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1 Fonética e Fonologia Aplicada ao Texto

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Orientação e revisão da escrita
Dóris Cristina Gedrat
Design/Infografia/Programação
José Renato dos Santos Pereira
Luiz Carlos Specht Filho
Sabrina Marques Maciel
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SUMÁRIO
Fonética e Fonologia Aplicada ao Texto .......................................... 2
Sintaxe Aplicada ao Texto ............................................................ 10
Semântica Aplicada ao Texto ....................................................... 27
Tipos de Texto e Produção Textual ................................................ 35
Referência das Imagens .............................................................. 42
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FONÉTICA E FONOLOGIA 
APLICADA AO TEXTO
É isso aí, Parole! Nossa mascote tem razão, as letras do alfabeto de qualquer língua nem sempre correspondem ao som dessa língua. Por isso, é importante que saibamos a diferença entre letra e fonema. Fonema é a unidade mínima sonora de uma língua, ou seja, é o som daquela língua. 
Letra é uma representação gráfica dos sons/fonemas. Isso não quer dizer que temos uma letra para cada 
som. Podemos ter várias letras para um mesmo som e vice-versa. Vamos ver alguns exemplos disso:
 Eis o porquê de todos nós, falantes na-
tivos de língua portuguesa, termos tantas difi-
culdades na ortografia. A nossa tendência é, em 
alguns casos, escrevermos de acordo com o som 
e não com a letra – representação gráfica dele. É 
preciso termos consciência desses fatos linguísti-
cos para que possamos ter uma melhor redação. 
Leia o texto abaixo e preste atenção às palavras 
sublinhadas.
Vanessa Loureiro Correa*
Você sabia que nem sempre o som 
corresponde à letra que usamos para es-
crever uma palavra? Vamos saber isso e 
muito mais neste material. Muito prazer, 
o meu nome é Parole e sou a mascote do 
grupo de língua portuguesa do Ensino a 
Distância da ULBRA.
O som de /s/ como em 
Assado - /a’sadu/
Cebola - / se’bola/
Açúcar - / a’sukar/
Salsicha - /saw’si a/
Piscina - /pi’sina/
Cresça - /’kresa/
Exceção - /e’sesã/
Exsolver - /e’solver/
Máximo - /ma’simu/
Mestre em Linguística Aplicada pela PUCRS. Professora 
do Curso de Letras e do Ensino a Distância da ULBRA. *
O som de /z/ como em 
Casa - /’kaza/
Exame - /e’zami/
Cozinha - /co’zi a/
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A idade de ser feliz
Mário Quintana
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época 
na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter ener-
gia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. 
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa pró-
pria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar to-
dos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. 
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um 
convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de ten-
tar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. 
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração 
do instante que passa.
Dígrafos Vocálicos
AM - AN BASTANTE, TAMPA
EM - EN GENTE, IMAGEM
IM - IN INSTANTE, JASMIM, 
OM - ON PRECONCEITO, OMBRO
UM - UN UM, NUNCA
Dígrafos Consonantais
CH CHAMAR, ACHAR
LH SEMELHANÇA, ALHO
NH SONHAR, APANHAR 
RR CARRO, ARROZ
SS PASSAR, ASSAR
SC NASCER, DESCER
SÇ NASÇO, DESÇO
XS EXSUAR, EXSICAR
XC EXCEÇÃO, EXCELENTE
QU QUANTAS, QUERO
GU SANGUE, GUIA
Você sabe o que as palavras acima têm 
em comum? Elas possuem dígrafos 
consonantais ou dígrafos vocálicos. 
Dígrafo é um grupo de duas letras que 
equivalem a apenas um fonema, ou 
seja, equivalem a um som.
Lembrei! Para melhor en-
tender este conteúdo, pre-
cisamos ver o que é sílaba, 
ditongo, hiato e tritongo. 
Não se preocupem! É fácil 
e rápido.
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Sílaba
É toda a emissão de voz completa, ou seja, 
quando falamos uma palavra, sempre a pronun-
ciamos de acordo com a sua silabação.
Ex.: atestado: a- tes - ta - do
Saúde: sa - ú- de
Fazemos isso de forma natural, sem preci-
sar forçar, uma vez que somos falantes nativos 
de língua portuguesa.
Ditongo
É todo encontro de uma vogal + uma semi-
vogal ou vice-versa na mesma sílaba. As vogais 
da língua portuguesa são: a,e,o e as semivogais 
são: i e u. São divididos em:
ditongos crescentes: na sílaba, temos semi-
vogal + vogal.
Ex.: Marília, família
ditongos decrescentes: na sílaba, temos vo-
gal + semivogal.
Ex.: falei, irresponsáveis
Hiato
É quando duas vogais que estão em sequên-
cia na palavra ficam em sílabas diferentes.
Ex.: saúde, caído
Tritongo
É quando se tem, na mesma sílaba, uma se-
mivogal + vogal + semivogal.
Ex.: Paraguai, Uruguai
Aproveitando que estamos 
falando em dígrafos, diton-
gos, hiatos, tritongos, vamos 
dar uma olhada na ortografia. 
Vamos rever algumas regras 
ortográficas que ajudarão a 
melhorar o seu texto.
 
ESCREVE-SE COM “S ” E NÃO COM “ C/Ç”
Substantivos que derivem de verbos que tenham na sua raiz as seguintes sequências de letras:
ND – pretender pretensão
RG – submergir submersão
RT – divertir diversão
PEL – compelir compulsório
CORR – discorrer Discurso
SENT – consentir consensual
* S *
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ESCREVE-SE COM “S” E NÃO COM “Z”
•	 nos sufixos “ês” e “esa” quando designarem 
profissão, títulos honoríficos de posição so-
cial, origem e nacionalidade
Ex.: burguês, português, holandês, prince-
sa, japonesa.
•	 nos sufixos “isa” quando indicarem ocupa-
ção feminina
Ex.: poetisa, papisa.
•	 após ditongos Ex.; lousa, pausa
•	 substantivos que sejam derivados de verbos 
que já tenham no seu radical o “s”
Ex.:pesquisar/pesquisa; analisar/análise
•	 as declinações dos verbos “pôr” e “ querer” Ex.: puser, quiser.
•	 substantivos derivados de verbos termina-
dos em “ender”, “verter” e “pelir”
Ex.: apreender/ apreensão; verter/versão; 
repelir/repulsão
ESCREVE-SE COM “Z ” e NÃO COM “ S”
•	 nos sufixos “ez”, “eza” quando formam 
substantivos derivados de adjetivos abs-
tratos.
Ex.: macio/maciez; estúpido/estupidez
•	 em verbos terminados em “izar” deriva-
das de outras que já continham, no radi-
cal, a letra “z”
Ex.: enraizar (raiz); balizar (balize); razoável 
(razão)
•	 em verbos que terminem em “izar” e 
precisem do som /Z/, cujo radical não 
continha as letras “s” ou “z”
Ex.: industrializar (indústria); finalizar (final)
ESCREVE-SE COM “SS”
Substantivos que derivem de verbos que tenham na sua raiz as seguintes sequências de letras:
GREDIR – agredir agressão
MITIR – admitir admissão
CEDER – ceder cessão
CUTIR – discutir discussão
ESCREVE-SE COM “Ç”
Substantivos que derivem de verbos que tenham na sua raiz as seguintes sequências de letras:
TER – ater atenção
GER – eleger eleição
* Z *
* SS *
* Ç *
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ESCREVE-SE COM “X” E NÃO “CH”
•	 após ditongos
Ex.: ameixa, peixe
EXCEÇÃO: recauchutar
•	 após as sílabas “en” e “me”
Ex.: enxada; mexer
EXCEÇÃO: mecha(de cabelo)
•	 nas palavras de origem indígena ou africa-
na e em palavras aportuguesadas do inglês
Ex.: xavante, xingar e xampu
ESCREVE-SE COM “G” E NÃO “J”
Nas terminações “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio” 
e “úgio”
Ex.: pedágio, colégio, prestígio, relógio, re-
fúgio
Nas terminações “agem”, “igem”, “ugem”, 
“ege”, “oge”
Ex.: hospedagem, fuligem, ferrugem, herege, 
paragoge
Nas palavras de origem estrangeira, latina ou 
grega
Ex.: álgebra, ágio, agir
ESCREVE-SE COM “J” E NÃO “G”
Palavra de origem tupi, africana e árabe Ex.: jê, pajé
Substantivos derivados de verbos terminados 
em “jar”
Ex.: manejar/ manejo: arranjar/arranjo
* X *
* G *
* J *
Vamos aproveitar para ver alguns 
casos de acentuação também! 
São apenas algumas dicas, ok? 
Leia o texto seguinte e observe as 
palavras sublinhadas.
