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ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

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ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRBALHO
AULA 01 - INICIAÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO – ASPECTOS HISTÓRICOS, SOCIAIS E LEGAIS
Por volta de 1830, durante a Revolução Industrial não só os acidentes se sucederam como também as enfermidades típicas ou agravadas pelo ambiente profissional. Então, surgiram as primeiras leis de proteção ao trabalhador na Inglaterra, França, Alemanha e Itália.
1802 – Lei de amparos aos operários menores, nesta lei limitava-se a 12 horas de trabalho a carga horária.
1819 – Foi criada outra lei, proibindo o trabalho de menores de nove anos e limitando a 12 horas a jornada de menores até 16 anos.
1833 – Parlamento inglês votou nova lei, reduzindo para 8 horas o limite da jornada dos menores de 13 anos e para 12 horas aos menores de 18 anos e proibindo o trabalho noturna de menores.
1908 – Foi estabelecida a jornada de 8 horas
1919 – No Brasil, em 15 de janeiro, surgiu a Li 3.725, contendo 30 artigos e dispondo sobre o conceito de acidente de trabalho. Até 1º de maio de 1943, foi baixado o Decreto de Lei 5.452, aprovando a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA DO TRABALHO ATUALMENTE
No decorrer da história, você pode verificar que a Higiene e Segurança do Trabalho inicialmente foram tratadas com total descaso pelos empresários, mas com esforço de muitas pessoas começaram a ocorrer inúmeras iniciativas para melhoria nesta área.
Com estas transformações as instituições de ensino estão desenvolvendo pesquisas para melhoria das técnicas de controle, proteção aos trabalhadores dos diversos ramos de atividade no Brasil. As instituições também começaram a ensinar as melhores práticas de Higiene e Segurança do Trabalho.
DEFINIÇÕES EM SSO
Para que você entenda melhor o que é SSO é necessário que saiba algumas definições:  
SEGURANÇA DO TRABALHO: Pode ser entendida como um conjunto de medidas que é adotado visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade física e capacidade do trabalhador.
HIGIENE OCUPACIONAL: Ciência voltada para antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores de risco ou estresses ambientais originados no, ou a partir do local de trabalho, os quais podem causar doenças, prejudicar a saúde e o bem-estar ou causar significante desconforto sobre os trabalhadores ou entre os cidadãos de uma comunidade. A Higiene Ocupacional cuida do ambiente de trabalho para prevenir doenças ou lesões nos trabalhadores, provenientes de atividades em ambientes de trabalho como calor, ruído, vibração, manuseio de substâncias químicas, bioaressóis, agrotóxicos etc. 
É uma especialização de importância crescente, pois a conscientização de que o ambiente de trabalho não deve causar danos à saúde do trabalhador tem se imposto, infelizmente, à custa de muitas vidas. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) quase dois em cada três trabalhadores no mundo inteiro estão expostos à substâncias químicas, estimando-se que 1,5 a 2 bilhões de pessoas são afetadas.
MORTE OCUPACIONAL
Os trabalhadores podem encontrar no ambiente de trabalho, devido à inalação de ar impróprio, situações muito perigosas.
Por exemplo:Respirar ar contaminado acima da chamada concentração Imediatamente Perigosa a Vida ou à Saúde (IPVS) produzem efeitos agudos irreversíveis à saúde, ou até morte imediata, dependendo das circunstâncias. 
Inalar ar com deficiência de oxigênio produz as mesmas consequências quando a concentração do 02 no ar cai abaixo de 12,5%, ao nível do mar, isto é, o ambiente também é considerado IPVS.
O QUE ACONTECE À VÍTIMA, NESTES CASOS?
Nestes casos, a vítima perde a coordenação motora, tem a sua capacidade de julgamento muito reduzida e ocorrem lesões irreversíveis no coração e se não for resgatada imediatamente morrerá em alguns minutos. Mesmo resgatada, apresentará problemas de saúde pelo resto da vida, devidos às lesões cerebrais e no músculo cardíaco.
CASO VERÍDICO:
Um trabalhador foi escalado para pintar uma válvula do tipo gaveta, de grandes dimensões localizada numa rua pública no fundo de um poço de visita com 1,2m de diâmetro por 3,5m de profundidade.
Uma testemunha do ocorrido contou que viu o trabalhador levantar a tampa de ferro e descer pela escada de serviço que também era de ferro, fixa na parede do poço.Imediatamente subiu, como que para tomar ar, e após uma pausa desceu novamente.A testemunha, por curiosidade, foi olhar o poço que era bem iluminado pela luz natural, viu o trabalhador caído, imóvel no fundo do poço.
A equipe de resgate chegou logo e, usando máscaras autônomas, como é usual nestes casos, recolheu a vítima que morreu ao dar entrada no hospital.A autópsia descartou, como causa mortis, o envenenamento por monóxido de carbono ou por queda. A perícia efetuada no local do acidente observou uma grande quantidade de ferrugem no fundo do poço e nas superfícies metálicas que deveriam ser limpas, lixadas e pintadas. 
Após duas horas do acidente foi constatado que o teor de O2 no ar ambiente do poço era igual a 17%. Este teor baixo de O2 levou à suspeita de que no momento do acidente o teor de O2 seria bem mais baixo, inclusive menor do que 12,5%, pois a operação de resgate provavelmente alterou as condições iniciais. Também não foi detectada a presença de qualquer outro gás que pudesse reduzir o teor de O2. Assim, a hipótese mais provável seria o consumo de O2 pela reação de oxidação com o ferro!
ÁREAS DE TRABALHO
Você sabe quantos trabalhadores ou quais trabalhadores podem se dedicar a essa área?
Devido à sua abrangência podem trabalhar nesta especialização profissionais de todas as áreas do conhecimento.
- Médico do trabalho
- Enfermeiros do Trabalho
- Físicos
- Biológicos
- Psicólogos
- Engenheiros químicos
Segurança e saúde ocupacional ou SSO é uma área multidisciplinar relacionada com a segurança, saúde e qualidade de vida de pessoas no trabalho ou no emprego.
Como efeito secundário a segurança e saúde ocupacional também protegem empregados, clientes, fornecedores e público em geral que possam ser afetados pelo ambiente de trabalho.
Para você saber a importância da Segurança e saúde ocupacional basta saber que, em 2009, foram registrados 723.452 acidentes e doenças do trabalho, entre os trabalhadores assegurados da Previdência Social.
Este número, que já é alarmante, não inclui os Trabalhadores avulsos (Aquele que presta um trabalho sem vínculo empregatício e com a intercalação entre o prestador e o tomador, de representação sindical) ; Trabalhadores eventuais(Aquele que cumpre, na empresa, aquilo que ficou estabelecido e, terminada sua missão, automaticamente está desligado); Empregadas domésticas (Aquele que presta serviço de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a uma pessoa ou família, no âmbito residencial desta).
Estes eventos provocam enorme impacto social, econômico e sobre a saúde pública no Brasil. Entre esses registros contabilizou-se:
AULA 02 - ACIDENTE DE TRABALHO
É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.
ESTRUTURA DOS ACIDENTES DE TRABALHO
A incidência de acidentes de trabalho, no Brasil, apresentou tendência decrescente nas duas últimas décadas. A mortalidade também é decrescente, porém de forma menos acentuada.Principal argumento para explanar tal fato: O sub-registro (que significa a não notificação dos acidentes de trabalho).
O estudo das séries temporais com base em dados secundários de 1970 a 1995 revela que a incidência de acidentes de trabalho é sensível às flutuações cíclicas da economia e vincula-se, em particular, ao nível de atividade industrial.
Detectou-se uma correlação linear positiva (r=0,80) entre: Proporçãode pessoas ocupadas na produção industrial e Incidência de acidentes em 14 Estados Brasileiros.
Em 1980 A recessão econômica durante a década de 80 gerou desemprego.A queda da oferta de empregos formais no setor industrial – com maiores riscos de acidentes – foi acentuada pelo processo de reestruturação produtiva e a incorporação crescente da informática e da robótica em diferentes processos industriais.Como consequência houve o deslocamento de um maior volume de forma de trabalho para o setor terciário – com menor risco de acidentes.Estes fatos foram determinantes na tendência a acidentes de trabalho observados neste período de 25 anos.
TIPOS DE ACIDENTES DE TRABALHO
São considerados acidentes de trabalho:
DOENÇAS PROFISSIONAIS PROVOCADAS PELO TRABALHO:Problema de coluna, audição, visão, entre outros.
DOENÇAS CAUSADAS PELAS CONDIÇÕES DE TRABALHO:Dermatose causada pela cal e cimento, Problemas de respiração pela inalação de poeira, entre outras.
TÍPICO:acidentes que acontecem na prestação de serviços, por ordem da empresa, fora do local de trabalho. Acidentes que acontecem em viagens a serviço da empresa.
TRAJETO:Acidentes que ocorram no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.
PREVENÇÃO
Quando se pensa em acidente e/ou doenças ocupacionais que também venham ser um acidente, não resta outra saída a não ser a prevenção. É claro que o aprendizado se dá com as ocorrências, mas este não é o foco de um profissional prevencionistas.
Prevenção é a ação de levantar os riscos envolvidos em uma determinada atividade antes que ela seja iniciada, pensar em todos os fatores contribuintes, prever ações ou orientações que controlem a condição de risco.
PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
ATOS INSEGUROS
São fatores importantes que colaboram para a ocorrência de acidentes de trabalho e que são definidos como causas de acidentes que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma contrária às normas de segurança, ou seja, a violação de um procedimento aceito como seguro, que pode levar à ocorrência de um acidente. 
Exemplos:Agir sem permissão; Deixar de chamar a atenção; Não usar EPI; Brincar em local de trabalho;  Usar bebidas ou drogas; Inutilizar dispositivo de segurança; Não cumprir as normas de segurança.  
Atenção: É falsa a ideia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a ocorrência destes e controlá-los.
CONDIÇÕES INSEGURAS
São consideradas falhas técnicas, que presentes no ambiente de trabalho, comprometem a segurança dos trabalhadores e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
