Buscar

Estudo antropológico sobre o consumo na feira da Sulanca

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

12º​ ​Colóquio​ ​de​ ​Moda​ ​-​ ​9ª​ ​Edição​ ​Internacional 
3º​ ​Congresso​ ​de​ ​Iniciação​ ​Científica​ ​em​ ​Design​ ​e​ ​Moda 
2016 
ESTUDO​ ​ANTROPOLÓGICO​ ​SOBRE​ ​O​ ​CONSUMO​ ​NA​ ​FEIRA 
DA​ ​SULANCA​ ​EM​ ​SANTA​ ​CRUZ​ ​DO​ ​CAPIBARIBE 
 
Anthropological​ ​study​ ​on​ ​consumption​ ​at​ ​the​ ​sulanca​ ​fair​ ​in​ ​Santa​ ​Cruz​ ​do 
Capibaribe 
 
Lucena,​ ​Luana;​ ​graduada​ ​em​ ​Design​ ​na​ ​Faculdade​ ​Boa​ ​Viagem​ ​(FBV)¹, 
luanalucenapeixoto@gmail.com 
Medeiros,​ ​Paulo;​ ​graduado​ ​em​ ​Design​ ​na​ ​FBV², 
paulofmed91@gmail.com 
Valença, ​ ​Lívia​ ​do​ ​Amaral;​ ​mestre​ ​em​ ​Gestão​ ​Empresarial³, 
livvalenca@globo.com.br 
 
Resumo 
 
Diferentes aspectos no consumo das feiras populares, como facilidade de crédito ao 
cliente, produção de informações e pertencimento cultural, ajudam a mapear as atuais 
aspirações de consumo em grandes centros atacadistas, tendo como exemplo o Moda 
Center​ ​Santa​ ​Cruz,​ ​​o​ ​maior​ ​centro​ ​atacadista​ ​de​ ​confecções​ ​do​ ​Brasil. 
 
Palavras​ ​chave.​ ​Consumo;​ ​design​ ​de​ ​moda;​ ​feira​ ​popular;​ ​Moda​ ​Center​ ​Santa​ ​Cruz. 
 
​ ​​Abstract 
 
Different aspects in the consumption of popular fairs, such as ease of customer credit, 
production of information and cultural belonging, help to map the current consumption 
aspirations in large wholesale centers, taking as an example the Moda Center Santa 
Cruz,​ ​the​ ​largest​ ​wholesale​ ​apparel​ ​center​ ​of​ ​Brazil. 
 
Keywords.​ ​Consumption;​ ​fashion​ ​design;​ ​popular​ ​fair;​ ​Moda​ ​Center​ ​Santa​ ​Cruz. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente artigo está vinculado à Pesquisa de Iniciação Científica, 
onde estudamos o consumo como ato de satisfação às nossas necessidades, 
comprando itens que nos auxiliam na sobrevivência, atravessando o 
tempo/espaço e atingindo milhares de pessoas. Com o avanço tecnológico, 
histórico e socioeconômico, gerou-se um aumento na aquisição de produtos, 
chegando​ ​a​ ​uma​ ​forma​ ​exagerada​ ​do​ ​consumo,​ ​o​ ​consumismo. 
¹​ ​Graduada​ ​no​ ​curso​ ​de​ ​Bacharelado​ ​em​ ​Design​ ​pela​ ​Faculdade​ ​Boa​ ​Viagem​ ​(FBV). 
² Técnico em Design de Moda pelo ​Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)​. 
Graduado​ ​no​ ​curso​ ​de​ ​Bacharelado​ ​em​ ​Design​ ​pela​ ​FBV.​ ​Atua​ ​como​ ​Designer​ ​de​ ​Moda. 
³. Mestre em Gestão Empresarial, Pós-Graduada em Fashion Design e Graduada em 
Arquitetura.​ ​Professora​ ​e​ ​pesquisadora​ ​da​ ​área​ ​de​ ​Design​ ​de​ ​Moda​ ​e​ ​Design​ ​de​ ​Interiores. 
 
