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Sistema Financeiro Nacional

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introdução ..................................................................................... 11
Dados Gerais sobre a Economia ........................................................... 12
Ministério da Fazenda ................................................................... 13
Secretaria do Tesouro Nacional.............................................................. 15
Dívida Pública .......................................................................................... 15
Secretaria da Receita Federal ................................................................... 17
Secretaria de Política Econômica ........................................................... 20
Secretaria de Acompanhamento Econômico ....................................... 22
Secretaria de Assuntos Internacionais ................................................... 22
Banco central ................................................................................ 23
Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB .............................................. 24
Câmbio ....................................................................................................... 24
Base Monetária ......................................................................................... 25
O Papel Social dos Bancos Públicos ............................................. 29
Banco do Brasil ......................................................................................... 29
Caixa Econômica Federal ........................................................................ 29
Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico Social - BNDES ................................................................. 31
Banco do Nordeste- BNB ....................................................................... 32
Banco da Amazônia ................................................................................ 33
conselhos deliberativos ................................................................ 34
Conselho Monetário Nacional – CMN ................................................. 34
Câmara de Comércio Exterior – Camex ............................................... 35
investindo no Brasil ....................................................................... 36
Bolsa de Valores e Futuros (BM&F) ..................................................... 36
Fontes de informação .................................................................... 39
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t O SiSteMa FinanceirO dO BraSileirO
Formado por mais de 2.300 instituições financeiras em funcionamento, 
entre as quais, pelo menos, 150 bancos múltiplos e comerciais, com ativos 
totais superiores a R$ 3 trilhões e 85 milhões de contas movimentadas, 
o sistema financeiro brasileiro tem a estabilidade entre suas mais 
relevantes características. Adaptados as normas prudenciais mais rígidas 
que o padrão mundial, os bancos do País conseguiram atravessar crises 
financeiras internacionais com indicadores saudáveis. Entre setembro 
de 2008 e setembro de 2010, por exemplo, o volume total de crédito do 
sistema cresceu 39,8%. Novas injeções de capital e bons níveis de lucro 
mantiveram o setor em uma posição confortável de solvência, mesmo 
com a ampliação dos financiamentos.
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intrOduçãO
A solidez do sistema financeiro brasileiro é, em boa parte, resultado 
de uma gestão macroeconômica comprometida com a estabilidade. 
O País está empenhado há anos em manter a inflação sob controle e 
executar políticas econômicas equilibradas. Entre estas políticas podem 
ser citadas: a consolidação dos sistemas de Metas para a Inflação e de 
câmbio flutuante, a acumulação de reservas internacionais, um sistema 
de supervisão eficiente por parte das autoridades governamentais e a 
prática de uma política fiscal responsável.
Desde 2003, o Banco Central do Brasil (BCB) vem cumprindo as 
metas de inflação fixadas pelo CMN. No mesmo período, as reservas 
em moedas fortes do País quadruplicaram e ultrapassam a faixa dos 
US$ 250 bilhões. No final de 2007, o Brasil passou de devedor a credor 
líquido internacional e seguiu como um dos principais destinos de 
investimentos estrangeiros entre as economias emergentes, apesar da 
instabilidade nos mercados internacionais. A produção sistemática de 
superávits primários nas contas públicas vem permitindo a manutenção 
da dívida pública interna em trajetória sustentável e tendência de queda 
no longo prazo. Seu perfil também melhorou, reduzindo a exposição do 
País a riscos externos.
A estrutura atual é também resultado de um processo de 
fortalecimento institucional e regulatório. A formação do sistema 
financeiro brasileiro começou em 1808, através da fundação da primeira 
instituição financeira nacional, o Banco do Brasil – na época, uma das 
poucas instituições da espécie no mundo, ao lado do Ricks Banck, da 
Suécia (1694) e do Banco de França (1800). Nas décadas de 1950, 1960 
e 1970, novas instituições e estruturas de regulação foram criadas, como 
o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 
hoje entre as maiores agências de fomento do mundo, e o Sistema 
Financeiro de Habitação (SFH), dedicado a financiamentos imobiliários. 
Também foram instituídos o Conselho Monetário Nacional (CMN), 
órgão federal superior responsável pela fixação das diretrizes da política 
monetária brasileira, o Banco Central, encarregado de sua execução, 
além da regulação e supervisão do sistema financeiro, e a Comissão 
de Valores Mobiliários (CVM), dedicada à regulação e supervisão do 
mercado de capitais.
O presente texto traz informações sobre a estrutura do Sistema 
Financeiro do Brasil, suas principais normas de funcionamento e seu 
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sistema de supervisão. Também oferece uma breve descrição das políticas 
públicas recentes que levaram o Brasil a reduzir suas vulnerabilidades 
externas e fortalecer seu mercado financeiro interno.
dados Gerais sobre a economia
Moeda: Real (símbolo R$)
Coeficiente de Gini: 0,55 (2009) 
Principais indústrias: aço, minério de ferro, carvão, máquinas, 
armamento, têxteis e vestuário, petróleo, cimento, produtos 
químicos, fertilizantes, produtos de consumo, incluindo 
calçados, brinquedos e eletrônicos; transformação de alimentos, 
equipamentos de transporte, incluindo automóveis, veículos 
ferroviários e locomotivas, navios e aeronaves; eletrônica; 
equipamento de telecomunicações, imóveis, turismo
Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-
de-açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, tabaco, milho, mate.
Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de 
frango, carne suína
Principais minérios produzidos: ferro, alumínio, manganês, 
magnesita e estanho.
comércio exterior:
Países de quem o Brasil mais importou (2010): China, 
Argentina e Estados Unidos.
Países para onde o Brasil mais exportou (2010): a China, 
Estados Unidos e Argentina.
Principais produtos exportados pelo Brasil (2010): minério 
de ferro, ferro fundido e aço; óleos brutos de petróleo; soja e 
derivados; automóveis; açúcar de cana; aviões; carne bovina; café 
e carne de frango.
Principais produtos importados pelo Brasil (2010): petróleo 
bruto; circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para 
veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; ulhas 
em pó, gás natural e motores para aviação.
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MiniStÉriO da 
FaZenda
OMinistério da Fazenda é o órgão que formula e executa a 
política econômica brasileira. Sua área de atuação abrange assuntos 
diversos, dentre os quais se destacam: moeda, crédito e instituições 
financeiras; política e administração tributária; administração financeira 
e contabilidade pública; dívida pública; negociações econômicas 
internacionais; preços em geral; tarifas públicas e administradas; 
fiscalização e controle do comércio exterior; e acompanhamento da 
conjuntura econômica.
Além dos órgãos de assistência direta e imediata, o Ministério da 
Fazenda do Brasil é composto por cinco secretarias: Tesouro Nacional 
(STN), Receita Federal do Brasil (SRFB), Política Econômica (SPE), 
Acompanhamento Econômico (SEAE) e Assuntos Internacionais 
(SAIN).
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Secretaria do tesouro nacional
O Tesouro Nacional é o órgão central do Sistema de Administração 
Financeira Federal e do Sistema de Contabilidade Federal, tendo como 
principais missões a gestão eficiente do caixa da União e a transparência 
do gasto público.
