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Custos Estacio 2017 2 Eduardo Slides

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Profº Eduardo Valadares
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Prof. Eduardo Valadares
1
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Ao final dessa disciplina, o aluno deve estar apto a:
 
 Utilizar a Contabilidade de Custos como instrumento para fins gerenciais;
 Aplicar a Contabilidade de Custos para as funções de controle, relacionadas ao estabelecimento de padrões e análises das variações observadas.
REFERÊNCIAS PARA ESTUDO
MARTINS, Eliseu. CONTABILIDADE DE CUSTOS - Texto e Exercícios. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
RIBEIRO, OSNI MOURA; CONTABILIDADE DE CUSTOS FÁCIL. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012
DUTRA, René Gomes. CUSTOS: UMA ABORDAGEM PRÁTICA. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SANTOS, JOEL JOSÉ DOS. CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS; 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
LEONE, GEORGE S. CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS; São Paulo: Atlas, 2010.
CREPALDI, SILVIO APARECIDO. CURSO BÁSICO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. São Paulo: Atlas, 2010.
MAGLIORINI, EVANDIR. CUSTOS ANÁLISE E GESTÃO 2ª ED. REVISTA E AMPLIADA. São Paulo, Pearson. 2009.
Outros textos indicados pelo professor
Seus apontamentos de sala de aula
Exercícios e exemplos trabalhados durante o Curso
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POR QUÊ 
CUSTEAR?
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS CUSTOS PARA GESTÃO?
Determinar o PREÇO (PRECIFICAR)
Apurar e Maximizar RESULTADO
Mensurar ESTOQUE
O QUE 
É
CUSTO?
CONTABILIDADE DE CUSTOS
De maneira geral, a Contabilidade de Custos cuida dos custos da empresa, não tendo sua atenção voltada para as despesas. Os Custos são os recursos consumidos pela empresa para a elaboração de produtos ou serviços. 
Custos são todos os fatores de produção que compõem o estoque de produtos acabados (destinados a venda), tais como:
Matéria prima
Mão de obra
gastos gerais ou custos indiretos de fabricação – GGF/CIF (desgaste das máquinas, aluguel da fábrica, seguro da fábrica etc).
Composição dos Custos de Produção
	
Matéria-prima: insumo de custo que vai se transformar em produto acabado.
Mão-de-obra direta: força de trabalho que diretamente transforma a matéria-prima em produto acabado.
Custos indiretos ou gerais de fabricação: são todas as outras parcelas que participam do processo produtivo.
5
Profº Francisco Lorentz
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA À CONTABILIDADE DE CUSTOS
Até a revolução industrial só existia a Contabilidade Financeira (Geral) que servia para empresas comerciais
CMV = EI + C – EF
RESULTADO LÍQUIDO = V – CMV – D
Nas empresas comerciais, o valor dos estoques de mercadorias eram atribuídos em função do valor das “compras”, que também influenciava o valor do custo das mercadorias vendidas;
A Contabilidade de custos originou-se da Contabilidade Financeira (Geral) com o objetivo de determinar o valor dos estoques de produtos fabricados e o valor do custo dos produtos vendidos no período, e em conseqüência disso, determinar se houve lucro ou prejuízo nesse período.
Determinação do lucro
	Receita
( - )	Custo das mercadorias vendidas
( = )	Lucro Bruto
( - ) 	Despesas administrativas
( - )	Despesas comerciais
( - ) 	Despesas financeiras
( = )	Lucro líquido
Ciclo de negociação das Empresas Industriais
Determinação do lucro
	Receita
( - )	Custo dos produtos vendidos
( = )	Lucro Bruto
( - ) 	Despesas administrativas
( - )	Despesas comerciais
( - ) 	Despesas financeiras
( = )	Lucro líquido
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Industrial X Comercial
Comercial
Industrial
Mercadorias 
em estoque
CMV
Produtos 
em elaboração
Matérias
 Primas
Produtos 
acabados
Gastos Gerais de Fabricação - GGF
Mão-de-obra Direta - MOD
CPV
ATIVO
RESULTADO
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USOS DA CONTABILIADE DE CUSTOS
 Valoração de Estoques para o Balanço Patrimonial
 Apuração do Custo dos Bens e Serviços Vendidos, para a Demonstração de Resultados
Na Contabilidade Financeira:
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USOS DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS
Dar suporte à tomada de decisão:
 
