, quanto(a)(s) 
INDEFINIDOS 
algum(a), nenhum(a), todo, tudo, nada, algo, 
muitos, vários, tanto, qualquer, alguém, ninguém, 
mais, menos, que, qualquer um... 
TRATAMENTO 
Você, Senhor(a), Vossa Senhoria, Vossa 
Excelência, Vossa Santidade, Vossa Alteza... 
 
 
 
 São os pronomes que substituem (pronomes substantivos) as pessoas 
do discurso. Têm um destaque dentro da oração, pois podem ser sujeitos, 
objetos ou predicativos. 
Exemplos: 
• João foi ao teatro. / Ele foi ao teatro. 
• Mário entregou o livro a sua amiga. / Mário entregou-o a sua amiga. 
Os pronomes pessoais podem ser RETOS ou OBLÍQUOS. 
Vamos ver cada um deles! 
 
 
 Fazem o papel de sujeito nas orações. 
Exemplos: 
• Eu trabalhei muito. 
• Tu estudarás o suficiente. 
 
 
1a Pessoa
Eu (singular)
Nós (plural)
Quem fala
2a Pessoa
Tu (singular)
Vós (plural)
Para quem se fala
3a Pessoa
ele(a) (singular)
eles(a) (plural)
De quem se fala
2 – Pronomes Pessoais 
2.1 - Retos 
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Realce
Administrador
Realce
Administrador
Realce
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 Fazem o papel de objetos ou complementos nas orações. 
Exemplos: 
• Beijou-a pela manhã. 
• Sempre te apoiamos. 
• Fê-lo esquecer dos problemas. 
Os pronomes oblíquos se dividem em ÁTONOS e TÔNICOS. 
 
ÁTONOS TÔNICOS 
 
 
Um ponto importante nesse assunto é a contração dos verbos com os 
pronomes o, a, os, as, que fazem-nos assumir as formas lo(s), la(s), no(s), 
na(s). 
 
 Em formas verbais terminadas em R, S, Z acrescentamos o L antes de 
o(s), a(s). 
 
Exemplos: 
• Devemos aprender a lição. / Devemos aprendê-la. 
• Escolhemos o livro. / Escolhemo-lo. 
• Fez as pessoas felizes. / Fê-las felizes. 
• Vou cortar as cebolas. / Vou cortá-las. 
 
Note que as consoantes R, S e Z são cortadas e por vezes acentua-se a 
sílaba final do verbo. 
1a Pessoa
me (singular)
nos (plural)
mim, comigo
nós, conosco
2a Pessoa
te (singular)
vos (plural)
ti, contigo
vós, convosco
3a Pessoa
se, o, a lhe (singular)
se, o, a, lhe(s) (plural)
si, consigo, ele(a)
si, eles(a)
2.2 - Oblíquos 
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Administrador
Realce
Administrador
Realce
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 Em formas verbais terminadas em sons nasais AM, EM, ÃO, ÕE 
acrescentamos a consoante N antes de o(s), (a)(s). 
Exemplos: 
• Enrolavam o novelo. / Enrolavam-no. 
• Eles fazem o trabalho. / Eles fazem-no. 
• Estudarão a aula. / Estudarão-na. 
• Põe o livro sobre a mesa e estuda. / Põe-no sobre a mesa e estuda. 
NOTE que nesses casos NÃO se corta qualquer letra do verbo!!! 
 
 Quando o verbo for transitivo direto e indireto temos as seguintes opções 
para utilização dos pronomes: 
Exemplos: 
Entreguei o livro a minha colega. 
Entreguei-o a minha colega. (substituiu-se o termo “o livro” - objeto direto – 
OD) 
Entreguei lhe o livro. (substituiu-se o termo “a minha colega” - objeto indireto 
– OI) Repare que o “a” é uma preposição. 
Entreguei lho. (substituindo os dois termos; lho = lhe + o) 
 
Pronomes Oblíquos Reflexivos 
 Os pronomes oblíquos, exceto o(s), a(s) lhe(s), podem referir-se ao 
próprio sujeito da oração. Nesses casos são chamados de REFLEXIVOS. 
Exemplos: 
• Achei-me em um lugar distante. 
• Nós aperfeiçoamo-nos nas matérias da prova. 
• Endireita-te antes que seja tarde. 
Ele machucou-se enquanto lutava. 
• Ela pensou consigo a respeito de sua vida. 
 
 
1) FCC/TJ/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2012 
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Fazendo-se as alterações necessárias, o segmento grifado está substituído 
corretamente por um pronome em: 
a) alçar a turma = alçar-lhe 
b) retirou um conjunto deles = retirou-nos 
c) guiar os estudantes = guiar-os 
d) desconstruir a visão = desconstruir-lhe 
e) analisaram os cursos de oito faculdades = analisaram-nos 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – Como o verbo “alçar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo A (alçá-la). 
Alternativa B – Incorreta – Como o verbo “retirar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo O, no entanto a forma verbal “retirou” não termina 
em som nasal, portanto não deve receber o N (retirou-o). 
Alternativa C – Incorreta – Como o verbo “guiar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo O, no entanto, como a forma verbal “guiar” termina 
em R, devemos cortá-lo e adicionar o L ao pronome OS (guiá-los). 
Alternativa D – Incorreta - Como o verbo “desconstruir” é transitivo direto, 
devemos utilizar o pronome oblíquo A. Como a forma verbal termina em R, 
devemos cortá-lo e adicionar o L ao pronome A (desconstrui-la). 
Alternativa E – Correta - Como o verbo “analisar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo OS. A forma verbal “analisaram” termina em som 
nasal, portanto deve receber o N (analisaram-nos). 
Gabarito: E 
 
 
Esse é um assunto importantíssimo para concursos, seja para a prova 
objetiva, seja para a discursiva. 
Os pronomes oblíquos podem vir antes, no meio ou após os verbos, 
dessa forma ocorrerá o que se chama de próclise, mesóclise ou ênclise. 
Exemplos: 
• Não o deixarei desanimar. (próclise) 
• Falar-te-ei a respeito de tudo. (mesóclise) 
• Falou-nos de sua experiência. (ênclise) 
 
2.3 – Colocação Pronominal 
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www.exponencialconcursos.com.brVamos esquematizar algumas regras: 
 
 
 
 
1. Quando vier a forma infinitiva precedida da preposição “a”, os pronomes 
o(s), a(s) virão após o verbo. 
Ex. Não tornaremos a encontrá-los tão cedo. 
 
Próclise
•Ocorrência de palavras de ATRAÇÃO (invariáveis), tais como
advérbios, pronomes indefinidos, pronomes relativos,
conjunções subordinativas, palavra "só", palavras
negativas.
•Ex. Não me abandone. / Nada lhe tira o foco. / Ele é o
homem de quem lhe falei. / Pedi a ele que os avisasse. / Só
lhe sobrou uma alternativa.
• Nas orações: optativas, exclamativas ou interrogativas
nas formas seguintes:
•Ex. Deus o abençoe! / Quanto te maltratas! / Quem se
disponibilizará?
•É PROIBIDO o uso de pronomes átonos no início de
períodos, ou após pausas* sem palavra de atração!!!
Mesóclise
•Verbo no FUTURO DE PRESENTE ou FUTURO do PRETÉRITO,
caso não haja palavra atrativa.
•Ex. dar-te-ei, fazê-lo-ia
Ênclise
•Regra geral, caso não seja caso de próclise ou mesóclise. 
•Ex. Suas palavras deixaram-nos tranquilos. / As pessoas
aplaudiam-no calorosamente.
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2. Quando o verbo no GERÚNDIO for precedido de preposição teremos 
obrigatoriamente PRÓCLISE. 
Ex. Em se tratando de carros, prefiro os importados. 
 
