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Enterobíase Agente Etiológico: Enterobius vermiculares Quanto ao ciclo: Monoxênico (Homem como Hospedeiro) Quanto à localização: Endoparasitos obrigatórios. Órgãos: Vivem no intestino Grosso, ENTRETANTO, após a cópula, a fêmea migra à região perianal. (é a região externa do ânus) Morfologia: Ovo Tem forma que lembra a letra “D”. A ultima camada é gelatinosa, conferindo adesão que ajuda na fixação. Parasito adulto A fêmea possui características que se diferenciam do macho. Ela é maior e possui calda retilínea, enquanto o macho apresenta curvatura na porção distal. Esses parasitos apresentam bulbo esofagiano, estrutura muscular arredondada e proeminente (diferente do de outros parasitos que é reto). A maior parte do corpo da fêmea é ocupado pelo útero para compor os ovos. Ciclo A infecção ocorre pela ingestão de ovos com larvas L-3 dentro. Essas larvas atingirão a maturidade sexual no intestino. O período pré patente é de 30 a 60 dias. Após a cúpula o macho é eliminado nas fezes do hospedeiro e a fêmea migra ativamente para região perianal onde ficará fixada. Lá, ela se rompe liberando os ovos (a fêmea morre). A migração das fêmeas ocorre geralmente a noite. ATENÇÃO: (questão de prova inclusive) Pelo fato das Fêmeas se romperem e morrerem ao liberar os ovos, se não houver outra infecção, a doença acaba. Ela é auto limitante, diferente de outras parasitoses onde as fêmeas estão sempre liberando os ovos, porém vivas dentro do intestino. Patogenia: Deve-se a migração das fêmeas, ação mecânica e inflamatória (Ige, eusinófilos) Principalmente em Ceco, Apêndice e Ânus. Quadro clínico Infecção BENIGNA e AUTOLIMITANTE Prurido anal intenso (prurido, coceira) Enterite catarral (presença de muco nas fezes) isso é decorrente da inflamação Eusinofilia sanguínea (lembrem-se que são os eusinófilos que participam na resposta imune contra parasitoses) Infecção secundária: vulvovaginite Epidemiologia: Grande prevalência Cosmopolita, com alta incidência na a América do Norte e Europa Endemia focal (casas, creches e hospitais) Trata-se de uma parasitose que não depende do saneamento básico. (IMPORTANTE) Transmissão – IMPORTANTE Heteroinfecção: ocorre pelo contato com ovos de outros hospedeiros, que podem ser encontrados na poeira, por exemplo. Autoinfecção: RETROINFECÇÃO: ruptura dos ovos ainda na região Perianal, as larvas migrarão ativamente para o intestino grosso. EXTERNA: pode ocorrer de forma direta, quando os ovos são levados a boca pela via anal-oral, ou indireta, quando os ovos se espalham em roupas e poeira e infectam o mesmo hospedeiro. Diagnóstico: Os ovos não são liberados nas fezes, portanto não é feito parasitológico de fezes, Lembrem-se que as fêmeas geralmente se rompem a noite, esses ovos acabam se espalhando na roupa, roupa de cama e ambiente. Para tanto, usa-se o método de fita gomada (adesiva) na região perianal do paciente. Atenção, a fita não é introduzida no ânus. O material coletado é observado na microscopia. PROFILAXÍA DA ENTEROBÍASE: Tratamento da população parasitada Cuidados com relação aos alimentos (os ovos podem ser transportados pela poeira e por insetos) Cuidados com roupas e roupas de cama, pois podem conter os ovos Observações para a prova: -Pode cair uma questão pedindo para diferenciar macho de fêmea morfologicamente -(essa é bem provável) Pode cair uma questão onde vcs deverão explicar o porquê de ser uma doença autolimitante (tá explicado lá em cima) - Pode cair caso clínico para diagnóstico hipotético (tipo, uma criança com prurido anal), e que exame deve ser feito. Pode ser q tenha assim: O médico pediu um parasitológico das fezes da criança, explique se a orientação foi correta.
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