Lançamento de produtos
Precificação
Apurar resultados
Avaliar desempenhos
Influenciar comportamentos 
Etc.
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Contabilidade de Custos
 Finalidades da Contabilidade de Custos
Coleta de dados relacionados aos custos que permitam sua classificação e agrupamento com vistas à determinação do lucro, avaliação e controle de estoques;
Fornecimento de informações que permitam o relato, cálculo, análise e controle dos custos envolvidos nas operações e atividades da empresa;
Fornecimento de informações que permitam à empresa estabelecer metas e decidir entre linhas alternativas de ação.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
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HÁ DIFERENÇA ENTRE 
CUSTO
E
DESPESA?
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Custos x Despesas
CUSTOS
ESTOQUE
DE
PRODUTOS
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
 CPV
LUCRO BRUTO
 DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
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Custos x Despesas
 Finalidades da Contabilidade de Custos
- A Contabilidade de Custos (Industrial) controla os estoques de matérias primas, embalagens e demais materiais utilizados na produção; os custos indiretos de fabricação; os estoques de produtos em elaboração e de produtos acabados.
- Uma empresa industrial pode ter diversos departamentos: administrativo, de vendas, financeiro, de produção etc. A Contabilidade de Custos é destinada exclusivamente ao departamento de produção.
- Assim, os salários do departamento de produção representam custos. Já os salários do departamento de vendas, administrativo e financeiro são despesas operacionais.
- Para a fabricação de um determinado produto, o departamento de produção precisa efetuar diversos gastos: matérias-primas, embalagens, mão de obra direta e indireta, energia elétrica, depreciação, manutenção, aluguel, seguro etc. Cabe à Contabilidade de Custos controlar esses gastos.
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Custos x Despesas
 
Exemplos
1 - salários dos operadores das máquinas de fabricação...................... 6.000
2 - encargos sociais dos operadores das máquinas de fabricação...... 1.800
3 - depreciação das máquinas de fabricação …...................................... 4.200
4 - depreciação de móveis e utensílios do departamento de vendas.... 1.400
5 - energia elétrica relativa às máquinas de fabricação …...................... 2.000
6 - energia elétrica relativa à iluminação:
a) da fábrica................................................................................ 300
b) do departamento de vendas …............................................. 100
c) do escritório central ….......................................................... 200		
7 - limpeza dos prédios:
a) da fábrica ….............................................................................. 100
b) do departamento de vendas …............................................... 50	
8 - aluguel dos prédios:
a) da fábrica …............................................................................ 1.000
b) do escritório de vendas.........................................................	 500
Informe:
	- A soma dos CUSTOS: ______________________________
	- A soma das DESPESAS: ____________________________
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Exercícios
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Gastos;
Investimentos;
Custos;
Despesas;
Desembolsos/Pagamentos;
Perdas.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Gasto: É todo sacrifício para obtenção de um bem ou serviço.
Obtenção de bens: Compra de matérias primas, compra de máquinas e equipamentos, compra de computadores e softwares etc.
Obtenção de serviços: salário do pessoal da produção, salário do pessoal administrativo, honorários da diretoria, serviço de limpeza, serviço de manutenção, seguro da fábrica, depreciação de máquinas, aluguel do galpão da fábrica, energia elétrica etc.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Investimento (Ativo): Gasto que irá trazer benefícios futuros para a empresa. 
Ex: aquisição
de matérias primas, aquisição de máquinas e equipamentos, aquisição de computadores e softwares, aquisição de imóveis, aquisição de móveis e utensílios etc.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Custo: Gasto relativo a insumos (bens ou serviços) utilizados na produção de outros bens ou serviços. 
Ex: consumo de matérias primas, salário do pessoal da fábrica, depreciação de máquinas e equipamentos da fábrica, depreciação de computadores e softwares da fábrica, depreciação do imóvel da fábrica, depreciação de móveis e utensílios da fábrica, energia elétrica da fábrica etc.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Despesa: É todo consumo de bens ou serviços para obtenção de receitas. Todas as despesas são ou foram gastos. Porém, alguns gastos só se transformam em despesa no momento de sua venda.
Ex: comissão dos vendedores, despesa referente ao custo dos produtos vendidos, depreciação do imobilizado do escritório, do setor de vendas e do setor de compras etc.
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Desembolso: É todo dinheiro que sai do Caixa (Disponível) para um pagamento.
Ex: Pagamento de fornecedores, pagamento de salários, pagamento de serviços etc.
Na verdade, mais cedo ou mais tarde, o gasto será um desembolso. No entanto, nem todo desembolso é um gasto. Por exemplo, a amortização (pagamento) de um empréstimo bancário é um desembolso, mas não é um gasto.
Caracteriza-se pela entrega de numerário. 
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Aquisição MP
MO direta
CIF/GGF
Gastos
Demonstração do Resultado
 TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Investimento
Produção (Fábrica)
Estoque MP (Ativo)
Custo
Investimento
Receita de Vendas
(-) CPV
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido
Administração
Vendas
Despesas
Saída por venda
Despesas
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Aquisição de matérias-primas
Mão-de-obra direta
Custos indiretos de fabricação
Vendas e administração
Custos do Produto
Despesas do Período
Balanço Patrimonial
Estoque de matérias-primas
Estoque de produtos semi-acabados
Estoque de produtos acabados
Custo dos produtos vendidos
Desp. de vendas e administrativas
Demonstração do Resultado
 Fluxo dos Custos – Custos de Produtos e Despesas do Período
Perdas!!!
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
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TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Perda (anormal): É um gasto involuntário, anormal, extraordinário.
Ex: Desfalque no caixa, inundações, incêndios, greves, obsoletismo de estoques ou de máquinas etc.
Geralmente, a perda reduz o Ativo (conseqüentemente, o PL).
Perda (normal): É um gasto inerente ao processo produtivo. Deve ser considerado como custo do processo e não como perda.
Ex: Perda de argila na fabricação de cerâmica.
É ruim, hein ...
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Uma fábrica de escovas verificou que o peso de cada escova finalizada é igual a 40g. Porém o processo produtivo gera aparas iguais a 10g.
Qual o volume de plástico associado ao custo da escova? 
PERDAS NORMAIS - exemplo
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O custo da escova
Finalizada: 40g
Perdas: 10g
Custo: 50g
Perdas rotineiras devem ser incorporadas nos custos
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Em função de uma falha no fornecimento de energia elétrica, a produção da fábrica de escovas foi obrigada a descartar 60 Kg de plástico, que estavam prontos para o processo de injeção.
Qual o volume de plástico associado ao custo da escova nesse caso? 
PERDAS ANORMAIS - exemplo
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36
Perdas não rotineiras
ZERO
Perdas ocasionais não devem ser incorporadas nos custos
Despesa = 60Kg
Perdas ocasionais devem ser classificadas como despesas
PERDAS ANORMAIS - exemplo
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DESPESA X ATIVO (INVESTIMENTO)
A característica do Ativo é trazer benefícios futuros ou ter potencial para gerar receita.
Despesa é exatamente o contrário. Depois da sua ocorrência (consumo), não traz mais benefícios para a empresa.
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ATIVO X CUSTO
A característica do Ativo é trazer benefícios futuros ou ter potencial para gerar receita.
Custo é um gasto reconhecido só no momento do uso dos fatores de produção para a fabricação de um produto ou serviço.
Custo é o gasto para se produzir um bem que contabilmente permanece no Ativo da empresa.
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CUSTO X DESPESA X PERDA
Perda é identificada por não ter nenhum valor compensante.
Todos os gastos originados na fábrica, por ocasião da venda do produto, são conhecidos como Custo dos Produtos Vendidos.
As despesas abrangem apenas os gastos de escritório e administração.
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Onde terminam os custos de produção?
 