Exemplos: Falta de dispositivos de proteção ou são inadequados;      Iluminação inadequada;    Ordem e limpeza deficientes;  Ventilação inadequada; Excesso de ruído; etc.
ORDEM E LIMPEZA
É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Neste contexto, a ordem e a limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do trabalhador.  
Exemplo: Cor; Temperatura;  Luminosidade; Ruído; etc.
ATENÇÃO: As pessoas que trabalham num ambiente desorganizado sentem uma sensação de mal-estar que poderá se tornar uma agravante de um estado emocional já perturbado por outros problemas. Esse estado psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-los ao risco de acidentes, além de prejudicar a produção da empresa.  
OBRIGAÇÕES DA EMPRESA
A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, sendo também seu dever prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.
Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO
A empresa deverá comunicar acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. Desta comunicação receberão cópia fiel o acidentado e seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda sua categoria. Deverá ser comunicado os acidentes ocorridos com o segurado empregado – exceto doméstico – o trabalhador avulso, o segurado especial e o médico residente.
AULA 03 - HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
A higiene do trabalho compreende normas e procedimentos adequados para proteger a integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.
A higiene do trabalho está ligada ao diagnóstico e à prevenção das doenças ocupacionais, a partir do estudo e do controle do homem e seu ambiente de trabalho. Ela tem caráter preventivo por promover a saúde e o conforto do funcionário, evitando que ele adoeça e se ausente do trabalho.
A higiene do trabalho envolve, também, estudo e controle das condições de trabalho como, por exemplo:
ILUMINAÇÃO: Uma má iluminação, por exemplo, causa fadiga à visão, afeta o sistema nervoso, contribui para a má qualidade do trabalho podendo, inclusive, prejudicar o desempenho dos funcionários. A falta de uma boa iluminação, também, pode ser considerada responsável por uma razoável parcela dos acidentes que ocorrem nas organizações.
TEMPERATURA: Um ambiente de trabalho com temperatura e umidade inadequadas é considerado doentio. Por isso, o funcionário deve usar roupas adequadas para se proteger do que “enfrenta” no dia a dia corporativo. O mesmo ocorre com a umidade.  
RUÍDO: Já o ruído provoca perda da audição e quanto maior o tempo de exposição a ele, maior o grau da perda da capacidade auditiva.
Existe um setor dentro das empresas para cuidar da saúde e segurança do trabalhador, este setor é conhecido como SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho).
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
PORQUE MINHA EMPRESA PRECISA CONSTITUIR EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRABALHO?
Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho.
Além do SESMT temos alguns empregados que ajudam a empresa quanto à prevenção de acidentes, cuidando da integridade física e da saúde do trabalhador, estes empregados são aqueles que fazem parte da CIPA.
CIPA
CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde.
CONSTITUIÇÃO DA CIPA
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.
ORGANIZANDO A CIPA
A CIPA será composta por representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
ATRIBUIÇÃO DA CIPA
• Identificaros riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do    SESMT, onde houver; 
• Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; 
• Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; 
• Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; 
• Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; 
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; 
• Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;                 
• Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; 
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; 
• Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho; 
• Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; 
• Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores; 
• Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas; 
• Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT; 
• Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
DIMENSIONAMENTO DA CIPA
O dimensionamento da CIPA será feito através da Classificação Nacional de Atividades Econômicas da empresa, CNAE com correspondente agrupamento para o dimensionamento e do número de funcionários desta empresa.
Consultando o Quadro 1 da NR-5 você encontrará um determinado número de funcionários efetivos e suplentes, encontrado este número multiplique por dois, este valor será o número de componentes da CIPA, sendo metade representantes dos empregados e a outra metade representantes dos empregadores.
A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
A Engenharia de Segurança e a Medicina do Trabalho, à custa de muito esforço vêm consolidando sua posição como fonte geradora das ações preventivas no cotidiano da produção e representa um importante avanço para a proteção da saúde e da vida dos trabalhadores. No entanto, muito há o que se fazer em nosso país, dado que as estatísticas apontam para uma triste e terrível realidade, verdadeira chaga social, que requer a mobilização de toda a sociedade brasileira em busca de sua erradicação.
A necessidade urgente de a sociedade e o Estado levarem a fundo a discussão desse tema pode basear-se em números alarmantes, tais como:
• O Brasil é o 9.º país em maior número de Acidentes do Trabalho no mundo, no ano de 2000. (ANUÁRIO brasileiro de proteção, 2006);
• O número de trabalhadores na formalidade, no Brasil, no ano de 2004, foi de apenas 31.407.576 (ANUÁRIO brasileiro de proteção, 2006);
• O número de óbitos motivados por acidentes do trabalho, no Brasil, no ano de 2004, foi de 2.801 (ANUÁRIO brasileiro de proteção, 2006);
• O número de acidentes do trabalho no Brasil, no ano de 2004, foi de 478.956 (ANUÁRIO brasileiro de proteção, 2006);
• Em 1999, 16.757 trabalhadores tornaram-se incapazes permanentemente para o trabalho, parcial ou totalmente (BRASIL, 2001), ficando de fora dessas estatísticas em torno de 65% da população economicamente ativa PEA, ou seja, os trabalhadores que estão na chamada economia informal. Dos 71,7 milhões de pessoas que estão trabalhando, apenas 24,9 milhões são trabalhadores com empregos formais (PROTEÇÃO).
• Saem os números de acidentes de trabalho do país, 2001); 
• O Brasil gasta em torno de R$ 20 bilhões por ano com acidentes do trabalho (PASTORE, 2001). A maior parcela dos custos referentes aos acidentes é paga pelas empresas que pagam uma verdadeira fortuna ao Governo Federal através do Seguro de Acidente do Trabalho - SAT, que é obrigatório;
• No Ceará, no ano de 1997, um acidente custou, em média, R$ 7.919,29 (matéria do jornal Diário do Nordeste de 17 de setembro de 1998).
• Em Sobral ocorrem algo em torno de 200 Acidentes do Trabalho em média por ano, notificados ao INSS.
O Acidente do Trabalho, bem como a Doença do Trabalho (que é equiparada ao Acidente do Trabalho), são eventos indesejáveis que surgem no decorrer do processo produtivo. O ser humano, para satisfazer as suas necessidades, precisa utilizar diversos bens materiais que, em grande parte, não são encontrados na natureza. Assim, para conseguir esses bens, precisa da realização de uma série de processos de trabalho, através do uso de máquinas, ferramentas, equipamentos e da sua própria força de trabalho, para transformar essas matérias-primas existentes na natureza em bens que satisfaçam as suas necessidades.
Ao realizar o processo produtivo, um objetivo específico desse trabalho humano é a obtenção de uma maior quantidade de produtos com uma menor quantidade de insumos num menor tempo possível, ou seja, deseja-se obter uma maior quantidade de bens materiais, utilizando menos matéria-prima e em menos tempo. No entanto, em decorrência desse trabalho, e mesmo antes do seu início, podem surgir eventos indesejáveis. Exemplo desses eventos indesejáveis são o Acidente do Trabalho e a Doença Ocupacional.
Não se pode deixar de dizer que os índices de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais no Brasil estão melhorando, mas ainda estão longe do ideal. Para se ter uma ideia, o coeficiente de acidentes fatais (óbitos em 1.000.000 de empregados) no Brasil, na década de 80, era 220, enquanto hoje está em torno de 150. Mas quando comparado, por exemplo, com os Estados Unidos, esse coeficiente é de 5. Já na Grã-Bretanha, o coeficiente é de 10 óbitos por 1.000.000 de empregados (CIPA, Cipa notícias fique sabendo. 2001).
AULA 04 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
O QUE É EPI?
Conforme Norma Regulamentadora nº.6Equipamento de Proteção Individual – EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
• Para atender situações de emergência.
CUIDADOS COM O EPI
CABE AO EMPREGADO
• Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
CABE AO EMPREGADOR
• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
• Exigir o seu uso;
• Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
• Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado, acondicionamento e conservação;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
•Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
• Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada.
LEGISLAÇÃO
Conforme o Art. 157 da CLT
Cabe às empresas:
I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e Medicina do trabalho.
II. Instruir o empregado, através de ordens de serviço, quanto às precauções a serem tomadas no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças profissionais.
Conforme o Art. 158 da CLT
Cabe aos empregados:
I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador.
II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo (V)
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
A observância das instruções expedidas pelo empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa.
Para se usar um EPI o encarregado deve levar em consideração três aspectos fundamentais para sua inspeção e uso:
ASPECTO TÉCNICO: Onde se deve considerar as necessidades de uso do EPI e seleção do tipo adequado a cada situação.
ASPECTO EDUCACIONAL: Por que e como se deve usar o EPI, para que o funcionário possa aproveitá-lo corretamente.
ASPECTO PSICOLÓGICO: O encarregado deve envolver, conquistar o funcionário para que o EPI seja aceito espontaneamente e não como uma imposição. O funcionário deve sentir a necessidade de se preservar e portanto, proteger as suas partes do corpo.
INSPEÇÃO
As inspeções de segurança nada mais são do que a procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente. Esse conhecimento teórico facilita a eliminação ou neutralização do risco, pois as soluções possíveis já foram estudadas com antecedência.
Os riscos mais comuns encontrados em uma inspeção são: 
• Falta de proteção.
• Falta de ordem e limpeza. 
• Mau estado das ferramentas. 
• Instalação elétrica deficientes.
• Pisos escorregadios, deficientes, em mau estado de conservação. 
• Insuficiência ou obstrução de acessos (portas, escadas, corredores, etc.).
• Prática de atos inseguros. 
• Extintores obstruídos.
Os supervisores e encarregados, dentro de suas funções normais, devem zelar pela utilização correta de ferramentas manuais, equipamentos de proteção individual – EPI, e as máquinas de utilização diária.
Lembrem-se de que os seus subordinados devem ser instruídos com respeito ao uso correto de Equipamentos de Proteção individual, ferramentas e maquinarias.
TIPOS DE EPI’S
Cabeça e crânio: Capacete de segurança contra impactos, perfurações, ação dos agentes meteorológicos etc.
Olhos: Óculos contra impactos, que evitam a cegueira total ou parcial e a conjuntivite. É utilizado em trabalhos onde existe o risco de impacto de estilhaços e limalhas.
Vias respiratórias: Protetor respiratório, que previne problemas pulmonares e das vias respiratórias, deve ser utilizado em ambientes com poeiras, gases, vapores ou fumos nocivos.
Face: Máscara de solda, que protege contra impactos de partículas, respingos de produtos químicos, radiação (infravermelha e ultravioleta) e ofuscamento.
Ouvidos: Auriculares, que previne a surdez, o cansaço, a irritação e outros problemas psicológicos. Deve ser usada sempre que o ambiente apresentar níveis de ruído superiores aos aceitáveis, de acordo com a norma regulamentadora.
Mãos e braços: Luvas, que evitam problemas de pele, choque elétrico, queimaduras, cortes e raspões e devem ser usadas em trabalhos com solda elétrica, produtos químicos, materiais cortantes, ásperos, pesados e quentes.
Pernas e pés: Botas de borracha, que proporcionam isolamento contra eletricidade e umidade. Devem ser utilizadas em ambientes úmidos e em trabalhos que exigem contato com produtos químicos.
Tronco: Aventais de couro, que protegem de impactos, gotas de produtos químicos, choque elétrico, queimaduras e cortes. Devem ser usados em trabalhos de soldagem elétrica, oxiacetilênica, corte a quente.
CONCLUSÃO
A lei determina que os EPIs sejam aprovados pelo Ministério do Trabalho, mediante certificados de aprovação (CA).
As empresas devem fornecer os EPIs gratuitamente aos trabalhadores que deles necessitarem.
É obrigação dos empregados usarem os equipamentos de proteção individual onde houver risco, assim como os demais meios destinados a sua segurança.
AULA 05 - HIGIENE DO TRABALHO
RISCOS LABORAIS PARA O AMBIENTE DE TRABALHO
O conjunto de elementos que temos à nossa volta, tais como: as edificações; os equipamentos; as condições de temperatura e pressão; a umidade do ar; a iluminação; a organização; à limpeza; as próprias pessoas.
Esses elementos fazem parte das condições de trabalho e constituem assim o que se designa por ambiente.
Nos locais de trabalho, a combinação de alguns desses elementos gera produtos e serviços. A todo esse conjunto de elementos e ações denominamos condições ambientais.
Em muitos casos, o ambiente de trabalho é agressivo para o trabalhador dadas as condições de ruído, temperatura, esforço, etc., a que o mesmo se encontra sujeito durante o cumprimento das suas funções.
O desenvolvimento tecnológico permitiu que em algumas das condições mais duras de trabalho para o ser humano, sejam usados robôs ou dispositivos mecânicos que substituem total ou parcialmente a ação direta do trabalhador (Siderurgia, Pintura, Indústria química, etc.).
Entretanto, apesar de todo o avanço científico e tecnológico, ainda há situações em que o homem é obrigado a enfrentar condições desfavoráveis ou perigosas na realização de determinadas tarefas (Minas, Construção Civil, etc.).
Há vários fatores de riscos que afetam o trabalhador no desenvolvimento das suas tarefas diárias.Alguns destes riscos atingem grupos específicos de profissionais, como é o caso, dos mergulhadores, que trabalham submetidos a altas pressões e a baixas temperaturas. Por esse fato, são obrigados a usar roupas especiais, para conservar a temperatura do corpo, e passam por cabines de compressão e descompressão, cada vez que mergulham ou sobem à superfície.
Outros fatores de riscos não escolhem profissão, agridem trabalhadores de diferentes áreas e níveis ocupacionais, de maneira sutil, praticamente imperceptível. Esses últimos são os mais perigosos, porque são os mais ignorados.
Os principais tipos de risco ambiental que afetam os trabalhadores de uma maneira geral, estão separados em:
*TABELA INSERIDA POR MARCELA, NÃO CONSTA EM WEB AULA
AULA 06 - PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
A Norma Regulamentadora (NR) nº 09 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. (109.001-1 / I2).
Se em uma empresa existir um trabalhador de carteira assinada, esta empresa fica obrigada a elaborar o PPRA e mantê-lo atualizado.
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador. Deve ter a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
O PPRA deverá ser feito por estabelecimento, mesmo que esta empresa possua mais de um estabelecimento.  O PPRA é um documento feito por profissionais da área, onde são reconhecidos os riscos existentes no ambiente de trabalho e indicadas as medidas de controle para estes riscos para que não afetem a saúde e a vida do trabalhador.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservaçãoda saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NRs, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, previsto na NR 7.
Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que - em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição -, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória. Elas podem existir nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
ESTRUTURA DO PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:
Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma.
Estratégia e metodologia de ação.
Forma do registro, manutenção e divulgação dos dados.
Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
O PPRA deverá estar descrito num documento-base.
O documento-base, suas alterações e complementações, deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão.
O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis, de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.
ATENÇÃO: Os trabalhadores também poderão ter acesso ao PPRA. O cronograma que já é previsto na NR-9 deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.
DO DESENVOLVIMENTO
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: 
ANTECIPAÇÃO: é o reconhecimento dos riscos. Nesta fase, o profissional deverá ir ao local e fazer o reconhecimento dos riscos existentes no ambiente de trabalho.
PRIOIRDADES: É necessário estabelecer prioridades e metas de avaliação e controle. O profissional deverá estabelecer quais avaliações deverá ser realizado primeiro, dando prioridade ao grau de risco.
AVALIAÇÃO: Realizar as avaliações de exposição ocupacional aos riscos aos quais os trabalhadores estão expostos. Deverá ser feita uma avaliação, se necessário e dependendo do tipo de risco fazer uso de equipamentos.
MEDIDAS DE CONTROLE: implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia. O mais rápido possível deverão ser implantadas as medidas de controle, obedecendo aos prazos já estabelecidos no cronograma de ação contido no documento.
MONITORAMENTO DOS RISCOS: Monitorar a exposição dos riscos e só iniciar as medidas de controle não bastam, deve ser feito um monitoramento.
REGISTRO E DIVULGAÇÃO: Deve-se fazer registro e divulgação dos dados do documento.
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.
A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
Sua identificação. 
A determinação e localização das possíveis fontes geradoras. 
A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho. 
A identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos. 
A caracterização das atividades e do tipo da exposição. 
A obtenção de dados existentes na empresa e indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho. 
Os possíveis danos à saúde, relacionados aos riscos identificados e disponíveis na literatura técnica. 
A descrição das medidas de controle já existentes.
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessário para:
Comprovar o controle da exposição ou a inexistência de riscos identificados na etapa de reconhecimento.
Dimensionar a exposição dos trabalhadores.
Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
Deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde.
Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde.
Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos.
Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia:
ELIMINAÇÃO
REDUÇÃO DE NÍVEIS 
PREVENÇÃO
NÍVEL DE AÇÃO
Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas as ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.
Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerada de acordo com a alínea "c" do subitem.
Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15, Anexo I, item 6.
DO MONITORAMENTO
Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário.
DO REGISTRO DE DADOS
Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.
Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos. 
O registro de dados deverá estar sempre disponível para os trabalhadores interessados, ou seus representantes, e para as autoridades competentes.
DAS RESPONSABILIDADES
Do empregador:
 
I - Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição.
Dos trabalhadores:
 
I - Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA.
II - Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA.
III - Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possamimplicar em risco à saúde dos trabalhadores.
AULA 07 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Esta Norma Regulamentadora (NR) Nº 07 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
Todos os empregadores, e instituições que admitam trabalhadores, estão obrigados a elaborar e Implantar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
FINALIDADE DO PROGRAMA
O PCMSO tem como objetivo a preservação da saúde dos empregados, em função dos riscos existentes no ambiente de trabalho e de doenças profissionais.
As diretrizes e os parâmetros mínimos para funcionamento do PCMSO foram estabelecidos pela NR-7, podendo essas condições ser ampliadas mediante negociação coletiva do trabalho.
O programa deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde do trabalhador.
Enfim, a empresa deverá planejar e implementar o seu PCMSO com base no risco que a atividade desenvolvida possa provocar à saúde dos seus empregados.
A prevenção deve observar a relação saúde e o trabalho.
PRESTADORES DE SERVIÇO
As empresas que contratarem mão-de-obra, por intermédio de empresa prestadora de serviços, deverão informar a esta os riscos decorrentes da execução do trabalho, auxiliando na elaboração e implementação do PCMSO no local onde o serviço for prestado.
RELATÓRIO ANUAL
PCMSO deve elaborar um relatório anual com o planejamento das ações de saúde a serem executadas durante o ano.
Nesse relatório deve ser discriminado, por setor da empresa, o número e a natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados anormais, bem como o planejamento para o próximo ano.
O relatório anual, que pode ser elaborado conforme o modelo aprovado deve ser apresentado e discutido nas reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA), permanecendo uma cópia do mesmo anexada ao livro de atas quando a empresa for obrigada a manter a comissão.
O relatório anual pode ser armazenado sob a forma de arquivo informatizado desde que propicie o imediato acesso por parte do agente de inspeção do trabalho.
Estão dispensadas de elaborar o relatório anual as empresas desobrigadas de indicar um médico-coordenador do PCMSO.
RESPONSABILIDADE DA EMPRESA
É de inteira responsabilidade do empregador:
Garantir a elaboração e a efetiva implementação do PCMSO, zelando pela sua eficácia.
Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO.
Indicar, dentre os médicos do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO.
No caso de a empresa estar dispensada de manter o SESMT, o médico responsável para coordenar o PCMSO poderá ser um médico especializado em Medicina do Trabalho contratado, ou não, como empregado.
Isto significa dizer que, nessa hipótese, o responsável pelo PCMSO da empresa pode ser um médico não empregado da empresa.
Já existem profissionais especializados prestando esses serviços que são cobrados em função do número de empregados da empresa.
Se na localidade onde estiver situada a empresa não existir médico do trabalho, poderá ser contratado um médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
EMPRESAS DESOBRIGADAS A COORDENADOR DE PCMSO
Estão desobrigadas de manter médico-coordenador do PCMSO as empresas:
com até 25 empregados, desde que enquadradas no grau 1 ou 2.
Até 10 empregados, desde que enquadradas no grau de risco 3 ou 4.
Mediante negociação coletiva de trabalho, também poderão ficar dispensadas de médico-coordenador as empresas cujo número de empregados esteja compreendido entre:
Entre 26 e 50, se enquadrada no grau de risco 1 ou 2.
Entre 11 e 20, se enquadrada no grau de risco 3 ou 4.
Na hipótese da letra b, a negociação coletiva deverá ser obrigatoriamente assistida por profissional do órgão competente em segurança e saúde no trabalho.
Todavia, as empresas mencionadas neste item poderão ser obrigadas a indicar um médico responsável pelo PCMSO por determinação da Delegacia Regional do Trabalho, com base em parecer técnico-conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos respectivos empregados.
O grau de risco mencionado no presente comentário consta do Quadro um (1) anexo à NR4, com as alterações introduzidas pela Portaria 1 SSST de 12-5-95.
ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO-COORDENADOR
Ao médico-coordenador do PCMSO compete:
Realizar os exames médicos ou encarregar os mesmos a um profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada empregado da empresa a ser examinada.
Encarregar-se dos exames complementares, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.
EXAMES MÉDICOS
Os empregados ficam sujeitos à realização dos seguintes exames médicos a cargo do PCMSO, sem ônus para os mesmos:
ADMISSIONAL: Esse exame deve ser realizado antes do empregado assumir suas atividades.
PERIÓDICO: Anualmente, para os empregados menores de 18 anos e maiores de 45 anos de Idade.
No caso de trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho - que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional - ou ainda para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames devem respeitar a seguinte periodicidade: A cada ano, ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho ou ainda como resultado de negociação coletiva do trabalho. E a cada seis(6) meses, para os trabalhadores expostos às condições hiperbáricas.
DE RETORNO AO TRABALHO: Exame médico de retorno ao trabalho somente será obrigatório quando o empregado ficar afastado da atividade por período igual ou superior a 30 dias, em virtude de doença ou acidente de natureza ocupacional, ou parto.
DE MUDANÇA DE FUNÇÃO: Esse exame somente será obrigatório quando a nova função expuser o empregado a riscos diferentes daqueles a que estava exposto antes da mudança. 
DEMISSIONAL: Exame médico demissional era realizado dentro do período de 15 dias que antecedessem o desligamento definitivo do emprego. 
Como a legislação não era clara sobre o assunto, para algumas correntes doutrinárias, o desligamento definitivo do trabalho entendia-se como sendo a data da homologação ou quitação das verbas rescisórias. 
Com o advento da Portaria oito (8) SSST/96, o exame médico demissional poderá deixar de ser exigido, dependendo da data em que o empregado realizou seu último exame.
Assim, ficou definido que o exame médico demissional deve ser realizado, obrigatoriamente, até a data da homologação da rescisão do contrato de trabalho, desde que o último exame tenha ocorrido há mais de:
135 dias, quando se tratar de empresas com grau de risco 1 ou 2, podendo esse prazo ser ampliado por mais 135 dias em decorrência de negociação coletiva.
90 dias no caso de empresas enquadradas em grau de risco 3 ou 4 esse prazo também poderá ser ampliado por até mais 90 dias, em decorrência de negociação coletiva.
Essa negociação coletiva deverá, obrigatoriamente, ser assistida por profissional indicado em comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão local competente em segurança e saúde do trabalho.
Entretanto, as empresas poderão ser obrigadas a realizaro exame médico demissional independentemente da época de realização de qualquer exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos empregados.
A realização do exame será por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva.
Os órgãos homologadores têm exigido, por ocasião da homologação das rescisões de contrato de trabalho, o exame médico demissional.
ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Para cada exame médico realizado pelo PCMSO deverá ser emitido, em duas vias, o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).
A primeira via do ASO deve ficar à disposição da fiscalização do trabalho, devidamente arquivada no local de trabalho, inclusive nas frentes de trabalho ou canteiros de obras.
A segunda via do atestado deve ser obrigatoriamente entregue ao empregado, mediante recibo na primeira via.
O atestado médico deverá conter, no mínimo:
Nome completo do empregado, o número de sua identidade e sua função;
Os riscos ocupacionais específicos existentes, ou ausência deles, na atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST;
Indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o empregado, inclusive os exames complementares e a data em foram realizados;
Nome do médico-coordenador, quando houver e o respectivo CRM;
