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Pergunta 01 A seguir, temos o início do Hino Nacional na versão original e na ordem direta: A versão no original... ... e na ordem direta Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico, e, nesse instante, o sol da Liberdade brilhou, em raios fúlgidos, no céu da Pátria. Sobre as duas versões acima, podemos considerar: c. A ordem indireta é um recurso poético e causa dificuldade para o entendimento do texto. Pergunta 02 A tirinha abaixo é de autoria do paulistano Salvador. Sobre ela, afirmamos: I. Trata-se de um texto claro, sem nenhum tipo de dupla interpretação. II. O texto é polissêmico, uma vez que a palavra “rede” assume dois significados no texto: lugar de descanso e ferramenta virtual. III. Não existe polissemia no texto devido ao emprego do termo específico “AOL” em relação ao termo rede. b. Apenas a II é correta. Pergunta 03 Analise a figura abaixo e assinale a alternativa correta b. Trata-se de um texto, porque é uma unidade de sentido com linguagem e permite, aos indivíduos, a comunicação. Assinale a alternativa em que não ocorre polissemia: Resposta Selecionada: e. Feedback da resposta: Resposta: e. Comentário: Trata-se de erro ortográfico, e não de duplo sentido. Pergunta 04 Dentro do conhecimento da língua, há o conhecimento do léxico. Indique a expressão em que o numeral indica quantidade: c. Dois litros. Pergunta 05 Em uma situação formal de comunicação, o conhecimento linguístico é estabelecido pela padronização culta da língua. Assim, em qual das expressões abaixo o nível morfológico atende ao padrão culto da língua? d. Os relatórios estão complexos e completos. Pergunta 06 Leia o poema: Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus. ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980. Sobre a segunda estrofe do poema, consideramos correta a seguinte afirmação: b. A estrutura sintática é repetida três vezes (“Um homem vai devagar/Um cachorro vai devagar/Um burro vai devagar”), mostrando a mesmice da cidade. Pergunta 7 Leia os poemas abaixo para indicar a resposta correta. Quadrilha João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980. Quadrilha da sujeira João joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili. Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o que na rua de Teresa que joga um lencinho de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história. AZEVEDO, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007. I. Apesar do título e dos nomes semelhantes, não existe intertextualidade na relação entre os dois poemas, uma vez que o texto de Azevedo não recupera tematicamente o poema de Drummond. II. Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o planeta ao criarmos muito lixo. III. Ambos os poemas têm a mesma estrutura na distribuição das frases. e. A II e a III estão corretas. Pergunta 08 Para a semântica, quando alguém enuncia uma sentença, nós sabemos em que situações a sentença seria verdadeira. Essa relação da referência a situações externas à língua sugere que os significados estão, de alguma forma, ligados ao mundo. Diante dessa concepção, identifique a sentença falsa com base no mapa: e. Entre os nomes de ruas da Lapa, não existe referência à religiosidade do povo local. Pergunta 09 Para ler e produzir um texto, são necessários alguns conhecimentos, tais como: I. Conhecimento linguístico, que é saber ouvir/falar, ler/escrever com base em uma língua; II. Conhecimento de mundo, que consiste em saber assuntos que nos rodeiam; III. Conhecimento interacional, que consiste em saber como e em que situação um texto pode ser veiculado. Respostas: a. Todas as afirmações estão corretas. Pergunta 10 Aponte a alternativa que determina a função dos conectivos no processo lógico da disjunção argumentativa. d. Os conectivos enfatizam conclusões opostas. Pergunta 11 Determine a alternativa incorreta: Resposta Selecionada: b. Texto é uma unidade construída e organizada só por signos verbais. Pergunta 12 Indique a alternativa correta: Resposta Selecionada: d. A principal característica da língua falada é a presença do interlocutor. Pergunta 13 Indique qual alternativa define o conceito de coerência narrativa: Respostas: a. Quando se respeitam as implicações lógicas do texto. Unidade 2 Pergunta 01 A ilustração é do site “Tsunami: des images pour le Japon” em solidariedade aos japoneses. Explica-se que no centro do peito da personagem o círculo está na cor vermelha. Após a leitura da imagem, assinale a alternativa falsa sobre a situação textual: c. Por causa dos elementos formadores da imagem, o texto não exige um leitor com conhecimento sócio-histórico sobre tsunami para a construção de sentido do discurso. Pergunta 02 A pressuposição faz parte dos fenômenos linguísticos a respeito da construção dos sentidos na linguagem. Marque a alternativa abaixo que traz um enunciado com pressuposição. Resposta Selecionada: b. “Pedro não parou de bater na mulher.” Feedback da resposta: Resposta: B. Comentário: Pelo enunciado podemos deduzir que Pedro batia na mulher. Pergunta 03 Abaixo temos uma charge do famoso Angeli. Observe-a e indique a alternativa incorreta. Folha de S. Paulo. 