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CINESIOLOGIA DA CABEÇA, PESCOÇO E TRONCO PROF. ÍTALO MORAIS Pr of es so r Íta lo M or ai s Ossos da Cabeça Profe ss or Íta lo M or ai s Pr of es so r Íta lo M or ai s Osso Hioide Pr of es so r Íta lo M or ai s Músculos da Face u Vista Anterior Pr of es so r Íta lo M or ai s Músculos da Face u Vista Lateral Pr of es so r Íta lo M or ai s Músculos do Pescoço u Vista Anterior Vista Posterior Pr of es so r Íta lo M or ai s Músculos do Pescoço u Vista Posterior Pr of es so r Íta lo M or ai s Músculos da Língua u Vista lateral u Vista Superior Pr of es so r Íta lo M or ai s Músculos do Pescoço u Vista Anterior Profunda Pr of es so r Íta lo M or ai s Articulação Temporomandibular Pr of es so r Íta lo M or ai s Músculos da ATM u Vista Posterior Pr of es so r Íta lo M or ai s Articulação da ATM Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos da Mandíbula Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos da ATM Pr of es so r Íta lo M or ai s Elevação da Mandíbula (oclusão) Temporal Masseter Pr of es so r Íta lo M or ai s Depressão da Mandíbula (abertura) Pterigódeo Lateral Pr of es so r Íta lo M or ai s Desvio Lateral Homolateral da Mandíbula Temporal Masseter Pr of es so r Íta lo M or ai s Desvio Lateral Contralateral e Protrusão da Mandíbula Pterigódeo Lateral Pr of es so r Íta lo M or ai s Retração da Mandíbula Temporal Pr of es so r Íta lo M or ai s Coluna Vertebral Pr of es so r Íta lo M or ai s Coluna Vertebral Pr of es so r Íta lo M or ai s Fixação muscular e movimento Restrição de movimento Proteção da medula espinhal Sustentação do peso corporal Processo espinhoso Processo transverso Processos articulares Face articular superior Corpo vertebral Coluna Vertebral L2 Pr of es so r Íta lo M or ai s Coluna Vertebral Pr of es so r Íta lo M or ai s Coluna Vertebral Pr of es so r Íta lo M or ai s Coluna Vertebral Pr of es so r Íta lo M or ai s Coluna Vertebral Pr of es so r Íta lo M or ai s Esterno e Costelas Pr of es so r Íta lo M or ai s Costelas Pr of es so r Íta lo M or ai s TÓRAX Pr of es so r Íta lo M or ai s DIAFRAGMA Pr of es so r Íta lo M or ai s ABDOME Pr of es so r Íta lo M or ai s ABDOME Pr of es so r Íta lo M or ai s DORSO Pr of es so r Íta lo M or ai s DORSO Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos da Coluna Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos da Coluna u Resultado de pequenos movimentos entre as vértebras. u A amplitude de movimento depende da altura do disco. u Mais alto o disco > maior seu grau de compressão e maior a amplitude de movimento. u Os fatores limitantes de movimento são os ligamentos, estruturas ósseas e o grau de alongamento dos músculos antagonistas. Pr of es so r Íta lo M or ai s Flexão da Coluna u Deslizamento u Compressão na porção anterior do disco (anel fibroso) deslocamento do núcleo para o lado oposto da inclinação, u Tensão na porção posterior do disco. u Desabitação (afastamento das facetas articulares). u Os tecidos moles da porção anterior implicam no movimento. u Limitada por ligamentos e músculos posteriores (extensores) e costelas. u Mais ampla na cervical e lombar. FLEXÃO Vértebra superior Deslizamento Ântero- superior (DAS) Núcleo pulposo Deslizamento Posterior Carga compressiva anterior Corpos vertebrais se aproximam Carga tensiva posterior Processos espinhosos se afastam Pr of es so r Íta lo M or ai s Extensão da Coluna u Deslizamento u Compressão na porção posterior do disco (anel fibroso) deslocamento do núcleo para o lado oposto da inclinação. u Tensão na porção anterior do disco. u Imbricação (aproximação das facetas articulares). u Toque dos processos espinhosos e facetas. u Limitada pelo ligamento longitudinal anterior, o contato entre os processos espinhosos, os músculos anteriores (ou flexores) e