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PIM II Cabeamento Estruturado Unip Redes de Computadores

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UNIVERSIDADE PAULISTA
ANDRÉ LUÍS SOARES DA SILVA
PAULO SÉRGIO PEREIRA DE OLIVEIRA CRUZ
RAFAEL RODRIGO DE OLIVEIRA MOURA DA SILVA
SANDRO CARLOS PEREIRA
CNP – CENTRO NACIONAL DE PESQUISA
Infraestrutura e cabeamento estruturado
SÃO PAULO
2017
ANDRÉ LUÍS SOARES DA SILVA – RA: D4509F-3
PAULO SÉRGIO PEREIRA DE OLIVEIRA CRUZ – RA: D4562G-9
RAFAEL RODRIGO DE OLIVEIRA MOURA DA SILVA – RA: 47865-6
SANDRO CARLOS PEREIRA – RA: D4897J-5
CNP – CENTRO NACIONAL DE PESQUISA
Infraestrutura e cabeamento estruturado
Projeto Integrado Multidisciplinar do curso de graduação em Rede de Computadores apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Prof. Ernesto Rischioto
SÃO PAULO
2017
ANDRÉ LUÍS SOARES DA SILVA
PAULO SÉRGIO PEREIRA DE OLIVEIRA CRUZ
RAFAEL RODRIGO DE OLIVEIRA MOURA DA SILVA
SANDRO CARLOS PEREIRA
CNP – CENTRO NACIONAL DE PESQUISA
Infraestrutura e cabeamento estruturado
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________________Data __/__/___
Prof. Ernesto Rischioto
Universidade Paulista – UNIP
_______________________________Data __/__/___
Prof. Fabricio Braoios Azevedo
Universidade Paulista – UNIP
_______________________________Data __/__/___
Prof. Higor Gimenes
Universidade Paulista – UNIP
_______________________________Data __/__/___
Prof. Ivan Almeida
Universidade Paulista – UNIP
_______________________________ Data __/__/___
Prof. Dr. Luciano Calderoni
Universidade Paulista - UNIP
“Tis better to be silent and be thought a fool, then to speak and remove all doubt.”
(Abraham Lincoln -1809-1865)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Patch Panel	24
Figura 2 - Dimensões dos Cabos	25
Figura 3 - Cabo Coaxial	27
Figure 4 - Cabos Par Trançados	27
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Segmentos de Rede	22
Tabela 2 – Dimensões mínimas da TR	24
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT 			Associação Brasileira de Normas Técnicas
CNP 			Centro Nacional de Tecnologia
TOGAF		The Open Group Architecture Framework
VLAN 			Virtual Local Area Network
TO 			Telecommunication Outlet
ANSI			American national standard institute
BDE			Borland database engine
BIOS			Basic input output system
DBMS			Data base management system
SGBD			Sistema de gerenciamento de banco de dados
DNS			Domain name system
TCP/IP		Transfer Control Protocol Internet Protocol
IPv4			TCP/IP versão 4
IPv6			TCP/IP versão 6
LISTA DE SIMBOLOS
b		bit
B		Byte
K		Kilo
M		Mega
G		Giga
T		Tera
P		Peta
Mbps		Megabits por segundo
Hz		Hertz
RESUMO
A tecnologia de construção predial vem sofrendo grande evolução nas últimas décadas, utilizando materiais mais eficientes e aprimorando a forma de projetar seus edifícios. Na mesma direção caminha o desenvolvimento tecnológico voltado para as estruturas de suporte a Tecnologia da Comunicação, principalmente no segmento de transmissão de dados. Materiais modernos proporcionam meios físicos que comportam largura de banda cada vez maiores e sistemas mais eficientes. Utilizamos as técnicas mais modernas no desenvolvimento deste projeto a fim de proporcionar uma infraestrutura de TI para a empresa CNP, visando prover um ambiente estável, resiliente e seguro.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A CNP - Centro Nacional de Pesquisa é uma empresa fictícia, que foi criada a partir de uma empresa real, que nos cedeu parte da documentação utilizada neste documento a fim de servir de base teórica para o desenvolvimento de sua infraestrutura. Este documento descreve o estudo elaborado a fim de fornecer base a um projeto de cabeamento estruturado para os edifícios que compõem a atual os espaços de trabalho da empresa, assim como a organização de rede em nível de ativos e passivos da empresa, compreendendo as especificações ativos físicos e lógicos que irão compor a mesma.
