Buscar

FUNDAMENTOS DO DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO Aula 7

Prévia do material em texto

FUNDAMENTOS DO DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO
7a aula
	1a Questão
	
	
	
	Sérgio Cavalieri filho um sublime autor , menciona que a Responsabilidade objetiva na esfera do Código da Defesa do Consumidor:
		
	
	Tem o consumidor a responsabilidade de provar sua culpabilidade ou não correta na utilização dos produtos ou serviços, para ser indenizado pelo fornecedor pelos danos causados.
	 
	Tem o Consumidor a responsabilidade de que provar o bom uso da utilização dos produtos ou serviços para que o fornecedor pague uma indenização, pelos danos que venham causar.
	 
	Tem o fornecedor a responsabilidade de indenizar os danos que seus produtos e serviços venham causar ao consumidor, independe de culpa do consumidor.
	
	Tem o Consumidor a responsabilidade de provar a culpabilidade do fornecedor para ser indenizado pelo fornecedor, pelos danos que seus serviços ou produtos venham causar.
	
	Tem o fornecedor a responsabilidade de indenizar o consumidor pelo prejuízo dos danos pelos produtos e serviços, quando houve somente a culpabilidade do consumidor.
	
	 
	Ref.: 201608244256
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Comentando e exemplificando doutrinariamente o assunto na esfera do Código da Defesa do Consumo que a responsabilidade pelo fato do produto acarreta um dano ao consumidor ou a terceiros como, por exemplo, o refrigerante que explode nas mãos de consumidor, ocasionando uma lesão nas mãos. Indaga-se: Com base no Código da Defesa do Consumidor a responsabilidade pela reparação dos danos causados ao consumidor será:
		
	
	Será do Fornecedor e Consumidor independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados ao consumidor por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
	 
	Será apenas do independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados ao consumidor por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
	
	Será da terceira pessoa que está com o consumidor , independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados ao consumidor por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
	 
	Será apenas do Fornecedor, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados ao consumidor por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
	
	Será do consumidor, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados ao consumidor por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
	
Explicação:
Constatado o fato que gerou o dano, proveniente da relação de consumo, e o dano à parte mais fraca, caberá ao responsável a sua reparação, não havendo necessidade do consumidor apresentar prova da culpa.
 
Art. 14 do CDC:. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
	
	 
	Ref.: 201608244017
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Fernando um pessoa carente que trabalha diariamente para poder pagar o aluguel o sustentar seus familiares. Após exercício de seu labor, resolver ir a uma loja de eletromésticos, adquirir uma televisão para o seu lazer. Ocorrer que antes de uma semana o produto apresentou defeito e não obtendo troca na loja que realizou a transação, justicando o fornecedor que foi má uso do consumidor, não tendo outra saída de ingressar com uma ação de consumo, devendo o advogado utilizar o princípio da:
		
	
	Princípio da Transparência.
	
	Princípio da intangibilidade
	
	Princípio da delegabilidade.
	
	Princípio da irrenunciabilidade.
	 
	Princípio da Vulnerabilidade do consumidor.
	
Explicação:
O princípio da vulnerabilidade do consumidor é considerado fundamental para as relações de consumo e está privilegiado no artigo 4º, I, do Código de Defesa do Consumidor. Este demonstra a fragilidade do consumidor em relação ao fornecedor. Diante disso entende-se que os demais direito e garantias pertinentes ao direito do consumidor são decorrentes da vulnerabilidade.
	
	 
	Ref.: 201608244032
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O Fornecedor do Mercado Come Bem Ltda., demite o seu antigo empregado Adilson Souza e não honra o pagamento das obrigações trabalhistas, como a quitação das verbas resicórias, no prazo previsto das normas jurídicas trabalhistas. Estamos diante de uma relação jurídicas Consumidor:
		
	
	Não, pois existe no pólo ativo da relação o Fornecedor, e não existe no pólo passivo da relação o consumidor, tendo então uma relação jurídica tributária.
	 
	Sim, pois existe no pólo ativo da relação o Fornecedor, e não existe no pólo passivo da relação o consumidor, tendo então uma relação jurídica Civil Consumidora.
	
	Sim, pois existe no pólo ativo da relação o Fornecedor, e não existe no pólo passivo da relação o consumidor, tendo então uma relação jurídica de Consumidora.
	 
	Não, pois existe no pólo ativo da relação o Fornecedor, e não existe no pólo passivo da relação o consumidor, tendo então uma relação jurídica trabalhista.
	
	Não, pois existe no pólo ativo da relação o Fornecedor, e não existe no pólo passivo da relação o consumidor, tendo então uma relação jurídica Civil Penal Consumidora.
	