costelas. u Mais ampla na cervical e lombar. EXTENSÃO Vértebra superior Deslizamento Póstero – inferior (DPI) Núcleo pulposo Deslizamento Anterior Carga compressiva posterior Processos espinhosos se aproximam Carga tensiva anterior Corpos vertebrais se afastam Pr of es so r Íta lo M or ai s Flexão Lateral u Deslizamento u Compressão na porção lateral do disco (anel fibroso) deslocamento do núcleo para o lado oposto da inclinação. u Tensão na porção oposta da inclinação. u Rotação (torção local invisível): § Cervical: Rotação do mesmo lado. § Torácica: Rotação do lado oposto. § 4ºLombar: Rotação do lado oposto. § 5ºLombar: Rotação do mesmo lado. u Desabitação das facetas articulares na porção oposta da inclinação. Imbricação na porção da inclinação. u Limitada pelos músculos e ligamentos intertransversais do lado convexo - o oposto ao movimento. u Mais ampla na cervical e lombar. FLEXÃO LATERAL Disco IV Compressão homolateral Convergência Faceta articular e processos transversos homolateral Divergência Faceta articular e processos transversos contralateral Pr of es so r Íta lo M or ai s Rotação da Coluna u Deslizamento u Compressão na porção do movimento. u Tensão na porção oposta a rotação u Desabitação as facetas articulares se afastam. u Inclinação vertebral no lado da rotação. u Os tecidos moles do lado oposto limitam o movimento. ROTAÇÃO Maior tensão e atrito nas fibras do anel fibroso: 50% sob tensão, 50% relaxadas Faceta articular homolateral Comportamento em extensão (DPI) Faceta articular contralateral Comportamento em flexão (DAS) Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos da Cervical Pr of es so r Íta lo M or ai s Coluna Cervical Coluna Cervical Superior C0-C1 – C1-C2 Coluna Cervical Inferior C2-C3 – C3-C4 C4-C5 – C5-C6 C6-C7 u Alta mobilidade mobilidade cervical: § Plano de orientação das facetas zigoapofisárias. § Número proporcionalmente grande de articulações para um segmento curto da coluna. u Movimentos do pescoço são sincrônicos com os da cabeça Pr of es so r Íta lo M or ai s Articulação Atlantooccipital (Occipital e Atlas) u Sinovial – Gínglimo = Flexão/Extensão u Occipital: côndilos convexos u Atlas: faces articulares superiores côncavas u Superfície móvel convexa = deslizamento no sentido oposto. u Não há flexão lateral, nem rotação. Pr of es so r Íta lo M or ai s Articulação Atlantoaxial (Atlas e Axis) u Atlas (arco anterior) e Axis (dente): sinovial – pivô (trocódea) = rotação dir/esq u Facetas articulares: sinovial – gínglimo = flexão/extensão. § Atlas convexo e o Axis côncavo. § Superfície móvel convexa = deslizamento no sentido oposto u Não há flexão lateral (inclinação). Pr of es so r Íta lo M or ai s Cervical Inferior u Facetas articulares são planas na diagonal. u Mov. amplos nos três planos = flexão, extensão, flexão lateral e rotação. u Deslizamentos para o mesmo lado u Junção Cervicotorácica C6-T2 u Cervical: Mobilidade u Torácica: Estabilidade Pr of es so r Íta lo M or ai s Flexão da Cervical Pr of es so r Íta lo M or ai s Extensão da Cervical Pr of es so r Íta lo M or ai s Flexão Lateral da Cervical Pr of es so r Íta lo M or ai s Rotação da Cervical Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos do Tronco Pr of es so r Íta lo M or ai s Articulações Zigoapofisárias u Processo articular superior – vértebra inferior u Processo articular inferior – vertebra superior u Orientações das articulações determinam os ângulos de movimento. u Cervical: articulação na diagonal > mov. amplos nos três planos. u Torácica: articulação no plano frontal > maior rotação. u Lombar: articulação no plano sagital > maior flexão/extensão.u Costelas limitam movimentos torácicos. Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos do Tronco u A curvatura torácica permite movimentos limitados na parte superior e é mais móvel próxima à junção toracolombar. u A pouca mobilidade nas porções superior e média da curvatura é devida à união das dez vértebras superiores com o esterno através das costelas e os discos serem baixos. u A direção frontal das facetas zigoapofisárias limitam a flexão e a extensão, exceto na parte inferior. Alta Média Baixa Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos do Tronco u Na parte superior da lombar, a flexo-extensão e a flexão lateral têm grande amplitude devido às facetas estarem dispostas no plano sagital e à altura dos discos. u Nesta porção superior da lombar a rotação é limitada, por que as facetas - neste movimento - se tocam quase de imediato. u Entre a 4ª e 5ª lombar as facetas são obliquas, entre os planos sagital e frontal, permitindo maior amplitude de rotação. u A flexão lateral é acompanhada de rotação homolateral (exceto L4). u Os movimentos lombares são sincrônicos com os do quadril. Pr of es so r Íta lo M or ai s Flexão do Tronco Oblíquo Interno Oblíquo Externo Reto Abdominal Psoas Maior Psoas Menor Pr of es so r Íta lo M or ai s Extensão do Tronco Iliocostal Lombar Multífidos Semi-espinhal do Tórax Longuíssimo do Tórax Pr of es so r Íta lo M or ai s Flexão Lateral do Tronco Quadrado Lombar Oblíquo Interno Oblíquo Externo Iliocostal Lombar Psoas Maior Reto Espinhal do Tórax Semi-espinhal do Tórax Multífidos Longuíssimo do Tórax Pr of es so r Íta lo M or ai s Rotação do Tronco Oblíquo Interno Oblíquo Externo Iliocostal Lombar Multífidos Semi-espinhal do Tórax Longuíssimo do Tórax Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos do Sacro Pr of es so r Íta lo M or ai s Movimentos do Sacro u O sacro realiza movimento de nutação e contranutação, no plano sagital, sendo movimentos involuntários. u Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para trás. (Flexão do tronco e extensão do quadril) u Contranutação a base sacral se move posterior e superiormente enquanto o ápice movimenta- se para frente e para baixo. (Extensão do tronco e flexão do quadril). u Importante no trabalho de parto. u O sacro também gira para direita ou esquerda com flexão lateral do tronco. Pr of es so r Íta lo M or ai s Implicações para a Prática Pr of es so r Íta lo M or ai s Postura Ortostática u Os músculos abdominais e extensores permanecem em contração constante, mantendo postura e equilíbrio. u A posição ereta não é uma posição firme ou rígida. É resultado de contínuos ajustes dinâmicos, precisos, graduados pelas sensações cinestésicas, originadas dos músculos, ligamentos, articulações, labirintos e olhos. u As articulações vertebrais não permitem “travamentos”, como observados nas articulações dos membros, permitindo, assim, maior instabilidade aos pequenos torques gravitacionais. u Estabilidade lateral é mantida por contração bilateral intermitente. Quadrado lombar, oblíquos e eretores da espinha são os principais estabilizadores laterais. Pr of es so r Íta lo M or ai s Treinamento Abdominal u Do decúbito dorsal, a flexão do tronco inicia- se com ação dos esternocleidomastoideos e dos retos abdominais. Logo em seguida, entram em ação os oblíquos. u Apenas vencendo o peso corporal, observa-se que há mais atividade das porções superiores dos retos abdominais, comparados as demais porções e aos oblíquos. u Vencendo resistências impostas, as forças de todos os músculos tendem a se equiparar. Pr of es so r Íta lo M or ai s Treinamento Abdominal u Partindo do decúbito dorsal longo (extensão de joelhos e quadris): § Flexores do quadril auxilia flexão do tronco. § Primeiros 30° tem pouca atividade de iliopsoas e mais dos abdominais. u Partindo do decúbito dorsal curvo (flexão de joelhos e quadris): § Neutraliza flexores do quadril (iliopsoas). § Reduzir a tensão dos extensores do quadril (isquiopoplíteos). u Pés