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Banco Interamericano de Desenvolvimento

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Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID
O Banco Interamericano de Desenvolvimento ou BID (em inglês Inter-American Development Bank, IDB) é uma organização financeira internacional com sede na cidade de Washington, Estados Unidos, e criada no ano de 1959 com o propósito de financiar projetos viáveis de desenvolvimento econômico, social e institucional e promover a integração comercial regional na área da América Latina e o Caribe. Atualmente o BID é um dos maiores bancos regionais de desenvolvimento a nível mundial e serviu como modelo para outras instituições similares a nível regional e sub-regional. Ainda que tenha nascido no seio da Organização de Estados Americanos (OEA) não guarda nenhuma relação com essa instituição pan-americana, nem com o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou com o Banco Mundial, os quais dependem da Organização das Nações Unidas. Em 2005, o capital ordinário do banco atingiu a importância de 101 bilhões de dólares(americanos).
Suas prioridades: 
Reduzir a pobreza e as desigualdades sociais;
Suprir as necessidades dos países pequenos e vulneráveis*;
Promover o desenvolvimento através do sector privado; 
Enfrentar a mudança climática, energia renovável e sustentabilidade ambiental; 
Promover a cooperação e integração regionais.
* Tal como foi definido no relatório sobre o Nono Aumento Geral de Capital, estes países membros mutuários, também conhecidos como os países do Grupo C e D, são Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Suriname, Trinidad e Tobago e Uruguai.
Sua estrutura: 
O Banco é encabeçado por uma Assembleia de Governadores que se serve de um Diretório Executivo integrado por 14 membros para supervisionar o funcionamento da instituição apoiando-se numa equipe de gerência. A Assembleia elege o presidente para um período de 5 anos e os membros do Diretório para um período de 3 anos. Desde 1988 o presidente é o espanhol naturalizado uruguaio Enrique V. Iglesias, cujo quarto mandato terminaria no ano 2008. Por ter pedido sua demissão do cargo em 31 de maio de 2005, foi substituído pelo diplomata colombiano Luis Alberto Moreno no dia 1 de outubro do mesmo ano.
	Poder de voto no BID
	País
	Percentagem
	Estados Unidos
	30.00%
	Argentina
	10.75%
	Brasil
	10.75%
	México
	6.91%
	Venezuela
	5.76%
	Japão
	5.00%
	Canadá
	4.00%
	Chile
	2.95%
	Colômbia
	2.95%
	Outros
	20.93%
Os países membros se classificam em dois tipos: membros não mutuários e membros mutuários. Dos 48 países membros, 22 são membros não mutuários, quer dizer eles não recebem financiamento algum mas beneficiam das regras de aquisições do BID, pois só os países membros podem fornecer bens e serviços aos projetos financiados pelo banco. Entre os não mutuários figuram os países membros da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, Croácia e Suíça.
Por outro lado, os 26 membros mutuários do BID possuem em conjunto o 50.02% do poder de voto no diretório e se dividem em 4 grupos de acordo com a percentagem máxima de financiamento que podem receber:
Grupo A: Argentina, Brasil, México e Venezuela. Percentagem máxima de financiamento: 60%.
Grupo B: Chile, Colômbia e Peru. Percentagem máxima de financiamento: 70%.
Grupo C: Bahamas, Barbados, Costa Rica, Jamaica, Panamá, Suriname, Trinidad e Tobago e Uruguai. Percentagem máxima de financiamento: 80%.
Grupo D: Belize, Bolívia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Nicarágua e Paraguai. Percentagem máxima de financiamento: 90%.
Se mais da metade dos lucros líquidos do projeto se canalizam aos cidadãos de baixos rendimentos no país solicitante, pode-se agregar um 10% adicional à percentagem máxima de financiamento, desde que não supere o 90% do total. Por norma, em cada ano o BID deve utilizar mais do 40% de seus recursos em programas que melhorem a equidade social na região.
Detalhando sua composição: 
PAÍSES MEMBROS
	Alemanha*
	Dinamarca* 
	México* ^
	Argentina* ^
	El Salvador* ^
	Nicaragua* ^ 
	Áustria* 
	Equador* ^ 
	Noruega*
	Bahamas* ^
	Eslovênia
	Países Baixos * ^
	Barbados* ^ 
	Espanha* ^
	Panamá* ^
	Bélgica*
	Estados Unidos* ^
	Paraguai* ^
	Belize* ^
	Finlândia*
	Peru* ^ 
	Bolívia* ^
	França*^
	Portugal* ^
	Brasil* ^
	Guatemala* ^
	Reino Unido ^
	Canadá^
	Guiana* ^
	República Dominicana * ^ 
	Chile* ^
	Haiti*^
	Suécia * ^
	China, República Popular da* ^
	Honduras* ^  
	Suíça * ^
	Colômbia* ^
	Israel* 
	Suriname*^ 
	Coréia, República da* ^
	Itália* ^
	Trinidad e Tobago* ^
	Costa Rica* ^
	Jamaica* ^
	Uruguai* ^
	Croácia
	Japão* ^
	Venezuela* ^
	---------------------------------
	 
	 
	* Membro da Corporação Interamericana de Investimentos
	^ Membro do Fundo Multilateral de Investimentos
Em tópicos como tudo acontece
ASSEMBLEIA DE GOVERNADORES
O BID é dirigido pela Assembléia de Governadores. Cada país membro designa um governador, cujo poder de voto é proporcional ao capital subscrito ao Banco pelo país. Geralmente, os Governadores são ministros da Fazenda, presidentes de bancos centrais ou outros funcionários de alto nível.