Dentre outras funções, cabe ao Tesouro Nacional gerenciar a Conta 
Única, que acolhe todas as disponibilidades financeiras da União; 
subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública; 
administrar os haveres financeiros e mobiliários; além de administrar a 
dívida pública federal.
No contexto atual de metas fiscais para receitas e despesas da União, 
a programação financeira busca, entre outros objetivos, compatibilizar 
o ritmo de execução das despesas aos níveis projetados e realizados de 
receitas.
No âmbito da programação financeira, um dos principais 
instrumentos de controle das finanças públicas é a Conta Única do 
Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil. Ela foi criada 
para substituir mais de cinco mil contas bancárias governamentais, 
permitindo o controle mais eficaz do fluxo de caixa do Governo. Com 
isso, é possível acompanhar todas as movimentações financeiras federais, 
integrando cinco mil unidades gestoras, com cerca de 34.000 usuários, 
executores de despesas dos orçamentos Fiscal e de Seguridade Social. 
dívida Pública 
O Tesouro Nacional também é responsável pelo controle e 
administração da dívida pública federal, seja mobiliária (em títulos) ou 
contratual, interna ou externa, centralizando em uma única unidade 
governamental a responsabilidade pelo gerenciamento de todos os 
compromissos do Governo Federal.
Para gerir a dívida pública mobiliária federal e a dívida externa, o 
Tesouro Nacional possui uma estrutura institucional de gerenciamento 
de dívida pública em linha com as melhores práticas internacionais. 
A estrutura é distribuída em três coordenações sob a supervisão da 
Subsecretaria da Dívida Pública do Tesouro Nacional. As coordenações 
- Codiv - Coordenação Geral de Controle da Dívida Pública; Cogep - 
Coordenação Geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública; e 
Codip - Coordenação Geral de Operações da Dívida Pública - separam 
as atribuições do órgão por funções, dados os diferentes objetivos e 
responsabilidades dos gestores de dívida pública.
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Dentre os instrumentos divulgados pelo Tesouro Nacional com 
objetivo de dar transparência e previsibilidade à gestão da dívida pública, 
destacam-se: Plano Anual de Financiamento da Dívida Pública (PAF), 
Relatório Anual da Dívida Pública (RAD), Relatório Mensal da Dívida 
Pública (RMD) e o Cronograma Mensal de Leilões. 
O PAF estabelece claramente as diretrizes a serem seguidas e as 
metas a serem alcançadas ao longo do ano, referentes à administração 
da dívida pública interna e externa. O documento contém os objetivos 
gerais, a estratégia de gestão e os instrumentos de atuação da dívida 
pública, permitindo aos agentes econômicos obterem maior grau de 
informação para que possam tomar suas decisões de investimento.
O objetivo estabelecido para a gestão da Dívida Pública Federal é 
suprir de forma eficiente as necessidades de financiamento do governo 
federal, ao menor custo de financiamento no longo prazo, respeitando-
se a manutenção de níveis prudentes de risco. Adicionalmente, busca-se 
contribuir para o bom funcionamento do mercado de títulos públicos 
brasileiro.
O RAD e o RMD são documentos elaborados com o objetivo de 
prestar contas à sociedade em geral. O RAD apresenta uma retrospectiva 
do gerenciamento da dívida pública ocorrido no ano anterior, 
confrontando os resultados alcançados com as metas estipuladas no 
PAF. O RMD, por sua vez, é divulgado mensalmente, contendo o 
balanço do gerenciamento da dívida pública. 
Por sua vez, o Cronograma Mensal de Leilões, divulgado no último 
dia útil do mês anterior, define as características gerais dos leilões da 
dívida interna, tais como a data e o tipo (emissão, troca ou resgate 
antecipado), além de estipular o montante máximo agregado a ser 
emitido ao longo do mês. 
tesouro direto
O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos 
a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em 
parceria com a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 
(BMF&BOVESPA). O programa tem como objetivo democratizar 
o acesso a investimentos em títulos federais, incentivar a formação 
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de poupança de longo prazo e facilitar o acesso às informações 
sobre a administração e a estrutura da dívida pública federal 
brasileira.
Por meio do Tesouro Direto o investidor pode comprar os títulos 
públicos diretamente do Tesouro Nacional, reduzindo seus 
custos. Com apenas R$ 100,00, qualquer pessoa pode iniciar uma 
aplicação, sem precisar sair de casa, pois as transações podem ser 
feitas pela Internet. Os títulos têm baixo custo, alta rentabilidade 
e liquidez semanal. Sempre que precisar, o investidor poderá 
resgatar os títulos antes do vencimento pelo seu valor de mercado, 
uma vez que o Tesouro Nacional garante a recompra dos títulos 
todas as quartas-feiras.
No Tesouro Direto, o próprio investidor gerencia seus 
investimentos, que podem ser de curto, médio ou longo prazo. 
Assim, ele pode adequar as suas necessidades de acordo com as 
diversas possibilidades de prazos e de tipos de título, obtendo 
rentabilidades prefixadas, atreladas à inflação ou à taxa de juros 
Selic.
O rendimento da aplicação em títulos públicos é bastante 
competitivo se comparado com as outras aplicações financeiras 
de renda fixa existentes no mercado. As taxas de administração 
e de custódia são baixas e o Imposto de Renda só é cobrado no 
momento da venda ou vencimento do título.
A consolidação do programa pode ser observada pelo número de 
investidores cadastrados, que já ultrapassou a marca de 190.000, 
além do crescente volume de vendas, evidenciando o sucesso 
deste importante instrumento que democratiza a formação da 
poupança.
Secretaria da receita Federal
É a instituição responsável pela arrecadação e fiscalização da maior 
parte dos tributos de competência da União, incluindo os previdenciários, 
os que incidem sobre o comércio exterior e uma parte significativa das 
contribuições sociais. 
O órgão também auxilia o Governo Federal na formulação da política 
tributária, além de atuar na prevenção e combate à sonegação fiscal, ao 
contrabando, descaminho, à pirataria, à fraude comercial, ao tráfico de 
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drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao 
comércio internacional.
A Receita Federal do Brasil é composta porunidades distribuídas 
por todo o território nacional. As informações fiscais dos contribuintes, 
que no Brasil estão constitucionalmente protegidas por sigilo, ficam 
armazenadas em sistemas informatizados seguros, que permitem o 
cruzamento de dados, facilitando não apenas a fiscalização, mas também 
o desempenho da economia através da arrecadação tributária.
Dentro da meta de profissionalização e transparência de sua atuação, 
a Receita Federal conta com um quadro funcional bastante especializado, 
selecionado a partir de concursos públicos. 
 » aduana
Aduana é o nome dado às unidades da Secretaria da Receita Federal 
do Brasil que exercem a fiscalização e o controle das mercadorias e 
viajantes no momento da entrada ou saída do território nacional. 
A atuação da Aduana visa promover simultaneamente o comércio 
internacional, bem como garantir a proteção da economia brasileira 
contra a concorrência desleal, que tenta se utilizar de ilícitos como o 
contrabando e o descaminho para obter vantagem comercial. 
