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Coluna Vertebral Cinesiologia e Biomecânica Francisco Xavier de Araujo Coluna Vertebral • A coluna vertebral consiste em todo o conjunto de vértebras, que geralmente é composta por 33 segmentos ósseos vertebrais divididos em cinco regiões; • 7 segmentos cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeos. As vértebras sacrais e coccígeas são fundidas e formam os ossos do sacro e do cóccix; • Cada região da coluna possui uma morfologia distinta que reflete a sua função específica e movimento em potencial. As vértebras das zonas de transição geralmente compartilham características que das duas zonas adjacentes. Coluna Vertebral Esqueleto Axial Considerações Anatômicas Cervical Torácica Lombar Curvaturas Fisiológicas • De uma perspectiva posterior, a coluna saudável é vertical. Do ponto de vista lateral, exibe curvas fisiológicas posteriores e anteriores. Essas curvas aumentam a res is tênc ia da co luna ver tebra l à compressão axial; • Existem quatro curvaturas na coluna do adulto: cervical (côncava posteriormente); torácica (convexa posteriormente); lombar (côncava posteriormente) e sacral (convexa posteriormente). Curvaturas Fisiológicas Artrologia • Uma junção intervertebral típica possui três componentes funcionais: • (1) os processo transversos e espinhosos, • (2) as articulações apofisárias ou facetárias, • (3) uma articulação intersomática; • As articulações apofisárias são originalmente responsáveis pela orientação do movimento intervertebral, como os trilhos de uma ferrovia. A orientação das facetas articulares modificam em cada região e influenciam a direção do movimento; • As articulações intersomáticas conectam um disco vertebral a um par de corpos vertebrais. A função primária desta articulação é absorver e distribuir as cargas através da coluna vertebral. Artrologia Artrologia Orientação das Facetas - Articulações Facetárias (Zigapofisárias - Apofisárias) • A orientação do plano das superfícies facetarias dentro de cada articulação influencia fortemente a cinemática em d i f e ren tes reg iões da co luna vertebral; • Superfícies facetárias horizontais favorecem a rotação axial, enquanto que superfícies facetárias verticais (tanto no plano sagital como no frontal) bloqueiam a rotação; • Esta orientação das facetas justifica a maior amplitude de rotação na região cervical comparada à região lombar. Disco Intervertebral • Cada disco é composto por três partes: o anel fibroso, uma série d e a n é i s c a r t i l a g i n o s o s fibrelásticos que englobam o núcleo pulposo, um gel com 80% ou mais de teor de água; e duas placas cartilaginosas de hialina chamadas de placas terminais vertebrais , que separam o núcleo e os anéis dos corpos vertebrais, e se fundem com as fibras de colágeno do anel fibroso. Coluna Cervical • A coluna cervical pode ser dividida anatomicamente e biomecânicamente em coluna cervical alta ou região craniocervical (Occipital - C2), e coluna cervical baixa de C3 até C7; • O occipital (0), o atlas (C1) e o áxis (C2) formam a área craniocervical, onde as articulações facetárias são especializadas, há dois ou três graus de liberdade e o plano de movimento é quase horizontal; • As duas articulações (0-C1 e C1-C2) trabalham juntas para proporcionar movimentos entre a cabeça e a coluna vertebral; • A superfície rasa e côncava da articulação do atlas (uma em cada lado do canal vertebral) sustenta os dois côndilos convexos do osso occipital. Essa estrutura sustenta a cabeça enquanto possibilita movimentos sem interferir com a passagem do bulbo raquidiano dentro do canal vertebral; • Movimentos da cabeça na articulação atlantoccipital (0-C1) são principalmente movimentos de balanço no plano sagital ao redor do eixo transversal que passa através dos dois côndilos. Coluna Cervical Coluna Cervical • A região craniocervical é a mais móvel dentro da coluna vertebral. Cada segmento contribui para a cinemática da coluna, mas pode-se considerar as amplitudes de movimento globais de toda a região cervical; • A partir de uma posição neutra, a cervical flexiona 50o e estende 80o, no plano sagital; • Entre 20 e 25% do total do movimento no plano sagital ocorrem sobre a articulação atlanto-occipital e o complexo atlantoaxial, e o restante se divide entre todos os demais segmentos cervicais; • O volume do canal vertebral cervical é maior em flexão completa e menor em extensão completa. Osteocinemática - Plano Sagital Coluna Cervical • Articulação atlanto-occipital: os côndilos occipitais convexos rolam para trás e deslizam para frente em extensão e rolam para frente e deslizam para trás em flexão, como os pés de uma cadeira de balanço, sobre as facetas articulares superiores do côncavas do atlas; • Articulações cervicais típicas: As facetas articulares inferiores das vértebras superiores côncavas rolam e deslizam no mesmo sentido durante flexão e extensão sobre as facetas articulares superiores convexas das vértebras inferiores. Artrocinemática - Plano Sagital Coluna Cervical Coluna Cervical Coluna Cervical Coluna Cervical • Além de flexão e extensão, a coluna cervical realiza os movimentos de protração (translação anterior) e retração (translação posterior); • A protração promove um movimento combinado paradoxal de flexão da coluna cervical inferior e extensão da coluna cervical superior; • A retração resulta em extensão da coluna cervical inferior e flexão da coluna cervical superior. Coluna Cervical Protração Flexão Cervical Inferior Extensão Cervical Superior Retração Extensão Cervical Inferior Flexão Cervical Superior Coluna Cervical • A rotação da cabeça e do pescoço é uma função muito importante, intimamente ligada a visão e audição; • A amplitude total de rotação cervical em um adulto jovem é de 70o a 80o, mas varia consideravelmente ao longo dos anos; • Aproximadamente metade da rotação cervical ocorre no complexo articular atlanto-axial; o restante se divide nos demais segmentos. Osteocinemática - Plano Transversal Coluna Cervical • Articulação atlanto-axial: o Atlas (C1) em formato de anel gira e desliza, no mesmo sentido do movimento angular, ao redor do dente do Áxis (C2), produzindo aproximadamente 35 a 40o de rotação; • Articulações cervicais típicas: da mesma forma, as facetas inferiores das vértebras superiores deslizam um pouco posterior e inferiormente no mesmo sentido da rotação, sobre as facetas superiores das vértebras inferiores; • As facetas contralaterais deslizam anterior e superiormente no sentido oposto da rotação. Artrocinemática - Plano Transversal Coluna Cervical Coluna Cervical • Aproximadamente 35 a 40o de flexão lateral estão disponíveis na região cervical; • Ao contrário da rotação, a maior parte deste movimento ocorre nos segmentos cervicais inferiores (C3-C7), apenas cerca de 5o de movimento ocorre na articulação atlanto-occipital, e neste plano a contribuição do complexo atlanto-axial é desprezível. Osteocinemática - Plano Frontal Coluna Cervical • Ar t icu lação a t lanto-occ ip i ta l : um pequeno deslizamento dos côndilos occipitais ocorre em direção oposta ao movimento de flexão lateral; • Articulações cervicais típicas: as facetas inferiores das vértebras superiores deslizam no mesmo sentido da flexão lateral, sobre as facetas superiores das vértebras inferiores; • As facetas contralaterais deslizam no sentido oposto da flexão lateral. Artrocinemática - Plano Frontal Coluna Cervical Coluna Torácica • Com base em sua posição e em seu formato, as vértebrastorácicas têm várias responsabilidades distintas. Elas sustentam e permitem o movimento da cabeça e do tronco; protegem o coração, os pulmões e os grandes vasos; fornecem articulações para a respiração; e servem de inserção para músculos da respiração, do tronco e dos membros. • Na região torácica, além das articulações facetárias, existem as articulações costovertebrais, costotransversais e esternocostais; • Como a função primária da caixa torácica é de proteção dos órgãos vitais, a mobilidade desta região é muito inferior às demais regiões da coluna, tanto no ponto de vista osteocinemático como artrocinemático. Coluna Torácica Coluna Torácica • Aproximadamente 30 a 40o de flexão e 20 a 25o de extensão estão disponíveis nesta região; • Aproximadamente 30 a 35o de rotação torácica ocorrem para cada lado; • Aproximadamente 25 a 30o de flexão lateral ocorrem para cada lado da região torácica. Osteocinemática Coluna Torácica Artrocinemática Coluna Torácica Artrocinemática Coluna Lombar Coluna Lombar • Os grandes corpos e os discos intervertebrais das vértebras lombares, em conjunto com os fortes ligamentos iliolombar e longitudinal anterior, normalmente sustentam a maior parte do peso da cabeça na postura ereta; • As articulações facetárias da lombar tem formato de meia- lua, com superfícies articulares tanto no plano sagital (a maioria das vértebras lombares) como no frontal; • A proporção da superfície sagital é maior na T12 que na L1. Esse alinhamento facetário muda progressivamente para uma