Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Profº Eduardo Valadares CONTABILIDADE DE CUSTOS Prof. Eduardo Valadares 1 OBJETIVOS DE APRENDIZADO Ao final dessa disciplina, o aluno deve estar apto a: Utilizar a Contabilidade de Custos como instrumento para fins gerenciais; Aplicar a Contabilidade de Custos para as funções de controle, relacionadas ao estabelecimento de padrões e análises das variações observadas. REFERÊNCIAS PARA ESTUDO MARTINS, Eliseu. CONTABILIDADE DE CUSTOS - Texto e Exercícios. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, OSNI MOURA; CONTABILIDADE DE CUSTOS FÁCIL. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012 DUTRA, René Gomes. CUSTOS: UMA ABORDAGEM PRÁTICA. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. SANTOS, JOEL JOSÉ DOS. CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS; 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. LEONE, GEORGE S. CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS; São Paulo: Atlas, 2010. CREPALDI, SILVIO APARECIDO. CURSO BÁSICO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo: Atlas, 2010. MAGLIORINI, EVANDIR. CUSTOS ANÁLISE E GESTÃO 2ª ED. REVISTA E AMPLIADA. São Paulo, Pearson. 2009. Outros textos indicados pelo professor Seus apontamentos de sala de aula Exercícios e exemplos trabalhados durante o Curso Profº Eduardo Valadares POR QUÊ CUSTEAR? QUAL A IMPORTÂNCIA DOS CUSTOS PARA GESTÃO? Determinar o PREÇO (PRECIFICAR) Apurar e Maximizar RESULTADO Mensurar ESTOQUE O QUE É CUSTO? CONTABILIDADE DE CUSTOS De maneira geral, a Contabilidade de Custos cuida dos custos da empresa, não tendo sua atenção voltada para as despesas. Os Custos são os recursos consumidos pela empresa para a elaboração de produtos ou serviços. Custos são todos os fatores de produção que compõem o estoque de produtos acabados (destinados a venda), tais como: Matéria prima Mão de obra gastos gerais ou custos indiretos de fabricação – GGF/CIF (desgaste das máquinas, aluguel da fábrica, seguro da fábrica etc). Composição dos Custos de Produção Matéria-prima: insumo de custo que vai se transformar em produto acabado. Mão-de-obra direta: força de trabalho que diretamente transforma a matéria-prima em produto acabado. Custos indiretos ou gerais de fabricação: são todas as outras parcelas que participam do processo produtivo. 5 Profº Francisco Lorentz DA CONTABILIDADE FINANCEIRA À CONTABILIDADE DE CUSTOS Até a revolução industrial só existia a Contabilidade Financeira (Geral) que servia para empresas comerciais CMV = EI + C – EF RESULTADO LÍQUIDO = V – CMV – D Nas empresas comerciais, o valor dos estoques de mercadorias eram atribuídos em função do valor das “compras”, que também influenciava o valor do custo das mercadorias vendidas; A Contabilidade de custos originou-se da Contabilidade Financeira (Geral) com o objetivo de determinar o valor dos estoques de produtos fabricados e o valor do custo dos produtos vendidos no período, e em conseqüência disso, determinar se houve lucro ou prejuízo nesse período. Determinação do lucro Receita ( - ) Custo das mercadorias vendidas ( = ) Lucro Bruto ( - ) Despesas administrativas ( - ) Despesas comerciais ( - ) Despesas financeiras ( = ) Lucro líquido Ciclo de negociação das Empresas Industriais Determinação do lucro Receita ( - ) Custo dos produtos vendidos ( = ) Lucro Bruto ( - ) Despesas administrativas ( - ) Despesas comerciais ( - ) Despesas financeiras ( = ) Lucro líquido Profº Francisco Lorentz Industrial X Comercial Comercial Industrial Mercadorias em estoque CMV Produtos em elaboração Matérias Primas Produtos acabados Gastos Gerais de Fabricação - GGF Mão-de-obra Direta - MOD CPV ATIVO RESULTADO Profº Francisco Lorentz USOS DA CONTABILIADE DE CUSTOS Valoração de Estoques para o Balanço Patrimonial Apuração do Custo dos Bens e Serviços Vendidos, para a Demonstração de Resultados Na Contabilidade Financeira: Profº Francisco Lorentz USOS DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS Dar suporte à tomada de decisão: Lançamento de produtos Precificação Apurar resultados Avaliar desempenhos Influenciar comportamentos Etc. Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz Contabilidade de Custos Finalidades da Contabilidade de Custos Coleta de dados relacionados aos custos que permitam sua classificação e agrupamento com vistas à determinação do lucro, avaliação e controle de estoques; Fornecimento de informações que permitam o relato, cálculo, análise e controle dos custos envolvidos nas operações e atividades da empresa; Fornecimento de informações que permitam à empresa estabelecer metas e decidir entre linhas alternativas de ação. Profº Francisco Lorentz CONTABILIDADE DE CUSTOS Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz HÁ DIFERENÇA ENTRE CUSTO E DESPESA? Profº Francisco Lorentz Custos x Despesas CUSTOS ESTOQUE DE PRODUTOS DESPESAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA CPV LUCRO BRUTO DESPESAS LUCRO OPERACIONAL Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz Custos x Despesas Finalidades da Contabilidade de Custos - A Contabilidade de Custos (Industrial) controla os estoques de matérias primas, embalagens e demais materiais utilizados na produção; os custos indiretos de fabricação; os estoques de produtos em elaboração e de produtos acabados. - Uma empresa industrial pode ter diversos departamentos: administrativo, de vendas, financeiro, de produção etc. A Contabilidade de Custos é destinada exclusivamente ao departamento de produção. - Assim, os salários do departamento de produção representam custos. Já os salários do departamento de vendas, administrativo e financeiro são despesas operacionais. - Para a fabricação de um determinado produto, o departamento de produção precisa efetuar diversos gastos: matérias-primas, embalagens, mão de obra direta e indireta, energia elétrica, depreciação, manutenção, aluguel, seguro etc. Cabe à Contabilidade de Custos controlar esses gastos. Profº Francisco Lorentz Custos x Despesas Exemplos 1 - salários dos operadores das máquinas de fabricação...................... 6.000 2 - encargos sociais dos operadores das máquinas de fabricação...... 1.800 3 - depreciação das máquinas de fabricação …...................................... 4.200 4 - depreciação de móveis e utensílios do departamento de vendas.... 1.400 5 - energia elétrica relativa às máquinas de fabricação …...................... 2.000 6 - energia elétrica relativa à iluminação: a) da fábrica................................................................................ 300 b) do departamento de vendas …............................................. 100 c) do escritório central ….......................................................... 200 7 - limpeza dos prédios: a) da fábrica ….............................................................................. 100 b) do departamento de vendas …............................................... 50 8 - aluguel dos prédios: a) da fábrica …............................................................................ 1.000 b) do escritório de vendas......................................................... 500 Informe: - A soma dos CUSTOS: ______________________________ - A soma das DESPESAS: ____________________________ 23/125 Exercícios Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz TERMINOLOGIA CONTÁBIL Gastos; Investimentos; Custos; Despesas; Desembolsos/Pagamentos; Perdas. Profº Francisco Lorentz TERMINOLOGIA CONTÁBIL Gasto: É todo sacrifício para obtenção de um bem ou serviço. Obtenção de bens: Compra de matérias primas, compra de máquinas e equipamentos, compra de computadores e softwares etc. Obtenção de serviços: salário do pessoal da produção, salário do pessoal administrativo, honorários da diretoria, serviço de limpeza, serviço de manutenção, seguro da fábrica, depreciação de máquinas, aluguel do galpão da fábrica, energia elétrica etc. Profº Francisco Lorentz TERMINOLOGIA CONTÁBIL Investimento (Ativo): Gasto que irá trazer benefícios futuros para a empresa. Ex: aquisição de matérias primas, aquisição de máquinas e equipamentos, aquisição de computadores e softwares, aquisição de imóveis, aquisição de móveis e utensílios etc. Profº Francisco Lorentz TERMINOLOGIA CONTÁBIL Custo: Gasto relativo a insumos (bens ou serviços) utilizados na produção de outros bens ou serviços. Ex: consumo de matérias primas, salário do pessoal da fábrica, depreciação de máquinas e equipamentos da fábrica, depreciação de computadores e softwares da fábrica, depreciação do imóvel da fábrica, depreciação de móveis e utensílios da fábrica, energia elétrica da fábrica etc. Profº Francisco Lorentz TERMINOLOGIA CONTÁBIL Despesa: É todo consumo de bens ou serviços para obtenção de receitas. Todas as despesas são ou foram gastos. Porém, alguns gastos só se transformam em despesa no momento de sua venda. Ex: comissão dos vendedores, despesa referente ao custo dos produtos vendidos, depreciação do imobilizado do escritório, do setor de vendas e do setor de compras etc. Profº Francisco Lorentz TERMINOLOGIA CONTÁBIL Desembolso: É todo dinheiro que sai do Caixa (Disponível) para um pagamento. Ex: Pagamento de fornecedores, pagamento de salários, pagamento de serviços etc. Na verdade, mais cedo ou mais tarde, o gasto será um desembolso. No entanto, nem todo desembolso é um gasto. Por exemplo, a amortização (pagamento) de um empréstimo bancário é um desembolso, mas não é um gasto. Caracteriza-se pela entrega de numerário. Profº Francisco Lorentz Aquisição MP MO direta CIF/GGF Gastos Demonstração do Resultado TERMINOLOGIA CONTÁBIL Investimento Produção (Fábrica) Estoque MP (Ativo) Custo Investimento Receita de Vendas (-) CPV = Lucro Bruto (-) Despesas = Lucro Líquido Administração