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Organização do Sistema Financeiro Nacional

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Página inicial 
ESTRUTURA DO 
SISTEMA 
FINANCEIRO 
BRASILEIRO 
Professor (a) : 
Me. Lais Silva Santos Requena 
Objetivos de aprendizagem 
• Pontuar brevemente a concepção do Sistema Financeiro Nacional e a origem do seu desenvolvimento. 
• Conhecer as Leis que contribuíram para o desenvolvimento, consolidação e crescimento do Sistema 
Financeiro Nacional. 
• Compreender a hierarquia do Sistema Financeiro Nacional no Brasil. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• O que é Sistema Financeiro Nacional? 
• Evolução Histórica dos Instrumentos Normativos do Sistema Financeiro Nacional 
• Hierarquia do Sistema Financeiro Nacional 
Introdução 
Compreender a trajetória, a estrutura e o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é 
extremamente importante para qualquer pessoa, mas principalmente para aquelas que possuem 
interesse em aprofundar os seus conhecimentos no mercado financeiro e de capitais. A necessidade de 
conhecimento do SFN vem crescendo ao longo dos anos, com o aumento do segmento empresarial, que 
exerce grande influência na economia de um país, e também pela enorme dificuldade que as suas 
operações apresentam. 
Sendo composto por instituições públicas e privadas, e possuindo como maior órgão normativo o 
Conselho Monetário Nacional (CMN), o SFN caracteriza-se por conseguir unir agentes que necessitam de 
recursos para investir, e agentes que possuem recursos disponíveis para investimento. 
Nessa perspectiva, para o bom funcionamento desse sistema, uma série de leis foram criadas a partir de 
1964, tornando o Sistema Financeiro Nacional mais transparente e seguro para os investidores. Além 
disso, a boa estrutura e funcionamento do SFN torna possível promover, de maneira mais eficaz possível, a 
formação dos fluxos de fundos entre os agentes tomadores e aplicadores de recursos. 
Minha proposta nesse encontro é apresentar o Sistema Financeiro Nacional, as suas principais 
características, a sua história, a evolução histórica dos instrumentos normativos do SFN, reunindo as leis 
mais importantes que foram publicadas. Com o objetivo de harmonizar as normas brasileiras e às normas 
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internacionais, também estudaremos a estrutura desse sistema. 
Destarte, espero contribuir para que, ao final desse estudo, você seja capaz de reconhecer a importância 
do Sistema Financeiro Nacional para o bom funcionamento da nossa economia, e também de identificar 
os subsistemas que compõem o SFN (órgãos normativos, supervisores e operativo), destacando as 
atribuições que compete a cada um desses órgãos. 
Avançar 
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Página inicial 
O que é Sistema Financeiro 
Nacional? 
Constantemente nos deparamos com o termo Sistema Financeiro Nacional (SFN), mas afinal o que é o 
Sistema Financeiro Nacional? 
O SFN pode ser entendido como um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que 
tem como objetivo regulamentar, fiscalizar e executar as operações relativas à gestão da moeda e do 
crédito. Além disso, segundo Assaf Neto (2012), em última instância, o SFN propõem-se a transferir 
recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários, para os deficitários. Esse 
sistema é composto por órgãos normativos, supervisores e operadores. 
Por meio do SFN, torna-se possível a relação entre os agentes carentes de recursos para investir e os 
agentes que são capazes de gerar poupança. Uma vez que o desenvolvimento de uma economia depende 
do aumento constante do capital disponível, que é identificado por meio da poupança disponível, nas 
mãos dos agentes econômicos e, dessa forma, direcionada para os setores produtivos que estão carentes 
de recursos por meio dos intermediários e instrumentos financeiros. É em função desse sistema de 
distribuição de capital no mercado que se destaca a função econômica e social do sistema financeiro. 
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A intermediação financeira possui como objetivo levantar recursos no mercado 
financeiro, tendo em vista sua transferência para inúmeros agentes de mercado. Os 
intermediários financeiros contribuem para realocação de recursos na economia. 
Fonte: Assaf Neto (2012) 
O desenvolvimento do mercado financeiro e capitais brasileiro aconteceu em 1944, a partir da realização 
da Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas e Associados, que aconteceu na cidade de 
Bretton-Woods, nos Estados Unidos. De acordo com Carvalho (2005), era necessário criar regras e 
instituições oficiais de ordenação de um sistema monetário internacional que estivesse apto a derrotar as 
grandes limitações que os sistemas até então vigentes – o padrão-ouro e o sistema de desvalorizações 
cambiais – haviam determinado. Nessa conferência, originou-se às instituições financeiras internacionais: 
Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Coube a elas a função de coordenar os mercados 
financeiros e de capitais internacionais, no período do pós-guerra. 
Bretton Woods foi o nome dado a um acordo realizado no ano de 1944, em que 
estiveram presentes 45 países aliados e possuíam como objetivo reger a política 
econômica mundial. Para saber mais sobre essa conferencia acesse: 
< http://www.ie.ufrj.br/moeda/pdfs/bretton_woods_aos_60_anos.pdf >. 
Fonte: Carvalho ([2017], on-line)1. 
Para Santos (2005), a influência de Bretton-Woods no Brasil foi muito grande, porém, mesmo assim não 
houve obediência imediata. A orientação daquela conferência – no sentido de formarem instituições 
encarregadas de desempenhar funções de autoridade monetária em cada um dos países participantes – 
não aconteceu rapidamente, optando-se por uma solução intermediária. 
Em 1945, foi criada a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), uma autarquia vinculada ao 
Ministério da Fazenda, cujo objetivo era desempenhar funções normativas, antes desempenhadas pelo 
Banco do Brasil. Dessa forma, o Banco do Brasil continuou a se encarregar da execução das políticas do 
setor e da fiscalização das instituições que operavam no mercado financeiro. Porém, devido a uma série 
de fatores políticos, a divisão de tarefas que se pretendia realizar nunca conseguiu ser eficiente. 
Na próxima aula, iremos estudar as grandes mudanças ocorridas com a criação de leis que 
proporcionaram a evolução do Sistema Financeiro Nacional com a estrutura que norteia esse sistema. 
O Banco Mundial é uma agência especializada independente do Sistema das Nações 
Unidas, possuindo como principal objetivo fomentar o crescimento econômico e a 
cooperação à escala global contribuindo, dessa forma, com o processo de 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.ie.ufrj.br%2Fmoeda%2Fpdfs%2Fbretton_woods_aos_60_anos.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGXEGducbUIW57iyNy9SRa15ubOWA
desenvolvimento econômico dos países em desenvolvimento membros dessas 
instituições. Para saber mais sobre o Banco Mundial acesse: 
< https://nacoesunidas.org/agencia/bancomundial/ > 
Fonte: ONUBR ([2017]). 
Evolução Histórica dos 
Instrumentos Normativosdo 
Sistema Financeiro Nacional 
A partir da leitura do estudo anterior, espero que tenha deixado claro para você a importância do Sistema 
Financeiro Nacional para o bom funcionamento de toda a nossa economia. Trataremos agora da evolução 
histórica dos instrumentos normativos do SFN, uma vez que, segundo Fortuna (2005), até o ano de 1964, 
esse sistema necessitava de uma reestruturação racional adequada às necessidades e carências da 
sociedade de forma geral. Dessa forma, foi editada uma série de leis que possibilitou essa redistribuição. 
Em 1964, ano do início da ditadura militar, a inflação brasileira era altíssima superando os 12% ao ano. O 
Poder Público perdeu a sua capacidade de se financiar, pois, as empresas e a população optavam por 
investir seus recursos em outras opções, deixando até mesmo de pagar as suas obrigações tributárias. 
