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Aula 09 Controle e responsabilização da administração controle administrativo;

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CURSO ON-LINE 
DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 09
ASSUNTO: 
Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; 
controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado. 
476. (FCC/TRT-3ª Região/2009) A participação popular no controle da 
legalidade e moralidade da atividade administrativa pode ser exercida 
a) mediante denúncia perante a Assembléia Legislativa ou ao Tribunal de 
Contas, por qualquer pessoa que venha a tomar conhecimento de 
irregularidades ou ilegalidades praticadas em detrimento da 
Administração, sob pena de tornar-se solidariamente responsável. 
b) mediante representação perante a própria Administração ou ao órgão do 
Ministério Público que tiver competência para apurar a prática da 
irregularidade ou ilegalidade apontada; mediante denúncia perante a 
Assembléia Legislativa ou Tribunal de Contas e mediante propositura de 
Ação Popular. 
c) somente pela via judicial, através da Ação Popular. 
d) mediante denúncia ao Ministério Público, à Assembléia Legislativa ou ao 
Tribunal de Contas, bem como mediante propositura de Ação Popular, 
somente sendo assegurado o direito de representar à autoridade 
administrativa aqueles cujos direitos subjetivos tenham sido atingidos 
pelo ato impugnado. 
e) perante a própria Administração ou pela via judicial, mas apenas nas 
situações de lesão ou ameaça de lesão a direito individual. 
 Comentários: 
O controle popular ocorre através da verificação, por parte dos 
administrados, da regularidade da atuação da Administração e visa à satisfação 
do interesse público. 
Por exemplo, a participação popular no controle da legalidade e 
moralidade da atividade administrativa pode ser exercida por intermédio de: 
 
 
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• representação perante a própria Administração ou ao órgão do 
Ministério Público que tiver competência para apurar a prática da 
irregularidade ou ilegalidade apontada; 
• denúncia perante a Assembléia Legislativa ou Tribunal de Contas 
(CF, art. 74); e 
• propositura de ação popular (CF, art. 5º, LXXIII). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
477. (FCC/TRT-3ª Região/2009) O sistema de controle interno da 
Administração Pública 
a) deve ser exercido de forma independente em relação ao controle externo 
a cargo do Poder Legislativo, não cabendo integração entre as duas 
modalidades de controle. 
b) visa a assegurar a legalidade da atividade administrativa, não se 
aplicando, todavia, à fiscalização contábil, financeira, orçamentária e 
patrimonial da Administração, que são aspectos reservados ao controle 
externo exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de 
Contas. 
c) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, e a 
revogação, por motivo de conveniência e oportunidade, vedado o exame 
pelo Poder Judiciário. 
d) decorre do poder de autotutela e, portanto, somente pode ser exercido de 
ofício. 
e) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, 
de forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade 
e mérito. 
 Comentários: 
 A letra a está errada. O sistema de controle interno da 
Administração Pública deve ser exercido de forma independente em relação 
ao controle externo a cargo do Poder Legislativo. Contudo, isso não impede que 
haja integração entre as duas modalidades de controle. Pois, os Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno com a finalidade de apoiar o controle externo no exercício 
de sua missão institucional (CF, art. 74, IV). 
 
 
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 A letra b está errada. Outra finalidade do sistema de controle interno
é comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, 
da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades 
da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por 
entidades de direito privado (CF, art. 74, II). 
 
 A letra c está errada. "A Administração pode anular seus próprios atos, 
quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam 
direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial" (Súmula nº 473 do STF). 
 
 A letra d está errada. O sistema de controle interno da Administração 
Pública decorre do poder de autotutela e, portanto, pode ser exercido de ofício 
ou mediante provocação do administrado. 
 
 A letra e está certa. O sistema de controle interno da Administração 
Pública constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, 
de forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade 
(anulação) e mérito (revogação). Por outro lado, o controle externo é mais 
restrito, limitando-se aos aspectos de legalidade. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
478. (FCC/TRT-3ª Região/2009) Figura entre as competências atribuídas 
pela Constituição Federal ao Tribunal de Contas da União 
a) proceder a tomada de contas do Presidente da República, quando não 
apresentada ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a 
abertura da sessão legislativa. 
b) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade. 
c) suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada 
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. 
d) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União 
em operações de crédito externo e interno. 
e) fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o 
montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
 
 
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Comentários: 
 
 A letra a está errada. Compete ao TCU apreciar as contas prestadas 
anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que 
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento (CF, art. 
71, I). 
No entanto, compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder 
à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas 
ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão 
legislativa (CF, art. 51, II). 
 A letra b está certa. Compete ao TCU assinar prazo para que o órgão 
ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da 
lei, se verificada ilegalidade (CF, art. 71, IX). 
 A letra c está errada. Compete privativamente ao Senado Federal
suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada 
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 
52, X). 
 
 A letra d está errada. Compete privativamente ao Senado Federal
dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em 
operações de crédito externo e interno (CF, art. 52, VIII). 
 A letra e está errada. Compete privativamente ao Senado Federal 
fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante 
da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios(CF, art. 52, VI). 
IMPORTANTE: 
São competências do TCU (CF, art. 71): 
• apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da 
República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 
sessenta dias a contar de seu recebimento; 
• julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, 
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder 
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio 
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
 
 
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• apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas 
as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as 
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas
as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do 
ato concessório; 
• realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias 
de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário; 
• fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo 
capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos 
termos do tratado constitutivo; 
• fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela 
União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos 
congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 
• prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por 
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, 
sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
• aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, 
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
• assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
• sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
• representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos 
apurados. 
ATENÇÃO: 
As competências do TCU previstas no art. 71 da Constituição Federal são muito 
cobradas em provas. Por isso, memorizem-nas! 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra b. 
 
 
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479. (FCC/TJ-SE/2009) Sobre o controle administrativo da Administração 
Pública é INCORRETO afirmar que 
a) recurso hierárquico impróprio é dirigido para a mesma autoridade que 
expediu o ato recorrido. 
b) o recurso hierárquico próprio é dirigido para a autoridade imediatamente 
superior, dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado. 
c) a representação, em regra, é denúncia de irregularidade feita perante a 
própria Administração. 
d) a revisão é recurso a que faz jus servidor público punido pela 
Administração, para reexame da decisão. 
e) a expressão coisa julgada administrativa significa que a decisão se tornou 
irretratável pela própria Administração. 
 Comentários: 
 A letra a está errada e a letra b está certa. Na lição de Maria Sylvia 
Zanella Di Pietro, o recurso hierárquico impróprio é dirigido à autoridade de 
outro órgão não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu o 
ato. Por não decorrer da hierarquia, ele só é cabível se previsto 
expressamente em lei. Exemplo: o recurso contra ato de dirigente de 
autarquia dirigido ao Ministério a que a entidade está vinculada. 
Por outro lado, o recurso hierárquico próprio é dirigido para a 
autoridade imediatamente superior, dentro do mesmo órgão em que o 
ato foi praticado. Ou seja, há hierarquia. 
 A letra c está certa. A representação é denúncia de irregularidade 
feita perante a própria Administração (Di Pietro). 
 A letra d está certa. Revisão é a denominação dada à petição 
apresentada em face de uma decisão administrativa que tenha resultado na 
aplicação de sanção, a fim de desfazê-la ou abrandá-la, desde que se 
apresentem fatos novos que demonstrem a inadequação da penalidade política 
(Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino). 
 A letra e está certa. A expressão “coisa julgada administrativa” 
significa que a decisão administrativa se tornou imutável, em razão do não 
cabimento de recurso na esfera administrativa. Entretanto, isso não 
impede que a decisão seja analisada pelo Poder Judiciário, mediante provocação 
do interessado. 
 
