Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Tratamentos Térmicos isotérmicos e nitretação em moldes e matrizes . Faculdade Assis Gurgacz * Os moldes e matrizes são empregados em diversas aplicações na industriais, principalmente na indústria metal-mecânica: Conformação de polímeros e no próprio aço para matrizes de forjamento a quente e conformação a frio de chapas . Moldes para processamento de plástico, principalmente no processo de injeção. Molde e Matrizes- Definição * Na maioria dessas aplicações são empregados aços ferramenta. Após receber tratamento térmico. Esses materiais obtêm as propriedades necessárias à sua aplicação. Os tratamentos térmicos de superfície, um bom acabamento e, muito importante, para que a resistência mecânica deve ser elevada, para que nas bordas cortantes da matriz não percam o fio de corte em pouco tempo de uso, e nos moldes injeção não ocorra “amassamento” e ao mesmo tempo não “frature”, ou seja, não sofra trincas. Molde e Matrizes- Definição * PRODUTO FINAL MOLDE MOLDE MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA MATÉRIA PRIMA Processo de injeção * Tratamento isotérmico -aplicação Tratamento térmico E nitretação * Matrizes de corte e dobra Tratamento térmico E nitretação * Prensa excêntrica 2500k Matriz * CONFORMAÇÃO MECÂNICA * Alterar as microestruturas e como consequência as propriedades mecânicas das ligas metálicas e assim obter uma combinação ideal para RESISTÊNCIA MECÂNICA E TENACIDADE . Finalidade do Tratamento isotérmico em molde e matrizes * Os tratamentos isotérmicos baseiam-se nesse fato e, em geral, consistem na austenitização, seguida de um resfriamento rápido até uma determinada temperatura, onde a peça permanece até a transformação da austenita se completar. Finalidade do Tratamento isotérmico em molde e matrizes * Tratamentos Isotérmicos Martêmpera ou têmpera interrompida é um tratamento composto de austenitização seguido de resfriamento brusco até temperatura ligeiramente acima da faixa de formação de martensita, visando equalizar a temperatura do material e resfriamento adequado até a temperatura ambiente. Indicado para aços ligados por que reduz o risco de empenamento das peças, visando a obtenção da martensita. Tratamento isotérmico * Martêmpera ou têmpera interompida As curvas em S ou os diagramas TTT nos mostram que a cada temperatura, ocorre a formação de determinado constituinte. * * Martêmpera - Definição O principal objetivo da martêmpera é reduzir a possibilidade de trincas e empenamentos oriundos da transformação martensítica em tempos diferentes ao longo da peça. Exemplos de aços que podem ser utilizados na martêmpera são ABNT 4130, 4140, 4150, 4340, 5140, 6150, 8640 e 52100. * Austêmpera O processo chamado de austêmpera, consiste basicamente no aquecimento das peças até a austenitização completa seguido de resfriamento rápido até uma temperatura acima da temperatura de transformação martensítica, numa faixa entre 200 e 400o C, mantendo-se a esta temperatura até que o material se transforme totalmente . A estrutura resultante neste caso será totalmente bainítica * * Austêmpera - Tranformação Após a transformação o material pode ser resfriado até a temperatura ambiente. A velocidade de resfriamento deve ser de maneira que impeça a transformação de qualquer quantidade de austenita em outro produto e o tempo de permanência no banho deve ser suficiente para que toda a austenita se transforme em bainita. * Austêmpera - Resfriamento O meio de resfriamento mais utilizado é uma mistura de sais fundidos que pode ser composto por nitrito e nitrato de sódio e nitrato de potássio. Pode ser também adicionada uma pequena quantidade de água * Nitretação em moldes e matrizes A modificação da superfície de moldes e matrizes por processos de nitretação, construídos em aço ferramenta previamente temperados . Melhorar o desempenho da superfície implica em melhor qualidade de produto final e, sobretudo, incremento da vida útil . * Nitretação O endurecimento superficial é obtido pela ação do Nitrogênio (difusão). Temperatura de nitretação: 500-600C As peças são resfriadas ao ar ou em salmora * Obter alta dureza superficial Obter elevada resistência ao desgaste Melhorar a resistência à fadiga, à corrosão e ao calor Propicia um menor empenamento das peças, já que é realizado a temperaturas mais baixas Não necessita de tratamento térmico posterior Processo de nitretação permite: * O tratamento térmico (como têmpera e revenido) se desejado deve ser realizado antes da nitretação A nitretação promove um aumento nas dimensões da peça. Depois da nitretação só é possível retificar. Não é possível usinar porque a superfície é muito dura. Considerações gerais: * *A gás *Líquida ou em banho de sal *Por Plasma Processos de nitretação: * Este processo é usado especialmente para aços ligados (Cr, Al, Mo,...). Tempo de processo: é longo (48-72 horas ou mais) O tratamento é realizado em fluxo de Amônia (NH3). A camada nitretada atinge 0,8 mm e dureza de 1000-1100 vickers. Nitretação a gás * Mecanismo da nitrtação a gás 2NH3 2N + 3H2 O Nitrogênio produzido combina-se com a ferrita formando nitretato de ferro ou forma nitretos complexos, de alta dureza, com os elementos de liga do aço. * O MEIO NITRETANTE É UMA MISTURA DE SAIS: NaCN, Na2CO3, KCN, KCNO, KCl. Tempo de nitretação: no máximo 2 horas Temperatura de nitretação: 500-580 C A camada nitretada é menos espessa que na nitretação à gás Nitretação Líquida * EX:Banhos Banho simples: NaCN, KCN. A nitretação líquida é usada também em aços baixo Carbono (em peças de menor solicitação) Nitretação Líquida * - Banho Tenifer- Tufftride: KCN, KCNO fundido em um cadinho de titânio + aeração para promover a oxidação do KCN, produzindo C + N. Forma uma estrutura de carbonetos e nitretos na superfície (8-16 mícrons) + zona de difusão do Nitrogênio (370-450 mícrons). A zona de difusão contribui para um aumento da resistência à fadiga. Este processo pode ser usado para aço comum, baixo carbono, aços-liga. É bastante usado na indústria automobilística e de ferramentas: engrenagens, pinos, eixos, brocas, fresas, matrizes, etc Nitretação Líquida * A peça é colocada num forno com vácuo Aplica-se um potencial entre as paredes do forno e a peça (500-1000 Volts) Gás Nitrogênio é introduzido na câmara e é ionizado Os íons são acelerados em direção a peça (pólo negativo) O impacto dos íons gera calor suficiente para promover a difusão O forno atua como eletrodo e como câmara de vácuo e não como fonte de calor. Nitretação Por plasma procedimento * O processo é rápido Baixo consumo de gases Baixo custo de energia Fácil automatização Necessita de pouco espaço físico É aplicável a vários materiais Produz peças de alta qualidade Nitretação à plasma - LAMEF - UFRGS Nitretação Por plasma Vantagens * Nitretação .Nitretação de uma filete de rosca. * FIM Acadêmicos: Valdeir P. dos Santos Reginaldo aparecido. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar