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Análise do Livro 'A Escola que Sempre Sonhei Sem Imaginar que Pudesse Existir'


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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA – CHACARA II – NOTURNO
ANÁLISE DO LIVRO “A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR” SOBRE O OLHAR DAS ABORDAGENS
ALLAN ARAUJO BERNARDO RA: D11GIB3
ISADORA RIBEIRO CUNHA RA: C9662B2
LETÍCIA LOPES FERREIRA RA: D136976
SÃO PAULO
2016
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA – CHACARA II – NOTURNO
ANÁLISE DO LIVRO “A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR” SOBRE O OLHAR DAS ABORDAGENS
	
Trabalho apresentado como requisito da disciplina de Psicologia do desenvolvimento e teoria da aprendizagem do curso de psicologia da UNIP, aos cuidados da professora Bernadeth Lenza.
ALLAN ARAUJO BERNARDO RA: D11GIB3
ISADORA RIBEIRO CUNHA RA: C9662B2
LETÍCIA LOPES FERREIRA RA: D136976
SÃO PAULO
2016
INTRODUÇÃO
Neste trabalho serão abordados os métodos de ensino-aprendizagem pregados em cada abordagem. Lemos e analisamos o livro “A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, escrito por Rubem Alves, que fala sobre a Escola da Ponte que foge dos padrões tradicionais que conhecemos. Um modelo de escola que os alunos não possuem regras, mas exercem o mesmo papel fundamental como todos da escola. Aprendendo através do seu próprio interesse e assim adquirindo conhecimento para si próprio. Uma escola sem paredes, sem divisões de sala de aula, mas sim um espaço onde todos podem aprender juntos, se ajudando e cooperando. 
ABORDAGEM TRADICIONAL
 
 
 Como podemos ver na abordagem tradicional, o conhecimento tem que possui uma pratica educativa repetida aos longos dos anos, pois para a escola que utiliza esse método quanto mais repetirmos mais iram aprender e ficar fixado no cérebro. Para Snyders, o foco é mostrar para o aluno o que já foi construído e não experiências reais. O ensino é centrado no professor e não no aluno. O individuo que está ali para adquirir conhecimento que lhe é passado para ele e assim tem como obrigação ouvir com atenção o que o professor tem para ensinar, sem perguntar ou questionar sobre assuntos que não fazem parte do plano de ensino realizado na escola.
 Na Escola da ponte, podemos ver que é totalmente contra o método utilizados nas escolas tradicionais, possui uma visão mais ampla, onde não possui professores, mas facilitadores que possam ajudar a criança a adquirir conhecimento daquilo que tiver interesse. Sempre deixando claro que o aluno não é uma tabula rasa, ou seja, deposito de informações, mas que o mesmo tem suas potencialidades naturais, assim sendo através de experiências vivadas de temas abordados em seus interesses.	Na escola da Ponte não possui paredes, salas divisórias, porem todos compartilham de seus espaços amplos. Assim, percebe-se que a Escola da Ponte rompe com os modelos tradicionais de ensino aprendizagem.
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
A abordagem comportamental tem como base a teoria do empirismo, para essa teoria a construção do conhecimento é efetivada pela experiência sensorial, ou seja, o aprendizado se daria por meio das experiências vividas.
Esta abordagem orienta a transmissão do diversos tipos de conhecimento pelo professor ao aluno que as recebe. O professor estabelece etapas, avaliações periódicas, e, se necessário reforços aos alunos.
Os comportamentalistas não consideram que os processos internos tenham relação com o comportamento, porém se atentam à relação estímulo-reposta da qual o comportamento é produto.
Os comportamentalistas buscam entender quais estímulos provocam determinados comportamentos, para eles seria possível direcionar o comportamento quando se conhece o estímulo, assim como seria possível identificar o estímulo observando a resposta. Seguindo essa logica devem-se elaborar estratégias de ensino que condicionam o aprendizado comportamental esperado. 
Para o psicólogo comportamentalista Skinner existem dois tipos de aprendizagem comportamental: por condicionamento clássico e por condicionamento operante. Condicionamento clássico: um determinado estímulo externo provoca um determinado comportamento. No condicionamento operante não existem reações provocadas por estímulos, mas sim pelo próprio organismo que emite um comportamento que gera uma consequência agradável ou desagradável. Se agradável, tende a ser repetida, se desagradável o contrário.