Além do que, os valores históricos dos demonstrativos financeiros não mostravam a realidade econômica 
de forma adequada, tendo como consequência redução da carga tributária e de futuros investidores. 
Diante desse cenário caótico, foi criada a Lei da Correção Monetária (4.357/64), que instituiu normas 
para a indexação de débitos fiscais, criou títulos públicos federais com cláusulas de correção monetária, 
que foi destinado a antecipar receitas, cobrir déficit público e promover investimentos. 
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Os títulos públicos são ativos de renda fixa, emitidos pelo Tesouro Nacional para 
financiar a dívida pública nacional. Saiba mais acessando 
Fonte: Tesouro Nacional ([2017], on-line)2 . 
Além da inflação altíssima que assolava o Brasil nos anos de 1960, havia ainda a recessão econômica que 
aumentava a quantidade de desemprego, principalmente de trabalhadores com pouca qualificação. Por 
sua vez o Estado não tinha condições de criar ou fomentar de forma direta novas oportunidades de 
emprego para essa mão de obra. Dessa forma, uma possibilidade seria a criação de empregos na 
construção civil, assim, a Lei do Plano Nacional da Habitação (4.380/64) constituiu o Banco Nacional da 
Habitação (BNH), destinado a impulsionar a construção de casas populares e obras de saneamento e 
infraestrutura urbana. No ano de 1986 o BNH foi extinto por meio do decreto 2.291/86 e suas atribuições 
foram absorvidas pela Caixa Econômica Federal. 
Em dezembro de 1964, foi instituída a Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.565/64), por 
meio dessa lei foi criado a Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil, bem como 
determinadas as normas operacionais, rotinas de funcionamento e procedimentos de qualificação, cujo 
entidades do sistema financeiro precisariam se subordinar. Até aquele momento, os encarregados pela 
gestão da política monetária, de crédito e finanças públicas eram o Ministério da Fazenda, Banco do Brasil 
(BB) e a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), essa estrutura passou a não corresponder ao 
crescimento dos encargos e responsabilidades na condução da política econômica. 
Durante o período do Regime Militar (1964-1985) foi implementado as principais leis 
que hoje regem o Sistema Financeiro Nacional. Para saber mais sobre esse período e 
seus impactos na política econômica leia o Capítulo 3 do livro Economia Brasileira 
Contemporânea de Giambiagi et. al. 
Fonte: a autora 
Com o problema da difusão do investimento controlado em função da clara preferência dos investidores 
de investir em imóveis de renda e reserva de valor, o governo se interessava cada vez mais com a evolução 
dos níveis da poupança interna e ao direcionamento que era dado para os investimentos produtivos. 
Diante desse cenário, foi publicada em 1965 a Lei do Mercado de Capitais (4.728/65), que determina 
normas e regulamentos básicos para a organização de um sistema de investimentos destinados a ajudar o 
desenvolvimento nacional e atender a crescente demanda por crédito. 
Em 1976, foi criada por meio da Lei da CVM (6.385/76) a Comissão de Valores Mobiliários, transferindo a 
responsabilidade de regulamentar e fiscalizar as atividades referentes ao mercado de valores mobiliários 
(ações, debêntures entre outros) do Banco Central do Brasil para a CVM, visto que faltava uma entidade 
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que envolvesse a regulação e fiscalização do mercado de capitais. 
Neste mesmo ano, foi criada a Lei das S.A (6.404/76), tendo em vista a necessidade de modernizar a 
legislação sobre as sociedades anônimas brasileiras. Por meio dessa lei, foi determinada algumas regras 
quanto às características, forma de constituição, composição acionária, estrutura de demonstrações 
financeiras, obrigações societárias, direitos e obrigações de acionistas e órgãos estatutários e legais. 
Em 2001, houve a modificação da Lei nº 6.404/76 por meio da Nova Lei das S.A (10.303/01), ocorrendo 
dessa forma o melhoramento a proteção dos acionistas minoritários e dando força à atuação da CVM 
como órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais, causando maior segurança para o mercado 
financeiro, uma vez que os critérios, até então, não correspondia aos padrões internacionais. No ano de 
2007 ocorreu alteração na Lei das S.A (11.638/2007), com a finalidade de adequação aos padrões 
internacionais e a maior transparência nos demonstrativos contábeis das empresas. 
Por fim, havia a necessidade de serem criadas normas claras para que, dessa forma, o Banco Central 
dispusesse de condições de averiguar o projeto de abertura de novas instituições financeiras. Com essa 
finalidade, em 2002, foi estabelecida a Resolução CMN 3.040, que regulamenta as regras para disciplinar 
os requisitos e procedimentos para a constituição, autorização para funcionamento, transparência de 
controle societário e reorganização societária. Assim como o cancelamento da autorização para funcionar 
de instituições financeiras e demais entidades equiparadas que necessitam de autorização do Banco 
Central para operar no Brasil. 
Todas essas leis contribuíram para o desenvolvimento, consolidação e crescimento do Sistema Financeiro 
Nacional, dessa forma, caro aluno, a minha pretensão não é esgotar o assunto, mas sim subsidiar o seu 
estudo, por meio do histórico das principais leis que envolvem as instituições do SFN, que serve como 
base fundamental para o conhecimento desse sistema. 
Lei da Correção Monetária (4.357/64): normas de indexação de débitos fiscais, criação 
de títulos públicos federais. 
Lei do Plano Nacional da Habitação (4.380/64): Criação do BNH. 
Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.955/64): Criação CMN e BACEN. 
Lei do Mercado de Capitais (4.728/65): normas para estruturação do sistema de 
investimento. 
Lei da CVM (6.385/76): Criação da CVM. 
Lei das S.A. (6.404/76): Estabelecia regras para as S.A. 
Nova Lei das S.A (10.303/01): Dispositivos de Lei da CVM e Lei das S.A. 
Lei das S.A (11.638/2007): Adequação aos padrões internacionais. 
Resolução CMN 3.040: criada regras para abertura de novas instituições financeiras no 
país. 
Fonte: a autora. 
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Hierarquia do Sistema 
Financeiro Nacional 
Caro aluno(a), na aula anterior vimos as diferentes leis que compõem o Sistema Financeiro Nacional, e foi 
por meio da Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.565/64) e da Lei do Mercado de Capitais 
(4.728/65) que houve uma grande mudança em toda a hierarquia do SFN. Assim, ele passou a ser 
composto por órgãos normativos, supervisores e operadores, conforme é ilustrado na figura 1. 
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Figura 1 - Composição e Segmentos do Sistema Financeiro Nacional 
Fonte: adaptada de Banco Central do Brasil. 
Para Assaf Neto (2012) os órgãos normativos são os responsáveis pelo bom funcionamento do mercado 
financeiro e de suas instituições, pois são eles que regulamentam e fiscalizam as suas atividades por meio 
das entidades fiscalizadoras. 
O subsistema normativo é responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de 
suas instituições, fiscalizando e regulamentando suas atividades por meio 
principalmente do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil 
(Bacen). A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um órgão normativo de apoio do 
sistema financeiro, atuando mais especificamente no controle e fiscalização do 
mercado de valores mobiliários (ações e debêntures) (ASSAF NETO, 2012, p. 39). 
O Sistema Financeiro Nacional é dividido em três grupos, normativo, supervisores e 
operadores, que por sua vez irão se dividir em outros subgrupos. Nesses subgrupos 
encontram-se todas as instituições do SFN. 
Fonte: a autora. 
Além das instituições fiscalizadoras do sistema normativo citadas por Assaf Neto (2012), fazem parte 
também o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho de Gestão de Previdência 
Complementar (CGPC). 