Este projeto de infraestrutura visa propor a infraestrutura de TI que irá cobrir todas as necessidades da CNP em relação ao cabeamento estruturado. Também farão parte deste projeto, em uma fase futura, determinada Fase II, a definição da topologia física e lógica da rede, estrutura de equipamentos e sistemas de gerenciamento.
BASE TEÓRICA
O design da estrutura física de cabeamento, aqui denominada cabeamento estruturado da CNP, foi baseado na estrutura de departamentos da empresa. Visando prover melhor organização isolamento entre os departamentos, foi adotado o padrão de segmentar o endereçamento lógico, de forma que cada departamento tenha seu endereço distinto.
O ambiente de rede da CNP foi desenhado para utilizar a estrutura de diretórios da Microsoft com Active Directory (AD). Todas as estações de trabalho estarão cadastradas no AD, assim como todos os usuários. Isto aumentará a segurança do ambiente de rede, dos sistemas e dos usuários.
O protocolo definido como padrão na estrutura de rede lógica da CNP será o protocolo TCP/IP versão 4 por uma decisão estratégica de negócio. Durante o desenvolvimento do projeto foi analisado a utilização de endereçamento IP baseado em protocolo TCP/IP versão 6, ou IPv6 e como resultado desta análise foi verificado que esta versão demandaria equipamentos com suporte a esta versão, assim como haveria uma necessidade de especialização da mão de obra para operar e suportar o ambiente. Visto que, em nível de mercado, a adesão para a migração para esta nova versão ainda não recebeu uma adesão significativa, aliado ao fato de que uma migração futura poderia ser modelada e elaborada de forma disruptiva, acordou-se em utilizar a versão IPv4.
Visando expansões futuras foi determinado por padrão que todos os novos equipamentos adquiridos pela CNP deverão ser compatíveis com IPv6.
DESENVOLVIMENTO
A estrutura de endereçamento da rede da CNP foi concebida visando escalabilidade, no sentido de permitir que novas alterações no tamanho físico da rede, aumentando ou diminuindo a quantidade de elementos ativos na rede. Esta característica auxilia na administração da infraestrutura da rede.
Outra característica importante adotada para a concepção da rede da CNP é a segmentação, permitirá a divisão lógica da rede em segmentos de redes menores. Esta técnica implementa características segmentar os tráfegos de acordo com aos tipos de dispositivos conectados, fazendo com que tráfegos semelhantes sejam agrupados. A segmentação também aumenta a segurança, uma vez que isola redes de usuários da rede de servidores. Mas talvez o ponto mais importante da segmentação da rede é a redução dos chamados “Broadcast Domains” ou domínios de propagação (descrita na RFC947 de Junho de 1985), ou seja, a switch de protocolos TCP/IP este utiliza um método de reconhecimento da rede que faz com que todos os dispositivos de um segmento de rede IP sejam alcançados por esta comunicação. Quanto maior for este segmento, ou quanto mais dispositivos participarem deste segmento, maior será o domínio de broadcast. Um broadcast pode ocupar sensivelmente a comunicação da rede em um ambiente TCP/IP.
Segmentação
Sendo assim, adotou-se a segmentação como alternativa para reduzir, dentre outras coisas, essa condição, que pode se tornar um problema para ambientes de rede. A segmentação também auxilia na segurança, isolando o tráfego local por cada segmento. Isto ajuda, dentre outas coisas a conter propagação de vírus pela rede. Também ajuda ao time de rede a identificar os usuários e agilizar a resolução de problemas pela identificação de cada segmento.
A segmentação irá demandar uma estruturação da rede que permita a comunicação entre os determinados segmentos, de forma estruturada. Esta estruturação será demonstrada em um estudo complementar, apresentado futuramente, descrevendo toda a parte de roteamento da rede interna. Iremos focar neste estudo preliminar nas especificações da segmentação propriamente dita.
A Tabela 1 ilustra a segmentação criadapara ser implementada na CNP.