3. Enquanto a proibição de iniciar períodos com pronomes átonos é 
ABSOLUTA, a proibição após as “pausas” comporta exceções. 
Ex. Atendeu todos aquele que, mesmo envergonhados, lhe solicitaram ajuda. 
Nesse caso, o pronome é atraído pelo pronome relativo QUE, mesmo estando 
antes do termo intercalado. 
 
 
 
Note como na linguagem informal muitas vezes “atropelamos” as regras 
gramaticais: 
“Eu te darei o céu meu bem e o meu amor também. ” – A rigor a frase está 
gramaticalmente ERRADA. 
Apesar de todo o romantismo do autor, a grafia correta seria a seguinte: 
Eu dar-te-ei o céu... (futuro do presente sem palavra atrativa = mesóclise) 
Repare que, caso houvesse uma palavra atrativa, aí sim, poderíamos usar a 
próclise normalmente. 
Ex. Não te darei... (correto) 
Entretanto, essa linguagem usual em verbos no futuro, vem sendo a 
cada dia mais aceita, sendo inclusive abonada por alguns gramáticos mais 
modernos, devido à estranheza que pode causar o uso da quase arcaica 
mesóclise. 
Nesse caso, poderíamos até utilizar a próclise após uma vírgula. 
Exemplo: 
Ela, que você julgou ser má, far-te-á um vitorioso. 
ou 
Ela, que você julgou ser má, te fará um vitorioso. 
 
Fique ligado! 
Nos exercícios, verifique o posicionamento da banca a respeito do tema. 
 
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2) FUNCAB/ASC/CBM AC/2012 
No trecho “[...] esperando uma hipótese muito remota de trazê-LO de volta... 
[...]”, o pronome pessoal oblíquo átono O está corretamente empregado. 
A opção em que o pronome pessoal oblíquo átono destacado também está 
empregado de acordo com as regras da norma culta da língua é: 
a) Não queira-ME mal, mas eu precisava fazer esse desabafo com você! 
b) Demo-NOS conta, somente agora, de como a vida de um bombeiro é dura! 
c) Encontraremos-NOS depois dessa chamada para comemorarmos a vida. 
d) Quando sempre chamarem-ME, lembre que estarei disposto a salvar vidas! 
e) Jamais desesperes-TE; chegarei logo, são, salvo e feliz. Salvei algumas vidas! 
Comentários: 
Alternativa A - Incorreta – A palavra “não” atrai o pronome, por isso seria 
correto a próclise nesse caso. “Não me queira mal...” 
Alternativa B - Correta – Não se começa período com pronome átono, por 
isso está correto o emprego da ênclise. 
Alternativa C - Incorreta – Por mais esquisito que seja, a nossa gramática atesta 
como correto o uso da mesóclise para os tempos futuro de presente e futuro 
do pretérito do indicativo. “Encontrar-nos-emos depois...” 
Alternativa D - Incorreta – ATENÇÃO, note que “sempre” também é uma palavra 
atrativa por ser advérbio. 
Eis algumas palavras atrativas: advérbios, pronomes indefinidos, pronomes 
relativos, conjunções subordinativas, palavra "só", palavras negativas. 
“Quando sempre me chamarem...” 
 Alternativa E - Incorreta – “Jamais” também é classificado como advérbio, 
assim como palavra de negação, por isso atrai o pronome “te” para antes do 
verbo. “Jamais te desesperes...” 
Gabarito: B 
 
 
As locuções verbais formam-se por VERBO AUXILIAR + VERBO 
PRINCIPAL (INFINITIVO, GERÚNDIO OU PARTICÍPIO). As regras já vistas 
anteriormente continuam válidas, porém como temos dois verbos, vamos ver 
como se aplicam. 
 
2.4 – Colocação Pronominal nas locuções verbais 
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Quando NÃO há palavra atrativa: 
1. Próclise em relação ao auxiliar – OK – (se conseguiu livrar) – Caso não 
seja início de período!!! 
2. Ênclise em relação ao auxiliar – OK - (conseguiu-se livrar) 
3. Próclise em relação ao principal – OK - (linguagem usual falada) 
(conseguiu se livrar) 
4. Ênclise em relação ao principal – OK - (conseguiu livrar-se) – PERFEITO 
– Essa é a forma recomendada! 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
1 - As formas verbais no PARTICÍPIO NÃO admitem ÊNCLISE!!! 
Ex. Eles haviam ajudado-nos. (ERRADO) 
2 - No caso de o verbo principal estar no PARTICÍPIO, a forma ideal será a 
segunda (ênclise em relação ao auxiliar). 
 
Quando há palavra atrativa: 
1. Próclise em relação ao auxiliar – OK – (não se conseguiu livrar) - Forma 
recomendada! 
2. Ênclise em relação ao auxiliar – ERRADO - (não conseguiu-se livrar) 
devido à existência da palavra atrativa 
3. Próclise em relação ao principal – OK - (linguagem usual falada) (não 
conseguiu se livrar) 
4. Ênclise em relação ao principal – OK - (não conseguiu livrar-se – a 
palavra atrativa “perde a força”) 
Veja o resumo abaixo: 
Quando NÃO há palavra atrativa 
1 Próclise ao auxiliar OK se conseguiu livrar 
Caso não seja início 
de período 
2 Ênclise ao auxiliar OK conseguiu-se livrar OK 
3 Próclise ao principal OK conseguiu se livrar linguagem usual 
4 Ênclise ao principal OK conseguiu livrar-se 
Perfeito!!! 
Forma 
recomendada!!! 
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Quando HÁ palavra ATRATIVA 
1 Próclise ao auxiliar OK não se conseguiu livrar 
Perfeito!!! 
Forma 
recomendada!!! 
2 Ênclise ao auxiliar X não conseguiu-se livrar ERRADO 
3 Próclise ao principal OK não conseguiu se livrar 
linguagem 
usual 
4 Ênclise ao principal OK não conseguiu livrar-se 
A palavra 
atrativa “perde 
a força”. 
 
OBSERVAÇÃO 
Quando há preposição entre o verbo auxiliar e verbo principal, admite-se a 
próclise ou ênclise, desde que não esteja no particípio. 
Ex. O médico deixou de se cuidar. / O médico deixou de cuidar-se. 
 
 
 Servem para designar a POSSE de algo. Determinam ou qualificam os 
nomes. Nas orações, possuem função de adjunto adnominal. 
Exemplos: 
• Minha casa é amarela, a tua é branca. 
• Nosso objetivo é um só. 
• Estude e realizará seu sonho. 
 
 
Há situações que o uso dos pronomes possessivos seu(s), sua(s), pode gerar 
certa confusão quanto a quem ou a que se referem. 
Exemplo: 
O cachorro comeu o seu almoço. 
1a Pessoa
meu(s), minha(s)
nosso(s), nossa(s)
2a Pessoa
teu(s),tua(s)
vosso(s), vossa(s)
3a Pessoa seu(s), sua(s)
3 – Pronomes Possessivos 
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Nesse caso devemos usar os termos dele(s), dela(s). 
O cachorro comeu o almoço dele. 
 
 
 
 Servem para indicar a posição das pessoas da oração em relação a 
espaço, tempo ou posição textual. 
Os mais conhecidos são: este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, 
aquele(s), aquela(s) e aquilo. 
Também são pronomes demonstrativos: aqueloutro(a)(s), mesmo(a)(s), 
próprio(a)(s), semelhante, tal e tais. 
 
➔ Usamos ESTE(A)(S), quando: 
1. O objeto está PERTO de quem FALA. 
Ex. Estas canetas são suas. (as canetas devem estar na mão ou bem próximo 
a quem fala) 
2. Refere-se a um momento PRESENTE. 
Ex. Esta semana está demorando a passar. (a semana ainda está acontecendo) 
3. ANTES de enunciar algo. 
Ex. Os pronomes possessivos são estes: meu, minha, teu, tua... 
 
➔ Usamos ESSE(A)(S), quando: 
1. O objeto está PERTO de quem OUVE. 
Ex. Essas canetas são suas. (as canetas devem estar próximo de que ouve) 
2. Refere-se a um momento PASSADO PRÓXIMO. 
Ex. Essa semana demorou a passar. (a semana já aconteceu, mas não está tão 
distante) 
3. Refere-se a algo DEPOIS de mencionado. 
Ex. Os pronomes possessivos são meu, minha, teu, tua... Esses pronomes são 
usados para indicar posse. 
 
➔ Usamos AQUELE(A)(S), quando: 
1. O objeto está LONGE de quem FALA e de quem OUVE. 
Ex. Aquelas canetas são suas. (as canetas devem longe das duas pessoas) 
4 – Pronomes Demonstrativos 
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2. Refere-se a um momento PASSADO DISTANTE. 
Ex. Aquela semana está demorou a passar. (a semana aconteceu em um 
passado remoto) 
3. Quando falamos de dois aspectos em uma oração, para falarmos do 
MENCIONADO PRIMEIRAMENTE. 
Ex. Os pronomes pessoais podem ser retos ou oblíquos, estes servem como 
complementos, enquanto aqueles servem com sujeitos de orações. (“estes” 
referem-se a “oblíquos” – “aqueles” referem-se a “retos”) 
 
Vamos ver alguns exemplos da utilização dos demais pronomes demonstrativos: 
• Tais atitudes não são permitidas aqui. 
• Nunca vi coisa semelhante. 
• Ela sabe o que aconteceu. (aquilo) 
• O próprio presidente pediu desculpas. 
• Ele mesmo admitiu o erro. 
• Aqueloutro carro é mais novo que esse. 
 
QUANDO USAR... 
 
 
ESTE(A)(S) 
 
objeto está 
PERTO de quem 
FALA 
 
momento 
PRESENTE 
 
ANTES de enunciar 
algo OU 
para citar o TERMO 
MAIS PRÓXIMO entre 
dois já citados 
 
ESSE(A)(S) 
objeto está 
PERTO de quem 
OUVE 
momento 
PASSADO 
PRÓXIMO 
 
algo DEPOIS de 
mencionado 
 
 
AQUELE(A)(S) 
 
objeto está 
LONGE de quem 
FALA e de quem 
OUVE 
 
momento 
PASSADO 
DISTANTE 
 
para citar o PRIMEIRO 
TERMO entre dois já 
citados 
 
 
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 Eles têm esse nome, pois referem-se a termos ANTERIORMENTE 
MENCIONADOS na oração. São eles: o qual, a qual, os quais, as quais, cujo(s), 
cuja(s), quanto(s), quanta(s), quem, que, como, quando e onde. 
 Vamos a alguns exemplos e observações: 
• Aquela é a garota por quem ele apaixonou-se. 
Repare que “quem” refere-se ao nome “garota” já mencionado na oração. 
 
• O livro que estou lendo é ótimo. / O livro o qual estou lendo é ótimo. 
• Falei com a mãe do seu amigo que esteve lá na delegacia. 
Para evitar duplo sentido, melhor seria usar “o qual” ou “a qual”, a 
depender de quem “esteve lá na delegacia”. 
 
• Falei com a mãe do seu amigo o qual esteve na delegacia. 
Nesse caso, fica claro que o amigo é quem esteve na delegacia. 
 
• A cidade onde nasci é a mais bela. 
• Esse é o hospital cujos médicos são os melhores. 
Veja que o pronome “cujos” dá uma idéia de posse do “hospital” em relação 
aos “médicos”. 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
1. O pronome QUEM é usado apenas para PESSOAS. 
2. O pronome ONDE é usado apenas para LUGARES. 
3. NÃO se usa artigo após o pronome CUJO(A)(S). 
 
• Esse é o carro cuja a porta está quebrada. (ERRADO) 
• Esse é o carro cuja porta está quebrada. (CORRETO) 
 
 
5 – Pronomes Relativos 
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 São usados em frases interrogativas na 3a pessoa no modo direto ou 
indireto. 
Exemplos: 
• Que aconteceu? (direto)/ Ele perguntou o que aconteceu. (indireto) 
• Quem será? / Imagino quem será o próximo. 
• Qual o motivo? / Todos sabem qual o motivo da sua falta. 
• Quantas pessoas chegaram? / Imagine quantas pessoas virão à festa. 
 
 
 
 Servem para designar algo de forma imprecisa, vaga, indefinida ou 
indetermidada, referindo-se sempre à 3 a pessoa. 
Podem ocorrer como pronomes substantivos, pronomes adjetivos ou 
locuções. 
Exemplos: 
• Alguém acredita nisso? 
• Algo importante aconteceu. 
• Vi tantas pessoas que não pude contar. 
• Há muito a se fazer. 
• Gosto de quem gosta de mim. 
 
Eis alguns outros: 
• algum(a)(s), nenhum(a)(s), todo(a)(s), outro(a)(s), muito(a)(s), 
certo(a)(s), vários(a), demais, tanto(a)(s), quanto(a)(s), qualquer, 
alguém, ninguém, tudo, nada, cada, algo, mais, menos, que, quem, qual, 
pouco(a)(s), tal, tais, bastante(s) (= muito(s)), uns, uma(s) 
Algumas LOCUÇÕES: 
• cada qual, tal qual, qualquer um, quem quer, um ou outro 
 
 
6 – Pronomes Interrogativos 
7 – Pronomes Indefinidos 
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Servem para nos dirigirmos adequadamente a pessoas de acordo com 
critérios de familiaridade ou formalidade que a situação exija. 
Quando nos dirigimos diretamente a uma autoridade, um juiz por 
exemplo, devemos falar da seguinte maneira: 
• Vossa Excelência chegou a alguma decisão? 
Note que o verbo fica na 3ª pessoa do singular. 
 
