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EVOLUÇÃO DA PSIQUIATRIA

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Saúde Mental
Docente: Nelson Jr. Cardoso da Silva
Discente: Ethielly Mendes
O louco , a loucura e a sociedade AULA 1
QUEM É O LOUCO ? O QUE CONSIDERAMOS LOUCURA ?
História... Ao longo da nossa história , diversos registros de casos de perturbações mentais, foram citados...
Caio Júlio César Augusto Germânico 
( Calígula - 31 de agosto de 12 d.C. - 24 de janeiro de 41)
Carlos VI  (Paris, 3 de dezembro de 1368 – Paris, 21 de outubro de 1422 - "o Louco" ou "o Bem Amado", foi  Rei da França  )
Eduard Einstein (Zurique, 28 de julho de 1910 — Zurique, 25 de outubro de 1965) foi o terceiro filho de Albert Einstein )
John Forbes Nash Jr. 
 (Bluefield, 13 de junho de 1928 – Nova Jérsei, 23 de maio de 2015)
Vincent van gogh (holandês, 30 de março de 1853 – 29 de julho de 1890)
Denominações sobre o Louco... 
Possuídos por espíritos; 
Mania ou furor insano;
Sofrimento da alma; 
Perda das Faculdades Mentais;
Louco, lunático, lelé, maniático, tança, vesano, 
demente;
Alienado, insano..
desassisados","sandeus", 
"mentecaptos" ou "furiosos"; 
"desmemoriados" e os "pródigos"
Afinal, o que é Loucura ? 
Designa-se por louco aquele indivíduo cuja maneira de ser é “diferente” em comparação com uma outra maneira de ser considerada pela sociedade como “normal”.
Porém com as diferenças: culturais, sociais, éticas, filosóficas, religiosas existentes, como se poderia definir o que é um indivíduo normal?
Mas nem sempre foi assim ... 
A loucura na Grécia Antiga... 
A Desrazão ... 
O Privilégio... 
Sócrates e Platão – Loucura /Divina ( manikê);
“Era através do delírio que alguns privilegiados tinham acesso a verdades divinas”
Homero - apresentou o conceito de Atê, que em sua obra ILÍADA – Razão – 
Divindades – Roubando a Compreensão Humana; 
PESSOTTI (1994, p.20).
Alterações de humor, afetivo, delírios.... 
Hipócrates – Fisiologia Humana – Equilíbrio com o Meio – Desordem Orgânica – Modelo Mítico – Teológico – Racionalista 
“A loucura, como doença que é, resulta da crise no sistema dos humores. É uma doença orgânica. Com tal ideia Hipócrates inaugura a teoria organicista da loucura que florescerá na medicina dos séculos XVIII e XIX”. (PESSOTTI, 1994, p. 48). 
Época renascentista ( Europa – XIV – XVI ). 
Recai contra a loucura - uma condenação de cunho moral;
O louco vivia solto, fazia parte das paisagens da cidade.
Leprosos – Doenças Venéreas – Loucos - Internamento 
Embarcações – “Nau dos Loucos “;
“O LOUCO É ENTREGUE ÀS ÁGUAS, TORNA-SE PRISIONEIRO NO MEIO DA MAIS LIVRE E ABERTA ESTRADA, O LOUCO É ENTREGUE AO DESATINO DO MUNDO”
Época Clássica 
No século XVII, a loucura foi inscrita no universo da desrazão, estabelecendo articulações com o universo da marginalidade social... 
 Michel Foucault (1926-1984), no livro a História da Loucura na Idade Clássica nos mostra como a loucura substituiu a lepra como principal objeto de exclusão e supressão de elementos desta sociedade. Precisava-se de outro fenômeno que seria seu novo “bode expiatório” 
O século XVII (com o mercantilismo) 
A LOUCURA - AGRUPADA - FORMANDO LAÇOS DE PARENTESCO – PERMANECENDO NO IMAGINÁRIO COLETIVO ; 
O mundo da loucura havia se tornado o mundo da exclusão social que Foucault denominou de “A Grande Internação”. 
Casas de Internamento – Acolhimento – Correção e Reclusão ;
Não obedecia a critérios médicos , mas à ordem da razão!
“A relação de força que se estabelece no internamento atinge o louco e não a loucura, no sentido em que é apoiada em uma percepção social da desrazão e não em uma concepção médica da loucura como doença” (Machado, 1988, p.67). 
