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PROJETO DE PESQUISA ESTAGIO 1 - OBSERVAÇÃO EM LINGUA PORTUGUESA

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CENTRO UNIVERSITARIO LEONARDO DA VINCI
GRAZIELE FORNER
TURMA: FLEX0012/CAXIAS DO SUL/RS
ESTAGIO CURRICULAR OBRIGATORIO - I
PROJETO DE ESTÁGIO
SUMÁRIO
1. PESQUISA...........................................................................................................................03
1.1. Delimitação do Tema: Área de Concentração e Justificativa............................................03
1.2. Objetivos ...........................................................................................................................03
1.3. Fundamentação Teórica.....................................................................................................04
2. PROCEDIMENTOS DO ESTAGIO....................................................................................09
2.1. Metodologia ....................................................................................................................09
2.2. Cronograma ......................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................13
ANEXO I .................................................................................................................................14
ANEXO II ................................................................................................................................20
ANEXO III ...............................................................................................................................26
ANEXO IV ..............................................................................................................................28
 PESQUISA
DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A partir da área de concentração escolhida para esta pesquisa “O ensino da Gramática na Educação Básica”, optou-se por estudar “O ensino da Gramática na sala de aula”. Muito se tem questionado a respeito do ensino de gramática nas aulas de Língua Portuguesa, mas podemos afirmar que a gramática tem por função descrever o sistema de um idioma.
O maior problema para grande parte dos estudantes de Língua Portuguesa é que muitos não conseguem compreender o porquê de tantas regras e exceções. A reflexão sobre o ensino da Língua Portuguesa nas escolas deve ser analisada sob três aspectos: para que se ensina, o que se ensina e consequentemente como se ensina. É preciso esclarecer a confusão entre ensino e respeito da Língua e o ensino do uso da Língua e o tratamento inadequado da variação linguística.
Existem os defensores da eliminação do ensino da gramática das aulas de Língua Portuguesa, por outro lado existem os defensores da gramática como necessária ao aperfeiçoamento da leitura e da escrita acreditando que sem ela é impossível aprender Português.
Apesar das críticas e dos diferentes posicionamentos, o ensino da Língua Portuguesa, baseado na tradição gramatical, continua sendo à base de muitos professores e tal prática é sustentada por diversos segmentos da sociedade. 
OBJETIVO
Na presente pesquisa, pretende-se analisar de que forma os alunos do Ensino Básico vêm estudando gramática nas salas de aula. É importante ressaltar que o ensino da gramática, não deve ocorrer apenas para proteger ou conservar a composição da língua, mas para auxiliar o estudante e falante no conhecimento de sua própria língua. Neste contexto devemos incentivar a reflexão sobre o ensino da língua materna, discutir as dificuldades do ensino da gramática no ensino básico, observar como a gramática vem sendo apresentada aos alunos e pesquisar propostas diferenciadas de como ensinar gramática.
	Torna-se praticamente impossível pensar no ensino de Língua Portuguesa incumbido de ensinar a leitura e a escrita, sem que a gramática nos venha à cabeça. Inconscientemente o aprendizado destes esta ligado ao aprendizado da gramática. Entretanto o ensino da Língua, em suas verdadeiras condições de uso, deveriam ser estudados em conjunto com a gramática. Mas infelizmente a realidade desse ensino está invertida, parte-se do ensino da gramática para então se trabalhar com a língua em si.
O ENSINO DA GRAMÁTICA NAS SALAS DE AULA - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A língua é um elemento dinâmico, uma ferramenta importante para a comunicação que deve estar sempre à disposição dos falantes e, por esse motivo, desconsiderar as inúmeras variações linguísticas apenas colaboraria para o preconceito linguístico , comportamento que exclui a importância dos fatores sociais e culturais para a formação de uma língua. 
Por ser um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não, existe uma norma culta, a qual deve ser conhecida e aplicada por todos. Sabe-se que o desconhecimento da norma culta dificulta o acesso ao conhecimento cultural acumulado durante séculos pela humanidade.
Segundo Sírio Possenti:
Saber falar significa saber uma língua. Saber uma língua significa saber uma gramática. (...) Saber uma gramática não significa saber de cor algumas regras que se aprendem na escola, ou saber fazer algumas análises morfológicas e sintáticas. Mais profundo do que esse conhecimento é o conhecimento (intuitivo ou inconsciente) necessário para falar efetivamente a língua (POSSENTI, 1996).
Hoje o principal objetivo do ensino de língua materna é o desenvolvimento da capacidade de comunicação, tanto oral como escrita, de uma língua que o usuário domina. No entanto o que se observa nas salas de aula, é que a maior parte do tempo disponível para o trabalho com a língua vem sendo destinada as atividades que envolvem a memorização de regras e conceitos dos conteúdos da gramática normativa, e apenas uma pequena parcela do tempo é voltada para o trabalho com a leitura e a produção de textos. 
A gramática tem como objetivo orientar e regular o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala. A gramática é um conjunto de regras que definem o funcionamento da língua. A língua esta sempre em evolução, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e as normas fixadas.
A gramática é a ciência que estuda os elementos de uma linguagem e suas combinações . O conceito deriva do termo latim grammatica e significa, por outro lado, a arte de falar e escrever um idioma corretamente. Gramática, portanto, é o conjunto de regras e princípios que regem o uso de uma linguagem específica (cada idioma tem sua própria gramática). Como uma ciência, é parte da linguística (ENCICLOPÉDIA CULTURAMA).
	O ensino de gramática, no nosso país, ainda é um dos grandes desafios para a formação dos estudantes. Diante deste cenário, professores buscam aprimorar o fazer pedagógico, buscam novos caminhos visando à habilitação do estudante e suas habilidades linguísticas. É necessário que se passe de um processo metodológico de ensino da gramática, voltado para fins escolares, para outro que vise ao aprimoramento e à capacitação do usuário da língua na interação social.
	Sobre a natureza da gramática ensinada pelos professores, Neves afirma ser ela essencialmente normativa e /ou descritiva, por isso, 
[...] toda a programação escolar, desde a fixação de objetivos até a avaliação reflete, na compartimentação, o desprezo pela atividade essencial de reflexão e operação sobre a linguagem. [...] não se observa qualquer reserva de espaço para a reflexão sobre os procedimentos em uso, sobre o modo de relacionamento das unidades da língua, sobre as relações mútuas entre diferentes enunciados, sobre o propósito dos textos, sobre a relação entre os textos e seus produtos e/ou receptores, etc. (NEVES, 1990. p 41-42). 