A regra é simples, bastando definir-se o momento em que o produto está pronto para a venda. Até aí, todos os gastos são custos. A partir desse momento, todos os gastos serão tratados como despesas necessárias para a realização da venda. 
Produtos
Acabados
CUSTOS
DESPESAS
VENDAS
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EXERCÍCIOS
(Pág. 3 a 7)
	
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Classificação dos Custos
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Classificação dos Custos
Em relação ao objeto de custeio
Diretos
	Facilmente apropriáveis ao produto feito. 
Ex: matéria prima, mão de obra direta (homem/hora).
 
Indiretos
	Não se consegue precisar a participação deste custo no produto acabado. 
Ex: aluguel, lubrificante, depreciação.
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7
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Torta de maçã
 
 
 Torta de cereja
  
Torta de chocolate
 
   
Torta de creme
  
Torta de nozes
  
Torta de limão
 
O seguro da fábrica é	 O seguro da fábrica é
 um custo direto para 	 um custo indireto para os
 as instalações individuais	 tipos específicos de tortas
 
Custo de seguros da fábrica do Rio de janeiro
Custo de seguros da fábrica de Niterói
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DESPESAS
CUSTOS
CUSTOS
INDIRETOS
CUSTOS
DIRETOS
PRODUTO
A
PRODUTO
B
PRODUTO
C
RATEIO
CPV
RESULTADO DO EXERCÍCIO
VENDAS
Alocação dos custos DIRETOS e INDIRETOS
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Exemplo de rateio
Uma Indústria Petroquímica fabrica dois produtos: “A” e o “B”. No Departamento de Mistura são feitas as acumulações dos custos e, no final do período, há a necessidade de se fazer o rateio dos custos indiretos a cada produto. As seguintes informações estão disponíveis:
Custos
Produto “A”
Produto “B”
Total
Matéria-prima aplicada
$5.000,00
$7.000,00
$12.000,00
Mão-de-obra direta
$1.000,00
$1.000,00
$2.000,00
Custos diretos totais
$6.000,00
$8.000,00
$14.000,00
Custos Ind a ratear
?
?
$5.400,00
Total
?
?
19.400,00
Horas-máq utilizada
140hs
100hs
240hm
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8
Exemplo de rateio
HIPÓTESE 1: RATEIO COM BASE MATÉRIA-PRIMA APLICADA
 
Taxa de aplicação de CI: $5.400,00 = $ 0,45/$ 1,00 de MD
 $12.000,00 
 
Prod. “A”: $ 5.000,00 x $ 0,45 = $ 2.250,00
Prod. “B”: $ 7.000,00 x $ 0,45 = $ 3.150,00
Total CI..................................... $ 5.400,00
 
OU
 
MD A = 5.000,00 (41,6666...%) - 5.400,00 x 41,4666...% = 2.250,00 
MD B = 7.000,00 (58,3333...%) - 5.400,00 x 58,333.... % = 3.150,00
Total = 12.000,00 (100 %)				 5.400,00
 