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Ponto de vista: Lya Luft
Família tem de ser careta
“Quem não estiver disposto a dizer ‘não’
na hora certa e se fizer de vítima dos filhos,
que por favor não finja que é mãe ou pai”
Esperando uma reação de espanto ou contrariedade ao título acima, tento explicar: 
acho, sim, que família deve ser careta, e que isso há de ser um bem incomparável neste 
mundo tantas vezes fascinante e tantas vezes cruel. Dizendo isso não falo em rigidez, que 
os deuses nos livrem dela. Nem em pais sacrificiais, que nos encherão de culpa e impedirão 
que a gente cresça e floresça. Não penso em frieza e omissão, que nos farão órfãos desde 
sempre, nem em controle doentio – que o destino não nos reserve esse mal dos males. Nem 
de longe aceito moralismo e preconceito, mesmo (ou sobretudo) disfarçado de religião, 
qualquer que seja ela, pois isso seria a diversão maior do demônio.
Falo em carinho, não castração. Penso em cuidados, não suspeita. Imagino presença e 
escuta, camaradagem e delicadeza, sobretudo senso de proteção. Não revirar gavetas, es-
vaziar bolsos, ler e-mails, escutar no telefone, indignidades legítimas em casos extremos, 
de drogas ou outras desgraças, mas que em situação normal combinam com velhos inter-
natos, não com família amorosa. Falo em respeito com a criança ou o adolescente, porque 
são pessoas, em entendimento entre pai e mãe – também depois de uma separação, pois 
naturalmente pessoas dignas preservam a elegância e não querem se vingar ou continuar 
controlando o outro através dos filhos.
Interesse não é fiscalizar ou intrometer-se, bater ou insultar, mas acompanhar, observar, 
dialogar, saber. Vejo crianças de 10, 11 anos freqüentando festas noturnas com a aquiescên-
cia de pais irresponsáveis, ou porque os pais nem ao menos sabem onde elas andam. Vejo 
adolescentes e pré-adolescentes embriagados fazendo rachas alta noite ou cambaleando pela 
calçada ao amanhecer, jogando garrafas em carros que passam, insultando transeuntes – 
onde estão os pais?
Como não saber que sites da internet as crianças e os jovenzinhos freqüentam, com 
quem saem, onde passam o fim de semana e com quem? Como não saber o que se passa 
com eles? Sei de meninas, quase crianças, parindo sozinhas no banheiro, e ninguém em casa 
sabia que estavam grávidas, nem mãe nem pai. Elas simplesmente não existiam, a não ser 
como eventual motivo de irritação.
Não entendo a maior parte das coisas solitárias e tristes que vicejam onde deveria haver 
acolhimento, alguma segurança e paz, na família. Talvez tenhamos perdido o bom senso. 
Não escutamos a voz arcaica que nos faria atender as crias indefesas – e não me digam que 
crianças de 11 anos ou adolescentes de 15 (a não ser os monstros morais de que falei na 
crônica anterior) dispensam pai e mãe. Também não me digam que não têm tempo para a 
família porque trabalham demais para sustentá-la. Andamos aflitos e confusos por teorias 
insensatas, trabalhando além do necessário, mas dizendo que é para dar melhor nível de vida 
aos meninos. Com essa desculpa não os preparamos para este mundo difícil. Se acham que 
filho é tormento e chateação, mais uma carga do que uma felicidade, não deviam ter tido fa-
mília. Pois quem tem filho é, sim, gravemente responsável. Paternidade é função para a qual 
não há férias, 13º, aposentadoria. Não é cargo para um fiscal tirano nem para um amiguinho 
a mais: é para ser pai, é para ser mãe.
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Tabela da acentuação
OCORRÊNCIA EXEMPLO
OXÍTONAS
terminadas em: a, as, e, es, o, os, 
em, ens
 também, através
PAROXÍTONAS
terminadas em: i, is, n, um, uns, 
r, x, ã, ãs, ão, ãos, ditongos
família, órfãos, demônio, elegância, 
irresponsáveis, , 
PROPAROXÍTONAS todas têm acento título, grávidas, solitárias
HIATOS
“i” e “u”, acompanhados ou não 
de “s”
saúde, paraíso, faísca, balaústre.
ÉU
acentuados quando abertos e tô-
nicos
chapéu
Todos os conceitos acima abordados são para melhorar o texto escrito. Cabe lembrar que 
a língua, assim como tudo em nossas vidas, tem de se adequar ao contexto comunicativo. É 
claro que, quando estamos falando, não há necessidade de nos lembrarmos de tudo isso, mas, 
sem sombra de dúvida, para escrever precisamos dominar certas regras gramaticais, a fim de 
facilitar a compreensão do nosso texto. 
