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RESUMO INFORMATIVO . (4)

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Quem mexeu no meu queijo?
Segundo o autor Spancer Johson, o livro “Quem mexeu no meu queijo” deve ser usado como uma maneira de lidar com as mudanças em seu trabalho e em sua vida. Ele conta a história de quatro pequenos personagens que corriam em um labirinto à procura de queijo. Dois eram ratos, chamados Sniff e Scurry; e dois duendes que tinham as mesmas atitudes que as pessoas tem hoje em dia, e agiam como elas, seus nomes eram Hem e Haw. O autor relata ainda no início da história que usando seus próprios métodos, todos eles descobriam o que procurava.
 	Esse pequeno livro, simples e de fácil entendimento, após lido torna-se uma enciclopédia diante de todos seus ensinamentos, que ora bem interpretados, poderão ser utilizados como referência para o resto de sua vida, tanto pessoal quanto profissional. De fato, a “mudança” é o maior objetivo desta obra e se pararmos para refletir, ou seja, aprendemos a andar, falar, conviver em grupo, ler e escrever, deixamos a infância, depois a adolescência, escolhemos nossa profissão, e toda essa transformação nunca deixa de existir.
 	A narrativa mostra dois caminhos a serem seguido por aquele labirinto. O primeiro, seguido pelos ratos através do método de tentativa e erro, que apesar de simples e objetivo chega a ser eficiente, porém não eficaz. O segundo, seguido pelos duendes, um tanto estreito por se tratar de atividades centralizadoras, sem o aproveitamento de fato do raciocínio que os mesmos detinham. No entanto os personagens deixam explícita a falta de planejamento e estratégia em busca de seu desejo maior, o queijo. Mas, como citei anteriormente que este livro é direcionado à mudança, o duende Haw passa a ser o protagonista principal da história, uma vez que este se cansa de agir com a emoção e passa a agir com a razão, encarando de fato uma nova realidade. Ele já estava fadigado à espera por milagre e no fundo sabia que os ratos estavam sendo mais espertos em sair a procura de novos queijos após acabar o estoque do Posto C; e no fundo tinha em seu consciente a certeza de que também era capaz. Haw até tenta convencer seu parceiro Hem a acompanhá-lo em busca do novo, no entanto este não tinha a mesma visão.
	O impacto dessa mudança é grande, e ele chega ao ponto de tentar desistir, mas essa liberdade, força de vontade, substituem o medo que o acompanhava desde o início, sendo que em questão de tempo, mais cedo ou mais tarde seu objetivo seria alcançado.
	Durante a busca incessante ao novo, Haw sempre escreve nas paredes um pouco do seu conhecimento adquirido através dessa mudança: ela sempre acontece, devemos antecipá-la, controlá-la, adaptar-se a ela, explorá-la e sempre estar preparado para essas novas mudanças; Haw traçou seu próprio caminho e encontrou um novo Posto de queijo, colocando assim em prática tudo o que aprendeu.
Johnson revela que o livro “Quem mexeu no meu queijo” é tido como uma parábola reveladora das verdades profundas sobre mudança, uma metáfora usada para toda vida, e traz ideias que permanecerão para sempre em nossos pensamentos.
	A história chega a ser tão atraente que nos deparamos dentro do contexto e acabamos esquecendo que a mesma está sendo narrada por Michael numa reunião de colegas da escola.
Referência: JOHNSON, Spencer. Quem mexeu no meu queijo? Rio de Janeiro: Record. 2000.

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