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Oslei Reflexão bíblica de Tertuliano de Cartago

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CENTRO PRESBITERIANO DE PÓS-GRADUAÇÃO ANDREW JUMPER
A REFLEXÃO BÍBLICA DE
TERTULIANO DE CARTAGO
Por
Oslei Nascimento
Monografia Apresentada ao
Rev. Dr. Alderi Souza de Matos
Como Requisito Parcial Para
A Disciplina
HIG-501 – Introdução ao Estudo da Patrística
Londrina
2000
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO 	 1
SÍNTESE BIOGRÁFICA 	 2
A REFLEXÃO BÍBLICA DE TERTULIANO 	 4
1. Personalidade marcante e influente 	 4
2. Hesitação em apelar às Escrituras? 	 5
3. As Escrituras: um recurso contra heresias 	 7
4. Influências da formação jurídica 	 9
CONCLUSÃO 	11
INTRODUÇÃO
Nosso objetivo nesta breve monografia é apresentar, descrever e analisar a concepção de Tertuliano de Cartago sobre as Escrituras, a extensão de seu uso das mesmas, bem como seus princípios e métodos de interpretação, ilustrando-a com exemplos retirados de seus escritos.
Utilizaremos fontes primárias, ou seja, escritos do próprio Tertuliano, mas também fontes secundárias, isto é, trabalhos de autores posteriores que escreveram sobre ele e que ajudam na análise de sua obra, na tentativa de, assim, expressar a relevância desse tema para a igreja atual.
Além desta introdução, a presente monografia constará de uma síntese biográfica - na qual destacaremos os aspectos mais relevantes sobre a vida, realizações e escritos de Tertuliano, a descrição e a análise do seu trabalho exegético/hermenêutico, uma conclusão e a bibliografia consultada e citada.
SÍNTESE BIOGRÁFICA
Conforme Needham, “o primeiro grande escritor cristão de língua latina era um nativo de Cartago chamado Tertuliano”.� Nascido no norte da África entre 150-160 e falecido entre 220-235, seu nome completo era Quinto Setímio Florêncio Tertuliano e, sendo filho de um centurião proconsular (pagão), recebeu educação esmerada. Ávido por conhecimento, aprendeu grego, estudou retórica e direito e tornou-se professor.
Em 193 Tertuliano foi a Roma para concluir sua formação jurista e, provavelmente nessa ocasião, converteu-se ao cristianismo, talvez aos 43 anos de idade:
Impressionado com os costumes cristãos, nos antípodas do paganismo, Tertuliano se converteu, depois de uma juventude tempestuosa. Levou para a jovem comunidade, numericamente forte, já muito solidamente hierarquizada, seu fervor de neófito, o arroubo de seu gênio e a intransigência de um temperamento levado a excessos.�
Não se sabe se era casado antes de sua conversão, mas em 196 separou-se de sua esposa e tornou-se um sacerdote, trabalhando, dessa forma, como catequista na cidade de Cartago até o ano 206. Foi no ano de 207 que Tertuliano viria a se tornar um montanista, outra característica que lhe aumentou a notoriedade na história: seu envolvimento com aquele movimento (considerado herético pela maioria) levou o catolicismo, mais tarde, a não considerá-lo um dos pais da Igreja.�
A união de Tertuliano, o inimigo dos hereges e defensor tenaz da autoridade da Igreja, ao Montanismo, causou surpresa. O que provavelmente o atraiu foi o rigor do movimento, pois ele era legalista, ordeiro, e cria que haviam imperfeições demais - que não poderia suportar - na Igreja Católica. 
Com a mesma amargura com que estigmatizava, quando católico, o procedimento dos procônsules gentios e atacava a religião gentílica como tal, ridicularizando-a, insurgiu-se, mais tarde, quando montanista, contra o suposto laxismo da Igreja católica, chegando mesmo a, sem repugnância, levantar, mediante obscuras alusões, graves suspeitas acerca da celebração dos ágapes.�
Embora tenha se tornado um líder entre os seguidores de Montano, logo desentendeu-se também com eles por considerá-los insuficientemente austeros! Antes de morrer, fundou sua própria seita, a dos tertulianistas, que pelo menos até o tempo de Agostinho da Hipona, possuía uma basílica em Cartago.
Sua vida poderia ser dividida em três fases: o católico, o transitório e o montanista. Mesmo após ingressar no movimento, não deixou de atacar aqueles que, ao seu parecer, torciam a fé cristã. Na verdade, várias de suas obras mais importantes foram escritas no período do montanismo.