 
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Assim, a resposta desta questão é a letra a. 
 
480. (FCC/ TRT-16ª Região/2009) A respeito do controle judicial da 
administração pública, é correto afirmar: 
a) poder Judiciário pode determinar a revogação do ato administrativo 
praticado pelo Poder Executivo. 
b) Todo e qualquer ato da administração, inclusive o discricionário, pode ser 
objeto de controle judicial. 
c) habeas corpus não é medida adequada para correção de conduta 
administrativa. 
d) mandado de injunção é medida que visa assegurar o conhecimento ou 
retificação de informações referentes à vida do impetrante constantes de 
registro ou banco de dados de entidade governamental ou de caráter 
público. 
e) controle exercido pelo Tribunal de Contas é controle judicial da 
administração pública. 
 Comentários: 
 A letra a está errada. 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido, 
por razões de conveniência e 
oportunidade. 
Pode ser determinada pela própria 
Administração que produziu o ato, 
bem como pelo Poder Judiciário. 
Só pode ser realizada pela própria 
Administração que produziu o ato. 
Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc). 
 A letra b está certa. Se provocado, o Poder Judiciário pode controlar a 
legalidade de todo e qualquer ato administrativo, inclusive o ato discricionário. 
 
 
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JURISPRUDÊNCIA DO STF: 
“Separação dos poderes. Possibilidade de análise de ato do Poder Executivo 
pelo Poder Judiciário. (...) Cabe ao Poder Judiciário a análise da 
legalidade e constitucionalidade dos atos dos três Poderes 
constitucionais, e, em vislumbrando mácula no ato impugnado, afastar 
a sua aplicação.” (AI 640.272-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 
julgamento em 2-10-09, 1ª Turma, DJ de 31-10-07). No mesmo sentido: AI 
746.260-AgR, Rel. Min. Carmen Lúcia, julgamento em 9-6-09, 1ª Turma, DJE
de 7-8-09. 
IMPORTANTE:
Todo e qualquer ato da administração, inclusive o discricionário, pode ser 
objeto de controle judicial. 
 A letra c está errada. Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que 
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua 
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder (CF, art. 5º, 
LXVIII). 
 A letra d estáerrada. Conceder-se-á mandado de injunção sempre 
que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à 
soberania e à cidadania (CF, art. 5º, LXXI). 
 Ademais, conceder-se-á "habeas-data" (CF, art. 5º, LXXII): 
• para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa 
do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de 
entidades governamentais ou de caráter público; 
• para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo 
sigiloso, judicial ou administrativo. 
 A letra e está errada. O controle legislativo (ou parlamentar) é a 
fiscalização da administração pública exercida pelo Poder Legislativo. Esse 
controle só pode ocorrer nos casos e nos limites previstos na Constituição 
Federal, ou seja, as leis, as Constituições estaduais e as Leis Orgânicas dos 
municípios e do Distrito Federal não podem criar instrumentos de controle que 
não guardem simetria com a Constituição Federal. 
 Já o controle judicial é realizado pelos órgãos do Poder Judiciário no 
exercício da atividade jurisdicional sobre os atos administrativos praticados pelo 
 
 
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Poder Executivo, bem como sobre os atos administrativos editados no exercício 
da função administrativa pelo Poder Legislativo e pelo próprio Poder Judiciário. 
Por isso, a resposta desta questão é a letra b. 
481. (FCC/TJ-PA/2009) Sobre o controle da Administração Pública 
considere: 
I. Sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo 
que exorbitam do poder regulamentar. 
II. Anulação de um ato do Poder Executivo por decisão judicial. 
III. A auditoria do Tribunal de Contas sobre despesas realizadas pelo Poder 
Executivo. 
As afirmações supra constituem, respectivamente, controle 
a) popular; interno de legalidade e judicial. 
b) popular; prévio e externo. 
c) externo; externo e externo. 
d) externo; judicial e judicial. 
e) interno; prévio e externo. 
 
 Comentários: 
 
As situações citadas constituem controle externo. Pois, esse controle 
ocorre quando o órgão fiscalizador se situa em Poder diverso daquele que 
praticou o ato. 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
482. (FCC/TJ-PA/2009) A respeito do controle da Administração é correto 
afirmar: 
a) Trata-se de controle externo a ação de órgãos ou agentes do Poder 
Judiciário para verificação da legitimidade e da regularidade dos atos 
praticados ainda que pelo próprio judiciário. 
b) O Poder Judiciário, quando provocado pelo interessado ou por legitimado, 
no exercício do controle judicial do ato administrativo, pode revogar ato 
praticado pelo Poder Executivo se constatado a sua ilegalidade. 
 
 
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c) Compete ao Congresso Nacional, exclusivamente por meio da Câmara dos 
Deputados, fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo. 
d) A fiscalização da execução de um contrato durante a sua vigência é 
denominado controle prévio. 
e) O Tribunal de Contas da União é órgão auxiliar do Congresso Nacional e a 
ele compete, dentre outras funções, fiscalizar as contas nacionais das 
empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma 
direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo. 
 
Comentários: 
 
 A letra a está errada. Trata-se de controle interno a ação de órgãos 
ou agentes do Poder Judiciário para verificação da legitimidade e da 
regularidade dos atos praticados pelo próprio Judiciário. 
 Trata-se de controle externo a ação de órgãos ou agentes do Poder 
Judiciário para verificação da legitimidade e da regularidade dos atos praticados 
pelos demais Poderes. 
 A letra b está errada. 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido, 
por razões de conveniência e 
oportunidade. 
Pode ser determinada pela própria 
Administração que produziu o ato, 
bem como pelo Poder Judiciário. 
Só pode ser realizada pela própria 
Administração que produziu o ato. 
Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc). 
 A letra c está errada. É da competência exclusiva do Congresso 
Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, 
os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta (CF, art. 49, 
X). 
 A letra d está errada. Quanto ao momento de exercício ou à 
oportunidade, o controle pode ser prévio, concomitante ou posterior. 
 
 
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• O controle prévio é também denominado de controle “a priori”. Ele tem 
natureza preventiva, pois ocorre antes de consumar-se a conduta 
administrativa, ou seja, antes do início da prática ou da conclusão do ato 
administrativo. Exemplos: Aprovação da escolha do Procurador-Geral da 
República pelo Senado Federal; e autorização do Senado Federal para que 
a União contraia empréstimos externos. 
• O controle concomitante ocorre no decorrer do desenvolvimento da 
conduta administrativa e permite a verificação da regularidade da sua 
formação. Além disso, ele tem natureza preventiva e repressiva. 
Exemplo: Fiscalização de execução de um contrato administrativo durante 
a sua vigência. 
• O controle posterior (também denominado de controle “a posteriori”, 
subseqüente ou corretivo) visa à revisão das condutas praticadas a fim de 
corrigi-las ou confirmá-las, pois ocorre após a conclusão do ato. Exemplo: 
Homologação de um procedimento licitatório. 
 A letra e está certa. O controle externo, a cargo do Congresso 
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (art. 
71). 
Dentre outras, é competências do TCU fiscalizar as contas nacionais 
das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, 
de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo. 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
483. (FCC/TCE-PI/2009) O controle financeiro dos atos praticados pela 
Administração Pública é feito pelo 
a) Tribunal de Contas, exclusivamente, abrangendo o controle de 
economicidade dos atos. 
b) Poder Legislativo, ao qual está afeto o controle de legalidade dos atos, e 
pelo Tribunal de Contas, ao qual compete o controle de economicidade. 
c) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, excetuado o controle 
de economicidade, que é competência exclusiva do Poder Judiciário. 
d) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, abrangendo o 
controle de economicidade. 
e) Tribunal de Contas, exclusivamente quanto a legitimidade dos atos, e 
concorrentemente com os demais Poderes, quanto a economicidade. 
 
 
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Comentários: 
 A fiscalização Contábil, Operacional, Patrimonial, Orçamentária e 
Financeira (COPOF) da União e das entidades da administração direta e 
indireta, quanto à Legalidade, Legitimidade, Economicidade (LeLEco), 
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo 
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder (CF, art. 70). Ademais, o controle externo, 
a cargo do Congresso Nacional,será exercido com o auxílio do Tribunal de 
Contas da União (art. 71). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra d. 
 
484. (FCC/TCE-PI/2009) Caso identifique irregularidade nas contas ou 
ilegalidade nas despesas, sem prejuízo das providências administrativas para 
ressarcimento do erário público, pode o Tribunal de Contas, na forma da lei 
a) impor sanção diretamente aos responsáveis, excluída penalidade 
pecuniária, que depende de aprovação do Poder Legislativo. 
b) representar à autoridade hierárquica superior para a aplicação de 
penalidade ao responsável. 
c) impor sanção pecuniária diretamente aos responsáveis, diferindo a 
cobrança para o fim do processo judicial de improbidade. 
d) representar ao Presidente do Senado Federal para imposição sanção, 
administrativa e pecuniária, ao responsável. 
e) impor sanção pecuniária diretamente aos responsáveis, 
independentemente de prévia aprovação do Poder Legislativo. 
Comentários: 
Dentre outras, é competências do TCU aplicar aos responsáveis, em 
caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções 
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa 
proporcional ao dano causado ao erário (CF, art. 71, VIII). 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
485. (FCC/ TRT-SP/2009) Sobre o controle administrativo da Administração 
Pública, considere: 
 
 
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I. Denúncia de irregularidades internas ou de abuso de poder na prática de atos 
da Administração, feita por qualquer pessoa à autoridade competente para 
conhecer e coibir a ilegalidade apontada. 
II. Oposição expressa a atos da Administração que afetem direitos ou interesses 
legítimos do administrado. 
Estes conceitos referem-se, respectivamente, 
a) à reclamação e ao pedido de reconsideração. 
b) à representação e à reclamação. 
c) à representação e à revisão. 
d) ao recurso hierárquico e à revisão. 
e) à reclamação e ao recurso hierárquico. 
Comentários: 
Representação Denúncia de irregularidades internas ou de abuso de 
poder na prática de atos da Administração, feita por 
qualquer pessoa à autoridade competente para conhecer e 
coibir a ilegalidade apontada. 
Reclamação 
administrativa 
Oposição expressa a atos da Administração que afetem 
direitos ou interesses legítimos do administrado. Em outras 
palavras, é a manifestação de inconformismo do 
administrado em face de decisão administrativa que lhe afeta 
direitos e interesses (Celso Antônio Bandeira de Mello). 
Pedido de 
reconsideração 
Solicitação feita à própria autoridade que emitiu o ato, 
ou proferiu a decisão, para que ela o aprecie novamente. 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra b. 
486. (FCC/TRF-3ªRegião/2008) O controle legislativo da Administração 
pública é exercido por meio de instrumentos, dentre os quais se destacam: 
a) convocação de autoridades; ação popular; ação civil pública; reclamação 
administrativa; e fiscalização contábil, financeira e orçamentária. 
b) pedido de informação; direito de petição; pedido de reconsideração; ação 
popular e mandado de segurança. 
 
 
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c) Comissão Parlamentar de Inquérito; pedido de informação; convocação 
de autoridades; e fiscalização contábil, financeira e orçamentária. 
d) Comissão Parlamentar de Inquérito; pedido de informação; pedido de 
reconsideração; habeas data; e interdito proibitório. 
e) ação civil pública; habeas data; fiscalização contábil, financeira e 
orçamentária; reclamação administrativa; e direito de petição. 
 Comentários: 
 O controle legislativo (ou parlamentar) é a fiscalização da 
administração pública exercida pelo Poder Legislativo. Esse controle só pode 
ocorrer nos casos e nos limites previstos na Constituição Federal, ou seja, as 
leis, as Constituições estaduais e as Leis Orgânicas dos municípios e do Distrito 
Federal não podem criar instrumentos de controle que não guardem simetria 
com a Constituição Federal. 
 São instrumentos desse controle: Comissão Parlamentar de 
Inquérito (CF, art. 58); pedido de informação (CF, art. 58, III); 
convocação de autoridades (CF, art. 50); e fiscalização contábil, 
financeira e orçamentária (CF, art. 70). 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
 
487. (FCC/MPE-PE/2006) Dentre outras, NÃO é considerada hipótese de 
controle legislativo a 
a) competência do Senado para processar e julgar o Presidente da República 
e seu Vice, nos crimes de responsabilidade. 
b) concessão de mandado de injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais. 
c) convocação de Ministro de Estado pela Câmara dos Deputados, para 
prestar, pessoalmente, informações sobre assunto prévio determinado. 
d) competência do Congresso Nacional para sustar os atos normativos do 
Poder Executivo que exorbitem os limites da delegação legislativa. 
e) aprovação prévia do Senado, por voto secreto, após argüição pública, da 
escolha do Procurador-Geral da República. 
 
 Comentários: 
 
 
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A concessão de mandado de injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais é hipótese de controle judiciário. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
488. (FCC/SEFAZ-PB/2006/Adaptada) O Presidente da República, a 
pretexto de regulamentar lei emanada do Congresso Nacional, edita decreto 
que cria novas obrigações a particulares e extrapola a sua matriz legal. 
Desejando coibir os termos abusivos desse decreto, o Congresso Nacional, no 
exercício do controle parlamentar dos atos administrativos, poderá 
a) oficiar ao Ministério Público solicitando a propositura de ação direta de 
inconstitucionalidade do decreto. 
b) impetrar, por intermédio de sua mesa diretora, mandado de segurança 
para suspender a execução do decreto no território nacionall. 
c) revogar o decreto, por meio de decreto legislativo que contenha 
disposição revogatória expressa. 
d) sustar a execução do decreto do Presidente da República, naquilo que 
exceder o seu poder regulamentar. 
e) solicitar ao Tribunal de Contas da União que tome as medidas judiciais 
cabíveis para a invalidação do decreto. 
 Comentários: 
Compete exclusivamente ao Congresso Nacional sustar os atos 
normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos 
limites de delegação legislativa (CF, art. 49, V). 
Assim, a resposta desta questão é a letra d. 
489. (CESPE/TRE-MT/2010) Controle de mérito é aquele em que o órgão 
controlador faz o confronto entre a conduta administrativa e uma norma 
jurídica vigente e eficaz, que pode estar na CF ou em lei complementar ou 
ordinária. 
 Comentários: 
 Errado. Controle de legalidade é aquele em que o órgão controlador 
faz o confronto entre a conduta administrativa e uma norma jurídica 
 
 
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vigente e eficaz, que pode estar na CF ou em lei complementar ou ordinária. 
Diferentemente, controle de mérito consiste na valoração daconveniência 
e oportunidade para a prática de ato administrativo discricionário. 
 
490. (CESPE/TRE-MT/2010) Na medida em que o controle de legalidade dos 
atos dos Poderes Executivo e Legislativo é exercido apenas pelo Poder 
Judiciário, ele se caracteriza como um controle externo, e não interno. 
Comentários: 
Errado. O controle administrativo é o exercido pelo Poder Executivo e 
pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário sobre suas próprias 
condutas, considerando os aspectos de legalidade ou de mérito (conveniência e 
oportunidade). 
491. (CESPE/TRE-MT/2010) Denomina-se controle por vinculação, e não por 
subordinação, o controle exercido por um ministério sobre uma autarquia cujas 
atribuições lhe são afetas. 
 Comentários: 
Certo. Na descentralização não há hierarquia entre a 
Administração Direta e a Indireta. Esta relação é caracterizada pela 
vinculação (e não pela subordinação). Pois, a Administração Direta exerce 
sobre a Administração Indireta o chamado controle finalístico, tutela 
administrativa ou supervisão (também chamada, na esfera federal, de 
“supervisão ministerial”). 
492. (CESPE/TRE-MT/2010) Segundo a CF, o controle externo da 
administração pública federal é exercido pelo Tribunal de Contas da União, 
tanto sob os aspectos de legalidade e legitimidade quanto sob os de 
economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas. 
 Comentários: 
 Errado. A fiscalização Contábil, Operacional, Patrimonial, Orçamentária e 
Financeira (COPOF) da União e das entidades da administração direta e 
indireta, quanto à Legalidade, Legitimidade, Economicidade (LeLEco), 
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo 
 
 
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Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder (CF, art. 70). 
493. (CESPE/TCE-AC/2009) Em conformidade com a CF, os atos 
relacionados a pessoal que são apreciados pelo TCU para fins de registro ou 
reexame não incluem 
a) a admissão de pessoal nas empresas públicas. 
b) a admissão de pessoal nas fundações instituídas e mantidas pelo poder 
público. 
c) as nomeações para cargo de provimento em comissão na administração 
direta. 
d) a concessão inicial de pensão. 
e) as melhorias posteriores em aposentadorias que tenham alterado o 
fundamento legal da concessão inicial. 
Comentários: 
 
Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos 
de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e 
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em 
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e 
pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório (CF, art. 71, III). 
 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
494. (CESPE/TCE-AC/2009) Mandado de segurança é o meio correto para 
determinar à administração a retificação de dados relativos ao impetrante nos 
arquivos da repartição pública. 
 Comentários: 
 Errado. Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou 
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de 
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder (CF, art. 5º, LXVIII). 
 
 
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 Conceder-se-á "habeas-data" para assegurar o conhecimento de 
informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como 
para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo 
sigiloso, judicial ou administrativo (CF, art. 5º, LXXII). 
495. (CESPE/TCE-AC/2009) A ação civil pública não é o instrumento 
adequado ao controle de atos lesivos ao meio ambiente. 
 Comentários: 
 Errado. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular 
que vise a anular ato lesivo ao PAtrimônio público ou de entidade de que o 
Estado participe, à Moralidade Administrativa, ao Meio Ambiente e ao 
PAtrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento 
de custas judiciais e do ônus da sucumbência (CF, art. 5º, LXXIII) (“MAMA”-
“PAPA”). 
 
496. (CESPE/TRE-GO/2009) O Poder Judiciário exerce o controle externo da 
administração com auxílio dos tribunais de contas. 
 Comentários: 
 Errado. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será 
exercido com o auxílio do TCU (CF, art. 71). 
497. (CESPE/TRE-GO/2009) As entidades da administração indireta não são 
fiscalizadas pelos tribunais de contas. 
 Comentários: 
Errado. Compete ao TCU julgar as contas dos administradores e 
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que 
derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo 
ao erário público (CF, art. 71, II). 
 
 
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498. (CESPE/TRE-GO/2009) Compete ao Congresso Nacional julgar 
anualmente as contas prestadas pelo presidente da República e apreciar os 
relatórios sobre a execução dos planos de governo. 
 Comentários: 
Certo. 
IMPORTANTE: 
Compete ao TCU... 
... apreciar (e não julgar) as contas 
prestadas anualmente pelo 
Presidente da República, mediante 
parecer prévio que deverá ser 
elaborado em sessenta dias a contar 
de seu recebimento. 
OBSERVAÇÃO: Compete 
exclusivamente ao Congresso 
Nacional julgar anualmente as 
contas prestadas pelo Presidente da 
República (CF, art. 49, IX). 
... julgar as contas dos 
administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração 
direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas e 
mantidas pelo Poder Público federal, e 
as contas daqueles que derem causa a 
perda, extravio ou outra irregularidade 
de que resulte prejuízo ao erário 
público 
499. (CESPE/Hemobrás/2008) É um exemplo de controle prévio, a 
autorização do Senado Federal, necessária para que a União, estados, Distrito 
Federal e municípios possam contrair empréstimos externos. 
 Comentários: 
Certo. Quanto ao momento de exercício ou à oportunidade, o controle 
pode ser prévio, concomitante ou posterior. 
• O controle prévio é também denominado de controle “a priori”. Ele tem 
natureza preventiva, pois ocorre antes de consumar-se a conduta 
administrativa, ou seja, antes do início da prática ou da conclusão do ato 
administrativo. Exemplos: Aprovação da escolha do Procurador-Geral da 
República pelo Senado Federal; e autorização do Senado Federal para que 
a União contraia empréstimos externos. 
 
 
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• O controle concomitante ocorre no decorrer do desenvolvimento da 
conduta administrativa e permite a verificação da regularidade da sua 
formação. Além disso, ele tem natureza preventiva e repressiva. 
Exemplo: Fiscalização de execução de um contrato administrativo. 
• O controle posterior (também denominado de controle “a posteriori”, 
subseqüenteou corretivo) visa à revisão das condutas praticadas a fim de 
corrigi-las ou confirmá-las, pois ocorre após a conclusão do ato. Exemplo: 
Homologação de um procedimento licitatório. 
500. (CESPE/Hemobrás/2008) O controle do TCU sobre os atos ou 
contratos da administração pública, quando da realização de auditorias e 
inspeções é feito de modo a priori e concomitante. 
 Comentários: 
Errado. 
IMPORTANTE: 
O tipo de controle externo exercido pelo Tribunal de Contas, mais comum no 
constitucionalismo brasileiro, é o a posteriori, que se inicia depois de praticado 
o ato administrativo ou de encerrado o exercício financeiro. 
 
