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penal III resumo art 160 e 170

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Art. 160 - Extorsão indireta
A extorsão indireta é a forma de extorsão em que a pessoa usa de documento de outra, abusando de sua situação de necessidade, sendo que esse documento é capaz de dar início a qualquer ação criminal.
O exemplo mais clássico de extorsão indireta ocorre quando alguém aceita, como garantia de dívida, um cheque sabidamente sem fundo. 
Portanto, a extorsão indireta ocorre quando o agente ordena ou aceita, como garantia de uma divida, abusando da vitima, um documento possível de geral um procedimento criminal contra alguém. O objeto material é o documento que sofre a conduta criminosa, finalidade maior do autor, o objeto jurídico é tanto o patrimônio quanto a liberdade da vitima.
Art. 161- da usurpação
É uma ação forçada para retirar uma coisa de alguém, ou ainda, exercer sem qualquer legitimidade uma função Em regra, o caput fala do limite da terra. O agente altera os limites para tomar uma parte de terra para si. 
No § 1º temos a previsão para águas. Na usurpação de águas, o impedimento não precisa ser total para que o crime se configure.
No inciso II do § 1º temos o esbulho possessório a invasão do prédio com mais de duas pessoas com violência ou grave ameaça. Se a conduta é praticada com intenção de apossamento, falamos em esbulho possessório, crime que recebe a mesma pena do caput. A violência ou grave ameaça é à pessoa, não à coisa.
Art. 162 - Supressão ou alteração de marca em animais
Também é caso de usurpação, mas os bens são móveis, porque os animais são semoventes.
Os bens jurídicos protegidos são a posse e propriedade de semoventes ( gado, carneiros ,porcos et.) convém destacar que o bem jurídico protegido, não é a marca do animal, pois aquela é apenas o meio de proteger ou identificar apropriedade deste. A conduta tipificada é suprir, que significa fazer desaparecer.
Art. 163 - Dano
A norma do crime de dano existe para a proteção do patrimônio. O dano é, então, a destruição, inutilização ou deterioração de coisa alheia. Seja ela bem móvel ou um bem imóvel. A doutrina faz a diferença entre destruição, inutilização e deterioração.
Assim, em resumo, diz-se que o bem jurídico protegido é o patrimônio público ou privado, tanto sob o aspecto da posse quanto da propriedade. Nesta previsão legal, ao contrario da maioria das infrações contra o patrimônio, não existe o animus lucrandi. 
A consumação se da com o efeito danoso e admite-se a tentativa. A reparação do dando pode ser feita, salvo a hipótese do parágrafo único inciso I , vide CP art. 16.
Art. 164 – Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia 
O bem jurídico continua sendo a posse e a propriedade imóvel, que constituem aspectos do patrimônio, especialmente contra dano causado por animais em plantações e terrenos.
Art. – 165 - Dano em coisa de valor artístico, arqueológico ou histórico e Art. 166 - Alteração de local especialmente protegido
Esses dois artigos foram revogados pela Lei 9605 de 1998 que é uma Lei específica.
Dano a coisa que seja protegida por lei, ato administrativo ou decisão judicial. E aqui sim temos modalidade culposa. Quando essa coisa for danificada culposamente, teremos a previsão de culpa, civil.
O CP protege a inviolabilidade do patrimônio, no que diz respeito aos sítios e paisagens que mereçam proteção legal.
O bem juridicamente tutelado é o patrimônio público ou privado, tanto sob o aspecto da posse quanto da propriedade. Nesta previsão legal, ao contrário da maioria das infrações contra o patrimônio, não existe o animus lucrandi (Intenção de lucrar)
Art. 167 - Ação penal: Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art. 164, somente se procede mediante queixa.
Art. 168 –Apropriação Indébita
 Neste tipo inexiste subtração ou fraude porque o agente já tem anterior posse mansa e pacífica da coisa alheia espontaneamente entregue pelo ofendido, todavia, depois de estar na posse ou detenção do bem móvel, inverte seu ânimo em relação ao objeto, em vez de posseiro ou detentor para dono (animus rem sibi habendi).
Art. 168-A - Apropriação indébita previdenciário
Consiste em deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e na forma legal ou convencional. Trata-se de crime omissivo próprio, em que o tipo objetivo é realizado pela simples conduta de não repassar aos cofres previdenciários as contribuições descontadas dos salários dos seus empregados.
Art. 169 - Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza
 
http://notasdeaula.org/dir4/direito_penal3_09-11-09.html
http://pt.slideshare.net/luizguilhermesantos13/codigo-penalcomentado2012fernandocapez-38495398

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