Buscar

1 Introducao adubação

Prévia do material em texto

ADUBOS E ADUBAÇÃO
HAMILTON SERON PEREIRA
O GRANDE DESAFIO MUNDIAL
1990 2000 2025
POPULAÇÃO MUNDIAL (BILHÕES) 5,2 6,2 8,3 
DEMANDA DE ALIMENTOS (BILHÕES t) 1,97 2,45 3,97 
PRODUTIVIDADE (t/ha) 2,5 2,9 4,5 
Fonte: Bourlaug e Dowswell, 1993.
INTRODUÇÃO
COMO SATISFAZER AS DEMANDAS FUTURAS DE 
ALIMENTOS SEM PREJUÍZO AO MEIO AMBIENTE
aumento
1,97 bilhões t 3,97 bilhões t
(1990) 100 % (2025)
CAMINHOS
Aumento da áreas cultivada
Aumento da produtividade
Maior intensidade de cultivo
INTRODUÇÃO
AUMENTO DA ÁREA CULTIVADA
AUMENTO DA ÁREA CULTIVADA
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE MÉDIA
BRASIL vs OUTROS PAÍSES 
t/ha
ARROZ MILHO TRIGO FEIJÃO SOJA
Fonte: FAO, 2005.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
BRASIL
3,6
3,4
2,0
0,7
2,3
6,3
10,0
CHINA
EUA
FRANÇA
7,6
1,6
2,8
PRODUTIVIDADE MÉDIA ATUAL 
BRASIL – BONS PRODUTORES
Arroz: 6 t/ha (sequeiro)
Arroz: 8 - 9 t/ha (irrigado)
Feijão: 3,5 t/ha (irrigado)
Milho: 10 - 14 t/ha
Soja: 4 t/ha
Milho: 7 - 9 t/ha (safrinha)
Algodão: 350 @/ha
Café: 30 e 50 sacas/ha sem e com irrigação
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
MAIOR INTENSIDADE DE CULTIVO
Mito:
• A agricultura é uma grande vilã ambiental, 
contribuindo para o desmatamento 
desenfreado da região amazônica.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Área usada
Anos
Área poupada
1,4
3,7(2,6X)
Produção Produtividade
(milhões t) (t/ha) 
1970/71 – 51,7 1,4 
2007/08 – 222,4 (4,3X) 3,7 (2,6X) 
Milhões ha Produtividade t/ha
Produção agro-vegetal (base seca) em 16 culturas 
e área poupada, 1970/71 a 2007/08
Terras poupadas no Brasil 
71 milhões ha
35,7
60,5 1,7X
Fonte: Adaptado de Lopes e Guilherme, 2003; ANDA, 2007 e IBGE, 2008. 
Promover o 
crescimento 
das plantas
Atributos da qualidade do solo
- Biodiversidade
- Atividade de enzimas
- C e N da biomassa
- Quociente metabólico
- Taxa de 
mineralização
Funções do Solo
Receber, 
armazenar e 
suprir água
Armazenar, 
suprir e ciclar
nutrientes
Promover as 
trocas 
gasosas
Promover 
a atividade 
biológica
QUÍMICO FÍSICO BIOLÓGICO
- Teor de N, P
- MOS
- P-orgânico
- CTC
- pH
- Temperatura
- Densidade
- agregação
- Retenção de 
água
Indicadores
LATITUDE
ALTITUDE
CHUVA
TOPOGRAFIA
TEXTURA
DO SOLO
COMPOSIÇÃO
DO SOLO
RADIAÇÃO 
SOLAR
COMPRIMENTO
DO DIA
TEMPERATURA
ÁGUA NO SOLO
AERAÇÃO
DO SOLO
MINERAIS
DO SOLO
FOTOSSÍNTES
E
CRESCIMENTO
FLORAÇÃO
BALANÇO
HÍDRICO
RESPIRAÇÃO
ABSORÇÃO
DE MINERAIS
PROCESSOS
FISIOLÓGICOS
AFETADOS
De ação 
INDIRETA
De ação 
DIRETA
FATORES DA PRODUÇÃO VEGETAL
FATORES DA PRODUÇÃO VEGETAL
MILHO
Tipo de Produtividade Nutrientes extraídos (kg.ha-1) 
exportação t.ha-1 N P K Ca Mg 
Grãos 3,65 77 9 83 10 10 
 5,80 100 19 95 17 17 
 7,87 167 33 113 27 25 
 9,17 187 34 143 30 28 
 10,15 217 42 157 32 33 
Silagem 11,60 115 15 69 35 26 
(matéria seca) 15,31 181 21 213 41 28 
 17,13 230 23 271 52 31 
 18,65 231 26 259 58 32 
 