Vendas Despesas Saída por venda Despesas Profº Francisco Lorentz Aquisição de matérias-primas Mão-de-obra direta Custos indiretos de fabricação Vendas e administração Custos do Produto Despesas do Período Balanço Patrimonial Estoque de matérias-primas Estoque de produtos semi-acabados Estoque de produtos acabados Custo dos produtos vendidos Desp. de vendas e administrativas Demonstração do Resultado Fluxo dos Custos – Custos de Produtos e Despesas do Período Perdas!!! TERMINOLOGIA CONTÁBIL Profº Francisco Lorentz 32 Profº Francisco Lorentz TERMINOLOGIA CONTÁBIL Perda (anormal): É um gasto involuntário, anormal, extraordinário. Ex: Desfalque no caixa, inundações, incêndios, greves, obsoletismo de estoques ou de máquinas etc. Geralmente, a perda reduz o Ativo (conseqüentemente, o PL). Perda (normal): É um gasto inerente ao processo produtivo. Deve ser considerado como custo do processo e não como perda. Ex: Perda de argila na fabricação de cerâmica. É ruim, hein ... Profº Francisco Lorentz Uma fábrica de escovas verificou que o peso de cada escova finalizada é igual a 40g. Porém o processo produtivo gera aparas iguais a 10g. Qual o volume de plástico associado ao custo da escova? PERDAS NORMAIS - exemplo Profº Francisco Lorentz 34 O custo da escova Finalizada: 40g Perdas: 10g Custo: 50g Perdas rotineiras devem ser incorporadas nos custos Profº Francisco Lorentz 35 Em função de uma falha no fornecimento de energia elétrica, a produção da fábrica de escovas foi obrigada a descartar 60 Kg de plástico, que estavam prontos para o processo de injeção. Qual o volume de plástico associado ao custo da escova nesse caso? PERDAS ANORMAIS - exemplo Profº Francisco Lorentz 36 Perdas não rotineiras ZERO Perdas ocasionais não devem ser incorporadas nos custos Despesa = 60Kg Perdas ocasionais devem ser classificadas como despesas PERDAS ANORMAIS - exemplo Profº Francisco Lorentz 37 Profº Francisco Lorentz DESPESA X ATIVO (INVESTIMENTO) A característica do Ativo é trazer benefícios futuros ou ter potencial para gerar receita. Despesa é exatamente o contrário. Depois da sua ocorrência (consumo), não traz mais benefícios para a empresa. Profº Francisco Lorentz ATIVO X CUSTO A característica do Ativo é trazer benefícios futuros ou ter potencial para gerar receita. Custo é um gasto reconhecido só no momento do uso dos fatores de produção para a fabricação de um produto ou serviço. Custo é o gasto para se produzir um bem que contabilmente permanece no Ativo da empresa. Profº Francisco Lorentz CUSTO X DESPESA X PERDA Perda é identificada por não ter nenhum valor compensante. Todos os gastos originados na fábrica, por ocasião da venda do produto, são conhecidos como Custo dos Produtos Vendidos. As despesas abrangem apenas os gastos de escritório e administração. Profº Francisco Lorentz Onde terminam os custos de produção? A regra é simples, bastando definir-se o momento em que o produto está pronto para a venda. Até aí, todos os gastos são custos. A partir desse momento, todos os gastos serão tratados como despesas necessárias para a realização da venda. Produtos Acabados CUSTOS DESPESAS VENDAS Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz 42 EXERCÍCIOS (Pág. 3 a 7) Profº Francisco Lorentz Classificação dos Custos Profº Francisco Lorentz Classificação dos Custos Em relação ao objeto de custeio Diretos Facilmente apropriáveis ao produto feito. Ex: matéria prima, mão de obra direta (homem/hora). Indiretos Não se consegue precisar a participação deste custo no produto acabado. Ex: aluguel, lubrificante, depreciação. Profº Francisco Lorentz 7 Profº Francisco Lorentz Torta de maçã Torta de cereja Torta de chocolate Torta de creme Torta de nozes Torta de limão O seguro da fábrica é O seguro da fábrica é um custo direto para um custo indireto para os as instalações individuais tipos específicos de tortas Custo de seguros da fábrica do Rio de janeiro Custo de seguros da fábrica de Niterói Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz DESPESAS CUSTOS CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C RATEIO CPV RESULTADO DO EXERCÍCIO VENDAS Alocação dos custos DIRETOS e INDIRETOS Profº Francisco Lorentz Exemplo de rateio Uma Indústria Petroquímica fabrica dois produtos: “A” e o “B”. No Departamento de Mistura são feitas as acumulações dos custos e, no final do período, há a necessidade de se fazer o rateio dos custos indiretos a cada produto. As seguintes informações estão disponíveis: Custos Produto “A” Produto “B” Total Matéria-prima aplicada $5.000,00 $7.000,00 $12.000,00 Mão-de-obra direta $1.000,00 $1.000,00 $2.000,00 Custos diretos totais $6.000,00 $8.000,00 $14.000,00 Custos Ind a ratear ? ? $5.400,00 Total ? ? 