Esta abordagem nos diz que o homem é produto do meio em que vive, logo, o meio pode ser manipulado, e o homem, por consequência pode ser condicionado a determinado comportamento.
Relacionando esta abordagem com o livro: “A Escola que Sempre Sonhei, sem imaginar que Pudesse Existir” é possível perceber a presença de técnicas comportamentalistas no modo de ensino praticado na “Escola da Ponte”.
As crianças recebem conhecimento baseado nas experiências vivenciam em sua realidade, essas experiências são transformadas pela escola em temas de estudo, investigação e experimentação. Isso é claramente observado na análise da crônica de Rubem Alves, publicada 2000 (pg. 40), na qual relata que em sua visita à Escola Ponte o tema era sobre a Descoberta do Brasil, as crianças ficaram fascinadas, encantadas e curiosas diante desse tema. Assim, se organizaram em grupo para estudar o tema.
Rubem Alves diz que um diretor de escola tradicional e rígido, jamais permitindo que as crianças voltassem sua atenção e tempo para um assunto “menos importante” que não se enquadra nos programas padronizados de ensino.
Na Escola Ponte as crianças não ficam restritas somente a programas fornecidos pelo professor, são incentivadas a experimentarem, testarem e comprovarem suas curiosidades. 
Podemos observar incialmente no livro caraterísticas da abordagem comportamentalista operante, pois à medida que as crianças são incentivadas a estudarem os temas que lhes despertam interesse e curiosidade mesmo que não estejam dentro do conteúdo programado, são estimuladas no desenvolvimento intelectual para ciências. Através disso, podem inclusive descobrir aptidões próprias e despertar interesses.
No caso seguinte vemos que a música em sala de aula fornece um estímulo para que as crianças trabalhem em silêncio, isso ilustras a abordagem comportamentalista clássica, pois a música causa uma sensação de prazer às crianças (estímulo positivo), estas respondem trabalhando em silêncio e obtendo um bom desempenho. 
ABORDAGEM HUMANISTA
Na abordagem humanista o indivíduo possui liberdade de espírito e interesse pelo humano. Para a mesma abordagem todo e qualquer ser humano tem suas potencialidades que podem vivenciá-las, procurando adquiri um conhecimento para si próprio e buscando a verdade, questionando a si e aos outros. O conhecimento para o aluno é algo que provoca o seu interesse concreto, pois a sua finalidade vai ser a sua auto realização, sendo por experiências significativas para o mesmo. O aluno é o principal elaborador do conhecimento, pois o ensino é centrado no aluno e o professor é só um facilitador. Não é considerado uma abordagem apriorista, o conhecimento não vem pronto, mas faz o indivíduo querer conhecer a potencialidade natural de cada ser. 	As relações interpessoais possui um valor crucial. Sentimentos, emoções, experiências próprias refletem neles, por esse fato é algo de extrema importância pois são fatores decisivos para o seu crescimento. Assim podemos perceber que por ser um indivíduo único não tem regras a seguir, mas sim visa sempre a sua auto realização. A sua aprendizagem pessoal é motivada pelo o aluno instigando a curiosidade natural.
No livro “A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, foi escrito por Rubem Alves onde fala sobre a Escola da Ponte, situada em Portugal. Uma escola totalmente inovadora que tem como o centro os seus alunos e as suas necessidades. Não há o papel de professor que é o único possuidor do conhecimento como na abordagem tradicional, mas os saberes são compartilhados através de experiênciasvividas, assim as crianças aprendem valores também. Os professores estão ali para ser o facilitador do conhecimento e só. Adquirindo esses métodos de aprendizagem, onde a criança é instigada através daquilo que tem interesse, pode se perceber que eles possuem um estimulo maior para ter o conhecimento, são motivados de maneira positiva, participando efetivamente desses processos e a realizando a cada dia uma nova descoberta. A Escola da Ponte não possui divisão de salas de aulas, não existe paredes, pois a lição social implantada é que todos vivemos no mesmo mundo. 	Os espaços são grandes, salas multisseriadas assim determinam os temas que possibilitam o conjunto de alunos de acordo com os seus interesses em determinados assuntos. Um modelo de escola onde todos se ajudam e a uma cooperação por igual.