 » repasses estaduais
No Brasil, parte das receitas arrecadadas pela União é repassada 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. O rateio da receita 
proveniente da arrecadação de impostos entre os entes federados 
representa um mecanismo fundamental para amenizar as desigualdades 
regionais, na busca incessante de promover o equilíbrio sócio-
econômico entre Estados e Municípios. Cabe ao Tesouro Nacional 
efetuar as transferências desses recursos aos entes federados, nos prazos 
legalmente estabelecidos.
Dentre as principais transferências da União para os Estados, o 
DF e os Municípios, previstas na Constituição, destacam-se: o Fundo 
de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE); o Fundo 
de Participação dos Municípios (FPM); o Fundo de Compensação 
pela Exportação de Produtos Industrializados (FPEX) ; o Fundo de 
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização 
dos Profissionais da Educação (Fundeb); e o Imposto sobre a 
Propriedade Territorial Rural (ITR). 
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No Brasil, existem também as transferências voluntárias, que são os 
recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal 
e Municípios em decorrência da celebração de convênios, acordos, 
ajustes ou outros instrumentos similares cuja finalidade é a realização 
de obras e/ou serviços de interesse comum e coincidente às três esferas 
do Governo. 
 » Supersimples e as Microempresas
Criado em 2006, o Simples Nacional é um regime tributário bastante 
simplificado que favorece as microempresas e as empresas de pequeno 
porte. A microempresa (ME) é aquela que, no ano anterior, obteve 
receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00. Já a empresa de pequeno 
porte (EPP) é aquela que no ano anterior, teve receita bruta superior a 
R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.
Na prática, o regime previsto na Constituição Federal visa incentivar 
os pequenos empreendedores simplificando e facilitando suas obrigações 
com os fiscos de todas as esferas de governo. O pequeno empresário faz 
um recolhimento único que compreende tributos federais estaduais e 
municipais. 
A mesma lei que instituiu o regime também estabeleceu que as 
microempresas e as empresas de pequeno porte fossem privilegiadas nas 
licitações públicas quando oferecem igualdade de condições comerciais 
na oferta de bens e serviços. 
A iniciativa governamental do Simples Nacional tem contribuído de 
maneira bastante considerável para a redução da economia informal e 
para a melhoria do ambiente de negócios no país.
lei de responsabilidade Fiscal – lrF 
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece uma série de 
normas fiscais para os três entes da federação brasileira. Entre 
várias determinações, a Lei criou restrições para endividamento 
de estados e municípios, limitou a ação do Banco Central no 
financiamento do déficit público e impôs o controle dos gastos 
públicos, condicionando-os à capacidade de arrecadação. Com 
isso, a LRF provocou uma mudança substancial na maneira como 
é conduzida a gestão financeira dos três níveis de governo. 
A lei obriga ainda que as finanças sejam apresentadas 
detalhadamente ao Tribunal de Contas (da União, do Estado ou 
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do Município). Tais órgãos podem aprovar as contas, ou não. Em 
caso das contas serem rejeitadas, é instaurada uma investigação 
em relação ao Poder Executivo em questão, podendo resultar em 
multas ou mesmo na proibição de tentar disputar novas eleições.
Embora seja o Poder Executivo o principal agente responsável 
pelas finanças públicas e, por isso, o foco da Lei de Responsabilidade 
Fiscal, os Poderes Legislativo e Judiciário também são submetidos 
à norma.
Secretaria de Política econômica
Compete à Secretaria de Política Econômica (SPE) a assessoria do 
Ministro da Fazenda na formulação, proposição, acompanhamento 
e coordenação da política econômica. Dentre outras funções, a SPE 
também propõe diretrizes de curto, médio e longo prazo para a 
política fiscal e o acompanhamento de sua evolução. Elabora também 
propostas de políticas públicas nas áreas agrícola, tributária, cambial, 
comercial, tarifária e de crédito, previdência complementar, seguros, 
níveis de emprego e renda. Também é de responsabilidade da SPE o 
acompanhamento da evolução dos indicadores econômicos nacionais, 
incluindo a definição dos parâmetros macroeconômicos utilizados na 
elaboração do Orçamento Geral da União.
A SPE dispõe em sua página na internet de um anuário estatístico, 
periodicamente atualizado contendo os principais dados sobre a 
economia brasileira.
Orçamento Brasileiro
O Orçamento público federal brasileiro é único e anual. Assim 
como em vários países, ele não é uma peça fixa e obrigatória, e 
pode ser alterado, mediante autorização do Congresso Nacional, 
que possui uma Comissão Especial, formada tanto por deputados 
como senadores, apenas para tratar do assunto. 
No Brasil, a preparação do orçamento federal começa com 
a proposição do Plano Plurianual (PPA), um planejamento 
de longo prazo (quatro anos) dos projetos prioritários para o 
País. Por ser uma peça de prazo maior, ela ultrapassa mandatos 
presidenciais, perdendo validade no segundo ano após a posse de 
cada presidente da República. 
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Após a aprovação do PPA pelo Congresso, o governo tem até o 
dia 15 de abril de cada ano para enviar aos deputados e senadores 
a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), peça 
de validade anual que determinará os projetos prioritários do 
período e que tem como função balizar o orçamento financeiro 
como um todo. O parlamento tem até o dia 17 de julho para 
aprovar a proposta. 
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) é o orçamento 
financeiro do Brasil. Pela Constituição Federal, ele tem que ser 
encaminhado pelo governo federal para o Congresso Nacional 
até o dia 31 de agosto, ou quatro meses antes do final do ano. O 
documento estima o volume das receitas federais para o ano e fixa 
as despesas, podendo os parlamentares incluírem novas despesas 
desde que comprovem recurso disponível dentro do orçamento. 
Além dos gastos com o funcionamento da máquina pública, o 
orçamento federal brasileiro também inclui o orçamento de 
investimentos e o orçamento da seguridade social. O Congresso 
tem até o último dia do ano para aprovar a Lei orçamentária. Em 
seguida, o documento segue para sanção presidencial, onde ainda 
pode ser alterado antes de ser oficializado. A cada dois meses, 
o governo federal é obrigado a anunciar o acompanhamento da 
execução do orçamento para a população.No Brasil, cada ente federativo tem total independência para 
elaborar seu próprio orçamento local, com base no modelo 
federal, e seguindo as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
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Secretaria de acompanhamento econômico
É de responsabilidade da Secretaria de Acompanhamento Econômico 
(SEAE) propor, coordenar e executar as ações do Ministério relativas à 
gestão das políticas de regulação de mercados, de concorrência e de defesa 
da ordem econômica. Nesse sentido, dentre outras funções, ela emite 
pareceres econômicos relativos a atos de concentração, realiza análises 
econômicas de práticas ou condutas limitadoras da concorrência, bem 
como investigações de atos ou condutas limitadores da concorrência. 
Dentre suas principais atribuições encontra-se o acompanhamento 
e a implantação dos modelos de regulação e gestão desenvolvidos pelas 
agências reguladoras, pelos ministérios setoriais e pelos demais órgãos 
afins. A SEAE tem autoridade para se manifestar, dentre outros aspectos, 
sobre os reajustes e das revisões de tarifas de serviços públicos e de 
preços públicos, sobre processos licitatórios que envolvam a privatização 
de empresas pertencentes à União, e sobre a evolução dos mercados, 
especialmente no caso de serviços públicos sujeitos aos processos de 
desestatização e de descentralização administrativa. 