 
12º​ ​Colóquio​ ​de​ ​Moda​ ​-​ ​9ª​ ​Edição​ ​Internacional 
3º​ ​Congresso​ ​de​ ​Iniciação​ ​Científica​ ​em​ ​Design​ ​e​ ​Moda 
2016 
A base deste artigo é ligada a diversas áreas do conhecimento e traz 
como objetivo geral analisar as relações de consumo do homem em feiras 
populares, em particular a feira da sulanca em Santa Cruz do Capibaribe, no 
Agreste de Pernambuco, através da descrição dos aspectos históricos ligados 
ao consumo popular, de forma a investigar o público que frequenta a feira, 
pontuando seus fatores socioculturais e relações de necessidade e desejo, e 
assim, colaborar com a desmistificação do consumo realizado na feira da 
sulanca. 
Em uma visão hedonista, vemos o consumo como uma máscara para a 
felicidade, diferentemente da visão moralista, na qual associamos os 
problemas sociais ao ato de comprar irresponsável e mal planejado. Este 
estudo do consumo está ligado à cultura e fatores simbólicos, podendo ser um 
código ​ ​de ​ ​entendimento ​ ​das​ ​relações ​ ​sociais. 
Como resultados da Revolução Industrial e grande quantidade produzida 
temos a facilidade de adquirir peças de baixo custo. Esse acesso levou a 
população de menor poder aquisitivo a comprar em feiras um produto da moda. 
O maior exemplo de feira popular que temos no Brasil é a Sulanca, ainda vista 
com​ ​um​ ​conceito​ ​errôneo​ ​de​ ​baixa​ ​qualidade. 
 
CONSUMO 
 
Na fase embrionária do consumo, a economia ditava as regras, 
satisfazendo as necessidades: alimentar, moradia e vestuário. Em seguida 
temos o vestuário ligado ao modo de vida, tempo e espaço, diferentemente da 
moda, que é um fenômeno social ligado à realidade sócio histórica do Ocidente 
e​ ​da​ ​própria​ ​modernidade​ ​(LIPOVETSKY,​ ​2006). 
A produção em massa aparece na 1ª Revolução Industrial, com um 
aumento populacional, melhorias no transporte e comunicação, crescimento 
das cidades, acumulação de riqueza e especialização econômica 
(HOBSBAWM, ​ ​1978). 
1 
 
12º​ ​Colóquio​ ​de​ ​Moda​ ​-​ ​9ª​ ​Edição​ ​Internacional 
3º​ ​Congresso​ ​de​ ​Iniciação​ ​Científica​ ​em​ ​Design​ ​e​ ​Moda 
2016 
O contínuo avanço do maquinário impulsionou uma produção de larga 
escala e caracterizou a 2ª Revolução Industrial. Assim, a concorrência ficava 
mais forte e o consumo vira uma atividade de lazer, democratizando e 
barateando​ ​os​ ​bens​ ​para​ ​uma​ ​grande​ ​parte​ ​da​ ​população. 
É perceptível uma obsolescência de estilo nos produtos, o que antes era 
feito para durar, satisfazendo apenas a sua função, agora é a sua forma que 
importa, trazendo o conceito de produto “fora de moda”. Na década de 1950, a 
publicidade impulsiona o consumismo desenfreado e sede por novidades 
constantes. Muitas pessoas com dinheiro excedente agora querem gastar com 
desejos psicológicos, culturais e sociais, transformando o hiperconsumismo em 
um ​ ​abismo​ ​entre​ ​ricos​ ​e​ ​pobres. 
Os anos 1980 vieram como um novo meio de interação de consumo: a 
internet. Mas foi só nos anos 1990 que essa tecnologia foi divulgada 
comercialmente numa amplitude mundial, onde a Era Digital trouxe informação 
fácil e acessível ao maior de pessoas do que as antigas formas de difusão da 
moda,​ ​como​ ​revistas​ ​e​ ​desfiles​ ​privados. 
Esse é o cenário onde o consumidor pode ser a influência ou o 
influenciado. Os produtos são moldados aos seus gostos, surgindo a 
customização como singularidade diante da massificação dos gêneros e 
superficialidade​ ​de​ ​tendências ​ ​de​ ​consumo​ ​efêmero. 
Esta revolução do consumo trouxe uma classe média trabalhadora que 
consumia bens supérfluos imediatos, passando por uma mudança cultural 
através do aumento de lazer, modificando sua interação homem/necessidade e 
seu​ ​consumo​ ​de​ ​familiar​ ​para​ ​individual. 
 