No entanto, quando em sua ausência, para nos referimos à mesma 
autoridade, devemos falar da maneira seguinte: 
• Sua Excelência chegou a alguma decisão? 
O verbo permanece na 3ª pessoa do singular. 
 
Vamos a um pequeno quadro resumo: 
 
 
 
 
É isso aí pessoal! Vamos praticar??? 
•Informal, familiarVOCÊ
•RespeitosoSENHOR(A)
•Cerimonioso, funcionários graduadosVOSSA SENHORIA
•Altas autoridadesVOSSA EXCELÊNCIA
•SacerdotesVOSSA REVERENDÍSSIMA
•CardeaisVOSSA EMINÊNCIA
•PapaVOSSA SANTIDADE
•Reis e rainhasVOSSA MAJESTADE
8 – Pronomes de Tratamento 
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3) VUNESP/AAJ/TJM SP/2011 
Leia o texto para responder à questão. 
Ismael odiava beijos em público. Era uma coisa que o deixava perturbado desde 
a infância na casa dos seus pais. Mas vibrava de alegria ao ficar sabendo de 
eventual repressão a algum beijoqueiro. A notícia que ouviu pelo rádio, na casa 
de um vizinho, sobre o jogador de vôlei que havia sido repreendido por um 
membro da organização do Mundial de Clubes de Vôlei por beijar em público 
sua mulher, após a conquista de um título, deixou-o simplesmente eufórico. 
Os amigos ficavam espantados diante dessa insólita situação, mesmo porque, 
aos 17 anos, poderia facilmente arrumar uma namorada e beijá-la à vontade, 
se fosse o caso.Não era o caso, ele achava o beijo em público uma conduta afrontosa. Jurava 
para si próprio que jamais casal algum se beijaria perto dele. Mas como evitar 
que isso acontecesse? Não poderia, claro, recorrer à violência, conforme 
conselho recebido de alguns professores que elogiavam essa sua ideia sobre o 
beijo. Eles evitavam atos de violência. Teria de recorrer a algum meio eficiente, 
mas não agressivo para expressar a sua repulsa. E aí lhe ocorreu: a tosse! Uma 
forma fácil de advertir pessoas inconvenientes. Naquele mesmo dia fez a 
primeira experiência. Avistou, na escola, um jovem casal se beijando. Colocou-
se atrás dos jovens e começou a tossir escandalosamente até que eles pararam. 
O rapaz, depois de uma breve reclamação, levantou-se e saiu resmungando. 
Mas a moça, que, aliás, já conhecia, Sofia, moradora da sua rua, olhou-o até 
com simpatia. Ele estranhou. Deu as costas e foi embora. 
À noite, estava sozinho em casa, quando alguém bateu à porta. Abriu, era Sofia. 
Sorrindo, ela lhe estendeu um frasco: era xarope contra a tosse. Num impulso, 
ele puxou-a para si e deu-lhe um doce e apaixonado beijo. O primeiro e decisivo 
beijo de sua vida. 
Estão namorando (e beijando muito). Quanto ao xarope, deu-o a um amigo. 
Descobriu o que é bom para a tosse, ao menos para a tosse que nasce da 
neurose: é o beijo. Grande, grande remédio! 
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 16.11.09. Adaptado) 
 
Em - Eles evitavam atos de violência (3º parágrafo) - substituindo-se a parte 
destacada por um pronome, obtém-se: Eles 
a) evitavam-no. 
b) evitavam-a. 
c) evitavam-nos. 
9 – Questões Comentadas 
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d) evitavam-na. 
e) evitavam-o. 
Comentários: 
Para substituir o complemento verbal (objeto direto) “atos de violência”, 
devemos utilizar o pronome oblíquo OS, pois “atos” é masculino e plural. 
Como a forma verbal termina com som nasal (AM), devemos acrescentar a 
consoante N. 
Portanto: 
Eles evitavam atos de violência. = Eles evitavam-nos. 
Gabarito: C 
 
4) VUNESP/ContJ/TJM SP/2011 
Leia o texto para responder à questão. 
A escravidão levou consigo oficios e aparelhos, como terá sucedido a outras 
instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo 
oficio. Um deles era o ferro ao pescoço, outro, o ferro ao pé; havia também a 
máscara de folha-de-flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos 
escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para 
respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber, 
perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que 
eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pecados extintos, e a 
sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social 
e humana nem sempre se alcança sem o grotesco e alguma vez o cruel. Os 
funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. 
(Machado de Assis. Pai contra mãe. Em: Relíquias de casa velha) 
 
Assinale a alternativa em que a passagem do texto, reescrita, apresenta 
emprego de pronomes de acordo com a norma padrão da língua escrita. 
a) Eram oficios e aparelhos os quais a escravidão levou-lhes com ela. 
b) Contra o vício da embriaguez dos escravos, usava-se a máscara de folha-de-
flandres, que os fazia perdê-lo. 
c) A máscara tinha três buracos, e um cadeado atrás, onde fechava ela. 
d) Se tinham a tentação de furtar, os escravos perdiam-a junto com o vício que 
tinham de beber. 
e) Havia outras instituições sociais, cujas a escravidão levou consigo. 
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Alternativa A – Incorreta – O verbo LEVAR é transitivo direto, por isso deve ser 
complementado pelo pronome OS para se referir ao termo “oficios e aparelhos”. 
Alternativa B – Correta – A próclise foi utilizada corretamente em “que os fazia”, 
uma vez que o pronome relativo QUE atrai o pronome oblíquo. 
O pronome O foi utilizado corretamente para se referir a “vício da embriaguez”, 
já que o verbo PERDER é transitivo direto – TD (não pede preposição). 
Alternativa C – Incorreta – O pronome relativo ONDE deve ser utilizado apenas 
para LUGARES. 
A frase deve ser escrita da seguinte maneira: 
A máscara tinha três buracos, e um cadeado atrás, que/o qual a fechava. 
O complemento da forma verbal “fechava” deve ser expresso pelo pronome A 
na posição de próclise devido à atração do pronome relativo QUE/O QUAL. 
Alternativa D – Incorreta – Como a forma verbal “perdiam” termina com som 
nasal (AM), o pronome A deve vir acompanhado da consoante N - perdiam-
na. 
Alternativa E – Incorreta - O pronome “cujas” é inadequado na oração, pois ele 
estabelece erroneamente uma ideia de posse entre os termos “instituições 
sociais” e “escravidão”. 
Os pronomes adequados ao contexto seriam QUE e AS QUAIS. 
Havia outras instituições sociais, que/as quais a escravidão levou consigo. 
Gabarito: B 
 