A SEAE também procura promover o funcionamento adequado 
do mercado, acompanhando e analisando a evolução de variáveis 
de mercado relativas a setores e produtos, bem como a execução da 
política nacional de tarifas de importação e exportação, com autoridade 
para tomar medidas pertinentes caso considere necessárias. Além 
disso, propõe, avalia e analisa a implementação das políticas de 
desenvolvimento setorial e regional, e formula representação, perante o 
órgão competente, quando identificada norma ilegal ou inconstitucional 
que tenha caráter anticompetitivo. 
Secretaria de assuntos internacionais
A Secretaria de Assuntos Internacionais acompanha o andamento 
das negociações econômicas e financeiras com governos e entidades 
estrangeiras ou internacionais. Também é de sua responsabilidade a 
análise das políticas dos organismos financeiros internacionais e das 
instituições internacionais. Também participa e avalia as negociações 
comerciais do país relativas ao MERCOSUL e demais blocos econômicos, 
como a Organização Mundial do Comércio (OMC). 
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BancO central
O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao 
Ministério da Fazenda, constituindo-se no principal executor das 
diretrizes do Conselho Monetário Nacional, sendo responsável por 
assegurar o poder de compra da moeda nacional e a estabilidade do 
sistema financeiro. Possui autonomia de atuação e seu presidente possui 
status de autoridade ministerial.
O Banco Central funciona como o “banco dos bancos”. Ele é a 
entidade criada para atuar como órgão executivo central do Sistema 
Financeiro Nacional (SFN). É responsável pela formulação, a execução 
e o controle das políticas monetária, cambial, de crédito e de relações 
financeiras com o exterior. O Bacen também é o responsável pela 
organização, disciplina e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional; 
pela gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro e dos serviços do meio 
circulante. Cabe ainda ao Banco Central a administração das reservas 
internacionais. 
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu dispositivos importantes 
para a atuação do Banco Central, dentre os quais destacam-se a 
competência exclusiva da União para emitir moeda e a exigência de 
aprovação prévia, pelo Senado Federal, dos nomes indicados pelo 
Presidente da República para os cargos de presidente e diretores da 
instituição. 
No caso brasileiro, o Banco Central possui funções adicionais, como 
a administração das reservas internacionais do País e a condução da 
política cambial. Além dessas, o Bacen é o banco do Tesouro Nacional, 
que ali mantém a chamada Conta Única. Todavia, o Banco Central é 
proibido, pela Constituição Federal, de conceder, direta ou indiretamente, 
empréstimos ao Tesouro Nacional. 
 » Controle da Inflação
A partir de 1999 o Banco Central passou a seguir o regime de Metas 
para a Inflação. Desde então, as decisões do Comitê de Política Monetária 
(Copom), colegiado composto pelos diretores e pelo presidente do 
BC, têm como objetivo cumprir as metas estabelecidas pelo Conselho 
Monetário Nacional (CMN). Para isso, o Copom define a meta para a 
taxa básica de juros (taxa Selic).
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Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é um conjunto de 
procedimentos, regras, instrumentos e operações integrados que, 
por meio eletrônico, dão suporte à movimentação financeira entre os 
diversos agentes econômicos do mercado brasileiro, tanto em moeda 
local quanto estrangeira, visando a maior proteção contra rombos ou 
quebra em cadeia de instituições financeiras. 
No Brasil, são utilizadas as mais avançadas tecnologias para 
acompanhar o fluxo de pagamentos nacional. O país participa do 
seleto grupo de países que monitoram, em tempo real, as reservas de 
seus bancos. Dessa forma, evita turbulências que possam dificultar o 
funcionamento do sistema financeiro e da economia, reduzindo os 
riscos das transações para todos aqueles que recebem pagamentos e 
transferências em geral.
Um dos destaques do sistema de pagamentos é denominado 
Transferência Eletrônica Disponível (TED). Por meio dessa forma de 
pagamento, o cidadão comum tem a possibilidade de transferir recursos 
de sua conta-corrente para a conta de outra pessoa em banco diferente 
do seu, em agência de qualquer localidade do país, sendo o recurso 
imediatamente disponibilizado para o destinatário. A liquidação em 
tempo real, operação por operação, é utilizada inclusive nas operações 
com títulos públicos federais. 
Atualmente, o volume de recursos que circula eletronicamente no 
SPB é tão grande que, a cada dois meses, é equivalente ao Produto 
Interno Bruto (PIB) do país. 
câmbio
Assim como em vários países, o Banco Central do Brasil tem entre suas 
atribuições a regulamentação do mercado de câmbio e o monitoramento 
de suas operações. O Banco Central divulga por meio de sua página na 
internet, e em publicações, diversas informações referentes ao mercado 
de câmbio, tais como cotações de moedas, volume de ingressos, volume 
de saídas, dados dos recursos e investimentos brasileiros no exterior e 
outras.
Para exercer essa função, o Banco Central dispõe de competências 
estabelecidas em lei e na Constituição Federal. Há também 
regulamentações do mercado de câmbio que exigem diretrizes 
estabelecidas e aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
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Base Monetária 
O Brasil já teve vários padrões monetários em sua história: réis, 
cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, cruzeiro real. As 
mudanças de nomes foram fruto das constantes desvalorizações em 
decorrência dos problemas inflacionários do País. O atual padrão 
monetário, o real, foi introduzido no Plano Real, em 1994. 
As cédulas em circulação possuem valor de face de R$ 1, R$ 2, R$ 5, 
R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. Já as moedas têm valor de face de R$ 0,01, 
R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25, R$ 0,50 e R$ 1. 
A produção de cédulas e moedas é feita pela Casa da Moeda do 
Brasil (CMB), sob encomenda do Banco Central. A CMB, sediada 
no Rio de Janeiro, é uma empresa pública vinculada ao Ministério da 
Fazenda e única autorizadaa produzir cédulas e moedas do Real, além 
de passaportes e selos para a Receita Federal. A CMB, fundada há mais 
de 300 anos, vem desenvolvendo, nos últimos anos, estratégia para 
retornar ao mercado internacional, principalmente na América Latina 
e na África.
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Publicações Mensais 
Visando à transparência da atuação do Banco Central para 
a sociedade, todos os meses a instituição divulga quatro notas 
econômico financeiras à imprensa: a Nota de Política Fiscal, a 
Nota do Setor Externo, a Nota de Política Monetária e Operações 
de Crédito e a Nota de Mercado Aberto, as três primeiras inclusive 
por meio de entrevistas coletivas. 
Na Nota de Política Fiscal, a sociedade tem acesso a dados 
contábeis do setor público não financeiro (governo central, 
governos regionais e empresas estatais). Assim, as informações 
divulgadas informam o grau de endividamento dos entes públicos, 
a evolução e gerenciamento da dívida pública.
Na Nota do Setor Externo são descritas todas as transações 
financeiras internacionais do País. O documento detalha 
informações sobre investimentos estrangeiros diretos feitos no 
País, remessas de recursos para o exterior, saldos da balança 
comercial, transferências unilaterais, entre outros. O nível das 
reservas internacionais e a composição da dívida externa também 
fazem parte do relatório. 
A Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema 
Financeiro agrega os resultados sobre operações de crédito, 
os quais permitem dimensionar o mercado de crédito no País, 
apresentando, para as diversas modalidades de empréstimos, 
dados referentes às taxas médias de juros, spreads, volumes 
negociados, prazos e inadimplência. Neste documento, também 
é avaliada a liquidez da economia, por intermédio da avaliação do 
volume de moeda em circulação na economia e das origens de 
sua expansão. 
Adicionalmente, o Banco Central também publica, mensalmente, 
a Nota de Mercado Aberto, com informações detalhadas sobre 
as operações de mercado aberto conduzidas por essa Autarquia 
em sua função de gerenciar a liquidez da economia e sobre a 
negociação de títulos públicos federais no mercado secundário.
Confiabilidade das Estatísticas 
A qualidade técnica das estatísticas brasileiras é atualmente 
reconhecida como uma das mais sofisticadas, transparentes e 
confiáveis entre o grupo dos países em desenvolvimento. O país 
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está posicionado no topo do ranking criado pelo International 
Institute of Finance (IIF), que avalia a qualidade das informações 
oferecidas aos investidores. A lista contém 38 indicadores, e o 
Brasil está incluído em todos eles.
A liderança foi obtida após as áreas de relações com investidores 
do Tesouro Nacional e do Banco Central atenderem a 100% 
dos 44 requisitos de transparência do IIF. O ranking consolidou 
ainda mais a tradição do Brasil em qualidade de estatísticas, o que 
gerou um crescimento do número de visitas de outros governos 
ao País para conhecerem os sistemas utilizados e também as 
metodologias empregadas. 
Hoje, esses sistemas permitem um elevado grau de planejamento 
de receitas e despesas nacionais em níveis financeiros, monetários, 
mobiliários e econômicos. Também propiciam um maior grau 
de transparência e contato com investidores e com a sociedade 
em geral, além da mídia, que tem acesso a todos os dados 
disponibilizados com, no máximo, 30 dias de defasagem e participa 
de entrevistas coletivas periódicas com analistas responsáveis, 
habilitados a elucidar todas as solicitações de informações. É 
comum ouvir de analistas e investidores internacionais que as 
estatísticas brasileiras constituem um valioso ativo institucional.
Além da evolução e dos investimentos nas instituições oficiais para 
melhorar a qualidade das estatísticas nacionais, os altos padrões 
que o Brasil tem hoje são também conseqüência de um passado 
de crises financeiras e econômicas, que funcionaram como um 
incentivo para o desenvolvimento de sistemas especiais para 
monitorar e controlar a economia durante os períodos difíceis. 
Atualmente, estes sistemas permitem ao País um sofisticado 
planejamento econômico-financeiro. 
Há três fontes principais de dados institucionais no país: o 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria 
do Tesouro Nacional (STN) e o Banco Central do Brasil (Bacen). 
 9 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (www.
ibge.gov.br) - São mais de cem índices calculados pelo 
Instituto. Entre eles, destacam-se os do Produto Interno 
Bruto, Inflação, Censo, Pesquisa de Orçamento Familiar, 
Safra Agrícola, Produção Industrial, Formação Bruta de 
Capital Fixo, Exportação, Importação e Carga Tributária. O 
IBGE integra hoje os principais conselhos mundiais e fóruns 
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internacionais nas áreas de geociências e estatísticas, como o 
Instituto Pan-americano de Geografia e História (vinculado 
à Organização dos Estados Americanos) e a Divisão de 
Estatísticas das Nações Unidas (ONU). A autonomia do 
trabalho do instituto é comprovada e a independência para a 
realização das pesquisas e a divulgação dos dados é total. As 
informações de conjuntura, por exemplo, são comunicadas 
ao governo federal com apenas duas horas antes de serem 
comunicadas à imprensa e à sociedade. 
 9 Secretaria do Tesouro Nacional (http://www.tesouro.
fazenda.gov.br) - É responsável por todos os dados fiscais 
e relativos à dívida pública federal, divulgados mensalmente. 
Além disso, disponibiliza online e em tempo real o resultado 
de cada leilão de títulos do Tesouro. As estatísticas são 
detalhadas ao público por meio da Coordenadoria de 
Planejamento Estratégico da Dívida. 
 9 Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br/) - O 
Banco Central produz mensalmente milhares de estatísticas 
financeiras, monetárias, cambiais e macroeconômicas, 
entre dados individuais, séries temporais e informações 
comparativas. Informações detalhadas sobre o mercado 
financeiro e de capitais, o balanço de pagamentos, dados 
de conjuntura, reservas internacionais estão entre elas, 
que ficam disponíveis à sociedade pela página na internet. 
O relacionamento constante com investidores propicia 
o constante aprimoramento do sistema de estatísticas da 
instituição. Outro produto inovador é a pesquisa Focus, 
que semanalmente divulga uma média das expectativas do 
mercado sobre várias indicadores da economia, tais como 
inflação e crescimento. Feita por meio de um sistema 
específico de levantamento de informações junto aos 
investidores e analistas de mercado, teve sua metodologia 
aplicada em países como Argentina, Colômbia, México, Chile 
e China. 
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O PaPel SOcial dOS 
BancOS PúBlicOS
Atualmente, o sistema financeiro brasileiro conta com cinco bancos 
públicos, que são utilizados pelo governo para auxiliar a implementação 
financeira das políticas públicas, principalmente as sociais. 
Banco do Brasil
Fundado em 1808, o Banco do Brasil é uma instituição financeira 
constituída na forma de sociedade de economia mista, com participação 
da União em pouco mais de 60% das ações. A empresa possui mais 
de 15 mil pontos de atendimento distribuídos pelo país, entre agências 
e postos, sendo que 95% de suas agências possuem salas de auto-
atendimento (são mais de 40 mil terminais), que funcionam além do 
expediente bancário. Além das opções de acesso via internet, telefone e 
telefone celular, o Banco do Brasil também está presente em mais de 21 
países estrangeiros.
A instituição não atuaapenas como banco múltiplo tradicional. 
É também o principal operador da política oficial de crédito rural do 
governo federal, e é o responsável pelo pagamento e suprimentos 
necessários à execução do Orçamento Geral da União, pela aquisição e 
financiamento dos estoques de produção exportável e pelo agenciamento 
dos pagamentos e recebimentos feitos fora do País. É o principal 
recebedor dos créditos do Tesouro Nacional e de quaisquer entidades 
federais. 
O Banco do Brasil é, atualmente, o maior banco da América Latina. 
caixa econômica Federal
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Criada em 1861, a Caixa Econômica Federal (CEF) é a instituição 
financeira responsável pela operacionalização das políticas do governo 
federal para habitação popular e saneamento básico, caracterizando-se, 
cada vez mais, como o banco de apoio ao trabalhador de baixa renda. 
Dentro do cenário internacional, a Caixa é o maior banco estatal da 
América Latina. 
A rede CEF cobre todo o País. São 2.097 agências, 526 postos de 
atendimento bancário, 1.349 postos de atendimento eletrônico, 20.749 
correspondentes não lotéricos, 10.547 casas lotéricas, 19.794 pontos 
de autoatendimento em 2.607 salas contíguas às agências e mais 400 
equipamentos em 105 salas de autoatendimento não contíguas. A 
instituição conta ainda com a rede do Banco 24 horas, com 7.738 
pontos, e a rede externa de caixas automáticos compartilhada com o 
Banco do Brasil.