	 
	Ref.: 201608244016
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Quais os requisitos legais necessários para a decretação, pelo juiz, da inversão do ônus da prova?
		
	
	A habilidade do consumidor a verossimilhança entre o fato e o alegado pelo consumidor e ainda a anuência e vulnerável
	
	A competência do consumidor a verossimilhança entre o fato e o alegado pelo consumidor e ainda a anuência e vulnerável
	 
	A hipossuficiência do consumidor a verossimilhança entre o fato e o alegado pelo consumidor e ainda a anuência e vulnerável.
	 
	A autosuficiente do consumidor a verossimilhança entre o fato e o alegado pelo consumidor e ainda a anuência e vulnerável.
	
	A Idoneidade do consumidor a verossimilhança entre o fato e o alegado pelo consumidor e ainda a anuência e vulnerável
	
	 
	Ref.: 201608243474
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	São consumidores todos aqueles que adquirem produtos ou utilizam serviços como destinatários finais. Aquele que comprova nos autos processuais que é um consumidor, terá para si a inversão do ônus da prova, ou seja, o consumidor não precisa provar o alegado. Cabe ao fornecedor produzir as provas que entenda necessárias para se desobrigar em relação ao consumidor. Ocorrendo o vício de um produto, abrem-se três opções para o consumidor. O que ele pode fazer?
		
	
	Requerer a substituição do produto, o parcelamento no preço ou a devolução do dinheiro.
	 
	Exigir o conserto do produto; a quitação do pagamento; ou a troca da mercadoria.
	 
	Requerer a troca do produto; o abatimento no preço pago; ou a devolução do dinheiro.Exigir a entrega de outro produto mais caro; a devolução dos valores pagos acrescidos de juros; ou a quitação do financiamento (se for o caso).
	
	Requerer a devolução do produto; o parcelamento do preço; ou a troca da forma de pagamento.
	
Explicação:
Com efeito, o art. 18 do Código estabelece como direito do consumidor, caso não sanado o vício pelos fornecedores no prazo máximo de trinta dias, exigir, alternativamente e à sua escolha: I ¿ a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II ¿ a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III ¿ o abatimento proporcional do preço.
Verifica-se assim que a escolha é exclusiva do destinatário final de produtos ou serviços, competindo ao consumidor optar por exigir a substituição do produto recebido por outro em condições perfeitas e adequadas. Se preferir, porém, poderá de forma alternativa exigir a restituição imediata do montante que foi pago, atualizado monetariamente, como ocorreu no caso vertente.
Por derradeiro, na hipótese de optar por permanecer com o produto, também poderá, alternativamente, exigir o abatimento proporcional do preço. É importante enfatizar que o aludido dispositivo do CDC atribuiu exclusivamente ao consumidor na escolha, dentre as três opções que dispostas no gabarito da questão.
	
	 
	Ref.: 201608244213
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(CONESUL - 2008 - Correios - Agente de Correios - Atendente Comercial) É qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista, segundo o § 2º, art. 1º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990:
		
	
	Faturamento.
	
	Cliente.
	
	Atividade.
	
	Fornecedor.
	 
	Serviço.
	
	 
	Ref.: 201608244018
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O Supermercado Come Bem colocou nas prateleiras para circulação de vendas os produtos alimentos para bebês com prazo de validade vencidos e uma genitora distraída adquiriu o produto e utilizou na alimentação suplementar do seu filho com 04 (quatro) meses de idade ocasionando-lhe gastrenterite aguda. Pergunta quem responde na relação jurídica de reparação do dano causado ao Consumidor:
		
	
	Sujeito ativo da relação jurídica o Empresário e o Fabricante da relação jurídica da ação de danos e o Sujeito passivo a Consumidora.
	
	Sujeito ativo da relação jurídica da ação de danos a Consumidora e o Sujeito passivo Reprodutor e o Fabricante.
	 
	Sujeito ativo da relação jurídica da ação de danos a Consumidora e o Sujeito passivo Construtor e o Fabricante.
	 
	Sujeito ativo da relação jurídica da ação de danos a Consumidora e o Sujeito passivo Empresário e o Fabricante.
	
	Sujeito ativo da relação jurídica da ação de danos a Consumidora e o Sujeito passivo Montador e o Fabricante.
	
Explicação:
Conforme o gabarito, a Consumidora é que figurará no polo Ativo, uma vez que foi a que teve o seu Direito lesionado. Figurará no Polo Passivo, tanto o Empresário quanto o Fornecedor, para que seja atribuída a res´ponsabilidade pela reparação do dano.

Continue navegando