orientação mais no plano frontal de L5 a S1. Coluna Lombar • A angulação da coluna vertebral na junção lombossacral é evidente na posição em pé e essa articulação é submetida a uma grande quantidade de cisalhamento anterior pelo peso do corpo sobreposto nela; • A orientação próxima do plano frontal de L5 à articulação facetária de S1 impede o cisalhamento anterior excessivo da quinta vértebra lombar; • Variações anatômicas que enfraquecem a articulação podem permitir que a vértebra lombar deslize para a frente no sacro, uma patologia conhecida como espondilolistese. Coluna Lombar Junção Lombosacral (L5-S1) Coluna Lombar • Apesar de uma grande variação, considera-se aproximadamente 40 a 50o de flexão e 15 a 20o de extensão na coluna lombar; • Este arco de até 70o é substancial considerando apenas 5 junções intervertebrais. A predominância pelo movimento sagital nesta região é resultante da orientação prevalente no plano sagital das facetas lombares; • Devido à íntima relação com a cintura pélvica, os movimentos de flexão e extensão lombar ocorrem combinados com movimentos pélvicos, através de um ritmo lombopélvico. Osteocinemática - Plano Sagital Coluna Lombar Coluna Lombar Artrocinemática - Plano Sagital Assim como as demais regiões, as facetas rolam e deslizam no mesmo sentido do movimento angular; Durante a flexão deslizam superiormente, enquanto que na extensão deslizam inferiormente. Coluna Lombar • A f lexão lombar aumenta o diâmetro do forame intervertebral e portanto a flexão pode ser utilizada terapeuticamente para reduzir a pressão sobre as raízes nervosas espinhais lombares; • Por outro lado a flexão prolongada pode gerar compressão na região anterior do disco intervertebral deformando o núcleo pulposo em uma direção posterior podendo inclusive comprimir a medula espinhal ou raízes nervosas. Coluna Lombar • A extensão lombar apresenta o comportamento inverso. Diminui o diâmetro do forame intervertebral e por tanto a extensão pode aumentar os sintomas de pacientes com estenose lombar; • Por outro lado a extensão gera compressão na região posterior d o d i s c o i n t e r v e r t e b r a l deformando o núcleo pulposo em uma direção anterior limitando um potencial migração anterior típica do núcleo. Fenômeno da Centralizacão / Preferência Direcional Fenômeno da Centralizacão / Preferência Direcional Fenômeno da Centralizacão / Preferência Direcional Coluna Lombar • Somente aproximadamente 5 a 7 graus de rotação no plano transversal ocorrem nos segmentos lombares. As menstruações clínicas geralmente excedem esta medida por causa dos movimentos pélvicos, coxofemorais e torácicos; • Aproximadamente 20o de flexão lateral ocorrem para cada lado na região lombar. Exceto por diferenças na orientação e estrutura das articulações facetárias, a artrocinemática da flexão lateral é muito similar entre a região lombar e torácica. Osteocinemática - Planos Transversal e Frontal Coluna Lombar Mensurações in vivo das pressões do núcleo polposo demonstraram que a pressão é relativamente baixa em repouso na posição de decúbito dorsal; Ocorrem pressões discais muito maiores em atividades que combinam flexão de tronco e contração vigorosa da musculatura do tronco. Coluna Lombar • A fáscia toracolombar é uma forte estrutura complexa que atua como um enorme ligamento para ligar costelas, vértebras e sacro, o sistema ligamentar intervertebral posterior e os três músculos do tronco; • O sistema fascial possibilita que os seres humanos tenham a capacidade única de levantar cargas pesadas sobre sua própria cabeça e de estabilizar o tronco em lançamentos de objetos em alta velocidade; • A fáscia toracolombar é composta de camadas anterior, média e posterior. Fáscia Toracolombar Músculos • Os músculos do esqueleto axial são classificados em duas regiões que se sobrepõe parcialmente: músculos do tronco e músculos craniocervicais; • Dentro de cada região os músculos podem ser classificados ainda em subcategorias por função e por camadas (superficiais ou profundas); • Estes músculos se encontram em pares um de cada lado da linha média. Quando ambos os músculos emparelhados se contraem para produzir movimento, este ocorre na forma de inclinação para trás ou para a frente no plano sagital. Se apenas um deles se contrair, ocorre inclinação ou rotação lateral nos planos transverso ou frontal. Músculos Músculos Músculos Craniocervicais • Os músculos que agem na região craniocervical são divididos em dois grupos. Músculos ântero-laterais e músculos posteriores. Músculos