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PROCESSO CIVIL 
SEMANA 2 
CASO CONCRETO 
Roberto, morador da cidade São Paulo, resolveu fazer um cruzeiro marítimo, durante o 
passeio, após uma grande tempestade, o navio afundou e prestes a se afogar, e antes de 
desmaiar, percebeu que alguém o enlaçara pela cintura, evitando assim que se afogasse. 
Roberto ao recobrar os sentidos encontrou ao seu lado, desfalecido, um dos marinheiros do 
navio; Denilson Assim, entendeu que Denilson tinha sido o responsável pelo salvamento. Dias 
depois do salvamento, Roberto procurou Denilson para agradecer por ter salvado sua vida e 
como forma de gratidão estava lhe doando um imóvel localizado em Recife/PE. Denilson, 
morador da cidade de Olinda, ficou em silencio intencionalmente, omitiu a informação que o 
salvamento não tinha sido realizado por ele, mas sim por outro marinheiro de Paulo Jose. Três 
meses depois da doação, Roberto descobriu por intermédio de uma reportagem que o 
verdadeiro salvador foi outro marinheiro de nome Paulo José da Silva. O advogado de Roberto 
ajuizou uma ação de anulação do negócio jurídico na 1ª Vara Cível da Comarca de Recife/PE. O 
advogado de Denilson alegou na sua defesa processual a incompetência absoluta do juízo. 
Diante dos fatos narrados, indaga-se: 
a) O critério de Competência utilizado pelo advogado de Roberto para propor a ação 
para desfazer o negócio jurídico está correta? Fundamente e explique a resposta. 
Não, pois se trata de doação (direito real), sendo de regra ação proposta no foro de 
domicílio do réu, art. 46, NCPC, no caso Olinda. 
 
b) A alegação de incompetência absoluta feita pelo advogado de Denilson está correta? 
Justifique. 
Não, se trata de incompetência relativa, por esse critério normas por partes. 
 
OBJETIVA 
 
2) Letra D 
D- A ação fundada em direito real sobre bens imóveis será proposta exclusivamente 
no foro de domicílio do réu. Art. 46, NCPC 
 
3) Letra A 
A- As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua 
competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
ART. 42, NCPC

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