501. (CESPE/Serpro/2008) Não compete ao Tribunal de Contas da União 
exercer o controle externo em relação às empresas públicas e sociedades de 
economia exploradoras de atividade econômica, já que os bens dessas 
entidades são privados. 
 Comentários: 
Errado. Compete ao TCU julgar as contas dos administradores e 
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que 
derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo 
ao erário público (CF, art. 71, II). 
 
 
 
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502. (CESPE/DFTRANS/2008) As atividades de controle externo envolvem a 
fiscalização contábil, financeira, patrimonial e operacional da administração 
pública, buscando analisar a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos 
atos praticados. 
 Comentários: 
Certo. A fiscalização Contábil, Operacional, Patrimonial, Orçamentária e 
Financeira (COPOF) da União e das entidades da administração direta e 
indireta, quanto à Legalidade, Legitimidade, Economicidade (LeLEco), 
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo 
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder (CF, art. 70). 
 
503. (CESPE/DFTRANS/2008) Na esfera federal, o controle judiciário da 
administração pública é exercido pelo Tribunal de Contas da União. 
 Comentários: 
Errado. Na esfera federal, o controle parlamentar da administração 
pública é exercido pelo Congresso Nacional, auxiliado pelo Tribunal de Contas 
da União. 
 
504. (CESPE/DFTRANS/2008) Mesmo que não seja detentor de mandato 
político, qualquer cidadão é parte legítima para, nos termos legais, denunciar 
irregularidades ou ilegalidades junto aos respectivos tribunais de contas. 
 Comentários: 
Certo. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato 
é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou 
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União (CF, art. 74, §2º). 
505. (CESPE/MPE-AM/2008) O controle que os chefes exercem sobre os 
seus subordinados, na estrutura de um órgão público, é uma modalidade de 
controle externo. 
 Comentários: 
 
 
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Errado. O controle que os chefes exercem sobre os seus subordinados, 
na estrutura de um órgão público, é uma modalidade de controle interno. 
506. (CESPE/MPE-AM/2008) A sustação, pelo Congresso Nacional, de atos 
normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar configura 
controle externo. 
 Comentários: 
Certo. É da competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos 
normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos 
limites de delegação legislativa (CF, art. 49, V). 
507. (CESPE/MPE-AM/2008) Os agentes públicos responsáveis pelo controle 
interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, 
devem dar ciência do fato ao TCU, sob pena de responsabilidade subsidiária. 
 Comentários: 
Errado. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão 
ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade 
solidária (CF, art. 74, §1º). 
508. (CESPE/OAB/2007) Um ato administrativo que viole a lei deve ser 
revogado pela própria administração, independentemente de provocação 
 Comentários: 
Errado. 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido, 
por razões de conveniência e 
oportunidade. 
Pode ser determinada pela própria Só pode ser realizada pela própria 
 
 
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Administração que produziu o ato, 
bem como pelo Poder Judiciário. 
Administração que produziu o ato. 
Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc). 
509. (CESPE/OAB/2007) A anulação do ato administrativo importa em 
análise dos critérios de conveniência e oportunidade. 
 
Comentários: 
Errado. 
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO 
É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido, 
por razões de conveniência e 
oportunidade. 
510. (CESPE/OAB/2007) Um ato nulo pode, eventualmente, deixar de ser 
anulado em atenção ao princípio da segurança jurídica. 
 Comentários: 
Certo. A aplicação do princípio da segurança jurídica visa a impedir a 
desconstituição desnecessária de atos jurídicos, ainda quando eivados de 
alguma imperfeição irrelevante. Isso significa que pode haver situações em que 
a desconstituição de ato irrelevantemente imperfeito não justifica a 
instabilidade e a perturbação causada na ordem jurídica. 
Deste modo, vícios superáveis nos atos administrativos podem ser 
considerados incapazes de provocar a invalidade do ato, a fim de se preservar 
as lícitas relações jurídicas dele constituídas e decorrentes. Assim, a 
necessidade de se preservar a segurança jurídica impõe a convalidação do ato 
imperfeito. 
511. (CESPE/OAB/2007) A administração tem o prazo prescricional de 5 
anos para anular os seus próprios atos, quando eivados de ilegalidade. 
 
 
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 Comentários: 
Errado. O direito da Administração de anular os atos administrativos de 
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai (≠ 
prescreve) em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo 
comprovada má-fé do beneficiado (Lei nº 9.784/99, art. 54). 
512. (ESAF/ATRFB/RFB/2009) O controle externo da Adminisrtação Pública, 
no que está afeto ao Tribunal de Contas da União (TCU), compreende 
a) o julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da 
República. 
b) a fiscalização da aplicação dos recursos financeiros repassados pela União 
para os Estados, mediante convênio. 
c) o julgamento das contas relativas à aplicação das cotas dos Fundos de 
Participação transferidas para os Estados e Municípios. 
d) o registro prévio das licitações e respectivos contratos, para compras, 
obras e serviços. 
e) o registro prévio dos atos de admissão dos servidores públicos federais, 
bem como o das concessões de aponsetadorias, reformas e pensões. 
Comentários: 
 
Nos termos do art. 71 da CF/88, o controle externo, a cargo do 
Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da 
União (TCU). 
 São competências do TCU: 
• apreciar as contas prestadas anualmentepelo Presidente da 
República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 
sessenta dias a contar de seu recebimento; 
• julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, 
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder 
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio 
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
• apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as 
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas 
 
 
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as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do 
ato concessório; 
• realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias 
de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário; 
• fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo 
capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos 
termos do tratado constitutivo; 
• fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 
Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 
• prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por 
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, 
sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
• aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, 
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
• assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
• sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
• representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos 
apurados. 
IMPORTANTE: 
Compete ao TCU... 
... apreciar (e não julgar) as contas 
prestadas anualmente pelo 
Presidente da República, mediante 
parecer prévio que deverá ser 
elaborado em sessenta dias a contar 
de seu recebimento. 
OBSERVAÇÃO: Compete 
exclusivamente ao Congresso 
Nacional julgar anualmente as 
contas prestadas pelo Presidente da 
... julgar as contas dos 
administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração 
direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas e 
mantidas pelo Poder Público federal, e 
as contas daqueles que derem causa a 
perda, extravio ou outra irregularidade 
de que resulte prejuízo ao erário 
 