A CEF é o principal instrumento financeiro do governo para 
políticas públicas sociais. Em paralelo, a instituição também é autorizada 
a atuar nas áreas de atividades relativas a bancos comerciais, sociedades 
de crédito imobiliário e de saneamento e infra-estrutura urbana, além de 
prestação de serviços de natureza social, delegada pelo Governo Federal. 
Suas principais atividades estão relacionadas à captação de recursos 
em cadernetas de poupança, em depósitos judiciais e a prazo, e a sua 
aplicação em empréstimos vinculados substancialmente à habitação.
A CEF é também a depositária do Fundo de Garantia por Tempo 
de Serviço (FGTS), uma poupança mensal obrigatória a todos os 
trabalhadores brasileiros que serve, principalmente, para ajudar a 
custear a compra da casa própria. Dentro da CEF, esses recursos são 
direcionados, quase em sua totalidade, para as áreas de saneamento e 
infra-estrutura urbana. 
 » loterias
A Caixa é responsável pelas operações dos jogos lotéricos no Brasil 
desde 1961, através da divisão de Loterias. São 10 modalidades de jogos: 
Loteca, Mega-Sena, Lotofácil, Loteria Federal, Lotogol, Lotomania, 
Quina, Loteria Instantânea, Dupla Sena e a Timemania.
Em 2007, as Loterias arrecadaram um total de R$ 5,1 bilhões, sendo 
que, desses, R$ 2,56 bilhões foram repassados para projetos sociais 
e instituições subordinadas ao Governo Federal atuando na área de 
esportes, seguridade social, educação, cultura e segurança penitenciária.
As loterias, administradas pela Caixa, são patrocinadoras do Comitê 
Paraolímpico Brasileiro (CPB) e patrocinadora oficial da Delegação 
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Paraolímpica Brasileira nos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008. Além 
disso, a Caixa também foi patrocinadora oficial dos Jogos Panamericanos 
Rio 2007 e das seleções de Atletismo e de Ginástica Artística, Rítmica 
e Trampolim.
Banco nacional de desenvolvimento econômico Social - 
BndeS 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDES) é uma empresa pública federal, que funciona como 
instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de 
investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política 
que inclui as dimensões social, regional e ambiental.
Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à 
agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo 
condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O 
Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, 
direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento 
básico e transporte urbano. O volume anual investido pela instituição é 
tão grande que ultrapassa o desembolso anual do Banco Mundial (Bird) 
e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) juntos. 
O apoio do BNDES se dá por meio de financiamentos a projetos 
de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e 
serviços. Além disso, o Banco atua no fortalecimento da estrutura de 
capital das empresas privadas e destina financiamentos não reembolsáveis 
a projetos que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e 
tecnológico.
Com um escritório em Montevidéu, o BNDES também atua em 
diversos países da América Latina, investindo, principalmente, em 
projetos de infraestrutura de integração entre os países. Além do 
Uruguai, a instituição possui uma subsidiária na Inglaterra, para captação 
de recursos. 
O BNDES teve papel relevante na superação de crises financeiras, 
mantendo o investimento num contexto desfavorável e sustentando o 
investimento na economia nacional.
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Banco do nordeste- BnB
O Banco do Nordeste do Brasil é uma instituição bancária 
de propriedade do governo federal. Sua finalidade é promover o 
desenvolvimento sustentável da região Nordeste do Brasil através da 
capacitação técnica e financeira dos agentes produtivos regionais.
Atualmente, o BNB atua em quase dois mil municípios, abrangendo 
os nove estados da Região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, 
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), o norte 
de Minas Gerais (incluindo os Vales do Mucuri e do Jequitinhonha) e o 
norte do Espírito Santo.
Considerada a maior instituição da América do Sul voltada para 
o desenvolvimento regional, o BNB opera como órgão executor de 
políticas públicas, cabendo-lhe a operacionalização de programas 
como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 
(PRONAF) e a administração do Fundo Constitucional de Financiamento 
do Nordeste (FNE), principal fonte de recursos operacionalizada pela 
Empresa. Além dos recursos federais, o Banco tem acesso a outras 
fontes de financiamento nos mercados interno e externo, por meio 
de parcerias e alianças com instituições nacionais e internacionais, 
incluindo instituições multilaterais, como o Banco Mundial e o Banco 
Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O BNB também é responsável pelo maior programa de 
microcrédito da América do Sul e o segundo da América Latina, o 
CrediAmigo, por meio do qual o Banco já emprestou mais de R$ 3,5 
bilhões a microempreendedores. O BNB também opera o Programa 
de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur/NE), criado 
para estruturar o turismo da região nordeste do Brasil, com recursos da 
ordem de US$ 800 milhões.
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Banco da amazônia 
O Banco da Amazônia é a principal instituição financeira federal 
de fomento com a missão de promover o desenvolvimento da região 
amazônica. A proposta é buscar novas alternativas de negócios que 
utilizem tecnologias e suporte técnico para desenvolver a região, 
favorecendo a criação de novos produtos e serviços, mas alinhado, ao 
mesmo tempo, com a sustentabilidade para garantir recursos para as 
gerações futuras. 
O banco possui papel relevante tanto no apoio à pesquisa quanto 
no crédito de fomento, respondendo por mais de 60% do crédito de 
longo prazo da Região Amazônica. O Banco se articula com diversos 
órgãos vinculados ao Governo Federal, Estadual e Municipal, através 
de parcerias com diversas entidades, universidades, Sebrae, organizaçõesnão-governamentais ligadas ao fomento sustentável e aquelas 
representativas dos diversos segmentos do empresariado e dos pequenos 
produtores rurais. 
Para atingir sua meta, o Banco possui pontos de atendimento que 
cobrem toda a Amazônia Legal, que compreende cerca de 59% do 
território nacional, além das cidades de São Paulo e Brasília. 
O Banco da Amazônia opera com exclusividade o Fundo 
Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e ainda atende com 
outras fontes como: Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), 
BNDES, Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), Fundo da Marinha 
Mercante, Orçamento Geral da União e recursos próprios. 
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cOnSelhOS 
deliBerativOS 
conselho Monetário nacional – cMn
Criado em 1964, o Conselho Monetário Nacional (CMN) é o 
órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN 
compete: estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial 
e creditícia; regular as condições de constituição, funcionamento e 
fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos de 
política monetária e cambial. Basicamente, o CMN tem a responsabilidade 
de formular a política da moeda e do crédito, visando a estabilidade da 
moeda e o desenvolvimento econômico e social do País.
Atualmente, o Conselho é constituído pelo Ministro de Estado 
da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento e 
Orçamento e pelo Presidente do Banco Central do Brasil. Os serviços de 
secretaria do CMN são exercidos pelo Banco Central. Os seus membros 
reúnem-se uma vez por mês. 
Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito 
(Comoc), composta pelo Presidente do Banco Central, na qualidade 
de Coordenador, pelo Presidente da Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM), pelo Secretário Executivo do Ministério do Planejamento 
e Orçamento, pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, 
pelo Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo 
Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e por quatro 
diretores do Bacen, indicados por seu Presidente. A Comoc funciona 
como um órgão de assessoramento técnico na formulação da política 
da moeda e do crédito do País. Ela manifesta-se previamente sobre os 
assuntos de competência do CMN. 