A Assembléia dos Governadores reúne-se anualmente em março ou abril, para rever as operações do Banco e tomar decisões normativas importantes. A Assembléia também pode convocar encontros extraordinários para resolver questões chave. As decisões tomadas pelos Governadores são registradas na lista de Resoluções Aprovadas. Embora em última instância os Governadores do BID sejam responsáveis pela supervisão das atividades e da administração do Banco, na prática muitas dessas funções são delegadas à Diretoria Executiva.
DIRETORIA EXECUTIVA
A Diretoria Executiva é responsável pela gestão das operações do Banco e, para tanto, pode exercer todos os poderes delegados pela Assembleia de Governadores. A Diretoria Executiva geralmente se reúne uma vez por semana e, entre outras funções, é responsável pela aprovação de propostas de empréstimos e garantias, políticas, estratégias de país, orçamento administrativo, fixação das taxas de juros e tomada de decisões sobre endividamento e outros assuntos financeiros.
A Diretoria Executiva é composta de 14 Diretores Executivos que representam 48países-membros e também inclui 14 Suplentes, que têm plenos poderes para atuar na ausência do titular.
A Diretoria Executiva possui cinco Comitês Permanentes, que examinam e discutem os documentos posteriormente enviados à aprovação da Diretoria. Todas as 14 Cadeiras da Diretoria Executiva estão representadas em cada um dos Comitês Permanentes.
O trabalho da Diretoria Executiva é orientado pelo Regulamento da Diretoria Executiva, Código de Conduta da Diretoria Executiva do BID e Procedimentos Consolidados e Termos de Referência dos Comitês Permanentes.
De acordo com a Política de Acesso à Informação, em vigor a partir de 1o de janeiro de 2011, o Banco divulga publicamente os seguintes documentos da Diretoria Executiva:
Agendas das reuniões da Diretoria Executiva, Comitês Permanentes da Diretoria e Comissão de Contribuintes do Fundo Multilateral de Investimentos,
Atas das reuniões da Diretoria Executiva, Comitês Permanentes da Diretoria e Comissão de Contribuintes do Fundo Multilateral de Investimentos,
Relatórios dos Presidentes dos Comitês Permanentes da Diretoria Executiva,
Relatórios Anuais dos Presidentes dos Comitês Permanentes da Diretoria Executiva.
PRESIDÊNCIA DO BID
O presidente do BID é o representante legal da instituição e chefe da equipe de gerentes do Banco, sendo responsável pela condução do dia-a-dia dos negócios da instituição e gerencia suas operações e sua administração, com a ajuda da equipe do Gabinete da Presidência.
O presidente, que é eleito pela Assembléia de Governadores, preside às sessões da Diretoria Executiva mas não vota, exceto em caso de empate.
O presidentetambém elabora propostas sobre as políticas gerais do Banco para que sejam levadas à consideração da Assembléia de Governadores
Informações básicas de estrutura:
Presidentes do BID ao passar dos anos:
Felipe Herrera (Chile), fevereiro de 1960
Antonio Ortiz Mena (México), março de 1971
Enrique V. Iglesias (Uruguai), abril de 1988
Luis Alberto Moreno (Colômbia), outubro de 2005.
2.000 empregados
Nos quatro continentes, com sede em Washington, DC, com representações em 26 países membros mutuários, além de escritórios regionais na Ásia e na Europa.
48 países membros
Representados pela Diretoria Executiva
Entre seus clientes encontram-se
Governos centrais, províncias, estados, municípios, empresas privadas e organizações não-governamentais.
Empréstimos aprovados
Em 2016 cerca de US$9.3Bilhões
SUPERVISÃO E AUDITORIA
Dispõem de vários mecanismos para garantir que os projetos que financiamos tenham supervisão e prestação de contas adequadas, desde os estágios de elaboração e aprovação até o de execução e mais além.
EVALUATION
A avaliação no BID é uma responsabilidade dividida entre a Administração e Escritório de Avaliação e Supervisão (OVE).
Administração concentra-se em avaliações de projetos e na fiscalização do desempenho da carteira.
Management focuses on project evaluations and monitoring portfolio performance.
O OVE é independente da Administração e presta contas à Diretoria Executiva. Uma de suas atividades consiste em assegurar que as estratégicas, as políticas e os programas cumprem os objetivos e mandatos do BID. O OVE supervisiona os mecanismos internos de fiscalização do Banco e realiza avaliações a posteriori.