	A gramática normativa costuma ser utilizada em sala de aula e em livros didáticos.E aquela que busca a padronização da língua, estabelecendo as normas do falar e escrever corretamente. Para Azeredo (2010, p. 130-131), a gramática prescritiva ou normativa, tem seu enfoque no ensino da língua na tradição escolar e também na sociedade. 
	O domínio da língua culta é o objetivo dos professores de português que utilizam esta linha de ensino, pois esta é a gramatica mais prestigiada pela sociedade. Em suma a norma culta não deve ser desmerecida.
	A gramática descritiva é muito parecida com a gramática normativa, podendo até mesmo ser confundida com ela. Nessa concepção o gramático descreve a estrutura e o funcionamento da língua. Não há noção de certo e errado, como na concepção anterior, esta noção é substituída pela noção de diferença, é uma descrição da estrutura e funcionamento da língua, de sua forma e função.
	O conceito da gramática descritiva para Trivaglia, “para a gramática descritiva, nenhum dado é desqualificado como não pertencendo à língua. Ou seja, em princípio, nenhuma expressão é encarada como erro, o que equivaleria, num outro domínio, à normalidade [...], ou seja a língua deve ser estudada como ela é e não somente através de sua estrutura, deve ser vista de forma heterogênea tanto na fala quanto na escrita, sem descartar, mas adaptando, as regras de uso.(TRIVAGLIA, 1996, p. 75)
	A gramática internalizada , como o próprio nome diz, é intrínseca a cada um, pois não se aprende na escola e sim, com a convivência, são o conjunto de regras que o falante domina mesmo sem ter frequentado a escola. Para Trivaglia, a gramatica internalizada é o conjunto de regras que o falante de fato aprendeu e das quais lança mão ao falar” (TRIVAGLIA, 2001:28)
	A Gramática Gerativa ou Gerativista, é aquela que se constitui num sistema de regras direcionadas para a competência linguística, é uma corrente de estudos da ciência da linguagem que se iniciou nos EUA, no final da década de 1950, a partir dos trabalhos do linguista Noam Chomsky. 
	Na ótica de Chomsky, a competência linguística é a capacidade que o falante tem a partir de um numero finito de regras, produzir um número infinito de frases. Assim, a morada da linguagem passa a ser a mente humana. As línguas deixam de ser interpretadas como um comportamento socialmente condicionado e passam a ser analisadas como uma faculdade mental natural.
	Chomsky divide a gramática em dois grupos: A Gramática Universal, aquela que está presente em todas as línguas e remete-se ao estado zero da mente e é comum a qualquer pessoa. Englobam-se nesse conceito a semântica, sintaxe e morfologia. A gramática universal é aquela comum a todos os falantes da língua materna. A Gramática Particular, a qual, se utiliza da gramática universal e também das características próprias de cada língua. Os elementos da língua fazem parte da gramática universal, já a forma e a ordem de como esses elementos são organizados na linguagem fazem parte da gramática particular. A gramática particular é o uso da língua.
	Gramática Funcional, verifica o modo como a língua está sendo usada em seu dia-a-dia. Ou seja, estuda a língua como viva e dinâmica e está sujeita a variações. A gramática funcional trabalha com a perspectiva da emissão/recepção, isto é, o emissor tem a intenção de emitir a mensagem de tal maneira que o ouvinte, consiga entendê-la, decodificá-la e interpretá-la de acordo com a situação discursiva.
	As teorias que norteiam a gramática funcional referem-se, em grande parte, à competência comunicativa, ou seja a capacidade que o ser tem de se interpretar a situação discursiva de maneira apropriada. 
Essa teoria de organização gramatical das línguas considera a competência comunicativa, isto é, a capacidade que os indivíduos têm não apenas de codificar e decodificar expressões, mas também, de interpretar essas expressões de maneira apropriada. Os universais linguísticos, sob a luza dessa abordagem, se constituem de uma derivação da universalidade dos usos da linguagem nas sociedades humanas (FRAGOSO, 2003).	
	Nesse contexto, pode-se afirmar que o ensino da gramática é importante, pois a mesma oferece condições para o aluno ampliar seu discurso linguístico em relação ao funcionamento da língua padrão, através do conhecimento de regras gramaticais. Os conhecimentos na área de linguística ocorrem durante todo o processo escolar, pois o ensino gramatical se repete em todos os anos escolares.
A gramática e a língua devem ser ensinadas juntas, lado a lado, pois sozinhas não contemplam um aprendizado eficaz, a maioria da comunidade escolar acredita que somente a gramática é suficiente para a compreensão da língua, muitas vezes desconsideram o uso de textos para o ensino da língua, pois acreditam que estes só para momentos específicos da aula, como os de leitura e interpretação, e não tem relação com o uso da gramática.
O ensino da gramática, contudo, não deve permanecer na base da regra pela regra, explicada e exercitada com palavras e frases soltas. Não adianta também utilizar textos apenas como pretextos, ou seja, apenas retirando-se deles palavras ou frases e continuando-se com um ensino meramente normativo e classificatório. “É preciso atentar para que esse ensino mais sistematizado da gramática seja visto em uso e para o uso, constatando-se sua funcionalidade e procurando-se inseri-lo em situações reais ou que se aproximem o máximo possível dessa realidade” (PRESTES, 1996, p. 52)
E importante salientarmos que o desenvolvimento da competência comunicativa esta ligado ao ensino da gramática, mas o ensino da Língua Portuguesa não é só a transmissão de conteúdos prontos, o aprendizado é uma tarefa de construção de conhecimentos por parte dos alunos, uma atividade onde o professor deixa de ser a única fonte de informações e motivações.
Os PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais, documentos oficiais que norteiam a elaboração dos currículos das escolas, de Língua Portuguesa, tanto de ensino fundamental quanto do médio, afirmam que o que dever ser ensinado não são os aspectos gramaticais, mas sim precisam ser tematizados em função das necessidades apresentadas pelos alunos nas atividades de produção, leitura e textos. O texto deve servir como base para o ensino da gramática e não o contrário.
Os PCNs inserem-se em uma abordagem funcionalista, privilegiando a língua em uso. Estão voltados para ampliação do domínio da linguagem e da Língua para o exercício da cidadania. O domínio da linguagem, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidades de plena participação social.
O ensino de gramática é importante tanto na escrita quanto na fala, até porque estamos inseridos em uma sociedade, na qual o ensino da gramática, e seu uso correto, servem de instrumento de luta para que o aluno possa usar a linguagem adequada às mais diversas situações comunicativas em que eles estiverem inseridos, que vão muito além de situações escolares.