 
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República (CF, art. 49, IX). público 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
ATENÇÃO: 
Memorizem esse artigo porque ele é muito cobrado em prova. Vejam: 
513. (ESAF/AFRFB/RFB/2009) Não se inclui na competência do Tribunal de 
Contas da União, determinada pela Constituição Federal, enquanto órgão 
auxiliar do Congresso Nacional na realização do controle externo da 
administração pública federal: 
a) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, 
bens e valores públicos da administração direta e indireta. 
b) julgar as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. 
c) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 
Estado, ao Distrito Federal ou a Município. 
d) revogar os atos administrativos em que se constate ilegalidade de que 
resulte prejuízo ao erário, comunicando a decisão à Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal. 
e) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, 
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário. 
514. (ESAF/AFC/CGU/2008/Adaptada) O Tribunal de Contas da União não 
julga as contas do Presidente da República e dos Ministros de Estado, todavia 
as aprecia mediante parecer prévio. 
515. ESAF/Procurador/TCE-GO/2007) Sobre o Tribunal de Contas da 
União, é incorreto afirmar que 
a) é de sua incumbência auxiliar o Congresso Nacional no encargo deste 
quanto ao exercício do controle externo referido à União. 
b) é de sua competência apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos 
de concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as 
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato 
concessório, sendo dispensável, nestes casos, quando se trate do ato de 
concessão inicial, assegurar-se ao interessado, previamente ao ato 
 
 
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decisório da Corte de Contas, o contraditório e a ampla defesa, mesmo 
quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato 
administrativo que beneficie o interessado. 
c) é de sua competência apreciar e julgar as contas prestadas anualmente 
pelo Presidente da República. 
d) é de sua competência fiscalizar a aplicação de recursos repassados pela 
União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos 
congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município. 
e) deve ele prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por 
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, 
sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas, 
inclusive informações sigilosas ou relativas a despesa de natureza 
reservada. 
516. (ESAF/AFC/CGU/2006) Compete ao Tribunal de Contas da União: 
I. julgar as contas dos dirigentes das sociedades de economia mista 
de cujo capital a União participe. 
II. fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de 
cujo capital a União participe. 
III. aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade da despesa, as sanções 
cabíveis. 
IV. fiscalizar a aplicação dos recursos do Fundo de Participação dos 
Municípios, repassados aos mesmos. 
V. assinar prazo para que o órgão adote as providências necessárias ao exato 
cumprimento da lei, em caso de ilegalidade. 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I, II, III e V. 
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
c) apenas as afirmativas I, II, IV e V. 
d) apenas as afirmativas II, III, IV e V. 
e) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
517. (ESAF/TRF/SRF/2003) Em tema de controle externo, no âmbito da 
Administração Pública Federal, a competência constitucional para julgar as 
contas dos administradores e demais responsáveis por bens, dinheiros ou 
valores públicos, é 
a) do Tribunal de Contas local, recorrível ao Tribunal de Contas da União.CURSO ON-LINE 
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b) do Tribunal de Contas da União, recorrível ao Supremo Tribunal Federal. 
c) do Tribunal de Contas da União, recorrível ao Congresso Nacional. 
d) própria e privativa do Tribunal de Contas da União. 
e) própria e privativa do Congresso Nacional. 
518. (ESAF/Oficial de Chancelaria/MRE/2002) A fiscalização da 
administração financeira, contábil, orçamentária e patrimonial da Administração 
Pública atribuída ao Tribunal de Contas da União compreende a sua 
competência específica para 
a) julgar as contas anuais do Presidente da República. 
b) julgar as contas anuais dos responsáveis por bens e dinheiros públicos da 
União e suas autarquias. 
c) julgar a legalidade das licitações, como condição prévia para serem 
firmados os contratos deles decorrentes. 
d) julgar a legalidade dos contratos administrativos, como condição prévia 
da sua execução. 
e) julgar as contas anuais dos Governadores e Prefeitos Municipais. 
519. (ESAF/AFC/STN/2002) Ao Tribunal de Contas da União, no exercício da 
sua função institucional de controle externo, compete apreciar para fim de 
registro os atos de admissão de pessoal da Administração Pública Federal, 
a) excluídos os das sociedades de economia mista. 
b) inclusive das empresas privadas concessionárias de serviços públicos. 
c) inclusive para cargos de provimento em comissão. 
d) exceto para cargos de provimento em comissão. 
e) exceto para cargos de órgãos do Poder Judiciário. 
520. (ESAF/AFC/STN/2002) No contexto do controle externo da 
Administração Pública Federal, quanto ao que concerne ao Tribunal de Contas 
da União, pode-se afirmar ser correto que 
a) das suas decisões cabe recurso para o Congresso Nacional. 
b) as suas decisões são insusceptíveis de revisão judicial. 
c) escapam da sua jurisdição os órgãos do Poder Legislativo. 
d) lhe compete sustar a execução de contrato por ele impugnado por vício 
de ilegalidade não sanada. 
e) lhe compete aplicar multa aos responsáveis por despesa ilegal, cuja 
 
 
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decisão tem eficácia de título executivo. 
 
521. (ESAF/TRF/SRF/2002) A fiscalização dos órgãos da Administração 
Pública Federal, quanto aos aspectos de legalidade, legitimidade e 
economicidade, será exercida pelo Congresso Nacional, com o auxílio do 
Tribunal de Contas da União - TCU, e pelo sistema de controle interno de cada 
Poder, sendo que ao TCU compete apreciar as contas anuais do Presidente da 
República e das suas decisões, em geral, cabe recurso para o Congresso, salvo 
as de que resulte imputação de débito, porque terão eficácia de título executivo.
a) Correta a assertiva. 
b) Incorreta a assertiva, porque a apreciação das contas presidenciais é da 
competência exclusiva do Congresso Nacional. 
c) Incorreta a assertiva, porque das decisões do TCU não cabe recurso para 
o Congresso Nacional. 
d) Incorreta a assertiva, porque as decisões do TCU imputando débito não 
têm eficácia de título executivo. 
e) Incorreta a assertiva, porque o controle interno se restringe a verificar a 
regularidade contábil de contas. 
522. (ESAF/AFC/TCU/2000) No âmbito do controle externo, não compete ao 
Tribunal de Contas da União: 
a) aplicar multas aos responsáveis por ilegalidades de despesa pública 
b) fiscalizar aplicação de qualquer recurso federal a Estado ou Município 
c) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal por concurso público 
d) fiscalizar as contas internacionais de empresas supranacionais de cujo 
capital social a União participe 
e) suster, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal 
Respostas: 
513-D 514-E 515-C 516-A 517-D 
518-B 519-D 520-E 521-C 522-D 
 
 
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523. (ESAF/ATA/MF/2009/Adaptada) O ato administrativo não está sujeito 
a controle jurisdicional. 
 Comentários: 
Errado. 
JURISPRUDÊNCIA DO STF: 
“Separação dos poderes. Possibilidade de análise de ato do Poder Executivo 
pelo Poder Judiciário. (...) Cabe ao Poder Judiciário a análise da 
legalidade e constitucionalidade dos atos dos três Poderes 
constitucionais, e, em vislumbrando mácula no ato impugnado, afastar 
a sua aplicação.” (AI 640.272-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 
julgamento em 2-10-09, 1ª Turma, DJ de 31-10-07). No mesmo sentido: AI 
746.260-AgR, Rel. Min. Carmen Lúcia, julgamento em 9-6-09, 1ª Turma, DJE 
de 7-8-09. 
IMPORTANTE:
Todo e qualquer ato da administração, inclusive o discricionário, pode ser 
objeto de controle judicial. 
524. (CESGRANRIO/TJ-RO/2008) A respeito do controle da Administração 
Pública, é correto afirmar que: 
a) o Poder Judiciário tem o dever de revogar atos administrativos que se 
revelem ilegais, ilegítimos ou antieconômicos. 
b) os Tribunais de Contas, no exercício do controle externo, podem sustar 
contratos administrativos eivados de ilegalidade. 
c) os atos administrativos não são passíveis de controle pela própria 
Administração Pública, mas podem ter seu mérito examinado pelos 
órgãos do Poder Judiciário. 
d) a Administração Pública e o Poder Judiciário têm a faculdade de revogar 
atos administrativos por razões de conveniência e oportunidade, desde 
que sejam respeitados os direitos adquiridos pelos administrados. 
e) a Administração Pública deve anular seus próprios atos, quando eivados 
de vício de ilegalidade, e pode revogá-los, por motivo de conveniência e 
oportunidade. 
 
