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Capítulo 2 MINERAIS

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ECV5149-Geologia de Engenharia 
28 
Capítulo 2 
MINERAIS 
 
2.1. Definição 
 
Conceito mais aceitável é o proposto por Klein e Hurlbut (1999): 
 
“Um mineral é um sólido, homogêneo, natural, com composição química definida (mas geralmente não 
fixa) e um arranjo atômico altamente ordenado”. 
 
2.2. Estado cristalino 
 
· Passagem da matéria do estado físico amorfo para o cristalino, em ambiente geológico quente. 
Ex.: Cristalização de magma, condensação de materiais rochosos em estado de vapor, quando os cristais se 
formam diretamente do vapor sem passar pelo estágio intermediário do estado líquido. 
 
· Cristalização de substâncias a partir de soluções aquosas a baixa temperatura (<100o C) 
 
Cristalização → Grupo de íons → Atraídos por forças eletrostática→ distribuição ordenada no espaço 
 
Cela unitária ou Retículo cristalino → É a menor unidade da rede tridimensional e pode condicionar além da 
forma externa do cristal, outras propriedades físicas como a dureza. 
 
 
Estrutura do Cloreto de Sódio 
 
Estrutura cristalina do diamante e da grafita 
2.2.1 Sistemas cristalinos 
 
· Os eixos cristalográficos são elementos de referência utilizados na descrição do cristal. 
· Estes eixos passam pelo centro do cristal e estabelecem relações entre si que dependem da simetria 
cristalina 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
29 
 
 
 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
30 
 
2.3.Origem 
 
2.3.1.Classificação quanto a origem 
 
 
· Minerais Magmáticos 
 
· Minerais Metamórficos 
 
· Minerais sublimados 
 
· Minerais formados a partir de soluções 
o Evaporação do solvente 
o Perda de gás agindo como solvente 
o Diminuição da temperatura e/ou pressão 
o Interação de soluções 
o Interação de gases com soluções 
 
Minerais magmáticos→ são aqueles que resultam da 
cristalização do magma. 
 
 
 Diamante 
 
 
Minerais metamórficos → originam-se principalmente 
pela ação da temperatura, pressão litostática e pressão 
das fases voláteis sobre rochas magmáticas, 
sedimentares e também sobre outras rochas 
metamórficas. 
 
 Granada 
 
 
Minerais sublimados → são aqueles formados 
diretamente da cristalização de um vapor, como 
também da interação entre vapores e destes com as 
rochas dos condutos por onde passam. 
 
 Enxofre 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
31 
 
Minerais formados a partir de soluções → Evaporação do solvente; Perda de gás agindo como 
solvente;Diminuição da temperatura e/ou pressão;Interação de soluções;Interação de gases com soluções;Ação 
de organismos sobre soluções 
 
Evaporação do solvente - Neste processo a 
precipitação ocorre quando a concentração 
ultrapassar o coeficiente de solubilidade pelo 
processo de evaporação, fato que ocorre 
principalmente em regiões quentes e secas, 
formando sulfatos (anidrita, gipsita etc.), 
halogenetos (halita, silvita etc.) etc. 
 
 Gipsita 
Perda de gás agindo como solvente - Processo 
que ocorre quando uma solução contendo gases 
entra em contados com rochas provocando reação, 
a exemplo do que ocorre quando solução aquosa 
contendo dióxido de carbono entra em contato com 
rochas calcárias, caso em que o carbonato de 
cálcio é parcialmente dissolvido formando o 
bicarbonato de cálcio (CaH2(CO3)2), composto 
solúvel na solução. 
 Calcário de caverna 
Diminuição da temperatura e/ou pressão - As 
soluções de origem profunda resultantes de 
transformações metamórficas (desidratação, 
descarbonatação, etc.) ou de cristalizações 
magmáticas normalmente contêm significativas 
quantidade de material dissolvido. Quando essas 
soluções esfriam ou a pressão diminui, formam-se 
minerais hidrotermais, depositados na forma de 
veios ou filões. 
 
 Quartzo 
Interação de soluções - O encontro de soluções 
aquosas com solutos diferentes, ao interagirem, 
pode formar composto insolúvel ou com 
coeficiente de solubilidade bem mais baixo, que se 
precipita. Como exemplo pode ser citado o 
encontro de uma solução com sulfato de cálcio 
(CaSO4) com outra contendo carbonato de bário 
(BaCO3), resultando na formação de um 
precipitado de barita (BaSO4). 
 
 Barita 
Interação de gases com soluções - A passagem 
de gás por uma solução contendo íons pode gerar 
precipitados, a exemplo do que ocorre com a 
passagem de H2S (gás sulfídrico) por uma solução 
contendo cátions de Fe, Cu, Zn etc., formando 
sulfetos de ferro como pirita (FeS2), calcopirita 
(CuFeS2), esfalerita (ZnS), etc.. 
 
 Pirita 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
32 
2.4. Propriedade físicas dos minerais 
 
Estão diretamente relacionadas à composição química e características estruturais, sendo utilizadas com 
freqüência para a identificação de um mineral desconhecido, e pela sua facilidade de estudo são de emprego 
corriqueiro por mineralogitas, tanto no campo como em laboratório. 
 
· Hábito 
· Clivagem 
· Fratura 
· Partição 
· Dureza 
· Transparência 
· Cor 
· Brilho 
· Traço 
· Densidade relativa 
· Tenacidade 
 
Hábito 
 
Forma geométrica externa habitual, exibida pelos cristais dos minerais, que reflete a sua estrutura cristalina. 
HÁBITO CARACTÉRISTICAS 
Acicular Mineral em cristais delgados, semelhantes a agulhas 
Colunar Mineral em indivíduos grossos, semelhantes a colunas 
Tabular ou lamelar Mineral achatado, em lamelas sobrepostas 
Laminado Mineral em finas lâminas achatadas 
Foliáceo Mineral que se separa facilmente em lâminas ou folhas 
Fibroso Agregado subparalelo de minerais finos e fibrosos 
Granular Mineral em forma de agregado de grãos 
Maciço Mineral compacto de forma irregular 
Terroso Mineral com aspecto de barro seco 
Botroidal Agregado com proeminências arredondadas, tipo cacho de uva 
 
 
 
 
Asbesto (crisotilo). As fibras são retiradas do mineral com muita facilidade (Livro: Para Entender a Terra) 
 
 
 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
33 
Clivagem 
 
· È a propriedade que tem uma substância cristalina em dividir-se em planos paralelos. 
· Os planos de clivagem são sempre paralelos a uma possível face do cristal, podendo ocorrer em uma ou 
mais direções. 
 