Tertuliano escreveu obras apologéticas e ascéticas, de edificação e de polêmica. Combateu os gnósticos, os pagãos, os judeus, os modalistas e, por, fim os católicos. O acervo de seus escritos forma um conjunto de mais de trinta obras. Segundo alguns estudiosos, desses, onze estão perdidas. Os mais importantes são: Apologético, ou Defesa dos cristãos contra os pagãos, Contra Márcion, Contra Práxeas e O testemunho da alma. Escreveu ainda: A ressurreição da alma, O batismo, Sobre a pudicidade, Sobre o manto, e outros.
A REFLEXÃO BÍBLICA DE TERTULIANO
Personalidade marcante e influente
Cremos que, talvez, conhecendo melhor o temperamento característico e peculiar de Tertuliano de Cartago faça-se mais fácil compreendermos os rumos de sua reflexão bíblica. Todos os autores consultados destacam sua personalidade marcante com adjetivos que vão de “rigorista e sombrio” a “exaltado e inflexível”, ou ainda, “fogoso e apaixonado”. 
Entre os escritores eclesiásticos de língua latina, Tertuliano é um dos mais originais e dos mais pessoais, excetuando-se Agostinho. A seu ardor religioso aliava-se a penetrante inteligência, arrebatadora eloqüência, extraordinária erudição em todos os domínios e arte de replicar com chiste. Dominava, como nenhum outro, a língua latina, manejando-a livremente e forjando formas totalmente novas.�
De fato, sabemos de sua incrível contribuição para a teologia, no que concerne a criação e o emprego de certos termos que viriam a ser aceitos, adotados e usados pela igreja, ou seja, “forjou um vocabulário para exprimir as verdades da fé”�, tais como pessoas divinas, trindade, unidade, substância, etc.� Como escreveu Gonzales:
Por todas estas razões, Tertuliano é um personagem único na história da igreja (...) Além disso, foi ele o primeiro teólogo cristão que escreveu em língua latina, que era a língua comum na metade ocidental do império e, portanto, seu pensamento influiu notavelmente sobre toda a teologia ocidental.�
Hesitação em apelar às Escrituras?
Kelly discute a hesitação de Tertuliano em, às vezes, apelar diretamente às Escrituras.� Mas explica: “a avaliação que a igreja fazia de suas normas doutrinárias passou por certos ajustes”.� Primeiro, ainda que o Antigo Testamento continuasse considerado pelos cristãos como órgão de revelação e o Novo Testamento haver sido reconhecido como totalmente canônico e inspirado, o testemunho apostólico também foi promovido a uma posição de autoridade, como órgão de revelação. Segundo, “passou-se a perceber melhor a distinção entre as Escrituras e a tradição viva da igreja como canais coordenados desse testemunho apostólico, e esta última começou a ganhar maior importância”.� Esse desdobramento, conforme Kelly, foi o resultado da luta entre a ortodoxia e as seitas gnósticas, que não só usavam as Escrituras como apoio para seus argumentos, como uma provável tradição apostólica à qual apenas elas tinham acesso.
Entender a posição de Tertuliano aqui, cremos, ajuda-nos a compreender melhor sua reflexão bíblica. De fato, ele jamais contrastou a tradição apostólica com as Escrituras. Na verdade, as considerava idênticas, ainda que preferisse as Escrituras como padrão quando discutia com heréticos. Como podemos ler:
Não se há de recorrer, pois, em tal caso às Escrituras; não se deve levar a luta para um terreno onde a vitória é nula, incerta ou insegura. Mesmo que pelo confronto dos textos não se viessem a pôr no mesmo plano as duas partes, a ordem das coisas pediria que primeiro se apresentasse a questão que no momento é a única de ser debatida: a quem compete a fé, a fé à qual se referem as Escrituras? Por quem, por meio de quem e a quem a doutrina que nos faz cristãos foi transmitida? Porque onde parecerestar a verdade da doutrina e da fé cristã, aí estará a verdade das Escrituras, a verdade das interpretações e de todas as tradições cristãs.�
Para que não se pense que Tertuliano hesitava em recorrer às Escrituras e que tenha feito da tradição norma superior à Bíblia, é preciso destacar que: 
Sem dúvida, ele estava profundamente convicto de que era inútil argumentar com os hereges apenas com base nas Escrituras a habilidade e a desenvoltura com que distorciam seu significado evidente fazia com que fosse impossível chegar a alguma conclusão definitiva nesse campo. Ele também estava convencido, (...) de que a chave indispensável para entender as Escrituras pertencia exclusivamente à igreja, que havia preservado na regula o testemunho dos apóstolos em sua forma original.�
Sendo assim, entendendo que não poderia argumentar contra os heréticos apenas usando as Escrituras, Tertuliano equiparou a tradição às Escrituras porque cria que a primeira constava na segunda, já que os apóstolos registraram sua pregação oral em suas epístolas, como escreveu em seu De praescriptione haereticorum:�
Mas o que eles [os apóstolos] pregaram, isto é, o que Cristo revelou a eles - e aqui outra vez eu devo registrar uma objeção - pode ser provado de outra forma senão através das mesmas Igrejas que os Apóstolos fundaram, pregando eles mesmos viva voce como eles dizem, e em seguida, por suas Epístolas.�
Tertuliano defendeu a autoridade absoluta das Escrituras e a veracidade de seus ensinos em Contra Práxeas, mas não via problema em pôr de lado as Escrituras, porque de qualquer forma elas permaneceriam, através da pregação das igrejas fundadas pelos apóstolos, como ele escreveu em Contra Márcion: 
Em resumo: se é evidente que o mais autêntico é o mais antigo, se o mais antigo é o mais próximo do início, se o mais próximo do início é de autoria dos Apóstolos, então igualmente será evidente que o que tem sido usado pelos Apóstolos tem sido considerado sacrossanto na Igrejas dos Apóstolos.�
As Escrituras: um recurso contra heresias
Entendemos que, devido às circunstâncias de seu tempo e os inimigos que tinha de enfrentar na defesa da fé e da sã doutrina, Tertuliano não se constrangeu em lançar mão da tradição tanto quanto, ou talvez até mais, das Escrituras. Percebemos a importância do papel que ele dedicava ao antigo e ao Novo Testamentos, entretanto, isso não o impediu de confrontar os hereges com argumentos baseados nos costumes da igreja. E ele soube explicar porque fez isso.
O fato é que Tertuliano não deixou de usar a Palavra escrita. Ao lermos seus tratados combatendo os heréticos, podemos encontrar citações às referências bíblicas e transcrições de referências. Vejamos, a seguir, alguns exemplos: 
Rebatendo o modalismo de Praxeas, que distinguia as naturezas humana (Filho) e divina (Pai) de Jesus, heresia que recebeu o nome de patripassionismo, Tertuliano cita trechos do evangelho de Mateus e do livro dos Salmos: 
A serpente cochilou. Porque quando tentou Jesus Cristo após o batismo de João, ei-lo tentado como “filho de Deus”; estando então pacífico que Deus tem um filho, conforme as Escrituras, a partir das quais se forjava a tentação: “se tu és o filho de Deus, ordena que estas pedras se tornam pães”; e de novo: “se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo, pois está escrito que ele - o Pai, evidentemente - mandou aos anjos que cuidassem de ti, que em suas mãos te amparassem para que teu pé não se fira contra uma pedra.�
Em Da prescrição dos hereges, escrita enquanto ainda era católico (cerca de 200 a.D.), obra na qual Tertuliano invoca duas prescrições ou objeções: Cristo enviou os apóstolos como pregadores do evangelho, assim outros não deveriam ser recebidos e o que os apóstolos pregaram pode ser conhecido apenas através da Igrejas Apostólicas, encontramos narrativas de fatos bíblicos para suporte de seus argumentos: 
Eles [os apóstolos] receberam a força prometida do Espírito Santo para realizarem milagres e falarem as várias línguas. Foi inicialmente na Judéia que estabeleceram a fé em Jesus Cristo e fundaram igrejas, partindo em seguida para o mundo inteiro a fim de anunciarem a mesma doutrina e a mesma fé. Em todas as cidades iam fundando igrejas das quais, desde esse momento, as outras receberam o enxerto da fé, a semente da doutrina, e ainda recebem cada dia, para serem igreja. É por isso mesmo que serão consideradas como apostólicas, na medida em que forem rebentos das igrejas apostólicas.�
Nos textos de sua obra O sacramento do batismo, uma explanação doutrinária sobre a necessidade e efeitos do batismo - e aquele ministrado pelos hereges não tem valor, Tertuliano menciona e cita literalmente as Escrituras todo o tempo:
Mas dir-se-á: somos nós batizados nas mesmas águas que existiram nos primórdios? Na verdade não nas mesmas, senão enquanto do mesmo gênero, mas de espécies diferentes. Todavia, a qualidade atribuída ao gênero, também passa à espécie. Por isso, não há diferença entre alguém que foi lavado no mar ou num açude, num rio ou numa fonte, num lago ou numa pia. Nem há diferença entre os que João batizou no Jordão e Pedro batizou no Tibre. E o batismo do eunuco, que Felipe realizou em água encontrada fortuitamente a caminho (At 8:36), não causou mais nem menos salvação.�
Provavelmente, no texto em questão, Tertuliano faz alusão a uma crença antiga que perdurava até seu tempo, de que o batismo recebido no Jordão era superior, ainda que seus argumento mantenham-se pertinentes até os dias de hoje, quando ainda se discute formas de batismo e quantidade de água nas igrejas hodiernas, devido ao fundamentalismo e ao literalismo, principalmente por parte dos cristãos pentecostais. Além da ênfase implícita em todo batismo praticado no Novo Testamento, Tertuliano lembra trechos do evangelho de Mateus (3:6) e do livro dos Atos dos Apóstolos (8:36).