ABORDAGEM PSICANALÍTICA
Segundo Kupfe, embora Freud em suas teorias não tenha escrito um volume específico sobre educação esse terma esteve presente em sua obra, o desenvolvimento é uma consequência das influências recebidas pela pessoa, Freud diz que a ação pedagógica estaria localizada entre proibir e permitir que o aluno realize de suas vontades. Freud refletiu sobre o que leva alguém a querer aprender, em outras palavras desejar o saber. Segundo esta perspectiva devemos procurar compreender os mecanismos que motivam alguém a buscar conhecimento.
Freud diz que é a agonia resultante da percepção de diferença que impulsiona a criança a querer saber mais, passando esta teoria para a questão de aprendizagem escolar podemos supor que é necessária a presença de um professor/educador que permita a transmissão de conhecimento, que seja alvo dos de interesse dos alunos, na psicanalise isso se chama “transferência”.
A escola da Ponte segue uma linha de proposta de ensino onde o proibir e o permitir são escolhas postas pelos próprios alunos através de uma reunião de um conjunto de alunos que discutem e votam os direitos e deveres considerados importantes para o funcionamento da escola. 
Por meio da ferramenta pedagógica “Eu Preciso de Ajuda”, o aluno quando não entende algum assunto por conta própria coloca seu nome em uma lista e posteriormente um professor reúne pequenos grupos de estudo para esclarecer as dúvidas comuns a determinado assunto, neste momento ocorre a “transferência” onde o professor transmite seu conhecimento ao aluno que está interessado em ouvir, isso é perceptível na Escola da Ponte.
ABORDAGEM HISTORICO CULTURAL
Paulo Freire disse que deveríamos ver o ser dentro de seus contextos e culturas, focando o indivíduo como um ser crítico. 
 	Após a segunda guerra mundial, surgiu uma preocupação com a cultura popular, por conta de entidades como a igreja que segregavam o conhecimento à população.
Segundo essa abordagem as pessoas devem sempre expandir seus pensamentos, buscar um saber além do que se tem. Este aprendizado pode se dar pela interação com outras pessoas, em relações como: professor-aluno, e aluno-professor, a chamada pedagogia relacional.
O autor do livro estudado teve a oportunidade de conhecer uma escola em Portugal chamada Escola da Ponte, esta escola possui
um método de ensino que visa fazer com que os alunos aprendam o que gostam, o que lhes interessa. 
São criados pequenos grupos de alunos com um tema comum de interesse, e um orientador fica responsável por auxilia-los, durante um determinado período estes alunos se aprofundam no tema, buscando diversas fontes de conhecimento. Após esse período ocorre uma reunião e discussão do que foi aprendido.	 
 	A abordagem histórico cultural defende justamente esta linha de pensamento, que procura conhecer o que se deseja, e sempre conhecer por inteiro o conteúdo desejado. Podendo se trabalhar em grupos assim como na escola da Ponte, e também por outras ferramentas disponíveis para a busca de. 	
Esta abordagem objetiva sempre inspirar o aluno a ser um ser pensante e critico, livre para se desenvolver. 
ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA
Piaget defendia que a aprendizagem acontecia principalmente pela interação entre a criança e o objeto, essa constituição teria como objetivo permitir a adaptação do ser humano com o meio. Ainda segundo Piaget o conhecimento não é pré-determinado, o indivíduo não nasce com ele, também não é empírico, onde o conhecimento se dá somente pela experiência. 
O conhecimento seguindo esta visão é uma construção aberta e complexa. Piaget desenvolveu junto a outros estudiosos a Epistemologia Genética, teoria que defende que o desenvolvimento do conhecimento se constrói em etapas contínuas ao longo da vida, o aluno aprende, incorpora e acomoda o conhecimento, assim aperfeiçoando e criando novas estruturas cognitivas.
Uma nova experiência a princípio causa uma perturbação no sistema cognitivo, porem, logo é assimila e acomoda como nova informação criando uma estrutura mental.
