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Anatomia Palpatória MMSS: TÓRAX Acadêmicas: Ana Monique Andrielly Cipriano Beatriz Becker Jéssica Hanemann Jéssica Raimundo Jéssica Silvia Tayara Silveira Universidade do Sul de Santa Catarina Campus Pedra Branca Unidade de Aprendizagem: Anatomia Palpatória MMSS Professora: Andrea Delfino Borgmann Abril, 2018 OSSOS Figura 1 - Esterno Fonte: Cinesiologia Central Figura 2 - Costelas Fonte: Google imagens ESTERNO O osso esterno é um osso laminar, de posição mediana anterior no esqueleto torácico (esterno, do grego sternon = peito). O osso esterno articula-se com as clavículas e com as cartilagens costais dos sete primeiros pares de costelas. Figura 3 Fonte: Anatomia do Tórax por imagem VERONEZ, Djanira ESTERNO É constituído de três partes: MANÚBRIO (parte superior e dilatada), o CORPO (parte média) e o PROCESSO XIFÓIDE (parte inferior). Entre o manúbrio e o corpo, se localiza o ângulo do esterno. Figura 4 Fonte: Abordagem morfofuncional do Tórax VERONEZ, Djanira Incisura jugular Incisura clavicular Incisura clavicular Figura 5 Fonte: Atlas fotográfico de anatomia Figura 6 Fonte: Atlas fotográfico de anatomia COLICIGNO, Paulo; [et al] ESTERNO - PALPAÇÃO INCISURA JUGULAR Posicionamento Paciente: Sentado ou em Decúbito dorsal Terapeuta: em pé Palpação O terapeuta palpará, primeiramente, com a polpa de seu indicador, na extremidade esternal da clavícula; irá deslocá-lo, em sentido medial, até encontrar uma concavidade voltada cranialmente. Figuras 7 e 8 - Incisura Jugular Fonte: Anatomia Palpatória e seus aspectos clínicos JUNQUEIRA, Lília ESTERNO - PALPAÇÃO MANÚBRIO Posicionamento Paciente: Sentado ou em Decúbito dorsal Terapeuta: em pé Palpação O terapeuta iniciará a palpação pela incisura jugular. A partir dela, deslizará os seus dedos em sentido caudal, para palpar o manúbrio. Para melhor delimitar o manúbrio, o terapeuta deverá colocar quatro ou cinco dedos transversos sobre ele. Figuras 9 e 10 - Manúbrio do Esterno Fonte: Anatomia Palpatória e seus aspectos clínicos JUNQUEIRA, Lília ESTERNO - PALPAÇÃO CORPO DO ESTERNO Posicionamento Paciente: Sentado ou em Decúbito dorsal Terapeuta: em pé O terapeuta posicionará, aproximadamente, três ou quatro dedos sobre o corpo do esterno, no sentido de seu comprimento, para delimitar a sua largura. Figuras 11 e 12 – Corpo do Esterno Fonte: Anatomia Palpatória e seus aspectos clínicos JUNQUEIRA, Lília ESTERNO - PALPAÇÃO PROCESSO XIFÓIDE Posicionamento Paciente: Sentado ou em Decúbito dorsal Terapeuta: em pé O terapeuta irá iniciar a palpação pela porção mais distal do corpo do esterno. A partir dessa referência, deslizará os seus dedos em sentido caudal até perceber ou uma pequena depressão, ou uma superfície óssea bem mais estreita que a do corpo do esterno. Caso tenha encontrado uma pequena depressão, deverá aprofundar a palpação vagarosamente, para poder palpar o processo xifóide, que, nessa situação, provavelmente está posicionado dorsalmente. Figuras 13 e 14 – Corpo do Esterno Fonte: Anatomia Palpatória e seus aspectos clínicos JUNQUEIRA, Lília COSTELAS São classificadas em: Verdadeiras, da primeira a sétima Falsas, cinco, a cada lado do tórax e duas flutuantes. Quando as costelas mudam de direção, formam o ângulo costal. JUNQUEIRA, Lília. Figura 2 Fonte: Anatomia do Tórax por imagem COSTELAS PRIMEIRA CARTILAGEM COSTAL: Paciente sentado e fisioterapeuta de pé. O indicador do profissional é colocado imediatamente abaixo da clavícula e em contato com a margem lateral do manúbrio do esterno. Pedir para o paciente realizar inspirações costais altas, rápidas e repetidas, para melhor percepção. TIXA, Serge. COSTELAS PRIMEIRA COSTELA Posicionar a ponta dos dedos na “saboneteira” anatômica, lateralmente a porção clavicular do músculo