CONSUMO​ ​POPULAR 
 
Conforme a definição já citada neste artigo, podemos perceber que 
consumo diz respeito não só ao ato da compra, mas, como expõe McCracken 
(2003), também é relacionado aos processos em que os bens são criados e 
utilizados. Essa significação se faz importante para compreendermos que o 
2 
 
12º​ ​Colóquio​ ​de​ ​Moda​ ​-​ ​9ª​ ​Edição​ ​Internacional 
3º​ ​Congresso​ ​de​ ​Iniciação​ ​Científica​ ​em​ ​Design​ ​e​ ​Moda 
2016 
consumo popular abrange desde a matéria-prima até a função prática do 
produto​ ​em​ ​questão. 
Frente a tais conceitos, o consumo popular de moda aqui tratado é 
remanescente ao que acontece nos centros populares da Sulanca em Santa 
Cruz do Capibaribe. ​Esta feira começou no final dos anos 1940, quando esse 
município ainda era uma vila, com otrabalho pioneiro de três comerciantes na 
venda de retalhos (subprodutos de fábricas de tecidos), o que permitiu a 
confecção de cobertas (tiras emendadas). A partir daí iniciou-se o fabrico de 
roupas​ ​com​ ​retalhos​ ​maiores​ ​com​ ​preços​ ​populares. 
Quanto a sua origem vemos duas vias, uma onde a Sulanca vem da 
união de helanca (malha vinda do Sul do País) e sul. A outra por uma 
designação depreciativa dada ao produto, algo como sucata, por ser oriunda de 
uma sociedade muito pobre, que buscava sobreviver com seus próprios meios. 
Assim, é provável que o “su” de Sulanca tenha vindo de sucata e o “lanca”, de 
helanca. 
O cenário recente ainda apresenta a Sulanca como um mercado 
reduzido à pirataria, incapaz de realizar outras formas de consumo e onde a 
baixa qualidade dos produtos é resultado da busca por preços menores. Seus 
compradores são caracterizados pelo baixo poder aquisitivo e pela falta de 
exigência​ ​em​ ​relação​ ​à​ ​proveniência​ ​das​ ​peças. 
 
A​ ​FEIRA​ ​NA​ ​ATUALIDADE 
 
O crescimento da população em 48%, segundo o SEBRAE (2013), é 
um acréscimo no PIB de mais de 64%, de 2000 a 2009, maior que o do Estado 
todo, que ficou em 44%. Diante desses novos consumidores a Feira da 
Sulanca investe em novas tecnologias, através de aplicativo, ​Whatsapp ​e um 
blog ​sempre atualizado que compreende não apenas sobre as vendas, mas 
projetos​ ​sociais​ ​e ​ ​atividades​ ​abertas​ ​a​ ​todos. 
A internacionalização já é sentida por parte dos atacadistas de Cabo 
Verde, na África, que compram os produtos e revendem tanto no seu país 
3 
 
12º​ ​Colóquio​ ​de​ ​Moda​ ​-​ ​9ª​ ​Edição​ ​Internacional 
3º​ ​Congresso​ ​de​ ​Iniciação​ ​Científica​ ​em​ ​Design​ ​e​ ​Moda 
2016 
como nas capitais brasileiras. Turistas são atraídos pelos preços e campanhas 
publicitárias, cada vez mais elaboradas para a concretização de vendas 
abrangentes nos meses de férias, chegando a atingir mais de 100 mil clientes 
em ​ ​apenas​ ​dois​ ​dias. 
 
METODOLOGIA 
 
Este artigo assume um caráter exploratório/descritivo de corte 
transversal devido à natureza escassa de estudos em torno dessa 
problemática. Conforme afirma Malhotra (1993), a pesquisa exploratória 
permite que uma maior compreensão seja desenvolvida acerca do tema e 
ainda acrescenta uma maior flexibilidade em relação ao uso de métodos na 
obtenção​ ​de​ ​conhecimento ​ ​e​ ​desenvolvimento​ ​de​ ​hipóteses. 
Estando estruturado em duas etapas: a primeira (quantitativa) 
constitui-se basicamente do levantamento de dados estatísticos e da realização 
de entrevistas com os fornecedores dos produtos à venda, a administração da 
Sulanca e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
(Sebrae), que assessora a feira nas questões de desenvolvimento e inovação. 
Segundo Mattar (2005), as maiores vantagens da utilização desse instrumento 
estão na simplicidade de sua aplicação e na facilidade que proporciona para a 
tabulação,​ ​análise​ ​e​ ​interpretação. 
A segunda etapa (qualitativa) inclui a observação de grupos focais 
presentes e a coleta de dados desses consumidores, tanto de atacado quanto 
de varejo, através da aplicação de um questionário estruturados para entender 
quatro ​ ​pilares​ ​dos​ ​fatores​ ​não​ ​mensuráveis:​ ​“Como?​ ​Onde?​ ​Quem?​ ​Por​ ​que?”. 
Aplicar técnicas etnográficas para a coleta ajuda a examinar todo o 
contexto de vivência sobre o fenômeno, desde o ambiente até o 
comportamento dos indivíduos, para reconstruir analiticamente o cenário e seu 
funcionamento. 
 
 
4 
 
12º​ ​Colóquio​ ​de​ ​Moda​ ​-​ ​9ª​ ​Edição​ ​Internacional 
3º​ ​Congresso​ ​de​ ​Iniciação​ ​Científica​ ​em​ ​Design​ ​e​ ​Moda 
2016 
CONSIDERAÇÕES ​ ​FINAIS 
 
Direcionamos os estudos para o consumo de moda regional em 
Pernambuco, que nos leva involuntariamente para a feira da Sulanca, tão 
pouco estudada do ponto de vista antropológico. Mapear os motivos que levam 
as pessoas a comprarem na Sulanca, como se relacionam com o consumo em 
si e sua visão futura sobre a moda popular ligada à qualidade, são fatores que 
carecem de aprofundamento no setor, mas são de grande importância, visto 
que essa inteligência mercadológica abre oportunidades para o 
desenvolvimento ​ ​de ​ ​novos​ ​produtos​ ​e​ ​serviços. 
Observou-se que, no tempo decorrido de pesquisa, a feira da Sulanca 
mudou de nome, passando a se chamar Moda Center Santa Cruz, objetivando 
firmar-se na comercialização internacional, alterando também o perfil dos 
clientes atuais. Nessa abordagem, a globalização mostra-se cada vez mais 
presente no dia-a-dia da feira, saindo da informação de moda obtida através da 
internet, mídias sociais, televisão para a prática, algo palpável para o 
comerciante​ ​e ​ ​seus​ ​clientes. 
A criação de um blog que informa de forma mais direta para o público 
sobre atividades diárias, conquistas administrativas, dicas de compras e 
tendências de moda. Para unir a cultura de rádio com uma nova roupagem foi 
criado ​podcasts ​semanais​, ​o Programa Moda Center no Ar, onde o síndico, os 
subsíndicos, tesoureiro e gerente informam sobre novidades da feira e 
respondem perguntas do público, enviados através do aplicativo de mensagens 
Whatsapp. 
Estruturalmente, o polo ganhou um amplo estacionamento e facilidade 
no acesso, p​osto ambulatorial, farmácia, caixas eletrônicos, carrinhos de 
compras, sistema de som, rádio e TV internos e circuito de segurança, para 
maior​ ​comodidade ​ ​dos ​ ​expositores​ ​e​ ​visitantes. 
Fundamentou-se, então, a pesquisa no sentido de identificar quais 
mecanismos ou estratégias que o Moda Center Santa Cruz adotou para este 
novo público e verificar que mudanças foram ou necessitam ser adotadas para 
5 
 