19.400,00 Horas-máq utilizada 140hs 100hs 240hm Profº Francisco Lorentz 8 Exemplo de rateio HIPÓTESE 1: RATEIO COM BASE MATÉRIA-PRIMA APLICADA Taxa de aplicação de CI: $5.400,00 = $ 0,45/$ 1,00 de MD $12.000,00 Prod. “A”: $ 5.000,00 x $ 0,45 = $ 2.250,00 Prod. “B”: $ 7.000,00 x $ 0,45 = $ 3.150,00 Total CI..................................... $ 5.400,00 OU MD A = 5.000,00 (41,6666...%) - 5.400,00 x 41,4666...% = 2.250,00 MD B = 7.000,00 (58,3333...%) - 5.400,00 x 58,333.... % = 3.150,00 Total = 12.000,00 (100 %) 5.400,00 Custo Total: Prod “A”: $ 6.000,00 + $ 2.250,00= $ 8.250,00 Prod “B”: $ 8.000,00 + $ 3.150,00 = $ 11.150,00 Total.................................................. $ 19.400,00 Profº Francisco Lorentz 8 Exemplo de rateio HIPÓTESE 3: RATEIO COM BASE NAS HORAS-MÁQUINA Taxa de aplicação de CI: 5.400,00 = $ 22,50/hora 240 Prod. “A”: 140 x $ 22,50 = $ 3.150,00 Prod. “B”: 100 x $ 22,50 = $ 2.250,00 Total CI................................ $ 5.400,00 OU HR A = 140 hs (58,333...%) 5.400,00 x 41,4666...% = $ 3.150,00 HR B = 100 hs (41,666...%) 5.400,00 x 58,333.... % = $ 2.250,00 Total = 240 hs (100 %) 5.400,00 Custo Total: Serviço “A”: $ 6.000,00 + $ 3.150,00= $ 9.150,00 Serviço “B”: $ 8.000,00 + $ 2.250,00 = $10.250,00 Total...................................................... $ 19.400,00 Profº Francisco Lorentz 8 DESPESAS CUSTOS CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C RATEIO CPV RESULTADO DO EXERCÍCIO VENDAS ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Profº Francisco Lorentz ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 1º PASSO Separar custos e despesas; 2º PASSO Segregar custos diretos dos custos indiretos; 3º PASSO Alocar os custos diretos aos produtos; 4º PASSO Alocar os custos indiretos aos produtos, através de uma base comum de rateio; 5º PASSO Determinar o custo total por produto e, se possível, o custo unitário; 6º PASSO Contabilizar todas as etapas do processo. Profº Francisco Lorentz EXEMPLO Itens Valores Comissões de vendedores 80.000,00 Salários da fábrica 120.000,00 Matéria-prima consumida 350.000,00 Salários da administração 90.000,00 Depreciações na fábrica 60.000,00 Seguros na fábrica 10.000,00 Despesas financeiras 50.000,00 Salários da diretoria executiva 40.000,00 Materiais diversos utilizados na fábrica 15.000,00 Energia elétrica consumida na fábrica 85.000,00 Manutenção de fábrica 70.000,00 Despesas de entrega dos produtos 45.000,00 Correios, telefone 5.000,00 Material consumido no escritório 5.000,00 TOTAL 1.025.000,00 Supondo que a empresa teve os seguintes gastos: Profº Francisco Lorentz 1º PASSO: Separar custos e despesas Custos Valores Despesas Valores Salários de fábrica 120.000,00 Comissões de vendedores 80.000,00 Matéria-prima consumida 350.000,00 Salários da administração 90.000,00 Depreciações na fábrica 60.000,00 Despesas financeiras 50.000,00 Seguros na fábrica 10.000,00 Salários da diretoria executiva 40.000,00 Materiais diversos 15.000,00 Despesas entrega dos prod. 45.000,00 Energia elétrica 85.000,00 Correios, telefone e telex 5.000,00 Manutenção de fábrica 70.000,00 Mat. consumido no escritório 5.000,00 TOTAL 710.000,00 TOTAL 315.000,00 Profº Francisco Lorentz DADOS ADICIONAIS Itens Produto A Produto B Produto C Total Matéria-prima 75.000,00 135.000,00 140.000,00 350.000,00 MOD 22.000,00 47.000,00 21.000,00 90.000,00 MOI - - - 30.000,00 Energia elétrica direta 18.000,00 20.000,00 7.000,00 45.000,00 Energia elétrica indireta - - - 40.000,00 Profº Francisco Lorentz 2º PASSO: Separar custos diretos de custos indiretos Custos Diretos Valores Custos Indiretos Valores Matéria-prima 350.000,00 MOI 30.000,00 MOD 90.000,00 Depreciações na fábrica 60.000,00 Energia elétrica 45.000,00 Seguros na fábrica 10.000,00 Materiais diversos 15.000,00 Energia elétrica 40.000,00 Manutenção de fábrica 70.000,00 TOTAL 485.000,00 TOTAL 225.000,00 Profº Francisco Lorentz 3º PASSO: Alocar custos diretos aos produtos Itens Produto A Produto B Produto C Total Matéria-prima 75.000,00 135.000,00 140.000,00 350.000,00 MOD 22.000,00 47.000,00 21.000,00 90.000,00 Energia elétrica direta 18.000,00 20.000,00 7.000,00 45.000,00 Soma 115.000,00 202.000,00 168.000,00 485.000,00 Profº Francisco Lorentz 4º PASSO: Alocar custos indiretos aos produtos BASE: CUSTOS DIRETOS Produtos Custo Direto Particip. % Rateio CI Produto A 115.000,00 23,71 53.351,00 Produto B 202.000,00 41,65 93.711,00 Produto C 168.000,00 34,64 77.938,00 Soma 485.000,00 100,00 225.000,00 Profº Francisco Lorentz 5º PASSO: Calcular o custo total de cada produto Produtos Custo Direto Custos Indiretos Custos Totais Produto A 115.000,00 53.351,00 168.351,00 Produto B 202.000,00 93.711,00 295.711,00 Produto C 168.000,00 77.938,00 245.938,00 Soma 485.000,00 225.000,00 710.000,00 Profº Francisco Lorentz Classificação de Custos Custo total - Custo para fabricar um conjunto de unidades do produto. Custo unitário - custo para fabricar uma unidade do produto. Custo unitário = Custo total Unidades produzidas Profº Francisco Lorentz Exemplo Produção: 