 
Direções de clivagem. A) Clivagem segundo uma única direção, B) Clivagem segundo dois planos que se cortam 
em ângulo reto, C) Clivagem em três direções, D) Três direções que não se cortam em ângulo reto, E) Clivagem 
em quatro direções. 
 
 
 
Fluorita, Halita e Calcita exibem clivagem perfeita 
 
 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
34 
 
O mineral mica apresenta clivagem bem definida em uma única direção (Livro: Para Entender a Terra) 
 
 
 
Exemplo de clivagem romboidal na calcita (Livro: Para Entender a Terra) 
 
 
Fratura 
 
· Um mineral sem clivagem apresenta fratura. 
· A fratura é formada por uma superfície irregular e curva resultante da quebra do mineral. 
· Irregulares ou conchoidais. 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
35 
 
Quartzo (SiO2) exibe Fratura conchoidal 
 
Partição 
 
· Esta associada a planos cristalográficos, mas não é bem desenvolvida. 
· Alguns indivíduos de uma espéciemineral podem apresentar partição enquanto outros não a possuem. 
 
Dureza 
 
· È a resistência que o mineral apresenta ao ser riscado. 
· Para a classificação utiliza-se a escala de Mohs 
 
 
Escala de dureza de Mohs 
Transparência 
 
· Transparentes - Não absorvem ou absorvem pouco a luz são ditos. 
· Translúcidos - Absorvem a luz consideravelmente. 
· Opacos - Absorvem totalmente a luz Ex.:elementos nativos metálicos, óxidos e sulfetos 
 
Cor 
 
· Idiocromático - minerais com cores bastante características (ex.: enxofre). 
· Alocromáticos - cor varia completamente (ex.: quartzo). 
 
Desta forma, a cor do mineral nem sempre é uma propriedade confiável na sua identificação. 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
36 
 
Quartzo (SiO2) exibe grande variedade de cores 
 
Brilho 
 
· Metálico - Refletem mais que 75% da luz incidente. Ocorre apenas nos minerais não–transparentes 
· Não-metálico - que ocorre nos minerais transparentes ou translúcidos. 
 
 
Galena (PbS) apresenta brilho metálico 
 
 
Traço 
 
· È a cor do pó mineral que se observa quando este é risca uma superfície áspera de porcelana branca. 
· Propriedade só é útil como elemento identificador dos minerais opacos ou minerais ferrosos que 
apresentam freqüentemente traço colorido (vermelho, marrom, verde, etc.) 
 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
37 
 
Traço de um mineral metálico em placa de porcelana 
 
Densidade relativa 
 
· A maioria dos minerais formadores de rochas possui uma densidade de 2,5 a 4. Quando acima de 4 são 
denomiandos pesados. 
· Este valor é constante para cada espécie, pois tem ralação com a composição e a estrutura cristalina. Ex.: 
Quartzo – 2,65, Calcita - 2,75, Ferro – 7,3 a 7,9, Ouro – 19,4. 
 
Tenacidade 
 
A tenacidade é uma medida da coesão de um mineral, ou seja, a sua resistência a ser quebrado, esmagado, 
dobrado ou rasgado. Os seguintes termos qualitativos soa usados para expressar a tenacidade de um mineral: 
 
· Quebradiço- O mineral rompe ou é pulverizado com facilidade 
· Maleável – O mineral pode ser transformado em lâminas, por aplicação de impactos. 
· Séctil – O mineral pode ser cortado por uma lâmina de aço. 
· Dúctil – O mineral pode ser estirado para formar fios. 
· Flexível – O mineral pode ser curvado, mas não volta a sua forma original após cessado o esforço. 
· Elástico - O mineral pode ser curvado, mas volta a sua forma original após cessado o esforço. 
 
Ductilidade, secticidade e maleabilidade são típicos de minerais constituídos por ligações metálica. O 
comportamento flexível é típico de minerais com estrutura em folhas, como o talco e a clorita. As micas 
apresentam propriedades elásticas. 
 
2.5. Principais minerais formadores das rochas 
 
· Já foram classificadas em torno de 200 espécies de minerais 
· Aproximadamente 16 destes minerais são formadores de rochas. 
 
Os minerais formadores das rochas mais comuns, são divididos em duas grandes categorias: os minerais silicatos 
e os não –silicatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
38 
2.5.1 Minerais silicatos 
 
· É a mais importante das classes de minerais 
· Aproximadamente 30% de todos os minerais conhecidos são silicatos. 
· As rochas magmáticas são praticamente formadas de silicatos, constituindo assim, cerca de 90% da 
crosta terrestre. 
 
 
Elementos constituintes da crosta: (% em peso) 46,6/O; 27,72/Si; 8,13/Al; 5/Fe; 3,63/Ca;2,59/K; 2,08/Mg. 
 
· Os silicatos estruturalmente apresentam o íon Si+4 situado entre quatro íons O-2 compondo um arranjo 
tetraédrico (SiO4)
-4. 
· Nos silicatos os tetraedros unem-se pelo vértice. 
· Polimerização - Capacidade dos tetraedros unirem-se entre si compartilhando o átomo de oxigênio. 
 
 
Ânion silicato, como arranjo tetraédrico 
 
Os diferentes arranjos dos tetraédros de silicato possibilitam definir as seguintes classificação: 
 
· Nesossilicatos 
· Inossilicatos 
· Filossilicatos 
· Tectossilicatos 
 
2.5.1.1 Nesossilicato 
 
· Estes minerais contem tetraedros independentemente ligados por cátions de Fe, Mg e etc. 
· Os principais minerais formadores desta subclasse são os do grupo da olivina 
 
Grupo da Olivina 
 
·
 Silicato de magnésio e ferro, com fórmula química (Mg,Fe)2SiO4 
· É um dos minerais mais comuns na terra 
· A razão Fe/Mg varia entre os dois extremos da série formada por forsterite (rica em Mg) e faialite (rica em 
Fe). 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
39 
Forsterita 
·
 Fórmula Química - Mg2SiO4 
· Composição - 57,29 % - MgO, 42,71% - SiO2 
· Cristalografia – Ortorrômbico 
· Classe - Bipiramidal Ortorrômbica 
· Hábito - Tabular, prismático 
· Clivagem - Imperfeita 
· Dureza - 6,5 – 7 
· Densidade relativa - 3,2 - 3,3 
· Fratura – Conchoídal 
· Brilho – Resinoso 
· Cor - Incolor, branco, verde ou amarelo 
· Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas, 
dureza, hábito, associação mineral. 
· Ocorrência - Encontrada em rochas ígneas como 
basaltos, entre outras. 
· Usos - Gema, cerâmica. 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
Cristal de forsterita 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
 