Custo Total:
 Prod “A”: $ 6.000,00 + $ 2.250,00= $ 8.250,00
 Prod “B”: $ 8.000,00 + $ 3.150,00 = $ 11.150,00
Total.................................................. $ 19.400,00
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8
Exemplo de rateio
HIPÓTESE 3: RATEIO COM BASE NAS HORAS-MÁQUINA
Taxa de aplicação de CI: 5.400,00 = $ 22,50/hora
 240 
 Prod. “A”: 140 x $ 22,50 = $ 3.150,00
 Prod. “B”: 100 x $ 22,50 = $ 2.250,00
Total CI................................ $ 5.400,00
 
OU
 
HR A = 140 hs (58,333...%) 5.400,00 x 41,4666...% = $ 3.150,00 
HR B = 100 hs (41,666...%)
5.400,00 x 58,333.... % = $ 2.250,00
Total = 240 hs (100 %)				 5.400,00
 
Custo Total:
 
Serviço “A”: $ 6.000,00 + $ 3.150,00= $ 9.150,00
Serviço “B”: $ 8.000,00 + $ 2.250,00 = $10.250,00
Total...................................................... $ 19.400,00
 
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8
DESPESAS
CUSTOS
CUSTOS
INDIRETOS
CUSTOS
DIRETOS
PRODUTO
A
PRODUTO
B
PRODUTO
C
RATEIO
CPV
RESULTADO DO EXERCÍCIO
VENDAS
ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
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ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
1º PASSO
Separar custos e despesas;
2º PASSO
Segregar custos diretos dos custos indiretos;
3º PASSO
Alocar os custos diretos aos produtos;
4º PASSO
Alocar os custos indiretos aos produtos, através de uma base comum de rateio;
5º PASSO
Determinar o custo total por produto e, se possível, o custo unitário;
6º PASSO
Contabilizar todas as etapas do processo.
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EXEMPLO
Itens
Valores
Comissões de vendedores
80.000,00
Salários da fábrica
120.000,00
Matéria-prima consumida
350.000,00
Salários da administração
90.000,00
Depreciações na fábrica 
60.000,00
Seguros na fábrica
10.000,00
Despesas financeiras
50.000,00
Salários da diretoria executiva
40.000,00
Materiais diversos utilizados na fábrica
15.000,00
Energia elétrica consumida na fábrica
85.000,00
Manutenção de fábrica
70.000,00
Despesas de entrega dos produtos
45.000,00
Correios, telefone
5.000,00
Material consumido no escritório
5.000,00
TOTAL
1.025.000,00
Supondo que a empresa teve os seguintes gastos:
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1º PASSO: 
Separar custos e despesas
Custos
Valores
Despesas
Valores
Salários de fábrica
120.000,00
Comissões de vendedores
80.000,00
Matéria-prima consumida
350.000,00
Salários da administração
90.000,00
Depreciações na fábrica
60.000,00
Despesas financeiras
50.000,00
Seguros na fábrica
10.000,00
Salários da diretoria executiva
40.000,00
Materiais diversos 
15.000,00
Despesas entrega dos prod.
45.000,00
Energia elétrica 
85.000,00
Correios, telefone e telex
5.000,00
Manutenção de fábrica
70.000,00
Mat. consumido no escritório
5.000,00
TOTAL
710.000,00
TOTAL
315.000,00
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DADOS ADICIONAIS
Itens
Produto A
Produto B
Produto C
Total
Matéria-prima
75.000,00
135.000,00
140.000,00
350.000,00
MOD
22.000,00
47.000,00
21.000,00
90.000,00
MOI
-
-
-
30.000,00
Energia elétrica direta
18.000,00
20.000,00
7.000,00
45.000,00
Energia elétrica indireta
-
-
-
40.000,00
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2º PASSO: 
Separar custos diretos de custos indiretos
Custos Diretos
Valores
Custos Indiretos
Valores
Matéria-prima
350.000,00
MOI
30.000,00
MOD
90.000,00
Depreciações na fábrica
60.000,00
Energia elétrica
45.000,00
Seguros na fábrica
10.000,00
 
 
Materiais diversos 
15.000,00
 
 
Energia elétrica 
40.000,00
 
 
Manutenção de fábrica
70.000,00
TOTAL
485.000,00
TOTAL
225.000,00
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3º PASSO: 
Alocar custos diretos aos produtos
Itens
Produto A
Produto B
Produto C
Total
Matéria-prima
75.000,00
135.000,00
140.000,00
350.000,00
MOD
22.000,00
47.000,00
21.000,00
90.000,00
Energia elétrica direta
18.000,00
20.000,00
7.000,00
45.000,00
Soma
115.000,00
202.000,00
168.000,00
485.000,00
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4º PASSO: 
Alocar custos indiretos aos produtos
BASE: CUSTOS DIRETOS
Produtos
Custo Direto
Particip. %
Rateio CI
Produto A
115.000,00
23,71
53.351,00
Produto B
202.000,00
41,65
93.711,00
Produto C
168.000,00
34,64
77.938,00
Soma
485.000,00
100,00
225.000,00
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5º PASSO: 
Calcular o custo total de cada produto
Produtos
Custo Direto
Custos Indiretos
Custos Totais
Produto A
115.000,00
53.351,00
168.351,00
Produto B
202.000,00
93.711,00
295.711,00
Produto C
168.000,00
77.938,00
245.938,00
Soma
485.000,00
225.000,00
710.000,00
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Classificação
de Custos
Custo total - Custo para fabricar um conjunto de unidades do produto.
Custo unitário - custo para fabricar uma unidade do produto.
Custo unitário =
Custo total
Unidades produzidas
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Exemplo
Produção: 80.000 unidades
Custos totais: $1.400.000
Custo un. = = $ 17,50 /un
1.400.000
80.000
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61
EXERCÍCIOS
(Pág. 8 a 12)
	