A separação entre loucura e razão é, portanto, ética e não médica. 
O marco institucional dessa experiência foi a criação do Hospital Geral, em 1656, em Paris. 
“O Hospital Geral não é um estabelecimento médico. É antes uma estrutura semijurídica, uma espécie de entidade administrativa que, ao lado dos poderes já constituídos, e além dos tribunais, decide, julga e executa” (Foucault, 2002, p.50). 
Os alienados então....
Foucault citando Descartes, percebe-se o louco como despossuído de razão, com “um cérebro tão perturbado e ofuscado pelos vapores negros da bílis” (apud Foucault, 2002, p.45); 
A possibilidade de aglutinar os loucos em um mesmo espaço, para conhecer e tratar suas loucuras permite o nascimento da psiquiatria. 
Assim é que, para Machado (1982, p.63), com base em “uma relação com o louco que se dá ao nível das instituições [...], o hospício é considerado o a priori da percepção médica”. 
  
O final do século XVII, com os princípios da Revolução Francesa, a Declaração dos Direitos do Homem nos Estados Unidos, viu crescer o 
movimento de denúncias contra as internações arbitrárias dos doentes mentais, seu confinamento em promiscuidade com toda espécie de marginalizados sociais e as torturas, disfarçadas ou não sob a forma de tratamentos médicos, de que eram vítimas. 
A exclusão dos loucos, mendigos, criminosos e vagabundos passou a ser questionada, tendo em vista a nova organização social na qual os direitos eram valorizados e a cidadania se tornava a base para o novo contrato social, em que cada cidadão era, ao mesmo tempo, sujeito e soberano.  A liberdade tornou-se um bem fundamental a ser respeitada para o conjunto dos cidadãos na nova sociedade contratual. 
Era preciso justificativa para o asilamento....Criou-se saberes e práticas , por meio de estratégias cientificas.... 
Pinel - Os Ideólogos – História Natural – século XVIII.... 
Pinel – libertação dos loucos.. Pinel e a medicina mental – objetivo – loucura- doença mental – razão .... Tratamento Moral – Reclusão – Etiologia Social .... No tratamento Moral – Afastamento – Compreensão da Enfermidade...Características comuns 
Para Esquirol: Garantir a segurança pessoal dos loucos e de suas famílias. Liberá-los das influências externas. Vencer suas resistências pessoais. Submetê-los a um regime médico. Impor-lhes novos hábitos intelectuais e morais. 
Assim, o asilo é o lugar do tratamento moral; é, também, por si próprio, o tratamento moral. O tratamento moral perdeu força em meados do século XIX, até totalmente SER abandonado na segunda metade do século, DEVIDO :
Afluxo maciço de imigrantes estrangeiros para os EUA. 
Deterioração das condições de vida das cidades.
Aumento da população internada dos hospitais psiquiátricos. 
Críticas à instituição asilar em alguns países da Europa Ocidental.   
Após PINEL ..... 
Instituições ?
Saber Psiquiátrico ?
Assim surgem as principais propostas de mudança em psiquiatria 
Psiquiatria Organicista/Biológica 
Psiquiatria Psicoterápica 
Psiquiatria Social 
	- Comunidade Terapêutica (Inglaterra) 
	- Psicoterapia Institucional (França) 
	- Psiquiatria Preventiva (EUA) 
Psiquiatria de Setor (França) 
Antipsiquiatria (Inglaterra) 
Psiquiatria Democrática (Itália) 
Comunidade Terapêutica: A dinâmica de grupo.. (Terapêutica Ativa ou Terapia Ocupacional, fundada por Hermann Simon em 1920, e grupos operativos, discussão, favorecendo ao sujeito o envolvimento com a sua própria terapia - Maxwell Jones ..). Restritas ao hospital psiquiátrico - democráticas, participativas e coletivas .Uma comunidade é vista como terapêutica porque é entendida como contendo em si mesma princípios que levam a uma atitude comum, não se limitando somente ao poder hierárquico da instituição. O asilo situa-se em um quadro de extrema precariedade, não cumprindo a função de recuperação dos doentes mentais, e passa a ser responsabilizado pelo agravamento das doenças. 
Psicoterapia Institucional 
A ideia central dos idealizadores da psiquiatria institucional era proporcionar à instituição hospitalar uma função terapêutica,...