 
 
 
knebelita (faialita) 
·
 Fórmula Química - Fe2SiO4 
· Composição - 70,51%FeO, 29,49%SiO2 
· Cristalografia – Ortorrômbico 
· Classe - Bipiramidal ortorrômbica 
· Propriedades Ópticas - Biaxial negativo 
· Hábito - Tabular, prismático 
· Clivagem - Moderada {010} 
· Dureza - 6 - 6,5 
· Densidade relativa - 3,7 - 4,2 
· Fratura – Conchoídal 
· Brilho - Lustroso a víttreo 
· Cor - Marrom-escuro, cinza-escuro, incolor 
· Associação - Associada a minerais ricos em 
ferro e manganês. 
· Propriedades Diagnósticas - Propriedades 
ópticas, dureza, hábito, associação mineral. 
· Ocorrência - Encontrada em depósitos ferro-
manganesianos, presente também em skarnitos. 
· Usos - Fonte de ferro e manganês 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
 
Rocha rica em cristais de 
knebelita 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
 
 
2.5.1.2 Inossilicatos 
 
· Os minerais desta subclasse contêm unidades tetraédicras ligadas por oxigênios em comum, formando 
cadeias simples (Si2O6)
-6 ou duplas (Si4O11)
-6. Por isso, o hábito destes minerais é em geral alongado, do 
tipo prismático. 
· 
 
a) Cadeia Simples [Si2O6]
-4 b) Cadeia Dupla [Si6O10]
-4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
40 
 
Os inossilicatos formadores de rochas reúnem-se em dois grupos principais: 
 
· Pirixênios 
· Anfibólios 
 
Grupo dos Piroxênios 
 
· Os Piroxênios são um importante grupo de silicatos de cadeia simples encontrados em múltiplas rochas 
ígneas e metamórficas, em muitas das quais constituem o grupo mineral dominante 
· O nome piroxena deriva do grego pyros, significando fogo, e de xenos, significando estranho 
· Encontrados em múltiplas rochas ígneas e metamórficas, em muitas das quais constituem o grupo mineral 
dominante. 
· Cristaliza-se nos sistemas monoclínico ou ortorrômbico 
· Fórmula geral: XY(Si,Al)2O6,onde: 
X representa cálcio, sódio, ferro+2, magnésio ou, mais raramente, zinco, manganês e lítio 
Y representa íons de menor dimensão, tais como, alumínio, Ferro+3, Magnésio. 
 
· As piroxenas são minerais muito comuns nas rochas vulcânicas, com destaque para os basaltos. Também 
ocorrem com alguma frequência em rochas plutônica 
· Com menor frequência, em rochas metamórficas. 
· O manto superior da Terra é composto principalmente por olivinas e por piroxenas,daí a abundância 
destes minerais nas rochas ígneas. 
 
Diopsídio 
 
·
 Fórmula Química - CaMgSi2O6 
· Cristalografia – Monoclínico 
· Classe – Prísmática 
· Hábito - Prismático, colunar, lamelar 
· Clivagem - Distinta em {110} 
· Partição - Em {001}, {100} e {010} 
· Dureza - 5,5 - 6,5 
· Densidade relativa - 3,2 - 3,5 
· Fratura - Presente em {001} 
· Brilho - Lustroso a vítreo 
· Cor - Incolor, branco, amarelo, cinza, verde-
pálido, verde-escuro a preto 
· Propriedades Diagnósticas - Hábito dureza, 
partição, propriedades ópticas. 
Ocorrência - Ocorre em rochas metamórficas e 
em rochas básicas como basaltos. 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de diopsídio 
(verdes) 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
 
 
Grupo dos Anfibólios 
 
· São constituídos por silicatos complexos de dupla cadeia de SiO4, 
· Agrupam-se geralmente em anfíbolas monoclínicas e anfíbolas ortorrômbicas. 
· De cores escuras, com predominância para o verde e o azul 
· Estão presentes em rochas ígneas e metamórficas, sendo contudo mais abundantes nas primeiras. 
· A fórmula geral destes minerais pode ser traduzida por RSiO3. Em geral contêm íons de ferro e magnésio 
embebidos na sua estruturas, o que contribui para as suas cores escuras. 
· A sua composição química e características gerais levam-nos a ser semelhantes às piroxenas 
· A principal característica distintiva entre anfíbolas e piroxenas é a clivagem: as anfíbolas formam planos 
de clivagem oblíquos, enquanto as piroxenas formam ângulos normais (aproximadamente 90º entre 
planos). 
· As anfíbolas são também em geral menos densas que as correspondentes piroxenas 
· Apresentam em geral forte pleocroísmo, ou seja cores diferentes de acordo com a direcção em que o 
mineral é observado, o que em geral não acontece com as piroxenas. 
 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
41 
 
Hornblenda 
 
·
 Fórmula Química - 
Ca2Na(Mg,Fe)4(Al,Fe,Ti)AlSi8AlO22(OH,O)2 
· Cristalografia – Monoclínico 
· Hábito - Prismático, acicular, fibroso ou 
granular 
· Clivagem - Perfeita em {110} 
· Dureza - 5 - 6 
· Densidade relativa - 2,9 - 3,5 
· Brilho – Vítreo 
· Cor - Incolor, verde ou castanho 
· Propriedades Diagnósticas - Pode ser 
identificada pelo seu traço amarelo-
acinzentado ou castanho a vermelho, cor, 
hábito e propriedades ópticas. 
· Ocorrência - As horneblendas são 
minerais muito comuns nas rochas ígneas 
e metamórficas, tais como os granitos, 
gabros, basaltos, xistos. 
· As horneblendas negras e castanho muito 
escuro, ricas em titânio, são em geral 
designadas por horneblendas basálticas, 
dado serem um dos constituintes comuns 
dos basaltos e rochas vulcânicas 
similares. 
· Usos - Pode ser usada como pedra 
estatuária e seu pó, como inerte para 
veículo de inseticidas. Quando bem 
cristalizada pode ser usada como gema. 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de hornblenda 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
 
 
2.5.1.3 Filossilicatos 
 
A palavra filossilicato deriva do grego phylon, que significa folha. 
 
· Os minerais desta classe são hidratados e suas unidades tetraédricas se dispõem em folhas, onde cada 
tetraedro é ligado a outros três por oxigênios em comum. 
· Estas folhas são flexíveis elásticas ou plásticas, mais raramente quebradiças 
· Uma série de cadeias em comum, formadas pela unidade de [(Si, Al)2 O5]
-2, se repete indefinidamente em 
duas direções. 
· O hábito destes minerais é foliáceo, com uma direção principal de clivagem segundo o plano das folhas 
tetraédricas. 
 