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 Classificação dos Custos ou Despesas
Em relação ao volume de produção ou nível de atividade
Fixos
	Quando independem do nível de atividade.
 Ex: aluguel da fábrica; seguro das instalações de comercialização
Variáveis
	Quando em valor total variam na mesma proporção da variação do nível de atividade ou produção.
 Ex: matéria prima; comissão dos vendedores 
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8
Exercícios
Profº Francisco Lorentz
Os gastos fixos
Volume (Q)
Gastos ($)
Constantes
Classificação dos Custos ou Despesas
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64
Os gastos variáveis
Volume (Q)
Gastos ($)
Crescentes
Classificação dos Custos ou Despesas
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65
Os gastos fixos unitários
Volume (Q)
Gastos ($)
Decrescentes
Classificação dos Custos ou Despesas
Profº Francisco Lorentz
66
Os gastos variáveis unitários
Volume (Q)
Gastos ($)
Constantes
Classificação dos Custos ou Despesas
Profº Francisco Lorentz
67
Uma síntese …
Quantidade
Gastos fixos
Totais ($)
Quantidade
Gastos variáveis
totais ($)
Quantidade
Gastos variáveis
unitários ($)
Quantidade
Gastos fixos
unitários ($)
Classificação dos Custos ou Despesas
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68
Exemplo
O restaurante Bom de Garfo apresenta os dados seguintes.
Pratos servidos: 3.000 por mês
Custos fixos: $12.000,00
Custos variáveis: $15.000,00
Preço de venda: $14,00 por prato
Calcule:
o Custo por prato
o Lucro obtido na venda por prato
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69
Custo do prato
F $12.000,00
V $15.000,00
$27.000,00
÷ 3000
$9,00
Profº Francisco Lorentz
Profº Francisco Lorentz
70
Lucro por prato
 Venda $ 14,00
(-) Custo $ 9,00
$ 5,00
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Profº Francisco Lorentz
71
72
72
EXERCÍCIOS
Pág. 13 a 17
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Custos de Produção (CP)
	Custos incorridos no processo produtivo em um determinado período de tempo. 
CP = MP + MOD + GGF , onde:
MP: custo das matérias primas
MOD: mão de obra direta
GGF: Gastos Gerais de Fabricação ou Custos Indiretos de Fabricação (CIF).
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Custos de Produção
Custo da Produção do Período ou Custo Fabril: é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica em determinado período.
 
CPP = MD (EI + C – EF) + MOD + CIF
Custo da Produção Acabada ou Custos dos Produtos Fabricados
CPA = EIPE + CPP – EFPE
Custo dos Produtos Vendidos
CPV = EIPA + CPA - EFPA
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Custos de Produção (CP)
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Custos de Produção (CP)
Exemplo:
	Consideremos que uma indústria apresente os seguintes valores para sua produção:
Compras de matérias-primas do período = R$ 700
Mão de obra direta aplicada à produção do período = R$ 300
Gastos Gerais de Fabricação (custos indiretos) aplicados à produção do período = R$ 400
 
