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as representações sociais são elementos simbólicos que os homens expressam mediante o uso de palavras e de gestos. No caso da ideologia não existem muitos trabalhos que se preocupam em vincular ideologia com o estudo das representações sociais. Tentaremos, portanto, efetuar uma primeira e despretensiosa aproximação dessa temática. Uma das maneiras pela qual se pode conceber a ideologia é que ela é um reflexo invertido, mutilado, deformado do real, na medida em que significa um conjunto abstrato de idéias, representações e valores de determinada sociedade. Abstrato no sentido de designar todo e qualquer conjunto de idéias que pretenda explicar fatos observáveis sem vincular essa explicação às condições sociais, históricas e concretas em que tais fatos foram produzidos. Apesar da desvinculação, essas idéias são transmitidas e absorvidas como se fossem reais. 
FamiliaA Teoria das Representações Sociais (TRS) enfatiza um tipo de conhecimento produzido no senso comum originado das práticas sociais e integra uma série de aspectos da vida cotidiana. Quando compartilhado, esse conhecimento orienta condutas, explica a realidade social, justifica as tomadas de posição e define identidades, resguardando as particularidades dos grupos (Santos, 2009), como, por exemplo, a família. A visão de sujeito para essa teoria é contextualizada social e historicamente, pois, ao mesmo tempo em que o sujeito constrói a realidade social, nela é construído de forma ativa.
Dentre os vários aspectos estudados por essa teoria, destacamos a comunicação, pois é por meio dela que os grupos compartilham conhecimentos sobre objetos, nas trocas interativas (Moscovici, 2003), em cujo processo estão implicados aspectos cognitivos, afetivos e sociais. Para a compreensão da TRS, dois conceitos são fundamentais: a ancoragem e a objetivação. Na necessidade de tornar o estranho familiar, a ancoragem torna ideias não conhecidas em categorias e imagens comuns, ou seja, em um contexto conhecido, classifica e nomeia, eliminando o que pode significar uma ameaça (Moscovici, 2003). 
Genero
Durante muito tempo, os estudos sobre gênero enxergaram a heterossexualidade como algo essencial, determinado biologicamente. A concepção de que alguns comportamentos são tipicamente femininos ou masculinos está apoiada na possibilidade de procriação. Essa possibilidade aparece primeiramente na ordem dos valores e da moral, construídos social e historicamente por uma rede de sentidos, que faz circular as normas que acabam sendo naturalizadas, ou seja, adquirem o selo de verdades universais (SWAIN, 2001)
A divisão das pessoas em homossexuais e heterossexuais era algo teoricamente impossível e, em termos sociais, algo impraticável anteriormente à diferenciação dos sexos. Assim, ocorre a invenção dos homossexuais como uma consequência político-teórica das normas feitas à mulher e ao homem no two-sex-model (COSTA, 1995). A sexualidade fica reduzida ao regime binário de masculino e feminino que se configura como o limite entre lícito e ilícito, permitido e proibido, em que a homossexualidade, conforme já dito, é considerada um desvio, uma anormalidade. Com isso, passa-se a atribuir uma origem biológica à homossexualidade, classificando-a como uma patologia e retirando sua discussão do campo político (FOUCAULT, 1988)
Do ponto de vista da construção social e invenção do homossexual, admite-se que a superação da homofobia passa pela desconstrução do binômio hetero/homo, pois a homofobia promove a afirmação da heterossexualidade por meio do repúdio e do combate à homossexualidade, ou seja, "para atacar a homofobia em suas raízes, é preciso suplantar a heterossexualidade e a homossexualidade como identidades sexuais" (RIOS, 2007, p. 37). 
Identidade
A identidade social de um indivíduo [é] concebida como o conhecimento que ele tem de que pertence a determinados grupos sociais. [A este conhecimento está vinculado] um significado emocional e de valor que só podem ser definidos através dos efeitos das categorizações sociais que dividem o meio social de um indivíduo no seu próprio grupo e em outros
O processo de construção dos estereótipos permite a criação de uma identidade social grupal, tanto para o grupo a que o indivíduo pertence (ingroup) quanto para os outros grupos (outgroups). A aquisição e o desenvolvimento da identidade grupal são definidos pela percepção da posição que o indivíduo ocupa na sociedade pela comparação com outros indivíduos em relação à sua filiação em grupos sociais
Imaginario Social
O imaginário social expressa-se por ideologias e utopias, e também por símbolos, alegorias, rituais e mitos. Tais elementos plasmam visões de mundo e modelam condutas e estilos de vida, em movimentos contínuos ou descontínuos de preservação da ordem vigente ou de introdução de mudanças
Mas foi o que aconteceu em 1981 nos EUA. Os hospitais relataram 41 casos de pacientes jovens com sarcoma de Kaposi, um câncer raro que até então se manifestava quase somente em idosos. E apesar de esse mal normalmente demorar anos para se agravar, os novos pacientes morriam pouco tempo depois de entrar no hospital. Um detalhe intrigou os médicos: todos eram homossexuais masculinos. Outros casos surgiram e logo ficou claro que havia uma nova doença, um “câncer gay”, batizado de grid (sigla em inglês para “imunodeficiência relacionada aos gays”). Nos anos seguintes, a doença se espalhou para heterossexuais e mulheres – até então considerados a salvo da epidemia – que haviam passado por cirurgias ou recebido transfusões de sangue. Foi então que a doença ganhou o nome de aids (sigla em inglês para “síndrome da imunodeficiência adquirida”).
Ainda no início dos anos 80, o vírus já tinha contaminado 89% dos hemofílicos dos EUA. Como não havia um teste para detectar o vírus, quem precisasse de uma transfusão de sangue não tinha muito o que fazer além de rezar para não ser infectado. Em seguida, o mal passou a atingir homens, mulheres, crianças e qualquer grupo social que você puder imaginar. As notícias de novas contaminações, somadas à falta de informações concretas sobre os mecanismos de transmissão, levaram a um estado de pânico. Muita gente se recusava a apertar a mão de alguém contaminado ou ficar na mesma sala, com medo de que a doença se transmitisse pelo ar como uma gripe. Na dúvida, ninguém queria arriscar. Durante o resgate de um acidente nos EUA, os bombeiros se recusaram a atender uma vítima por ela estar contaminada.
Em 25 anos, o HIV matou 25 milhões de pessoas e está presente em outros 40 milhões. É a 2a doença infecciosa que mais faz vítimas no mundo, logo atrás da tuberculose. Só que, ao contrário desta, a aids não tem cura. A epi

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