	CNP NETWORK
	SUBNET
	VLAN
	DESCRICÃO
	Subnet Mask
	192.168.0.0
	4090
	Gerenciamento Outbound
	/24
	192.168.5.0
	4091
	Rede DB – Trafego Isolado
	/24
	192.168.100.0
	100
	Rede de Servidores App. Front End
	/24
	192.168.200.0
	200
	Rede de Servidores App. Front End
	/24
	172.20.2.0
	200
	Rede de Servidores App Back End
	/24
	172.20.3.0
	5000
	Rede de Usuários Departamento financeiro
	/24
	172.20.4.0
	5001
	Rede de Usuários Departamento de Compras
	/24
	172.20.5.0
	5002
	Rede de Usuários Departamento Recursos Humanos
	/24
	172.20.6.0
	5003
	Rede de Usuários Departamento TI
	/24
	172.20.7.0
	5004
	Rede de Usuários Departamento de Vendas
	/24
	172.20.8.0
	5005
	Rede de Usuários Departamento de Serviços Gerais
	/24
	172.20.9.0
	6006
	Rede de Usuários Departamento Diretoria
	/24
Tabela 1 - Segmentos de Rede
Visto que a quantidade ativa de equipamentos em cada segmento de rede ainda não foi definida, estamos utilizando o padrão de tamanho de uma Classe de rede IP cheia, ou seja, um segmento de rede com 255 endereços válidos, sendo o primeiro utilizado para definir a rede e o último utilizado para definir o endereço de propagação ou Broadcast. Em suma, cada segmento de rede poderá conter até 254 dispositivos.
Conectividade
A conectividade dos equipamentos da CNP será definida utilizando como base as normas de Cabeamento (ou cabeação) Estruturada EIA/TIA 568 e TSB36 + TSB40. Estas normas irão definer padrões aceitáveis e limites de tolerância para toda a estrutura da TI da CNP.
Para atender as normas referidas, este documento irá cobrir os detalhes de todos os itens que compõem o Subsistemas de Cabeamento Estruturado, a seguir:
• Instalações de Entrada - ( EF )
Os sub-sistemas de Instalações de Entradas (EF - Entrance Facilities) são as áreas designadas para acomodar os equipamentos e serviços que estarão disponíveis para o cliente, neste caso para a CNT. Dentre estes serviços, estão os link de dados, voz, segurança da rede e a conexão com outras redes corporativas. Utilizam normalmente conexões de fibra optica, roteadores ou dispositivos integrados de WAN/LAN.
Ela também recebe os cabos de entrada da rede Backbone do campus. Ela deve possuir no mínimo 7m2 e deve estar separada das demais salas ou subsistemas por no mínimo 3m.
Outra restrição importante é que nenhuma conexão direta pode passar por esta sala. Todas as conexões externas, devem sofrem nela, uma derivação.
• Sala de Equipamentos - ( ER )
Como o nome já diz, a principal função da Sala de Equipamentos (ER - Equipment Room) é armazenar os principais equipamentos e outros componentes da rede local, armazenar equipamentos de comunicação das operadoras de telecomunicação e receber as fibra-óticas do backbone. 
Esta sala deve conter um sistema de gerenciamento de acesso, restringindo a circulação somente ao time técnico responsável pela manutenção, mesmo fazendo auditoria destes.
É recomendado que esta sala fique perto do centro geográfico do prédio. Visto que os equipamentos armazenados nesta sala são altamente tecnológicos, são conhecidos por consumirem também bastante eletricidade e por aquecerem. Esta sala deve prover um sistema de arrefecimento adequado visando evitar que os componentes eletrônicos falhem, além de restringir ao máximo a umidade, nociva a este ambiente.
• Cabeamento Vertical - ( BackBone ) ( CV )
A principal função do sub-sistema de Cabeamento Vertical é de interligar as salas de telecomunicação (TR). Em prédios, normalmente o cabeamento vertical interliga as salas que estão em diferentes andares (Backbone Cabling) ou interligando diferentes prédios (Campus Backbone). A conexão utiliza a topologia estrela.
Os principais fatores que determinam na definição do tamanho do cabeamento vertical são a quantidade áreas de trabalho, a quantidade de salas de telecomunicação, os tipos de serviços disponíveis e o nível de desempenho planejado da rede.
Os cabos suportados à serem utilizados em Cabeamento Vertical são a Fibra-Optica, o Cabo UTP de 100 ohms de multipar (utilizado para reduzir o peso total de cabos), cabo UTP de 100 ohms de 4 pares e o cabo Coaxial de 50 ohms. O tamanho máximo suportado para este cabeamento é de 500m, que mede a distância entre o quadro de distribuição do do prédio principal e os quadros de distribuição intermediários.
