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2017 REDAÇÃO

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Instagram: @vempramimedicina  Twitter: @vempramimed 
 
 
Redação 
Enem 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
Instagram: @vempramimedicina  Twitter: @vempramimed 
REDAÇÃO – 27/01/2017 
 
 
 AVISOS: 
 Olá, tudo bem? Eu me chamo Allana e estou aqui hoje para te dar uma mãozinha na sua 
redação; 
 Ana passado (15-07-16) eu resolvi fazer essas dicas aqui para algumas pessoas que vinham 
pedindo minha ajuda em redação e como infelizmente não dá para ajudar todo mundo, 
resolvi colocar tudo o que eu sabia em um só lugar para tentar ajudar o máximo de gente 
que conseguisse adquirir esse material. 
 Em primeiro lugar gostaria de dizer que NÃO sou professora de redação ou qualquer 
coisa semelhante. Sou apenas uma vestibulanda (como você) que aprendeu algumas 
técnicas de como escrever melhor; 
 Minhas notas de redação no ENEM 2015 e no ENEM 2016 foram 940. 
 Meu intuito aqui é te mostrar que redação não é um bicho de 7 cabeças, ela é apenas 
técnica e “malemolência”; 
 Algumas coisas que eu falar aqui para tentar te ajudar não serão de autoria plenamente 
minha (ainda não dá para eu escrever um livro), pois o que irei passar são coisas que no 
cursinho online (Descomplica) e pesquisando em inúmeros lugares. Algumas coisas eu 
tirei de livros, mas como eu fazia resumo no caderno não lembro as fontes, então se você 
encontrar algo que já viu em algum livro, é porque tirei do livro  (não é plágio, pelo 
amor de Deus). 
 O meu método pode ou não funcionar para você, lembre-se de que toda aprendizagem é 
singular e nós devemos sempre adequá-las a nossa rotina; 
 Irei analisar com você duas redações de MINHA autoria (Nota 1000) para exemplificar 
tudo aquilo que irei destacar nas dicas e também coloquei a minha redação do ENEM 
2016, essa vocês que irão analisar; 
 Tendo dito tudo isso: vamos começar. 
p.s.: Desculpem-me qualquer erro de português, concordância e essas paradinhas, ainda não 
consegui excelência nessa competência  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instagram: @vempramimedicina  Twitter: @vempramimed 
 
 
 
 DICAS: 
 
 Escrever uma redação não é algo simples, mas também não é impossível, você precisa ter 
prática. 
 
1. LER: é fundamental você ter conhecimento de mundo, dessa forma você terá argumentos 
suficientes para debater na sua redação e convencer o corretor sobre a sua opinião. 
Portanto, leia muitas reportagens, porque além delas te deixarem atualizado, você ainda 
pode aprender a como escrever de maneira formal e objetiva. Já prestou atenção em 
como os jornalistas escrevem? Preste bem atenção da próxima vez que for ler, eles usam 
conectivos, utilizam linguagem formal, mas não rebuscada, para que qualquer pessoa que 
for ler a reportagem entenda o que eles estão querendo dizer. 
2. TWITTER: complementando o tópico anterior, utilize a tecnologia a seu favor. Em 2016 
usei muito o Twitter para estudar sobre as atualidades. Siga perfis importantes como as 
revistas e jornais: G1, Isto É, Veja, Folha de SP, BBC Brasil e assim por diante. 
Diariamente essas fontes lançam reportagens atualizadas. Dessa forma, você ficará por 
dentro de tudo o que está rolando no mundo e saberá discutir caso o tema venha na sua 
redação. 
3. ESQUELETO: começar uma redação do 0 pode ser muito difícil, mas você já pensou em 
montar uma estrutura? A banca corretora do Enem exige que você faça uma redação 
dentro de determinados pré-requisitos. Diante disso, fica muito mais simples iniciar uma 
redação se você já tiver algo bolado que serve para ser aplicado EM QUALQUER tema. 
4. REDAÇÕES EXEMPLARES: para montar o MEU esqueleto tive que ler inúmeras 
redações e assistir inúmeras aulas. Nem tudo o que você ler vai se adequar ao que você 
acha correto, então leia vários tipos até você encontrar algo legal. Outro detalhe é que 
você nunca encontrará uma redação 100% que seja parecida com você, meu método em 
cima disso foi “montar” a minha estrutura utilizando métodos de diferentes escritas. 
5. NORMA CULTA: PELO AMOR DE DEUS APRENDA GRAMÁTICA – sério 
mesmo eu estudei demais isso em 2016, mas mesmo assim levei uns descontinhos nas 
minhas notas por algum erro bobo. Eu sei que, para quem não gosta muito da língua 
portuguesa e suas regras, gramática é cansativa (sendo eufêmica), mas o Enem vem 
cobrando DEMAIS norma culta da língua. Então você deve saber concordância verbal, 
crase (para isso é necessário saber as regências verbais), pontuação e todas essas 
paradinhas. Lembre-se, isso tira ponto e não é pouco. 
6. SINÔNIMOS: um problema grave na redação de muitos alunos (incluindo a mim) é a 
utilização do “QUE” de forma repetitiva, o que os professores chamam de “queísmo”. 
Para você evitar utilizar tanto “que” na sua redação, você precisar dominar um amplo 
vocabulário. Entenda que dominar um amplo vocabulário não é a mesma coisa que 
utilizar linguagem erudita, ou seja, linguagem difícil. Aliás, utilizar linguagem difícil na sua 
redação a deixará com um aspecto feio e será mal vista pelos corretores. 
Por favor, não dê uma de Machado de Assis, ele podia escrever difícil porque era a 
forma de se falar na época dele, na nossa não tem todo esse “rebuscamento”. Entretanto, 
vá com calma aí, também não utilize gírias ou linguagem coloquial, vai parecer que você 
 
Instagram: @vempramimedicina  Twitter: @vempramimed 
não está dando importância ao seu texto. Minha dica é um aplicativo chamado 
“SINÔNIMOS” (tcharam!!!). 
Quando estiver escrevendo uma redação e quiser utilizar palavras diferentes como, por 
exemplo: sociedade, população, povo, pessoas, cidadãos, dentre outros, e você não tiver 
ideia de que palavra utilizar corra para esse app que ele irá te salvar. 
Só tenha discernimento de saber qual palavra utilizar para não ficar formal demais. 
7. MITOS: O gerúndio pode sim ser utilizado, mas não cometa o erro do “gerundismo”, 
lembre-se que o gerúndio é utilizado quando se quer expressar uma ideia ou ação que 
ocorre no momento de outra no futuro. 
Não seja uma atendente de telefone que diz “estarei lhe transferindo para outra linha, 
Sr.” , diga: “irei lhe transferir para outra linha, Sr.”. 
O “QUE” pode sim ser utilizado, mas não utilize o “queísmo”, porque isso vai passar a 
ideia de que você não tem vocabulário, então abuse dos sinônimos, conjunções e outros 
recursos para sua redação ficar TOP. 
Sua redação NÃO precisa de título, mas se você conseguir colocar, coloque, deixa ela 
com um “quê a mais”. 
NÃO pule linha, a linha pulada não será contada como linha escrita, fora que deixar uma 
linha em branco entre seu título e o texto é feio (palavras minhas). 
8. TEMÁTICA: todo tema do Enem é uma PROBLEMÁTICA. Como assim? Todo e 
qualquer tema que vier na sua redação será um problema que você tem que resolver. E 
antes que você me pergunte: NÃO, você não precisa ser o próximo Nelson Mandela. Sua 
proposta de intervenção tem que está dentro daquilo que você já escreveu na sua redação. 
PELO AMOR DE DEUS, não passe o texto inteiro falando sobre Fome e conclua com 
algo do tipo “para melhorar a sociedade precisamos que todos tenham consciência de que 
a violência gera violência e que o mundo precisa de mais paz e amor” (WTF? Inventei 
esse troço aí BEM NADA A VER). O que quis dizer foi: seu texto precisa ter harmonia, 
se ele começar falando de fome conclua resolvendo o problema da fome. 
 Lembre-se que você precisa de planos e que para colocar esses planos em prática você 
precisa de AGENTES, daí entra aquele incrível macete do DESCOMPLICA, quefala os 
agentes que você pode por na sua redação: GOMIFES (Governo, Ong, Mídia, Indivíduo, 
Família, Escola e Sociedade). 
Lembre-se também que a sociedade não muda do dia para a noite, por exemplo: 
sociedade falando “AH, hoje eu acordei com uma vontade de mudar, não vou mais 
praticar injúria racial, meu Deus, isso é algo tão feio, não posso mais fazer isso!” 
(desculpem-me fazer vocês lerem esses exemplos toscos). A sociedade muda porque 
alguém está querendo que ela mude como, por exemplo, o Governo (podem ser outros 
agentes), dessa forma, ele utiliza ferramentas como a mídia para lançar campanhas de 
conscientização para acabar com o racismo ainda presente na nossa sociedade. Deu para 
entender? 
9. Dito tudo isso, o que fazer quando você pega um tema novo? 
Eu primeiro leio o tema (Dã!!!!!) e antes de ir para a coletânea faço um BrainStorm (tempestade 
de ideias), ou seja, coloco na folha tudo o que sei sobre o tema, como alguma reportagem que eu 
lembrar na hora, dados, instituições como IBGE, ECA, ONU, OMS, figuras de autoridade que 
tem a ver com o tema. Feito as anotações, parto para a coletânea. Quando começo a ler, vejo se o 
que a coletânea fala tem a ver com o que eu imaginei, para não fugir ao tema. 
 
