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Tributário

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Introduçao ao direito tributário
Conceito de direito tributário
Sergio Pinto Martins – direito tributario é o conjunto de principios, regras, instituiçoes que regem o poder fiscal do Estado e suas relaçoes.
Direito tributário (conjunto de normas) x Ciência do direito tributário (conhecimento que se tem desse conjunto de normas).
Princípios – são elos, comandos intermediários que vão ordenar e coordenar a aplicaçao das regras.
Valores – sao de conceituaçao mais abstrata e de aplicabilidade mais ampla: conceitos de justiça, igualdade, segurança, liberdade, solidariedade, etc.
Regras – conduta imposta no texto legal.
“É o conjunto de normas jurídicas que regulam ação estatal de tributar, ou seja, de exigir tributos (Ichihara , Yoshioki).”
5 espécies de tributos cobrados no Brasil = Impostos, taxas, contribuiçao de melhoria, contribuiçoes sociais e economicas, emprestimos compulsórios.
Objeto do direito tributário
Tem por finalidade limitar o poder de tributar e proteger o cidadão contra os abusos deste poder.
Art. 150 CF – das limitaçoes do poder de tributar
Natureza juridica: Trata-se de um ramo do direito público, qualquer que seja o critério utilizado para formular a distinçao entre direito publico e privado. O titular do direito tributário é o Estado, o interesse protegido é o da coletividade e suas normas sao cogentes – Sergio Pinto Martins.
Conceito de Estado por Georg Jellinek : “La corporacion formada por un publo, dotada de un poder de manda originario y assentada en un determinado territorio”.
1.4.6.7. CF de 5 de outubro de 1988
Arts. 145 – 162
Conceito de sistema tributário nacional (Claudio Carneiro) – “Conjunto harmônico interdependente, lógico e coerente de normas tributárias, destinadas a implementar uniformemente, no âmbito do território brasileiro a tributação, respeitando o pacto federativo, de modo a dotar de receitas todos os entes que compõem a nossa República Federativa”.
A CF, em matéria tributária, tem algumas funções especiais:
Outorgar competência tributária aos entes deferados.
Inaugurar as limitações constitucionais ao poder de tributar.
Enumerar exaustivamente as espécies tributárias.
Prever as hipóteses de repartição de renda.
Art 148 – a União, mediante lei complementar poderá instituir empréstimos compulsórios.
Art. 149 – contribuiçoes sociais 
Art. 153 – compete à União tributar sobre ITR, II, IE, IPI, IOF, IR…
Art. 155 – compete aos Estados tributar sobre imposto de transmissão, causa mortis (inventário ou doação)…
Art. 156 – compete aos municípios tributar sobre IPTU, transmissão inter vivos (transmissão de bens móveis)…
A CF não cria tributos, mas outorga competência para ente da federação cujo exercício depende da lei.
1.5. Autonomia do direito tributário
A expressão autonomia não estabelece uma separação absoluta entre os ramos do direito. O que se quer enfocar é a exisência de mecanismos próprios e peculiares do direito tributário. Ex: dispositivos constitucionais tributários, crimes contra a ordem tributária, conceitos (renda, cessão, compra, venda, troca, permuta…), princípios próprios, entre outros. 
Relações do direito tributário com outros ramos do direito
Não é uma ciência autonôma, mas um ramo independente da ciência jurídica.
O direito tributário relaciona-se com os demais ramos do direito que é uno e indivisível.
Assim sendo:
Tem relação direta com o direito constitucional. Art. 145 a 162 CF
Direito financeiro – donde se destacou para o estudo específico da receita pública.
Direito administrativo – dá embasamento para os diversos procedimentos tributários. Proc. Adm. Fiscal federal está regulamento pelo Decreto 70.235/72, alterado pela lei 8.749/93. OBS: cada Estado tem uma estrutura administrativa própria.
Direito penal – no que tange não somente à interpretação dos crimes tributários, como também à interpretação e aplicação das infrações fiscais que capitulam penas pecuniárias.
Direito civil – onde foi buscar várias de suas categorias jurídicas (ITBI, sucessões, doações).
Direito judiciário – por causa dos processos em que se discute a exigência tributária.
Direito processual civil – são propostas perante o poder judiciário, várias ações que visam à discussão dos tributos. Lei execução fiscal – 6.830/80
Direito comercial – tipos da sociedade, função social da empresa, diversos tipos de contratos, falência, recuperação fiscal.
Direito internacional – ganha relevo em face dos tratatos e convenções internacionais em matéria tributária. Ex: acordos de redução de impostos.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Fontes do Direito Tributário
Quanto à classificação das fontes, alguns autores entendem a necessidade de subdividi-las em formais, mateiriais, principais e secundárias.
Fontes formais – são as formas de exteriorização do direito, ou seja, as regras jurídicas. A fonte básica do direito é a lei.