• Sala de Telecomunicações - ( TR )
O sub-sistema de Sala de Telecomunicação (TR – Telecommunication Room) A transição entre o cabeamento horizontal e o de backbone de um prédio e os patch panels de distribuição do cabeamento horizontal. Ela acomoda os equipamentos de conexão das áreas de trabalho. A construção da TR deve seguir a norma EIA/TIA-569 e deve haver pelo menos 1 sala a cada no máximo 1000 m2.
A norma citada define as seguintes dimensões mínimas para a TR:
	Área Atendida (m2)
	Dimensão da Sala (m x m)
	500
	3 x 2,20
	800
	3 x 2,80
	1000
	3 x 3,40
Tabela 2 – Dimensões mínimas da TR
As TRs devem ser instaladas na posição mais próxima ao centro das áreas que elas atenderão. Com isso a utilização dos cabos será mais homogênea.
Dentro das TRs as conexões podem seguir 2 (dois) esquemas, cross-connection ou inter-connection:
No cross-connection as portas dos equipamentos de telecomunicação são espelhadas utilizando um Patch Panel. Com isso são preservadas as portas dos equipamentos, que tem um custo sensivelmente alto.
Na inter-connection não há espelhamento e a conexão é feita diretamente entre o equipamento de telecomunicação e o Patch Panel.
O Patch Panel utilizado pode ser com portas fixas ou modular. 
O Patch Panel fixo e o modular atendem as mesmas funções. No caso do fixo ele possui todas as portas funcionais, ou seja, adquirindo um Patch Panel de 24 portas, todas estarão prontas para conexão. No caso do modular, ele vem com o frame limpo e as posições para a fixação de cada porta. Com este modelo, o cliente pode optar por adquirir somente as portas que julgar necessário e expandir quando preciso.
Figura 1 - Patch Panel
Somente pode haver 1 (um) ponto de consolidação entre o Patch Panel da sala de telecomunicações e a tomada de telecomunicação na área de trabalho, chamado ponto de consolidação (CP). O uso mais comum do CP se dá quando é utilizado o cabo Multipar.
Sempre deverá haver 1 (um) TR principal no sistema de cabeamento estruturado que será denominado TRP (Telecommunication Room Principal)
As dimensões suportadas nos segmentos que compõem o cabeamento seguem:
Figura 2 - Dimensões dos Cabos
A: Conexão entre os equipamentos de Telecomunicações
B: Patch Panel – no exemplo de uma topologia cross cabling
C: Conexão entre os Pach Panels
D: Conexão entre os Patch Panels e as TO nas WA
F: Conexão entre as TO e os dispositivos dos usuários
G: Dispositivos dos usuários
Sala de Telecomunicações - ( TR )
Regras que devem ser seguidas na montagem do sistema de cabeamento estruturado segundo as normas citadas neste documento:
C <= 5 metros
A + C + F <= 10 metros
A + C + D + F <=100 metros
D <= 90 metros
Caso haja CP na rede, o segmento D pode ser dividido em 2 (dois), sendo 1 (um) antes do CP e 1 (um) depois do CP, sendo que:
D1 + D2 = D
D1 >= 15 metros
D1 + D2 <= 90 metros
• Cabeamento Horizontal - (CH)
Dentre os itens que compõem o Sub-Sistemas de Cabeamento Estruturado, o que irá demander mais explanação, visto ser o componente de maior abundância, é o cabeamento.
Existem vários tipos de cabos disponíveis no mercado atualmente, que proporcionam diferentes características, de acordo com o material utilizado na fabricação, propriedades físicas e mecânicas e até mesmo aplicabilidades mais indicadas. Estes cabos podem ser metálicos ou não metálicos.
Contudo, antes de entrarmos na especificação de qual ou quais cabos iremos utilizar, é importante elucidar um outro conceito, de onde estes cabos serão utilizados, de acordo com sua funcionalidade. As normas que estamos seguindo determinam que dependendoda utilização, os cabos serão classificados como, cabeamento vertical ou cabeamento horizontal.
Em muitos casos utilizaremos cabos específicos para cabeamento horizontal e para cabeamento vertical.
