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Lixo Urbano: Problema e Solução

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Lixo Urbano 
Um dos grandes problemas da atualidade é o lixo. O homem colocando o lixo para o lixeiro ou jogando em terrenos baldios resolve o seu problema individual, não se dando conta que as áreas de lixo nas cidades estão cada vez mais escassas e que o lixo jogado nos terrenos baldios favorece o desenvolvimento de animais transmissores de doença.
Para a preservação do meio ambiente, o lixo deve ser considerado como uma questão de toda sociedade e não um problema individual. Portanto, é direito do cidadão ter um ambiente sadio, e um dever de todos preservá-lo. 
Conceito de Lixo:
Lixo, ou resíduo, é qualquer material considerado inútil, supérfluo, repugnante ou sem valor, gerado pela atividade humana. O conceito de lixo é uma concepção humana, porque em processos naturais não há lixo, apenas produtos inertes. O termo lixo aplica-se geralmente para materiais no estado sólido.
Tipos de Lixo: 
Hoje em dia produzimos lixos domiciliares, comerciais, de varrição e feiras livres, serviços de saúde e hospitalares, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários, industriais, agrícolas e entulhos.
Lixo domiciliar: vem das residências, constituído por resto de alimentos, produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas e outros. Contém ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos.
Lixo comercial: é originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc..
Lixo público: são aqueles originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpezas de praias, de galerias etc.
Lixo Hospitalar: constitui-se de resíduos sépticos, ou seja, que contém ou potencialmente podem conter germes patogênico. São produzidos em serviços de saúde: hospitais, postos de saúde, laboratórios, farmácias e outros.
Lixo Industrial: è originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: metalúrgicas, química, petroquímica, etc. Inclui-se a grande maioria do lixo tóxico.
Lixo agrícola: são resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita. 
Entulhos: são resíduos da construção civil, tais como demolições e restos de obras, solos de escavações e outros. É lixo inerte, passível de reaproveitamento.
Todo esse lixo gerado tem um destino, ou seja, 76% do lixo coletado fica a céu aberto e o restante vai para aterros controlados, usinas de compostagem, incineradores e uma insignificante parte é recuperada em centrais de reciclagem.
Esta maior parte do lixo urbano que se encontra em aterros fica ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado, porém isso não acontece porque reciclar é quinze vezes mais caro que jogar lixo em aterros. Para se ter uma idéia, cada cinqüenta quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada.
Infelizmente, as cidades devido à expansão urbana e as exigências ambientais estão com falta de área para novos aterros. Atualmente, os que estão em funcionamento, considerando, as expansões já previstas, têm vida útil estimada em, no máximo, mais três anos e meio, se for mantida a mesma tonelagem diária de lixo recebida hoje.
Ocorre que, existe outra disposição de lixo chamado LIXÃO: É um local onde há uma inadequada disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças, geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume, comprometendo os recursos hídricos.
Comumente, os lixões são associados a fatos altamente indesejáveis, como criação de porcos, presença de aves como garças e urubus próximos dos aeroportos, podendo causar sérios acidentes aéreos e ainda, a exigência de catadores que muitas vezes residem no próprio local.
O impacto desse volume de lixo no meio ambiente das cidades é grande. A quantidade de dejetos só tende a aumentar e pode ocasionar escassez e esgotamento de recursos naturais, poluição do ar, da água, do solo, além de problemas de saúde pública, devido à proliferação de parasitas e surgimento de doenças como: cólera, disenteria, febre tifóide, leptospirose, salmonelose, toxoplasmose e outras.
O lixo é um problema social que devemos estar pensando no dia a dia, pois existem pessoas que não tem o senso de jogá-lo na lixeira, mas sim no chão!
As enchentes nas áreas urbanas são causadas por diversos fatores (climáticos, urbanização, baixo escoamento, impermeabilização do solo, deficiências nas ações publicas e outros). Entretanto, o Lixo também contribui para as enchentes e alagamentos, pois as fortes chuvas de verão arrastam todo o lixo das ruas para as bocas de lobo e córregos impedindo a passagem e escoamento da água fluvial e provocando entupimentos dos sistemas de drenagem. 
 Pessoas que tem suas casas destruídas por causa das enchentes e colocam a culpa no poder público, mas elas não param pra pensar que aquele pacote de salgadinho que comeram e jogaram no chão contribuiu para que houvesse aquela enchente e destruísse suas casas.
 Então vamos pensar e repensar com o que fazemos com o nosso lixo, e evitando jogá-lo no chão hoje, para que não venhamos sofrer as conseqüências amanhã.
Poluição do solo
A poluição do solo consiste numa das formas de poluição, que afeta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indirectos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes liquidos produzidos pelo homem, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
Existem vários tipos de poluição no solo. Existe poluição do meio urbano e do meio rural. A poluição do meio urbano é mais populacional porque habita mais pessoas na cidade no que nas a
Contaminação
Processo resultante da disposição inadequada de substâncias perigosas ou potencialmente perigosas no solo. A contaminação do solo é determinada com base em critérios de qualidade de solo e considerando a presença natural de substâncias potencialmente perigosas, tais como alguns metais pesados.