80.000 unidades Custos totais: $1.400.000 Custo un. = = $ 17,50 /un 1.400.000 80.000 Profº Francisco Lorentz 61 EXERCÍCIOS (Pág. 8 a 12) Profº Francisco Lorentz Classificação dos Custos ou Despesas Em relação ao volume de produção ou nível de atividade Fixos Quando independem do nível de atividade. Ex: aluguel da fábrica; seguro das instalações de comercialização Variáveis Quando em valor total variam na mesma proporção da variação do nível de atividade ou produção. Ex: matéria prima; comissão dos vendedores Profº Francisco Lorentz 8 Exercícios Profº Francisco Lorentz Os gastos fixos Volume (Q) Gastos ($) Constantes Classificação dos Custos ou Despesas Profº Francisco Lorentz 64 Os gastos variáveis Volume (Q) Gastos ($) Crescentes Classificação dos Custos ou Despesas Profº Francisco Lorentz 65 Os gastos fixos unitários Volume (Q) Gastos ($) Decrescentes Classificação dos Custos ou Despesas Profº Francisco Lorentz 66 Os gastos variáveis unitários Volume (Q) Gastos ($) Constantes Classificação dos Custos ou Despesas Profº Francisco Lorentz 67 Uma síntese … Quantidade Gastos fixos Totais ($) Quantidade Gastos variáveis totais ($) Quantidade Gastos variáveis unitários ($) Quantidade Gastos fixos unitários ($) Classificação dos Custos ou Despesas Profº Francisco Lorentz 68 Exemplo O restaurante Bom de Garfo apresenta os dados seguintes. Pratos servidos: 3.000 por mês Custos fixos: $12.000,00 Custos variáveis: $15.000,00 Preço de venda: $14,00 por prato Calcule: o Custo por prato o Lucro obtido na venda por prato Profº Francisco Lorentz 69 Custo do prato F $12.000,00 V $15.000,00 $27.000,00 ÷ 3000 $9,00 Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz 70 Lucro por prato Venda $ 14,00 (-) Custo $ 9,00 $ 5,00 Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz 71 72 72 EXERCÍCIOS Pág. 13 a 17 Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz Custos de Produção (CP) Custos incorridos no processo produtivo em um determinado período de tempo. CP = MP + MOD + GGF , onde: MP: custo das matérias primas MOD: mão de obra direta GGF: Gastos Gerais de Fabricação ou Custos Indiretos de Fabricação (CIF). Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz Custos de Produção Custo da Produção do Período ou Custo Fabril: é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica em determinado período. CPP = MD (EI + C – EF) + MOD + CIF Custo da Produção Acabada ou Custos dos Produtos Fabricados CPA = EIPE + CPP – EFPE Custo dos Produtos Vendidos CPV = EIPA + CPA - EFPA Profº Francisco Lorentz Custos de Produção (CP) Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz Custos de Produção (CP) Exemplo: Consideremos que uma indústria apresente os seguintes valores para sua produção: Compras de matérias-primas do período = R$ 700 Mão de obra direta aplicada à produção do período = R$ 300 Gastos Gerais de Fabricação (custos indiretos) aplicados à produção do período = R$ 400 Item Estoques iniciais Estoques finais Matérias-primas 100 200 Produtos em elaboração 150 50 Produtos acabados 500 700 Profº Francisco Lorentz Custos de Produção (CP) Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz Estoqueinicialmatéria-prima 100 (+)Compras 700 (-)Estoquefinamatéria-prima (200) (=)CustoMP 600 (+)Mão de obradireta 300 (+)CIF 400 (=)CustodaProduçãodoPeríodo(CPP) 1.300 (+)EstoqueinicialProdutosemprocesso 150 (-)EstoquefinalProdutosemprocesso (50) (=)CustodaProduçãoAcabada(CPA) 1.400 (+)EstoqueinicialProdutosAcabados 500 (-)EstoquefinalProdutosAcabados (700) (=)CustodosProdutosVendidos(CPV) 1.200 Outra forma de representar a movimentação dos custos da empresa Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz OUTRAS NOMENCLATURAS Custos de Fabricação Também chamados custos do produto ou custos inventariáveis Materiais Diretos Materiais que podem ser identificados a um produto Mão-de-obra Direta Custos de mão de obra que podem ser identificados a um produto Custo Indireto de Fabricação Todos os custos de fabricação, exceto materiais diretos mão de obra direta Custo Primário Custo de Conversão ou de Transformação Profº Francisco Lorentz Profº Francisco Lorentz 80 EXERCÍCIOS Pág. 18 a 22 Profº Francisco Lorentz Movimentação de Estoques 81 81 1 MATERIAIS DIRETOS São as matérias primas, os componentes adquiridos prontos, as embalagens e os outros materiais diretos utilizados no processo de fabricação serão apropriados aos produtos pelo seu custo de aquisição. Integram ao custo de aquisição os gastos com transportes, seguros, armazenagem, impostos de importação e gastos alfandegários, impostos não recuperáveis etc. MATERIAL DIRETO É o custo de qualquer material diretamente identificável com o produto e que se torne parte integrante dele. Ex.: matéria prima, material secundário, embalagens. CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO Compra de 10.000 kg de matéria-prima, prima, os dados