Tratar a instituição para que ela se torne terapêutica. 
As proposições deste movimento procuravam questionar a instituição psiquiátrica enquanto espaço de segregação.   
Questionavam o poder ... Verticalidade das relações... 
Psicologia e a Sociologia...As atividades em grupo ...OUTROS , além do médico – papel terapêutico... Família... Entretanto, não questionam o problema da exclusão do louco e a noção de doença mental que fundamentam a instituição psiquiátrica 
Psiquiatria de Setor: A ideia era levar a psiquiatria à população, evitando o isolamento do doente, sujeito de uma relação patológica familiar, escolar, profissional. Este movimento buscava tratar o paciente na própria região em que vivia, sem afastá-lo do convívio social. A Psiquiatria de Setor foi adotada como a política oficial de saúde mental da França, em 1960. Diversas instituições... 70 mil por setor .... Antes, durante e depois as IP... Boa proposta, mas não representou uma nova leitura ao modelo tradicional, porém tentou diminuir as internações... 
Psiquiatria Preventiva ou Comunitária 
Na década de 60, nos EUA, durante o governo Kennedy, em meio a uma grave crise política devido à Guerra do Vietnã... Este movimento surgiu como necessidade não apenas de solucionar os graves problemas da assistência psiquiátrica, mas também os próprios problemas americanos. Caplan (1980) em seu livro Princípios de psiquiatria preventiva, o projeto tinha como pressuposto básico a prevenção em níveis primário, secundário e terciário. 
  
A prevenção primária visava reduzir a taxa de novos casos de doença em uma dada população, neutralizando as circunstâncias perniciosas antes que elas provocassem distúrbios mentais. 
A prevenção secundária previa intervenção que buscava a realização de diagnóstico e tratamento precoces da doença mental. 
A prevenção terciária caracterizava-se pela busca da readaptação do paciente à vida social, após a sua melhora. 
PORÉM LIDAVA apenas com os problemas de determinados indivíduos e grupos. O projeto preventivista teve a saúde pública como modelo de aplicação. O conceito chave que permite a possibilidade de intervenção é o de crise. Além desse conceito, dois outros são usados, extraídos da sociologia, que são os de adaptação e desadaptação. O projeto preventivista teve a saúde pública como modelo de aplicação O conceito chave que permite a possibilidade de intervenção é o de crise. Além desse conceito, dois outros são usados, extraídos da sociologia, que são os de adaptação e desadaptação. Existem sujeitos ou seguimentos da sociedade mais ou menos adaptados ou mais ou menos desadaptados à convivência social. 
Segundo Costa (1989, p.24), com esse modelo procura-se abolir os referenciais que orientavam a psiquiatria clássica, colocando como contrapontos:
Um novo objeto: a saúde mental 
Um novo objetivo: a prevenção da doença mental 
Um novo sujeito de tratamento: a coletividade 
Um novo agente profissional: as equipes comunitárias 
Um novo espaço de tratamento: a comunidade 
Uma nova concepção de personalidade: a unidade biopsicossocial 
A reforma preventivista contribui - Desospitalização – Desassistidos e Abandono. Criou-se uma rede difusa de serviços ...
Resultado, nos EUA os programas de prevenção acarretaram aumento relevante da demanda ambulatorial e extra-hospitalar o que não significou a transferência dos egressos asilares para os serviços intermediários. 
Fazem ingressar NOVOS clientes para os tratamentos mentais, E os clientes naturais do hospital psiquiátrico permanecem internados....
Uma vez que o modelo asilar é retroalimentado pelo circuito preventivista. 
Antipsiquiatria: Anos 60, na Inglaterra, um grupo de psiquiatras questionaram as relações entre a psiquiatria e sociedade, recolocando o problema em termos políticos e ideológicos. Critica ao saber médico-psiquiátrico, na explicação, compreensão e tratamento da doença mental...As instituições passaram a ser vistas como co-produtoras da loucura. 
A loucura, passou a ser encarada como uma reação a um desequilíbrio social, em particular, familiar. 
O louco passou a ser visto como vítima do sistema social, um porta-voz dos problemas sociais. 
Assim, o núcleo familiar passou a ser considerado como principal gerador da loucura. 
O método terapêutico da antipsiquiatria não propõe a administração de medicamentos, princípio baseado em critérios normativos e de adaptação, mas valoriza o ‘discurso’, o delírio do louco. 