 
● : Si; ○: o; [Si4O10]
-6 
 
Arranjos de unidades tetraédricas em filossilicatos 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
42 
· Os filossilicatos constituem um grupo de minerais, com grande importância para a geologia, pedologia e 
para a indústria. 
· São constituintes essenciais de muitas rochas metamórficas, magmáticas, sedimentares e dos solos. 
Resultam de processos metamórficos, magmáticos, intempéricos 
· De um modo geral, os filossilicatos exibem dureza baixa, normalmente inferior a 3, 
· Densidade relativamente baixa em relação a outros silicatos. 
Os grupos que reúnem os minerais formadores destas rochas são: 
· Micas 
· Argilominerais 
· Flissilicatos de alteração 
 
Grupo das Micas 
 
· O grupo de minerais mica têm a divisão basal altamente perfeita. 
· A divisão altamente perfeita, que é a característica mais proeminente da mica, é explicada pela disposição 
hexagonal de seus átomos ao longo de planos sucessivamente paralelos 
 
 
Muscovita 
 
·
 Fórmula Química - KAl2Si3AlO10(OH,F)2 
· Hábito - Micáceo 
· Clivagem - Perfeita em {001} 
· Dureza - 2 - 2,5 
· Densidade relativa - 2,76 - 3,1 
· Brilho - Vitreo a sedoso 
· Cor - Incolor, transparente 
· Associação - Mineral comum, em rochas 
tais como gnaisses, xistos, granitos, 
arenitos e pegmatitos, onde forma cristais 
grandes, atingindo dimensões métricas. 
· Propriedades Diagnósticas - Pode ser 
identificada pelo hábito e cor. 
· Ocorrência - Formada por processos 
hidrotermais e metamórficos (metamorfismo 
regional e de contato em condições de 
temperaturas baixas e altas); forma-se 
também na cristalização magmática de 
rochas ácidas, especialmente em fase final, 
aparecendo nos granitos e pegmatitos 
· Nos granitos a maioria dos casos resulta de 
transformações pós-magmáticas 
(Metamorfismos e hidrotermalismo). 
· Usos - As variedades exfoliáveis e limpas 
são principalmente empregadas na 
construção de aparelhos elétricos, por 
causa do seu baixo coeficiente de 
condutibilidade térmica, por resistir a altas 
temperaturas e choques térmicos, por seu 
baixo coeficiente de dilatação etc. 
 
 
 
 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais micáceos de 
muscovita 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
É usada normalmente em placas, mas seu pó é um bom 
isolante térmico, e com ele, aglomerado, fabrica-se a mica 
sintética. Excelente isolante elétrico, sendo usado em 
condensadores, reostatos, telefones, lâmpadas elétricas e 
fusíveis. Já se usou também em janelas, como substituto 
do vidro. 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
43 
Biotita 
 
·
 Fórmula Química - K2(Mg, Fe
2+)6-4(Fe
3+,Al, 
Ti)0-2Si6-5Al2-3O20(OH,F)4 
· Cristalografia – Monoclínico 
· Classe – Prismática 
· Hábito – Micáceo 
· Clivagem - Perfeita em {001} 
· Dureza - 2,5 – 3 
· Densidade relativa - 2,7 - 3,5 
· Brilho – Micáceo 
· Cor - Preto, às vezes marrom-escuro ou 
verde-escuro 
· Associação - Mineral comum, pode estar 
associado a fesdspatos e outras micas. 
· Propriedades Diagnósticas - Pode ser 
identificada pela hábito e cor. 
· Ocorrência - É formada por processos 
magmáticos hidrotermais e metamórficos, 
onde exibe evidências de mudanças 
composicionais com a variação da 
temperatura, pressão e composição 
litológica, constituindo-se em bom 
geotermômetro. granitos, veios 
pegmatíticos, gnaisses e rochas 
metamórficas em geral. 
· Usos - Argamassas para revestimentos 
arquitetônicos. 
 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de biotita 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
Grupo dos Argilominerais 
 
· A argila é uma família de minerais filossilicatos hidratados 
· Diminutas dimensões (partículas menores do que 1/256 mm ou 4 μm de diâmetro 
 
Origem - Desagregação de rochas que comumente contém feldspato, por ataque químico (por exemplo pelo ácido 
carbônico) ou fisico ( erosão, vulcanismo), que produz a fragmentação em partículas muito pequenas. 
Normalmente as jazidas são formadas pelo processo de depósito aluvial. 
Por sua plasticidade enquantoúmida e extrema dureza depois de cozida a mais de 800 oC, a argila é largamente 
empregada na cerâmica para produzir vários artefatos que vão desde os tijolos até semicondutores utilizados em 
computadores. 
As espécies mais comuns são: 
· Caulinita 
· Ilita 
· Montmorilonita. 
A estrutura dos minerais argílicos compõem-se do agrupamento de duas unidades cristalográficas fundametais: 
· Um tetraedro de sílica com oxigênio 
· Um octaedro com um átomo de alumino no centro envolvido por seis oxigênio ou grupos de oxidrilas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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44 
A associação entre si destes elementos, forma as diversas espécies de minerais argílicos. 
 
Unidades cristalográficas fundamentais 
Caulinita 
 
· As caolinitas são formadas por unidades de silício e alumínio, que se unem alternadamente, conferindo-
lhes uma estrutura rígida, sendo portanto, uma argila que apresenta a relação Si/Al de 1:1. 
· Não apresentam , além de Si e Al, outros cátions em sua estrutura. 
· São relativamente estáveis em presença de água. 
· Sua superfície específica varia de 10 a 20 m2/g. Entre as argilas pertence ao grupo que apresenta maior 
dimensão( 0,1 a 3 mícrons) e assim sendo menor plasticidade e menor expansão. 
 