elevados aumenta atividade dos abdominais e pés baixos aumenta dos iliopsoas. u Agitar os braços reduz ação dos flexores do quadril e abdominais. u Partindo do decúbito dorsal longo para o curvo, enquanto flexiona o tronco, aumenta a atividade abdominal de forma crescente. u Flexão do tronco com rotação associada, aumenta ação dos oblíquos. Pr of es so r Íta lo M or ai s Treinamento Abdominal u Na flexão inversa, com joelhos e quadris flexionados, há mais atividade da porção inferior dos retos e dos oblíquos, comparando com a flexão normal. A resistência pode ser aumentada partindo de posições pendentes pelos MMSS, em barra fixa. u Na elevação das pernas com extensão dos joelhos, predomina a flexão dos quadris em relação à flexão da coluna, portanto, há mais atividade dos iliopsoas que dos abdominais. Indivíduos com abdominais fracos podem ser incapazes de estabilizar a pelve, aumentando a lordose lombar. u No circulo duplo com as pernas, embora todos os abdominais se contraiam, os de maior atividade são os oblíquos externos. Além de alta atividade dos iliopsoas. Pr of es so r Íta lo M or ai s Flexibilidade da Coluna u Crianças com treinos de alongamento podem manter flexibilidade na vida adulta, visto que reduz a tensão ligamentar que limita a amplitude. u A mensuração da amplitude de flexão da coluna é superestimada por interferência desassociada da flexão do quadril. u A capacidade de tocar o solo com os dedos das mãos não é uma medida de flexibilidade confiável, por influência dos comprimentos dos membros. Pr of es so r Íta lo M or ai s Curvaturas Patológicas u Retificações das lordoses cervical e lombar aumentam a cifose torácica. u Fraqueza ou paralisia dos músculos abdominais produz aumento da lordose lombar, por falta de oposição aos extensores. u A curvatura lombar excessiva alonga e distende os músculos abdominais, dificultando o movimento de sentar em flexão do tronco. u Músculos espinhais fracos podem acentuar curvaturas, aumentando as tensões ligamentares. Iniciando as doenças relacionadas às curvas patológicas da coluna. Pr of es so r Íta lo M or ai s Paradoxo do Psoas u Paradoxo do psoas: Quando o indivíduo tem músculos abdominais fracos, em situação do decúbito dorsal prolongado, produz-se tensão dos iliopsoas, inclinando a pelve anteriormente (ação do ilíaco) e tracionando anteriormente as vértebras lombares (ação do psoas). Isso gera uma hiperlordose lombar. Ainda observa-se tensão adicional dos extensores da lombar. u Pacientes que hiperextensão lombar deve evitar exercícios de condicionamento do psoas e aumentar atividade dos abdominais, para equilibrar as forças musculares. Pr of es so r Íta lo M or ai s Lesões na Coluna u O movimento de flexão do tronco, a partir da posição ortostática, produz contrações excêntricas dos músculos dorsais (antagonistas da ação), controlando a velocidade do movimento até a máxima tensão dos ligamentos. u Em movimentos bruscos, podem haver distensão miofascial, rompimento ligamentar ou de anéis fibrosos. u Lesão do chicote e Fratura do padejador. u De 85-99% das lesões ocorrem entre L4-L5 e L5-S1. u De 80-90% das dores nas costas são provenientes de hábitos mecânicos e posturais errados, submetendo a esforços moderado repetidos produzindo distensões. Pr of es so r Íta lo M or ai s Lesões no Esporte u Esportes que envolvem saltos, mergulhos, movimentos rotacionais e impactos são os mais frequentes que promovem lesões nas costas. u Os eretores da espinha e o quadrado lombar são os mais acometidos. Os pacientes referem não haver posição de conforto. u Esportistas de luta necessitam hipertrofiar os músculos abdominais, pois golpes podem interromper Pr of es so r Íta lo M or ai s Até a próxima aula... www.italomorais.comcontato@italomorais.com
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