Rubem Alves afirma em sua obra que se a linguagem das crianças, por exemplo, fosse ensinada em salas de aulas elas não a aprenderiam, por “muito formal” isso prejudicaria o interesse no processo de aprendizagem. Então a aprendizagem da linguagem seria “perfeita” porque acontece juntamente à experiência da vida da criança.		 Rubem Alves e Piaget sugerem que a criança aprende a seu tempo, seguindo a maturidade cognitiva. Rubem Alves sugere ainda que a indisciplina das crianças nas escolas se deve a falta de interesse na matéria proposta, que não reflete o que se quer aprender. 
Em visita na Escola da Ponte o escritor observou que o conhecimento crescia a partir das experiências vivenciadas pelos alunos, de forma espontânea, sem regras, levando em conta sempre o estado cognitivo do aluno.
ABORDAGEM SISTÊMICA
	A Abordagem Sistêmica é compreendida como uma forma de análise de determinada situação levando em consideração os diversos segmentos sociais em que o indivíduo encontra-se inserido. Tais segmentos sociais (como o contexto escolar, o familiar, o comunitário, e etc.) se envolvem e se relacionam entre si formando um sistema.
	Para uma análise sistêmica no caso da educação, principalmente no processo ensino-aprendizagem, é imprescindível levar em consideração as características do aluno e do professor, o contexto imediato e as condições de ensino.
A Escola da Ponte é um exemplo bem peculiar em que percebemos claramente que ensinar é muito mais amplo que transmitir conhecimento ao aluno passivo, pois nessa escola os alunos são motivados pelos gostos e interesses de forma a tornar mais fácil um aprimoramento em diversos aspectos importantes para um aluno como a inteligência, a criatividade e habilidades sociais, possibilitando um melhor desenvolvimento deles como cidadãos.
	O processo de ensino-aprendizagem nessa escola obtém êxito, pois o ambiente proporcionado por ela permite um desenvolvimento das relações interpessoais tanto aluno-professor quanto aluno-aluno. Outro ponto importante são as regras da escola que permitem manter a ordem e uma continuidade desse processo sem interrupções e problemas. 
	Apesar de o sistema ser dinâmico e estar sempre em constante evolução, a Escola da Ponte lida bem com a manutenção desse sistema, pois a ajuda mútua combinada às regras da política educacional dessa escola permitem facilmente um contorno pelos desequilíbrios, possibilitando uma recuperação do equilíbrio essencial para o bom funcionamento de um sistema.
INGELIGÊNCIA EMOCIONAL
Daniel Golerman criou e defendeu um dos campos de estudo do comportamento, a Inteligência Emocional, nesta teoria são abordados cinco elementos que devem ser trabalhados para o desenvolvimento de uma mente “emocionalmente inteligente”, tais como: autoconhecimento, autocontrole, motivação, habilidades sociais e empatia, estes pontos visam estimular a pessoa e servir de base para a auto convivência e também para a convivência dentro da comunidade e da sociedade. 
A Escola da Ponte nos mostra a possibilidade de trabalhar os cinco elementos defendidos por Goleman, em um ambiente que facilita o autoconhecimento, os alunos sãoestimulados e motivados na busca pelo conhecimento, cada aluno é tido como um individuo único, observamos também colaboração grupal, assim como outros fatores desta abordagem. 
O livro “A escola que eu sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir” diz ser possível que a educação ande por novos caminhos, e exemplificando temos a Escola da Ponte, que possui estratégias e métodos de ensino e aprendizagem simples e ao mesmo tempo revolucionários, capazes de tirar este estigma atual de que o estudo seria algo “chato”, e preparar melhor crianças e jovens para a vida adulta, estes saberiam lidar melhor com sua inteligência emocional e com seu autoconhecimento, se inserindo melhor na sociedade, e não somente no mercado de trabalho.
INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS
Howard Gardner, nascido em 1943, professor da Haward foi quem criou a teoria de inteligência múltipla. Onde estudou na sua pesquisa e conclui que o cérebro humano possui não só uma inteligência, mas sim oito tipos de inteligência, porem cada cidadão tem a penas uma ou duas desenvolvidas em seu cérebro. Nesse caso, podemos entender porque alguns indivíduos possuem mais aptidão com matemática e outro com expressões artísticas e assim por diante.