da Nota Fiscal são os seguintes: seguintes: Nota Fiscal (prazo 30 d) $ 308.000, Frete e seguro $ 10.000, Valor do IPI $ 28.000, ICMS $ 50.000, Se os impostos (IPI e ICMS) forem recuperáveis, o valor de aquisição do material seria: Total da Nota Fiscal $ 308.000, (-) IPI ($ 28.000,) (-) ICMS ($ 50.000,) (+) Frete e Seguro $ 10.000, (=) Custo do Material $ 240.000, Se, por exemplo, o IPI não for recuperável, o valor do material será o seguinte: Total da Nota Fiscal $ 308.000, (-) ICMS ($ 50.000,) (+) Frete e Seguro $ 10.000, (=) Custo do Material $ 268.000, CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO AVALIAÇÃO DE ESTOQUES Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes, e não consome na mesma proporção, elas acabam misturando-se no almoxarifado. Para atribuir custo às unidades consumidas, usamos o Sistema de Inventário Periódico e Permanente e os Métodos de Avaliação de Estoques: Preço Específico, PEPS, Custo Médio e UEPS. Regimes de Controle de Estoque e Inventários Periódico Inventário levantado no fim de cada período contábil. Permanente A quantidade e o valor dos estoques são conhecidas permanentemente. AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 87 Inventário Periódico O custo dos materiais é obtido pela diferença entre o total dos materiais disponíveis para consumo (Estoque inicial + Compras) durante o período e o Estoque Final (apurado através de levantamento físico). Pode ser obtido pela seguinte fórmula: MD = EI + C – EF 88 Inventário Periódico Exemplo: Estoque inicial = $ 25.000,00 Compras = $ 33.000,00 Estoque Final = $ 8.000,00 MD = EI + C - EF MD = $ 25.000,00 + $ 33.000,00 - $ 8.000,00 MD = $ 50.000,00 O custo dos materiais é obtido é obtido por meio de um controle contínuo do estoque de materiais, dando baixa em cada saída e entrada em cada compra. Os métodos utilizados no Brasil são o Custo Específico, Custo Médio e o PEPS. Existe, ainda, UEPS. Não permitido pela legislação fiscal e societária no Brasil. Inventário Permanente 90 Inventário Permanente PEPS ou FIFO Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair / First In, First Out A valorização do volume movimentado se dá considerando a ordem cronológica de entrada em estoque. Exemplo: Dia 1: entrada 100 unid a $ 10/unid Dia 10: entrada 100 unid a $ 20/unid Uma saída, no dia 15, de 50 unidades, o custo utilizado será o da primeira entrada. 50 unidades X $ 10 = $ 500 91 91 UEPS ou LIFO Último a Entrar, Primeiro a Sair / Last In, First Out A valorização do volume movimentado se dá considerando a ordem de entrada em estoque a partir do último – ordem inversa. Exemplo: Dia 1: entrada 100 unid a $ 10/unid Dia 10: entrada 100 unid a $ 20/unid Saída, no dia 15, de 50 unidades: 50 unid. X $ 20 = $ 1.000 (ref. 2ª entrada) Inventário Permanente 92 92 A valorização do volume movimentado se dá considerando o valor médio existente em estoque. Exemplo: Dia 1: 100 unid. X $ 10 = $ 1.000 Dia 10: 100 unid. X $ 20 = $ 2.000 200 unid. $ 3.000 C. Médio = $ 3.000 : 200 unid = $ 15,00/unidade Custo das saídas = 50 un x $ 15 = $ 750 Média Ponderada (Custo Médio) Considera os valores médios em estoque, independente de sua data de entrada. Inventário Permanente 93 93 Mais exemplos: 1. Compra de 1.000 unidades da matéria-prima (MP) “X” a $ 10,00 cada. 2. Compra de mais 1.000 unidades da mesma MP a $ 15,00 cada. 3. Requisição para a produção de 1.000 unidades dessa MP. Pede-se: calcule o custo da MP aplicada na produção. Inventário Permanente 94 94 Inventário Permanente 95 95 Inventário Permanente 96 96 Inventário Permanente 97 97 EXERCÍCIOS Pág. 23 a 26 98 98 99 Para a contabilidade de custos departamentalização é o critério mais eficaz para uma racional distribuição dos custos indiretos. Com isso cada departamento pode ser dividido em mais de um centro de custos. DEPARTAMENTALIZAÇÃO Custo departamental Custo Departamental é um sistema de atribuição dos Custos Indiretos de Fabricação aos produtos por Departamentos. Departamento é a menor unidade administrativa de uma empresa, para efeito de acumulação dos Custos Indiretos de Fabricação. As atividades administrativas, comerciais e de produção de uma empresa industrial poderão estar estruturalmente divididas nas seguintes seções: Administração Geral, Almoxarifado, Conservação e Manutenção, Controle de Qualidade, Recrutamento, Seleção e Treinamento de Pessoal, Estudos e Projetos, Corte, Usinagem, Montagem, Acabamento etc. Para efeito do Custo Departamental, cada uma dessas seções é considerada como sendo um Departamento. Na empresa industrial existem dois tipos de departamentos: Departamento Produtivo e Departamento de Serviços. 