Craniocervicais • Esternocleidomastóideo; • Reto anterior da cabeça; • Reto lateral da cabeça; • Longo da cabeça; • Longo do colo/pescoço; • Escalenos anterior, médio e posterior; Anteriores/Laterais Flexores Músculos Craniocervicais • Ao atuar unilateralmente, o esternocleidomastóideo é um flexor lateral e um rotador axial contralateral cervical; • Contraindo-se bilateralmente pode tanto flexionar como estender a coluna cervical (flexão importante da coluna cervical inferior e extensão mínima da cervical superior). Anteriores/Laterais Músculos Craniocervicais • Os Escalenos, unilateralmente, produzem f lexão lateral . Contraindo-se bilateralmente os escalenos têm um braço de alavanca limitado para flexão cervical. Atuam também como elevadores das costelas; Anteriores/Laterais Músculos Craniocervicais • Longo da cabeça e Longo do pescoço são loca l i zados profundamente à traqueia e esôfago; • Como músculos profundos sua f u n ç ã o p r i m á r i a é d e estabilização vertebral anterior; • Contribuem para a flexão cervical; Anteriores/Laterais Músculos Craniocervicais • As ações do Reto anterior e do Reto lateral da cabeça são limitadas à articulação atlanto- occipital; cada músculo atua em um dos dois graus de liberdade; • O Reto anterior é flexor e o Reto lateral é flexor lateral. Anteriores/LateraisMúsculos Craniocervicais Anteriores/Laterais Músculos Craniocervicais • Vários músculos estão no aspecto posterior da coluna cervical. Esse grupo de músculos posteriores tem muito mais massa que o grupo anterior, o que indica que é necessária maior força para manter a extensão do pescoço; • Os músculos posteriores são divididos entre superficiais (Esplênio do Pescoço e Esplênio da Cabeça), e profundos (Suboccipitais); • Os suboccipitais são compostos por: Reto posterior maior da cabeça, Reto posterior menor da cabeça, oblíquo superior da cabeça e Oblíquo inferior da cabeça. Posteriores Extensores Músculos Craniocervicais • Os Esplênios (cervical ou do pescoço e da cabeça) como um par rea l izam flexão lateral e rotação ipsilateral da cabeça e da coluna cervical, quando atuam unilateralmente; • Bilateralmente estendem a cervical superior; Posteriores - Superficiais Músculos Craniocervicais • Os Suboccipitais são músculos localizados muito profundamente, mas mesmo assim são facilmente palpáveis; • Em conjunto estes músculos são dedicados a fornecer um controle preciso das articulações cervicais superiores (Occipital- C1 e C1-C2); • Promovem extensão e flexão lateral (atlanto-occipital) e extensão e rotação ipsilateral (atlanto-axial). Posteriores - Profundos Músculos Craniocervicais Posteriores - Profundos Músculos Craniocervicais Músculos do Tronco • Os músculos do Tronco são divididos em músculos posteriores, músculos anterolaterais e músculos “adicionais”; • O grupo de músculos posteriores é dividido em 3 camadas: superficial, intermediária e profunda; • Alguns dos músculos posteriores do tronco também atua na região craniocervical, mas como são continuações de músculos de todo o tronco são classificados nessa categoria e não como músculos craniocervicais. Músculos do Tronco • Os músculos posteriores superficiais são músculos que atuam mais especificamente na região do ombro, mas representam a camada mais superficiais dos músculos dorsais: Trapézio, Grande Dorsal, Romboides, Elevador da Escápula e Serrátil Anterior; • Os músculos posteriores intermediários compreendem o Serrátil posterior superior e Serrátil posterior inferior; • Ambos os músculos (Serrátil posterior superior e inferior) contribuem pouco para estabilidade e movimento do tronco, atuando mais diretamente no mecanismo de ventilação. Posteriores Superficiais e Intermediários Músculos do Tronco • Os músculos posteriores profundos são divididos em três categorias: (1) grupo eretor da coluna, (2) grupo transversoespinal (3) grupo segmentar curto; • Das camadas mais superficiais para as camadas mais profundas, as f ibras dos músculos tornam-se progressivamente mais curtas e mais anguladas; • Um músculo eretor (mais superficial) pode estender-se por praticamente todo o comprimento da coluna vertebral, enquanto que um músculo segmentar curto (bem profundo) cruza apenas uma articulação intervertebral. Posteriores Profundos Músculos do Tronco Posteriores Profundos Músculos do Tronco • Os músculos eretores da coluna correm ao longo de ambos os lados da coluna vertebral, são também chamados de “paravertebrais" e consistem nos músculos (de medial para lateral): Espinal, Longuíssimo