Influências da formação jurídica
Não foram em todos os textos de Tertuliano que encontramos menções ou citações, diretas ou indiretas, das Escrituras. Vimos anteriormente que ele considerava a Escritura um recurso contra os heréticos, mas não “o” recurso. Quando escrevia, mesmo enquanto católico e, depois, como montanista, apresentava as suas características marcantes de personalidade e temperamento, que todos os estudiosos destacam. Fora isso, e para evitarmos julgamentos e conclusões precipitados, cremos que deve ser considerado o momento histórico no qual Tertuliano estava inserido:
Ao longo de todo o período, as Escrituras e a tradição foram vistas como autoridades complementares, meios diferentes na forma, mas coincidentes no conteúdo. Indagar qual seria superior ou final é colocar a questão em termos enganosos ou anacrônicos. Se, em princípio, as Escrituras eram mais do que suficientes, a tradição era reconhecida como a chave mais segura para sua interpretação; pois, na tradição, a igreja retinha, como um legado dos apóstolos que estava incutido em todos os órgãos de sua vida institucional, um entendimento infalível do verdadeiro propósito e significado da revelação, da qual tanto as Escrituras quanto a tradição dão testemunho.�
Além do mais, enquanto alguns Pais valiam-se da filosofia para amparar seus argumentos, Tertuliano valia-se de seu conhecimento jurídico para isso, tanto que seus escritos estão repletos de termos legais. Sobre o Apologeticum, uma apologia na qual Tertuliano critica as acusações políticas levantadas contra os cristãos pelos governadores das províncias romanas, Altaner e Stuiber comentam que “o autor transfere a apologética do terreno filosófico para o jurídico”�. Walker, por sua vez, escreve sobre a influência que a formação jurídica exerceu no pensamento de Tertuliano, citando como exemplo as definições de termos teológicos que ele próprio viria a cunhar: 
Mais do que frutos de perquirição filosófica, essas definições eram resultado de uma interpretação judiciária, legal. Tertuliano foi também o primeiro a dar conotação técnica a expressões tais como: trinitas, substantia, sacramentum,satisfacere e meritum.� 
Toda a habilidade adquirida no estudos da Retórica, mais o seu conhecimento jurídico alcançado nos estudos de Direito, Tertuliano acrescentou e utilizou em suas obras, juntamente com seu ardor natural e sua paixão de convertido, na defesa dos princípios fundamentais da fé cristã, deixando um legado e uma contribuição que não podem ser ignorados. Como escreveu Walker:
No que tange ao conteúdo, pouco acrescentou ao que já haviam feito os teólogos da Ásia Menor e, especialmente, os apologistas. Sua mente jurídica, porém, emprestou à sua explanação uma clareza sem precedentes.�
Outro comentário relevante é o de Altaner e Stuiber, destacando o quanto utilizava seu conhecimento legal na elaboração de seus argumentos, como ele o faz em o Apologeticum, dirigido aos governadores das províncias do Império Romano:
Com admirável habilidade, Tertuliano censura os processos jurídicos, em voga, do poder do Estado “gentio” contra os cristãos: é suficiente o crime do “nomem christianum”, para acarretar a condenação. A todos os criminosos concede-se o direito de defesa; aos cristãos, não; àqueles, a tortura tenta arrancar uma confissão; aos cristãos, uma apostasia. Tertuliano as repele como mentiras, expondo, em contraposição, o essencial concernente à fé cristã e à vida das comunidades.�
CONCLUSÃO
Uma de nossas maiores preocupações durante a realização desta monografia foi fugir dos “lugares comuns”, isto é, evitar o óbvio e permanecer dentro das normas exigidas. Esperamos ter atingido tal meta! Nas pesquisas bibliográficas encontramos material biográfico abundante sobre Tertuliano de Cartago, e nele, as inevitáveis repetições de informação, afora algumas contradições entre os autores.