Extração média de nutrientes pela cultura do milho destinado à
produção de grãos e silagem em diferentes níveis de produtividade.
(COELHO & FRANÇA, 1995).
FENOLOGIA
A) O NUTRIENTE TEM QUE ESTAR 
DISPONÍVEL PRINCIPALMENTE NA ÉPOCA 
DE MAIOR EXIGÊNCIA DA CULTURA
MARCHA DE ABSORÇÃO
B) CONHECER O COMPORTAMENTO E A 
DINÂMICA DO NUTRIENTE NO SOLO
N:P:K
PLANTA
CONCEITO DE ADUBAÇÃO
PLANTA ADUBO
SOLO
ADUBAÇÃO = (PLANTA - SOLO) x f
FATORES DE PERDAS 
FERTILIZANTE
CHUVA
SOLO
VOLATILIZAÇÃO 
(NH3) URÉIA
EROSÃO
N=P=KLIXIVIAÇÃO
NO3
- > K+
FIXAÇÃO
H2PO4
-
ABSORÇÃO
Planta:  Elementos exigidos;
 Quantidades necessárias;
 Época e local do fornecimento dos 
nutrientes.
Solo (fertilidade):  Diagnose visual;
 Diagnose foliar;
 Histórico e análise do solo.
FÓRMULA GERAL DA ADUBAÇÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO
DEPENDE A ASSOCIAÇÃO DA:
DINÂMICA DO ELEMENTO NO SOLO
X
CARACTERÍSTICAS DO FERTILIZANTE
MANEJO DE APLICAÇÃO
FATORES QUE REDUZEM A EFICIÊNCIA 
FERTILIZANTE
CHUVA
SOLO
VOLATILIZAÇÃO 
(NH3) URÉIA
EROSÃO
N=P=KLIXIVIAÇÃO
NO3
- > K+
FIXAÇÃO
H2PO4
-
ABSORÇÃO
EFEITO RESIDUAL
FERTILIZAÇÃO DO SISTEMA
SOLUBILIDADE
M adubo M parte aérea
M sólido M solução M raiz
M lixiviação
M = nutriente
Q = quantidade PTM = Q/I
C = capacidade
I = intensidade
Q I
C
DINÂMICA DOS NUTRIENTES NO SOLO
RAIZ
Argila,
Matéria orgânica
M
M
H2O M
Fluxo de massa
Difusão
Contato
DINÂMICA DOS NUTRIENTES NO SOLO
ABSORÇÃO: CONTATO ÍON - RAIZ
Relação entre processos de contato e a 
localização de adubos
Processo de contato
Interceptação Fluxo de massa DifusãoElem.
(% do total)
Aplicação de adubos
N 1 99 0 Distante, em cobertura (parte)
P 2 4 94 Próximo das raízes
K 3 25 72 Próximo das raízes em cobertura
Ca 27 73 0 A lanço
Mg 13 87 0 A lanço
S 5 95 0 Distante, em cobertura (parte)
B Distante, em cobertura (parte)
Cu* 15 5 80 Próximo das raízes
Fe* 40 10 50 Próximo das raízes
Mn * 15 5 80 Próximo das raízes
Zn * 20 20 60 Próximo das raízes
Fonte: MALAVOLTA et al., 1997.
Mo* 05 95 0 Distante, em cobertura (parte)
03 97 0
M sólido M solução
DINÂMICA DOS NUTRIENTES NO SOLO
- Troca de cátions e ânions
- Reações de precipitação e solubilização
- Adsorção química (Fixação)
- Oxi-redução
- Atividade microbiana, reação do solo e interação 
entre nutrientes
Propriedades do Solo que afetam o equilíbrio 
M sólido para M solução
AMBIENTE TROPICAL
DIFERENÇAS DOS SOLOS TROPICAIS
HIPER 
ÚDICO
ÚSTICO
ÚDICO
ÚSTICO/ 
ÚDICO
ARÍDICO/ 
ÚSTICO
Solos com baixo conteúdo de 
bases trocáveis e elevado Al
Solos com argila 
de baixa atividade 
Solos com carga 
variável 
Equador
Capricórnio
70 a 80% dos solos são 
oxídicos ou cauliníticos 
ou ambos
Regime de umidade do solo nas regiões fisiográficas e 
características da mineralogia
SOLOS TROPICAIS
Latossolo Argissolo
Argissolo
Areia Quartizosa
SOLOS TROPICAIS
SOLOS TROPICAIS
SOLOS TROPICAIS
EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELAS 
PRINCIPAIS CULTURAS
Exportação de nutrientes no produto colhido
Macros em gramas /kg e micros em mg/kg para cada tonelada
Fontes: (1) Pauletti - 1998; (3)José Orlando Filho -1983; (4) Malavolta – 2006; (10) Malavolta et. Al – 1997. 
CULTURAS N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Mo Zn
CAFÉ (4)
17,
1
1,0
0
15,5
0
2,7 1,5 1,2 16 15 60 20 0,05 12
SOJA (1) 59,2 5,50 18,80 2,9 2,3 3,0 3,2 1,2 11,6 6,1 0,6 27,6
MILHO (1) 15,8 3,80 4,80 0,5 1,5 1,1 3,2 1,2 11,6 6,1 0,6 27,6
CANA (3) 0,77 0,12 0,70 0,4 0,3 0,24 1,2 2,6 14,3 9,7
0,019
6
3,3
CÍTRICOS (7) 1,9 0,17 1,51 0,52 0,13 0,14 2,2 1,2 6,6 2,8 0,008 0,9
CACAU (10) 33 2,0 8,00 1,00 2,00 1,00 12 16 80 28 0,04 47
AGRONOMIA
•Alta eficiência
•Solubilidade: gradual mas total
•Efeitos secundários
•Fácil aplicação
INDÚSTRIA
•Tecnologia Simples
•Baixo custo
•Materia-prima nacional
•Uso com fórmulas
ECONOMIA
•Baixo custo
•Relação produtor: insumo
•Alta concentração
FERTILIZANTE 
IDEAL
O ADUBO IDEAL
Imterpretação de análises
ADUBAÇÃO
pH MO P K K Ca Mg Al H+Al SB t TV
H2O g dm
-3 mg dm-3 ------------------------ mmolc dm
-3 --------------------------- %
4,9 1,8 7,0 20 0,5 4,0 2,0 5,0 41,0 6,5 11,5 47,5 13,7
AREIA SILTE ARGILA
------------------------------------ % ------------------------------------
60 8 32
DEMANDA DE FERTILIZANTES NO BRASIL
DEMANDA DE FERTILIZANTES NO BRASIL
ÁREA AGRICULTÁVEL DO BRASIL (550 milhões 
ha) vs ÁREA TOTAL DE 32 PAÍSES DA EUROPA
Grécia
Ucrânia
Bósnia
Croácia
Macedônia
Islândia
Iugoslávia
Noruega
Finlândia
Suíça
Bielo Rússia
Áustria Hungria Romênia Holanda Lituânia Itália Polônia Estônia
Tchecoslováquia
França
Irlanda
Bélgica
Albânia
Portugal
Espanha
Bulgária
Reino Unido
Alemanha
Letônia
Dinamarca
Suécia
Fonte: J. L. Coelho, John Deere, 2001.

Continue navegando