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Ao ler a coletânea marco dados essenciais que eu poderia utilizar na minha argumentação, para 
servir como exemplo e confirmar aquilo que estou falando. (NÃO É COPIAR A 
COLETÂNEA, apenas utilizar dados chaves). 
LEMBRE-SE, seu texto é dissertativo- argumentativo, ou seja, você tem que deixar CLARO o seu 
ponto de vista. É MITO dizer que você não pode criticar o governo. Sim, você pode, mas não o 
faça de forma leviana, se você quer criticar tenha argumentos consistentes que sirvam para 
defender a sua teoria. Além disso, utilize dados, figuras de autoridade, contexto histórico, teorias, 
estudiosos, filósofos ou qualquer outra coisa que sirva para embasar sua ideia, porque o texto tem 
que ser de autoria sua (não pode ser copiado nem da coletânea, nem de qualquer outra coisa), 
mas você também não é a primeira pessoa a falar sobre o assunto, então você precisa mostrar que 
sua ideia não é absurda e que ela pode ser colocada em prática se houver colaboração conjunta 
entre determinadas camadas da sociedade. 
Por exemplo: 
Tema: Discurso de ódio ou Liberdade de Expressão? 
Parágrafo 1 do Desenvolvimento: 
No período da Idade Média, qualquer manifestação contrária aos ideais da Igreja Católica era 
julgada e punida pelo Tribunal da Santa Inquisição. De maneira análoga, hoje, quando se trata 
do ambiente virtual, nota-se a formação de um novo tribunal, onde todos são ao mesmo tempo 
juízes e réus. Essa realidade contribui para o crescente índice de intolerância mundo afora, 
devido à grande disseminação proporcionada pela internet de discursos de ódio, a exemplo dos 
homofóbicos, religiosos, racistas e xenofóbicos, contrariando o Imperativo Categórico da 
sociedade como um todo, pois violam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
1. Em Rosa: Esse é meu TÓPICO FRASAL, todo início de parágrafo precisa ter um 
desses. No meu início eu utilizei do recurso BASE HISTÓRICA, voltei lá no passado 
para mostrar a minha banca que esse problema não é novo. Além disso, estou 
mostrando interdisciplinaridade (o Enem AMA isso). Mas por que eu coloquei isso ali, 
o que tem a ver com o contexto atual que minha temática aborda? 
2. Em Verde: “De maneira análoga” OPA, olha só essa retomada ao tema aí, meu povo. 
Comparei algo que acontecia no passado com algo que está acontecendo hoje. 
3. Em Azul: Coloquei uma teoria (de Kant) que está sendo violada e ainda coloquei o 
porquê dela ser considerada uma violação, pois vai contra a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos  Meu elemento de autoridade. 
Estou conseguindo ajudar até aqui? Espero que sim... Mas ainda não acabou, vamos continuar. 
CUIDADO! 
Como eu disse você deve utilizar vários recursos para fundamentar sua opinião, mas não esqueça 
o fundamental: EXPOR SUA OPINIÃO, ou seja, não esqueça a sua TESE. Esta é simplesmente 
a parte mais importante do seu texto, caso contrário, seu texto será apenas expositivo e você não 
estará convencendo ninguém a te seguir naquilo que você pensa. 
Exemplo: 
Tema: Discurso de ódio ou Liberdade de Expressão? 
 
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Introdução: 
Altamente miscigenado, o Brasil é conhecido como um dos locais mais receptivos do mundo. 
No entanto, um problema persistente e crescente na realidade do país que vai de encontro a essa 
boa fama é a intolerância com o diferente. Discursos extremistas fazem-se cada vez mais 
presentes e são intensificados, principalmente, pela utilização da internet. Com isso, para 
mitigar essa mazela social, faz-se necessária uma parceria entre o governo e a mídia. (TESE) 
 
Exemplo do dia a dia: 
 Como não convencer sua mãe: 
- Mãe, quero ir à uma festa esse fim de semana! 
- Não! 
- Mas mãe... 
- Por que você quer ir? 
- Porque sim, a minha melhor amiga vai ta lá... 
- E daí? 
- Poxa mãe, deixa, faz tanto tempo que eu não saio... 
- Não sai porque você está em época de vestibular, então cuida de passar que aí você volta a 
conversar comigo. 
Fim de papo !!! 
 Como convencer sua mãe: 
- Mãe, posso ir à uma festa esse fim de semana? 
- Não! 
- Mas mãe, hoje é sexta-feira, estudei feito uma condenada a semana toda, fiz 300 exercícios, 
simulados e li várias coisas. Preciso sair para descansar um pouco, caso contrário essa rotina 
cansativa vai me sugar de uma forma que posso ter até um mau desempenho na prova se eu não 
extravasar um pouco todo o estresse. Aliás, li recentemente na revista Veja (revista favorita da sua 
mãe) uma reportagem que diz que nessa época de vestibular nós precisamos de um tempo para 
nos divertir também, se não ficaremos doentes. 
- Sério, minha filha? 
- Pois é, mãe! Só estou colocando em prática aquilo que acho certo para chegar a minha 
aprovação. 
- Mas quem vai? 
 
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- A Ana (aquela amiga que sua mãe ama, super responsável) vai, ela disse que queria até que eu 
fosse com ela! 
- Hmmmm... Então tudo bem, você pode ir, mas cuidado, não vai tomar nada que te oferecerem, 
fica sempre com a Ana, leva seu celular e me liga pra qualquer coisa, viu? 
- Obrigadaaaaaaaa, mãe! 
Viu só? É preciso saber argumentar a todo o momento da sua vida. 
P.s.: Dependendo de como sua mãe é, não garanto que nem a melhor das argumentações irá te 
ajudar. 
P.s.2: Nunca utilizei esse tipo de argumentação em casa (sobre festas), então, se você pensa em 
usar isso com seus pais, não garanto a funcionalidade  Foi só um exemplo kkk. 
Voltando... 
A brincadeira foi para você ver como você deve utilizar argumentos, exemplos, figuras de 
autoridade para convencer as pessoas da sua opinião. Okay? 
Detalhe: Todo parágrafo deve conter sua opinião, caso contrário seu parágrafo será apenas 
expositivo, ou seja, você não estará defendendo o seu ponto de vista, logo, o seu texto não será 
argumentativo, o que te fará perder pontos. 
10. REDAÇÃO É PRÁTICA, nada além disso. Minha primeira nota foi 520, depois ficaram 
em torno de 600, 680, 720. Apesar de odiar receber essas notas e achar que redação não 
era para mim, não desisti de aprender e procurar o meu método, até que subi minhas 
notas para 880, 920, 940, 960... 1000. 
Minha redação no Enem 2015 foi 940, nunca havia tirado mais que 780. Isso mostra que 
basta querer para aprender.Entãoooo.... Depois de falar MUITOO, vamos colocar em prática! 
 
