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� F i s i o l o g i a C a r d i o v a s c u l a r 1.Frank-Starling •A quantidade de sangue bombeada é determinada pelo volume que flui das veias para o coração —Retorno venoso— É a capacidade em se adaptar aos volumes variáveis de sangue que chega •Explica o porque há maior distinção do músculo durante seu enchimento, por haver maior força de contração e maior quantidade de sangue bombeada para a Aorta 2.Débito cardíaco •Vt de sangue bombeado/unid de tempo •Expresso em litros/minuto •Depende de: ‣Volume de sangue ‣Nº de batimentos do coração por minu- to ‣•É proporcional a superfície corpórea •DC varia muito com o nível de atividade do corpo, como: ‣Metabolismo ‣Exercício ‣Idade da pessoa ‣Tamanho corporal •Paro jovens sadios é em média 5,6 l/min Volume sisto´lico •Volume ejetado a cada batimento •Em torno de 70 ml •O volume do sistólico resulta da interação entre: ‣Contratilidade cardíaca: força com que a fibra se contrai ‣Pré-carga: Sangue que chega previa- mente à contração ‣Pós-carga: Resistência que o sistema cir- culatório impõe à ejeção de sangue ➡VDF: Volume diastólico final; quantidade de sangue no ventrículo no final da diástole ‣Enchimento ventricular é função do retorno venoso e da condução da diá- stole ‣Se um ou ambos aumentarem, a VDF aumenta ➡VSF: Volume Sistólico Final; Qntdsangue no ventrículo após a sístole ‣Esvaziamento do ventrículo é função da força de contração ventricular Pre´-carga •Comprimento das fibras do miocárdio no fim da diástole, antes da sístole •Relacionado ao volume de sangue no ventrículo antes da sístole ‣Elevadas: insuficiências cardíacas ou hi- pervolemia •Por constrição venosa, transfusão de sangue ‣Baixas: hipovolemia •Por diuréticos, flebotomia, dilatação ve- nosa Po´s-carga •Tensão que a parede do ventrículo exer- ce contra a resistência encontrada pelo sangue para deixar o coração durante a sístole •Influenciada por: ‣Pressão Aórtica e diastólica ‣Resistência vascular periférica ‣Integridade da valva aórtica ‣Elevadas: estenose aórtica, vasocons- trição, epinefrina e norepinefrina ‣Baixas: anti-hipertensivos Alessandra Vital-Módulo V DC= Débito sistólico x FC Vsistólico= VDF - VSF � F i s i o l o g i a C a r d i o v a s c u l a r Vicosidade do sangue aumenta pós-carga, dificultando o DC, por isso cardiopatas não podem fumar, além de que a nicotina cau-sa vasocontrição Contratilidade •Força/capacidade de contração do mio- cárdio •Influenciada por medicamentos, balanço eletrolítico, volume e fluidos corporais ‣Elevada: hipercalcemia, hipertireoidismos ‣Baixa: hipocalcemia Frequeˆncia Cardı´aca •Feito pelo SNA ➡Simpático: aumenta o automatismo, con- tratilidade a velocidade de condução e a frequência cardíaca (cronotropismo) •Noradrenalina e adrenalina •Estimulação ativada por situações es- tressantes, ansiedade, excitação ou e- xercício ➡Parassimpático: diminui o automatismo, contratilidade, velocidade de condução e o cronotropismo •Mediado pela acetilcolina (ACh) ➡Barorreceptores: estiramentos na pare- de arterial; enviam estímulos ao cen- tro vasomotor, aumentando/diminuindo a FC •Localizados no aorta e no seio carotí- deos ➡Quimiorreceptores aórticos: mudanças no pH, PaCO2 e PaO2 •Causam aumento/diminuição da FC e FR 3.Ciclo cardíaco Contração atrial -> contração ventricular -> relaxamento ventricular •Iniciado pela geração de um potencial de ação no Nó sinoatrial, se propaga por todo o coração ‣Relaxamento: coração se enche (Diásto- le) ‣Contração: coração se esvazia (Sístole) Alessandra Vital-Módulo V Nó SA -> Estímulo -> Átrios (contraem) -> Nó AV (breve atraso) -> Estímulo -> Ventrículos (feixe AV e Purkinje) -> Contração ventricular � F i s i o l o g i a C a r d i o v a s c u l a r •Após a sístole, o coração relaxa e inicia-se o enchimento dos ventrículos ECG •Registra os potenciais elétricos do coração durante o ciclo cardíaco •Se faz por eletrodos em pontos estratégi- cos do tórax •Gráfico ➡Onda P: despolarização dos átrios (contração atrial) ➡QRS: depolarização ventricular (con- tração ventricular) ➡Onda T: repolarização ventricular (rela- xamento ventricualr) •Qualquer alterações nessas ondas, ou nos segmentos entre elas altera o funciona- mento cardíaco Bulhas cardíacas •Quando ausculta o coração não ouve a abertura das válvulas 1. Timbre grave e relativamente longo e contínuo 2. Fechamento das válvulas aórticas e pulmonares, ao final da sístole A 3ª bulha não é sinal de patologia 4.Sistema Renal-líquido x PA •Rim libera o excesso de líquido do corpo, controlando a PA Aumento do volume circulante -> aumento do DC (depende do retorno venoso —pré-carga— e pós-carga) e da pA •Fazendo com que aumente o débito uriná- rio, gerando a perda de líquido e a diminuição do DC e da PA •Caso o paciente tenha uma insuficiência cardíaca e renal se aumentar o Vcircun- dante por infusão de soro, pode gerar edema pulmonar 5.Medicamentos ➡Furosemida: diurético •Itensifica a excreção de urina e Na+ pelo organismo (edema) ➡Captopril: iECA (inibidor) •Trata HAS e casos de insuficiência cardíaca ➡Digoxina: glicosídeo cardiotônico •Trata problemas cardíacos acompa- nhado de fibrilação atrial 6.Doenças Cardiomegalia •Sintomas: falta de ar, inchaço (edema), fadi- ga •Pode ser: ‣Problema da válvula cardíaca ‣Doença cardíaca ‣Ataque cardíaco prévio ‣Estresse por infecções Choque Cardiogeˆnico •Coração perde sua capacidade para bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos Alessandra Vital-Módulo V � F i s i o l o g i a C a r d i o v a s c u l a r ‣Diminuição acentuada da PA ‣Falta de O2 nos tecidos ‣Acúmulo de líquido nos pulmões •Uma das maiores complicações do infarto agudo do miocárdio •Deve ser tratado imediatamente Alessandra Vital-Módulo V
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