	Os professores de Língua Portuguesa enfrentam um problema que vem se agravando dia após dia. Os alunos concluem o ensino básico, na sua grande maioria, sem dominar a língua materna. Os alunos precisam entender que as regras cultas são importantes para o emprego correto da língua portuguesa, O professor é o agente que proporciona o entendimento e o uso correto da língua materna dentro da sala de aula. Entretanto o ensino não deve se basear somente em regras, e também não adianta usar textos como pretexto para retirar palavras deles ou frases e continuando o ensino meramente normativo e classificatório. 
	O aluno não deve apenas conhecer a Língua Portuguesa e saber suas regras a partir da gramática, como se esta fosse o único método de ensino, o aluno precisa estudar os usos da língua, e para isso deve manter contato com textos diversos, é preciso que ele leia, escreva e reescreva, pois a partir desta prática em que surge a comunicação competente entre as pessoas. 
	A pesar das dificuldades, não apenas nas formas de se ensinar gramática, a forma como o professoratua na sala de aula, além de fornecer aos alunos uma orientação válida para a prática de produção de textos respaldadas pelas regras gramaticais, deve-se encontrar métodos dinâmicos e eficientes ao transmitir o conteúdo. Assim os conhecimentos na área de linguística ocorrem durante todo o processo escolar, numa prática diária em sala de aula, numa interação formal e contextualizada, na oralidade e na escrita.
PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
 METODOLOGIA
A opção metodológica da pesquisa reside inicialmente no método descritivo, pois esta fase inicial da realização do Estágio I, inclui o Roteiro de Observação e a Entrevista com o professor titular da turma a ser observada. Nesta pesquisa, que visa descrever algo, e fazer uma análise descritiva do objeto de estudo, o pesquisador não pode interferir em momento algum no objeto de estudo.
O Roteiro de Observação consiste em 15 horas aula (sendo 8 horas no ensino fundamental e 7 no ensino médio, ambos da rede estadual de ensino do estado do Rio Grande do Sul) e entrevista com professores titulares do ensino fundamental e médio respectivamente. Esta fase inicial da pesquisa descritiva serve para relatar fatos observados, características ou técnicas padronizadas utilizadas em sala de aula por professores de Língua Portuguesa, e tem como principais fontes de pesquisa a observação, a entrevista e a analise do Projeto Politico Pedagógico e do Regimento Escolar.
A pesquisa será realizada nas aulas de Língua Portuguesa, inicialmente na Escola Estadual de Ensino Fundamental Maguary, onde serão assistidas 8 horas aulas na turma da 8ª série do turno da tarde e posteriormente serão assistidas 7 horas aula na turma do 2º ano do turno da manhã, na Escola Estadual de Ensino Médio Galópolis. Serão observados os métodos de ensino do professor, conteúdos, principais dificuldades encontradas pelos alunos , etc.
Segundo Prodanov e Freitas, a pesquisa descritiva:
Observa, registra, analisa e ordena dados, sem manipulá-los, isto é, sem interferência do pesquisador. Procura descobrir a frequência com que um fato ocorre, sua natureza, suas características, causas, relações com outros fatos. Assim, para coletar tais dados, utiliza-se de técnicas específicas, dentre as quais se destacam a entrevista, o formulário , o questionário, o teste e a observação (PRODANOV e FREITAS, 2013, p. 52).
Dando continuidade a pesquisa, do ponto de vista dos procedimentos técnicos, será utilizada a pesquisa bibliográfica, que será desenvolvida a partir de materiais publicados, como livros, revistas, artigos, dissertações e teses. Sempre materiais pertinentes a metodologia das Aulas de Língua Portuguesa no Ensino Básico, atuação de professores nas aulas de Língua Portuguesa no Ensino Básico e PCNs. Para desta forma buscamos o domínio do assunto em questão. 
A pesquisa bibliográfica, abrange toda bibliografia já existente, tudo o que foi publicado em relação ao tema existente, oferece meios para definir e resolver problemas, e também explorar novas áreas , a pesquisa não é mera repetição do que já foi dito, mas proporciona ao pesquisador um novo enfoque, uma nova abordagem , novas conclusões , ideias inovadoras. Trata-se de reunir , sistematicamente, referências, informações impressas. À medida que o pesquisador identifica os documentos, deverá ao mesmo tempo transcrever os dados, resumi-los, anotar elementos essências, etc.
Conforme citam Lakatos e Marconi (1990, p.15), pesquisar é compreendido como “averiguar algo de forma minuciosa, é investigar”. As autoras apontam que o significado do termo investigação “não é unívoco, pois há várias definições sobre o termo nos diferentes campos de conhecimento. Contudo, o ponto de partida da pesquisa reside no problema que deverá se definir, avaliar, analisar uma solução para depois ser tentada uma solução” (LAKATOS, MARCONI, 1990, p. 15)
Por último, realizaremos uma analise qualitativa dos resultados que obtivermos, com o objetivo de compreender e analisar os dados subjetivos que coletaremos no decorrer da realização desta pesquisa. Neste momento da pesquisa faremos uma análise interpretativa do que será observado nas aulas de Língua Portuguesa, dos dados levantados junto às escolas, das informações coletada nas entrevistas com os professores, etc. 
	A pesquisa qualitativa é um método de investigação cientifica que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, ela esta mais relacionada no levantamento de dados sobre motivações de um grupo, em compreender e interpretar determinados comportamentos. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Ela não se utiliza de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para a coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. (GIL, 1999).
	Assim através da realização desta pesquisa, buscaremos compreender e analisar as aulas de Língua Portuguesa e o ensino da gramática no contexto linguístico, a produção e a interpretação textual, sempre observando como estas sofrem ou não influências das experiências vividas por cada professor e pelas realidades de seus alunos. Vamos tecer comentários acerca dos conteúdos propostos e de que forma foram propostos, e também analisar o PPP de cada escola e sua relação com os PCNs.
 CRONOGRAMA 
Uma das grandes dificuldades para a realização dos trabalhos acadêmicos é a falta de organização do tempo disponível para a realização das inúmeras tarefas que a vida acadêmica requer. Todo trabalho de pesquisa requer disciplina intelectual, sendo necessário que se organize um cronograma de trabalho sequencial, onde se possa avaliar o andamento do processo de desenvolvimento da pesquisa, dividindo o tempo entre as etapas principais a serem realizadas.
A prática de observação pode ser entendida como ferramenta fundamental para relacionar a teoria com a pratica. Para que as observações tenham o efeito esperado, procurei atingir alguns objetivos pessoais, tais como obter contato com o professor anteriormente e conhecer como é um pouco da vida de um profissional de educação. A observação trás a oportunidade para o estudante /estagiário de descobrir e construir o gosto pela profissão. 