e Iliocostal; • Cada um destes 3 músculos é subdividido topograficamente em 3 regiões: lombar, torácica e cervical em no caso do Iliocostal; ou torácico, cervical e cabeça para os longuíssimos e espinais; Posteriores Profundos - Eretores da Coluna Músculos do Tronco Posteriores Profundos - Eretores da Coluna Músculos do Tronco Posteriores Profundos - Eretores da Coluna Como grupo, quando se contraem bilateralmente, os eretores da coluna estendem o tronco e o pescoço. Quando contraem-se unilateralmente, os músculos iliocostais são importantes flexores laterais e os longuíssimos e iliocoastais são rotadores ipsilaterais. Músculos do Tronco • Localizado imediatamente mais profundo aos músculos eretores está o grupo de músculos transversoespinais: os semiespinais, os multífidos e os rotadores; • Os semiespinais estão localizados superficialmente ( n e s t a c a m a d a j á p ro f u n d a ) , o s m u l t í f i d o s intermediariamente e os rotadores profundamente; Posteriores Profundos - Transversoespinais Músculos do Tronco Posteriores Profundos - Transversoespinais O nome transversoespinal refere-se às inserções gerais da maioria destes músculos: a partir dos processos transversos de uma vértebra para os processos espinhosos de uma vértebra localizada mais superiormente Músculos do Tronco Posteriores Profundos - Transversoespinais Contraindo-se bilateralmente o grupo transversoespinal estende a coluna; O Semiespinal da cabeça e do pescoço são importantes extensores cervicais, os Multífidos contribuem para a extensão lombar; Contraindo-se unilateralmente os transversoespinais flexionam lateralmente e auxiliam na rotação contralateral da coluna. Músculos do Tronco Posteriores Profundos - Transversoespinais Músculos Semiespinais da cabeça visíveis durante a contração contra a resistência manual para a extensão. Músculos do Tronco • O grupo de músculos segmentares curtos consiste nos músculos interespinais e intertransversais; • Cada músculo cruza apenas uma articulação. Como atuam em apenas uma junção interverebral, apesar de não possuírem um grande torque extensor, são importantes para o controle motor fino e específico, e são uma rica fonte de feedback sensorial, especialmente na região cervical. Posteriores Profundos - Segmentares Curtos Músculos do Tronco Posteriores Profundos - Segmentares Curtos Músculos do Tronco Posteriores Profundos Músculos do Tronco • Os músculos da parte anterolateral do tronco incluem: Reto do abdome, oblíquo externo, oblíquo interno e tranverso do abdome; • Como um grupo são frequentemente chamados de “abdominais”. O músculo reto do abdome é um músculo longo e superficial. Enquanto que os oblíquos e transverso - os abdominais laterais - são largos e planos e profundos. Anterolaterais Músculos do Tronco Anterolaterais Músculos do Tronco Anterolaterais Músculos do Tronco • A ação bilateral dos músculos reto do abdome e oblíquos reduz a distância entre o processo xifóide do esterno e a sínfise púbica, flexionando tórax e coluna lombar ou inclinando posteriormente a pelve; • Contraindo-se unilateralmente os músculos do abdome flexionam lateralmente o tronco; • Os músculos oblíquos externo e interno são os rotadores mais eficazes do tronco; • O papel do músculo transverso do abdome como rotador é incerto. Este músculo atua como importante estabilizador profundo. Anterolaterais Músculos do Tronco Anterolaterais Músculos do Tronco Anterolaterais Os músculos oblíquos são importantes rotadores de tronco; Porém o Músculo Oblíquo Externo realiza rotação contralateral, enquanto que o Músculo Oblíquo Interno realiza rotação ipsilateral. Músculos do Tronco • Embora os músculos iliopsoas e quadrado lombar não sejam anatomicamente considerados músculos do tronco ele estão associados cinesiologicamente a essa região; • O Iliopsoas é um músculo grande composto por duas partes: o ilíaco e o psoas maior. Na posição anatômica o psoas maior possui importante alavanca para flexão lateral da coluna lombar. É também um flexor eficaz da parte inferior da coluna lombar; • Anatomicamente o Quadrado Lombar é considerado um músculo posterior do tronco. Contraindo-se bilateralmente é extensor da coluna lombar. Contraindo-se unilateralmente atua como flexor lateralda coluna lombar ou elevador unilateral da pelve. Adicionais (Quadrado Lombar e Iliopsoas) Músculos do Tronco Adicionais (Quadrado Lombar e Iliopsoas) Músculos do Tronco Músculos Como selecionar melhor determinados músculos nos exercícios de reabilitação lombar???