 
 
 
 
 
Estrutura da Caulinita 
 
 
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Caulinita 
 
· Fórmula Química - Al2Si2O5(OH)4 
· Composição - Silicato de alumíniohidratado, 
com 39,5% Al2O3 - 46,5% SiO2 - 14,0% H2O. 
· Hábito – Micáceo 
· Clivagem - Perfeita em {001} 
· Dureza - 2 - 2,5 
· Densidade relativa - 2,6 - 2,63 
· Brilho – Terroso 
· Cor - Geralmente branco, variando conforme 
grau de impureza 
· Associação - Geralmente associada a minerais 
aluminosos, solos e produtos de alteração. 
· Propriedades Diagnósticas - Pode ser 
reconhecida através de ensaios químicos. 
· Ocorrência - Alteração de feldspatos, 
feldspatóides e outros silicatos, durante o 
intemperismo químico e também hidrotermal. 
Pode formar-se também por processos 
diagenéticos em bacias sedimentares. Portanto 
pode ser formado às expensas de muitos 
minerais e rochas e em quantidades 
consideráveis. È refratária e não-expansiva. 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
 
Cristais de caulinita com brilho 
terroso 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
· Usos - É matéria prima-básica da indústria 
cerâmica, para a fabricação da porcelana, louça 
sanitária etc., em mistura com outros produtos 
minerais; é também empregada na preparação de 
pigmentos à base de anilina, veículo inerte para 
inseticidas, abrasivos suaves, endurecedor na 
indústria têxtil, carga na fabricação de papel, carga e 
revestimento de linóleos e oleados, em sabões e 
pós dentifrícios, carga para gesso para parede, 
constituinte do cimento Portland branco, em tintas, e 
outros. Em medicina, como absorvente de toxinas 
do aparelho digestivo e como base para muitos 
desinfetantes. Na fabricação de borracha de alta 
qualidade, empregada a confecção de luvas para 
fins médicos e de revestimentos de fusíveis. Em 
cosméticos e certos plásticos. Substâncias inertes, 
como barita e talco, podem ser substituídas pelo 
caulim, em muitos casos. No futuro poderá ser 
empregado, em escala comercial, como fonte de 
alumina, na produção de alumínio metálico. 
 
 
 
 
 
Montmorilonita 
 
· São estruturalmente formadas por uma unidade de alumínio entre duas unidades de silício. 
· Sua superfície específica fica em torno de 800 m2/g. 
· São os argilominerais de menor dimensão (<<1 micron) o que lhe confere elevada plasticidade. 
 
 
Substiução isomórfica → Si
++++ por Al+++ ( até cerca de 15%) 
Camada octaédrica → Substiução isomórfica → Al
+++ por Fé++ e Mg++. 
 
Estas substituições causam uma deficiência positiva que atraem cátions hidratados que não 
conseguem unir firmemente as unidades dos cristais de esmectitas o que permite a entrada de água 
em grande quantidade, chegando a separar totalmente os cristais. 
 
 
A montmorilonita é muito expansiva na presença de água. 
 
 
 
 
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Estrutura da montmorilonita 
 
Montmorilonita 
 
· Fórmula Química - (Mg, 
Ca)O.Al2O3Si5O10.nH2O 
· Composição - Silicato de alumínio, magnésio 
e cálcio hidratado 
· Cristalografia – Monoclínico 
· Clivagem - Perfeita {001} 
· Dureza - 1 – 2 
· Densidade relativa - 2 - 2,7 
· Fratura - Conchoidal (no agregado) 
· Brilho - Lustroso (no agregado) 
· Cor - Branco, cinza, rosa, azul 
· Propriedades Diagnósticas - Associação 
mineral, hábito, cor, propriedades ópticas e 
mecânicas. 
· Ocorrência - Produto de alteração de rochas 
ígneas efusivas, metamórficas e 
sedimentares em ambiente mal drenado. È o 
principal e por vezes o único constituinte 
dos basaltos alterados. Em meio aquoso, 
caracteriza-se pela expansão por efeito da 
adsorção de moléculas de água entre as 
cadeias tetraédricas. 
· Usos - Desodorante, descolante, inseticida, 
etc. 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
 
Agregado de cristais de 
montmorillonita (cinzas) 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
 
 
Illita 
 
· Grupo de argilominerais, de composição e estrutura intermediária entre a muscovita e montmorilonita. 
· São estruturalmente análogas às montmorilonitas, sendo porém menos expansivas. 
· Sua superfície específica varia de 65 a 200 m2/g. 
· Apresenta dimensão intermediária quando comparado aos dois grupos anteriores. 
 
 
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Estrutura da Ilita 
 
2.5.1.4 Tectossilicatos 
 
· É o grupo dos silicatos mais importante volumetricamente, uma vez que, perfaz quase 75% do volume 
ocupado pela crosta terrestre. 
· Os minerais dessa subdivisão dos silicatos é constituída por tetraedros de SiO4 ligados 
tridimensionalmente, de maneira que todos os oxigênios dos vértices dos tetraedros são compartilhados 
com os tetraedros vizinhos, resultando uma estrutura fortemente unida, estável, em que a relação Si:O é 
1:2. 
 
 
 
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Faz parte desta subdivisão dos silicatos os seguintes grupos: 
· Sílica 
· Feldspatos 
· Feldspatóides 
· zeólita 
 
Grupo da Sílica 
· Este grupo abrange minerais compostos basicamente por SiO2, que é um composto eletricamente neutro 
e não contém outras unidades estruturais a não ser o tetraedro. 
· Existem pelo menos nove maneiras diferentes de arranjar os tetraedros de modo a compartilhar todos os 
oxigênios, gerando estrutura contínua e eletricamente neutra. 
· Estes nove modos de arranjo geométrico correspondem aos nove polimorfos conhecidos de SiO2, dos 
quais alguns são conhecidos apenas como substâncias sintéticas. 
Os tipos principais de sílica são: 
· Quartzo 
· Calcedônia 
· Opala 
 
Quartzo 
 
·
 Fórmula Química - SiO2 
· Composição - 46.74 % Si, 53.26 % O 
· Hábito - Granular, prismático, compacto etc. 
· Clivagem - Imperfeita segundo {1011} ou 
{0111} 
· Dureza – 7 
· Densidade relativa - 2,65 
· Fratura – Conchoidal 
· Brilho – Vítreo 
· Cor - Incolor, branco, púrpura, preto, cinza, 
leitoso, etc. 
· Associação - Feldspato, piroxênios, 
anfibólios, micas etc. 
· Propriedades Diagnósticas - Brilho, fratura 
conchoidal, forma dos cristais, transparência e 
propriedades óticas. 
· Ocorrência - É gerado por processos 
metamórficos, magmáticos, diagenéticos e 
hidrotermais. 
· Usos - Areia para moldes de fundição, 
fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, 
dentifrícios, abrasivos, lixas. É muito utilizado 
também na construção civil como areia. 
 
