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2 Exercicio INDUSTRIA 4.0

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GESTÃO EMPRESARIAL E INOVAÇÃO
Gestão da Produção
ATIVIDADE AVALIATIVA: PESQUISA E PRODUÇÃO TEXTUAL - INDÚSTRIA 4.0
	Estudante
	Marcos Roberto de Lima Costa
INDÚSTRIA 4.0
No atual cenário mundial, atualmente, presenciamos o desenvolvimento da quarta revolução industrial, denominada como Indústria 4.0, sendo a digitalização da operação industrial. Este contexto se originou através de um projeto de empresas, universidades e do governo alemão, sendo citado pela primeira vez durante a feira de Hannover, em 2011, com o intuito modernizar as indústrias locais. Antes de entendermos o contexto da indústria 4.0, precisamos entender a definição das três palavras chaves que estão ligadas a esta nova revolução: inovação, automação e eficiência. 
A inovação pode ser considerada uma atividade complexa que está dentro de um processo ou está relacionada com uma nova descoberta, desenvolvimento, experimentação e adoção de novos produtos ou processos produtivos. Podemos descrever a automação como sendo basicamente o processo de substituição da mão de obra manual para a ação do trabalhador no controle do equipamento tecnológico. A automação ocorre na substituição do processo de produção, do homem para elementos materiais e tecnológicos. E a eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual os processos devem ser executados, com o intuito que os recursos (máquinas, suprimentos e pessoas) sejam aplicados e utilizados da forma correta. A eficiência se preocupa com processo em si, visando a otimização e aproveitamento de todos os recursos disponíveis.
Sendo assim, o termo Indústria 4.0 promove a informatização da indústria e tem como base as inovações tecnológicas, permitindo a conectividade da automação, do controle e da tecnologia da informação para aprimorar os processos da manufatura e sua eficiência. O objetivo deste contexto é criar as fábricas inteligentes no qual, o processo de produção será totalmente digitalizado e conectado em rede através de sistemas de informação, tonando a produção autônoma e inteligente. A aplicação deste processo de produção totalmente digitalizado dá origem ao conceito de manufatura avançada. Este novo conceito de manufatura envolve a integração das tecnologias físicas e digitais, desde o fornecer da matéria prima até o uso final do produto dentro desta rede autônoma. 
A indústria 4.0 é composta por conceitos e pilares fundamentais para o seu desenvolvimento, com o objetivo de melhoria contínua e eficiência dos processos. São estes: A Internet das Coisas, Sistema Físico-Cibernético, Big Data e Segurança dos Dados. 
Internet das Coisas: Considerada como sendo uma proposta de desenvolvimento da internet na qual os objetos cotidianos têm conectividade com a rede, permitindo que seja recebido e enviado dados através dos mesmos, de forma independente e inteligente, no qual resulta na otimização de um recurso. 
Sistema Físico-Cibernético pode ser considerado como sendo a integração entre computadores e processos físicos, no qual monitoram e controlam as informações em tempo real. Com a aplicação deste sistema, a indústria garante um grande potencial na sua cadeia de produção. Esse sistema aperfeiçoa a indústria por meio de controle e monitoramento entre todos os processos de produção para atender da melhor maneira possível a necessidade dos clientes e ajudando na eficiência da Indústria. 
Big Data refere-se à grande quantidade de dados armazenados pela empresa, que produzem em tempo real e são utilizados para gerenciamento de informações, coletas, cruzamentos de dados, pesquisas e análises para tomadas de decisões. 
Segurança dos Dados é caracterizado pela interligação de dados e informações entre todos os departamentos da cadeia produtiva da indústria exigem muita cautela e segurança, sendo esta uma das principais preocupações e desafios na manufatura da indústria 4.0.