Este movimento trouxe importantes contribuições para a compreensão da loucura, na medida em que procurou situá-la dentro de um contexto histórico-social. Além disso, ao estabelecer as ligações entre a psiquiatria e certas práticas repressivas, demonstra que a instituição asilar serve apenas para excluir e cronificar o doente. As limitações concentram-se não apenas na explicação causal da esquizofrenia, fundamentada nos problemas de comunicação, mas também ao focalizar o núcleo familiar como o principal gerador das manifestações da loucura, esquecendo-se que a família assim como o louco, é vítima das mesmas contradições sociais. 
Psiquiatria Democrática 
Itália, Franco Basaglia, RP Italiana , Hospital de Gorizia , transformar em comunidade terapêutica. 
Busca o fechamento dos hospitais psiquiátricos , de forma legal. Construção de centros de saúde mental na comunidade (Basaglia, 1985, p. 132-133).
Lei 180, 1978 assegurava o fechamento dos HP. 
Colocar-se do lado do paciente, do lado do excluído. Segundo Basaglia para se mudar a psiquiatria é preciso mudar a Instituição . 
Em Gorizia, uma série de transformações foi introduzida: 
Fim das ações institucionais de contenção 
Criação de espaços para reuniões e diálogos entre o pessoal médico e pacientes. 
O direito à palavra era total e todos os assuntos podiam ser abordados coletivamente. 
Mesmo assim...
Em Trieste, entre 1971 e 1978, Basaglia e sua equipe assumiram a administração do manicômio dessa cidade, colocando em prática a experiência acumulada em Gorizia, com a intenção de construir algo totalmente novo. 
Torna-se preciso desmontar as relações que restringem o louco a um lugar de desvalorização e desautorização para falar sobre si...
Nesse momento, a reinvenção das práticas precisa confrontar-se no espaço da comunidade e na relação que os técnicos estabelecem com a loucura... 
O projeto de desinstitucionalização não se confundia com desospitalizar.... 
 Assim, são construídos sete centros de saúde mental, um para cada área da cidade, cada qual abrangendo entre 20 e 40 mil habitantes, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana. São abertos também vários grupos-apartamentos (são residências onde moram usuários), algumas vezes sós, algumas vezes acompanhados por técnicos e/ou outros operadores voluntários que prestam cuidados a enorme contingente de pessoas, em mais de 30 locais diferentes. 
O movimento Psiquiatria Democrática foi, na verdade, um movimento político constituído a partir de 1973....
 As experiências de Gorizia e Trieste assumem grande repercussão no cenário político, o Partido Radical propõe um referendum para a revogação da legislação psiquiátrica em vigor (datada de 1904), almejando a suspensão absoluta de toda e qualquer forma de controle institucional sobre os loucos e a loucura. O projeto de lei foi aprovado e ficou conhecido como “Lei Basaglia”( 180, 1978). 
Atenção Psicossocial: do primeiro CAPS à RAPS AULA 2
A palavra política diz respeito ao....
As políticas de saúde mental .... 
1ª Conferência Nacional de Saúde Mental (1987):
organizada pela Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde com um congresso psiquiátrico; 
realizada no Rio de Janeiro; 
“não teve a participação da sociedade civil, trabalhadores, usuários e famílias na sua organização porque à época isso não se cogitava” (Pitta, 2011);
Acaba se tornando uma assembleia popular democrática.
“Ambulatorização”: transformação de ambulatórios de saúde antigos, burocráticos, em Centros de Saúde comunitários >>> origem dos CAPS
Dois marcos históricos relacionados:
Criação do Primeiro CAPS (1987) Professor Luiz da Rocha Cerqueira. 
Intervenção na Casa de Saúde Anchieta (1989)
Intervenção na Casa de Saúde Anchieta (1989)
Na cidade de Santos (litoral de São Paulo);
Denúnciasde maus tratos acabam levando à proposta de desinstitucionalização - Redefinição do espaço e criação de dispositivos:
Núcleos de Atenção Psicossocial, cooperativas, associações, instituições de residencialidade...
O que é CAPS? O que acontece por lá? Centro de Atenção Pscicosocial
Em que ele se diferencia do que acontecia na Casa de Saúde Anchieta, por exemplo? 
Criação do Primeiro CAPS (1987)
Centro de Atenção Psicossocial Professor Luiz da Rocha Cerqueira:
O 1º na lógica da “clínica ampliada” (“saúde integral”, sem “especialismo”; proposta de “olhar o doente e não a doença”, de “pôr a doença entre parênteses”); 
“Filtro entre o hospital e a comunidade”;
Criador e coordenador de uma “rede preferencialmente comunitária”,
“Hospital-dia”.
A Reforma Psiquiátrica
Partindo destas experiências, vem a proposta, em 1989, do projeto de lei nº 3.657/89, apresentado pelo deputado Paulo Delgado:
Impedimento de construção de (e de convênio com) novos hospitais psiquiátricos;
Direcionamento de recursos públicos para os novos dispositivos (não-manicomiais),
Obrigatoriedade de comunicar as internações compulsórias às autoridades judiciais. 
Esta proposta tramita por muito tempo, e só é aprovada em abril de 2001, com texto diferente do original (modelo de desmanicomialização mais “suave” que o da Itália);
Ainda assim, gera muito descontentamento da ABP, que propõe que a perspectiva da atenção psicossocial retirou a figura do médico (ignorando que a proposta é “olhar o doente em vez da doença”, e não “ignorar o sofrimento psíquico do sujeito doente”):
Proposta dos CAMPS;
Pessoal não-médico (enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais) como pessoal de apoio, e não como colegas de trabalho equiparados. 
Lei 10.216/2001 - 
Portaria GM/ MS 336/2002 - 
Portaria 3088/2011 - 
 E muitas outras mais recentes ainda: AT, Consultório na Rua, etc...
Lei 10.216/2001 – Lei “Paulo Delgado”
Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental: Sem discriminação; Com direitos (informação, sigilo, humanização, meios comunitários e menos invasivos), “A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.” (Art. 4º) 
A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos (Art. 6º)
O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente (Art. 7º)
Tipos de internação psiquiátrica (Art. 6º.): 
I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;
II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e
III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
Portaria GM/MS 336/2002
 Estabelece que os Centros de Atenção Psicossocial poderão constituir-se nas seguintes modalidades de serviços: CAPS I, CAPS II e CAPS III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional;
CAPS I: 20.000 a 70.000 habitantes, 8h às 18h, em dois turnos, 5 dias por semana. 
CAPS II: 70.000 a 200.000 habitantes, 8hàs 18h, 5 dias na semana, podendo comportar um terceiro turno até as 21h. 
CAPS III: Acima de 200.000 habitantes, 24h/dia, incluindo feriados e finais de semana. 
CAPS i – Para crianças e adolescentes. Pode ser um CAPS II ou um CAPS III;
CAPS AD – Para transtornos relativos ao uso abusivo de álcool/outras drogas. Pode ser um CAPS II ou um CAPS AD,
Ou seja, em municípios com menos de 70.000 habitantes, toda a clientela é atendida no CAPS I (embora haja restrição quanto a promover atividades juntando crianças/adolescentes e adultos).
Equipe mínima e atividades também vão variar conforme o tipo de CAPS, ou seja, conforme o número de habitantes. Também estabelece que o NAPS devem virar CAPS, e que estes devem estar capacitados para três modalidades de atendimento, definidas pelo grau de complexidade: 
Intensiva: dos que necessitam de atendimento diário no momento;
Semi - intensiva: “necessitam de acompanhamento frequente, fixado em seu projeto terapêutico, mas não precisam estar diariamente no CAPS”,
Não-intensiva: “é o atendimento que, em função do quadro clínico, pode ter uma frequência menor”. 
Desenho da Rede
Portaria 3.088/2011 – RAPS
Institui a “Rede de Atenção Psicossocial, cuja finalidade é a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde”;
Ampliar o acesso,
Garantir a articulação do cuidado no território, com a circulação dos usuários em vez da sua restrição a um único espaço.
Pontos de Atenção da RAPS: 
 1) Atenção básica em Saúde;
 2) Atenção psicossocial especializada;
 3) Atenção de urgência e emergência;
 4) Atenção residencial de caráter transitório;
 5) Atenção hospitalar;
 6) Estratégias de Desinstitucionalização, 
 7) Reabilitação Psicossocial. 
I - atenção básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de atenção:
a) Unidade Básica de Saúde;
b) equipe de atenção básica para populações específicas:
1. Equipe de Consultório na Rua;
2. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório, 
c) Centros de Convivência. 
