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ESCOLA DAS RELACOES HUMANAS

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Escola das Relações Humanas
A abordagem humanística surgiu em 1929, no momento em que a Teoria Administrativa passava por uma revolução conceitual: a transferência do foco antes posto na tarefa (através da Administração Científica) e na estrutura organizacional (como na Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham e participam das organizações.
Foi esta abordagem que fez com que a preocupação com a máquina, com o método de trabalho e com a organização formal pudessem dar espaço para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais (tanto no aspecto psicológico, quanto no sociológico). Esta transição ocorreu, principalmente, a partir da década de 1930, nos Estados Unidos, impulsionada pelas modificações no cenário social, econômico e político, em função da grande depressão econômica ocorrida em 1929. A partir daí a preocupação principal passou a ser buscar a eficiência nas organizações.
A Teoria das Relações humanas impulsionou a abordagem humanística através do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente da Psicologia e da Psicologia do trabalho, a qual passou por 2 etapas:
Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho
Esta etapa é caracterizada pelo domínio do aspecto meramente produtivo, onde era realizada a análise das características humanas que cada tarefa exigia de seu executante.
A adaptação do trabalho ao trabalhador
Nesta etapa, a Psicologia esteve focada em aspectos individuais e sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos produtivos (pelo menos em teoria). Os temas predominantes foram o estudo da personalidade do trabalhador e do gerente, a motivação e os incentivos do trabalho e a liderança.
Experiência de Hawthorne – 
um marco na Escola das Relações Humanas
Pode-se dizer que foi após a experiência de Hawthorne que efetivamente a Escola das Relações Humanas ganhou notoriedade.
A experiência de Hawthorne (realizada no bairro de mesmo nome, em Chiago) foi conduzida pelo médico e sociólogo Elton Mayo. Consistiu em testes realizados em uma linha de produção onde descobriu-se que uma gama de variáveis poderiam influenciar positivamente ou negativamente a produtividade dos funcionários. Dentre essas variáveis estão a luminosidade do local de trabalho, o trabalho em grupo, a qualidade do ambiente de trabalho etc.
Após o término da experiência, Mayo a descreveu afirmando que o cuidado com os aspectos sociais era favorável aos empresários.
Críticas à Teoria das Relações Humanas
Com o decorrer do tempo, surgiram algumas críticas à Escola das Relações Humanas, tais como:
- Visão inadequada dos problemas de relações industriais – em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura, artificial e mesmo tendenciosa.
- Oposição cerrada à teoria clássica – Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava.
- Limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito.
- Concepção ingênua e romântica do operário.
- Ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada.
- Enfoque manipulativo e demagogo foi percebido e identificado pelos operários e seus sindicatos.
Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de uma reestruturação e eis que surge aTeoria Comportamental, que vamos abordar nos próximos posts.

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