Tema: LEI MENINO BERNARDO COMPLETA UM ANO: BENEFÍCIOS, NA PRÁTICA, 
EM PROL DA INTEGRIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. 
(Essa redação foi analisada por 3 professores diferentes: 1 de redação, 1 de português e 1 de 
Sociologia) 
 
Parágrafo de Introdução: 
Muito se discute sobre os direitos e deveres das crianças e do adolescente dentro da sociedade. 
No Brasil, tal assunto tornou-se foco de debates devido à mais nova lei sancionada em prol dos 
menores de idade, a lei Menino Bernardo(tema da redação). Contudo, tal ação ainda encontra 
barreiras para estabilizar-se(Problemática do tema, que irei abranger mais no desenvolvimento). 
Com isso, faz-se necessária uma parceria entre governo e mídia para resolução dessa 
problemática. (TESE) 
 
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1º Parágrafo de Desenvolvimento: 
A Constituição de 1988 criou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o qual tem como 
princípio básico a defesa dos direitos e deveres infantojuvenis, Entretanto, apesar desse avanço da 
sociedade brasileira, o índice de violência contra os menores de idade aumenta a cada ano, 
segundo a Secretaria de Direitos Humanos (SDH). Situação essa, comprometedora do bem estar 
social de toda população.(Se você perceber, citei a constituição brasileira de 1988, essa é a 
Constituição mais atual, sugiro que você saiba pelo menos o Artigo 5º dela, pode ajudar bastante 
na defesa dos seus argumentos, algo como “viu? Não sou só eu que penso assim, está contido na 
Constituição” e aí você samba na cara da sociedade =D! A marcação em verde serviu para não 
deixar o meu parágrafo expositivo, estou colocando a minha opinião dentro do parágrafo) 
 
2º Parágrafo de Desenvolvimento: 
Castigos, punições e “palmadas”(exemplifico as violências sofridas pelas crianças, como falado no 
parágrafo anterior, isso serve para conectar os parágrafos)são frequentemente utilizados como 
forma de correção de comportamentos inadequados. Todavia, tais ações constituem-se como um 
atentado à integridade física e psicológica da criança e do adolescente, praticado por grande parte 
das famílias, ainda segundo SDH. Tal fato acarreta no alarmante quadro de violência entre os 
jovens, haja vista que tais medidas corretivas influenciam negativamente na educação dos 
menores, de acordo com estudo daUniversidade de São Carlos. (Levanto um problema 
ocasionado pela violência contra os menores e ainda cito uma instituição para embasar minha 
argumentação) 
 
3º Parágrafo de Desenvolvimento: 
Sob essa perspectiva(diante de tudo mostrado dentro do texto), a deputada Teresa Surita(figura 
de autoridade sobre o tema) criou a Lei Menino Bernardo, sancionada em 2014, a qual visa 
coibir maus tratos à população infantojuvenil. Entretanto, tal medida ainda encontra dificuldades 
para concretizar-se devido à falta de informação da sociedade e da precária estrutura dos 
Conselhos Tutelares, responsáveis por receber as denúncias de agressão e apurar os fatos.(coloco 
em foco uns dos problemas que fazem essa lei não vigorar com total eficácia, deixando uma 
ligação para iniciar o parágrafo de conclusão, problemas esses que tentarei propor medidas para 
solucioná-los). 
Parágrafo de Conclusão: 
Logo, torna-se fundamental uma ação conjunta entre governo e mídia na qual esta por meio de 
programas como o “SuperNanny”, deve mostrar à população a possibilidade de educar sem a 
necessidade de agredir física ou verbalmente os mais novos. Além disso, deve lançar propagandas 
para conscientizar a sociedade sobre a importância da lei e sobre seus princípios, tornado esta um 
órgão fiscalizador, garantindo a eficácia dessa medida. Somado a isso, o Estado deve melhorar a 
estrutura dos Conselhos Tutelares, além de disponibilizar profissionais capacitados para atender à 
população. Assim, será possível construir uma sociedade menos violenta e consequentemente 
garantir o bem estar social. 
 
Instagram: @vempramimedicina  Twitter: @vempramimed 
Fechando o Texto, a marcação em azul retoma aintrodução, deixando a redação conectada. As 
marcações em verde mostram os agentes que achei que seriam os melhores para resolver esse 
problema (mas você pode colocar outros). Aliás, só irei resolver os problemas que eu coloquei na 
redação, sei que existem outros, mas às vezes quando você tenta falar sobre tudo, você se perde e 
acaba falando sobre nada. A marcação em amarelo serve para concluir o texto, não se esqueça de 
fechar o seu parágrafo, ele NÃO acaba quando você termina de dar suas possíveis soluções, você 
tem que amarrar seu texto. 
 