II - atenção psicossocial especializada, formada pelos seguintes pontos de atenção:
a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades. 
III - atenção de urgência e emergência, formada pelos seguintes pontos de atenção:
a) SAMU 192;
b) Sala de Estabilização;
c) UPA 24 horas;
d) portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro, 
e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros. 
IV - atenção residencial de caráter transitório, formada pelos seguintes pontos de atenção:
a) Unidade de Recolhimento;
b) Serviços de Atenção em Regime Residencial;
V - atenção hospitalar, formada pelos seguintes pontos de atenção:
a) enfermaria especializada em Hospital Geral;
b) serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas; (leito para momentos de crise, sem características asilares). 
VI - estratégias de desinstitucionalização, formada pelo seguinte ponto de atenção:
a)Serviços Residenciais Terapêuticos. 
b)Programa “De Volta Para Casa”. 
VII - Reabilitação psicossocial
a)Composto por iniciativas de geração de trabalho e renda/empreendimentos solidários/cooperativas sociais. 
A Reforma Psciquiátrica:
RAPS
Esta proposta Resposta à crítica do modelo “capscêntrico” e do CAPS como “novo manicômio”:
Perspectiva do cuidado em rede (o usuário não é do profissional, nem do serviço, mas responsabilidade conjunta de toda a rede, incluindo a si mesmo – “encaminhamento implicado”).
Que atividades são oferecidas nos pontos de atenção da RAPS, incluindo os CAPS?
Atividades realizadas em conjunto:
Oficinas Terapêuticas;
Grupos de Fala;
Sala de Espera em Saúde;
Atividades de Convivência;
Atividades no território;
 Recepção de Novos Casos;
Técnico de Referência;
Grupo Informativo;
Grupo de Familiares;
Assembleia de usuários;
Reunião multidisciplinar semanal; 
Gestão e coordenação técnica da unidade(ñ é + só o médico q pd gerir); 
Articulação em rede (dentro e fora da RAPS);
Matriciamento, 
Participação em reuniões fora da unidade.
Dentre estas atividades, quais são desempenhadas por enfermeiros ? 
Atividades específicas do Enfermeiro: Avaliação, Orientação, Cuidados 
Atuação/Papel do Enfermeiro na atual política de Saúde Mental AULA 3
Sobre a história... Desde os primórdios da sua existência , a prática de Enfermagem Psiquiátrica esteve marcada pelo modelo controlador e repressor, tendo as suas atividades realizadas pelos indivíduos leigos, ex-pacientes, serventes dos hospitais e,posteriormente desenvolvidas pelasirmãs de caridade. O cuidado significava, sujeição dos internos às barbaridades dos guardas e carcereiros. Os maus tratos , a vigilância , a punição e a repressão eram os tratamentos preconizados e, geralmente, aplicados pelo pessoal de “Enfermagem”. No século XVIII , a assistência de enfermagem se dava dentro da perspectiva do tratamento Moral de Pinel e da Psiquiatria descritiva de Kraepelin . O papel terapêutico atribuído às Enfermeiras treinadas na época , era o de assistir o médico, manter as condições de higiene e utilizar medidas hidroterápicas . Todavia o conhecimento de que se dispunha sobre os alienados era o do senso comum , ou seja , entendia-os como ameaçadores e , por isso, sujeitos à Reclusão. 
Resumidamente às práticas de enfermagem no interior das instituições asilares e posteriormente, dos hospitais psiquiátricos constituíam-se de tarefas de vigilância e manutenção da vida dos doentes. 
As atividades de manutenção de vida envolviam :Práticas de higiene , alimentação, supervisão e execução de tratamentos prescritos como insulinoterapia, entre outros.
Com a introdução dos tratamentos somáticos, como a insulinoterapia e outros , foi exigida da Enfermagem uma assistência mais qualificada, fazendo com que sua prática fosse desenvolvida com a utilização de habilidades médico-cirurgicas, conferindo um caráter cientifico.