A entrevista feita com o profissional da área, no caso o professor, é muito importante também neste contexto, pois a entrevista pode explorar o tema escolhido para a pesquisa, ampliando as perspectivas de análise de um tema , ou ampliar o conhecimento sobre a relação teoria-prática de uma respectiva área.
Com intuito de organizar melhor as atividades do estágio observatório e a elaboração e aplicação da entrevista, conversando com professores, supervisores, coordenação pedagógica e direção das escolas, optei por realizar as atividades do ensino fundamental incialmente, após o termino das atividades na escola de ensino fundamental iniciar as atividades na escola de ensino médio, conforme seguem abaixo cronogramas de atividades. 
Escola Estadual de Ensino Fundamental Maguary:
	DATA
	ATIVIDADE DESENVOLVIDA
	TURNO E HORARIO
	06.03.2018
	ENTREVISTA 
	Tarde - 1 h/a
	06.03.2018
	OBSERVAÇÃO 
	Tarde - 2 hs/a
	08.03.2018
	ENTREVISTA
	Tarde - 2 hs/a
	08.03.2018
	OBSERVAÇÃO
	Tarde - 2 hs/a
	09.03.2018
	ENTREVISTA
	Tarde - 1h/a
	09.03.2018
	OBSERVAÇÃO
	Tarde - 2hs/a
	13.03.2018
	ENTREVISTA
	Tarde - 1h/a
	13.03.2018
	OBSERVAÇÃO
	Tarde - 2hs/a
Escola Estadual de Ensino Médio Galópolis:
	DATA
	ATIVIDADE DESENVOLVIDA
	TURNO E HORARIO
	14.03.2018
	OBSERVAÇÃO
	Manhã - 2hs/a
	15.03.2018
	ENTREVISTA
	Manhã - 2hs/a
	16.03.2018
	OBSERVAÇÃO
	Manhã - 1h/a
	19.03.2018
	OBSERVAÇÃO
	Manhã - 1h/a
	21.03.2018
	OBSERVAÇÃO
	Manhã - 2h/a
	22.03.2018
	ENTREVISTA
	Manhã - 2h/a
	23.03.2018
	OBSERVAÇÃO
	Manhã - 1h/a
	23.03.2018
	ENTREVISTA
	Manhã - 1h/a
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 3ª ed.- São Paulo: Publifolha, 2010.
DEFINIÇÃO de gramática. Enciclopédia Culturama, Equipe de colaboradores, janeiro, 2016. Disponível em: https://edukavita.blogspot. Com.br/2016/01/definição-de-gramatica.html. Acesso em: 21.03.2018.
FRAGOSO, Luane da Costa Pinto Lins. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades. Disponível em: http://www.unigranrio. br/unidades_acad/ihm/graduação/letras/revista/numero6/textoluane2.html. Acesso em 23.03.2018.
GIL, Antonio. Métodos e Técnicas em Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa, 2ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 1990. 
NEVES, M. H. de M. Gramática na Escola, 8 ed. São Paulo: Contexto, 2007.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAL. Ensino Fundamental - Língua Portuguesa. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos /pdf. Acesso em 28.03.2018.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAL. Ensino Médio - Língua Portuguesa. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos /pdf. Acesso em 28.03.2018.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) Ensinar Gramática na Escola. 6 ed. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 2000. 
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. D. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2ªed. Novo Hamburgo: Universidade Feevale, 2013.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. Ensino de Português como Elemento Consciente de Interação Social: Uma Proposta de Atividade com Texto. Ciências & Letras. Porto Alegre: FAPA, n. 17, p. 189-198, 1996.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática e Interação: uma Proposta Para o Ensino de Gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1996.
ANEXO I
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO – Estágio I
 Caracterização da Instituição em relação à Educação Básica, Ensino fundamental: 
Organização: A Escola Estadual de Ensino Fundamental Maguary, situa-se à Rua Etore Pezzi, número 2450, no Bairro Madureira, no municio de Caxias do Sul - RS, próximo ao centro da cidade. Atualmente a escola atende em torno de 278 alunos entre os turnos da manhã e tarde, com idades variadas entre 6 e 18 anos. São na maioria de classe média baixa, com alunos carentes e beneficiários do Bolsa Família. A escola tem um quadro de funcionários que compreende 25 professores, 1 cozinheira, 2 auxiliares de gerais. 
Os pais e/ou responsáveis participam das atividades da escola, entretanto percebe-se que os pais e/ou responsáveis das crianças das séries iniciais, do 1º ao 5º ano, participam com maior frequência das atividades da escola. Quanto aos responsáveis dos alunos do 6º ao 9º ano, eles comparecem a escola apenas quando chamados ou convocados. Percebe-se, que a responsabilidade na maioria das vezes está sendo transferida para a escola, assim o trabalho torna-se mais evasivo sem o apoio dos responsáveis.
O corpo docente participa das reuniões de formação para juntos alinhavarem projetos que envolvam toda comunidade escolar, visto que o trabalho com projetos em sala de aula amplia as possiblidades de construção de conhecimento de forma mais global, tendo como eixo principal a aprendizagem.
Infraestrutura: A instituição possui dois prédios de alvenaria, com acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, muito bem conservados e pintados recentemente, sendo distribuídos da seguinte forma: 
•	Prédio 1 - Este prédio possui três andares, no primeiro andar fica localizada toda a administração da escola, a secretária, a sala de direção, a sala dos professores, a sala da coordenação pedagógica, o refeitório, a cozinha e uma área de serviço, banheiros e 4 salas de aula que se localizam nos andares superiores. Este prédio tem sua porta principal voltada para uma lateral, nesta lateral existe um pátio coberto que se estende ate a lateral do outro prédio da escola. Juntos os dois prédios e o pátio formam um “L”. 
•	Prédio 2 - Este prédio possui dois andares, com 5 salas de aula, 1sala de recursos para atendimento educacional especializado - AEE, 1 sala de jogos, laboratório de informática, área de serviço e depósito
A escola possui um pátio grande em frente aos dois prédios, onde as crianças brincam nos intervalos e também praticam atividades nas aulas de Educação Física, pois a escola não possui quadra de esportes fechada.
A escola não possui cantina, mas como foi dito anteriormente possui cozinha e refeitório, onde são servidas as refeições das crianças nos dois turnos, com cardápio semanal elaborado e exposto a todos alunos.
A escola possui equipamentos de Datashow, que são compartilhados. Os alunos recebem os livros didáticos do governo do Estado, 
A manutenção da escola ocorre de forma muito precária e insuficiente por parte do Governo Estadual, necessitando, por sua vez, de atividades extracurriculares que visem lucro, preenchendo as necessidades diárias da mesma.
Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar: Atendendo ao compromisso da escola pública, preconizada nos artigos 2º, 3º, 4º e 5º da LDB 9394/96 a Escola Estadual de Ensino Fundamental Maguary inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Considera essencialmente os princípios: da igualdade de condições de acesso e permanência na escola; da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; da garantia de padrão de qualidade; da vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Assim o objetivo principal da escola é proporcionar condições para desencadear, no individuo, processo de crescimento pessoal, partindo do próprio meio para o reconhecimento da realidade, através da ampliação do campo do conhecimento e desenvolvimento do pensar crítico, preparando-o para ser agente de mudanças na sociedade.
A instituição tem ainda, como objetivos norteadores: valorizar o aluno, reconstruir o fazer didático e pedagógico em um processo coletivo, transformando o espaço escolar, e integrando escola e comunidade, proporcionar aos alunos valores socioculturais, proporcionar aos alunos condições para desenvolver habilidades e competências cognitivas, propiciar aos alunos inclusive os alunos com deficiências, o desenvolvimento de suas potencialidades, através da condição diária de igualdade e responsabilidade. Compete à escola propiciar aos alunos o conhecimento para que possam compreender o mundo em que vivem, em seus diferentes aspectos, para que façam suas escolhas, melhorem sua situação de vida e contribuam na construção de relações sociais mais justas.
A escola apresenta uma concepção dialética de conhecimento que prioriza a educação como um direito de todos, formadora de sujeitos críticos e transformadores da realidade, na perspectiva na construção de uma sociedade justa, democrática e humanista. A escola visa construir uma sociedade mais justa democrática e humanista.
 Desta forma o currículo da escola prima o processo de ensino e aprendizagem, discorre sobre os temas, os conteúdos prioritários ou secundários, que devem ser trabalhados pelo corpo docente. A escola prima pela avaliação que subsidia o professor com elementos para uma reflexão continua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos, que devem ser revistos e ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. 
A instituição busca obter informações em relação ao processo de aprendizagem, sabendo que é relevante a importância de uma diversidade de instrumentos e situações para possibilitar a avaliação das capacidades e conteúdos curriculares e contrastar com os dados obtidos e observar as transferências das aprendizagens em contextos diferentes.
No que diz respeito aos princípios de convivência, a escola considera os direitos e deveres, a garantias individuais e coletivas, estabelecidos na Constituição do Brasil; do Estado , na Lei Orgânicado Município e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Os princípios de convivência têm caráter educativo e são reavaliadas sempre que necessário, considerando as necessidades da comunidade escolar, descritos na Proposta Pedagógica da Escola.
A avaliação do rendimento escolar do estudante é parte integrante do ensino aprendizagem. É um processo global, contínuo, progressivo e sistemático sobre os desempenhos evidenciados no decorrer do processo de ensino e aprendizagem, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Sendo assim, são observados o domínio das habilidades e competências envolvendo as áreas de conhecimento, utilizando métodos e instrumentos diversificados.
Assim os professores realizam as avaliações por meio de observações, trabalhos orais e escritos, pequenos testes, análise das produções dos alunos, atividades em grupo e individuais, pesquisas, análise e uso do material escolar individual e coletivo e auto avaliação bem como observar aspectos formativos como solidariedade, responsabilidade, pontualidade, organização, disciplina, uso do uniforme e da agenda, etc. A escola também ressalta o valor das decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação, pois elas obrigarão a reorganização da prática educativa.
Do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, a avaliação é diagnóstica, voltada para o acompanhamento do desenvolvimento da criança em seu processo de alfabetização e letramento, da forma contínua e sistemática, registrada por parecer Descritivo em cada trimestre e ao final do ano letivo, vetada a retenção do estudante nos 1º e 2º anos, sendo que a expressão resultado final, ao término do ano letivo faz-se pela menção A (Aprovado). No final do 3º ano o aluno que não obtiver parecer descritivo que comprove aprovação, ficara retido, sendo que a expressão de resultado final, ao término do ano letivo, faz-se pela menção R (Reprovado).
No 4º e 5º Ano do Ensino Fundamental a expressão dos resultados do aproveitamento escolar será com nota única, registrada em pontos, numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) e Parecer Descritivo. Do 6º ao 9º ano do ensino Fundamental, os resultados do aproveitamento escolar nas áreas do conhecimento são registrados em pontos, numa escala anual de 0 (zero) a 100 (cem) e Parecer Descritivo. A avaliação e feita de forma trimestral, sendo que os 1º e 2º trimestres têm por valor máximo 30 (trinta) pontos cada e o terceiro trimestre tem por valor máximo 40 (quarenta) pontos, totalizando 100 (cem) pontos anuais. Para obter o resultado final do aproveitamento escolar, somam-se os pontos obtidos pelo estudante nos trimestres. 
Considera-se A (Aprovado) o estudante que, ao final do ano letivo, obtém aproveitamento escolar igual ou superior a 60 (sessenta) pontos em cada área de conhecimento. A expressão de Resultados na Construção da Aprendizagem do estudante se dá por pontos e parecer descritivo, decorrentes do consenso e análise do desenvolvimento da aprendizagem do estudante, realizada pelos professores nas reuniões de Conselho de Classe, que ocorrem durante o período letivo, ao término de cada trimestre e ao final do ano letivo. 
O registro de desempenho do estudante é constituído pela sua produção nas Áreas de conhecimentos, em articulação com a produção nos projetos vivenciais, em interface com a auto avaliação. Como síntese desta construção, o coletivo dos Professores das Áreas de Conhecimento, após o planejamento, a execução e a avaliação do desempenho do estudante no seu processo de construção do conhecimento, estabelece, por consenso, como expressão do Resultado Parcial (trimestre) e Final, a seguinte formulação: Nota superior a 60 (sessenta) resulta na aprovação do estudante, nota inferior a 60 (sessenta) em uma área de conhecimento é considerado aprovado com progressão parcial, devendo realizar o PPDA - Plano Pedagógico Didático de Apoio.
A avaliação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, é construída de forma articulada com os profissionais que realizam o Atendimento Educacional Especializado - AEE e com o coletivo dos professores da escola.
Nesta instituição os estudos de recuperação acontecem paralelos ao ano letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, mediante o acompanhamento do professor. Os estudos de recuperação podem ser realizados de forma individual ou coletiva, através de novas situações e atividades, descritas no PPDA e devidamente registradas no Diário de Classe. Em casos de acentuada necessidade de investigação e intervenção pedagógica no processo de construção do conhecimento do estudante, será ofertado atendimento específico e, nas situações de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, será ofertado o Atendimento Educacional Especializado - AEE.