Com relação as perspectivas da Indústria 4.0 no Brasil, a tecnologia de digitalização ou manufatura avançada ainda é pouco difundida no Brasil, segundo a Confederação Nacional da Indústria o baixo conhecimento desta evolução é o entrave à sua utilização no país. Pesquisas revelam que apenas 48% das indústrias utilizam pelo menos uma tecnologia, o percentual cresce para 63% entre grandes empresas e cai para 25% entre pequenas empresas. As principais barreiras internas enfrentadas hoje pelas indústrias do país para a adoção das tecnologias e manufatura avançada: está os altos custos de implantação, a falta de clareza na definição do conhecimento sobre o retorno do investimento aplicado nas digitalizações, e as dificuldades de implantações devido às estruturas das indústrias e culturas das mesmas. Quanto ao ambiente externo, as barreiras enfrentadas pelo mercado de trabalho são destacadas na insuficiência da infraestrutura de telecomunicações do país, na ausência de linhas de financiamento apropriadas e pela falta de profissional e mão de obra qualificada para atender a demanda. 
Considerando a importância desta inovação das tecnologias, na qual resulta no aumento da eficiência do processo, no aperfeiçoamento do produto e na expansão e criação de novos negócios para a empresa, o baixo conhecimento e uso destas tecnologias impacta de forma negativa o desempenho de competitividade do Brasil no mercado globalizado. É neste cenário, que a atuação da engenharia produção desempenha um papel fundamental, sendo responsável pela otimização dos processos industriais, capaz administrar todas as informações fornecidas, para que as linhas de produção tenham a capacidade de produzir a baixo custo, com personalizações em massa e eficiência em toda a cadeia produtiva.
O Brasil precisa ainda andar muito nesses dois sentidos. Temos poucos setores competitivos em escala global. Algumas indústrias brasileiras saíram na frente, com projetos que podem ser considerados 4.0. 
Caso da Ambev, em 2015, a multinacional de bebidas adotou um sistema de automação para melhorar o controle do processo de resfriamento da cerveja e reduzir as variações de temperatura, evitando, assim, o desperdício de energia. A tecnologia já está em oito cervejarias da empresa e a previsão é expandir o uso para outras unidades ao longo deste ano.
Na Volkswagen Brasil, todos os projetos nascem a partir de um modelo digital. Os produtos são simulados em ambiente 3D, o que acelera o processo, garante flexibilidade, otimiza o tempo de produção e ainda abre postos de trabalho altamente qualificados. A Volkswagen tem investido em software, hardware e treinamento para que os funcionários passem a lidar com essa nova realidade. Cinco novas iniciativas nas fábricas brasileiras já permitiram uma economia para a empresa de 93 milhões de reais em dois anos.
Essa é uma realidade possível em países como Alemanha e Estados Unidos, porque existem grandes projetos e iniciativas com participação do governo e da iniciativa privada. Nos Estados Unidos, foi criada a organização sem fins lucrativos Smart Manufacturing Leadership Coalition (coalização para a liderança em indústria inteligente, em tradução livre) para mostrar, com a ajuda de pesquisas, os benefícios da manufatura avançada e facilitar sua adoção.
Têm-se vários exemplos de inciativas por todo o mundo que cada vez mais ganha avaliação e viabilidade. Podemos citar alguns exemplos como:
- Há casos de uso de novas tecnologias para ampliar a experiência do consumidor em lojas de varejo. A Lowe Innovation Labs, em parceria com Fellow Robots, apresentou um robô autônomo. Lançado em 2016, o LoweBot consegue encontrar os produtos que o cliente quer comprar na loja, além de conversar com ele em inglês e espanhol. Além disso, o robô consegue rastrear o estoque em tempo real e, com isso, analisar as compras. Assim, ele pode ajudar a identificar padrões de compra.
- Outro exemplo de solução aplicável é o caminhão sem motorista. O veículo não precisa ser dirigido por uma pessoa. A ideia já foi levantada pelo Google, inclusive, que apresentou um protótipo do carro autônomo há três anos. Eles podem circular nas ruas,sem a intervenção de um ser humano. Por conta disso, eles não possuem volante, nem acelerador e nem pedal de freio.
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