5) VUNESP/Tec Lab/PC SP/2014 
Assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas existentes em 
trecho de ofício de um cidadão dirigido a um deputado. 
Ofício n.º 04 
A Sua Excelência o Senhor 
Deputado XXXXXXXXXXXXXXX 
Câmara dos Deputados 
XXXXXXXX – Brasília – DF 
Assunto: XXXXXXXXXXXXXXXX 
Senhor Deputado, 
Informo a que a ____________ solicitação constante em ___________ carta 
foi cumprida integralmente, obedecendo aos requisitos necessários. 
[...] 
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Conforme ____________ perceber, em breve estará concluído o trabalho 
solicitado. 
Respeitosamente, 
XXXXXXXXXXXXXXX 
 
a) Sua Excelência … vossa … pode 
b) Sua Senhoria … vossa … podes 
c) Vossa Excelência … vossa … podeis 
d) Sua Senhoria … sua … podeis 
e) Vossa Excelência … sua … pode 
Comentários: 
Quando utilizamos um pronome de tratamento, utilizamos “vossa” para nos 
dirigirmos diretamente à pessoa, como no caso acima. O restante da 
concordância deverá ser feito na terceira pessoa (verbos e pronomes). 
Um caso típico e fácil para verificar essa regra é o pronome de tratamento VOCÊ 
(derivado de Vossa Mercê). Repare que “você” pede o verbo e os pronomes na 
terceira pessoa. 
Gabarito: E 
 
6) VUNESP/Tes/CM Itápolis/2015 
Leia o texto e responda à questão. 
A consciência crítica 
No exercício da atividade de headhunter *, tenho passado grande parte da vida 
entrevistando e avaliando profissionais de todas as idades, sexo e nacionalidade 
e, ao longo desse tempo, tenho notado também as competências que 
frequentemente faltam aos brasileiros. 
Uma delas, rara de encontrar e não é de hoje, chamo de consciência crítica. 
Essa habilidade permite às pessoas que a têm tomar posições firmes diante dos 
dilemas da vida, fazer julgamentos precisos e dar opiniões claras quando 
necessário. Não me refiro aqui àquela falsa força das pessoas que dizem o que 
pensam com contundência, sem nem medir os danos que uma frase mal 
colocada pode causar. A consciência crítica é fruto de uma rara combinação de 
conhecimento e sabedoria – duas coisas diferentes. Talvez, por isso, seja difícil 
de encontrar. 
O conhecimento são os recursos que temos e usamos para fazer um diagnóstico. 
Precisamos separar fatos de opiniões, usar modelos mentais que facilitem a 
organização de informações e ser cuidadosos com os detalhes. Antes de fazer 
uma crítica, precisamos desse diagnóstico bem-feito. A sabedoriacontribui para 
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a elaboração da síntese, que é a conclusão de nosso raciocínio e a maneira como 
expressaremos a crítica consistente e, de preferência, construtiva. 
Minhas observações de profissionais brasileiros mostram que, muitas vezes, 
exatamente por não ter desenvolvido sua consciência crítica, a pessoa não 
assume nem defende posições, não opina quando perguntada e se esconde 
atrás de uma falsa postura educada, para não fazer um julgamento sobre um 
fato ou sobre uma atitude. 
Um traço forte da cultura brasileira é a busca da harmonia, mas ela não pode e 
não deve ocupar o espaço de posições firmes, de posturas íntegras e do prazer 
de assumir e defender uma causa. O pior arrependimento vem sempre da 
omissão e raramente da ação. 
(Luiz Carlos Cabrera. Você S/A, janeiro de 2015. Adaptado) 
* Headhunter: aquele que seleciona os melhores profissionais para áreas 
executivas. 
 
Entre os recursos que o profissional deve considerar para pôr em prática o 
conhecimento, estão: a construção de um diagnóstico preciso, ________ 
interfere a capacidade para distinguir fatos e opiniões; a organização de 
informações, ____________ o uso de modelos mentais pode contribuir; e a 
observação dos detalhes, ____________ se deve dar bastante atenção. 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas desse texto 
devem ser preenchidas, respectivamente, por: 
a) com a qual … para a qual … dos quais 
b) com a qual … na qual … para os quais 
c) pela qual … da qual … aos quais 
d) na qual … para a qual … aos quais 
e) na qual … da qual … dos quais 
Comentários: 
A questão exigiu, além do conhecimento de pronomes, o conhecimento da 
regência dos verbos que a eles estão ligados. 
Precisaremos, pois, descobrir a que termos se referem os pronomes e a 
preposição correta que deve acompanhá-los. 
OBS - Na aula 06, estudaremos o tópico REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL com 
bastante detalhes. 
Item I - A capacidade para distinguir fatos e opiniões interfere em que?? 
Na construção de um diagnóstico preciso. 
Portanto: 
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a capacidade para distinguir fatos e opiniões interfere NA construção de um 
diagnóstico preciso 
“a construção de um diagnóstico preciso, NA QUAL interfere a capacidade para 
distinguir fatos e opiniões” 
Item II – Que contribui, contribui PARA algo. Logo, invertendo a oração 
teremos: 
o uso de modelos mentais pode contribuir PARA a organização de informações 
“a organização de informações, PARA A QUAL o uso de modelos mentais pode 
contribuir” 
Item III – Quem dá atenção, dá atenção A alguém ou A algo. 
A que deve-se dar bastante atenção?? AOS detalhes. 
“a observação dos detalhes, AOS QUAIS se deve dar bastante atenção” 
Gabarito: D 
 
7) VUNESP/Dir Esc/Pref Itápolis/2016 
Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda à questão. 
Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão 
parental, a me aventurar. Isso na cidade. 
No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). 
Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a 
construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas 
duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em 
carne viva. 
Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que 
fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um 
King Kong pré-púbere. 
“Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança 
que gosta de brincar!” 
Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, 
ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels. 
E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a 
“Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por 
deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada. 
Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais 
possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas 
os pais da “babyboom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por 
entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a 
revista, “pais-helicóptero”. 
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Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção 
obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam 
de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente 
a planar sobre a existência dos petizes. 
E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas 
de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses 
pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos 
quartos. Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. 
Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de 
“pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para 
além de corromper a relação entre pais e filhos. 
Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não 
houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me 
acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram 
compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é 
uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou 
extraterrestres. 
Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. 
Anos atrás, o filósofo Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da 
engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se 
os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada 
a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos 
incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos. 
Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor 
para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe 
entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, 
emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente. 
Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago 
no corpo. Não as troco por nada. 
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado) 
Considere as expressões destacadas nas frases do texto. 
I. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo 
de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. 
II. Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem 
que fui reaparecesse agora. 
III. Mas os pais da “babyboom generation” deixavam as suas crianças à solta, 
talvez por entenderem que uma criança é uma criança. 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as expressões destacadas 
estão substituídas, correta e respectivamente, pelos pronomes em: 
a) construí-la; lhes aconteceria; deixavam-as. 
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b) construí-la; lhes aconteceria; deixavam-nas. 
c) construir-lhe; os aconteceria; deixavam-nas. 
d) construir-lhe; os aconteceria; deixavam-as. 
e)construir-lhe; lhes aconteceria; deixavam-nas. 
Comentários: 
Item I – Primeiramente, devemos notar que não há preposição no complemento 
da forma verbal “construir”, por isso devemos utilizar o pronome oblíquo A. 
Em formas verbais terminadas em R, S, Z acrescentamos o L antes de o(s), 
a(s). 
construir uma casa rudimentar = construí-la 
Item II – Note a presença da preposição A no complemento da forma verbal 
aconteceria, por isso devemos utilizar o pronome LHES. 
Já a próclise é obrigatória em função do pronome relativo QUE (palavra de 
atração). 
o que aconteceria aos meus pais = o que lhes aconteceria 
Item III - deixavam as suas crianças = deixavam-nas 
Gabarito: B 
 