O Cabeamento horizontal é definido como o cabo de vai da área de trabalho até o painel da sala de equipamentos.
Cabos metálicos homologados para serem utilizados em redes Ethernet, teremos os cabos Coaxiais e os cabos Par Trançado. Ambos utilizam como matéria prima principal a liga de cobre, por ser um excelente condutor elétrico e por ter um custo relativamente baixo. Além disso as características do cobre favorecem sua utilização.
Cabos coaxiais são mais antigos e possuem este nome graças a sua geometria. Coaxial, que quer dizer, que possuem o mesmo eixo, é composto por um fio indutor localizado no centro do cabo cercado por uma camada isolante e a seguir uma malha metálica. Ambos utilizam o mesmo eixo geométrico, quando visto em perfil, como pode se notar na figura1.
Figura 3 - Cabo Coaxial
Ao longo dos anos o uso do cabo coaxial nas instalações de rede de computadores tem dado lugar ao cabo par trançado, muito por conta das facilidades de instalação e diagnóstico de problemas.
O cabo de par trançado é um tipo de cabeamento que é usado para comunicações telefônicas e a maioria das redes Ethernet modernas. Um par de fios forma um circuito que pode transmitir dados. Os pares são torcidos para fornecer proteção contra crosstalk, o ruído gerado por pares adjacentes. Quando a corrente elétrica flui através de um fio, cria um campo magnético circular pequeno ao redor do fio. Quando dois fios em um circuito elétrico são colocados juntos, seus campos magnéticos são exatamente o oposto um do outro. Assim, os dois campos magnéticos se cancelam mutuamente. Eles também cancelam qualquer campo magnético externo. Torcer os fios pode aumentar esse efeito de cancelamento. Usando o cancelamento, juntamente com a torção dos fios, os fabricantes de cabos podem efetivamente fornecer auto-blindagem para pares de fios dentro da rede. A figura 2 mostra exemplos de cabos, sendo um UTP e um cabo STP respetivamente. A figura também mostra a definição das siglas de cada cabo:
Figura 4 - Cabos Par Trançados
Existem dois tipos básicos de cabo de par trançado: par trançado não blindado (UTP) e par trançado blindado (STP). 
A figura 2 mostra exemplos de cabos, sendo um UTP e um cabo STP respetivamente. A figura também mostra a definição das siglas de cada cabo:
Cabos UTP são mais comuns no continente americano enquanto os cabos STP são mais utilizados no continente europeu. Ambos possuem características positivas e negativas, e há uma grande área para uma discussão teórica de qual seria o melhor cabo a ser adotado na CNP, mas iremos simplificar a discussão com termos práticos de custos. Visto que estamos no continente americano as normas atualmente utilizadas no nosso país tende para a utilização do padrão americano. Além disso, o custo total da implementação utilizando o cabeamento STP seria consideravelmente maior que o custo com o cabeamento UTP, pois tanto o cabo é mais caro, quanto todos os insumos necessários à sua instalação. Há também detalhes técnicos quanto ao aterramento de toda a estrutura de cabos STP que envolveria outros estudos da malha de aterramento da CNP. Isto posto, iremos orientar a instalação de cabeamento do tipo UTP.
Uma vez definido o tipo de cabo, é necessário especificar qual o modelo que iremos adotar. 
A tecnologia de fabricação dos cabos tem permitido que a evolução também alcance as normas e padrões de telecomunicação, sendo que muitas vezes isso se torne um paradoxo e a evolução tecnológica de padrões e protocolos incentive evoluções no desenvolvimento dos meios físicos.
Essa evolução é nitidamente percebida quando nos referimos aos cabos par trançados. Visando padronizar a especificação de cada tipo de cabo estes foram nomeados em categorias, mais comumente conhecidas pela abreviação, ou Cat. seguido do número de correspondência. Atualmente as duas categorias mais utilizadas no mercado brasileiro são as categorias Cat.5e e a Cat.6.
• Área de Trabalho - (WA)
O sub-sistema de área de trabalho (WA – Work Area) é onde o usuário interage com o sistema de cabeamento estruturado. E nela onde encontramos as estações de trabalho, telefones, sistemas de armazenagem de informação, sistemas de impressão, sistemas de vídeo conferência, sistemas de controle, etc.