101 Departamento 101 Departamentos produtivos Compostos por pessoas e máquinas, responsáveis pela fabricação dos produtos. Nesses departamentos são gerados, em relação aos produtos, Custos Diretos e Indiretos. Os Custos Diretos são atribuídos aos produtos sem maiores complicações, conforme já estudamos. Os Custos Indiretos, embora necessitem de critérios estimados ou arbitrados, são rateados para cada produto diretamente, já que os produtos passam por esses departamentos. 102 Departamento de serviços Compostos por pessoas e máquinas (geralmente apenas por pessoas) que prestam serviços para toda a empresa industrial, inclusive para os departamentos produtivos. Assim, os custos gerados nesses departamentos são considerados Diretos em relação aos departamentos, mas Indiretos em relação aos produtos, porque os produtos não passam por eles. A melhor maneira de ratear esses custos aos produtos é inicialmente transferi-los entre os departamentos, até que os CIF gerados em todos os departamentos de serviços estejam devidamente transferidos para os departamentos produtivos. A partir daí é que se procede ao rateio para cada produto. CENTRO DE CUSTOS Para efeito de cálculo dos Custos Indiretos de Fabricação, a Contabilidade de Custos considera cada departamento como sendo um Centro de Custos. Centro de Custos é a unidade mínima utilizada para acumulação dos Custos Indiretos de Fabricação. Um departamento poderá ter mais um centro de custos desde que essa subdivisão seja economicamente viável, permitindo melhor apropriação dos Custos Indiretos aos produtos. CENTRO DE CUSTOS A Contabilidade de Custos poderá criar centros de custos que não correspondam a um departamento. É comum, por exemplo, a criação de um centro de custo para acumular os gastos comuns a todos os departamentos da fábrica, como: Aluguéis, Seguros, Impostos, Água, Energia Elétrica, Telefones e Comunicações etc. A margem de erro na atribuição dos Custos Indiretos aos produtos é bem menor quando se adota o Custo Departamental. 02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz P1 P2 P3 Matéria-Prima R$ 15.000,00 R$ 25.000,00 R$ 10.000,00 Mão-de-Obra Direta R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 R$ 2.000,00 Total Custos Diretos R$ 19.000,00 R$ 29.000,00 R$ 12.000,00 Administração Geral Manutenção Montagem Acabamento R$ 12.000,00 R$ 7.000,00 $ 25.000,00 R$ 27.500,00 DEPARTAMENTALIZAÇÃO Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram: Exemplo: Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2013, foram: Os CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO identificados com os departamentos foram os seguintes: 02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz DEPARTAMENTALIZAÇÃO Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram: Os critérios de rateio adotados pelo sistema de custos da empresa são os seguintes: Administração geral – percentuais iguais para cada departamento. Manutenção – 70% para montagem e o restante para acabamento. Montagem – proporcional à mão-de-obra direta por produto. Acabamento – proporcional ao consumo de matéria-prima por produto. Com base nas informações acima, informe o CUSTO TOTAL dos produtos P1, P2 e P3. 02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz DEPARTAMENTALIZAÇÃO Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram: Departamentalização dos Custos indiretos de Fabricação: Itens Adm Geral Manuten-ção Montagem Acaba-mento Total C I 12.000 7.000 25.000 27.500 71.500 DistAdm - Soma 71.500 Dist Mnt - - Soma 71.500 02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz DEPARTAMENTALIZAÇÃO Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram: Distribuição dos CI dos Departamentos Produtivos aos produtos: P R O D U T O S Montagem Acabamento TOTAL P1 P2 P3 Total 71.500 02/24/10 11:56 Profº Francisco Lorentz DEPARTAMENTALIZAÇÃO Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram: Custo total de cada produto Itens P1 P2 P3 Total Custo Direto CIF Total 111 EXERCÍCIOS (Pág. 8 a 12) CUSTEIO POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO) Profº Francisco Lorentz Custeio por Absorção É um método de custeio que consiste na alocação de todos os custos (diretos e indiretos) em cada fase da produção. Neste método, todos os gastos que participam da elaboração dos produtos fabricados deverão ser absorvidos por eles. Este é também o único método aceito pela contabilidade financeira que atende aos princípios contábeis (Competência). É o único método de custeio válido para fins de elaboração da DRE. Vantagens e Desvantagens do Custeio por Absorção Vantagens: inclusão de todos os custos no resultado (custos fixos, custos variáveis, custos diretos e custos indiretos); atende ao princípio contábil da Competência; aceito pelo FISCO. Desvantagem: inclusão de custos indiretos por meio de rateio arbitrário de seus valores. Custeio por Absorção Profº Francisco Lorentz Custeio Variável Método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são considerados custos inventariáveis. Neste método, todos os custos fixos são excluídos dos custos inventariáveis: eles