 
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Comentários: 
 
As letras a e b estão erradas. Os atos ilegais ou ilegítimos devem ser 
anulados, pelo Poder Judiciário ou pela própria Administração Pública que o 
praticou. 
 
 A letra c está errada e a letra e está certa. "A Administração pode 
anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, 
porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, 
em todos os casos, a apreciação judicial." (Súmula nº 473 do STF). 
 
 A letra d está errada. O Poder Judiciário não pode revogar os atos 
administrativos praticados pelos demais Poderes. 
 
Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
525. (CESGRANRIO/INEA/2008) Adotando-se o conceito de controle da 
Administração Pública como “o poder de fiscalização e correção que sobre ela 
exercem os órgãos do Poder Judiciário, Legislativo e Executivo, com o objetivo 
de garantir a conformidade de sua atuação com os princípios que lhe são 
impostos pelo ordenamento jurídico”, o controle: 
a) judicial se caracteriza pelo exercício do controle sobre os órgãos do Poder 
Judiciário. 
b) parlamentar se caracteriza pelo exercício do controle sobre os órgãos do 
Poder Legislativo. 
c) administrativo se caracteriza pelo exercício do controle sobre os órgãos 
do Poder Executivo. 
d) em suas diversas formas deve ser exercido por órgãos ou agentes 
hierarquicamente superiores ao ente controlado. 
e) tanto na modalidade de controle interno, como na de controle externo, 
tem finalidade corretiva. 
Comentários: 
 
A letra a está errada. O controle judicial ou judiciárioé o exercido 
pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos praticados 
 
 
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pelo Poder Executivo, pelo Poder Legislativo ou pelo próprio Poder 
Judiciário, quando realiza atividades administrativas. 
 
A letra b está errada. O controle legislativo ou parlamentar é o exercido 
pelos órgãos legislativos ou por comissões parlamentares sobre atos do Poder 
Executivo. 
 
 A letra c está errada. O controle administrativo é o exercido pelo Poder 
Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário sobre 
suas próprias condutas, considerando os aspectos de legalidade ou de mérito 
(conveniência e oportunidade). 
 
 A letra d está errada. Nem sempre o controle será exercido por órgãos 
ou agentes hierarquicamente superiores ao ente controlado. Por exemplo, no 
controle finalístico, exercido pela Administração Direta sobre as pessoas 
jurídicas integrantes da Administração Indireta, a entidade controlada não é 
subordinada ao ente controlador. 
 
 A letra e está certa. Quanto à origem, o controle pode ser: 
• Interno: exercido dentro de um mesmo Poder. 
• Externo: exercido por um Poder sobre o outro 
• Popular: é o controle exercido pelo cidadão mediante instrumentos 
previstos no texto constitucional. 
 
Tendo em vista que no Brasil o controle subsequente é mais comum, 
pode-se dizer que, em regra, tanto na modalidade de controle interno, como na 
de controle externo, o controle da Administração Pública tem finalidade 
corretiva. 
 
Deste modo, a resposta da questão é a letra e. 
526. (CESGRANRIO/INEA/2008) A anulação de um ato do Poder Executivo 
por decisão do Poder Judiciário é exemplo do exercício do controle: 
a) prévio 
b) externo 
c) absoluto 
 
 
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d) supremo 
e) administrativo 
Comentários: 
A anulação pode ser feita pela própria Administração (controle 
interno), de ofício ou mediante provocação, ou pelo Poder Judiciário 
(controle externo), mediante provocação. 
Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
527. (ESAF/Procurador/TCE-GO/2007) É incorreto afirmar que estão 
constitucionalmente obrigados a prestar contas aos órgãos ou entidades de 
controle externo ou de controle interno de cada Poder, da União, sem prejuízo 
de outras formas de controle acaso previstas em legislação específica: 
a) qualquer pessoa física que utilize dinheiros, bens ou valores públicos ou 
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma 
obrigações de natureza pecuniária. 
b) qualquer pessoa jurídica que arrecade, guarde ou gerencie dinheiros, 
bens ou valores públicos federais. 
c) qualquer pessoa que assuma obrigações de natureza pecuniária em nome 
da União. 
d) qualquer pessoa jurídica que administre bens pelos quais a União 
responda. 
e) qualquer pessoa privada, física ou jurídica, que pague seus tributos 
mediante lançamento a débito em conta corrente bancária mantida junto 
a instituições financeiras instituídas, mantidas ou controladas pelo Poder 
Público. 
Comentários: 
 
Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, que Arrecade, Guarde, Gerencie, Utilize ou Administre (AGGUA) 
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou 
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária (CF, art. 
70, parágrafo único). 
 
Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
 
 
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528. (ESAF/Procurador/TCE-GO/2007) Sobre a fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, a que se refere o artigo 70 da Constituição, é 
correto afirmar que ela 
a) será feita pelo sistema de controle interno de cada Poder exclusivamente 
sob a aspecto da legalidade. 
b) se dará, por intermédio tanto do controle externo quanto do controle 
interno de cada Poder, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade, 
reservando-se ao Poder Legislativo, por oportunidade da lei orçamentária 
anual, a verificação quanto à correção da aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas. 
c) se fará pelo sistema de controle externo, mas não pelo sistema de 
controle interno de cada Poder, quando se trate de verificar a legitimidade 
da aplicação das subvenções. 
d) será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo 
sistema de controle interno de cada Poder. 
e) abrangerá a legitimidade da deliberação do Congresso Nacional, por 
oportunidade da elaboração da lei orçamentária anual, quanto à 
concessão de subvenções e renúncias de receitas. 
Comentários: 
 
A fiscalização Contábil, Operacional, Patrimonial, Orçamentária e 
Financeira (COPOF) da União e das entidades da administração direta e 
indireta, quanto à Legalidade, Legitimidade, Economicidade (LeLEco), 
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo 
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder (CF, art. 70). 
 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
ATENÇÃO: 
Vejam outras questões sobre o assunto: 
529. (ESAF/TRF/SRF/2002) Na área federal, o Tribunal de Contas da União 
(TCU) exerce o monopólio do controle contábil, financeiro e orçamentário, da 
 