Item
Estoques iniciais
Estoques finais
Matérias-primas
100
200
Produtos em elaboração
150
50
Produtos acabados
500
700
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Custos de Produção
(CP)
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Estoqueinicialmatéria-prima
100
(+)Compras
700
(-)Estoquefinamatéria-prima
(200)
(=)CustoMP
600
(+)Mão de obradireta
300
(+)CIF
400
(=)CustodaProduçãodoPeríodo(CPP)
1.300
(+)EstoqueinicialProdutosemprocesso
150
(-)EstoquefinalProdutosemprocesso
(50)
(=)CustodaProduçãoAcabada(CPA)
1.400
(+)EstoqueinicialProdutosAcabados
500
(-)EstoquefinalProdutosAcabados
(700)
(=)CustodosProdutosVendidos(CPV)
1.200
Outra forma de representar a movimentação dos custos da empresa
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OUTRAS NOMENCLATURAS
Custos de Fabricação
Também chamados custos do produto ou custos inventariáveis
Materiais Diretos
Materiais que podem ser identificados a um produto
Mão-de-obra Direta
Custos de mão de obra que podem ser identificados a um produto
Custo Indireto de Fabricação
Todos os custos de fabricação, exceto materiais diretos mão de obra direta
Custo Primário
Custo de Conversão ou de Transformação
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80
EXERCÍCIOS
Pág. 18 a 22
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 Movimentação de Estoques 
81
81
1
MATERIAIS DIRETOS
São as matérias primas, os componentes adquiridos prontos, as embalagens e os outros materiais diretos utilizados no processo de fabricação serão apropriados aos produtos pelo seu custo de aquisição.
Integram ao custo de aquisição os gastos com transportes, seguros, armazenagem, impostos de importação e gastos alfandegários, impostos não recuperáveis etc.
MATERIAL DIRETO
É o custo de qualquer material diretamente identificável com o produto e que se torne parte integrante dele.
Ex.: matéria prima, material secundário, embalagens.
CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO
Compra de 10.000 kg de matéria-prima, prima, os dados da Nota Fiscal são os seguintes: seguintes:
 Nota Fiscal (prazo 30 d) 	$ 308.000, 
 Frete e seguro				$ 10.000, 
 Valor do IPI 				$ 28.000, 
 ICMS 						$ 50.000, 
Se os impostos (IPI e ICMS) forem recuperáveis, o valor de aquisição do material seria:
Total da Nota Fiscal 			 $ 308.000,
(-) IPI 							($ 28.000,)
(-) ICMS 						($ 50.000,)
(+) Frete e Seguro 			 $ 10.000,
(=) Custo do Material 		 $ 240.000,
Se, por exemplo, o IPI não for recuperável, o valor do material será o seguinte:
Total da Nota Fiscal 			 $ 308.000,
(-) ICMS 							($ 50.000,)
(+) Frete e Seguro 			 $ 10.000,
(=) Custo do Material 	 	 $ 268.000,
CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes, e não consome na mesma proporção, elas acabam misturando-se no almoxarifado.
Para atribuir custo às unidades consumidas, usamos o Sistema de Inventário Periódico e Permanente e os Métodos de Avaliação de Estoques: Preço Específico, PEPS, Custo Médio e UEPS.
Regimes de Controle de Estoque e Inventários
Periódico
Inventário levantado no fim de cada período contábil.
Permanente
A quantidade e o valor dos estoques são conhecidas permanentemente.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
87
 Inventário Periódico
O custo dos materiais é obtido pela diferença entre o total dos materiais disponíveis para consumo (Estoque inicial + Compras) durante o período e o Estoque Final (apurado através de levantamento físico).
Pode ser obtido pela seguinte fórmula:
MD = EI + C – EF
88
Inventário Periódico
Exemplo:
Estoque inicial = $ 25.000,00
Compras = $ 33.000,00
Estoque Final = $ 8.000,00
MD = EI + C - EF
MD = $ 25.000,00 + $ 33.000,00 - $ 8.000,00
MD = $ 50.000,00 
O custo dos materiais é obtido é obtido por meio de um controle contínuo do estoque de materiais, dando baixa em cada saída e entrada em cada compra.
Os métodos utilizados no Brasil são o Custo Específico, Custo Médio e o PEPS.
Existe, ainda, UEPS. Não permitido pela legislação fiscal e societária no Brasil.
Inventário Permanente
90
Inventário Permanente
PEPS ou FIFO
	Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair / First In, First Out
A valorização do volume movimentado se dá considerando a ordem cronológica de entrada em estoque.
Exemplo:
 
Dia 1: entrada 100 unid a $ 10/unid
Dia 10: entrada 100 unid a $ 20/unid
Uma saída, no dia 15, de 50 unidades, o custo utilizado será o da primeira entrada.
50 unidades X $ 10 = $ 500
91
91
UEPS ou LIFO
	Último a Entrar, Primeiro a Sair / Last In, First Out
A valorização do volume movimentado se dá considerando a ordem de entrada em estoque a partir do último – ordem inversa.
Exemplo:
 
Dia 1: entrada 100 unid a $ 10/unid
Dia 10: entrada 100 unid a $ 20/unid
Saída, no dia 15, de 50 unidades:
50 unid. X $ 20 = $ 1.000 (ref. 2ª entrada)
Inventário Permanente
92
92
A valorização do volume movimentado se dá considerando o valor médio existente em estoque.
Exemplo:
Dia 1: 100 unid. X $ 10 = $ 1.000
Dia 10: 100 unid. X $ 20 = $ 2.000
		 		200 unid. 			 $ 3.000
C. Médio = $ 3.000 : 200 unid = $ 15,00/unidade
Custo das saídas = 50 un x $ 15 = $ 750 
Média Ponderada (Custo Médio)
Considera os valores médios em estoque, independente de sua data de entrada.
Inventário Permanente
93
93
Mais exemplos:
1. Compra de 1.000 unidades da matéria-prima (MP) “X” a $ 10,00 cada.
2. Compra de mais 1.000 unidades da mesma MP a $ 15,00 cada.
3. Requisição para a produção de 1.000 unidades dessa MP.
		
Pede-se: calcule o custo da MP aplicada na produção.
Inventário Permanente
94
94
Inventário Permanente
95
95
Inventário Permanente
96
96
Inventário Permanente
97
97
EXERCÍCIOS
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98
99
 Para a contabilidade de custos departamentalização é o critério mais eficaz para uma racional
distribuição dos custos indiretos. 
 
 Com isso cada departamento pode ser dividido em mais de um centro
de custos. 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Custo departamental
 Custo Departamental é um sistema de atribuição dos Custos Indiretos de Fabricação aos produtos por Departamentos.
 Departamento é a menor unidade administrativa de uma empresa, para efeito de acumulação dos Custos Indiretos de Fabricação.
 