Poluição de origem agrícola
A contaminação do solo, nas áreas rurais, dá-se sobretudo pelo uso indevido de agrotóxicos, técnicas arcaicas de produção (a exemplo do subproduto da cana-de-açúcar, o vinhoto; dos curtumes e a criação de porcos). Os agrotóxicos são substâncias que os agricultores colocam nas plantações. Eles impedem que insectos e outros bichos acabem com a produção. São como uma vacina contra as doenças das plantas. Os fertilizantes servem para fazer as plantas crescerem mais fortes. O problema é que quando comemos esses alimentos, estamos ingerindo também os agrotóxicos e fertilizantes. Os principais agrotóxicos são os pesticidas e os herbicidas. Cada um mata um tipo de praga. Os principais fertilizantes são os fosfatos e nitratos, que vão se acumulando no solo e poluindo cada vez mais. Existem vários tipos de pesticidas, que podem ser: Acaricidas: para o controle de ácaros. Bactericidas: para o controle de bactérias. Fungicidas: para o controle de fungos. Herbicidas: para o controle de ervas daninhas. Insecticidas: para o controle de insectos. Nematicidas: para o controle de nematóides (vermes).
Aterros sanitários
Uma das formas de se lidar com os resíduos urbanos é a destinação de locais de depósito para os mesmos, denominados aterros. Nestes lugares todos os resíduos urbanos são depositados, sem qualquer forma de tratamento ou reciclagem.Em geral, um aterro sanitário deve ter vida útil de, no mínimo, 10 anos mas alguns não chegam a durar esse tempo. A área para instalação do aterro deve ser criteriosamente avaliada, levando-se em conta principalmente a condição das águas nolocal, deve-se evitar a possibilidade de contaminação dos lençóis freáticos, a ausência de populações próximas é muito importante, assim como a sua localização quer a nível de acessos quer a nível de arejamento (zonas altas). Os resíduos, antes de serem depositados em aterro, devem ser devidamente compactados afim de economizar espaço útil. O fundo e os lados dos aterros são vedados com duas camadas de telas impermeáveis de forma a evitar passagem das águas dos resíduos (lixiviados) para o solo.
Incineração
A incineração dos resíduos é feita em fornos especiais. O processo de incineração, entretanto, envolve a utilizaçao de filtros e redutores de emissão de gases tóxicos, entre os quais monóxido de carbono, dióxido de carbono e dióxido de enxofre. Assim, o processo de Co-Incineração implica adaptações mínimas nas cimenteiras. Numa primeira fase, os resíduos industriais perigosos são enviados para uma estação de pré-tratamento. Os lixos com pouco poder calorífico são fluidizados (trituração, dispersão e separação dos materiais ferrosos); os resíduos líquidos são impregnados com serradura e submetidos a uma possível centrifugação (no caso de possuírem grandes quantidades de água); os resíduos termo fusíveis, alcatrão e betumes, são rearmazenados em lotes. Numa segunda fase os resíduos são levados para as cimenteiras. Em caso de acidente de transporte, os impactos ambientais serão muito menores do que antes do tratamento dos mesmos. Nas cimenteiras são pulverizados para o forno tirando partido do seu poder calorífico (Ex: combustíveis) ou utilizados como matéria-prima substituta na produção de cimento.
Conseqüências
Uma das principais conseqüências é a infertilização do solo para plantação e a contaminação da agua. a terra se torna improdutiva e não se tem como plantar nenhum outro tipo de plantação. Desfertilização do solo, Saturação do solo, Deposição ou infiltração no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos poluentes, Contaminação do solo com metano e dióxido de carbono, Perda das funções e qualidades do solo devido á introdução de poluentes, Alteração da tipografia, Perda da fauna, Alteração da densidade e consistência do solo, Alteração da aptidão para drenagem natural, Alteração do solo em profundidade, Alterações da qualidade da água á superfície e em correntes, Lixivação de contaminantes de instalações, em particular lixivados de aterros, Fugas de Tanques, Deposição com impregnação de líquidos poluentes, Aplicação directa de resíduos da terra, como por exemplo lamas de esgoto, Produção e migração de gás nos aterros conduzindo ao aumento de temperatura dos solos, Contaminação dos solos através do movimento ascendente dos lixivados por acção capilar, sob determinadas condições climatéricas
Como evitar
Para defender e preservar a qualidade do solo devemos: Tratar lixos e resíduos domésticos e industriais. Colocar o lixo nos recipientes próprios. Proteger as florestas. Utilizar sempre que possível materiais reciclados e preferir produtos ecológicos. Colaborar na reciclagem de vidro, papel, cartão, alumínio e plásticos, fazendo a separação dos lixos. Cultivar organicamente. Não jogar chicletes no chão, etc.
Descontaminação dos solos
Regra geral, a contaminação do solo torna-se um problema quando: Há uma fonte de contaminação. Há vias de transferência de poluentes que viabilizam o aumento da área contaminada. Há indivíduos e bens ameaçados com essa poluição O problema pode ser resolvido por: Remoção dos indivíduos ou bens ameaçados. Remoção da fonte de poluição. Bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área) Em suma pode distinguir-se duas linhas de descontaminação dos solos: a) In-situ: a operação de descontaminação dá-se no local onde se encontra o terreno, a regenerar, sendo os contaminantes retirados do solo através de meios de transporte como água e ar. Estes veículos de transporte são então tratados por via, química, biológica ou mecânica, e novamente introduzidos no terreno b) Ex-situ: este tipo de operação implica a remoção do solo do local onde este se encontra inicialmente, de modo a ser submetido a uma descontaminação. Os tratamentos ex-situ podem ser: i. On-site: quando ocorrem directamente no local (por exemplo através de uma unidade de lavagem dos solos) ii. Of-site: quando o tratamento implica o transporte do solo até à central de tratamento, onde sofre determinados processos de descontaminação.

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