 
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Administração Pública Federal Direta e Indireta, quanto aos aspectos de 
legalidade, legitimidade e economicidade. 
a) Correta essa assertiva. 
b) Incorreta a assertiva, porque esse controle é exercido com exclusividade 
pelo Congresso Nacional (CN). 
c) Incorreta a assertiva, porque tal função cabe ao sistema de controle 
interno, com exclusividade. 
d) Incorreta a assertiva, porque tal fiscalização é compartilhada entre CN, 
TCU e sistema de controle interno. 
e) Incorreta a assertiva, porque esse controle exercido pelo TCU se restringe 
à Administração Direta. 
530. (ESAF/Assistente de Chancelaria/MRE/2002) A fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial conferida (atribuída) ao 
Tribunal de Contas da União, 
a) restringe-se à Administração Pública Federal Direta. 
b) restringe-se à Administração Pública Federal, no âmbito do Poder 
Executivo. 
c) abrange toda a Administração Pública Federal Direta e Indireta. 
d) alcança toda a Administração Pública Direta Federal, Estadual e Municipal. 
e) abrange toda a Administração Pública Direta e Indireta Federal, Estadual 
e Municipal 
Respostas: 
529-D 530-C 
531. (ESAF/Procurador/TCE-GO/2007/Adaptada) Sobre o sistema de 
controle interno da União, é correto afirmar 
a) que sua função é dependente do controle externo, ao qual se subordina e 
em nome do qual atua. 
b) que, entre suas competências, está a de exercer o controle das operações 
de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. 
c) que, ao contrário do que ocorre com o exercício do controle externo pelo 
Tribunal de Contas da União, não lhe compete avaliar os resultados da 
 
 
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execução dos programas de governo, salvo quando esta atividade estiver 
vinculada à avaliação das metas previstas no plano plurianual. 
d) que ele é único, para todos os Poderes, que deverão mantê-lo de forma 
integrada. 
 Comentários: 
IMPORTANTE: 
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma 
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de (CF, art. 74): 
• avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
• comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado; 
• exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como 
dos direitos e haveres da União; 
• apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
 A letra a está errada. O controle interno será mantido com a finalidade 
de apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Contudo, 
isso não significa que que aquele é superior a este. Pois, a função do controle 
interno é independente do controle externo. 
 
 A letra b está certa. Uma das finalidades do controle interno é exercer o 
controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e 
haveres da União. 
 A letra c está errada. Compete ao controle interno avaliar o 
cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos 
programas de governo e dos orçamentos da União. 
 A letra d está errada. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário 
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno. Ou seja, cada 
Poder manterá o seu controle interno. 
 
 
 
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Logo, a resposta desta questão é a letra b. 
ATENÇÃO: 
Vejam outras questões sobre esse assunto: 
532. (ESAF/Auditor/TCE-PR/2003) Não se insere na finalidade do sistema 
de controle interno federal, constitucionalmente previsto, a atividade de: 
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual. 
b) avaliar os resultados, quanto à eficácia, eficiência e efetividade, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da 
Administração. 
c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias da União. 
d) comprovar a legalidade da aplicação de recursos públicos por entidades 
de direito privado. 
e) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
533. (ESAF/Procurador/BACEN/2002) Não se insere no elenco de 
competências do sistema de controle interno, constitucionalmente previstas: 
a) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da aplicação de recursos públicos por entidade de direito 
privado. 
c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como 
dos direitos e haveres da União. 
d) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade. 
e) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual. 
Respostas: 
532-B 533-D 
534. (ESAF/Auditor Fiscal/SEFAZ-CE/2007) Assinale a opção que 
contenha a correlação correta. 
(1) Controle Interno da Administração 
 
 
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(2) Controle Parlamentar 
(3) Controle Jurisdicional 
( ) Revogação ou anulação do ato administrativo - súmula 473 - STF 
( ) Processo administrativo disciplinar 
( ) Comissão Parlamentar de Inquérito 
( ) Mandado de segurança 
( ) Ação popular 
a) 1 - 1 - 2 - 3 – 3 
b) 2 - 1 - 2 - 3 – 1 
c) 3 - 2 -1 - 2 - 1 
d) 1 - 1 - 3 - 2 - 1 
e) 2 - 3 - 1 - 2 - 2 
 
 Comentários: 
Revogação ou anulação do ato 
administrativo - súmula 473 - STF 
(1) Controle Interno da Administração 
Processo administrativo disciplinar (1) Controle Interno da Administração 
Comissão Parlamentar de Inquérito (2) Controle Parlamentar 
Mandado de segurança (3) Controle Jurisdicional 
Ação popular (3) Controle Jurisdicional 
Assim, a resposta desta questão é a letra a. 
535. (ESAF/Analista Técnico/SUSEP/2006) O sistema adotado, no 
ordenamento jurídico brasileiro, de controle judicial de legalidade, dos atos da 
Administração Pública, é 
a) o da chamada jurisdição única. 
b) o do chamado contencioso administrativo. 
c) o de que os atos de gestão estão excluídos da apreciação judicial. 
 
 
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d) o do necessário exaurimento das instâncias administrativas, para o 
exercício do controle jurisdicional. 
e) o da justiça administativa, excludente da judicial. 
Comentáros: 
 
O sistema inglês, sistema judiciário, sistema de jurisdição única 
ou sistema de controle jurisdicional é aquele em que todos os litígios 
podem ser resolvidos pelos órgãos do Poder Judiciário, que é o único 
competente para dizer o Direito de forma definitiva, com força da chamada 
coisa julgada. O Brasil adotou este sistema. Pois, "a lei não excluirá da 
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito" (CF, art. 5º, 
XXXV). 
O sistema francês ou sistema de contencioso administrativo é 
aquele em que se veda o conhecimento pelo Poder judiciário de atos da 
Administração Pública, ficando estes sujeitos à chamada jurisdição especial 
do contencioso administrativo, formado por tribunais de índole 
administrativa. Ou seja, há uma dualidade de jurisdição: a administrativa 
(para os litígios administrativos) e a comum (para os demais litígios). 
 
IMPORTANTE: 
No Brasil, o Sistema de Controle Judicial adotado pelo Estado para a correção 
dos atos administrativos ilegais ou ilegítimos praticados pelo Poder Público 
atribui os efeitos da coisa julgada exclusivamente às decisões emanadas pelo 
Poder Judiciário. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra a. 
ATENÇÃO: 
Vejam outra questão acerca desse assunto: 
536. (ESAF/Oficial de Chancelaria/MRE/2004) O dispositivo da 
Constituição Federal pelo qual "a lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a direito" impede a adoção plena, no Brasil, do 
seguinte instituto de Direito Administrativo: 
a) controle administrativo. 
b) contencioso administrativo. 
 
 
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c) jurisdição graciosa. 
d) recursos administrativos com efeito suspensivo. 
e) preclusão administrativa. 
Resposta: 
536-B 
537. (ESAF/AFC/CGU/2006) O controle externo, exercido pelo Tribunal de 
Contas da União, quanto aos atos praticados pela Administração Pública 
Federal, relativos a concessões de aposentadorias, é característico do tipo: 
a) concomitante. 
b) declaratório. 
c) jurisdicional. 
d) posterior. 
e) prévio. 
 Comentários: 
 
Conforme o momento do exercício, o controle pode ser: 
• Prévio, preventivo ou a priori: o controle é exercido antes do início da 
prática ou antes da conclusão

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