Para os alunos considerados reprovados, ao final do ano, será elaborado um planejamento de atividades pedagógicas presenciais, com nova avaliação e conselho de classe que serão desenvolvidas pelo coletivo de professores logo após o final do ano letivo, respeitando o calendário escolar.
Constam ainda registrados no PPP projetos de utilização dinâmica da biblioteca para incentivo da leitura, análise científica, elaborar e executar projetos interdisciplinares, promover eventos de integração envolvendo a comunidade escolar, valorizar as produções dos alunos através da realização de mostras culturais entre outras atividades.
2. Caracterização do corpo docente: 
O professor constitui-se em uma peça fundamental da educação. E, neste contexto, é preciso reconhecê-lo como um profissional que possui conhecimentos e vivências, costumes, crenças, habilidades, cultura. Não é mais possível considerar o professor como alguém que repassa conteúdos produzidos por outros, sejam especialistas ou pesquisadores. 
A escola espera que seus professores se posicionem como mediadores do processo de ensino, sendo capazes de criar e avaliar constantemente o processo de ensino.
A escola possui 25 professores, distribuídos em todas as áreas do conhecimento, 20 deles possuem especialização em suas áreas de atuação. No que diz respeito aos gestores, a escola possui uma diretora, a professora Mara Regina Costa de Souza; uma vice-diretora, a professora Vera Caxambu e uma coordenadora pedagógica, professora Rosane Finger Camargo.
3. Caracterização do professor entrevistado:
Aspectos gerais: A professora Cleni Camachi é Licenciada em Letras - Português pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI, tendo concluído sua Licenciatura no ano de 2010. A Professora preocupa-se muito com o aprendizado da turma, sendo persistente com os alunos, que apresentam muitas dificuldades escolares e dificuldades de interação social. Como ela não dispõe de multimídias na sala de aula ela utiliza o livro didático e materiais complementares que ela cria, como textos e exercícios.
Planejamento: A professora procura planejar suas aulas antecipadamente, conforme a proposta de aprendizado e conteúdos da escola onde atua, aulas voltadas para a realidade da turma, pois ela acredita que não adianta incorporar elementos inacessíveis aos seus alunos, tendo em vista sua realidade social. Ela possui um planejamento muito bem elaborado, usa o livro didático fornecido pelo governo estadual e utiliza materiais complementares pesquisados e criados no decorrer do planejamento.
ANEXO II
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO – Estágio I
1. Caracterização da Instituição em relação à Educação Básica, Ensino Médio: 
Organização: A Escola Estadual de Ensino Médio Galópolis, situa-se à Rua Hércules Galló, número 151, no Bairro Galópolis, no município de Caxias do Sul - RS. Atualmente a escola atende em torno de 370 alunos entre os turnos da manhã, tarde e noite, com idades variadas entre 15 e 18 anos. São na maioria de classe média. A escola tem um quadro de funcionários que compreende 25 professores e 2 auxiliares gerais. Atualmente o Estado não disponibilizapsicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos ou qualquer tipo de equipe de apoio.
A escola possui uma equipe Diretiva formada pela Diretor(a) e vice-diretor(a), Coordenador(a) Pedagógico. Estes por sua vez exercem a função de articular, elaborar, propor, problematizar, mediar e operacionalizar e acompanhar a Proposta Pedagógica da escola, a partir das deliberações e encaminhamentos do Conselho Escolar, bem como coordenar, observar e zelar pelo respeito às normas regimentais.
Os pais e/ou responsáveis participam das atividades da escola, entretanto percebe-se um crescimento da participação efetiva dos pais no decorrer do ano letivo. Percebe-se, que a responsabilidade na maioria das vezes está sendo transferida para a escola, assim o trabalho torna-se mais evasivo sem o apoio dos responsáveis.
	A escola preocupa- se com o crescimento integral do aluno, proporcionando atividades diferenciadas ao longo do ano letivo, as quais visam a integração entre professores, alunos e comunidade. Isso tudo levando o aluno a vivenciar situações de pesquisa, criatividade, desenvolvimento de habilidades, de compromisso com a formação crítica e consciente de valores.
Infraestrutura: A instituição possui dois prédios em alvenaria, possui cinco salas de aula, biblioteca, laboratório de ciências, laboratório de informática, sala de professores, secretaria, sala se coordenação pedagógica, cozinha, área de serviço, depósito, e banheiros. A escola conta com equipamentos de Datashow em todas as salas de aula, notebooks com internet, netbooks e recursos humanos qualificados para a utilização dos mesmos.
As salas de Recursos constituem-se de mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos de acessibilidade e equipamentos específicos os quais são utilizados recursos e procedimentos metodológicos adequados às necessidades do estudante, contribuindo para a construção do conhecimento, da autonomia, da independência, e da cidadania. 
Na inexistência da Sala de Recursos para Atendimento Educacional Especializado - AEE, Segundo o PPP da escola, deveria ser ofertado o atendimento do professor de Educação Especial sob a forma de itinerância, com professores especializados que fariam visitas periódicas às escolas para trabalhar com os estudantes, público alvo da educação especial e com seus respectivos professores de classe da rede regular de ensino, mas como comentado anteriormente neste ano a escola ainda não possui equipe de apoio itinerante.
 A escola possui um pátio grande, que serve também de quadra de esportes, onde alunos praticam atividades nas aulas de Educação Física, pois a escola não possui quadra de esportes coberta. 
A escola não possui cantina, mas como foi dito anteriormente possui cozinha, onde são servidas as refeições dos adolescentes nos três. turnos, com cardápio semanal elaborado e exposto à todos alunos.
A manutenção da escola ocorre de forma muito precária e insuficiente por parte do Governo Estadual, necessitando, por sua vez, de atividades extracurriculares que visem lucro, preenchendo as necessidades diárias da mesma. Para isso a escola conta com a efetiva participação do CPM.
Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar: A Escola Estadual de Ensino Médio Galópolis, tem por base uma educação democrática e humanística, partindo da realidade onde esta inserida, numa proposta pedagógica que favoreça a construção de aprendizagens significativas, para que o educando adquira espírito crítico e participativo, o que o torna um cidadão consciente, capaz de interagir e intervir na sociedade e no mundo do trabalho.
A proposta metodológica da escola privilegia o ensino enquanto construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do estudante e sua inserção no ambiente social, utilizando para isso os conteúdos curriculares da base nacional comum e os temas transversais, trabalhados em sua contextualização, valorizando a cultura da comunidade e propiciando o acesso ao saber local, regional e universal da humanidade..