20 abr. 2001. A flora brasiliense Fraudulência (Vegetale corruptus) – Árvore da família das Maracutaias, suas sementes chegaram ao país com as caravelas, e hoje, mesmo com raízes espalhadas por todo o território nacional, seu caule espesso e sua copa frondosa estão fincados no Planalto Central, bem no coração do Brasil. Respostas: a. O leitor reconhece nessa charge o contexto imediato, pois é fácil recuperar a notícia à qual a charge se vincula. Pergunta 04 Leia o texto abaixo: Aquecimento global pode acabar com o pão francês Débora Spitzcovsky, 16 de maio de 2011 Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamoscada dia mais perto dessa realidade. A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global. Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo. Ainda segundo os cientistas, por enquanto os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento global? Texto disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-acabar-com-o-pao-frances/ O texto acima apresenta discurso de divulgação científica. Ele é constituído a partir de dois discursos, que são: Resposta Selecionada: e. O discurso da ciência e do jornalismo. Feedback da resposta: Resposta: E. Comentário: Não podemos nos esquecer de que o autor desse tipo de texto é o jornalista. Assim, temos a mistura de linguagem da ciência, que faz as descobertas, e do jornalismo, que divulga tais descobertas. O jornalista torna mais acessíveis os acontecimentos científicos. Pergunta 05 Leia o texto abaixo: Aquecimento global pode acabar com o pão francês Débora Spitzcovsky, 16 de maio de 2011 Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamos cada dia mais perto dessa realidade. A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global. Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo. Ainda segundo os cientistas, por enquanto os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento global? Texto disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-acabar-com-o-pao-frances/ O gênero textual divulgação científica utiliza-se de elementos didáticos. No final do terceiro parágrafo do texto, percebemos um desses elementos (“é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.”). O elemento utilizado aqui seria a: Resposta Selecionada: a. Definição. Feedback da resposta: Resposta: A. Comentário: A jornalista emprega um termo (glúten) que, na concepção dela, não será facilmente entendido, assim, ela continua o texto dando a definição do termo. Pergunta 06 Na tirinha a seguir, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para: e. criticar a falta de perspectiva do pai. Pergunta 07 O gênero textual divulgação científica: b. Tem função essencialmente socioeducativa. Pergunta 08 O que não podemos pressupor com a frase “Julinha foi minha primeira filha.” e. Eu tenho filhos. Pergunta 09 Para entender a fala do pinheiro na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que: c. Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal. Pergunta 10 Qual é a informação implícita – o subentendido – no cartum abaixo? Resposta Selecionada: a. No mundo dos negócios, o predomínio é masculino. Nesse universo dá-se à mulher um papel inferior, o de buscar um “cafezinho”. Feedback da resposta: Resposta: A. Comentário: A informação subentendida, aquela que não é dita explicitamente, é a desigualdade entre homem e mulher no mundo dos negócios. A mulher é inferiorizada nesse mundo. Pergunta 11 Determine a alternativa correta: e. A intertextualidade é um recurso que promove diálogo entre textos. Pergunta 12 Indique a alternativa incorreta: c. A conotação é o sentido literal das palavras. Pergunta 13 Indique a alternativa incorreta: c. A resenha é um resumo de uma obra lida. Pergunta 14 Indique a alternativa que apresenta os conectivos adequados para o procedimento argumentativo da explicitação: Resposta Selecionada: a. Isto é, haja vista, na verdade.
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