esternocleidomastóideo, aprofundar a palpação até sentir uma resistência. JUNQUEIRA, Lília. COSTELAS PRIMEIRA COSTELA Fisioterapeuta atrás do paciente, indicador ou polegar acima da clavícula, o profissional perceberá uma densidade sob sua mão, a qual está unida ao esterno por meio da uma cartilagem costal. Extremidade posterior da primeira costela: É acessível se o músculo trapézio estiver suficientemente para trás. O polegar do fisioterapeuta leva para trás as fibras do trapézio e coloca-se na parte mais posterior da face da primeira costela. TIXA, Serge. COSTELAS SEGUNDA COSTELA Paciente em DD ou sentado e fisioterapeuta de pé O corpo da segunda costela pode ser palpado até sua passagem abaixo do clavícula, passando para o processo coracóide. TIXA, Serge. COSTELAS SEGUNDA COSTELA Paciente em DD ou sentado e fisioterapeuta de pé. Iniciará a palpação pelo manúbrio, em sentido caudal, até encontrar um sulco transversal, o qual é junção entre o manúbrio e o esterno (ângulo de Louis). A partir dele, deslocar seu dedo lateralmente para apalpar a cartilagem da segunda costela, fazer a palpação em forma de pinça. TIXA, Serge ; JUNQUEIRA, Lília. COSTELAS A partir do ângulo do esterno contamos as costelas verdadeiras da segunda até a sétima. Ângulo da costela, é a primeira mudança de direção da costela na parte posterior do tórax. Paciente estará em DL e fisioterapeuta de pé. Apalpar a região anterior e acompanhar seu trajeto para identificar sua região lateral. Para se certificar que está palpando a estrutura certa é necessário fazer pequenas pressões. TIXA, Serge ; JUNQUEIRA, Lília. COSTELAS FALSAS (8ª - 12ª) São cinco a cada lado do tórax. Sendo as duas últimas ( 11ª e 12ª) flutuantes. COSTELAS FALSAS (8ª - 12ª) As 8ª, 9ª e 10ª costelas têm o diferencial de se unirem por meio da extremidade anterior da cartilagem que as prolonga até a cartilagem costal. As cartilagens das costelas falsas (8ª, 9ª e 10ª) constituem, com a cartilagem da 7ª costela, o arco condral. OITAVA, NONA E DÉCIMA Posicionamento: Paciente: sentado, tronco ligeiramente flexionado, abdome relaxado. Terapeuta: em pé, atrás do paciente. Palpação: Com uma de suas mãos, palpar, em “forma de gancho”, a região inferior do gradil costal. Deslocar os dedos, um pouco afastados, em sentido cranial e lateral, para palpar as cartilagens da 10ª, 9ª e 8ª costelas. Continuar o deslizamento lateralmente, para palpar as articulações condrocostais. E ainda mais lateralmente, palpar a 10ª, a 9ª e a 8ª costela. COSTELAS FALSAS (8ª - 12ª) OITAVA, NONA E DÉCIMA – PALPAÇÃO DIRETA COSTELAS FALSAS (8ª - 12ª) OITAVA, NONA E DÉCIMA – PALPAÇÃO DIRETA COSTELAS FALSAS (8ª - 12ª) DÉCIMA PRIMEIRA E DÉCIMA SEGUNDA– PALPAÇÃO DIRETA Origem e inserção: Com origem nas vertebras torácicas, que diferentemente das outras costelas, não se conecta com o osso esterno (tanto direta quanto indiretamente) ou com outras costelas. Terminam na musculatura abdominal posterior. JUNQUEIRA, Lília COSTELAS FALSAS (8ª - 12ª) DÉCIMA PRIMEIRA – PALPAÇÃO DIRETA Posicionamento: Paciente: Sentado; Fisioterapeuta: Em pé, atrás do paciente; Palpação inicia-se na região inferior do gradil costal (caixa torácica). Fisioterapeuta deslocará a mão em direção a lateral, até perceber uma extremidade óssea, levemente arredondada, que não esta articulada no gradil costal. JUNQUEIRA, Lília COSTELAS FALSAS (8ª - 12ª) DÉCIMA SEGUNDA – PALPAÇÃO DIRETA Posicionamento: Paciente: Sentado, inclinado para o lado oposto ao da costela que será palpada Fisioterapeuta: em pé, ao lado da costela que será palpada Palpação em forma de “gancho” na região inferior do gradil costal, para deslocar o polegar em direção á região posterolateral do tronco do paciente. Primeiro será encontrada a 11ª costela para, logo após, encontrar a 12ª. JUNQUEIRA, Lília