Por fim, é importante ressaltar que a leitura e a realização de exercícios facilitarão a 
aprendizagem de todo o conteúdo de língua portuguesa. Há vários sites interessantes que 
possuem exercícios com correção no término dos mesmos. Vale a pena conferir!
É preciso ser amorosamente atento, amorosamente envolvido, amorosamente interes-
sado. Difícil, muito difícil, pois os tempos trabalham contra isso. Mas quem não estiver 
disposto, quem não conseguir dizer “não” na hora certa e procurar se informar para saber 
quando é a hora certa, quem se fizer de vítima dos filhos, quem se sentir sacrificado, aturdi-
do, incomodado, que por favor não finja que é mãe ou pai. Descarte esse papel de uma vez, 
encare a educação como função da escola, diga que hoje é todo mundo desse jeito, que não 
existe mais amor nem autoridade... e deixe os filhos entregues à própria sorte.
Pois, se você se sentir assim, já não terá mais família nem filhos nem aconchego num 
lugar para onde você e eles gostem de voltar, onde gostem de estar. Você vive uma ilusão de 
família. Fundou um círculo infernal onde se alimentam rancores e reina o desamparo, onde 
todos se evitam, não se compreendem, muito menos se respeitam.
Por tudo isso e muito mais, à família moderninha, com filhos nas mãos de uma gatinha 
vagamente idiotizada e um gatão irresponsável, eu prefiro a família dita careta: em que exis-
te alguma ordem, responsabilidade, autoridade, mas também carinho e compreensão, bom 
humor, sentimento de pertença, nunca sujeição.
É bom começar a tentar, ou parar de brincar de casinha: a vida é dura e os meninos não 
pediram para nascer.
Fonte: Revista Veja,Edição 1995,Ano 40 – número 6,14 de fevereiro de 2007
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Questão para reflexão
De que forma a Fonética e a Fonologia 
ajudam o falante nativo a entender questões 
de ortografia e acentuação.
Referência comentada
CALLOU, Dinah, LEITE, Yonne. Iniciação 
à Fonética e à fonologia. 4º ed. Rio de janeiro: 
Jorge Zahar, 1990 é um livro que, embora seja 
técnico, é bastante importante e simples para 
quem quer entender o nosso sistema fonético e 
fonológico.
Referências 
bibliográficas
CRYSTAL, David. Dicionário de linguísti-
ca e fonética. Tradução e adaptação de Maria 
Carmelita Pádua dias. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar, 1998. 
MUSSALIM, Fernanda, BENTES, Anna 
Christina. (orgs.). Introdução à linguística: 
domínios e fronteiras, v.1. São Paulo: Cortez, 
2001. (pp. 15-206)
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramá-
tica: teoria e prática. São Paulo: Atual, 1990. 
(pp.1-21)
Autoavaliação
1. Assinale a alternativa que contém todas as 
palavras com o som /z/:
(A) salada- casa –atraso;
(B) cebola – asa – asiático;
(C) exuberante – exílio- isolamento;
(D) aceito- sintaxe – isolamento.
2. Assinale a alternativa que contém encontros 
consonantais em todas as palavras:
(A) prato – freira – crachá;
(B) manhã – alho – freira;
(C) assoalho – carro – frei;
(D) baralho – carreira – prazer.
3. Assinale a alternativa que contém somente 
palavras paroxítonas:
(A) até – próximo – adorável;
(B) amável – instância – tórax;
(C) matemática – dendê – cárie;
(D) exército – gêmeos – cipó.
4. Assinale a alternativa que contém somente 
palavras oxítonas:
(A) amá-lo – Célia – prática;
(B) propôs – vírus- dúvida;
(C) além – bíceps – vítima;
(D) jacaré – café – parabéns.
5. Assinale a alternativa que contém somente 
palavras proparoxítonas:
(A) avós – próton – hábito;
(B) repô-las – ímãs – dígito;
(C) tráfego- líquida – cálculo;
(D) público – assíduo – você.
Gabarito
Questão para a reflexão
Quando temos consciência da fonética e fonolo-
gia, temos a tendência de pronunciar e escrever 
adequadamente as palavras da língua materna.
Autoavaliação
1-C,2-A,3-B,4-D,5-C
Camila
Realce
Camila
Realce
Camila
Realce
Camila
Realce
Camila
Realce

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