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PRE projeto pedagogia_12-11-2019

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
RENATA MACIEL DA SILVA ZANELLA
 
INFLUÊNCIA AFETIVA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
BRAGANÇA PAULISTA - SP
2020
RENATA MACIEL DA SILVA ZANELLA
INFLUÊNCIA AFETIVA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Projeto apresentado como exigência da disciplina PPE – Projeto 
 Orientadora: Keles Firmina Rosa Soares
BRAGANÇA PAULISTA - SP
2020
LINHA DE PESQUISA
TEMA: Educação Infantil. Práticas Educativas
TÍTULO: INFLUÊNCIA AFETIVA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1. INTRODUÇÃO 
O presente estudo tem por finalidade principal apresentar a importância da afetividade no processo de aprendizado na educação infantil. Por conseguinte, investigar os fatores que podem influenciar o professor à busca de uma relação mais afetiva, de modo a alcançar o desenvolvimento integral da criança, mediante as possibilidades e enfrentamentos presentes tanto no contexto escolar como fora dele. 
1.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA
 O cenário da economia, o mundo globalizado e capitalista, a concorrência entre organizações e pessoas, entre outros, são fatores que resultam na formação de indivíduos cada vez mais egoístas, em que os bens materiais agregam mais valor do que a cidadania e a solidariedade (SOUZA, 2013). 
Contudo, as relações vão se tornando insustentáveis, acompanhadas da violência, da falta de respeito, do preconceito, invadindo não só o ambiente familiar como o escolar. No entanto, devido ao fato de muitas crianças viverem em ambientes sem amor, instáveis e regressos, violentos e de desrespeito, a escola passa a ter ainda mais responsabilidades na qualidade de agente transformador de vidas.
É sabido e necessário destacar que a educação começa dentro de casa e é moldada fora dela, no caso, no ambiente educacional, ambiente este responsável por transmitir conhecimentos e proporcionar experiências necessárias para o desenvolvimento integral dos alunos.
Partindo desse princípio, nasce a importância de uma educação guiada pela afetividade entre o aluno e o professor, afinal, de acordo com Souza (2016), o docente possui o importante papel de mediar os alunos em sala de aula, incitando-os não somente ao conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades, mas sim os estimulando a criar relações de respeito e de amizade para com os outros. Contudo, infelizmente, nem sempre nos deparamos com o cenário da afetividade e do bom relacionamento em sala de aula. 
Sob a perspesctiva de Bruxo (2009), “ao se refletir sobre a afetividade no processo de aprendizagem percebe-se o quanto essa temática passa despercebida ou até mesmo é ignorada por alguns professores”.
Dessa forma, esse trabalho tem como proposta específica de analisar as questões que podem influenciar o professor à metodologia da educação efetiva, de modo a investigar o seu papel enquanto figura central responsável por conduzir e propiciar o desenvolvimento em sala, ao tempo de analisar atitudes e posturas que possam servir de ferramentas e bases para a construção da educação afetiva e efetiva.
Partindo do princípio de que, de acordo com Souza (2016), a formação da personalidade humana está intimamente ligada à influência das relações sociais e afetivas, bem como às experiências vividas pelo indivíduo, experiências essas construídas no convívio familiar, social e educacional, o presente estudo sugere as seguintes indagações: 
Quais são os fatores que podem estimular o professor à educação infantil baseada na afetividade, bem como seu papel e práticas integradoras diante das possibilidades e enfretamentos presentes tanto no ambiente escolar como fora dele?
A metodologia utilizada no presente trabalho será a pesquisa bibliográfica. Como fontes bibliográficas serão realizadas buscas em bibliotecas, por meio de pesquisas em livros, artigos acadêmicos e revistas.
Diante do exposto, é possível afirmar que, os alicerces para a construção da auto-estima são determinados tanto por fatores intrínsecos, aquilo que o indivíduo pensa e acredita, quanto por fatores extrínsecos baseados nas experiências vividas em sociedade. Esse cenário conota e destaca a responsabilidade de todos aqueles incumbidos por formar e transformar a vida das crianças (VIEIRA e LOPES, 2010).
2. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA
É sabido que a criança necessita da relação com o meio para se constituir, afinal o ser humano é um ser social e convive em frequente adaptação ao meio, é correto afirmar que as relações interpessoais saudáveis, acompanhadas de amor, unido ao compromisso e respeito com o outro, resultam na formação de indivíduos do bem, críticos e seguros de seu papel na sociedade (ARAÚJO, OLIVEIRA e CAMARGO, 2005).
De acordo com Vieira e Lopes (2010, p. 13), “[...] as relações sociais são permeadas por aspectos afetivos que caracterizam a formação da personalidade humana desde o nascimento e fundamentam a construção de significados nas experiências vividas”.
Observa-se que a afetividade, quando unida à razão, acaba por se complementar, afinal o afeto proporciona apoio à ação, ao tempo da razão possibilitar a identificação dos desejos e das emoções nas pessoas. 
Afinal, como reforça Vieira e Lopes (2010, p. 16), “os vínculos afetivos estabelecidos socialmente despertam condutas e emoções únicas e específicas caracterizando o processo contínuo e de formação da identidade subjetiva e concomitantemente social dos indivíduos”.
Nesse sentido, a maneira pela qual o homem interage no meio social determinará o desenvolvimento de atitudes e de informações a serem organizadas e transformadas, pois o ser humano possui necessidades emocionais, físicas e espirituais que podem impactar, diretamente, na construção de um sustentável laço emocional por meio da interação com as pessoas (VIERA e LOPES, 2010). 
Para Souza (2013, p. 10):
A influência da afetividade no processo de aprendizagem está presente em
todo o decorrer da vida. No âmbito familiar, é o vínculo afetivo, estabelecido entre adulto e criança (pai mãe, ou irmão) que propicia o inicio do processo e, através da relação com o outro, da afetividade estabelecida, que a criança tem acesso ao mundo simbólico, desenvolvendo sua capacidade cognitiva. Essa influência continua na escola, que é um ambiente capaz de acrescentar muito a uma criança, aspectos positivos ou negativos, que serão lavados ao longo de sua vida.
.
Dessa forma, a escola deve trabalhar o aspecto, é claro que em conjunto com o cognitivo, acompanhando, continuamente, o crescimento intelectual da criança, ao tempo de promover a formação e cidadania plena, estimulando a criança ao exercício dos bons exemplos que permitam uma vida baseada na dignidade e no respeito ao próximo (SOUZA, 2013).
Conforme destaca Pereira (2017, p. 12):
O professor é responsável por estabelecer uma mediação entre o aluno e o
conhecimento de maneira atuante e prazerosa, pois é nessa relação que o aluno deve adquirir a maior gama de conhecimento de forma que possa aplicá-la na sua vida futura, sendo assim, a relação de afetividade entre o aluno e o professor é muito relevante na construção do conhecimento.
Sob essa perspectiva, entende-se que o educador deve sempre se atentar ao aluno, compreendendo suas necessidades e desejos, sendo o perfil profissional afetivo o suporte para propiciar o desenvolvimento de estratégias pedagógicas, dinâmicas e criativas de modo efetivo (BRUST, 2009).
No entanto, para Souza (2016, p. 3):
Quando o professor se torna o principal mediador da afetividade em sala de aula, propiciando aos alunos mais possibilidade de aprendizagem, demonstrando que a mesma, além de contribuir de forma significativa para que haja melhoria no rendimento escolar do educando, contribui também com a melhoria do convívio entre o educador e o educando, permitindo assim, um relacionamento de amizade e respeito, facilitando o processo, físico, psíquico e emocional do aprendente.
Por fim, se faz necessáriorefletir e dar ênfase à conscientização e discernimento quanto à importância da afetividade quando manifestada no ambiente escolar, tornando, de fato, o elemento e o meio intermediador entre a criança, o processo de ensino e aprendizagem e à sua evolução (VIEIRA e LOPES 2010).
Afinal, as demonstrações de carinho, de atenção e de respeito são capazes de estimular o indivíduo às boas relações, bem como ao desenvolvimento emocional, social e intelectual.
3. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, A. L; OLIVEIRA, L. C; CAMARGO, R. M. L. Afetividade: Os benefícios da utilização da afetividade como instrumento facilitador da aprendizagem de crianças nas séries iniciais do ensino fundamental. Centro Universitário de Brasília. Faculdade de Ciências da Educação – FACE - Brasília, 2005. Disponível em<https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/6577/1/40250997.pdf>. Acesso em 9 de Nov. 2019. 
BRUST, Josiane Regina. A influência da afetividade no processo de aprendizagem de crianças nos anos iniciais do ensino fundamental. Universidade Estadual de Londrina. Disponível em < http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/JOSIANE%20REGINA%20BRUST.pdf>. Acesso em 8 de Nov. 2019.
PEREIRA, Jalcinês da Costa. Afetividade: A importância da relação professor e aluno como fator motivacional no processo de ensino e aprendizagem. Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Exatas e da Natureza. João Pessoa, 2017. Disponível em<http://www.ccen.ufpb.br/cccb/contents/monografias/monografias-2017/jalcines-da-costa-pereira.pdf>. Acesso em 9 de Nov. 2019.
SOUZA, Aline de Oliveira. Afetividade e aprendizagem na percepção dos docentes do ensino fundamental I. Universidade Federal da Paraíba. Centro de Educação – Psicopedagogia. João Pessoa, 2016. Disponível em<https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1893/1/AOS27062016>. Acesso em 10 de Nov. 2019.
SOUZA, Cristiane Belarmino. A afetividade na visão de docentes da educação
Infantil. Universidade Tecnológica do Paraná. Medianeira, 2013. Disponível em< http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4290/1/MD_EDUMTE_2014_2_21.pdf>. Acesso em 10 de Nov. 2019
VIEIRA, A. S; LOPES, M. D. A afetividade entre professor e aluno no processo de aprendizagem escolar na educação infantil e séries iniciais. Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium. Lins. 2010. Disponível em<http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/51909.pdf>. Acesso em 10 de Nov. 2019.

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