O subsistema de supervisão é o responsável pelo bom andamento do sistema, em conjunto com os órgãos 
normativos, sendo composto pelo Banco Central do Brasil (Bacen), Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM), Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Secretaria de Previdência Complementar (SPC). 
Por sua vez os sistemas operativos atuam em operações de intermediação financeira. Sendo composto 
por instituições bancárias e não bancárias, de acordo com a capacidade que apresentam de emitir moeda, 
instituições auxiliares do mercado e instituições que são definidas como não financeiras, porém são 
ingressantes do mercado financeiro. Fazendo parte também dessa classificação o Sistema Brasileiro de 
Poupança e Empréstimos (SBPE), dos quais os recursos que são captados são investidos no âmbito do 
sistema de habitação. 
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Será que conseguimos ver a enorme importância da estrutura do Sistema Financeiro 
Nacional na economia do nosso país? 
De acordo com Fortuna (2005), podemos classificar o sistema operativo em dois grupos: os 
intermediários financeiros e as chamadas instituições auxiliares. Os intermediários financeiros são 
capazes de emitir os seus próprios passivos, ou seja, captam poupança de forma direta por meio da sua 
iniciativa e responsabilidade, para depois aplicarem esses recursos, junto às empresas, por meio de 
empréstimos e financiamentos. Incluem-se neste segmento os bancos comerciais, de investimento, de 
desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal, as sociedades de crédito financiamento e investimento e os 
bancos múltiplos. 
Por sua vez as instituições auxiliares visam colocar em contato os poupadores com os investidores, 
propiciando o acesso entre eles. Fazem parte dessas instituições: a bolsa de valores, sociedades 
corretoras de Valores Mobiliários, Sociedades Distribuidoras de Valores Mobiliários, Agentes Autônomo 
de Investimento. 
Outra classificação que pode ser feita das instituições financeiras é sobre a sua capacidade ou não de criar 
moeda escritural, podendo, assim, ser classificada em instituição bancária ou monetária e não bancárias 
ou não monetárias. 
Nas instituições bancárias estão inseridas as instituições que constituem o sistema monetário, possuindo 
como principal fonte de recursos os depósitos à vista. Esse sistema é representado pelo Banco do Brasil, 
Caixa Econômica Federal, bancos comerciais (públicos e privados) e bancos múltiplos. A capacidade que 
possuem de criar moeda provém do fato, segundo Fortuna (2005), de trabalharem em um sistema de 
reservas fracionárias, conservando em caixa apenas uma parte dos depósitos que recebem do público e 
aplicando o restante em empréstimos ou títulos. 
As instituições bancárias ou monetária são aquelas que possuem a capacidade de criar 
moeda, e as instituições não bancárias ou não monetárias são aquelas que não possuem 
a capacidade de criar moeda. Para saber mais sobre esse assunto que foi tratado 
brevemente na aula, leia o Capítulo 6 do livro Economia Monetária e Financeira do autor 
Cardim de Carvalho et. al. O bom desempenho dessas instituições dependem 
claramente da estrutura que foi mostrado na figura 1, e das leis que regem todo o 
Sistema o Financeiro Nacional. 
Fonte: a autora. 
Avançar 
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Página inicial 
ATIVIDADES 
1. O desenvolvimento do mercado financeiro e capitais brasileiro aconteceu em 1944 a partir da 
realização da Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas e Associados, que aconteceu na 
cidade de Bretton-Woods, nos Estados Unidos. Era necessário criar regras e instituições oficiais. Com 
base no exposto e no que foi estudado, leia as afirmativas que correspondam às instituições financeiras 
que foram originadas naquele período: 
I. Banco Mundial 
II. Organização das Nações Unidas 
III. Fundo Monetário Internacional 
IV. Banco Central do Brasil 
É correto o que se afirma em: 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
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2. A Lei nº4.595, de 31 de dezembro de 1964, dispõe sobre a política e as instituições monetárias, 
bancárias e creditícias. A respeito dessa Lei, considere as afirmativas a seguir, sobre as instituições 
financeiras criadas: 
I. Por meio dessa Lei, foi criado o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil. 
II. A Lei nº4.565/64 criou o Banco do Brasil e a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), tendo 
como finalidade auxiliar o desenvolvimento do Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do 
Brasil. 
III. Mediante a Lei nº4.565/64, foi criada a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), transferindo a 
responsabilidade de regulamentar e fiscalizar as atividades referentes ao mercado de valores mobiliários 
(ações, debêntures entre outros) do Banco Central do Brasil para a CVM. 
IV. As instituições financeiras terão as condições de concorrência reguladas pelo Bacen, que lhes coibirá 
os abusos com aplicação de pena nos termos da lei. 
É correto o que se afirma em: 
a) I e IV, apenas. 
b) III e IV, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 
d) I, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
3. A atual estrutura do Sistema Financeiro Nacional inclui órgãos consultivos, normativos e operadores. 
No que se refere a esses órgãos, assinale a opção correta: 
a) Contrariamente aos bancos múltiplos e aos bancos comerciais, as cooperativas de crédito não são 
autorizadas a fazer captação de depósitos à vista. 
b) O Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho 
Nacional de Previdência Complementar (CNPC) integram as entidades normativas do Sistema Financeiro 
Nacional. 
c) As bolsas de valores, os fundos de investimentos e as sociedades de capitalização estão no âmbito da 
supervisão da Comissão de Valores Mobiliários. 
d) O Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários e o Conselho Nacional de Seguros 
Privados (CNSP) integram as entidades normativas do SistemaFinanceiro Nacional. 
e) Aos órgãos operativos do SFN compete expedir diretrizes gerais sobre o funcionamento das 
instituições sob sua responsabilidade. 
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Resolução das atividades 
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RESUMO 
Verificamos por meio dessas breves considerações que o Sistema Financeiro Nacional, regulamenta, 
fiscaliza e executa as operações que são relativas a gestão da moeda e do crédito no nosso país. Por meio 
dele, é possível fazer a intermediação entre os agentes que estão precisando de recursos para investir e 
aqueles que possuem recursos disponíveis, capazes de gerar poupança. 
Além disso, vimos que o desenvolvimento do mercado financeiro e de capitais no Brasil ocorreu 
tardiamente. Tendo em vista que a Conferência Monetária e Financeira, conhecida como Bretton Woods, 
que aconteceu nos Estados Unidos em 1944, cujo objetivo era formar instituições encarregadas de 
desempenhar funções de autoridade monetária, foi seguida no Brasil apenas em 1964. Antes disso, 
adotaram uma solução intermediária com a criação da SUMOC em 1945. 
Foram mostradas as diversas leis criadas a partir de 1964, período do início da ditadura militar, tendo 
como objetivo reestruturar o nosso Sistema Financeiro Nacional, sendo que podemos dizer que as mais 
importantes são: a Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.595/64), Lei do Mercado de Capitais 
(4.728/65), e a Resolução CMN 3.040 de 28/11/2002. 
Tratamos também da hierarquia do Sistema Financeiro Nacional, sendo ele composto pelo subsistema 
normativo, que é responsável pela regulamentação e fiscalização das atividades no SFN por meio do 
Conselho Monetário Nacional, subsistema supervisores e subsistema operativo, que atua nas operações 
de intermediação financeira, podendo ser divido em dois grupos os intermediários financeiros e as 
chamadas instituições auxiliares. 
Assim, todas as mudanças ocorridas nas leis e na estrutura do Sistema Financeiro Nacional contribuíram 
para o fortalecimento e crescimento desse sistema, com o surgimento de novos bancos, bolsas de valores, 
agências de fomento entre tantas outras instituições que contribuem para o desenvolvimento do nosso 
país, e que não seria possível sem essas modificações. 