Definição de apto ou inapto a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;
Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;
Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no CRM.
O histórico clínico do empregado deve ser registrado em prontuário individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO ou seu sucessor quando for o caso.
Esse documento deverá ser arquivado, no mínimo, pelo período de 20 anos contados a partir do desligamento do empregado.
Uma vez constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, o médico-coordenador ou encarregado do PCMSO deverá tomar as seguintes medidas:
Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT); Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco ou do trabalho; Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo casual, avaliação de incapacidade e definição de conduta previdenciária em relação ao trabalho; Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
PRIMEIROS SOCORROS
Em todos os estabelecimentos deve ser mantido material necessário à prestação de primeiros socorros, guardado em local adequado e sob os cuidados de pessoa devidamente treinada para esse fim.
O equipamento destinado à prestação do socorro deve ser apropriado às características da atividade desenvolvida na empresa.
AULA 08 - DOENÇAS OCUPACIONAIS
São aquelas que estão diretamente relacionadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou às condições de trabalho às quais eles estão submetidos.
A saúde dos trabalhadores constitui um importante fator que as empresas deveriam buscar como fator preventivo primordial, porém sabemos que não é sempre assim.
A saúde dos trabalhadores constitui uma importante área da saúde pública e tem como objetivo a promoção e a proteção da saúde do trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações preventivas de acompanhamento dos riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos problemas à  saúde do trabalhador, à organização e prestação da assistência aos trabalhadores, que incluem procedimentos relacionados ao diagnóstico, tratamento e reabilitação de forma integrada no Sistema de Saúde Pública brasileiro.
No conceito de trabalhadores, são incluídos todos os homens e mulheres que exercem atividades laborais em qualquer área e onde essas atividades são realizadas visando o sustento dos próprios e de sua família e dependentes. Estão incluídos trabalhadores: assalariados; autônomos; servidores públicos; políticos; trabalhadores rurais; empresários; profissionais cooperados; domésticos; prestadores de serviços.
Os riscos associados à saúde do trabalhador compreendem condições sociais, econômicas e os fatores de risco ocupacionais ambientais (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes).
Os trabalhadores podem adoecer ou morrer por causas relacionadas ao trabalho, em consequência da profissão ou em condições adversas em que seu trabalho é ou foi realizado.
O perfil do adoecimento e morte dos trabalhadores resultará na separação desses fatores que podem ser resumidos em quatro grupos de causas:
DOENÇAS COMUNS: Sem relação com o trabalho.
DOENÇAS COMUNS CRÔNICOS-DEGENERATIVOS, INFECCIOSOS, NEOPLÁSTICOS-TRAUMÁTICOS: Eventualmente modificadas no aumento da frequência de sua ocorrência ou no surgimento em trabalhadores sob determinadas condições de trabalho.
DOENÇAS COMUNS AGRAVADAS DEVIDO ATIVIDADE OCUPACIONAL: Asma brônquica, dermatite de contato alérgico, PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), doenças musculoesqueléticas e alguns transtornos mentais, nos quais essas enfermidades são potencializadas em decorrência do trabalho.
AGRAVOS À SAÚDE ESPECÍFICOS: Típicos dos acidentes do trabalho e pelas doenças profissionais.
Segundo o comitê Misto OIT/OMS, reunido em Genebra em 1957, os objetivos para a saúde ocupacional, que a conceituam e estabelecem o seu âmbito de atuação, são:
Manter o mais alto grau e bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as organizações.
Proteger todo prejuízo causado à saúde dos trabalhadores pelas condições do seu trabalho.
Proteger os trabalhadores, no ambiente do trabalho, contra os riscos causados por agentes nocivos à saúde.
Colocar e manter o trabalhador em uma função que convenha às suas aptidões fisiológicas e psicológicas.
Adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu trabalho.
ACIDENTE DE TRABALHO:Aquele que ocorre pelo exercício do trabalho provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução da capacidade permanente ou temporária para o trabalho. Ou seja, o acidente de trabalho, trata-se de um evento único, não desejado, imprevisto, bem configurado no espaço e no tempo e de consequências geralmente imediatas.
Já sobre as Doenças Ocupacionais, a lei subdivide-as em doenças profissionais e doenças do trabalho, estando previstas no artigo 20, I e II.
DOENÇAS PROFISSIONAIS: As doenças profissionais são também conhecidas como “ergopatias”, “tecnopatias” ou “doenças profissionais típicas”, são as produzidas ou desencadeadas pelo exercício profissional peculiar a determinada atividade. Devido a sua tipicidade, não precisa de comprovação do nexo de causalidade com o trabalho. 
São doenças que decorrem de microtraumas que cotidianamente agridem e vulneram as defesas orgânicas, e que, por efeito cumulativo, terminam por vencê-las, deflagrando o processo mórbido.
Exemplo: Os trabalhadores da mineração que estão expostos ao pó de sílica e, portanto, com chances de contrair a silicose, sendo essa então considerada uma doença profissional.
DOENÇA DO TRABALHO: As doenças do trabalho, também chamadas de “mesopatias”, ou “moléstias profissionais atípicas”, são aquelas desencadeadas em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacionem diretamente. Decorrem igualmente de microtraumatismos acumulados. Porém, por serem atípicas exigem a comprovação do nexo de causalidade com o trabalho através de vistoria no ambiente laboral. Assim, enquanto as doenças profissionais resultam de risco específico direto (a depender da característica do ramo da atividade), as doenças do trabalho possuem como causa o risco específico indireto.Exemplo: Uma bronquite asmática normalmente possui risco genético e pode acometer qualquer pessoa. Mas se o trabalhador exercer suas atividades em condições especiais, o risco genético transforma-se em risco específico indireto.
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS DO TRABALHO DE ACORDO COM OS SISTEMAS OU APARELHOS
SISTEMA TEGUMENTAR: A pele oferece uma área de contato com o meio ambiente muito grande, por isso é uma região do corpo que fica muito exposta às agressões do trabalho. As patologias do sistema tegumentar relacionadas ao trabalho são chamadas de Dermatoses Ocupacionais.
SISTEMA RESPIRATÓRIO: Os locais de trabalho têm oferecido, cada vez mais, ambientes poluídos por diversos elementos, gasosos e sólidos, presentes no ar como gases e micropartículas. Tais substâncias levam desde incômodo respiratório até patologias graves e mortais, como asma ocupacional e pneumoconioses.
SISTEMA NERVOSO E ORGAOS DO SENTINDO: Muitos riscos presentes no ambiente de trabalho são lesivos no sistema nervoso, tanto central quanto periférico. Os riscos que mais comumente podem levar a danos para o sistema nervoso. Estes riscos são particularmente os riscos químicos e físicos.
SISTEMA DIGESTIVO: Muitos riscos presentes no ambiente de trabalho são lesivos no sistema nervoso, tanto central quanto periférico. Os riscos que mais comumente podem levar a danos para o sistema nervoso. Estes riscos são particularmente os riscos químicos e físicos.
SISTEMA URINÁRIO: Os solventes e principalmente os metais podem levar à nefropatia tóxica. No caso dos metais esta situação pode ocorrer de modo semelhante ao que acontece no fígado, na tentativa de eliminação: por serem pesados fisicamente, os metais se depositam nos túbulos e glomérulos e progressivamente causam dano ao órgão, podendo levar à insuficiência renal. É o caso do chumbo, do arsênio e do mercúrio.
SISTEMA MUSCULOESQUELETICO: As patologias relacionadas ao trabalho que podem atingir o sistema musculoesquelético são principalmente as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e as lombalgias.
AULA 09 - ERGONOMIA
Desde os tempos do homem das cavernas, a ergonomia já existia e era aplicada.
Quando se descobriu que uma pedra poderia ser afiada até ficar pontiaguda e transformar-se em uma lança ou machado, a ergonomia estava sendo aplicada. 
Quando se posicionavam galhos ou troncos de árvores sob rochas ou outros obstáculos, como alavancas ali estava a ergonomia.
A ergonomia é a ciência aplicada para facilitar o trabalho executado pelo homem, sendo que aqui a palavra “trabalho” é interpretada como algo muito abrangente em todos os ramos e áreas de atuação. 
O nome ergonomia deriva de duas palavras gregas: ERGOS (trabalho) e NOMOS (leis, normas e regras). 
É, portanto, uma ciência que pesquisa, estuda, desenvolve e aplica regras e normas a fim de organizar o trabalho, tornando este último compatível com as características físicas e psíquicas do ser humano.
Para que isso seja possível, uma infinidade de outras ciências é usada pela ergonomia para que o profissional que desenvolve projetos ergonômicos obtenha os conhecimentos necessários suficientes, suficientes e resolva uma série de problemas identificados em um ambiente de trabalho ou no modo como o trabalho é organizado e executado.
FISIOLOGIA E ANATOMIA
ANTROPOMETRIA E BIOMECANICA
HIGIENE DO TRABALHO E TOXICOLOGIA
DOENÇAS OCUPACIONAIS
FÍSICA
Oficialmente, a ergonomia nasceu em 1949 e é derivada da época da 2ª Guerra Mundial. Durante a guerra, centenas de aviões, tanques, submarinos e armas foram rapidamente desenvolvidos, bem como sistemas de comunicação mais avançados e radares.
Ocorre que muitos destes equipamentos não estavam adaptados às características perceptivas daqueles que os operavam, provocando erros, acidentes e mortes.
Como cada soldado ou piloto morto representava problemas muito sérios para as Forças Armadas, estudos e pesquisas foram iniciados por engenheiros, médicos e cientistas para que projetos fossem desenvolvidos para modificar comandos (alavancas, botões, pedais etc.) e painéis, além do campo visual das máquinas de guerra.
Iniciava-se, assim, a adaptação de tais equipamentos aos soldados que tinham que utilizá-los em condições críticas, ou seja, em combate.
Assim, percebe-se uma primeira fase da ergonomia, referente às dimensões de objetos, ferramentas e painéis de controle dos postos de trabalho usados por operários. O objetivo dos cientistas, nesta fase, concentrava-se mais ao redimensionamento dos postos de trabalho, possibilitando um melhor alcance motor e visual aos trabalhadores.
Numa segunda fase, a ergonomia passa a ampliar sua área de atuação, confundindo-se com outras ciências, eis que fazendo uso destas. Assim, passa o ergonomista a projetar postos de trabalho que isolam os trabalhadores do ambiente industrial agressivo, seja por agentes físicos (calor, frio, ruído), seja pela intoxicação por agentes químicos (vapores, gases, particulado sólido etc.). O que se percebe é uma abrangência maior do ergonomista nesta fase, adequando o ambiente e as dimensões do trabalho ao homem.
Em uma fase mais recente (terceira fase), à época da década de 80, a ergonomia passa a atuar em outro ramo científico, mais relacionado com o processo COGNITIVO do ser humano, ou seja, estudando e elaborando sistemas de transmissão de informações mais adequados às capacidades mentais do homem, muito comuns na informática e no controle automático de processos industriais através de SDCD’s (Sistema Digital de Controle de Dados). Tal fase intensificou sua atuação na região da Europa, disseminando-se a seguir pelo resto do mundo.
Por fim, na atualidade pesquisas mais recentes estão sendo desenvolvidas nos campos da PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO e da ANÁLISE COLETIVA DO TRABALHO. Especificamente a Escola Francesa de Ergonomia interessou-se por tais ciências e as vem divulgando pelo mundo, inclusive no Brasil.
A primeira estuda as reações PSICOSSOMÁTICAS dos trabalhadores e seu sofrimento frente a situações problemáticas da rotina do trabalho, principalmente levando em consideração que muitas destas situações não são previstas pela empresa e muito menos aceitas por elas.
Já a Análise Coletiva do Trabalho estabeleceu um importante diálogo entre o ergonomista e grupos de trabalhadores, que passam a explicar livremente suas críticas, ideias e sugestões relacionadas aos problemas que os fazem sofrer em seu trabalho sem sofrer pressões por parte das chefias, o que é essencial.
Verificamos que, algumas vezes, os postos de trabalho não estão bem adaptados às características do operador, quer quanto à posição da máquina com que trabalha, quer no espaço disponível ou na posição das ferramentas e materiais que utiliza em suas funções.
E é para estudar as implicações destes problemas que existe a ciência que avalia as condições de trabalho do operador, medindo o esforço que o mesmo realiza para executar as suas tarefas: a ergonomia.
Ergonomia é a ciência que procura alcançar o ajustamento mútuo ideal entre o homem e o seu ambiente de trabalho. A NORMA REGULAMENTADORA QUE BASEA O TEMA É A DE Nº 17.
Verificamos que, algumas vezes, os postos de trabalho não estão bem adaptados às características do operador, quer quanto à posição da máquina com que trabalha, quer no espaço disponível ou na posição das ferramentas e materiais que utiliza em suas funções.
Exemplo: Guilhotina manual que serve para cortar chapas de aço. A haste de movimentação da guilhotina que tem contato com as mãos do trabalhador deve ter uma forma adequada, de modo a permitir que todos os dedos nela se apoiem. Dessa forma, é respeitada a anatomia das mãos, proporcionando conforto ao trabalhador.
Os agentes ergonômicos presentes nos ambientes de trabalho estão relacionados com:
Exigência de esforço físico;
Levantamento e transporte manual de peso;
Postura inadequada no exercício das atividades;
Exigência rigorosa de produtividade;
Períodos prolongados ou em turno;
Excesso de movimentosrepetitivos.
Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tronco produzem monotonia muscular e levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias, curáveis em estágios iniciais, mas complicadas quando não tratadas a tempo, chamadas genericamente de lesões por esforços repetitivos.
Há registros de que essas doenças já atacavam os escribas e notários há séculos. Hoje afetam diversas categorias de profissionais, como: BANCÁRIOS, METALÚRGICOS, COSTUREIROS, TELEFONISTAS, OPERADORES INFORMÁTICOS, PLANISTAS, EMPACOTADORES.
Enfim, todos os profissionais que realizam movimentos automáticos e repetitivos.
Contra os males provocados pelos agentes ergonômicos, a melhor arma é a prevenção, o que pode ser obtido a partir de: 
Rotação do pessoal; 
Intervalos mais frequentes; 
Exercícios compensatórios frequentes para trabalhos repetitivos; 
Exames médicos periódicos; 
Evitar esforços superiores a 25 kg para homens e 12 kg para mulheres.
Outros fatores de risco ergonômico podem ser encontrados em circunstâncias aparentemente impensáveis, como: 
Falhas de projeto de máquinas; 
Equipamentos, ferramentas, veículos e prédios; 
Deficiências de layout; 
Iluminação excessiva ou deficiente; 
Uso inadequado de cores.
A ergonomia é uma forma de adaptar o meio envolvente às dimensões e capacidades humanas onde máquinas, dispositivos, utensílios e o ambiente físico sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia.
A análise e intervenção ergonômica traduzem-se em: 
Melhores condições de trabalho; 
Menores riscos de incidente e acidente; 
Menores custos humanos; 
Formação com o objetivo de prevenir; 
Maior produtividade; 
Otimizar o sistema homem/máquina.
ALGUMAS MEDIDAS DE ERGONOMIA
CORPO EM MOVIMENTO: Tornar os movimentos compatíveis com a ação. Reduzir os esforços e músculos e tendões.
PRECISÃO DOS MOVIMENTOS: Ter atenção a sua amplitude, posição e quais os membros a utilizar.
RAPIDEZ DOS MOVIMENTOS: Salientar sinais visuais ou auditivos.
ESFORÇO ESTÁTICO: Uma cadeira deve fornecer vários pontos de apoio no corpo humano e altura do assento deve ser regulável. A cadeira deve ter cinco apoios no chão. Deve ter apoio para os pés sempre que necessário.
RAMPAS E ESCADAS: Para rampas, a inclinação deve ser 0 e 20°. Para escadas entre 20 e 50°. Altura mínima do degrau deve estar entre 13 e 20 cm. A largura mínima do degrau é de 51 cm.
PORTAS E TETOS: Altura mínima de uma porta é de 200 cm. Altura mínima de um teto é 200 cm. Corredor com passagem para 3 pessoas deve ter largura mínima de 152 cm.
AULA 10 - SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL OHSAS 18001
OHSAS é uma sigla em inglês para Occupational Health and Safety Assessment Services, cuja tradução é Serviços de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional.
OHSAS 18001