No que diz respeito a relação ensino aprendizagem cabe ao professor ensinar, analisar critica e profissionalmente as relações , estudante x professor e estudante x estudante, compreendendo o seu estudante parceiro, atendendo-o nas suas necessidades. Desta forma é de competência do professor buscar identificar as necessidades educacionais evidenciadas pelo estudante, planejando, intervindo, implantando e reajustando os passos, em função das observações feitas no desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, priorizando ao atendimento aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, propondo suporte que atenda o processo do sujeito, como agente de seu conhecimento a partir de sua singularidade, tendo como parâmetro as construções do próprio estudante.
A concepção da inclusão educacional expressa o conceito de sociedade inclusiva como aquela que não elege, não classifica e nem segrega indivíduos, mas modifica seus ambientes, atitudes e estruturas para tornar-se acessível à todos.
A ação pedagógica pressupõe a interação dos componentes curriculares nas áreas do conhecimento, através da interdisciplinaridade e contextualização com situações de aprendizagem que atendem aos compromissos científicos e filosóficos da Escola. 
A escola tem por objetivos: valorizar o estudante; reconstruir o fazer didático e pedagógico em um processo coletivo; proporcionar ao estudante condições de aprendizagem, proporcionar ao estudante condições para desenvolver as habilidades e competências cognitivas, acompanhar as atitudes previstas na Proposta Pedagógica e avaliá-la continuamente, incentivar os educadores na busca de qualificação, proporcionar a todo educando inclusão sendo ele deficiente ou não.
A escola tem como filosofia a democratização da gestão, como direito de todos à Educação, representa a garantia de acesso à escola, ao conhecimento com qualidade social, permanência com aprendizagem ao patrimônio cultural e, especificamente, à cidadania.
A avaliação do rendimento escolar do estudante é parte integrante do processo ensino aprendizagem. É um processo global, contínuo, progressivo e sistemático sobre os desempenhos evidenciados no decorrer do processo de ensino e aprendizagem, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Sendo assim, são observados o domínio das habilidades e competências envolvendo as áreas de conhecimento, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no PPP da Escola. 
A avaliação é processual, diagnóstica, formativa e somativa. A escola salienta que entre estes preceitos a importância da interdisciplinaridade e a ênfase no trabalho das áreas do conhecimento. A finalidade da avaliação é diagnosticar avanços e entraves, para intervir, agir, problematizar e redefinir rumos a serem percorridos. Propicia a mudança e a transformação, desta forma, não se reduz a uma atribuição de notas e conceitos ou pareceres para a aprovação ou reprovação, já que o processo educacional não pode ser tratado nem reduzido a esses aspectos.
A expressão de Resultados na Construção da Aprendizagem do 1º ao 3º ano do Ensino Médio decorre da análise do desenvolvimento do trabalho escolar durante e ao final do período letivo, construídos pelos professores nas reuniões de Conselho de Classe. Como síntese desta construção coletiva das Áreas do Conhecimento, em interface com a auto avaliação do estudante, após o planejamento, a execução e avaliação do desempenho do estudante e seu processo de construção do conhecimento, estabelece por consenso, como expressão do resultado parcial trimestral e final para o ensino médio, a seguinte formulação:
Construção Excelente da Aprendizagem (CEA) resulta na aprovação do aluno
Construção Satisfatória da Aprendizagem (CSA) l resulta na Aprovação do Estudante.
Construção Parcial da Aprendizagem (CPA) -, Ao final do período letivo o estudante que recebe como resultado final o conceito CPAem uma área do conhecimento está aprovado devendo realizar o PPDA. Ao final do ano letivo estudante que receber CPA, em mais de uma área de conhecimento é considerado com CPA está reprovado.
Construção Restrita da Aprendizagem (CRA) - expressa a restrição circunstancial. No final do ano, se o conceito CRA for atribuído ao estudante em mais de uma área de conhecimento, determina a retenção , e o estudante está reprovado.
A avaliação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, é construída de forma articulada com os profissionais que realizam o Atendimento Educacional Especializado - AEE e com o coletivo dos professores da escola.
Nesta instituição os estudos de recuperação acontecem paralelos ao ano letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, mediante o acompanhamento do professor. Os estudos de recuperação podem ser realizados de forma individual ou coletiva, através de novas situações e atividades, descritas no PPDA e devidamente registradas no Diário de Classe. Em casos de acentuada necessidade de investigação e intervenção pedagógica no processo de construção do conhecimento do estudante, será ofertado atendimento específico e, nas situações de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, será ofertado o Atendimento Educacional Especializado - AEE.
Para os alunos considerados reprovados, ao final do ano, será elaborado um planejamento de atividades pedagógicas presenciais, com nova avaliação e conselho de classe que serão desenvolvidas pelos professores logo após o final do ano letivo, respeitando o calendário escolar. 
Ao final do PPP constam registrados e sistematizados eventos tais como: Gincana da Solidariedade, Jogos Interséries, Mostra Literária e Cultural, mostra de trabalhos científicos, Projeto “Leitura na vida Escolar”, Projeto “Aproveitando os Livros Didáticos”.
2. Caracterização do corpo docente:
 A escola espera que os professores se posicionem como mediadores do processo de ensino, sendo capazes de estimularem a criatividade, despertando a ousadia de criar o novo e recriar o que já se tem, capazes de avaliarem e reavaliarem-se constantemente. Assim, não são mais os que ensinam, mas também os que aprendem.
As mudanças que ocorreram nas escolas mudaram, também, o papel dos professores. O professor do Ensino Médio tem o dever de fomentar o interesse de seus alunos por meio de discussões críticas e do envolvimento genuíno de seus alunos. O professor deve ter ampla sensibilidade para as idiossincrasias de seus alunos. Compreender o papel que a escola em que se trabalha possui na sociedade local e quem é cada um dos alunos é fundamental para criar vínculos de verdadeira cumplicidade. 
A escola possui 25 professores, distribuídos em todas as áreas do conhecimento, 15 deles possuem especialização em suas áreas. Alguns deles moram no próprio bairro outros não. Dentre estes 25 professores estão inclusos os gestores. 
No que diz respeito aos gestores, a escola possui um Diretor Professor Jorge Gilmar Götz, três vice-diretoras: professora Aline Alexssandro Ramos, que atua no período da manhã; professora Ligia Regina de Oliveira, que atua no período da tarde e professora Waleska N. Spier Souza, que atua no período da noite.
A escola conta ainda com três coordenadoras pedagógicas: Professora Roseli de Camargo Machado (manhã), Aline Alexsandra Ramos (tarde) e Daiane Sandi Cella (noite). A escola possui ainda um Secretário: Júlio César Lorenzi. Na Biblioteca existem dois responsáveis: Professor Jorge Gilmar Götz, Professora Silvia Knaac.