 
 Foto do mineralForma cristalográfica 
 
· Variedades - As variedade incolores a coloridas 
empregadas como gemas são: 
o ametista [de cor violeta, que muitas 
vezes possui zonas coloridas de maior 
refringência] 
o citrino (de cor amarel, também obtida 
pelo aquecimento de alguns tipos de 
ametista) 
o quartzo rosa (tonalidades rosa-clara de 
intensidade variada, grosseiramente 
cristalino, turvo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Grupo dos Felddspatos 
 
· A termo feldspato derivada do alemão feld (campo) + spath (pedra). 
· Designa um dos grupo de minerais mais importante uma vez que perfaz o maior volume da crosta 
terrestre, cerca de 60%. 
· Além da grande freqüência esse grupo apresenta ampla distribuição, constituindo-se dessa forma na 
principal base de classificação das rochas magmáticas. 
· São os constituintes principais da maioria dos gnaisses e xistos e ocorrem também em muitas rochas 
geradas por metamorfismo termal, regional e dinâmico. 
· Embora os feldspatos sejam susceptíveis de alteração e meteorização, eles estão presentes de maneira 
marcante nos sedimentos arenosos, onde aparecem sob a forma de grãos detríticos. 
Da substituição parcial do Si pelo Al, formam-se 3 grupos principias: 
· Feldspatos potássicos 
· Feldspatos sódico-cálcicos 
· Feldspato de bário 
Feldspato Potássico 
· Sanidina 
· Microclínio 
· Ortoclásio 
· Adulária 
Microclínio 
 
·
 Fórmula Química - KAlSi3O8 
· Composição - 16.92 % K2O, 18.32 % Al2O3, 
64.76 % SiO2 
· Hábito – Prismático 
· Clivagem - Clivagens perfeitas {001}e {010} 
· Dureza - 6 - 6,5 
· Densidade relativa - 2,53 - 2,63 
· Brilho – Vítreo 
· Cor - Brancos, cinza-claro, amarelo-claro, 
vermelho ou verde 
· Associação - Mineral comum. 
· Propriedades Diagnósticas - clivagem perfeita 
em duas direções formando ângulos diferente 
de 90º. 
· Ocorrência - Gerado por processos 
magmáticos, metamórficos, hidrotermais de alta 
temperatura e mesmo processos diagenéticos. 
Portanto, é encontrada em uma gama muito 
grande de rochas, especialmente de origem 
plutônica, tais como xistos, gnaisses, granitos, 
pegmatitos, sienitos etc. 
· Usos - fabricação do vidro, porcelanato e, 
finamente moído, adubo potássico. As 
variedades muito puras e ou de boa coloração, 
a exemplo da amazonita, são usadas como 
pedras de adorno e gemas, cangas etc. 
 
 
 
 
 
 
 
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Ortoclásio 
· Importante na formação de rochas ígneas sendo comum nos granitos e rochas relacionadas. É idêntica 
ao microclínio em todas as suas propriedades físicas e apenas se pode distinguir daquela por meio de 
microscópio de luz polarizada ou por difração de raios X. 
· O nome ortoclase têm origem no Grego que significa "fratura rata," uma vez que os seus dois planos de 
clivagem são perpendiculares. 
· Cristaliza no sistema cristalino monoclínico 
· Dureza é igual a 6 
· Peso específico igual a 2.56-2.58 
· Brilho vítreo 
· Cor pode ser branca, cinzenta, amarela ou vermelha; raramente verde. 
· Por meteorização, a ortoclase converte-se em caulino. 
· Uso no fabrico de porcelanas e como constituinte de pós abrasivos. 
 
Feldspatos sódico-cálcicos 
 
Plagioclásio 
A palavra plagioclásio deriva do grego plagios (oblíquo) + klasis (fratura), porque ao contrário de outros 
feldspatos, tem ângulo entre as clivagens diferentes de 90º 
Grupo de minerais que possui a formula geral (Ca, Na)Al (Al,Si)Si2O8 tendo como extremos a albita e a anortita 
(com composição química NaAlSi3O8 e CaAl2Si2O8 respectivamente) em que os átomos de sódio e cálcio se 
podem substituir uns pelos outros na estrutura cristalina dos minerais. 
Minerais da série da plagioclase e suas composições 
Nome % NaAlSi3O8(%Ab) % CaAl2Si2O8(%An) 
Albita 100-90 0-10 
Oligoclase 90-70 10-30 
Andesina 70-50 30-50 
Labrodorita 50-30 50-70 
Bytownita 30-10 70-90 
Anortita 10-0 90-100 
 
Albita 
·
 Fórmula Química - (Na1-0,9,Ca0-0,1)Al(Al0-0,1,Si1-
0,9)Si2O8 
· Hábito – Tabular 
· Clivagem - Perfeita em {010}, boa em {010} e má 
em {110} 
· Dureza - 6 - 6,5 
· Densidade relativa - 2,63 
· Brilho - Vítreo 
· Cor - Incolor, branco ou esverdeado 
· Associação - Pode estar associada a minerais 
alcalinos, quartzo, muscovita etc. 
· Ocorrência - Mineral típico de rochas magmáticas 
ácidas (granitos, riólitos). Ocorre em rochas 
metamórficas de grau baixo, de temperaturas 
inferiores a 480ºC e normalmente superior a 350ºC. 
· Usos - Vidrado de louças e porcelanas, fabricação 
do vidro, fabricação de porcelanatos etc. 
 
 
 
Anortita 
 
· Fórmula Química - (Na0,1-0,Ca0,9-1)Al(Al0,9-1,Si0,1-0)Si2O8 
· Composição - 0,56 % Na2O, 19,20 % CaO, 35,84 % Al2O3, 44,40 % SiO2 
· Hábito – Tabular 
· Clivagem - Perfeita em {010}, boa em {010} e má em {110} 
 
 
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· Dureza - 6 - 6,5 
· Densidade relativa - 2,76 
· Brilho - Vítreo a nacarado 
· Cor - Incolor, branco leitoso, esverdeado, amarelo ou vermelho-carne 
· Associação - Pode estar associada a olivina, carbonato, piroxênios, anfibólios e biotita. 
· Propriedades Diagnósticas - Geminações múltiplas de albita (010), Carlsbad simples (010), periclina de 
repetição (001). Birrefringência e relevo relativamente altos para feldspato, caráter ótico (-). 
· Ocorrência - Praticamente está restrito às rochas metamórficas de grau médio a alto, de origem 
carbonática (margas e calcários impuros) ou que tem como protólito rochas magmáticas de natureza 
básica e rochas magmáticas básicas. 
Usos - Pode ser utilizado na indústria cerâmica. 
 