MÚSCULOS INTERCOSTAL INTERNO INTERCOSTAL EXTERNO Diafragma Intercostais Interno e Externo DIAFRAGMA Fixações : cartilagenscostais e faces internas das costelas e processo xifóide do esterno Inervacão: C3, C5, nervo fenico. CAEL, Christy DIAFRAGMA Desse centro saem fibras que se expandem em três partes: – parte esternal (pars sternalis), fixada no processo xifoide (face profunda); – parte costal (pars costalis), fixada nas cartilagens costais e nas costelas de nº VII a XII (face profunda). Sua ação é sobretudo o principal músculo inspiratório. CAEL, Christy DIAFRAGMA Posicionamento: paciente em decúbito dorsal Palpação: Posição das mãos do fisioterapeuta abaixo do processo xifóide e entre as costelas. Pedir para o paciente realizar inspirações profundas. CAEL, Christy INTERCOSTAIS INTERNOS Fixações Origem: Cartilagem costal e face interna de uma costela Inserção: Margem inferior da costela imediatamente superior Ação: • Abaixamento das costelas durante a expiração Inervação : • Nervos intercostais CAEL, Christy INTERCOSTAIS INTERNOS PALPAÇÃO Posicionamento: paciente em decúbito dorsal Terapeuta: Fique em pé ao lado do paciente, em frente a seu abdome, e identifique a face externa (anteriormente) de uma costela com a extremidade de um dos dedos. Deslize o dedo sobre a área entre essa costela e outra imediatamente superior ou inferior. Identifique as fibras oblíquas do intercostal interno entre as margens das duas costelas. Peça ao paciente para expirar, como uma “cobra sibilando”, a fim de assegurar a identificação correta do músculo. CAEL, Christy PALPAÇÃO INTERCOSTAIS INTERNOS CAEL, Christy INTERCOSTAIS EXTERNOS Fixações Origem: Margem Inferior de uma costela; Inserção: Margem Superior da costela imediatamente inferior; Ação Elevação das costelas durante a inspiração; Inervação Nervos intercostais; CAEL, Christy INTERCOSTAIS EXTERNOS Palpação dos intercostais externos Posicionamento: paciente em decúbito dorsal. 1. Fique em pé ao lado do paciente, em frente a seu abdome, e identifique a face externa de um dos dedos. 2. Deslize o dedo sobre a área entre essa costela e outra imediatamente superior ou inferior. 3. Identifique as fibras oblíquas do intercostal externo entre as margens das duas costelas. 4. Peça ao paciente para inspirar profundamente, puxando o ar pela boca, a fim de assegurar a identificação correta do músculo CAEL, Christy INTERCOSTAIS EXTERNOS CAEL, Christy REFERÊNCIAS VERONEZ, Djanira. Abordagem Morfofuncional do Tórax. Disponível em http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/images/documentos/Abordagem_morfofuncional_do_torax.pdf acessado em 18 abr 2018. COLICIGNO, Paulo; [et al]. Atlas fotográfico de anatomia. - São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2009. JUNQUEIRA, Lília. Anatomia palpatória e seus aspectos clínicos. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2018. CAEL, Christy. Anatomia Palpatória Funcional. 2010 ARAGÃO, José A.; Esqueleto do Tórax e da coluna vertebral. Disponível em http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/16100415102012Elementos_de_Anatomia_Humana_Aula_4.pdf Acessado em 19 abr 2018. BIENFAIT, Marcel; Bases elementares técnicas de terapia manual e osteopatia. Disponível em <https://books.google.com.br/books?id=_qK2XXLgXd8C&pg=PA108&lpg=PA108&dq=palpa%C3%A7%C3%A3o+costelas&source=bl&ots=IXn8EOeaYm&sig=MPCesD-rp7mUzWmi-J8dscYPPZ4&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjv4YrPzsbaAhXExpAKHfGfCmsQ6AEIaDAM#v=onepage&q=palpa%C3%A7%C3%A3o%20costelas&f=false> Acessado em 19 abr 2018. http://cinesiologiacentral.blogspot.com.br/2009/10/sistema-esqueletico-ossos-do-torax.html acessado em 18 abr 2018. http://www.dapi.com.br/medicos/centro-estudos/wp-content/uploads/2015/02/anatomia_do_torax.pdf acessado em 18 abr 2018.