Os estudiosos não exageram quando afirmam que a personalidade de Tertuliano era forte e seu estilo, contagiante; é realmente possível perceber isso em seus escritos. Lamentavelmente, a parte mais difícil do trabalho foi localizar seus escritos na forma original (como fontes primárias). Há, sim, alguma coisa, mas a maioria é apenas fragmentos e algumas traduções de pequenos trechos.
Entretanto, foi possível aprender sobre a reflexão bíblica de Tertuliano e descobrir sua contribuição, como quando utilizou linguagem jurídica para definir termos e expressões que passariam a ser usados na teologia e em sua estratégia de equiparar as Escrituras e a tradição para confrontar os hereges. Muito do que ele escreveu continua atual e é relevante para a igreja cristã de nossos dias.
É possível perceber também que um cristão pode lançar mão de suas habilidades naturais, bem como de seu conhecimento acadêmico adquirido, em prol da causa do Reino de Deus e na defesa da fé e da doutrina cristãs na sua mais pura forma.
 
BIBLIOGRAFIA
Altaner, Berthold e Stuiber, Alfred, Patrologia: Vida, Obras e Doutrina dos Padres da Igreja. São Paulo: Paulinas, 1988.
Cairns, Earle E., O Cristianismo Através dos Séculos: Uma História da Igreja Cristã. São Paulo, Vida Nova, 1995.
Figueiredo, D. Fernando Antônio, Curso de Teologia Patrística II: a Vida da Igreja Primitiva (século III). Petrópolis: Vozes, 1984.
Gomes, Cirillo Folch, Antologia dos Santos Padres. São Paulo: Paulinas, s/d.
Gonzales, Justo L., A Era dos Mártires: Uma História Ilustrada do Cristianismo. São Paulo: vida Nova, 1991.
Hamman, A., Os Padres da Igreja. São Paulo: Paulinas, s/d.
Jurgens, A. William, The Faith of the Early Fathers. Collegeville: Liturgical Press, s/d.
Kelly, J. N. D., Doutrinas Centrais da Fé Cristã. São Paulo: Vida Nova, 1994.
Needham, N. R., 2000 Years of Christ’s Power - Part One: The Age of the Early Church Fathers. London: Grace Publications Trust, 1997.
Santer e Wiles, Documents in Early Christian Thought. Cambridge: Cambridge University Press, 1975.
Tertuliano, O Sacramento do Batismo, ed. Urbano Zilles. Petrópolis: Vozes, 1981.
Walker, Williston, História da Igreja Cristã. Rio de Janeiro: JUERP/ASTE, 1980.
� N. R. Needham, 2000 Years of Christ’s Power - Part One: The Age of the Early Church Fathers, (London: Grace Publications Trust, 1997), 126 (tradução minha).
� Adalbert-G Hamman, Os Padres da Igreja (São Paulo: Paulus, 1996), 71.
� Sobre o Montanismo e sua rejeição pela Igreja Católica ver Justo L. Gonzales, A Era dos Mártires: Uma História Ilustrada do Cristianismo, 3ª ed., (São Paulo: Vida Nova, 1986), 125-126.
� Berthold Altaner e Alfred Stuiber, Patrologia: Vida, Obras e Doutrinas dos Padres da Igreja, 2ª Ed., (São Paulo: Paulinas, 1988), 157.
� Altaner e Stuiber, Patrologia, 156.
� Hamman, Os Padres da Igreja, 56.
� Mais detalhes em Berthold e Stuiber, Patrologia, 167-170.
� Gonzales, A Era dos Mártires: Uma História Ilustrada do Cristiacxnismo, 3ª ed., (São Paulo: Vida Nova, 1986), 127-128.
� J. N. D. Kelly, Doutrinas Centrais da Fé Cristã (São Paulo: Vida Nova, 1994), 30.
� Ibid, 26.
� Ibid.
� Folch C. Gomes, Antologia dos Santos Padres (São Paulo: Paulinas, s/d), 164.
� Kelly, 30.
� Sobre o uso jurídico de prescrição por Tertuliano, como os advogados de seu tempo usavam o termo objeção, veja A. William Jurgens, The Faith of the Early Fathers (Collegeville: The Liturgical Press, s/d), 118.
� Ibid, 121 (Tradução minha).
� Ibid, 141 (Tradução minha).
� Gomes, Antologia, 166.
� Ibid, 164-165. Referências a Jo 24:49; At 1:8, 2:4, etc.
� Urbano Zilles, ed., O sacramento do batismo (Petrópolis: Vozes, 1991), 24.
� Kelly, 35.
� Altaner e Stuiber, 159.
� Williston Walker, História da Igreja Cristã (Rio de Janeiro: JUERP, 1980), 101.
� Ibid, 100.
� Altaner e Stuiber, 159
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