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Material Complementar 
Leitura 
Mercado Financeiro 
Autor: Alexandre Assaf Neto 
Editora: Atlas 
Sinopse : este livro oferece uma visão ampla e moderna dos 
mercados financeiros e de capitais, abordando o 
funcionamento de suas instituições e operações financeiras 
e estudando os principais modelos de avaliação dos ativos 
negociados e de seus riscos. O autor adota como premissa 
para o moderno estudo dos mercados financeiros um 
modelo de desenvolvimento econômico baseado 
principalmente na participação do setor privado. 
Mercado Financeiro: Produtos e Serviços 
Autor: Eduardo Fortuna 
Editora: Qualitymark 
Sinopse : esta obra é um manual que vai ajudar o leitor a 
conhecer os diversos tipos de produtos e serviços 
oferecidos nos mercados financeiros, de capitais e de 
derivativos. Além de prepará-lo para entender as melhores 
opções de investimento. O livro é uma referência para 
quem deseja investir, atuar direta ou indiretamente na área 
financeira e para os que querem aprofundar seus 
conhecimentos neste campo. A obra informa e soluciona as 
dúvidas do dia a dia, além de explicar o funcionamento do 
mercado financeiro brasileiro. 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro . 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro : Produtos e Serviços. 16. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 
2005. 
SANTOS, B. de Souza. Desenvolvimento Financeiro e Crescimento Econômico : A Modernização do 
Sistema Financeiro Brasileiro. 2005. 257 f. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em História 
Econômica, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo: 
2005. 
NAÇÕES UNIDAS DO BRASIL. Banco Mundial . [2017]. Disponível em: 
< https://nacoesunidas.org/agencia/bancomundial/ >. Acesso em: 25 mar. 2017. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
1Em: < http://www.ie.ufrj.br/moeda/pdfs/bretton_woods_aos_60_anos.pdf >. Acesso em: 25 mar. 2017. 
2Em: < http://www.tesouro.fazenda.gov.br/ja-conhece-o-tesouro-direto >. Acesso em: 21 mar. 2017. 
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APROFUNDANDO 
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional concebido em uma conferência 
da ONU em julho de 1944 realizada em Bretton Woods, New Hampshire (Estados Unidos). 
Criada no final da Segunda Guerra Mundial, os 44 governos representados naquela conferência, possuíam 
como objetivo construir um arcabouço para cooperação que evitasse a repetição das políticas econômicas 
que provocaram a Grande Depressão dos anos de 1930 e da guerra mundial que se seguiu. 
Os objetivos dessa organização são promover a cooperação econômica internacional, o comércio 
internacional e a estabilidade cambial, até mesmo com a disponibilidade de recursos financeiros para 
países membros, para ajudar no equilíbrio de suas balanças de pagamentos. 
Os Recursos disponibilizados pelo FMI vem dos 188 países membros que colocam a disposição uma parte 
de suas reservas, principalmente por meio do pagamento de cotas, que refletem a dimensão econômica 
dos países. 
Caso seja necessário, o Fundo utiliza esses recursos para operações de empréstimos pretendendo ajudar 
os países que enfrentam desequilíbrios em sua balança de pagamentos. Esses recursos para serem 
emprestados precisam cumprir alguns requisitos estabelecidos em um programa do FMI. 
As despesas administrativas anuais do FMI eram cobertas principalmente, pela receita de juros sobre os 
empréstimos não amortizados, porém em 2012 houve uma mudança, com a aprovação pelos países 
membros de um novo modelo de receitas baseado em uma série de fontes que melhor se adaptam às 
diferentes atividades do Fundo. 
Assistência Financeira 
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Os empréstimos que são disponibilizados pelo FMI dão aos países membros uma grande ajuda para 
conseguirem corrigir os seus problemas com o balanço de pagamentos. Assim, as autoridades nacionais, 
como forma de cooperar com o Fundo, formularam programas econômicos apoiados por empréstimos do 
FMI, e a continuidades do apoio financeiro depende da verdadeira implementação do programa. 
Nas atuais reformas dos dispositivos de crédito do FMI, estes passaram por melhorias com o objetivo de 
proporcionar ferramentas mais flexíveis para a prevenção de crises a um grande número de países 
membros com sólidos fundamentos econômicos, políticas e quadros institucionais. Para aqueles países 
que possuíam baixa renda o FMI dobrou os limites de acesso ao acredito e está ampliando os empréstimos 
aos países mais pobres do mundo. 
Supervisão 
Além de prover os países em dificuldades por meio de empréstimos, o FMI presta assistência 
frequentemente da política econômica de seus membros e faz recomendações. 
O Fundo elabora pesquisas, faz levantamentos estatísticos e apresentar previsões econômicas globais, 
regionais e por país, por intermédio de um sistema formal denominado supervisão. Assim o FMI, presta 
assessoria a seus 188 países membros incentivando-os a adotar políticas que promovam a estabilidade 
econômica, reduzam a vulnerabilidade à crises econômicas e financeiras e elevem os padrões de vida. 
Direitos Especial de Saque (DES) 
É um ativo de reserva internacional emitido pelo FMI que pode acrescentar as reservas oficiais dos países 
membros. Os países podem também efetuar trocas voluntárias entre si de DES por moedas. 
Assistência técnica 
O FMI presta assistência técnica e formação para amparar os países membros a fortalecer sua habilidade 
de elaborar e executar políticas eficientes. Diversas áreas são abrangidas pela assistência técnica, como 
política e administração tributária, gestão de gastos, políticas monetárias e cambiais, supervisão e 
regulamentação bancária e financeira, quadros legislativos e estatísticos. 
Governança e organização 
O FMI presta conta aos governos dos países membros. A instância principal da sua formação 
organizacional é a Assembleia de Governadores, composta por um governo e um governo suplente de 
cada país membro. 
O FMI é gerido por 24 membros da Diretoria Executiva, que representa o conjunto dos países membros, 
os trabalhos são orientados pelo Conselho Monetário e Financeiro Internacional (CMFI). 
As decisões que são tomadas no FMI são feitas por meio dos votos, porém, o poder do voto de cada país é 
determinado pela proporção de quotas que possui no Fundo, dessa forma é seguido um modelo 
corporativo de tomada de decisões. A atualização das quotas é executada de tempos em tempos, criando 
oportunidades para que a instituição passe a refletir o aumento da participação relativa dos países 
emergentes na economia mundial. O Brasil está se dedicando para que aconteça uma reforma no FMI, 
para que assim as economias emergentes consigam ter mais peso dentro do Fundo. 
PARABÉNS! 
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Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a 
Distância; REQUENA , Lais Silva Santos. 
Organização do Sistema Financeiro Nacional. Lais Silva Santos Requena. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
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24 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Organização financeira. 2. Sistema financeiro. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 352 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
Fotos : Shutterstock 
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Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 
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ÓRGÃOS 
NORMATIVOS E 
SUPERVISORES 
DO SISTEMA 
FINANCEIRO 
NACIONAL 
Professor (a) : 
Me. Lais Silva Santos Requena 
Objetivos de aprendizagem 
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• Explanar sobre os órgãos normativos que compõem o Sistema Financeiro Nacional. 
• Compreender a estrutura e a função do Banco Central do Brasil. 