 
 
 
NESOSSILICATOS 
(TETRAEDROS ISOLADOS) 
 
Olivina 
INOSSILICATOS 
(tetraedros em cadeia simples) 
 
 
Piroxenas 
INOSSILICATOS 
(TETRAEDROS EM CADEIA DUPLA) 
 
 
Anfíbolas 
FILOSSILICATOS 
(TETRAEDROS EM FOLHA) 
 
 
Biotite 
Tectossilicatos 
(TETRAEDROS ASSOCIADOS EM 
ARMAÇÃO) 
 
 
Quartzo 
 
 
 
 
 
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2.5.2 Não-Silicatos 
 
Os minerais não-silicatos abrangem os seguintes grupos: 
 
· Elementos nativos 
· Sulfetos 
· Óxidos e hidróxidos 
· Carbonatos 
· Halóides 
· Sulfatos 
 
 
 
2.5.2.1.Elementos nativos 
 
Cerca de 34 elementos químicos podem ocorrer no estado nativo: 
 
· Seis são gases nobres (He, Ne, Ar, Kr, Xe e Rn) que não podem formar compostos químicos. 
· Quatro (H, N, O e Cl) apenas ocorrem no estado nativo como gases. 
· Os outros 24 (vinte e quatro) elementos restantes (C, S, Mn, Fe, Co, Ni, Cu, Zn. Ru, Rh, Pd, Ag, Os, Ir, Pt, 
Au, Hg, As, Se, Sn, Sb, Te, Pb e Bi) podem estar presente na crosta da Terra formando cristais ou 
minerais. 
· Os vinte e quatro elementos citados acima formam cerca de 80 espécie e variedades de minerais 
classificados por critérios químicos e cristalográficos, excedendo em muito o numero de elementos 
constituinte. 
· Este fato resulta da ocorrência de variedades polimórficas (diamante-grafita), enxofre monoclínico-enxofre 
ortorrômbico, etc.). 
 
 
Enxofre 
 
·
 Fórmula Química - S8 
· Composição - 100% S 
· Cristalografia – Ortorrômbico 
· Classe – Bipiramidal 
· Hábito - Maciço, estalactítico 
· Clivagem - Imperfeita {001}, {110} e {111} 
· Dureza - 1,5 – 2 
· Densidade relativa - 2,05 - 2,09 
· Brilho – Resinoso 
· Cor - Amarelo - limão, incolor em secção 
delgada 
· Associação - Anidrita, gipsita 
· Propriedades Diagnósticas - Insolúvel na 
água e nos ácidos, cor amarelo-limão, incolor 
em secções delgadas, quebradiço e sem odor. 
No entanto ao misturar-se com o hidrogênio 
desprende um odor característico de ovo 
podre. 
· Ocorrência - Produto de sublimaçõesvulcânicas, fontes termais, reações de redução 
de sulfatos, oxidação parcial de sulfetos. 
Encontrado em depósitos de anidrita/gipsita; 
cones vulcânicos e fontes termais. 
 
 
 
· Usos - Indústria de fertilizantes; na fabricação 
de papel, fibras de celulose, explosivos, tintas 
de impressões, detergentes, inseticidas, 
borracha; indústria petroquímica e metalurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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53 
2.5.2.2 Sulfetos 
 
Em química, um sulfeto é a combinação do enxofre ( estado de oxidação -2 ) com um elemento químico ou um 
radical. A maioria são sulfetos metálicos. Muitos sulfetos são significativamente tóxicos por inalação ou ingestão, 
especialmente se o seu íon metálico é tóxico. Como sulfeto destaca-se a pirita, mineral acessório ou secundário 
em rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. 
 
Pirita 
 
·
 Fórmula Química - FeS2 
· Composição - Disulfeto de ferro. 53,4% S, 46,6% 
Fé 
· Cristalografia – Isométrico 
· Classe – Piritoédrica 
· Propriedades Ópticas - Anisotropia fraca a 
ausente, branco-amarelado 
· Hábito - Cúbico, octaédrico, dodecaédrico 
pentagonal 
· Clivagem - Muito fraco {001} 
· Dureza - 6,0 - 6,5 
· Densidade relativa - 4,95 - 5,10 
· Fratura - Conchoídal a irregular 
· Brilho – Metálico 
· Cor - Amarelo-claro, amarelo-latão a preto 
· Associação - Muito variada. 
· Propriedades Diagnósticas - Duzera alta, brilho, 
forma, cor amarela. 
· Ocorrência - Gerado por processos metamórficos, 
magmáticos, hidrotermais e sedimentares ou 
diagenéticos em ambiente redutor. 
· Usos - Obtenção de ácido sulfúrico e ferro. 
Possui aplicação em joalherias. 
 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
Cristais de pirita Direções ópticas e cristalográficas 
 
2.5.2.3 Óxidos 
 
· Os óxidos formam um grupo de minerais caracterizados por combinação de oxigênio com um ou mais 
metais 
· As características gerais dos minerais desta classe incluem dureza e densidade relativamente alta. 
· Os óxidos são amplamente distribuídos, ocorrendo em rochas ígneas, metamórficas e sedimentares, em 
proporções acessórias ou formando minérios. 
· Esta classe de minerais que corresponde a quase 4% do volume da crosta terrestre 
 
 
 
Hematita 
 
·
 Fórmula Química - Fe2O3 
· Composição - Óxido de ferro. 70,0% de Fe, 
30,0% de O 
· Cristalografia – Trigonal 
· Classe - Trigonal romboédrica 
· Propriedades Ópticas - Anisotropia destinta, 
branco a cinza-claro com matiz azulado. 
· Hábito - Romboédrico, tabular, granular, 
laminar, botroídal, compacto, terosso 
· Dureza - 5,5 - 6,5 
· Densidade relativa - 4,9 - 5,3 
· Fratura - Subconchoídal a ausente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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· Partição - Romboédrica e basal. 
· Brilho - Metálico a esplêndido 
· Cor - Vermelho-sangue, cinza metálico a preto 
· Associação - Associada a limonita, siderita, 
magnetita. 
· Propriedades Diagnósticas - Possui 
geminação, estrias na face c cristalográfica, 
elasticidade quando lamelar, untuoso, cor de 
traço vermelho. 
· Ocorrência - Ocorre em várias rochas como 
granitos, sienitos, traquitos, andesitos, oriúndo 
da cristalização magmática. Ocorre em rochas 
metamórficas, como hematita quartzitos, em 
camadas com grande espessura. Forma 
também massas irregulares, por concentração 
devido ao intemperismo de rochas ricas em 
ferro. 
 
 
 
 
Foto do Mineral 
 
 
 
Forma Cristalográfica 
 
 
 
 Hematita botroídal 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
 
· Usos - Importante fonte de ferro e o principal 
mineral de minério da grande maioria das 
jazidas. 
 