Além da Comoc, a legislação prevê o funcionamento de mais sete 
comissões consultivas. Está previsto o funcionamento também, junto ao 
CMN, de comissões consultivas de Normas e Organização do Sistema 
Financeiro,de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros, de Crédito 
Rural, de Crédito Industrial, de Crédito Habitacional e para Saneamento 
e Infra-Estrutura Urbana, de Endividamento Público e de Política 
Monetária e Cambial. 
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câmara de comércio exterior – camex
A Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) é um órgão integrante 
do Conselho de Governo, que tem por objetivo a formulação, adoção, 
implementação e a coordenação de políticas e atividades relativas ao 
comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo. Ela é composta 
por um conselho de ministros das pastas: do Desenvolvimento, indústria 
e Comércio Exterior, que a preside; da Casa Civil da Presidência da 
República; das Relações Exteriores; da Fazenda; da Agricultura, Pecuária 
e Abastecimento; e do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
Dentre das suas Competências, destacam-se a definição a fixação 
de alíquotas de impostos relativos ao comércio exterior, a definição 
da política aduaneira e as investigações relativas a práticas desleais de 
comércio exterior. A Camex também tem autoridade para fixar diretrizes 
para a política de financiamento das exportações de bens e de serviços, 
bem como para a cobertura dos riscos de operações a prazo, inclusive 
as relativas ao seguro de crédito às exportações; e opinar sobre política 
de frete e transportes internacionais, portuários, aeroportuários e de 
fronteiras, visando à sua adaptação aos objetivos da política de comércio 
exterior e ao aprimoramento da concorrência. 
Titulares de outros órgãos e entidades da Administração Pública 
Federal podem ser convidados a participar das reuniões do Conselho 
de Ministros da Camex sempre que constar da pauta assuntos da área 
de atuação desses órgãos ou entidades, ou a juízo do Presidente da 
República.
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inveStindO nO BraSil
O Brasil é um dos principais países receptores de investimentos 
diretos e indiretos na América Latina. Com uma trajetória de crescimento 
e solidez focada em inovação, sustentabilidade social e ambiental, e 
com um ambiente político estável, com uma democracia consolidada e 
alicerçada em instituições sólidas, o Brasil conquistou credibilidade para 
tornar-se referência obrigatória no portfólio dos principais investidores 
internacionais. A dinâmica da economia brasileira, assim como seu vasto 
mercado para a comercialização de bens e serviços, atrai o interesse dos 
consumidores e investidores mais exigentes. 
Dentro deste cenário, as oportunidades de investimento são variadas, 
com destaque para as opções de médio e longo prazo. O Conselho 
Monetário Nacional (CMN) permite aos investidores não residentes 
(individuais ou coletivos, pessoas físicas ou jurídicas, fundos ou outras 
entidades de investimento coletivo) acesso aos mesmos produtos do 
mercado financeiro e de capitais brasileiro disponíveis aos investidores 
residentes. Assim, os investidores estrangeiros podem, por exemplo, 
investir em bolsas de mercadorias e futuros, bolsas de valores e fundos 
de investimento regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM).
Bolsa de valores e Futuros (BM&F)
Quem planeja investir em ações, deve procurar a Bolsa de Valores, 
Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa S.A.), a principal bolsa do Brasil. 
Sediada em São Paulo, a BM&FBovespa é considerada a segunda maior 
bolsa de valores das Américas e a terceira maior do mundo. Ela é fruto 
da fusão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com a Bolsa de 
Mercadorias e Futuros (BM&F), ocorrida em 2008.
 A BM&FBovespa está ligada a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro 
(BVRJ), onde são negociados apenas títulos. O Ibovespa é um indicador 
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de desempenho do conjunto de ações negociadas na BM&FBovespa, 
ou seja, mostra a valorização desse grupo de papéis ao longo do tempo. 
 » novo Mercado
Dentro da Bovespa, existe um grupo chamado “Novo Mercado”. É 
uma listagem de empresas que se comprometem, de modo voluntário, 
com a adoção de práticas de governança corporativa, além das obrigações 
legais. 
A entrada de uma companhia no Novo Mercado implica a adesão de 
um conjunto de regras de “boas práticas de governança corporativa”, 
presentes no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, através da 
assinatura de um contrato.
Segundo a própria Bovespa, “a valorização e a liquidez das 
ações negociadas em um determinado mercado são influenciadas 
positivamente pelo grau de segurança que os direitos concedidos aos 
acionistas oferecem e pela qualidade das informações prestadas pelas 
empresas”.
comissão de valores Mobiliários – cvM
A Comissão de Valores Mobiliários é o órgão normativo do sistema 
financeiro, especificamente voltado para o desenvolvimento, 
disciplina e fiscalização do mercado de ações e debêntures. É uma 
entidade autônoma, autárquica e descentralizada, mas vinculada 
ao governo. Seus objetivos principais são estimular a poupança no 
mercado acionário, assegurar o funcionamento eficiente da Bolsa 
de Valores, proteger os titulares de valores imobiliários e fiscalizara emissão e negociação de títulos emitidos pelas empresas de 
capital aberto. 
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Setor público
Presidência da república
http://www.presidencia.gov.br
Informações sobre o Estado e o Governo brasileiro; acesso on-line à 
legislação em vigor; links para órgãos do Governo Federal.
Assessoria de Imprensa da presidência da República: +55 (61) 3411-1601
Mre - Ministério das relações exteriores 
http://www.braziltradenet.gov.br
Portal de promoção comercial do Ministério das Relações Exteriores; 
dados sobre empresas brasileiras, exportações e feiras no Brasil e no 
exterior entre outros serviços.
Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores: 
+55 (61) 3411-8006
Ministério da Fazenda
http://www.fazenda.gov.br
Informações relacionadas à política econômica federal, estudos, 
documentos e apresentações; links para órgãos ligados ao ministério e 
secretarias de fazenda dos Estados.
Assessoria de Imprensa do Ministério da Fazenda: 
+55 (61) 3412-2545 / +55 (61) 3412-2547
Banco central do Brasil
http://www.bcb.gov.br
Informações sobre o sistema financeiro brasileiro, balanço de pagamentos, 
política monetária, cotações de moedas, indicadores conjunturais e 
relatórios institucionais periódicos de avaliação econômico-financeira.
Assessoria de Imprensa do Banco Central: 
+55 (61) 3414-3462 / +55 (61) 3414-1982
Ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior 
(Mdic)
http://www.mdic.gov.br
Informações sobre ações do governo direcionadas ao desenvolvimento 
da produção e tecnologia industrial e comércio exterior; serviços para 
investidores nacionais e estrangeiros disponibilizados pela Rede Nacional 
de Informações sobre o Investimento (RENAI); links com informações 
sobre linhas de financiamento, incentivos fiscais ao investimento, 
informações econômicas 
Assessoria de Imprensa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior: +55 (61) 2027-7320 / +55 (61) 2027-7216
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Ministério do Planejamento 
http://www.planejamento.gov.br
Informações sobre ações de planejamento de governo, gestão da 
administração pública e orçamento da União.