Tema: A XENOFOBIA EM DISCUSSÃO NO SÉC. XXI (1000) 
Preconceito. Medo. Ódio irracional. (flashes) Não se pode negar os inúmeros conflitos sociais 
presentes na história. Dentro dessa perspectiva, diferenças culturais, ideológicas e econômicas 
são as principais geradoras desses dissentimentos. O processo de globalização, apesar dos 
inúmeros avanços, também intensificou um problema existente desde o início da civilização: a 
xenofobia. (tema da redação) Dessa forma, para mitigar tal mazela social, faz-se necessária uma 
parceria entre o governo e a mídia. (TESE) 
Desde a Grécia antiga atitudes xenofóbicas se fizeram presentes na sociedade (base histórica). 
No entanto, à medida que a globalização aumenta, essas ações tomam proporções cada vez mais 
sérias. A Alemanha nazista do século XX e os atentados terroristas como o 11 de setembro de 
2001 deram força à doutrina hegemônica eurocêntrica e norte-americana (conexão com o 
presente). Esses quadros, segundo Franz Boas (argumento de autoridade), constituem-se como 
ideais etnocêntricos, os quais visam impor suas culturas a outras nações, como já feito há alguns 
séculos. Tal situação corroborou no crescente índice de discriminação cultural, social e étnica 
mundo a fora. (minha conclusão do parágrafo). 
É válido ressaltar ainda que (link com o parágrafo anterior) a instabilidade econômica em um 
país gera inúmeras consequências negativas, dentre elas a forte aversão ao estrangeiro. Sob essa 
ótica, nesses períodos, discursos extremistas são aceitos com mais receptividade pela população, 
de acordo com a BBC Brasil, a exemplo de países como a Grécia, a qual elegeu 
democraticamente grupos fascistas. Seguindo essa linha de pensamento, grupos como os 
“skinheads” passam a aumentar exponencialmente, atacando os menos assistidos pelo governo: 
imigrantes. Essa realidade fere o Imperativo Categórico da sociedade como um todo, haja vista 
que muitas vezes o elevado número de estrangeiros em um país se deve pelo fato de esses 
estarem fugindo de locais de guerras. 
Logo, torna-se fundamental uma ação conjunta entre o governo e a mídia, na qual essa, por 
meio de programas, propagandas e novelas, será responsável por construir na população um 
sentimento de alteridade, mostrando a importância de colocar-se no lugar do outro no intuito de 
minimizar os preconceitos. Ademais, o Estado deve ampliar, criar e fiscalizar mais leis para 
amparar as vítimas de discriminação xenofóbica, além de disponibilizar delegacias 
especializadas para punir os desviantes da Declaração Universal do Direitos Humanos. Assim 
será possível diminuir o medo da população ao lidar com o diferente e consequentemente 
reduzir os índices de ódio irracional para com o próximo, respeitando a ética e a moral de toda a 
humanidade. (conclusão do meu texto). 
 
 
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Tema: REDAÇÃO ENEM 2016 – NOTA: 940 
CAMINHOS PARA COMBATER A INTOLERÂNCIA RELIGIOSANO BRASIL. 
Altamente miscigenado, o Brasil possui inúmeras influências culturais. Dentro dessa realidade, a 
presença de diferentes religiões faz-se presente desde a sua formação. Entretanto, um problema 
persistente e que cerca a realidade do país é a dificuldade em aceitar o diferente, principalmente 
quando se trata de práticas religiosas. Com isso, para mitigar essa mazela social, faz-se necessária 
uma parceria entre governo, mídia e escolas. 
No século XVI, o escrivão Pero Vaz de Caminha escreveu à Europa sobre a enorme diversidade 
encontrada na nova terra, dentre elas, os povos nativos. No entanto, ao invés de aprender com a 
cultura local, os europeus impuseram às suas crenças em detrimentos dos povos nativos. Tal 
realidade, segundo o filósofo Franz Boas, constitui-se como um ideal etnocêntrico. Nesse 
contexto a religião católica passou a ser disseminada dentro da sociedade brasileira. Seguindo essa 
linha de pensamento, tais práticas hegemônicas ainda estão presentes na realidade do país hoje, 
haja vista as constantes denúncias de intolerância religiosa registradas pelo “Disque 100”. 
É válido ressaltar ainda que a liberdade de expressão de maneira indiscriminada pode gerar 
inúmeras consequências, como o atentado ao jornal Charlie Hebdo. Sob essa ótica, no Brasil, o 
caso de uma criança atingida por uma pedra no Rio de Janeiro demonstra a intolerância, de uma 
parcela da população, contra manifestações de religiões africanas. Apesar da prática religiosa ser 
livre e garantida pela Constituição de 1988, tais benefícios ainda não foram totalmente 
alcançados, devido ao preconceito para com o diferente, além do pouco investimento em 
políticas públicas que visem coibir e mitigar o desrespeito a outros cultos religiosos. 
Logo, torna-se fundamental uma ação conjunta entre governo, escolas e mídia, na qual essa, por 
meio de programas como o “Esquenta” e o “Fantástico” e novelas, será responsável por construir 
na sociedade um sentimento de alteridade, mostrando a importância de colocar-se no lugar do 
outro a fim de minimizar os preconceitos. Somado a isso, o Estado deve criar mais leis e 
delegacias para coibir e punir os desviantes dos direitos humanos, fazendo valer a Constituição. 
Além disso, em parceria com as escolas, deve implementar palestras e debates no intuito de 
ensinar as diversas religiões presentes no país e o mundo, criando cidadãos mais 
condescendentes, pois, segundo Helen Keller “o resultado mais sublime da educação é a 
tolerância”. Dessa forma, o país além de garantir os direitos poderá trilhar caminhos que 
respeitem a sua miscigenação. 
 