• Entender a função das autoridades de apoio do Sistema Financeiro Nacional. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Órgãos Normativos do Sistema Financeiro Nacional 
• Função e Estrutura do Banco Central do Brasil 
• Autoridades de Apoio do Sistema Financeiro Nacional 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a), neste encontro iremos tratar dos órgãos normativos e supervisores do Sistema 
Financeiro Nacional. O Art. 192 da Constituição Federal diz que o sistema financeiro nacional, 
estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses da 
coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, é regulado por 
leis complementares que dispõem, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições 
que o integram. Dessa forma, o Sistema Financeiro Nacional do Brasil é constituído por diversas 
instituições e órgãos financeiros, cujo objetivo principal é o gerenciamento da política monetária do 
governo. Dessa forma, o SFN é empregado pelo governo como uma ferramenta para a execução de sua 
política monetária. 
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O Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos normativos que determinam as regras gerais 
visando o bom funcionamento do SFN, órgãos supervisores assumindo diversas funções executivas, 
trabalhando para que os integrantes do sistema financeiro sigam as regras definidas pelos órgãos 
normativos e os operadores que atendem o público de maneira geral, atuando como intermediador 
financeiro. Todos esses órgãos em conjunto garantem o adequado desempenho do Sistema Financeiro 
Nacional. 
Neste estudo, irei explanar sobre as instituições que compõem o sistema normativo (Conselho Monetário 
Nacional, Conselho Nacional de Seguros Privados e Conselho Nacional de Previdência Complementar) e 
os supervisores (Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência de Seguros 
Privados e Superintendência Nacional de Previdência Complementar) do Sistema Financeiro Nacional. 
Apresentarei de que forma esses órgãos foram criados, os seus objetivos e as suas principais atribuições. 
Por meio deste estudo, pretendo contribuir para que você consiga compreender a importância desses 
órgãos para o bom funcionamento do SistemaFinanceiro Nacional e, ainda, saber qual é o papel que cada 
uma dessas instituições exerce no desempenho da economia do país. 
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Órgãos Normativos do Sistema 
Financeiro Nacional 
Conselho Monetário Nacional 
Criado pela Lei nº 4.595 de 31 de dezembro de 1964, o Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão 
superior do Sistema Financeiro Nacional, possuindo como responsabilidade formular a política da moeda 
e do crédito, com o propósito da estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País. 
Segundo Fernandes (2009), o Conselho Monetário Nacional é um órgão normativo, não realizando 
qualquer atividade executiva. Por ser o órgão máximo do SFN, influência nas ações dos órgãos 
normativos, além disso, assumi funções legislativas das instituições financeiras sendo elas públicas ou 
privadas. Assim, de acordo com o Art. 3º da Lei nº 4.595 é competência do CMN: 
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Em conjunto com o CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), 
como órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do 
crédito do país. A Comoc apresenta-se antecipadamente a respeito de assuntos que 
são competência do Conselho Monetário Nacional. Para saber mais sobre a Comoc, 
acesse: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d1304.htm >. 
Fonte: Brasil (1994, on-line). 
Com base nesses objetivos básicos, de acordo com o Art. 4º da Lei nº 4.595 o CMN fica incumbido de uma 
série de atribuições, apresentadas a seguir: 
• Autorizar as emissões de papel-moeda. 
• Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central do Brasil, por meio dos quais serão 
estimadas as necessidades globais de moeda e crédito. 
• Fixar as diretrizes e normas da política cambial. 
• Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas. 
• Coordenar a política de investimento do Governo Federal. 
• Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas a esta 
lei, bem como a aplicação de penalidades previstas. 
• Limitar sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer outra forma de 
remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros. 
• Outorgar ao Banco Central o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamento o 
exigir. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fdecreto%2F1990-1994%2Fd1304.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH2sWm3nCgd4tsUcjcUou87osjNPg
• Estabelecer normas a serem seguidas pelo Banco Central nas transações com títulos públicos. 
• Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam 
no país. 
O Conselho Monetário Nacional, por meio dos seus membros integrantes, é que decide 
as metas de inflação para o ano subsequente, sempre deixando uma margem de 
tolerância de 1,5 pontos percentuais para mais ou para menos. Essas metas tornam-se 
públicas por meio de resoluções divulgadas no site do Banco Central do Brasil. Para 
saber mais acesse: < http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp? 
tipo=res&ano=2016&numero=4499 >. 
Fonte: a autora. 
A partir da implantação do Plano Real, os membros integrantes do Conselho Monetário Nacional foram 
reduzidos, sendo a sua composição atual composta somente por três representantes: Ministro da 
Fazenda, como presidente do Conselho, Ministro do Planejamento, com desenvolvimento e gestão e o 
Presidente do Banco Central do Brasil. Os membros do Conselho se reúnem, pelo menos uma vez por 
mês, para discutirem sobre assuntos relacionados às competências do CMN. 
O Conselho Monetário Nacional ao longo da sua história passou por diversas 
composições de membros de acordo com as exigências políticas e econômicas de cada 
momento, sendo esses: 
Quadro 1: Quantidade de membros do CMN até o Plano Real 
Fonte: Fortuna, (2005, p. 19) 
Com a criação do Plano Real a composição do CMN foi simplificada, passando assim a 
ser compostos por apenas três membros. Fonte: Fortuna, 2005. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos%2Fbusca%2Fnormativo.asp%3Ftipo%3Dres%26ano%3D2016%26numero%3D4499&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF_eDnMYjt6zRe6ZWenBOgh8nchCA
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fnormativos%2Fbusca%2Fnormativo.asp%3Ftipo%3Dres%26ano%3D2016%26numero%3D4499&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF_eDnMYjt6zRe6ZWenBOgh8nchCA
Conselho Nacional de Seguros Privados e Conselho 
Nacional de Previdência Complementar 
No ano de 1901, por meio do Decreto nº 4.270, e do seu regulamento em anexo, as companhias de seguro 
de vida, marítimos e terrestres, nacionais e estrangeiros foram regulamentadas. O Regulamento 
Murtinho, como ficou conhecido, criou a Superintendência Geral de Seguros, subordinada diretamente ao 
Ministério da Fazenda. Com a sua criação, ficaram concentradas em uma única repartição todas as 
questões relacionadas à fiscalização de seguros. Já em 1903, por meio do Decreto nº 5.072, a 
Superintendência Geral de Seguros foi substituída por uma Inspetora de Seguros, também subordinada 
ao Ministério da Fazenda. No ano de 1966, com o Decreto nº 73, de 21 de novembro de 1966, todas as 
operações de seguros e resseguros foram reguladas e, dessa forma, foi fundado o Sistema Nacional de 
Seguros Privados, instituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de 
Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em 
seguros privados; e corretores habilitados. 
Dessa forma, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão responsável por fixar as 
diretrizes e normas da política de seguros privados. Sendo composto pelo Ministro da Fazendo, como 
presidente, representante do Ministério da Justiça, representante do Ministério da Previdência Social, 
Superintendente da Superintendência de Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e 
representante da Comissão de Valores Mobiliários. 
As principais funções do CNSP são: regular a constituição, organização e funcionamento e fiscalização dos 
que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, assim como a aplicação 
das penalidades previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada 
aberta, capitalização e resseguro; estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; prescrever 
os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência 
Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações e 
disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor. 
Já o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), possui como principal função regular o 
regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar. 
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O CNPC possui como presidente o ministro da Previdência Social, sendo composto por representantes da 
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), da Secretaria de Políticas de 
Previdência Complementar (SPPC), da Casa Civil da Presidência da República,dos Ministérios da Fazenda 
e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas de previdência complementar, dos 
patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência 
complementar e dos participantes assistidos de planos de benefícios das referidas entidades. 
Os órgãos normativos, apresentados de forma breve neste estudo, são importantíssimos para o bom 
desempenho do Sistema Financeiro Nacional, uma vez que são eles os responsáveis por determinarem as 
regras gerais para o funcionamento do SFN. 