As transformações , no papel do enfermeiro psiquiátrico, ocorreram concomitantemente à evolução da assistência prestada no asilo, isto é, acompanharam as transformações ocorridas na prática médica e paralelamente , às tentativas de incorporação de novas técnicas e políticas direcionadas ao tratamento do doente mental. As novas técnicas que possibilitaram as transformações na assistência de enfermagem, ocorreram nos anos 30 e 50 ,como as propostas, a comunidade terapêutica , a psicoterapia institucional , a psiquiatria de setor, a psicanálise ,os conceitos de psiquiatria dinâmica , preventiva , e democrática italiana. Essas técnicas incorporaram uma assistência na abordagem psicológica social. 
Outra contribuição à assistência de enfermagem psiquiátrica ocorreu no fim da década de 40, do século XX, nos estados unidos quando uma Hildegard Peplau , como instrumento , utilizou da observação sistemática das relações enfermeiro paciente.
Pensilvânia, 01/09/1909-
 
17/03/1999). 
Para Peplau, à medida que aumenta a interação entre o paciente e o enfermeiro, aumenta a compreensão de papéis mútuos em torno do problema. Nesse entender, Peplau buscou valorizar a SINGULARIDADE, A RECIPROCIDADE E A AJUDA MÚTUA, entre o enfermeiro e o paciente. Ela preconizava a utilização de um plano para a assistência , que deveria reconhecer, definir e compreender o que acontece quando estabelecem relações com o paciente. Esse foi o primeiro modelo teórico sistematizado para a enfermagem psiquiátrica , e fez com que a enfermagem passasse a buscar explicações sobre a loucura por meio,de dois recursos : O psiquiátrico, que é basicamente organicista, predominante até o momento ..O psicológico, com ênfase nos aspectos comportamentais ,das relações humanas.
Nesse contexto de transformação sócio - político , o enfermeiro passou a ser reconhecido como elemento integrante da equipe psiquiátrica e a ser respeitado como profissional.
Os anos 70 foram marcados , na enfermagem psiquiátrica , pelo relacionamento terapêutico,pois surgiu também nos estados unidos , Joice Travelbee, que consagrou a relação de pessoa a pessoa nessa profissão. Seus métodos, foram combinações de teorias existencial-humanistas, focalizando a relação do homem, como ser existencial que busca significado na sua vida e sofre com isso. 
No Brasil nesse período , destaca-se uma enfermeira Maria Aparecida Minzoni, que se preocupou com a humanização da assistência ao doente mental. Minzoni, muito contribuiu para a enfermagem Psiquiátrica neste país , com atuações nos vários campos da enfermagem , como ensino, na pesquisa e na assistência.
Peplau, Travelbee, e Minzoni, descrevem a enfermagem psiquiátrica, baseadas no processo Interpessoal, porém preferiam nomenclaturas, diferentes para tal processo. Peplau, denominou-o de processo interpessoal de cunho terapêutico, Travelbee, nomeou-o de relação de pessoa a pessoa e Minzoni preferiu a relação interpessoal terapêutica ou relação de ajuda.
Essas relações interpessoais são permeadas pela relação enfermeiro-paciente, por meio contratual da possibilidade de troca e de crescimento.
A prática da Enfermagem Psiquiátrica , implica:
Capacidade de observação disciplinada;
Desenvolvimento de aptidões para aplicar os conhecimentos teóricos da relação interpessoal de ajuda;
Consciência critica;
As atividades da enfermagem devem estar acima da cientificidade técnica;
AUTOCONSCIENTIZAÇÃO – SUA PESSOA- NÃO DEVE RESOLVER OS PROBLEMAS- TRABALHO CONJUNTO – UTILIZAÇÃO DOS SEUS CONHECIMENTOS E HABILIDADES...
As funções do enfermeiro estão focadas na promoção da saúde mental.. Na prevenção da enfermidade mental, na ajuda ao doente a enfrentar as pressões... Da enfermidade mental e na capacidade de assistir ao paciente , à família e a comunidade...ajudando os a encontrarem o verdadeiro sentido da enfermidade mental. Para o enfermeiro realizar suas funções, deve usar a percepção e a observação, formular interpretações válidas... Delinear campo de ação com tomada de decisões , planejar a assistência , avaliar as condutas... Desenvolvimento do processo ( PROCESSO DE ENFERMAGEM ) devendo direcionar o relacionamento interpessoal e terapêutico...
PEP:
Necessidades de saúde;
Forma de aprendizagem;
Coleta de informações;
Método de organização das informações;
Identificação e proposição de intervenções de avaliação da assistência prestada ( PC);
O enfermeiro como agente Terapêutico...