Assessoria de Imprensa do Ministério do Planejamento: 
+55 (61) 2020-4547 / +55 (61) 2020-4575
Secretaria do tesouro nacional – Ministério da Fazenda
http://www.tesouro.fazenda.gov.br
Estatísticas, relatórios institucionais períódicos sobre a gestão fiscal do 
Governo Federal, legsilação financeira, indicadores fiscais de estados e 
municípios brasileiros.
Assessoria de Imprensa do Ministério da Fazenda: 
+55 (61) 3412-2545 / +55 (61) 3412-2547
Secretaria da receita Federal – Ministério da Fazenda
http://www.receita.fazenda.gov.br
Informações e estatísticas sobre legislação e arrecadação tributária; 
serviços de atendimento a contribuintes.
Assessoria de Imprensa da Secretaria da Receita Federal: 
+55 (61) 3412-2777
rede nacional de informações sobre o investimento – renai 
http://investimentos.desenvolvimento.gov.br
Informações sobre a atividade de investimento no País, mantida pelo 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - 
MDIC, com o apoio de parceiros como órgãos estaduais de fomento de 
investimentos e entidades de classe empresariais.
Assessoria de Imprensa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior: +55 (61) 2027-7320 / +55 (61) 2027-7216
agência Brasileira de Promoção de exportações e investimentos 
(apex)
http://www.apexbrasil.com.br
Informações sobre as exportações brasileiras, vocações produtivas 
regionais, estudos e prospecções de mercado, acordos de cooperação 
com redes internacionais, inserção no mercado internacional, encontros e 
eventos internacionais (missões comerciais, feiras, encontros de negócios).
Assessoria de Imprensa da Apex: +55 (61) 3426-0202
tesouro direto
www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto
Tutorial sobre como investir no Tesouro Direto, informações institucionais, 
tabela de rentabilidade dos títulos, simulador, curso virtual, avisos aos 
investidores, lista de agentes financeiras credenciadas e dados estatísticos
Assessoria de Imprensa: +55 (61) 3412-2545 / +55 (61) 3412-2000 (geral 
do Ministério da Fazenda)
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camex – câmara de comércio exterior
www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna
Informações institucionais e íntegra da legislação vigente
Assessoria de Imprensa: +55 (61) 2109-7320 / +55 (61) 2109-7198
tcu - tribunal de contas da união – contas Públicas
http://www.contaspublicas.gov.br
Divulga as contas das entidades públicas das esferas federal, estadual 
e municipal, da Administração Pública direta, indireta, autárquica e 
fundacional, dos poderes legislativo, executivo e judiciário. 
Assessoria de Imprensa do Tribunal de Contas da União: 
+55 (61) 3316-7081 / +55 (61) 3316-7210
Bovespa – Bolsa de valores de São Paulo
www.bmfbovespa.com.br
Informações institucionais, comunicados ao mercado, íntegra da legislação 
vigente, dados sobre o mercado de títulos brasileiro, consulta a processos 
em andamento e notícias sobre a entidade
Assessoria de Imprensa: +55 (11) 2565-7454 / +55 (11)2565-7473
cvM – comissão de valores Mobiliários
www.cvm.gov.br
Informações institucionais, comunicados ao mercado, íntegra da legislação 
vigente, consulta a processos em andamento e notícias sobre a entidade
Assessoria de Imprensa: +55 (21) 3554-8235 / +55 (11) 3554-8350
Setor Privado
cni – confederação nacional da indústria
www.cni.org.br
Informações, dados, pesquisas e estudos sobre todo o setor industrial 
brasileiro 
Assessoria de Imprensa: +55 (61). 3317-9000
cnc – confederação nacional do comércio
www.cnc.org.br
Informações, dados, pesquisas e estudos sobre todo o setor de comércio 
brasileiro 
Assessoria de Imprensa: +55 (61). 3329-9500
cna – confederação nacional da agricultura
www.cna.org.br
Informações, dados, pesquisas e estudos sobre todo o setor agropecuário 
brasileiro
Assessoria de Imprensa: +55 (61). 2109-1400
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instituições Financeiras
caixa econômica Federal
www.caixa.gov.br
Divulga dados sobre a Caixa Econômica, como balanço, informações 
institucionais, notícias recentes, dados sobre a loteria, patrocínio de 
eventos e outros assuntos relacionados à instituição 
Assessoria de Imprensa: +55 (61) 3206-4311/ +55 (61) 3206-1605
Banco do Brasil
www.bb.com.br
Divulga dados sobre o Banco do Brasil, como balanço, informações 
institucionais, notícias recentes, dados sobre patrocínio de eventos e 
outros assuntos relacionados à instituição 
Assessoria de Imprensa: +55 (61) 3310-3557 / +55 (61) 3310-3549
Banco do nordeste
www.bnb.gov.br
Divulga dados sobre o Banco do Nordeste, como balanço, informações 
institucionais, notícias recentes e outros assuntos relacionados à instituição 
Assessoria de Imprensa: +55 (85) 3299-3083
Banco da amazônia
www.bancoamazonia.com.br
Divulga dados sobre o Banco do Nordeste, como balanço, informações 
institucionais, notícias recentes e outros assuntos relacionados à instituição 
Assessoria de Imprensa: +55 (91) 4008-3491 / +55 (91) 4008-3888
 Banco nacional de desenvolvimento econômico Social (BndeS)
http://www.bndes.gov.brDivulga dados sobre o Banco do Nordeste, como balanço, informações 
institucionais, informações sobre volume de crédito, novos projetos, 
notícias recentes e outros assuntos relacionados à instituição 
Informações sobre atuação do BNDES. 
Assessoria de Imprensa do BNDES: +55 (21) 2172-6686
institutos de Pesquisa
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
http://www.ibge.gov.br/home
Informações e estudos estatísticos de natureza demográfica, geográfica, 
social e econômica do País para fins de planejamento; responsável pela 
elaboração das Contas Nacionais.
Assessoria de Imprensa do IBGE: +55 (21) 2142-4651
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ipea - instituto de Pesquisa econômica aplicada 
www.ipea.gov.br
Fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais e 
disponibiliza pesquisas e estudos de avaliação de políticas públicas.
Assessoria de Imprensa do Ipea: +55 (61) 3315-5334
FGv - Fundação Getúlio vargas
www.fgv.br
Centro de pesquisa acadêmica que disponibiliza estudos de avaliação de 
políticas públicas e econômicas 
Assessoria de Imprensa da FGV: +55 (21) 2125-5960
Funcex – Fundação centro de estudos do comércio exterior 
www.funcex.com.br
Centro de pesquisa acadêmica que disponibiliza estudos de avaliação de 
políticas econômicas relacionadas ao comércio exterior
Assessoria de Imprensa da Funcex: +55 (21) 2509-7000
iedi – instituto de estudos para desenvolvimento industrial 
www.iedi.org.br 
Centro de pesquisa acadêmica que disponibiliza estudos sobre a economia 
e o setor industrial no Brasil
Assessoria de Imprensa da Funcex: +55 (21) 2509-7000
Fdc – Fundação dom cabral 
www.fdc.org.br
Centro de pesquisa acadêmica que disponibiliza estudos sobre 
investimentos, com destaque para os estrangeiros no Brasil
Assessoria de Imprensa da FDC: +55 (31) 3589-7346

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