Função e Estrutura do Banco 
Central do Brasil 
Caro aluno, sabemos que o Conselho Monetário Nacional é o órgão superior do Sistema Financeiro 
Nacional, possuindo uma série de atribuições. Dessa forma, o Banco Central do Brasil (Bacen) é a entidade 
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criada para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro, sendo de sua responsabilidade 
cumprir e fazer com que as normas expedidas pelo CMN sejam cumpridas. 
Criado em 31 de dezembro de 1964, o Banco Central do Brasil iniciou as suas atividades de forma efetiva 
apenas 4 meses depois. De 1945 até 1964 as suas atividades eram exercidas pela Superintendência da 
Moeda e do Crédito (SUMOC), responsável de exercer o controle do mercado monetário, além do próprio 
Banco do Brasil, como administrador das carteiras de câmbio e redesconto. 
O Bacen é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, sendo que seu presidente é indicado pelo 
Presidente da República. De acordo com Fernandes (2009) os mandatos do presidente e dos diretores do 
Banco Central no Brasil não são fixos, podendo esses serem demitidos a qualquer momento pelo 
Presidente da República, dessa forma podemos afirmar que não existe independência administrativa. 
De acordo com Fortuna (2005), em países como Alemanha, Japão, Estados Unidos, o modelo clássico de 
Banco Central é independente, ou seja, os seus diretores são designados pelo Congresso, eleitos com um 
mandato fixo, renovável, não havendo, assim, subordinação ao Tesouro. Dessa forma, ele consegue atuar 
como verdadeiro guardião da moeda nacional, assegurando o equilíbrio do mercado financeiro e da 
economia. 
O Federal Reserve Bank (FED), o banco central americano, fundado em 1913, é 
diferente do Bacen, pois possui uma estrutura descentralizada, assim, as suas tomadas 
de decisões não necessitam ser ratificadas pelo Presidente do País. Porém, é fiscalizado 
pelo congresso. Para saber mais sobre o FED acesse: 
< https://www.federalreserve.gov/ > 
Fonte: a autora. 
Ainda assim, podemos dizer que o Banco Central é o banco que fiscaliza e disciplina o mercado 
financeiro, segundo Assaf Neto (2012), definindo regras, limites e condutas das instituições. Também é o 
banco de penalidades , ao permitir a intervenção e liquidação de instituições financeiras, e gestor , por 
meio da expedição de normas e autorizações visando promover o controle das instituições financeiras e 
de suas operações. 
Dentre as principais atribuições do Banco Central do Brasil estão: 
• Emitir papel-moeda e moeda metálica nas condições e limites autorizados pelo CMN. 
• Executar os serviços do meio circulante. 
• Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias e executar 
operações de política monetária. 
• Realizar e controlar operações de redesconto e empréstimos às instituições financeiras, levando em 
conta a política econômica do Governo. 
• Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis. 
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• Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais, como instrumento de política 
monetária. 
• Executar o controle de crédito, sob todas as suas formas. 
• Executar a fiscalização das instituições financeiras, aplicando penalidades quando necessário previstas 
em lei. 
• Autorizar o funcionamento das instituições financeiras. 
• Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras. 
• Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais. 
• Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país, garantindo dessa forma o correto funcionamento do 
mercado de câmbio. 
A missão institucional do BACEN é: “assegurar a estabilidade do poder de compra da 
moeda e solidez do sistema financeiro nacional”. Dessa forma, ele não é colocado 
claramente como responsável em estabelecer-se como defensor do consumidor 
quando há prática financeira abusivas, sendo assim, a defesa do consumidor encontra- 
se implícita na atividade do setor público. 
Fonte: Fernandes (2009). 
Dessa forma, de acordo com Assaf Neto (2012), o Banco Central pode ser considerado o Banco dos 
bancos , uma vez que ele capta os depósitos dos bancos preservando a liquidez do sistema bancário. 
Executor da política monetária , tendo em vista que controla os meios de pagamento e taxas de juros da 
economia. Instituição emissora de moeda , já que coordena a distribuição do dinheiro emitido pela Casa 
da Moeda aos bancos. Gestor do Sistema Financeiro Nacional , dado que controla e fiscaliza as 
instituições financeiras, aplicando penalidades e decretando intervenções. Banco do Governo , por meio 
do financiamento ao Tesouro Nacional (via emissão de Títulos públicos), mantendo depósitos em moeda 
nacional e internacional no país e representando o país no sistema financeiro internacional. 
Dessa forma, é por meio do Banco Central do Brasil que o Governo consegue intervir diretamente no 
sistema financeiro, e de forma indireta, na economia do país. 
O Banco Central, por ser uma entidade reguladora do Sistema Financeiro Nacional, 
possui uma série de alternativas e instrumentos legais para intervir nas instituições 
financeiras, diante das ameaças ou crises que possam ocorrer no sistema bancário. Esse 
poder especial concedido pela legislação a autoridade monetária no mercado 
financeiro é executado por meio de Regimes Especiais. Para saber mais sobre esse 
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https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fhtms%2Fderes%2Flegis%2Findex.asp&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFVWzS8r8i8-EyoUO0i6irnv17B9A
assunto acesse: < https://www.bcb.gov.br/htms/deres/legis/index.asp >. 
Fonte: Assaf Neto (2012). 
Autoridades de Apoio do Sistema 
Financeiro Nacional 
Comissão de Valores Mobiliários - CVM 
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda criada 
pela Lei n.º 6.385/1976. Até aquela data estava faltando uma entidade que concentrasse a regulação e 
fiscalização do mercado de capitais, especialmente no que se refere às sociedades de capital aberto. As 
instituições do mercado de capitais, no entanto, já tinham sido regulamentadas no Brasil por meio da Lei 
nº 4.728/1965, ficando sob o comando do Banco Central até que a CVM estivesse completamente 
preparada nos anos de 1980. 
De acordo com Assaf Neto (2012), a CVM segue as orientações do Conselho Monetário Nacional, sendo 
administrada por um presidente e quatro diretores, todos eles nomeados pelo presidente da República. 
O principal objetivo da CVM é a normatização e o controle do mercado de valores mobiliários, sendo 
constituído especialmente por ações, partes beneficiárias e debêntures, commercial papers e outros títulos 
que são emitidos pelas sociedades anônimas e autorizados pelo Conselho Monetário Nacional. 
Entre as funções da Comissão de Valores Mobiliários, estão, as de promover medidas incentivadoras à 
canalização das poupanças ao mercado acionário; estimular o funcionamento das bolsasde valores em 
bases eficientes e regulares; assegurar a lisura nas operações de compra e venda de valores mobiliários e 
promover a expansão de seus negócios; dar proteção aos investidores de mercado; evitar ou coibir 
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modalidades de fraude ou de manipulação que criem condições artificiais dos valores negociados no 
mercado; assegurar o acesso público à informação sobre os valores mobiliários negociados no mercado; 
assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; fiscalizar 
e inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento; fiscalizar e disciplinar as atividade dos 
autores independentes. 
Assim, segundo Assaf Neto (2012), podemos dizer que a atividade da CVM engloba três respeitáveis 
segmentos do mercado: instituições financeiras de mercado; companhias de capital aberto, da qual os 
valores mobiliários de sua emissão encontram-se em negociação em Bolsa de Valores e mercado de 
balcão; e investidores, quando o seu objetivo é atuar de forma a proteger seus direitos. 