Fica evidente que a observação não pode restringir-se à dicotomia corpo-mente, devem ser traduzidos para a inter-relação existente entre ambos, isto é, entre o corpo e a mente, pois a Enfermagem Psiquiátrica deve trabalhar todo o contexto do homem, em sua totalidade, sem fracioná-lo numa reflexão ética...
Nas décadas de 80 e 90, do século anterior, com os movimentos da Reforma da Assistência Psiquiátrica, os enfermeiros passaram a atuar nas instituições extra- Hospitalares, ou seja, em ambulatórios, NAPS/CAPS, oficinas terapêuticas, dentre outros. Então, a atenção do profissional de Enfermagem direcionou-se a novas formas de cuidar na Saúde mental. 
“Não se restringindo à sintomatologia psicopatológica e ao diagnóstico psiquiátrico”
Nesses serviços, a Enfermagem, direciona suas atividades de forma diferenciada no tratamento dos doentes mentais, implicando EM :
Atitudes de respeito e dignidade para como enfermo;
Ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento;
Valorizando e estimulando o auto-cuidado;
Reinserção em grupos sociais e comunitários. 
Para isso, o profissional deve buscar espaços de produção do acolhimento, isto é, espaços que possibilitem a solidariedade, a afetividade, a compreensão, a autonomia, a ética e a cidadania, enfim, espaços que promovam a atenção psicossocial e a reabilitação do indivíduo.
Atualmente, com a demanda do mercado de trabalho e com os desafios enfrentados, torna-se necessário superar a perspectiva separativista das profissões e elaborar uma abordagem conjunta com os demais profissionais, formando assim, uma verdadeira equipe interdisciplinar, o que não é fácil de ser realizado utilizando-se a concepção única dos objetivos da própria profissão. Talvez, essa interação deixe o profissional inquieto, pois exige algo mais de cada um dos constituintes na equipe. Nessa concepção a nova visão de saúde mental exige superar obstáculos, recusa o determinismo e a cristalização de conhecimentos, devendo os profissionais comprometer-se com o projeto de transformação da assistência a partir da transformação de si mesmos e consolidar a prática em equipe buscando a integração e a distribuição de poder. 
O Enfermeiro....Atividades terapêuticas individuais e grupais...
Reconhecido na equipe de saúde mental...
Definem cuidar como:
“acolher o sujeito que se comporta de forma diferente, mover-se com ele no cotidiano e interagir, possibilitando alternativas de expressão da sua produção psíquica“
Fundamental na construção do processo de viver saudável...
A Enfermagem oferece uma intervenção terapêutica, pois sedia o acolher, o ouvir e intervir por meio de instrumentos e ações que possibilitam reabilitar e, com isso, busca a construção de uma melhor qualidade de vida. 
O processo de reabilitação seria um processo de reconstrução, um exercício de cidadania e de contratualidade. A construção da cidadania é o ponto fundamental da reabilitação psicossocial, sendo necessário um vínculo efetivo e contínuo, do profissional com o paciente, bem como deste com o serviço de saúde. A Enfermagem pode desenvolver ações de reabilitação que visam ajudar o doente alidar com a realidade, compreender a dinâmica de suas relações, reconhecer e admitir suas habilidades, capacidades e potencialidades, bem como aceitar, enfrentar e conviver com suas limitações. Com isso, a dinâmica da assistência de enfermagem passa a ser desenvolvida de maneira abrangente consistente, qualificada, sistemática, dialética e ética. Ao se reavaliar a prática de Enfermagem, deve-se utilizar de uma perspectiva humanista, criativa, reflexiva e imaginativa, considerando como categoria central da profissão o cuidar compreendido como processo dinâmico, mutável e inovador. A valorização das influências biopsicossociais no processo de adoecer tornou-se necessária frente à percepção do doente como ser humano e cidadão. A criação e a manutenção do ambiente terapêutico e da interação profissional-doente fazem-se constantes sendo de responsabilidade da equipe interdisciplinar que atende nos serviços extra-hospitalares. No enfoque da mudança de paradigma, fica evidente a modificação de postura do enfermeiro para uma abordagem holística, considerando a individualidade do ser humano, o contexto de saúde e doença em que ele está inserido, o relacionamento interpessoal, permeando a coparticipação no processo da reabilitação e a promoção do autocuidado como forma de responsabilizar o sujeito pela sua saúde.

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