A conexão entre os dispositivos do usuário citados e as tomadas outlet (TO) é feita utilizando um cabo denominado patch cord que pode ter no máximo 3 metros.
Segundo a norma, deve haver no mínimo 1 WA a cada 10m2 e deverá haver no mínimo 2 (duas) TO para cada WA, sendo a primária para a conexão com o equipamento do usuário e a secundária de reserva.
• Tomada de Telecomunicações - (TO)
Tomada de Telecomunicação (TO – Telecommunication OutLet) é o ponto de conexão que fica na Area de Trabalho (WA). Existem vários tipos e modelos de TO, que variam de acordo com o tipo de cabeamento, posição de conexão e variação destas. TO pode conter 1 (uma) tomada ou várias, dependendo da capacidade da caixa de parede e tipos de cabos utilizados.
Definição das regras para inclusão dos equipamentos na rede.
Endereçamento Dinâmico
Definição das regras para o gerenciamento dinâmicos dos endereços de rede.
Políticas de segurança
Definição das regras de política de segurança a serem implementadas na CNP.
Para auxiliar no gerenciamento da rede da CNP, foi desenvolvido uma rotina para auxiliar o time de suporte nas atividades de gerenciamento de usuários do AD. Este script é uma rotina que cria múltiplos usuários no AD ao mesmo tempo, reduzindo o tempo necessário para a criação de usuários em massa e ao mesmo tempo reduzindo a margem de erros.
PRECIFICAÇÃO
O projeto de estruturação da TI do CNP inclui toda a especificação técnica dos componentes do projeto, descritivos dos serviços envolvidos na instalação dos ativos, quantidades e valores estimados. 
Não foi prevista a secção do projeto em subprojetos, a fim de reduzir o impacto orçamentário da implementação do projeto (OTC). Caso seja um requerimento do cliente para a implementação, será necessária uma análise detalhada deste requerimento, para que a divisão destas fases ocorra de forma à atender as necessidades do cliente, mantendo os requisitos de padronização e certificação.
PLANEJAMENTO FUTURO
O Projeto de Infraestrutura de TI do CNP foi concebido para atender toda a necessidade de cabeamento estruturado e endereçamento lógico dos ativos da empresa, baseados no escopo apresentado durante a fase de concepção do projeto. Alterações neste escopo, que alterem os requisitos anteriormente estabelecidos, como por exemplo a introdução de novos edifícios ou pavimentos aos existentes, serão considerados como alterações no escopo e precisarão ser analisados e tratados em um novo projeto.
Outro fator que não foi analisado por este projeto é a utilização de ambientes de rede sem fio, ou Wifi. No futuro, caso seja de interesse do CNP a implementação de uma estrutura de rede Wifi, esta deverá passar por um estudo de viabilidade, onde, baseado nos requisitos de negócio, serão apresentados cenários que cobrirão cada um.
24
23
ANEXOS:
Anexo-A: Predio 2 Pavimentos – Andar térreo
 
Anexo-B: Predio 2 Pavimentos – Primeiro Andar
Anexo-C: Predio 1 Pavimento – Andar Térreo
Anexo-D: Monitoração de Execução - Antivírus
#!/bin/bash
LOGFILE="/var/log/clam/clam-$(date +'%Y-%m-%d').log";
EMAIL_MSG="Virus successfully detected, see attached log - Clam Server Name:";
THISHOST=$(hostname)
EMAIL_FROM="clam@cnp.br";
EMAIL_TO="redes@cnp.br";
DIRTOSCAN="/";
 
for S in ${DIRTOSCAN}; do
DIRSIZE=$(du -sh "$S" 2>/dev/null | cut -f1);
 
echo "Starting a daily scan of "$S" directory.
Amount of data to be scanned is "$DIRSIZE".";
 
clamscan -ri "$S" >> "$LOGFILE";
 
# Coletar valor das "Infected lines"
MALWARE=$(tail "$LOGFILE"|grep Infected|cut-d" " -f3);
 
# Se o valor nao e zero, contem virus
if [ "$MALWARE" -ne "0" ];then
#Enviando e-mail de alerta com informações do vírus em anexo
echo "$EMAIL_MSG" "$THISHOST" | mail -a "$LOGFILE" -s "Virus/Malware detected" -r "$EMAIL_FROM" "$EMAIL_TO";
fi
done
 
exit 0

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