 As atividades administrativas, comerciais e de produção de uma empresa industrial poderão estar estruturalmente divididas nas seguintes seções: Administração Geral, Almoxarifado, Conservação e Manutenção, Controle de Qualidade, Recrutamento, Seleção e Treinamento de Pessoal, Estudos e Projetos, Corte, Usinagem, Montagem, Acabamento etc. 
Para efeito do Custo Departamental, cada uma dessas seções é considerada como sendo um Departamento.
 Na empresa industrial existem dois tipos de departamentos: Departamento Produtivo e Departamento de Serviços.
101
Departamento
101
Departamentos produtivos
Compostos por pessoas e máquinas, responsáveis pela fabricação dos produtos. 
Nesses departamentos são gerados, em relação aos produtos, Custos Diretos e Indiretos.
Os Custos Diretos são atribuídos aos produtos sem maiores complicações, conforme já estudamos. 
Os Custos Indiretos, embora necessitem de critérios estimados ou arbitrados, são rateados para cada produto diretamente, já que os produtos passam por esses departamentos.
102
Departamento de serviços
Compostos por pessoas e máquinas (geralmente apenas por pessoas) que prestam serviços para toda a empresa industrial, inclusive para os departamentos produtivos. Assim, os custos gerados nesses departamentos são considerados Diretos em relação aos departamentos, mas Indiretos em relação aos produtos, porque os produtos não passam por eles. 
A melhor maneira de ratear esses custos aos produtos é inicialmente transferi-los entre os departamentos, até que os CIF gerados em todos os departamentos de serviços estejam devidamente transferidos para os departamentos produtivos. A partir daí é que se procede ao rateio para cada produto.
CENTRO DE CUSTOS
 Para efeito de cálculo dos Custos Indiretos de Fabricação, a Contabilidade de Custos considera cada departamento como
sendo um Centro de Custos.
 
Centro de Custos é a unidade mínima utilizada para acumulação dos Custos Indiretos de Fabricação. Um departamento poderá ter mais um centro de custos desde que essa subdivisão seja economicamente viável, permitindo melhor apropriação dos Custos Indiretos aos produtos.
 
CENTRO DE CUSTOS
A Contabilidade de Custos poderá criar centros de custos que não correspondam a um departamento. É comum, por exemplo, a criação de um centro de custo para acumular os gastos comuns a todos os departamentos da fábrica, como: Aluguéis, Seguros, Impostos, Água, Energia Elétrica, Telefones e Comunicações etc.
 
 A margem de erro na atribuição dos Custos Indiretos aos produtos é bem menor quando se adota o Custo Departamental.
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P1
P2
P3
Matéria-Prima
R$ 15.000,00
R$ 25.000,00
R$ 10.000,00
Mão-de-Obra Direta
R$ 4.000,00
R$ 4.000,00
R$ 2.000,00
Total Custos Diretos
R$ 19.000,00
R$ 29.000,00
R$ 12.000,00
Administração Geral
Manutenção
Montagem
Acabamento
R$ 12.000,00
R$ 7.000,00
$ 25.000,00
R$ 27.500,00
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:
Exemplo: Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2013, foram:
Os CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO identificados com os departamentos foram os seguintes:
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:
Os critérios de rateio adotados pelo sistema de custos da empresa são os seguintes:
 
 Administração geral – percentuais iguais para cada departamento.
 Manutenção – 70% para montagem e o restante para acabamento.
 Montagem – proporcional à mão-de-obra direta por produto.
 Acabamento – proporcional ao consumo de matéria-prima por produto.
 
Com base nas informações acima, informe o CUSTO TOTAL dos produtos P1, P2 e P3.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:
Departamentalização dos Custos indiretos de Fabricação:
Itens
Adm Geral
Manuten-ção
Montagem
Acaba-mento
Total
C I
12.000
7.000
25.000
27.500
71.500
DistAdm
-
Soma
71.500
Dist
Mnt
-
-
Soma
71.500
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:
Distribuição dos CI dos Departamentos Produtivos aos produtos:
P
R
O
D
U
T
O
S
Montagem
Acabamento
TOTAL
P1
P2
P3
Total
71.500
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os CUSTOS DIRETOS para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2004, foram:
Custo total de cada produto
Itens
P1
P2
P3
Total
Custo Direto
CIF
Total
111
EXERCÍCIOS
(Pág. 8 a 12)
	
CUSTEIO POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)
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Custeio por Absorção
É um método de custeio que consiste na alocação de todos os custos (diretos e indiretos) em cada fase da produção.
Neste método, todos os gastos que participam da elaboração dos produtos fabricados deverão ser absorvidos por eles.
Este é também o único método aceito pela contabilidade financeira que atende aos princípios contábeis (Competência).
É o único método de custeio válido para fins de elaboração da DRE.
	Vantagens e Desvantagens do Custeio por Absorção
 
	Vantagens: inclusão de todos os custos no resultado (custos fixos, custos variáveis, custos diretos e custos indiretos); atende ao princípio contábil da Competência; aceito pelo FISCO.
 