são custos do período em que ocorreram. Vão direto para o resultado como despesa. Custeio Variável Do ponto de vista decisorial, o Custeio Variável tem condições de propiciar mais rapidamente informações vitais para a empresa; pois o resultado medido dentro do seu critério é mais informativo à administração, por abandonar os custos fixos e tratá-los contabilmente como se fossem despesas, já que são quase sempre repetitivos e independentes dos diversos produtos e unidades. Esse método fere aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, principalmente o da Competência dos Exercícios. Custeio Variável Nesse método o resultado final é menor do que no Custeio por Absorção, gerando, assim, menor recolhimento de impostos. Esse, também, é um dos motivos por não ser aceito pela legislação fiscal para fins de valoração de estoques, nem pelos Auditores Independentes (Auditoria Externa). É utilizado para fins gerenciais, em relatórios internos das organizações. É o método mais indicado para a tomada de decisão. Métodos de custeio Custeio por Absorção estoques absorvem todos os custos (fixos e variáveis) margem de lucro CusteioVariável ou direto estoques absorvem apenas os custos variáveis ou diretos margem contribuição Profº Francisco Lorentz 118 118 Custeio por Absorção x Variável A Cia FCS, fabricante de apenas um produto, tem a seguinte estrutura de custos: Número de unidades produzidas no ano: 6.000 Custos Variáveis Unitários: Materiais diretos...................... $ 2,00 Mão de obra direta...................$ 4,00 Outros Custos Variáveis..........$ 1,00 Despesas variáveis..................$ 3,00 Custos Fixos por ano..................$ 30.000,00 Despesas Fixas............................$ 10.000,00 Custeio por Absorção x Variável Demonstração de Resultado pelo Custeio por Absorção: Receita de Vendas: 5.000u x $ 20,00..... $ 100.000,00 (-) Custo dos Produtos Vendidos 5.000 u x $ 12,00....................................($ 60.000,00) = Lucro Bruto Operacional....................... $ 40.000,00 (-) Despesas Operacionais Variáveis 5.000u x $ 3,00.................. ( $ 15.000,00) Fixas......................................................( $ 10.000,00) = Lucro Líquido Operacional..................... $ 15.000,00 Estoque Final de Produtos: 1.000 u x $ 12,00 = $ 12.000,00 Custeio por Absorção x Variável Demonstração de Resultado pelo Custeio Variável (Direto) Receita de Vendas: 5.000u x $ 20,00........... $ 100.000,00 (-) Custo dos Produtos Vendidos 5.000 u x $ 7,00 ...................................... ( $ 35.000,00) (-) Despesas Variáveis 5.000u x $ 3,00....................................... ( $ 15.000,00) = Margem de Contribuição....................... $ 50.000,00 (-) Custos Fixos............................................ ( $ 30.000,00) (-) Despesas Fixas........................................ ( $ 10.000,00) = Lucro Líquido Operacional.......................... $ 10.000,00 Estoque Final de Produtos: 1.000u x $ 7,00 = $ 7.000,00 CUSTOS INDIRETOS DIRETOS PRODUTO B PRODUTO A ESTOQUE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA CPV LUCRO BRUTO DESPESAS LUCRO OPERACIONAL RATEIO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Profº Francisco Lorentz 122 CUSTEIO VARIÁVEL CUSTOS VARIÁVEIS ESTOQUE DE PRODUTOS VENDA DESPESAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA LÍQUIDA CV DV MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO CDF LUCRO OPERACIONAL VARIÁVEIS FIXAS FIXOS Profº Francisco Lorentz 123 EXERCÍCIOS Pág. 31 a 36 Profº Francisco Lorentz 124 Plan1 Acumula dos produtos determinar o lucro dos estoques Organiza dos serviços controlar operações CUSTOS do pessoal Analisa das perspectivas axiliar o administra- da produção dor no processo de Interpreta da distribuição tomadas de decisões 1.Coloque nos parênteses D (para despesas) e C (para custos) ao lado de cada conta abaixo relacionada com uma empresa do setor siderúrgico. ( ) Salário do Eletricista de Manutenção ( ) Depreciação do automóvel utilizado pelo diretor da empresa ( ) Encargos financeiros sobre o desconto de títulos ( ) Consumo de aço numa industria metalúrgica ( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço) ( ) Energia Elétrica (consumida por um letreiro da sede administrativa da empresa) ( ) Gastos com propaganda e publicidade ( ) Material de escritório consumido pela equipe de vendas ( ) Seguro da fábrica Em relação a uma fábrica, classifique os custos abaixo em fixos (F) ou variáveis (V): ( ) Mão de obra do operário de produção (identificada com os produtos) ( ) Mão de obra do supervisor de manutenção ( ) Matéria prima ( ) Aluguel do galpão ( ) Energia elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço) ( ) Energia elétrica (consumida por um letreiro da fábrica) ( ) Seguro do equipamento ( ) Seguro da fábrica ( ) Energia elétrica de iluminação do galpão
Compartilhar