8) VUNESP/Aux SG (IPSMI)/IPSMI/2016 
Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes está de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa. 
a) Me indicaram dois livros para ler nas férias. 
b) Ele nunca dedicou-se muito aos familiares. 
c) Assim que avisaram-me, retornei ao hotel. 
d) Eu não telefonei-lhe porque estava viajando. 
e) Reservaram-lhe duas passagens aéreas. 
Comentários: 
REVISANDO: 
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Alternativa A – Incorreta – Não se pode iniciar um período com um pronome 
oblíquo átono. 
Forma correta: 
Indicaram-me dois livros para ler nas férias. 
Alternativa B – Incorreta – O advérbio de negação “nunca” atrai a próclise, 
que é obrigatória. 
Ele nunca se dedicou muito aos familiares. 
Alternativa C – Incorreta – A locução adverbial “assim que” atrai o pronome, 
exigindo a próclise. 
Próclise
•Ocorrência de palavras de ATRAÇÃO (invariáveis), tais como
advérbios, pronomes indefinidos, pronomes relativos,
conjunções subordinativas, palavra "só", palavras
negativas.
•Ex. Não me abandone. / Nada lhe tira o foco. / Ele é o
homem de quem lhe falei. / Pedi a ele que os avisasse. / Só
lhe sobrou uma alternativa.
• Nas orações: optativas, exclamativas ou interrogativas
nas formas seguintes:
•Ex. Deus o abençoe! / Quanto te maltratas! / Quem se
disponibilizará?
•É PROIBIDO o uso de pronomes átonos no início de
períodos, ou após pausas* sem palavra de atração!!!
Mesóclise
•Verbo no FUTURO DE PRESENTE ou FUTURO do PRETÉRITO,
caso não haja palavra atrativa.
•Ex. dar-te-ei, fazê-lo-ia
Ênclise
•Regra geral, caso não seja caso de próclise ou mesóclise. 
•Ex. Suas palavras deixaram-nos tranquilos. / As pessoas
aplaudiam-no calorosamente.
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Assim que me avisaram, retornei ao hotel. 
Alternativa D – Incorreta – O advérbio de negação “não” é palavra de atração 
do pronome oblíquo. 
Eu não lhe telefonei porque estava viajando. 
Alternativa E – Correta – Não se inicia período com pronome oblíquo átono. 
Gabarito: E 
 
9) VUNESP/Ana/AMLURB SP/Assistência e Desenvolvimento 
Social/2016 
Leia o texto para responder à questão. 
O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações no que diz respeito 
aos refugiados. Trata-se de uma enorme tragédia humana, à qual temos 
assistido pela TV no conforto de nossas casas. 
Imagens dramáticas mostram famílias inteiras, jovens, crianças e idosos 
chegando à Europa em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver. 
Embora os refugiados da Síria tenham ganhado maior destaque, existem ainda 
os refugiados africanos e os latino-americanos. Dentro da América Latina, 
vemos grandes migrações, uma marcha de pessoas que buscam o refúgio, mas 
que terminam em uma espécie de exílio. 
O Brasil, que sempre se destacou por sua capacidade de acolher diferentes 
culturas, apresenta uma das sociedades com maior diversidade. Podemos 
afirmar nossa capacidade de lidar com o multiculturalismo com bastante 
naturalidade, embora, muitas vezes, a questão seja tratada de maneira 
superficial. Por outro lado, o preconceito existente, antes disfarçado, deixou de 
ser tímido e passou a se manifestar de forma aberta e hostil. 
Comparado a outros países, o Brasil não recebe um número elevado de 
refugiados, e a maioria da sociedade brasileira aceita-os, acreditando que é 
possível fazer algo para ajudá-los, mesmo diante do momento crítico da 
economia e da política. 
Diante desse cenário, destacam-se as iniciativas de solidariedade, de forma 
objetiva e praticada por jovens estudantes de nossas universidades. Com a 
cabeça aberta e o respeito ao diferente, muitos deles manifestam uma visão de 
mundo que permite acreditar em transformações sociais de base. 
(Soraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: 
cartacapital.com.br. 02.02.2016. Adaptado) 
 
Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, conforme a 
norma-padrão. 
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a) Se veem imagens dramáticas dos refugiados na TV. Não trata-se de ficção: 
é a pura realidade. 
b) Quando dão-se conta da situação dos refugiados, as pessoas já põem-se a 
acolhê-los sem discriminação. 
c) No Brasil, vê-se que o número de refugiados não é tão grande. Aceita-os, 
sem restrição, boa parte da população. 
d) Têm visto-se turbilhões de refugiados. O mundo os vê se deslocarem em 
busca de uma vida melhor. 
e) Os refugiados buscam uma vida melhor. Discriminaria-os aqueles que 
desconhecem a solidariedade. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – O advérbio de negação “não” é palavra de atração 
do pronome oblíquo. Assim, a próclise é obrigatória. 
Alternativa B – Incorreta – Os advérbios “quando” e “já” atraem os pronomes, 
tornando a próclise obrigatória nesses casos. 
Quando se dão conta da situação dos refugiados, as pessoas já se põem a 
acolhê-los sem discriminação. 
Alternativa C – Correta – Evitou-se corretamente, o uso de pronomes oblíquos 
depois de pausa e no início de período. 
Alternativa D – Incorreta – É PROIBIDO o uso de ênclise em verbos no 
PARTICÍPIO. 
Veja o quadro abaixo: 
Quando NÃO há palavra atrativa 
1 Próclise ao auxiliar OK se conseguiu livrar 
Caso não seja início 
de período 
2 Ênclise ao auxiliar OK conseguiu-se livrar OK 
3 Próclise ao principal OK conseguiu se livrar linguagem usual 
4 Ênclise ao principal OK conseguiu livrar-se 
Perfeito!!! 
Forma 
recomendada!!! 
 
Como também não se pode iniciar a frase com o pronome “SE”, a forma mais 
apropriada seria “tem-se visto”. 
Alternativa E – Incorreta – O futuro do pretérito do indicativo é um caso 
típico de mesóclise (discriminá-los-ia) 
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Gabarito: C 
 