2.5.2.4 Hidróxidos 
 
· São caracterizados pela presença de grupos (OH)- ou moléculas de H2O, o que causa o aparecimento de 
ligações químicas muito mais fracas que as dos óxidos. 
· Possuem estruturas geralmente em folhas (como as das micas), por vezes em cadeia. 
· A maioria dos hidróxidos são formados em ambiente oxidante, como produto de alteração de outros 
minerais que podem vir a formar importantes depósitos de minerais, tais como a bauxita. 
 
Bauxita 
 
·
 Composição - 50 a 70 de Al2O3, 0 a 25% de 
Fe2O3; 12 a 40% de H2O, 2 a 30% de SiO2 
além de TiO2, V2O3 
· Cristalografia - Amorfo a microcristalino 
· Hábito - pulvurulento, terroso, psolético, 
granular ou maciço 
· Dureza - 1 - 1,5 do agregado 
· Densidade relativa - 2,5 - 2,6 
· Brilho - Opaco a terroso 
· Cor - Branco, cinza, amarelo e vermelho 
· Associação - Caulinita e goethita. 
· Propriedades Diagnósticas - Pode ser 
identificada pelo brilho, densidade, cor e 
hábito. 
· Ocorrência - Origina-se sob condições 
climáticas subtropicais a tropicais, por 
intemperismo de rochas ou sedimentos 
aluminosos. 
· Usos - Produção do alumínio metálico e da 
alumina (Al2O3), que por sua vez é usada na 
fabricação de abrasivos (alundun); produtos 
refratários; cimento aluminoso; refinação de 
óleos; alumina ativada; sais de alumínio etc. 
 
Foto de bauxita 
 
Bauxita 
Os cimentos com alto teor de alumina caracterizam-
se por seu rápido endurecimento e por sua 
resistência à ação química e de calor. 
 
 
 
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2.5.2.5 Carbonatos 
· Os carbonatos são minerais que apresentam na sua composição química o íon carbonato CO3
- 2. 
· São exemplos de carbonatos: Calcita, dolomita, aragonita, azulita, malaquita, siderita. 
 
Calcita 
 
·
 Fórmula Química - CaCO3 
· Composição - Carbonato de Cálcio. 53,0% 
CaO , 44,0% CO2 
· Cristalografia – Trigonal 
· Classe - Hexagonal escalenoédrica 
· Propriedades Ópticas - Uniaxial negativo 
· Hábito - Prismático, romboédrico ou 
Escalenoédrico 
· Clivagem - Perfeita {10-11}, com ângulo de 
74º55' 
· Dureza - 3 
· Densidade relativa - 2,72 
· Brilho - Vítreo a terroso 
· Cor - Usualmente branco ou incolor, cinza, 
vermelho, verde , azul e amarelo. Também, 
quando impura, castanho a preto 
· Associação - Os cristais de calcita podem 
incluir quantidades consideráveis de areias de 
quartzo (até 60%) e formam o chamado cristal 
de arenito. 
· Propriedades Diagnósticas - Dureza 3, 
clivagem perfeita, cor e brilho vítreo. Distingue-
se da dolomita, pela efervecência em HCl e da 
aragonita por ter menor densidade e clivagem 
romboédrica. 
 
 
 
Foto do mineral 
 
Cristal romboédrico de calcita 
· Usos - O emprego mais importante da calcita é 
na fabricação de cimentos e cal para 
argamassa. Também é usado como corretor de 
pH em solos ácidos. 
· Ocorrência - É um dos minerais mais comuns 
e disseminados. Ocorre como massas 
rochosas sedimentares enormes e amplamente 
espalhadas, nas quais é o único mineral 
preponderante, sendo o único presente em 
certos calcários 
 
2.5.2.6 Halóides 
 
Halóides são minerais caracterizados pela combinação dos íons halogênicos eletronegativos (Cl-, B-, F- e I-) com 
metais e metalóides. Mineral solúvel em água. São exemplos de halóides: halita, fluorita, silvita, embolita. 
 
 
5.2.7 Sulfatos 
 
· Todos os sulfatos contém o catião sulfato na forma SO4. 
· Os sulfatos formam-se geralmente em ambientes evaporíticos, onde águas de alta salinidade são 
lentamente evaporadas, permitindo a formação de sulfatos e de halóides na interface entre a água e o 
sedimento. 
· Os sulfatos mais comuns são a anidrita (sulfato de cálcio), a celestita (sulfato de estrôncio) e a gpsita 
(sulfato hidratado de cálcio). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECV5149-Geologia de Engenharia 
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Gipsita 
 
·Fórmula Química - CaSO4.2H2O 
· Composição - Sulfato de cálcio 
hidratado. 46,6% SO3, 32,5% CaO, 
20,9% H2O 
· Cristalografia – Monoclínico 
· Classe – Prismática 
· Hábito - Fibroso (segundo {001}), 
prismático, lamelar a tabular (segundo 
{010}), maciço ou granular 
· Clivagem - Clivagem em 4 direções 
(perfeita {010} e menos perfeita a 
imperfeita {100} e {111} 
· Dureza - 1,5 – 3 
· Densidade relativa - 2,32 
· Fratura - Fratura conchoidal 
· Brilho - Brilho vítreo, nacarado e sedoso 
· Cor - Incolor, branco a cinza, amarelo, 
vermelho, castanho 
· Associação - Associada com calcários, 
folhelhos, margas e argilas. 
· Propriedades Diagnósticas - Dureza 
baixa; hábito; solubilidade em HCl diluído 
a quente; relevo negativo; baixa 
birrefringência; forte dispersão inclinada 
e caráter óptico. Geminação sobre (100), 
com forma de ponta de flecha, e também 
sobre (101). 
· Por aquecimento perde água, formando a 
128ºC o gesso. 
 
 
 
 
 
Foto do Mineral 
 
Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de gipsita 
Direções ópticas e 
cristalográficas 
· Usos - Gesso para moldes cerâmicos, odontológicos, 
estatuetas, estuque etc.; fabricação de ácido sulfúrico, 
cimento Portland, para neutralizar o excesso de 
cloreto de sódio nas terras cultiváveis, para diminuir a 
rapidez de pega do cimento Portland, fundente de 
minérios de níquel; purificação de água para 
fabricação de cerveja; quando na forma maciça e 
compacta (alabastro) é usado par fins ornamentais, 
incorporado na fabricação do cimento. Também em 
fornos, moldes, ortopedia, construção civil (forros) etc.

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