3. Caracterização do professor entrevistado:
Aspectos gerais: A professora Fernanda Souza é Licenciada em Letras - Português pela Universidade de Caxias do Sul - UCS, tendo concluído sua Licenciatura no ano de 2015. A professora é jovem e se utiliza de vários recursos para tornar sua aula atrativa, tanto na área de Língua Portuguesa como nas aulas de Literatura, já que ela é titular das duas disciplinas na escola onde atua. Inclusive muitas vezes se utiliza de algum recurso que possibilita o casamento do aprendizado das duas áreas.
Planejamento: A professora procura planejar suas aulas antecipadamente, conforme a proposta de aprendizado e conteúdos da escola onde atua, aulas voltadas para a realidade da turma, pois ela acredita que não adianta incorporar elementos inacessíveis aos seus alunos. Ela possui um planejamento muito bem elaborado, no qual ela confeccionou uma apostila com todo material que ela pretende trabalhar no decorrer do ano. Pois ela não utiliza muito o livro didático fornecido pelo governo estadual e utiliza muito as mídias disponíveis na escola em suas aulas.
ANEXO III
Entrevista Com a Professora Do Ensino Fundamental
CLENI CAMACHI
1 - Qual sua área de formação? Em qual instituição se formou? Há quanto tempo?
2 - Na sua percepção pessoal, acerca do seu próprio desempenho no papel de professor, você já se considera formada ou busca aperfeiçoamento? No segundo caso, como busca complementar sua formação? Cursos? Ciclo de palestras? Leitura Bibliográfica? 
3 - As mudanças nos paradigmas educacionais exigem mudanças no profissional para que este se adeque aos novos tempos. Para você qual é a principal dificuldade que um docente enfrenta no seu dia-a-dia? E o que é mais gratificante?
4 - Método de ensino nada mais é do que um caminho que se pretende percorrer para atingir o objetivo da aprendizagem. Qual sua metodologia de ensino e de que práticas diárias de ensino você se utiliza para tornar o ensino mais agradável, diversificado e eficaz?
5 - O planejamento é uma atividade de suma importância para o exercício pleno da docência .Que aspectos você considera importantes e indispensáveis ao realizar seu planejamento de aula?
6 - Sabemos que, na sala de aula, cada aluno tem seu ritmo de aprendizagem e, alguns deles apresentam muitas dificuldades de absorção do conteúdo. Como você lida com os alunos que apresentam maiores dificuldades no aprendizado? Quais iniciativas são tomadas na tentativa de ajudar esses alunos, para que não sofram tantos prejuízos em relação aos demais?
7 - O processo avaliativo constitui, também, um fator dificultoso e, ao mesmo tempo, indispensável no processo de ensino/aprendizagem. Sabendo que não existe uma única forma de avaliação, exemplifique algumas práticas que você utiliza na avaliação de seus educandos?
8 - Deparamo-nos com a revolução digital que atinge todos os grupamentos sociais de maneira espantosa, a prática pedagógica não esta mais restrita ao professor e ao aluno. Não há como negar a tecnologia faz parte do dia-a-dia de crianças, adolescentes e adultos. E isso impacta diretamente na relação professor e aluno. Como é sua relação com a tecnologia? Você utiliza nas suas aulas? Se sim, do que você faz uso? 
9 - Os dados sobre a crise na educação e o fracasso escolar se verificam predominantemente no ensino da Língua Portuguesa das redes de ensino fundamental e médio. Como você vê o nível sócio cultural de seus alunos relacionados ao aprendizado deles?
10 - O Professor, além do domínio dos saberes específicos de sua área, deve também conhecer questões ligadas ao fazer pedagógico e ao ato de ensinar. Questões como teorias da aprendizagem, documentos oficiais de educação, projetos pedagógicos das escolas em que atuamos são importantes para nossa prática docente. Como funciona a intervenção do corpo docente na elaboração do PPP na escola onde você atua? Você já participou da elaboração do PPP?
ANEXO IV
Entrevista com a Professora do Ensino Médio
FERNANDA SOUZA
1 - Qual sua área de formação? Em qual instituição se formou? Há quanto tempo?
2 - Na sua percepção pessoal, acerca do seu próprio desempenho no papel de professor, você já se considera formada ou busca aperfeiçoamento? No segundo caso, como busca complementar sua formação? Cursos? Ciclo de palestras? Leitura Bibliográfica?3 - As mudanças nos paradigmas educacionais exigem mudanças no profissional para que este se adeque aos novos tempos. Para você qual é a principal dificuldade que um docente enfrenta no seu dia-a-dia? E o que é mais gratificante?
4 - Método de ensino nada mais é do que um caminho que se pretende percorrer para atingir o objetivo da aprendizagem. Qual sua metodologia de ensino e de que práticas diárias de ensino você se utiliza para tornar o ensino mais agradável, diversificado e eficaz?
5 - O planejamento é uma atividade de suma importância para o exercício pleno da docência .Que aspectos você considera importantes e indispensáveis ao realizar seu planejamento de aula?
6 - Sabemos que, na sala de aula, cada aluno tem seu ritmo de aprendizagem e, alguns deles apresentam muitas dificuldades de absorção do conteúdo. Como você lida com os alunos que apresentam maiores dificuldades no aprendizado? Quais iniciativas são tomadas na tentativa de ajudar esses alunos, para que não sofram tantos prejuízos em relação aos demais?
7 - O processo avaliativo constitui, também, um fator dificultoso e, ao mesmo tempo, indispensável no processo de ensino/aprendizagem. Sabendo que não existe uma única forma de avaliação, exemplifique algumas práticas que você utiliza na avaliação de seus educandos?
8 - Deparamo-nos com a revolução digital que atinge todos os grupamentos sociais de maneira espantosa, a prática pedagógica não esta mais restrita ao professor e ao aluno. Não há como negar a tecnologia faz parte do dia-a-dia de crianças, adolescentes e adultos. E isso impacta diretamente na relação professor e aluno. Como é sua relação com a tecnologia? Você utiliza nas suas aulas? Se sim, do que você faz uso? 
9 - Os dados sobre a crise na educação e o fracasso escolar se verificam predominantemente no ensino da Língua Portuguesa das redes de ensino fundamental e médio. Como você vê o nível sócio cultural de seus alunos relacionados ao aprendizado deles?
10 - O Professor, além do domínio dos saberes específicos de sua área, deve também conhecer questões ligadas ao fazer pedagógico e ao ato de ensinar. Questões como teorias da aprendizagem, documentos oficiais de educação, projetos pedagógicos das escolas em que atuamos são importantes para nossa prática docente. Como funciona a intervenção do corpo docente na elaboração do PPP na escola onde você atua? Você já participou da elaboração do PPP?

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