Tcharammmm!!!! Essa foi a redação do meu ENEM 2016, vou deixar ela para que vocês 
analisem  
P.s.: Sejam bonzinhos, por favor! 
11. MAIS DICAS: sempre que pegar um tema para escrever, PESQUISE ANTES. 
Pesquise textos, reportagens, instituições, leis, enfim, pesquise bastante sobre o assunto. 
Sim, eu sei que na hora da prova você não poderá pesquisar para escrever a sua redação, 
mas é por isso que você treina. Se você treina, você aprende e aquilo vira uma constante 
na sua vida. Por exemplo, em 2015 eu tinha tanta redação para fazer que infelizmente 
não conseguir fazer a redação com o tema da violência contra a mulher, mas eu tinha 
feito essa, da Lei Menino Bernardo, então como as duas se tratavam de lei, basicamente, 
 
Instagram: @vempramimedicina  Twitter: @vempramimed 
a mesma estrutura que usei para escrever essa redação aqui, utilizei também para escrever 
o tema de 2015 e tirei uma boa nota. 
Da mesma forma aconteceu em 2016, a frase de Helen Keller colou que nem chiclete no 
meu cérebro e na hora da prova foi a primeira coisa que anotei quando tava com o 
caderno em mãos e fiquei mega feliz quando vi que o tema era um que encaixaria 
direitinho para usar a frase. Além disso, lembrei do “Disque 100”, não estava na 
coletânea, mas eu sabia que esse era um número utilizado para denúncia de intolerância 
porque eu tinha pesquisado antes. Viram? PESQUISEM. 
12. Outro detalhe, sua redação pode conter de 4 a 5 parágrafos (é o ideal), dependendo do 
tema eu adéquo a quantidade que acho necessária. 
Geralmente, quando se trata de leis ou de projetos ou algo parecido, faço 3 parágrafos de 
desenvolvimento, para que no 3º eu possa falar um pouco da lei (ou projeto) e o porque 
ainda não ter conseguido atingir sua eficácia. 
Quando escolho os 5 parágrafos, os que são relacionados ao desenvolvimento ficam 
curtos, com mais ou menos 5 linhas, para poder ter espaço bom para a conclusão 
(MUITO IMPORTANTE, só ela vale 200 pontos). 
Quando escolho fazer com 2 parágrafos de desenvolvimento eles são mais 
“encorpados”, já que tenho mais espaço para expor meus argumentos. Ultimamente 
estou escrevendo mais com 4 parágrafos, como vocês podem perceber nos dois outros 
exemplos, mas isso é algo que você terá que decidir para a sua redação. 
13. LEIA REDAÇÕES MODELO, escreva bastante, corrija seus erros, REESCREVA. 
Reescrever redações que você tirou nota ruim corrigindo seus erros te fará aprender mais 
ainda. 
14. TROQUE REDAÇÕES COM O COLEGUINHA: corrigir redações de outras pessoas 
também é muito bom, porque quando você corrige o erro de alguém, você tende a não 
cometê-lo na sua própria redação. NO ENTANTO, EXISTE UM GRANDE “PORÉM” 
NESSA DICA: ao corrigir a redação de alguém NÃO corrija com base na sua forma de 
escrever, porque se você fizer assim, em vez de estar ajudando você estará atrapalhando, 
isso também serve para quando você entregar a sua para alguém corrigir. Ano passado eu 
só faltei ficar louca com o tanto de gente falando coisas diferentes dos meus textos, foi tão 
chato que travei e não conseguia mais escrever. Então para que isso não aconteça com 
vocês, peguem no máximo 2 pessoas diferentes e ensinem ela a corrigir com os critérios 
do ENEM, ou seja, de acordo com as competências (vou deixar lá no final para vocês), 
para mim isso funcionou, porque eu treinei meu pai e um amigo e eles me ajudaram 
muito durante o ano todo e depois uma guria (que também corrigia de acordo com as 
competências) passou a me ajudar quase um mês antes da prova. 
Bem, agora eu vou deixar minhas anotações das aulas que assisti no Descomplica em 2016 e 
também de alguns livros e dicas que fui coletando por aí  
 A estrutura da Dissertação: 
I) INTRODUÇÃO: 
1. Função: 
 Contextualizar: Demonstrar a relevância e a atualidade da proposta. 
 Sugerir uma abordagem para o tema >>> CONSTRUIR UMA TESE. 
2. Estratégias: 
 Para a Contextualização: 
 Base Histórica  Cita algo do passado e conecta com o hoje. 
 
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 Caso concreto 
 Flashes 
 Citação cultural 
 Conceituação 
 Para a Tese: 
 Analítica: Citação genérica e simplificada dos argumentos que serão desenvolvidos. 
 Sintética: Não aponta os argumentos >>> Sugere qual o “caminho” será seguido. 
II) DESENVOLVIMENTO: 
1. Definição de um Parágrafo: é a unidade de texto que desenvolve uma ideia 
principal articulada ao todo. 
2. O parágrafo padrão: 
 TÓPICO FRASAL: Período que contém a síntese da ideia do parágrafo. 
 AMPLIAÇÃO: Explicação 
Referência Histórica 
Argumento de autoridade 
Citação cultural (livros, filmes) 
Exemplo (s) 
Analogias  Temporais 
  Espaciais 
Dados estatísticos 
 “RETORNO” AO TEMA 
 “GANHO” PARA O PRÓXIMO PARÁGRAFO. 
3. Estratégias Argumentativas: 
 Causas e consequências 
 Dialética 
III) CONCLUSÃO: 
1. Função: 
 Evidenciar o TÉRMINO do texto. 
 Uso do conectivo conclusivo: 
Ex: Portanto, então,desse modo, dessa forma, assim (sendo), logo... 
 Dica: deslocar o conectivo: 
Ex: “Fica evidente, portanto, que (...) 
 RATIFICAR A TESE (presente na introdução) 
 Esclarecer o ponto de vista 
 Parafrasear a tese introdutória 
 Se possível, estabelecer um “diálogo” entre a conclusão e a introdução (ou título)  
Texto circuito. 
 ESTRATÉGIAS: 
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO: 
 QUEM? AGENTES  GOMIFES 
 O QUÊ? AÇÃO 
 COMO? DETALHAMENTO 
 QUANDO? CURTO OU LONGO PRAZO? 
 