A OHSAS 18001 é uma norma para os Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional voltados para empresas que se preocupam com a preservação da integridade, segurança e saúde dos seus colaboradores de forma responsável.
OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY ASSESSMENTS SERIES
A Occupational Health and Safety Assessments Series é uma norma que define requisitos do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, desenvolvida de forma a ser compatível com a norma ISO 9001 e a ISO 14001.
As empresas que adotam esta norma comprovam que se preocupam com a saúde e a segurança de seus colaboradores, deixando claro para seus parceiros de negócios e autoridades locais que adotou um Sistema de Gestão voltado para Saúde e Segurança no Trabalho. 
Através desta norma a empresa alcança maior nível de produtividade, além de aumentar a motivação dos seus colaboradores e valorizar sua imagem no mercado.
ISO 14000 é uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelece diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas.   
A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelece um modelo de gestão de qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão.
A OHSAS 18001 pode beneficiar as organizações que desejam construir suas filosofias em uma gestão ativa de saúde ocupacional e segurança, controlar riscos que podem afetar a saúde e segurança ocupacional de seus funcionários e que queiram documentar suas atividades e torná-las mensuráveis visando um processo de melhoria contínua.
O padrão de Saúde Ocupacional e Segurança (OHSAS 18001) é um padrão internacional que estabelece requisitos relacionados à Gestão da Saúde Ocupacional e Segurança, através do qual é possível melhorar o conhecimento dos riscos existentes na organização, atuando no seu controle em situações normais e anômalas. 
Este padrão é aplicável a qualquer organização de diversos setores e atividades econômicas, orientando tais organizações sobre como promover a melhoria contínua do desempenho de Saúde Ocupacional.
A implantação doa OHSAS 18001 pode trazer diversos benefícios para as empresas, como a redução de acidentes, confiabilidade legal devido ao cumprimento das normas pertinentes à organização, pode trazer motivação para os colaboradores fazendo com que os mesmos se envolvam nos processos de gestão SSO.
Com certeza a imagem da empresa também melhora e isto faz com que haja um aumento na produtividade, trazendo um maior controle dos riscos com acidentes ambientais.
A especificação OHSAS 18001 é um referencial que contém requisitos para Sistemas de Gestão Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho desenvolvida em conjunto por um grupo de Organismos de Certificação internacionais, Organismos de Normalização nacionais, e outras partes interessadas.
Permite às organizações gerir riscos operacionais e melhorar a suas performances.
Orienta a gestão dos aspectos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho das atividades e dos negócios de forma mais eficaz, tendo em grande consideração a prevenção de acidentes, redução de riscos e o bem-estar dos colaboradores.
A certificação do seu Sistema de Gestão OHSAS 18001 pela SGS ICS permite-lhe demonstrar elevados níveis de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho no concurso a contratos nacionais e internacionais, na expansão local de novos negócios ou na negociação de prêmios de seguro.
As avaliações regulares conduzidas pela SGS ICS apoiam as Organizações continuamente, a usar, monitorizar e melhorar os seus Sistemas de Gestão de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e processos relacionados.
POR QUE A SGS ICS?
Com mais de 80.000 certificados atribuídos em todo o mundo, a SGS ICS é o Organismo líder em Serviços de Certificação de acordo com diversas normas, incluindo ISO 9001:2000, ISO 14001:2004, OHSAS 18001, ISO 22000 e Sistemas de Gestão do Produto e do Serviço. 
Os certificados SGS ICS são reconhecidos e respeitados mundialmente, dada a nossa longa experiência em certificação dos mais diversos ramos de atividade econômica.
A Certificação de Sistemas de Gestão é uma ferramenta que auxilia as Organizações, a médio e em longo prazo, a atingir a liderança no seu segmento de mercado.
A SGS ICS foi o primeiro Organismo de Certificação a obter a acreditação em Portugal para a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade. Tendo, mais tarde, obtido a acreditação para a Certificação de Sistemas de Gestão Ambiental e EMAS.
Trabalhar com a SGS ICS significa:
• Reconhecimento mundial das Marcas de Certificação.
• Partilha de know-how internacional.
• Bolsa de Auditores altamente qualificados.
• Seleção de Auditores adequada à realidade e atividade de cada Organização.
• Atendimento personalizado e soluções idealizadas à medida da sua Organização.
•  Procedimentos rápidos e eficientes, assegurando processos expeditos.
Não existe um método rígido para implantar um sistema de gestão de SSO, alguns profissionais entendem que tudo inicia com elaboração e implementação dos procedimentos, porém o mais recomendável seja realizar umdiagnóstico para avaliar o nível de conformidade com os elementos da OHSAS 18001.
Para ajudar na implantação de um sistema de gestão podemos seguir as orientações do Ciclo da Melhoria Contínua representado pelo PDCA - Planejar (Plan), Implementar (DO), Verificar (Check), e Atuar e Corrigir (Act).
O método PDCA se baseia no controle de processos.
Foi desenvolvido na década de 30 pelo americano Shewhart, mas foi Deming seu maior divulgador, ficando mundialmente conhecido ao aplicar nos conceitos de qualidade no Japão (MILET, 1993; BARRETO, 1999).
Planejar
Definir o que queremos, planejar o que será feito, estabelecer metas e definir os métodos que permitirão atingir as metas propostas.
No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder ao planejamento do Sistema.
META:Satisfazer mais as pessoas que os concorrentes e de maneira mais econômica.
EXECUTAR
Tomar iniciativa, educar, treinar, implementar, executar o planejado conforme as metas e métodos definidos.
No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder ao desenvolvimento e uso do sistema.
Trabalho disciplinado de acordo com procedimentos operacionais padrão.
Verificar
Verificar os resultados que se está obtendo, verificar continuamente os trabalhos para ver se estão sendo executados conforme planejados.
ITENS DE CONTROLE:Como estão os resultados? Como eles se comparam com as metas?
AGIR
Fazer correções de rotas se for necessário, tomar ações corretivas ou de melhoria, caso tenha sido constatada na fase anterior a necessidade de corrigir ou melhorar processos.
No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder aos ajustes, implementações e continuidade do sistema.
Atuação Corretiva: Atuação no processo (meios) para se manter e melhorar os resultados.
CICLO DA MELHORIA CONTÍNUA
Para ajudar na implantação de um sistema de gestão será necessário seguir as orientações do Ciclo da Melhoria Contínua representado pelo PDCA:
LOCALIZAR PROBLEMAS E ESTABELECER METAS
ESTABELECER PLANO DE AÇÃO
CONDUZIR A EXECUÇÃO DO PLANO
VERIFICAR O ATINGIMENTO DA META
TOMAR AÇÃO CORRETIVA NO INSUCESSO
PADRONIZAR E TREINAR NO SUCESSO
PONTOS A DESTACAR!
Os elementos da OHSAS 18001 são referências importantes, mas não são as únicas.
Algumas organizações desenvolvem modelos próprios, porém não certificáveis.
Muitas vezes estes modelos são mais consistentes do que o processo de certificação baseado na OSHAS 18001.
Vale ressaltar que a certificação de um sistema de gestão não significa alcançar a excelência e, sim, o início de um processo organizado e sistemático para implantação dos elementos básicos da gestão.
VISÃO GERAL DA GESTÃO DA QUALIDADE
A gestão da qualidade parece passar, nesse momento por uma fase de transição, considerada como a fase entre a Gestão da Qualidade e Gestão da Produção.
No passado o que parecia era que a qualidade era uma área da Gestão da produção, tendo características claramente operacionais.
Só que agora a qualidade passou ser uma variável estratégica nas empresas.
Antes as empresas pensavam em produzir com qualidade, atualmente as empresas decidem entre produzir com qualidade ou pôr em risco a sua permanência no mercado.
QUAL SERIA A DIFERENÇA ENTRE GESTÃO DA QUALIDADE E GESTÃO DE QUALIDADE?
GESTÃO DE QUALIDADE:é um bom processo de gestão, podendo ser em qualquer área. 
GESTÃO DA QUALIDADE:já é a gestão de algo bem definido, chamado qualidade, algo geral é uma área técnica da organização.
QUESTÕES BDQ
	A higiene ocupacional (do trabalho) visa:
		