No direito tributário, centrado no princípio da legalidade, a lei exerce o papel de maior importância. Todas as leis são fontes formais. Ex: CTN (Código Tributário Nacional), no entanto em seu conteúdo o CTN é uma lei complementar, embora tenha sido recepcionada como lei ordinária.
Fontes materiais – são o complexo de fatores (riquezas e bens) que ocasionam o surgimento de normas que envolvem fatos e valores.
São analisados fatores sociais, econômicos, financeiros, etc.
Ex: pagamento da iluminção pública urbana, foi estabelecida por deficit orçamentário da administração pública.
Fontes principais
Fontes formais – art. 59 CF, art. 98 CTN – processo legislativo compreende a elaboração de…
Normas constitucionais
A CF é a mais importante fonte do direito tributário. Sistema tributário nacional – art. 145 a 162 da CF. 
Emendas à Constituição Federal
Uma vez aprovada, a emenda constitucional é uma norma constitucional, visto que poderá alterar a própria Constituição. 
Art. 60, I, II, III CF
Leis complementares
Art. 59, II - O processo legislativo compreende a elaboração de leis complementares;
Art. 69 - As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.
Art. 146, I, II, III, a, b, c
Art. 146, § único
Art. 146, a
Art. 148, I, II - A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios.
Art. 153, VII
Art. 154, I
Art. 155, § 1º III
Art. 155, § 2º XII
Art. 156, III
Art. 156, § 3 º
Art. 195, § 4º - contribuições residuais
Art. 195, § 6º
Art. 195, § 11
CTN é considerado lei complementar.
As leis tributárias estão afetas à competência tributárias estabelecidas pela CF e por estas são reguladas. Assim, o tratamento de determinada matéria tributária vai depender do que a CF permitiu a cada ente federativo.
Funções da lei complementar no direito tributário
Art. 146 CF – cabe a lei complementar dispor sobre comflitos de competência entre União, Estados, Municípios…
Ex: art. 146, I – existência de possíveis conflitos entre ITR e IPTU
Art. 146 II – a segunda função é expressa pela possibilidade de estabelecer normas sobre princípios e imunidades, os limites constitucionais sobre o poder de tributar.
Art. 146 III – normas gerais de direito tributário – ex: normas sobre lançamento, prescrição, obrigação, decadência. Ex: ISSQN lei complementar 116
Tratados e convenções internacionais
Art. 84, VIII – compete privativamente ao presidente da República
Art. 98 CTN – tratados e convencionais internacionais revogam as internas
Tratados internacionais nao podem ferir aquilo que é de competência das leis complementares.
Art. 49, I CF; art. 1º LINDB; art. 4º, I, IX CF; art 5º, §2º CF; art. 84, VIII CF; art. 98 CTN.
Apenas a República Federativa do Brasil tem competência para contratar os tratados internacionais, não a União.
Resoluções do Senado
As resoluções são espécies normativas de competência exclusiva do Senado Federal, essas resoluções, no direito tributário, tem a função de dispor sobre as alicotas de alguns impostos estaduais.
A resoluçãonasce com força de lei, à luz do processo legislativo (art. 59, VII CF)
Art. 52, VI CF – compete privativamente ao Senado Federal…
Divida consolidada – é a divida resultante de operação de crédito realizada em longo e médio prazos, o que será satisfeita em outro exercício financeiro que não o contratado. – resolução 40/01.
Art. 52 IX, X CF
Divida pública mobiliária – é representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
 Resoluções de alicotas de impostos estaduais – cabe ao Senado fixar as alicotas minimas. ICSM – art. 155. §2, V, a, b, CF; IPVA – art. 155, § 6º, I CF; ITCMD – art. 155, § 1º, IV CF.
 Lei ordinária – art. 59, III
É o Instrumentos por excelência da imposição tributária – art. 150, I, CF
Não há tributo sem lei.
Art. 5º, II, CF
A lei ordinária é aprovada no Congresso Nacional por maioria simples. (26 votos)
Art. 97 CTN – instituir ou extinguir tributos, majorar tributos, reduzir.
A lei que cria um determinado tributo deve ter os seguintes requisitos:
Aliquotas
Base calculos
O sujeito passivo (p. fisica; juridica)
Multa
Fato gerador do tributo
Art. 153, § 1º CF – é facultado ao poder executico atendidas as condições e os limites da lei alterar as alicotas – mediante decreto do executivo.
Lei delegada
É um ato normativo originário do poder executivo
Somente duas desde 1988 - 12/92 e 13/92 – ambas concedendo gratificações à servidores públicos.
Art. 59, IV e 68 CF – as leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República…
As prerrogativas do legislador são indisponíveis – não pode transferir.
Medidas provisórias
Fontes secundárias
Fontes indiretas – art. 100 CTN – normas complementares. Art. 96 CTN - A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

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