ACHA QUE ACABOU??? Sabe de nada inocente kkk 
 
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Vem comigo que agora tem uma paradinha que copiei de um livro (desculpem-me mais uma vez, 
mas não lembro o nome): 
 ELEMENTOS COESIVOS: 
1) CONFIRMAÇÃO DE UM ARGUMENTO ANTERIOR: 
 De fato... 
 Efetivamente... 
 Com efeito... 
 Em verdade... 
 Realmente... 
2) PARTICULARIZAÇÃO DE RACIOCÍNIO: 
 Nesse contexto relativo a ... 
 Nessa perspectiva de... 
 Nesse tocante... 
 Sob essa ótica... 
 Sob esse viés... 
 Acerca dessa lógica 
 Em se tratando de... 
 No que concerne a/ No tocante/ No que diz respeito a/ No eu tange a... 
3) ADIÇÃO DE ARGUMENTO: 
 Além disso... 
 Ademais... 
 ..., também,... 
 Outro aspecto relevante é que... 
 ..., ainda, ... 
 Outrossim... 
 Não só... , mas também... 
 Não... , nem... 
 ..., bem como ... 
 ... até mesmo... 
 ... inclusive, ... 
4) OPOSIÇÃO OU CONTRA- ARGUMENTAÇÃO: 
 Porém/ Contudo/ Todavia/ Entretanto/ No entanto/ Não obstante... 
 Embora/ Mesmo que/ Ainda que/ Por mais que/ Conquanto... 
 Posto que/ Apesar de/ A despeito de/ Malgrado ... 
 Em contrapartida... 
 Sob diferente ótica/ viés 
 Contrariamente a essa lógica/ a essa linha de raciocínio... 
 Ao contrário... 
5) RELEVO ARGUMENTATIVO: 
 É conveniente destacar que... 
 Destaca-se que... 
 Ressalta-se/ ressalta-se que 
 Torna-se imprescindível esclarecer que... 
 Convém enaltecer que o/a ... 
 
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 ... , principalmente, ... 
 Sobretudo... 
6) CONCLUSÃO: 
 Desse modo... 
 Dessa forma... 
 Então... 
 Assim... 
 Portanto... 
 Diante disso... 
 Logo... 
 Por conseguinte, ... 
 ... , pois, ... (posposto a verbos) 
7) ARGUMENTO DEÔNTICO (Aquilo que se faz obrigatório): 
 É necessário que... 
 Faz-se urgente que... 
 Urge que... 
 É dever... 
 É preciso que... 
 Torna-se imprescindível que... 
8) FINALIDADE: 
 A fim de... 
 Para... 
 No intuito de ... 
 Com o propósito de... 
 Na tentativa de ... 
 Com o objetivo de... 
9) CAUSA OU EXPLICAÇÃO: 
 Já que/ Visto que/ Uma vez que/ Porque/ Porquanto/ Como... 
 Em virtude de... 
 Em vista de/ Tendo em vista que... 
 Devido a ... 
 Em decorrência de... 
10) SÍNTESE: 
 Em suma... 
 Em resumo... 
 Em síntese... 
 Sinteticamente... 
 Enfim... 
 
 CONECTIVOS: 
 EMBORA; AINDA QUE; MESMO QUE – Tais conectivos estabelecem relação de 
CONCESSÃO e CONTRADIÇÃO, admitindo argumentos contrários, contudo, com 
autonomia para vencê-los. 
 ALIÁS; ALÉM DE TUDO; ALÉM DO MAIS; ALÉM DISSO – Reforçar à ideia final. 
 
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 AINDA; AFINAL; POR FIM – Incluem mais um elemento no conjunto de ideias. 
 ISTO É; OU SEJA; QUER DIZER; EM OUTRAS PALAVRAS – Revelam 
esclarecimento ao que já foi exposto anteriormente. 
 ASSIM; LOGO; PORTANTO; POIS; DESSE MODO; DESSA FORMA – 
Exemplifica o que já foi expresso, com vistas a complementar ainda mais a 
argumentação. 
 MAS; PORÉM; TODAVIA; CONTUDO; ENTRETANTO; NO ENTANTO; NÃO 
OBSTANTE – Estabelecem oposição entre dois enunciados. 
 ATÉ MESMO; AO MENOS; PELO MENOS; NO MÍNIMO – Estabelecem uma 
noção gradativa. 
 E; NEM; COMO TAMBÉM; MAS TAMBÉM – Estabelecem uma relação de soma aos 
termos do discurso. 
 
 GOMIFES E SUAS POSSIVEIS ATUAÇÕES (a ideia “gomifes” não é minha, como 
vocês já sabem, mas em cima dela eu construí o que cada uma poderia fazer). 
 
G  GOVERNO: Criar leis; Criar políticas educacionais; Ampliar projetos; Criar 
parecias com ONG’s, escolas, mídia; Construir edificações ( escolas, hospitais, 
delegacias...); Fiscalizar. 
 
O  ONG’S: Cobrir uma falha governamental; Cobrar ações governamentais ... 
 
