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Ciclo Reprodutivo Equino SAZONALIDADE REPRODUTIVA Égua reprodutora sazonal Favorecimento da sobrevivência dos descendentes Fatores que influenciam: - luz - fotoperíodo - nutrição - temperatura P. Nagy et al., 2000 ATIVIDADE REPRODUTIVA SAZONAL Luz Retina Ganglio cervical superior Pineal Triptofano Melatonina GnRH + / - função ovariana Regulação sazonal da atividade ovariana na Égua: Aumento da duração do dia = queda do triptofano = queda da melatonina Queda da melatonina = aumento secreção de GnRH = maior concentração de gonadotropinas = atividade ovariana Sazonalidade AMPc Ca2+ Senger, 2003 Quatro dias marcantes no ano: - Solstícios de inverno e verão - Equinócios de primavera e outono SAZONALIDADE REPRODUTIVA 21 set 21 dez 15h 21 mar 21 set 21 jun 09h Receptividade Ovulatória 21 dez Anestro 21 jun Transição Transição Ginther et al.,, 2004 SAZONALIDADE REPRODUTIVA Fotoperíodo + Condição Corporal: ação do eixo H-H-O luminosidade (15 maio à 15 agosto) Anestro em éguas temperatura ambiente ECC A partir de 15 março: égua começa a sair de um período ovulatório satisfatório • 15 março à 15 maio: Fase de Transição de Outono • 15 agosto à 15 outubro: Fase de Transição de Primavera aparecimento dos 1os folículos dominantes (>28mmØ) • Períodos de Transição: variabilidade da atividade ovariana e comportamento sexual Estação de Monta ideal: 15 outubro à 15 março O que é feito: 15 agosto à 15 dezembro (primavera – verão) Período de luz fixo de 15h no inverno: início da EM 2 meses antes com luz artificial SAZONALIDADE REPRODUTIVA SAZONALIDADE REPRODUTIVA Dias curtos meses de inverno - Desenvolvimento folicular reduzido - Ausência de ovulação Fim do inverno - Folículos estado funcional ? E2 - Receptividade sexual sem ovulação - Períodos de estro prolongados SAZONALIDADE REPRODUTIVA Primavera e verão - incidência de ovulação (80-100%) - Curta duração do estro (5 dias ou menos) - Estação de monta Outono e inverno - Receptividade sem ocorrência de ovulação - Anestro (65-75% - após o equinócio do outono) Éguas com boa condição corporal respondem melhor ao tratamento com LH para induzir a ovulação Nutrição X Gonadotropinas X Sazonalidade SAZONALIDADE REPRODUTIVA Fatores adicionais - Nutrição - grau de adiposidade - Temperatura - Idade MANIPULAÇÃO DA SAZONALIDADE Associações de raças Manipulação da luz do dia luz do dia taxa ovulação - no fotoperíodo atividade cíclica - Alternar luz e escuro é importante - Fotoperíodos curtos retardam o início da estação de monta - Adiantar a estação de monta não afeta o seu término - Prolongar o fotoperíodo além do solstício de verão prolonga a estação de monta Ciclo reprodutivo Égua: Poliestral sazonal – primavera e verão Duração média do ciclo: 21 dias Estro: média de 5 a 7 dias dias Ovulação: 1 a 2 dias antes do fim do cio, espontânea. Ciclo reprodutivo Período de transição = polifolicular Estação de monta Período de transição = ovulação ? Égua Ciclo reprodutivo Égua: Reaparecimento de estro pós-parto: Aproximadamente 7 dias (5-15 dias) = cio do potro embora a involução uterina seja rápida (10-20 dias), pode levar a problemas de aborto, distocia, natimorto e retenção de placenta • Após cobertura ou IA pode ocorrer processo infeccioso e inflamatório transitório no útero CICLO ESTRAL Sequência repetitiva de eventos que preparam a égua para a concepção Fase luteal (diestro) X Fase folicular (estro) - Não está receptiva - Desenvolvimento do CL (P4) - Regressão 14-15 dias depois - Sexualmente receptiva - Desenvolvimento FD (E2) - Ovulação Duração do ciclo: ovulação-ovulação – 21 dias Pryor, 2006; Ginther et al.,, 2004 DINÂMICA FOLICULAR Espécies monovulares único folículo ovula Seleção folicular Modelos de pesquisa: vacas e éguas - muitas semelhanças - mecanismo de seleção mais efetivo Desenvolvimento dos folículos ondas (1 ou 2) - desvio ou seleção nítida ≠ na taxa de crescimento entre o folículo dominante e os remanescentes (subordinados) DINÂMICA FOLICULAR Fonte: Ginther, 1992 Tipos de ondas: DINÂMICA FOLICULAR Secreção de LH é prolongada: gradual de LH ao longo do estro atinge o pico no dia seguinte à ovulação FSH aproximadamente a cada 10 dias (ocorre no meio do estro e após a ovulação) Maioria das ovulações: 3o, 4o ou 5o dia do estro (24-48h antes do final do comportamento de cio) Longa duração do cio em éguas: Folículos p/ se romperem têm de migrar p/ a fossa de ovulação Fol. pré-ovulatório necessita de >tempo p/ atingir Ø máximo (menos sensíveis ao FSH) [ ]LH em comparação ao FSH: atrasa a ovulação DINÂMICA FOLICULAR Fonte: Ginther et al., 2004 5. Aspectos hormonais sistêmicos FSH - Pico de FSH fols com 13 mm - níveis de FSH por 3 dias até a seleção - Continuam a decrescer por vários dias - Os fols maiores são mais responsivos a FSH - FSH + outros fatores do folículo dominante regressão dos folículos menores nos 2 ovários DINÂMICA FOLICULAR DINÂMICA FOLICULAR Fonte: McKinnon e Voss, 1992 FASE LUTEAL Égua pode discriminar óvulos fertilizados daqueles não-fertilizados (podem permanecer no oviduto durante a gestação ou por até 7 meses) P4 produzida pela placenta a partir de 70-80 dias eCG produzido pelos cálices endometriais (40-150 dias de gestação): estímulo ovariano p/ produção de folículos, onde sofrem luteinização e formam CLs acessórios (10 à 15 folículos >1cm Ø são luteinizados) Duração da gestação: 315 – 360 dias (≅ 11 meses) P4 na gestação: CL primário, CLs acessórios e placenta Presença de cápsula acelular que substitui a ZP (após sua ruptura) e envolve o embrião durante o período uterino (antes da implantação) FASE LUTEAL Fonte: McKinnon e Voss, 1992 Fonte: Ginther, 1992 Folículos Ovulatórios Corpos albicans CICLO ESTRAL Sinais externos de cio égua - eversão dos lábios vulvares - urina pequenos jatos frequentemente - procura do garanhão - aceitação do reprodutor - imobilidade - cauda em bandeira Sinais de rejeição égua - não aceita o garanhão - dá coices - escoiceamento - morde - direciona as orelhas para trás - abana vigorosamente a cauda - cauda entre as pernas Pryor, 2006 Obrigado!!!
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