AUDITORIAS INTERNAS
A principal função do Escritório do Auditor Executivo (AUG) é fazer auditorias internas destinadas a agregar valor e aperfeiçoar as operações do Banco. O AUG ajuda o BID a cumprir seus objetivos, ao adotar um enfoque sistemático e disciplinado apara avaliar e melhorar a eficácia da gestão de risco, dos controles e dos processos de governança.
AUG constitui a principal unidade de assessoria ao Presidente do BID, realizando periodicamente, com independência e objetividade, avaliações e auditorias das atividades financeiras, contábeis, operacionais, administrativas e de outra natureza, entre elas a identificação de possíveis meios para melhorar a eficiência e a economia das operações e do uso de recursos.
AUDITORIAS EXTERNAS
Durante o período de execução dos projetos, e até que todos os recursos a eles destinados tenham sido desembolsados, as entidades executoras dos projetos e os próprios projetos são objeto de auditorias externas das demonstrações financeiras.
As auditorias verificam se os recursos foram usados adequadamente e se a entidade executora cumpriu as cláusulas contratuais referentes a finanças.
SUPERVISÃO DO PROCESSO DE AQUISIÇÕES
O Comitê de Aquisições, constituído de seis administradores graduados do BID, analisa continuamente as políticas de aquisições do Banco, além de estabelecer regras e tomar decisões quanto a questões concernentes a aquisições que surjam durante a execução do projeto
MECANISMO INDEPENDENTE DE CONSULTA E INVESTIGAÇÃO
O Mecanismo Independente de Consulta e Investigação MICI) é uma instância de último recurso disponível para grupos de indivíduos ou comunidades que podem estar sendo adversamente afetadas por operações financiadas pelo BID, por causa de um potencial descumprimento do Banco de suas próprias políticas operacionais. O processo MICI inclui duas fases: a Fase de Consulta que oferece uma oportunidade para abordar as preocupações dos Solicitantes de maneira voluntária, flexível e colaborativa; e Fase de Verificação de Observância que permite aos Solicitantes requerer uma investigação de uma operação financiada pelo Banco, a fim de estabelecer se o Banco tem descumprido alguma das suas políticas operacionais e ao fazê-lo, causou danos aos Solicitantes.
Integridade e prestação de contas
Garantir que nossas atividades sejam livres de fraude e corrupção e que estejam sujeitas aos mais rigorosos mecanismos de controle.
SISTEMA DE SANÇÕES
O nosso sistema de sanções compreende o Escritório de Integridade Institucional (OII), o Diretor de Casos e o Comitê de Sanções. O OII investiga denúncias de transgressões e realiza atividades preventivas. O Oficial de Ética e o Comite de Sanções analisam as conclusões das investigações do OII e têm a autoridade de aplicar sanções às partes por conduta indevida. A lista de infratores submetidos a sanções é publicada no website do BID.
MECANISMO INDEPENDENTE DE CONSULTA E DE INVESTIGAÇÃO (MICI)
O Mecanismo Independente de Consulta e de Investigação (MICI) é uma instância de último recurso disponível para grupos de indivíduos ou comunidades que podem estar sendo adversamente afetadas por operações financiadas pelo BID, por causa de um potencial descumprimento do Banco de suas próprias políticas operacionais. O processo MICI inclui duas fases: a Fase de Consulta que oferece uma oportunidade para abordar as preocupações dos Solicitantes de maneira voluntária, flexível e colaborativa; e Fase de Verificação de Observância que permite aos Solicitantes requerer uma investigação de uma operação financiada pelo Banco, a fim de estabelecer se o Banco tem descumprido alguma das suas políticas operacionais e ao fazê-lo, causou danos aos Solicitantes.
ÉTICA NO BID
O compromisso do Grupo BID com a integridade e a transparência começa por seu próprio pessoal. Os funcionários do BID obedecem a padrões éticos rígidos estabelecidos no Código de Ética e Conduta Profissional de 2012. A Diretoria Executiva está sujeita a seu próprio Código. O Oficial de Ética do Banco investiga transgressões éticas por parte de funcionários do BID e assegura o cumprimento das exigências de transparência financeira. O Banco tem mecanismos fortes para proteção de denunciantes.
SISTEMA DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS INTERNOS
Para ajudar a resolver conflitos relacionados aos funcionários, o BID tem um Ombudsperson, um Secretário de Mediação e um Departamento de Recursos Humanos, que são todos parte integrante de seu sistema de solução de conflitos internos. A última instância para solucionar litígios nas relações dos funcionários com o Banco ou a Corporação é o Tribunal Administrativo do BID. 
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Interamericano_de_Desenvolvimento
https://www.iadb.org/pt/sobre-o-bid/informacoes-basicas%2C18246.html
Aluno: João Victor Rodrigues Bueno
Matrícula: 201502089777
Disciplina: Mercado Financeiro
Campus Sulacap

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