Gardner diz no início de seu livro (1994, p. 7): 
"(...) existem evidências persuasivas para a existência de diversas competências intelectuais humanas relativamente autônomas abreviadas daqui em diante como 'inteligências humanas'. Estas são as 'estruturas da mente' do meu título. A exata natureza e extensão de cada 'estrutura' individual não são até o momento satisfatoriamente determinada, nem o número preciso de inteligências foi estabelecido. Parece-me, porém, estar cada vez mais difícil negar a convicção de que há pelo menos algumas inteligências, que estas são relativamente independentes umas das outras e que podem ser modeladas e combinadas numa multiplicidade de maneiras adaptativas por indivíduos e culturas."
Analisando o livro do Rubem Alves, podemos identificar que na Escola da Ponte eles não designam algo para todos de uma forma que seja igual em um geral, mas sim que cada individuo tem sua inteligência. Uma escola sem regras, sem padrões, procurando conhecer cada ser único de modo diferente, por esse fato eles possuem adaptações diferente, ritmos de desenvolvimento. Há dois quadros de avisos, neles escritos “Tenho necessidade de ajuda em...” o outro “Posso ajudar em...”, assim as crianças podem oferecer ajuda e ser ajudados por outros por esses meios eles acabam criando uma rede de solidariedade entre eles. Eles pesquisam os temas abordados em grupos, adquirindo conhecimento para si próprio e ensinam a aqueles que não sabem. 
CONCLUSÃO
Após está análise do livro “A Escola Que Sempre Sonhei Sem Imaginar que Pudesse Existir” de Ruben Alves sob o olhar das diversas abordagens estudadas, tornasse mais perceptível a peculiaridade presente na política de ensino da Escola da Ponte em relação às demais mais escolas.
	Uma escola que foge ao padrão das que nos são oferecidas, que nos apresenta um novo olhar sobre as várias vertentes do ensino. Percebemos a curiosidade como energia motriz para a motivação na busca pelo conhecimento e como um ambiente movido e fundado nessa energia possibilita uma maior integração entre os alunos, um desenvolvimento mútuo que chega ao ponto do invejável e nos atiça a curiosidade de conhecê-la, visitá-la e até mesmo trazê-la ao nosso ambiente, à nossa sociedade. Uma escola que nos trás o desejo de modificar o sistema de ensino já estabelecido em nossa cultura, visando melhoras pautadas nesse novo olhar sobre o aluno, um aluno que possui curiosidade e suas curiosidades são sanadas e, sendo sanadas, os proporciona uma satisfação tremenda que o impulsiona a ir mais além e mais fundo nesse mundo desconhecido à procura de conhecimento e compreensão da vida.
	Está é a Escola da Ponte, um formidável exemplo de que ainda podemos aprimorar em muito nossos métodos de ensino-aprendizagem para continuarmos sempre em frente, em busca do conhecimento, como eternos alunos movidos por essa curiosidade.
REFERÊNCIAS
STREHL, Letícia. TEORIA DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS DE HOWARD GARDNER: BREVE RESENHA E REFLEXÕES CRÍTICAS. Disponível em: < https://chasqueweb.ufrgs.br/~leticiastrehl/HowardGardner.pdf >. Acesso em: 10 de Novembro de 2016.
MIRANDA, Alex. A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (ACP). Disponível em: < https://psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/a-abordagem-centrada-na-pessoa-acp >. Acesso em: 8 de Novembro de 2016.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As abordagens do processo. ABORDAGEM HUMANISTA. São Paulo: EPU, 1986.119p.p.37-58.
ABORDAGENS PEDAGÓGICAS DE ENSINO: TRADICIONAL, COMPORTAMENTALISTA, HUMANISTA, COGNITIVISTA, SOCIOCULTURAL. Disponível em: < http://pedagogiaaopedaletra.com/abordagens-pedagogicas-de-ensino-tradicional-comportamentalista-humanista-cognitivista-sociocultural/ >. Acesso em: 15 de Novembro de 2016.
CHARTIER, Emile. ABORDAGEM TRADICIONAL. Disponível em: < https://educacaotradicional.wordpress.com/ensino-aprendizagem/ >. Acesso em: 13 de Novembro de 2016.
ALVES, Rubem. A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR.
UNIP ONLINE. Disponível em: < http://online.unip.br/ >. Acesso em: 12 de Novembro de 2016.