Ex: GreenPeace; WWF; Grupo Gay da Bahia (GGB); Fundação SOS Mata Atlântica; 
Fundação Abrinq; Associação pré UFMG; Instituto Ethos; Instituto Akatu... 
 
M  MÍDIA: Conscientizar; Divulgar; Criar sentimentos de identificação; 
Documentários; Programas Educativos... 
 
Ex: Novelas; Criança Esperança; Fantástico; Profissão Repórter; Futura... (juro que a 
Globo não está me financiando ). 
 
I  INDIVÍDUO: Mobilização voluntária; Ativismo nas redes sociais; Apoio às ONG’s 
e à sociedade. 
 
F  FAMÍLIA: Resgate de diálogos; Maior interação entre os indivíduos; Maior 
participação na vida escolar dos filhos; Atuação direta nas escolas. 
 
E  ESCOLA: Projetos Inclusivos; Palestras; Cursos; trabalho em conjunto com a 
sociedade (comunidade)... 
 
S  SOCIEDADE: Mobilização; Criação de comitês representativos da comunidade; 
Denúncia; Fiscalização ativa de ações governamentais... 
 
Bem, acredito que seja isso, sei que é bem mais fácil falar do que fazer e que no início tudo 
parece muito complicado, mas minha dica final para você é: NÃO DESISTA, PERSISTA, 
 
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TREINE MUITO. Além disso, coloque na sua mente “EU CONSIGO!”, isso não é papinho de 
auto-ajuda, é a realidade, se você acreditar, você consegue, mas você tem que se mexer para 
conseguir também, não basta sonhar e querer e ficar parado. VÁ À LUTA! 
Espero, sinceramente, ter te ajudado, novamente digo que não sou especialista em redação e 
minhas dicas são bem simples, mas espero que elas possam de alguma maneira simplificar seu 
aprendizado. 
 
Vou ficando por aqui, é um enorme prazer ter escrito esse textão para vocês. Qualquer dúvida 
entra em contato lá no insta ou no twitter, okay? 
 
P.s.: Se essa apostila te ajudar, compartilhe com os amiguinhos, da mesma forma que sou 
vestibulanda e me dispus a sentar em uma mesa e preparar esse material para ajudar você, se 
disponha também a ajudar o próximo, lembre-se que o único concorrente que pode te derrubar é 
você mesmo (a). 
Como já dizia nossa amadinha Cora Coralina: 
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." 
Beijocas e bons estudos, pequenos Nerds <3 
 
HEYYYYYYYYYYY, ESPERA AÍ, QUASE ESQUECI :O 
 
AS COMPETÊNCIAS  (fonte: https://canaldoensino.com.br/blog/conheca-as-5-competencias-
avaliadas-na-redacao-do-enem) 
 
1 – Domínio da norma padrão da língua escrita (200 PONTOS) 
O título da primeira competência avaliada pelos examinadores pode parecer complexo à primeira 
vista. Trata-se, na verdade, de um conceito simples. O que o Enem busca avaliar aqui é a 
capacidade dos estudantes de diferenciar os registros oral e escrito da língua. Um exemplo 
simples: no cotidiano, usamos a expressão “pra” (contração da preposição “para” e do artigo “a”). 
Ela pode se adequar perfeitamente a nossas conversas diárias, mas não fica bem quando 
precisamos fazer um discurso na formatura do colégio ou ainda ao escrever uma carta para a 
direção da empresa na qual trabalhamos. Nessas situações, deve-se primar pela clareza e pela 
precisão, possíveisgraças à norma culta da língua. O examinador do Enem quer saber se o 
candidato conhece essas diferenças – e se sabe escrever usando o português correto. 
2 – Compreensão da proposta (200 PONTOS) 
Um dos erros mais frequentes – e graves – em redações de vestibulares e do Enem é a 
inadequação ao tema proposto. É o que acontece quando o candidato “foge do tema”, como se 
 
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costuma dizer. Trata-se de uma falta grave porque sinaliza que o estudante sequer conseguiu 
entender a proposta da prova (na verdade, o erro é fatal: quem não demonstra essa competência 
ganha nota zero na redação). 
3 – Capacidade de organizar e relacionar informações (200 PONTOS) 
Além de apresentar o tema de redação, o Enem oferece aos candidatos textos de apoio, que 
podem servir de subsídio à reflexão a ser desenvolvida. Esses textos ajudam o exame a avaliar a 
capacidade do estudante de selecionar e interpretar essas informações e as relacionar com outras, 
previamente conhecidas por ele. É avaliada ainda a capacidade de organizar todo esse 
conhecimento em defesa de um ponto de vista pessoal. 
4 – Construção da argumentação (200 PONTOS) 
Os aspectos avaliados nessa competência dizem respeito à estruturação do texto e apresentação 
da argumentação. O estudante deve demonstrar que sabe usar o idioma para desenvolver suas 
ideias sobre o tema proposto de maneira clara e lógica. Dessa forma, será bem-sucedido na tarefa 
de comunicar a mensagem pretendida. 
5 – Elaborar proposta de intervenção ao problema exposto (200 PONTOS) 
A última competência busca avaliar se o candidato tem condições de propor alguma ideia para 
solucionar um problema. É fundamental detalhar os meios que seriam utilizados para a solução 
do problema. O próprio MEC ressalta que as propostas devem ser feitas respeitando-se os 
direitos humanos, o que implica não romper com valores como cidadania, liberdade, 
solidariedade e diversidade cultural. 
 
Agora sim terminei kkk 
Fui!!!!

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