A Resolução CMN 3.081/2003 estabeleceu que em caso de conflito, as normas do 
Banco Central para as Instituições Federais prevalecem às da CVM ou de outros órgãos 
normativos do Poder Executivo, sem prejuízo às exigências adicionais da CVM ou das 
exigências da contabilidade fiscal ou de contabilidade pública. 
Fonte: Fernandes (2009). 
Superintendência de Seguros Privados - SUSEP 
A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, 
sendo instituída em novembro de 1966 por meio do Decreto-lei nº 73. A SUSEP é o órgão responsável 
pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e 
resseguro. 
Entre as responsabilidades da SUSEP podemos destacar: 
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de 
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguros, na qualidade de executora da 
política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). 
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua por meio das operações de 
seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro. 
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• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados. 
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com 
vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização. 
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento 
das entidades que neles operem. 
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado. 
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens 
garantidores de provisões técnicas. 
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas. 
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. Dessa forma, a SUSEP, é extremamente importante 
para o bom funcionamento do mercado de seguros no Brasil, uma vez que é por meio da fiscalização desse 
órgão que as normas jurídicas relacionadas a esse mercados são cumpridas. 
A SUSEP elaborou um guia para conseguir levar mais informações para os 
consumidores a respeito dos direitos e deveres acerca do mercado de seguros 
privados. Para saber mais sobre esse guia acesse: 
< https://www2.susep.gov.br/download/cartilha/cartilha_susep2e.pdf >. 
Fonte: a autora. 
Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar - PREVIC 
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia de natureza 
especial vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pela Medida Provisória 233 de 30 de dezembro de 
2004, em substituição da Secretária de Previdência Complementar (SPC). É o órgão responsável pela 
supervisão e fiscalização das atividades das entidades de previdência privada fechada. 
De acordo com o Decreto nº 8.992, de 20 de fevereiro de 2017, as principais atribuições da PREVIC são: 
• Proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e das suas 
operações, apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis. 
• Expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas relativas à sua área de 
competência. 
• Autorizar a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência complementar e a 
aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de planos de benefícios. 
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• Autorizar as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorganização 
societária, relativas às entidades fechadas de previdência complementar. 
• Autorizar a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores e as 
retiradas de patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio, grupos de participantes e 
assistidos, planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas de previdência complementar. 
• Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as normas e as 
políticas estabelecidas para o segmento. 
• Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência complementar e 
nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei; 
• Nomear administrador especial de plano de benefícios específico, podendo atribuir-lhe poderes de 
intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei. 
• Promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar e entre as 
entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como dirimir os litígios 
que lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. 
Assim, a PREVIC fiscaliza e supervisiona as entidades fechadas de previdência complementar, sendo que a 
sua autonomia permite que os seus objetivos sejam alcançados com maior segurança econômica. 
As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) são operadoras de 
planos de benefícios, constituídas na forma de sociedade civil, e sem fins lucrativos, 
tendo como objetivo operar plano de benefício de caráter previdenciário. A PREVIC 
conta com uma lista com as entidades que fazem parte da EFPC. Para saber quais 
entidades fazem parte da EFPC acesse: < http://www.previc.gov.br/a-previdencia- 
complementar-fechada/entida-des-fechadas-de-previdencia-complementar- 
1/relacao-das- 
efpc.pdf/@@download/file/Rela%C3%A7%C3%A3o%20de%20EFPC.pdf >. 
Fonte: a autora. 
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ATIVIDADES 
1. O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional, 
influenciando nas decisões e ações dos órgãos normativos do STF. Com base no conteúdo estudo, as 
funções do Conselho Monetário Nacional são: 
a) Assessorar o Ministério da Fazenda na criação de políticas orçamentárias de longo prazo e verificando 
os níveis de moedas estrangeiras em circulação no país. 
b) Definir a estratégia da Casa da Moeda, estabelecendo o equilíbrio das contas públicas e fiscalizando as 
entidades políticas. 
c) Estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condições de 
constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos das 
políticas monetária e cambial. 
d) Fornecer crédito a pequenas, médias e grandes empresas do país, e dessa forma fomentar o 
crescimento da economia interna a fim de gerar um equilíbrio nas contas públicas, na balança comercial e, 
consequentemente, na política cambial. 
e) Secretariar e assessorar o Sistema Financeiro Nacional, organizando as sessões deliberativas de crédito 
e mantendo seu arquivo histórico. 
2. O Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos normativos, supervisores e operadores, voltados 
para gestão da política monetária do governo. Sendo assim, a entidade responsável pela fiscalização das 
instituições financeiras e pela autorização do seu funcionamento é o: 
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a) Conselho Monetário Nacional. 
b) Banco Central do Brasil. 
c) Fundo Monetário Internacional. 
d) Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
e) Conselho Nacional de Seguros Privados. 
3. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, criada 
pela Lei n.o 6.385/1976, atuando sob a direção do Conselho Monetário Nacional. Mediante essas 
informações, a finalidade básica da CVM é: 
a) Manutenção da política monetária. 
b) Fiscalização das empresas de capital fechado. 
c) Compra e venda de ações no mercado da Bolsa de Valores. 
d) Normatização e controle do mercado de valores mobiliários. 
e) Captação de recursos no mercado internacional. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Mediante essas considerações, conseguimos constatar que o Conselho Monetário Nacional (CMN) é o 
órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, tendo como responsabilidade a formulação de políticas 
visando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do nosso país. Além disso, 
constatamos que é por meio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) que ocorre a fiscalização 
e as diretrizes da política de seguros privados. E o conselho Nacional de Previdência Complementar 
(CNPC) atua regulando o regime de previdência complementar. 
Vimos também que o Banco Central do Brasil (BACEN) é uma instituição formada com o objetivo de atuar 
como órgão executivo do sistema financeiro, possuindo a responsabilidade cumprir e fazer com que as 
normas promulgadas pelo Conselho Monetário Nacional sejam executadas. Ele é considerado o Banco dos 
bancos, já que capta os depósitos dos bancos objetivando com isso preservar a liquidez do sistema 
bancário. Também é apontado como executor da política monetária, uma vez que controla os meios de 
pagamento e as taxas de juros da economia. O Bacen é visto como gestor do Sistema Financeiro Nacional, 
já que controla e fiscaliza as instituições financeiras, podendo aplicar penalidades. 
Além disso, constatamos que por meio da Lei n.º 6.385/1976 foi criada a Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM), entidade responsável pela regulação e fiscalização do mercado de capitais, possuindo como 
objetivo principal a normatização e o controle do mercado de valores mobiliários. Outro órgão que faz 
parte das autoridades de apoio do Sistema Financeiro Nacional é a Superintendência de Seguros Privados 
(SUSEP), cuja responsabilidade é o controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada 
aberta, capitalização e resseguro. E por fim, vimos Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar (Previc) é o órgão responsável pela supervisão e fiscalização das entidades de previdência 
privada fechada. 
Assim, todos esses órgãos possibilitam o bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, uma vez 
que eles regulam e fiscalizam todas as entidades que fazem parte do SFN. 
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Material Complementar 
Leitura 
Os Crimes Econômicos e Sua Regulamentação Pelo 
Sistema Financeiro Nacional 
Autor: Isalino Antônio Giacomet Júnior 
Editora: Lumen Juris 
Sinopse : o combate eficiente aos delitos econômicos 
representa uma necessidade fundamental para o 
desenvolvimento justo e equilibrado da sociedade nos dias 
atuais. O sucesso do combate a tais delitos depende 
diretamente da adoção de técnicas legislativas 
diferenciadas dos tipos penais. Para tanto, torna-se 
fundamental que os conhecimentos técnicos e os poderes 
normativos inerentes aos órgãos normativos e 
supervisores do Sistema Financeiro Nacional – exarados no 
âmbito de suas respectivas atribuições administrativas 
regulatórias – sejam transpostos também para a seara do 
direito penal econômico. Dentre os instrumentos de 
normatização penal, que permitem essa influência 
administrativa, situam-se a tipificação de normas penais em 
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branco, a utilização de elementos normativos do tipo e as 
condições objetivas de punibilidade. Em que pese tais 
técnicas legislativas ensejarem, em regra, a criação de tipos 
penais abertos, destaca-se que esses mecanismos de 
normatização penal não ofende o princípio da legalidade. 