10) VUNESP/Proc Mun/Pref Rosana/2016 
Leia a crônica Caso de polícia, de Ivan Angelo, e responda à questão. 
Desde que viu pela primeira vez um filme policial, o rapaz quis ser um homem 
da lei. Sonhava viver aventuras, do lado do bem. Botar algemas nos pulsos de 
um criminoso e dizer, como nos livros: “Vai mofar na cadeia, espertinho”. 
Estudou Direito com o objetivo de ser delegado de polícia. No início do curso, 
até pensou em tornar-se um grande advogado criminal, daqueles que 
desmontam um por um os argumentos do nobre colega, mas a partir do 
segundo ano percebeu que seu negócio eram mesmo as algemas. Assim que se 
formou, inscreveu-se no primeiro concurso público para delegado. Fez aulas de 
defesa pessoal e tiro. Estudou tanto que passou em primeiro lugar e logo saiua nomeação para uma delegacia em bairro de classe média, Vila Mariana. 
No dia de assumir o cargo, acordou cedo, fez a barba, tomou uma longa ducha, 
reforçou o desodorante para o caso de algum embate prolongado, vestiu o 
melhor terno, caprichou na gravata e olhou-se no espelho satisfeito. Encenou 
um sorriso cínico imitando Sean Connery e falou: 
– Meu nome é Bond. James Bond. 
Na delegacia, percorreu as dependências, conheceu a equipe, conferiu as armas, 
as viaturas, e sentou-se à mesa, à espera do primeiro caso. Não demorou: 
levaram até ele uma senhora idosa e enfezada. 
– Doutor, estão atirando pedras no meu varal! 
Adeus 007. O delegado-calouro caiu na besteira de dizer à queixosa que aquilo 
não era crime. 
– Não é crime? Quer dizer que podem jogar pedras no meu varal? 
– Eu não posso prender ninguém por isso. 
– Ah, é? Então a polícia vai permitir que continuem a jogar pedras no meu varal? 
A sujar minha roupa? 
James Bond não tinha respostas. Procurou saber quem jogava as pedras. A 
velha senhora não sabia, mas suspeitava de alguém da casa ao lado. O delegado 
mandou “convidarem” o vizinho para uma conversa e pediu que trancassem a 
senhora numa sala. 
– Ai, meu Deus, só falta ser um velhinho, para completar! 
– murmurou o desanimado Bond. 
Era um velhinho que confessou tudo dando risadinhas travessas. Repreendeu-
o com tom paterno: 
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– O senhor não pode fazer uma coisa dessas. Por que isso, aborrecer as 
pessoas? 
– É para passar o tempo. Vivo sozinho, e com isso eu me divirto um pouco, né? 
O moço delegado cruzou as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e meditou 
sobre os próximos trinta anos. Pensou também na vida, na solidão e em arranjar 
uma namorada. Abriu os olhos e lá estava o velhinho. 
– Pois eu vou contar uma coisa. A sua vizinha, essa do varal, está 
interessadíssima no senhor, gamadona. 
O velho subiu nas nuvens, encantado. Recusou-se a dar mais detalhes, mandou-
o para casa, e chamou a senhora: 
– Ele esteve aqui. É um senhor de idade. Bonitão, viu? 
Confessou que fez tudo por amor, para chamar a sua atenção. Percebeu que 
uma chama romântica brilhou nos olhos dela. 
Caso encerrado. 
(Humberto Werneck, Org. Coleção melhores crônicas – Ivan Angelo. Global, 
2007. Adaptado) 
 
Considere os trechos destacados na frase a seguir. 
Na delegacia, vagarosamente percorreu as dependências, cumprimentou todos 
da equipe, decidiu conferir as armas e as viaturas e sentou-se à mesa, onde 
aguardou o seu primeiro caso. 
Assinale a alternativa em que os pronomes estão adequadamente colocados na 
frase e substituem, correta, respectivamente e de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa, as expressões destacadas. 
a) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-os, decidiu 
conferi-las e sentou-se à mesa, onde o aguardou. 
b) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-os, decidiu 
conferir-lhes e sentou-se à mesa, onde aguardou-o. 
c) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-lhes, decidiu 
conferi-las e sentou-se à mesa, onde aguardou-o. 
d) Na delegacia, vagarosamente percorreu-as, cumprimentou-lhes, decidiu 
conferi-las e sentou-se à mesa, onde o aguardou. 
e) Na delegacia, vagarosamente percorreu-as, cumprimentou-os, decidiu 
conferir-lhes e sentou-se à mesa, onde aguardou-o. 
Comentários: 
Item I – CUMPRIMENTAR – O verbo é transitivo direto (não pede preposição 
em seu complemento, pois quem cumprimenta, cumprimenta ALGUÉM). 
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Assim, a forma correta seria “cumprimentou-os”. 
Item II – CONFERIR – Semelhante ao item anterior, o verbo CONFERIR é 
transitivo direto (não pede preposição em seu complemento, pois quem 
confere, confere ALGO). 
Portanto: 
CONFERIR + AS = conferi-las 
Em formas verbais terminadas em R, S, Z acrescentamos o L antes de o(s), 
a(s). 
Item III – O pronome relativo ONDE, atrai o pronome O, exigindo a próclise. 
Gabarito: A 
 
11) FCC/TJ/TST/Administrativa/2012 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. 
Todos os jogos se compõem de duas partes: um jogo exterior e um jogo interior. 
O exterior é jogado contra um adversário para superar obstáculos exteriores e 
atingir uma meta externa. Para o domínio desse jogo, especialistas dão 
instruções sobre como utilizar uma raquete ou um taco e como posicionar os 
braços, as pernas ou o tronco para alcançar os melhores resultados. Mas, por 
algum motivo, a maioria das pessoas têm mais facilidade para lembrar estas 
instruções do que para executá-las. 
Minha tese é que não encontraremos maestria nem satisfação em algum jogo 
se negligenciarmos as habilidades do jogo interior. Este é o jogo que se 
desenrola na mente do jogador, e é jogado contra obstáculos como falta de 
concentração, nervosismo, ausência de confiança em si mesmo e 
autocondenação. Em resumo, este jogo tem como finalidade superar todos os 
hábitos da mente que inibem a excelência do desempenho. 
Muitas vezes nos perguntamos: Por que jogamos tão bem num dia e tão mal no 
outro? Por que ficamos tensos numa competição ou desperdiçamos jogadas 
fáceis? Por que demoramos tanto para nos livrar de um mau hábito e aprender 
um novo? As vitórias no jogo interior talvez não acrescentem novos troféus, 
mas elas trazem recompensas valiosas, que são permanentes e que contribuem 
de forma significativa para nosso sucesso posterior, tanto na quadra como fora 
dela. 
(Adaptado de W. Timothy Gallwey. O jogo interior de tênis. Trad. de Mario R. 
Krausz. S.Paulo: Textonovo, 1996. p.13) 
Substituindo-se os elementos grifados em segmentos do texto, com os ajustes 
necessários, ambos os pronomes foram empregados corretamente em: 
a) como posicionar os braços / alcançar os melhores resultados = como 
posicioná-los / alcançar-lhes 
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b) não encontraremos maestria / negligenciarmos as habilidades = não 
encontraremo-la / negligenciarmo-nas 
c) especialistas dão instruções / como utilizar uma raquete = especialistas dão-
nas / como utilizá-la 
d) superar obstáculos exteriores / atingir uma meta externa = superar-nos 
/ atingi-la 
e) não acrescentem novos troféus / elas trazem recompensas = não lhes 
acrescentem / elas as trazem 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – A primeira substituição está correta, pois o verbo 
posicionar é transitivo direto, então troca-se o termo “os braços” pelo 
pronome “os”. 
A segunda substituição deveria ser similar à primeira, uma vez que o verbo 
“alcançar” também é transitivo direto. O pronome “lhes” é usado para 
complementar verbos transitivo indiretos, pois é equivalente ao termo “a eles”. 
Correto seria a grafia “alcançá-los. 
Alternativa B – Incorreta – No primeiro termo deveria haver uma próclise em 
virtude do advérbio “não”, que atrai o pronome para junto dele. No segundo, 
cometeu-se um erro não de regência, pois foi adicionado o pronome “as”, para 
complementar o verbo negligenciar TD, no entanto a forma correta seria 
“negligenciarmo-las”, pois a forma verbal é terminada em “S”. 
Alternativa C – Correta – Os dois verbos são TD e estão com os pronomes “as” 
e “a” empregados corretamente. 
Alternativa D – Incorreta – Novamente dois verbos TD, no entanto o primeiro é 
terminado em “R”, devendo ser redigido da seguinte forma: superá-los. 
Alternativa E - Incorreta – Os dois verbos são TD e as duassubstituições estão 
incorretas, devendo ser escritas “não os acrescentem”, devido à atração do 
advérbio “não” e “elas trazem-nas”, uma vez que não há no segundo caso 
palavra de atração. 
Gabarito: C 
 