	
	a saúde e o bem estar de todos os funcionários, por este motivo, não ocorrem acidentes.
	
	o diagnóstico e prognóstico de câncer em todos os trabalhadores do mundo.
	
	o diagnóstico precoce e com isso à prevenção das possíveis doenças de trabalho que possam ocorrer.
	
	a convergência de fatores entre empregados e empregadores.
	
	a congruência entre trabalho e emprego. 
	
	
	
	Segurança e Saúde Ocupacional pode ser entendido como: 
		
	
	conjunto de técnicas próprias para o atendimento à residências.
	
	conjunto de medidas que é adotado visando minimizar os acidentes de trabalho.
	
	conjunto de movimentos específicos na atuação profissional e de lazer.
	
	situações específicas para darmos condições de uso de EPI.
	
	situações que são utilizadas para a elaboração de medidas de incidentes.
	
Quando falamos um conjunto de medidas que é adotado visando minimizar qualquer acidente laboral, estamos nos referindo a definição de:
		
	
	Ergonomia do trabalho.
	
	Higiene ocupacional pura.
	
	Saúde e segurança do trabalho.
	
	Saúde e segurança ergonômica com higiene.
	
	Segurança Privada e Estatal do trabalho.
	A ciência é a arte dedicada à prevenção, ao reconhecimento, à avaliação e ao controle dos riscos existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem-estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente geral. É uma técnica preventiva que atua na exposição do trabalhador a um ambiente agressivo com o objetivo de evitar doenças profissionais. As informações apresentadas indicam o conceito de: (Téc. em Segurança do Trabalho Metrô-DF/IADES 2014 )
		
	
	prevenção proativa. 
	
	higiene ocupacional. 
	
	prevenção ocupacional. 
	
	previsão e avaliação de acidentes. 
	
	avaliação laboral. 
	Ciência voltada para antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos fatores de risco ou estresses ambientais originados no, ou a partir do local de trabalho, os quais podem causar doenças, prejudicar a saúde e o bem-estar ou causar significante desconforto sobre os trabalhadores. Esse CONCEITO se refere a:
	
	
	Segurança do trabalho.
	
	SESMT.
	
	Higiene ocupacional.
	
	OHSAS 18001. 
	
	PCMSO.
	Podemos citar como prioridade máxima (objetivo principal) da HIGIENE OCUPACIONAL:
		
	
	a saúde e o risco iminente de morte das pessoas.
	
	a prevenção sem a utilização de EPI e EPC, pois não serve para nada.
	
	a prevenção e a contaminação por parte de produtos tóxicos
	
	a saúde e o mal estar do indivíduo.
	
	a prevenção de doenças ocupacionais.
	A relação entre saúde e trabalho surgiu a partir da:
		
	
	Revolução Socialista.
	
	Revolução Industrial.
	
	Revolução Capitalista.
	
	Revolução de 1642, na época da inquisição.
	
	Revolução de 1912, quando as mulheres queriam ter a liberdade de voto.
	
Considerando as Normas Regulamentadoras -  NRs, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. (Téc. em Segurança no Trabalho UFPB/AOCP 2014 ).
I. A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho.
II. A Delegacia Regional do Trabalho - DRT é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
III. Compete à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST conhecer as decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e saúde no trabalho.
IV. Compete à Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou à Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, e impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
		
	
	I, II e III. 
	
	I, II, III e IV. 
	
	II e IV. 
	
	I e III. 
	
	II, III e IV 
	
Acidente de trabalho é o

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