	Desvantagem: inclusão de custos indiretos por meio de rateio arbitrário de seus valores.
Custeio por Absorção
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Custeio Variável
Método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são considerados custos inventariáveis.
Neste método, todos os custos fixos são excluídos dos custos inventariáveis: eles são custos do período em que ocorreram. Vão direto para o resultado como despesa.
Custeio Variável
Do ponto de vista decisorial, o Custeio Variável tem condições de propiciar mais rapidamente informações vitais para a empresa; pois o resultado medido dentro do seu critério é mais informativo à administração, por abandonar os custos fixos e tratá-los contabilmente como se fossem despesas, já que são quase sempre repetitivos e independentes dos diversos produtos e unidades.
Esse método fere aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, principalmente o da Competência dos Exercícios.
Custeio Variável
Nesse método o resultado final é menor do que no Custeio por Absorção, gerando, assim, menor recolhimento de impostos. Esse, também, é um dos motivos por não ser aceito pela legislação fiscal para fins de valoração de estoques, nem pelos Auditores Independentes (Auditoria Externa). 
É utilizado para fins gerenciais, em relatórios internos das organizações. 
É o método mais indicado para a tomada de decisão. 
Métodos de custeio
Custeio por Absorção
estoques absorvem todos os custos (fixos e variáveis)
margem de lucro
CusteioVariável ou direto
estoques absorvem apenas os custos variáveis ou diretos
margem contribuição
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118
118
Custeio por Absorção x Variável
A Cia FCS, fabricante de apenas um produto, tem a seguinte estrutura de custos:
Número de unidades produzidas no ano: 6.000
Custos Variáveis Unitários:
 Materiais diretos...................... $ 2,00
 Mão de obra direta...................$ 4,00
 Outros Custos Variáveis..........$ 1,00
 Despesas variáveis..................$ 3,00
 
Custos Fixos por ano..................$ 30.000,00
Despesas Fixas............................$ 10.000,00
Custeio por Absorção x Variável
Demonstração de Resultado pelo Custeio por Absorção:
 Receita de Vendas: 5.000u x $ 20,00..... $ 100.000,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
5.000 u x $ 12,00....................................($ 60.000,00)
= Lucro Bruto Operacional....................... $ 40.000,00
(-) Despesas Operacionais
 Variáveis 5.000u x $ 3,00.................. ( $ 15.000,00)
 Fixas......................................................( $ 10.000,00)
= Lucro Líquido Operacional..................... $ 15.000,00
Estoque Final de Produtos: 1.000 u x $ 12,00 = $ 12.000,00
Custeio por Absorção x Variável
Demonstração de Resultado pelo Custeio Variável (Direto)
  Receita de Vendas: 5.000u x $ 20,00........... $ 100.000,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos
5.000 u x $ 7,00 ...................................... ( $ 35.000,00)
(-) Despesas Variáveis
5.000u x $ 3,00....................................... ( $ 15.000,00)
= Margem de Contribuição....................... $ 50.000,00
(-) Custos Fixos............................................ ( $ 30.000,00)
(-) Despesas Fixas........................................ ( $ 10.000,00)
= Lucro Líquido Operacional.......................... $ 10.000,00
Estoque Final de Produtos: 1.000u x $ 7,00 = $ 7.000,00
 
CUSTOS
INDIRETOS
DIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO A
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
 CPV
LUCRO BRUTO
 DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
RATEIO
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
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122
CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTOS
VARIÁVEIS
ESTOQUE
 DE
PRODUTOS
VENDA
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
 CV
 DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
 CDF
LUCRO OPERACIONAL
VARIÁVEIS
FIXAS
FIXOS
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EXERCÍCIOS
Pág. 31 a 36
	
Profº Francisco Lorentz
124
Plan1
	Acumula		dos produtos		determinar o lucro
			dos estoques
	Organiza		dos serviços		controlar operações
		CUSTOS	do pessoal
Analisa		das perspectivas		axiliar o administra-
			da produção		dor no processo de
	Interpreta		da distribuição		tomadas de decisões
1.Coloque nos parênteses D (para despesas) e C (para custos) ao lado de cada conta abaixo relacionada com uma empresa do setor siderúrgico.
( ) Salário do Eletricista de Manutenção
( ) Depreciação do automóvel utilizado pelo diretor da empresa
( ) Encargos financeiros sobre o desconto de títulos
( ) Consumo de aço numa industria metalúrgica
( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço)
( ) Energia Elétrica (consumida por um letreiro da sede administrativa da empresa)
( ) Gastos com propaganda e publicidade
( ) Material de escritório consumido pela equipe de vendas
( ) Seguro da fábrica
Em relação a uma fábrica, classifique os custos abaixo em fixos (F) ou variáveis (V):
( ) Mão de obra do operário de produção (identificada com os produtos)
( ) Mão de obra do supervisor de manutenção 
( ) Matéria prima
( ) Aluguel do galpão
( ) Energia elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço)
( ) Energia elétrica (consumida por um letreiro da fábrica)
( ) Seguro do equipamento
( ) Seguro da fábrica
( ) Energia elétrica de iluminação do galpão

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