12º​ ​Colóquio​ ​de​ ​Moda​ ​-​ ​9ª​ ​Edição​ ​Internacional 
3º​ ​Congresso​ ​de​ ​Iniciação​ ​Científica​ ​em​ ​Design​ ​e​ ​Moda 
2016 
se firmar no mercado internacional, entre tais mudanças, podemos citar: a 
compra de tecidos nacionais de boa qualidade, a capacitação, 
acompanhamento e suporte aos empreendedores participantes do polo, através 
de ​ ​parcerias​ ​com​ ​instituições​ ​de​ ​educação​ ​profissional. 
Até o momento de finalização desta pesquisa, está sendo construído o 
Museu da Moda, com investimentos do Centro e a colaboração do moradores e 
comerciantes locais, na doação de máquinas, objetos e peças que contam a 
participação da moda na história do desenvolvimento da região. A visão de 
levar estudantes de moda para o polo expande a área de pesquisas 
acadêmicas para o consumo popular, fomentando o debate sobre a qualidade e 
inovação​ ​no ​ ​polo​ ​têxtil​ ​do ​ ​Agreste. 
Tais visitas não se restringem apenas aos estudantes, diplomatas, 
cônsules e empresários nacionais e estrangeiros têm visitado o Moda Center, 
com foco em parcerias e importação, para seus respectivos países, as 
caravanas podem conhecer o pátio e todo o seu funcionamento, como meiode 
prospecção​ ​para​ ​relações​ ​comerciais. 
 
 
REFERÊNCIAS​ ​BIBLIOGRÁFICAS 
 
BAUDRILLARD, Jean. ​A sociedade de consumo​. 1ª edição. Lisboa: Edições 
70,​ ​1995. 
 
HOBSBAWM, E. J. ​Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo​. 5ª 
edição.​ ​Rio​ ​de​ ​Janeiro:​ ​Ed. ​ ​Forense​ ​Universitária,​ ​2003. 
 
LIPOVETSKY, Gilles. ​O Império do Efêmero​: a moda e seu destino nas 
sociedades ​ ​modernas. ​ ​São​ ​Paulo,​ ​Companhia​ ​das​ ​Letras,​ ​2006. 
 
MATTAR, Fauze Najib. ​Pesquisa de marketing​. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 
2005. 
 
MCCRACKEN, Grant. ​Cultura e consumo: ​novas abordagens ao caráter 
simbólico​ ​dos​ ​bens ​ ​e​ ​das​ ​atividades​ ​de​ ​consumo.​ ​Rio​ ​de​ ​Janeiro:​ ​Mauad,​ ​2003. 
 
MALHOTRA, N. K. ​Marketing research​: an applied orientation. New Jersey: 
Prentice-Hall,​ ​1993. 
 
6 
 
12º​ ​Colóquio​ ​de​ ​Moda​ ​-​ ​9ª​ ​Edição​ ​Internacional 
3º​ ​Congresso​ ​de​ ​Iniciação​ ​Científica​ ​em​ ​Design​ ​e​ ​Moda 
2016 
JC​ ​ON-LINE.​ ​​Moda ​ ​Center​ ​Santa​ ​Cruz​ ​amplia​ ​horários​ ​de​ ​funcionamento​. 
Disponível​ ​em: 
<​http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2016/05/1
3/moda-center-santa-cruz-amplia-horarios-de-funcionamento-235649.php​>. 
Acesso ​ ​em: ​ ​18​ ​maio​ ​2016. 
 
REVISTA HÓRUS. ​Marketing​: da origem à sociedade de consumo. Disponível 
em:​ ​< ​http://portal.estacio.br/media/3702643/4.pdf​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​17​ ​maio​ ​2016. 
 
TRINCA,​ ​Tatiane​ ​Pacanaro. ​ ​​O​ ​corpo-imagem​ ​na​ ​“cultura​ ​do​ ​consumo”: 
uma​ ​análise​ ​histórico-social​ ​sobre​ ​a​ ​supremacia​ ​da​ ​aparência​ ​no​ ​capitalismo 
avançado.​ ​Disponível​ ​em: 
<​https://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/CienciasSociais/Dissertac
oes/trinca_tp_ms_mar.pdf ​>.​ ​Acesso​ ​em:​ ​18​ ​maio​ ​2016. 
7

Continue navegando