Esses assuntos são analisados e aprofundados na presente 
obra. Procurou-se organizar os trabalhos, abordando 
inicialmente a estrutura e as funções regulatórias do 
Sistema Financeiro Nacional, com ênfase na sua função 
normativa complementar relativamente aos delitos 
econômicos. Com isso, mediante a análise exemplificativa 
de textos de alguns crimes em vigor, defende-se o modelo 
de legalidade adequado ao combate da criminalidade 
econômica com participação normativa dos órgãos do 
Sistema Financeiro Nacional, com a aplicação de técnicas 
legislativas diferenciadas, sem violação ao princípio da 
legalidade. Acreditamos que o viés multidisciplinar dos 
assuntos discorridos nesta obra possa colaborar com o 
conhecimento de estudantes, acadêmicos e profissionais 
do direito e que também atuamna área regulatória do 
mercado financeiro. 
Filme 
Assalto ao Banco Central 
Ano: 2011 
Sinopse: O filme “Assalto ao Banco Central” é uma obra de 
ficção, inspirada no maior roubo a banco do século. 
Envolvendo desde a preparação da quadrilha aos 
bastidores da investigação da polícia federal. 
Em Agosto de 2005, 164.7 milhões de reais foram 
roubados do Banco Central em Fortaleza, Ceará. Sem dar 
um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos 
entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o 
cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro. Foram mais de 
três meses de operação. Milhares de reais foram gastos no 
planejamento. 
Foi um dos crimes mais sofisticados e bem planejados de 
que já se teve notícia no Brasil. Quem eram essas pessoas? 
E o que aconteceu com elas depois? São as perguntas que 
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todo o Brasil se faz desde então. 
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REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
BRASIL. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 
4.595 , de 31 de dezembro de 1964. Dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, 
Bancárias e Creditícias, Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências. 
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4595.htm >. Acesso em: 20 
mar. 2017. 
_____. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 
1.304 , de 9 de novembro de 1994. Aprova o regimento interno da Comissão Técnica da 
Moeda e do Crédito, que funcionará junto ao Conselho Monetário Nacional. Disponível 
em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d1304.htm >. Acesso em: 
5 abr. 2017. 
_____. Câmara dos Deputados. Decreto nº 4.270 , de 10 de Dezembro de 1901. Regula o 
funccionamento das companhias de seguros de vida, maritimos e terrestres, nacionaes e 
estrangeiras. Disponível em: < http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900- 
1909/decreto-4270-10-de-zembro-1901-523118-republicacao-108661-pe.html >. 
Acesso em: 5 abr. 2017. 
_____. Câmara dos Deputados. Decreto nº 5.072 , de 12 de Dezembro de 1903. Regula o 
funccionamento das Companhias de seguros de vida, maritimos e terrestres, nacionaes e 
estrangeiras. Disponível em: < http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900- 
1909/decreto-5072-12-de-zembro-1903-523155-republicacao-107859-pe.html >. 
Acesso em: 05 abr. 2017. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fleis%2FL4595.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGyq99S-aym5Be5Ikzcvif44IIdfQ
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fdecreto%2F1990-1994%2Fd1304.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH2sWm3nCgd4tsUcjcUou87osjNPg
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww2.camara.leg.br%2Flegin%2Ffed%2Fdecret%2F1900-1909%2Fdecreto-4270-10-de-zembro-1901-523118-republicacao-108661-pe.html&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFvj2Qamreu93cRZ8YMX-jLcsgNtQ
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww2.camara.leg.br%2Flegin%2Ffed%2Fdecret%2F1900-1909%2Fdecreto-4270-10-de-zembro-1901-523118-republicacao-108661-pe.html&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFvj2Qamreu93cRZ8YMX-jLcsgNtQ
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww2.camara.leg.br%2Flegin%2Ffed%2Fdecret%2F1900-1909%2Fdecreto-5072-12-de-zembro-1903-523155-republicacao-107859-pe.html&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH5iAK4Ub2TaPmCnTOun-g2AyTD8Q
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww2.camara.leg.br%2Flegin%2Ffed%2Fdecret%2F1900-1909%2Fdecreto-5072-12-de-zembro-1903-523155-republicacao-107859-pe.html&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH5iAK4Ub2TaPmCnTOun-g2AyTD8Q
_____. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto-lei 
nº 73 , de 21 de novembro de 1966. Dispõe sôbre o Sistema Nacional de Seguros 
Privados, regula as operações de seguros e resseguros e dá outras providências. 
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0073.htm >. Acesso 
em: 05 abr. 2017. 
_____. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 
8.992 , de 20 de fevereiro de 2017. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro 
Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança da 
Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc, remaneja cargos em 
comissão e substitui cargos em comissão do Grupo 
Direção e Assessoramento Superiores - DAS por Funções Comissionadas do Poder 
Executivo - FCPE. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 
2018/2017/Decreto/D8992.htm >. Acesso em: 07 abr. 2017. 
FERNANDES, Antônio Alberto Grossi. O Sistema Financeiro Nacional Comentado: 
instituições supervisoras e operadoras do SFN & políticas econômicas, operações 
financeiras e administração de risco. São Paulo: Saraiva, 2009. 
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 16. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 
2005. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_Ato2015-2018%2F2017%2FDecreto%2FD8992.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEmOJbCwAFVGC4fCWYlaIYDmD8Ceg
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APROFUNDANDO 
Vimos durante o estudo sobre o Banco Central que os depósitos compulsórios são um dos principais 
instrumentos que ele possui para preservar a estabilidade financeira do país. Mas afinal, o que são 
depósitos compulsórios? 
Os depósitos compulsórios são recolhimentos obrigatórios de recursos que as instituições financeiras 
(bancos comerciais) precisam fazer no Banco Central Brasil. Sendo considerados como instrumentos de 
política monetária, utilizado pelo governo para aquecer a economia. 
Na política monetária os depósitos compulsórios influenciam o multiplicador monetário, ampliando ou 
reduzindo o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito para a economia, e assim, 
conseguem controlar a ampliação dos agregados monetários. Além disso, eleva a demanda esperada por 
reservas bancárias, o que assegura maior eficiência ao Banco Central em sua atuação no mercado 
monetário. 
Os percentuais de recolhimento do depósito compulsório no Brasil é definido pelo Banco Central, com a 
finalidade de preservar a estabilidade e a solidez do Sistema Financeiro Nacional, e com isso possibilitar o 
crescimento do crédito. Quando o governo necessita diminuir a circulação de moedas no país, o Bacen 
aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma os bancos terão menos recursos disponíveis para a 
população, e isso ocasionará uma diminuição na circulação de moeda na economia. 
O inverso ocorre quando o governo necessita aumentar a circulação de moedas no país. A taxa do 
recolhimento compulsório diminui e dessa forma os bancos comerciais fazem um depósito menor junto ao 
Banco Central. Dessa forma, os bancos ficam com mais moeda disponível, podendo aumentar as suas 
linhas de crédito. Com mais moeda na economia, haverá aumento no consumo

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