12) FCC/EST/BB/2012 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. 
Da solidão 
Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se 
arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença 
humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu 
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desabasse sobre a sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio 
do fim do mundo. 
No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Tudo é vivo e tudo fala, em 
redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos 
aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a 
esclarecer o nosso próprio mistério. 
Pintores e fotógrafos andam em volta dos objetos à procura de ângulos, jogos 
de luz, eloquência de formas, para revelarem aquilo que lhes parece não o mais 
estático dos seus aspectos, mas o mais comunicável, o mais rico de sugestões, 
o mais capaz de transmitir aquilo que excede os limites físicos desses objetos, 
constituindo, de certo modo, seu espírito e sua alma. 
Façamo-nos também desse modo videntes: olhemos devagar para a cor das 
paredes, o desenho das cadeiras, a transparência das vidraças, os dóceis panos 
tecidos sem maiores pretensões. Não procuremos neles a beleza que arrebata 
logo o olhar: muitas vezes seu aspecto – como o das criaturas humanas – é 
inábil e desajeitado. Amemos nessas humildes coisas a carga de experiências 
que representam, a repercussão, nelas sensível, de tanto trabalho e história 
humana. Concentradas em sua essência, só se revelam quando nossos sentidos 
estão aptos para as descobrirem. Em silêncio, nos oferecerão sua múltipla 
companhia, generosa e quase invisível. 
(Adaptado de Cecília Meireles, Escolha o seu sonho) 
Solidão? Muitos de nós tememos a solidão, julgamos invencível a solidão, 
atribuímos à solidão os mais terríveis contornos, mas nunca estamos 
absolutamente sós no mundo. 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por: 
a) lhe tememos - a julgamos invencível - a atribuímos 
b) tememo-la – julgamo-la - invencível atribuímo-la 
c) tememos a ela – lhe julgamos invencível – lhe atribuímos 
d) a tememos – julgamo-la invencível - atribuímos-lhe 
e) a tememos – julgamos invencível a ela – lhe atribuímos 
Comentários: 
Item 1 – Em primeiro lugar observamos que o verbo “temer” é TD, logo 
devemos empregar o pronome “a”. Em seguida, veja que há uma palavra 
atrativa, o pronome indefinido “muitos”, então vamos usar a próclise (a 
tememos). 
Item 2 – Temos o verbo julgar que é TD e devemos usar ênclise por ser início 
de oração. Assim a forma correta é “julgamo-la”. 
Item 3 – Repare que o verbo atribuir é TDI, no entanto o termo que vamos 
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substituir é o objeto indireto – OI (veja que há uma crase, então já sabemos 
que há preposição no termo “à solidão”). Como o verbo vem após virgula e 
inicia uma nova oração dentro do período composto, vamos de ênclise 
(atribuímos-lhe), ok? 
Gabarito: D 
 
13) FCC/Aux. Judiciário/TRF 2/Administrativa/2007 
A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas, mais do que em qualquer 
outro lugar do planeta, está o maior número de seres vivos a descobrir. Os 
mares parecem guardar as respostas sobre a origem da vida e uma potencial 
revolução para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais 
para comunicações. Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que 
do fundo do mar. Os oceanos são hoje o grande desafio para a conservação e o 
conhecimento da biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas 
vezes maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais - o verdadeiro 
fundo do mar, que ocupa a maior parte da superfície da Terra - vimos menos 
de 1%. Hoje sabemos que essa planície, antes considerada estéril, está cheia 
de vida. Nos últimos anos, não só se fizeram novos registros, como também se 
descobriram novas espécies de peixes e invertebrados marinhos - como 
estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos. Em relação à pesca, porém, há más 
notícias. Pesquisadores alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. 
Há muitas espécies, mas as populações, em geral, não são grandes. 
A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o 
Censo da Vida Marinha, que reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar 
pronto em 2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os micro-
organismos, grupo que representa a maior biomassa da Terra. Uma pequena 
arraia escura, em forma de coração, é a mais nova integrante da lista de peixes 
brasileiros. Ela foi coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito 
Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas espécies marinhas 
recém-identificadas, esta também é uma habitante das trevas. 
O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no exterior revelaram 
numerosas substâncias extraídas de animais marinhos e com aplicação 
comercial. Há substâncias de poderosa ação antiviral e até mesmo 
anticancerígena. Há também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas 
que transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos recém-
descobertos de bactérias são transformados em cremes protetores contra raios 
ultravioleta. Vermes que devoram ossos de baleias produzem um composto com 
ação detergente. Já o coral-bambu é visto como um substituto potencial para 
próteses ósseas. 
(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de março de 2006, 
p.1821) 
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A substituição do segmento grifado pelo pronome correspondente está feita de 
modo INCORRETO em: 
a) parecem guardar as respostas = parecem guardá-las. 
b) que ocupa a maior parte da superfície da Terra = que a ocupa. 
c) oferece outros tipos de riqueza = oferece-os. 
d) revelaram numerosas substâncias = revelaram-nas. 
e) produzem um composto = produzem-lhe. 
Comentários: 
Alternativa A – Correta – Para verbo TD usa-se o pronome oblíquo átono “as”. 
Como é terminado em “R”, adicionamos o “L” ao pronome e cortamos o “R” do 
verbo. 
Alternativa B - Correta – Novamente o verbo é TD, porém o pronome “a” é 
atraído pelo pronome relativo “que”, utilizando-se nesse caso a próclise. 
Alternativa C - Correta – Para verbo TD usa-se o pronome oblíquo átono “os”, 
porém o verbo permanece inalterado, pois não termina em R ou S, nem 
mesmo em sons nasais. 
Alternativa D - Correta – Novamente, verbo TD, agora terminado em som 
nasal, usa-se a letra “N” antes do pronome “as”. 
Alternativa E - Incorreta – Como o verbo é TD, o trecho deveria ser escrito da 
seguinte forma: produzem-no. 
Gabarito: E 
 
14) FCC/Analista Judiciário/TRT 16/Administrativa/2014 
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo − um fragmento 
de O espírito das leis, obra clássica do filósofo francês Montesquieu, publicada 
em 1748. 
[Do espírito das leis] 
Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o 
mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por 
sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente

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