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UNIP EaD 
Projeto Integrado Multidisciplinar IV 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFRAESTRUTURA DE REDE EM UMA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Americana SP 
2020 
 
 
UNIP EaD 
Projeto Integrado Multidisciplinar IV 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
 
INFRAESTRUTURA DE REDE EM UMA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar é apresentado ao 
curso de Redes de Computadores da UNIP (Universidade 
Paulista) EaD (Educação a distância) como um requisito 
de avaliação parcial das disciplinas envolvidas no 
Bimestre. 
 
Orientador: Ataide Cardoso 
 
Alunos: Jonathan Roberto Schapuis, Bruno Rodrigues de 
Moura, Maycon Augusto Pereira Teixeira, Renato Viana 
de Souza, Rafael Jordão do Amaral, Kleydson Fernandes 
de Carvalho 
 
RA(s): 2092575, 2068460, 0559944, 2048461, 2001893, 
2094756. 
Redes de Computadores 
2º Bimestre 
 
 
 
 
Americana SP 
2020 
 
 
RESUMO 
 
A biblioteca é um grande pilar para adquirir conhecimento, pelos livros que a compõe. O 
objetivo desse PIM (Projeto Integrado Multidisciplinar) III é desenvolver um método de 
sistema computacional no qual usuários tenham acesso a livros, onde podem usar, pegar e 
devolver nas mesmas condições. A metodologia de pesquisa realizada foi a revisão 
bibliográfica com o conceito dos principais autores dos temas citados. Através de 
Administração de Banco de Dados, constatou-se a implantação de um banco de dados desde o 
modelo conceitual até o modelo físico. Por meio da Linguagem de Programação, vimos que 
um programador conseguirá se expressar no mundo da programação, com mais recursos para 
escrever soluções de problemas computacionais via código a linguagem é um instrumento 
para que a solução escrita possa ser transformada em um software. Pela Ética e Legislação 
Profissional, temos a base para a administração da vida e os conflitos que ela nos impõe, 
apontando a direção à construção pessoal e coletiva diante uma biblioteca comunitária. Por 
Metodologia Cientifica, temos a aplicação de pesquisa qualitativa para aprofundamento e 
consulta de informações mediante a circunstâncias da comunidade e objetivos da biblioteca 
para o desenvolvimento da comunidade. Verificou-se que o sistema criado trouxe facilidade 
aos moradores locais que se beneficiaram com a inserção deles na biblioteca comunitária. 
Contudo, esse sistema deve ser levado a mais bibliotecas de várias cidades do Brasil. 
 
Palavras-chave: Redes de Dados e Comunicação. Cabeamento Estruturado. Arquitetura de 
Rede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6 
2 REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO ........................................................................ 7 
2.1 Conceito .......................................................................................................................... 7 
2.1.1 LAN – Rede Local ........................................................................................................ 7 
2.1.2 MAN – Rede Metropolitana ........................................................................................... 7 
2.1.3 WAN – Rede de Longa Distância ................................................................................... 7 
2.1.4 WLAN – Rede Local Sem Fio ........................................................................................ 7 
2.1.5 WMAN – Rede Metropolitana Sem Fio ........................................................................... 7 
2.1.6 WWAN – Rede de Longa Distância Sem Fio ................................................................... 8 
2.1.7 SAN – Rede de Área de Armazenamento ......................................................................... 8 
2.1.8 PAN – Rede de Área Pessoal .......................................................................................... 8 
2.2 Topologias de redes ......................................................................................................... 8 
2.2.1 Topologia em estrela ..................................................................................................... 8 
2.2.2 Topologia em barramento .............................................................................................. 8 
2.2.3 Topologia árvore (hierarquia) ......................................................................................... 9 
2.2.4 Topologia em anel ........................................................................................................ 9 
2.2.5 Topologia híbrida .......................................................................................................... 9 
2.2.6 Ponto a ponto ............................................................................................................... 9 
2.2.7 Rede de malha .............................................................................................................. 9 
3 CABEAMENTO ESTRUTURADO ................................................................................ 10 
3.1 Conceito ........................................................................................................................ 10 
3.2 Norma EIA/TIA-606 ...................................................................................................... 10 
3.3 A norma brasileira de cabeamento estruturado .............................................................. 11 
3.4 Subsistema de cabeamento horizontal............................................................................. 12 
3.5 Conexão Cruzada .......................................................................................................... 13 
3.6 Norma ANSI/TIA-568-B ................................................................................................ 13 
3.7 Meios de Transmissão. ................................................................................................... 14 
3.7.1 Cabo coaxial ............................................................................................................ 14 
3.7.2 Cabos de pares trançados .......................................................................................... 15 
3.7.3 Tipos de cabos e aplicações ....................................................................................... 15 
3.7.4 Patch Panel .............................................................................................................. 16 
3.7.5 Cabos ópticos .......................................................................................................... 18 
3.8 Áreas de trabalho .......................................................................................................... 20 
3.9 Tomadas e espelhos ....................................................................................................... 21 
3.10 Rack ............................................................................................................................. 22 
3.11 Piso de acess .................................................................................................................. 22 
 
 
3.12 Conduítes ...................................................................................................................... 23 
3.13 Bandejas de cabos (canaletas) e eletro calhas .................................................................. 23 
4 ARQUITETURA DE REDES ........................................................................................ 24 
4.1 Arquiteturas OSI e TCP/IP com enfoque nas camadas de 3 a 7........................................ 24 
4.2 Inter-relacionamentos entre as camadas e as arquiteturas. ..............................................26 
4.3 Funcionalidades de cada camada. ................................................................................... 27 
4.4 Os conceitos de comunicação entre camadas e as principais arquiteturas. ........................ 27 
4.5 Endereçamento no formato IPv4, escopo endereço de rede, broadcast e domínio de colisão.
 28 
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 29 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 30 
 6 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O trabalho a seguir será a implantação de uma infraestrutura de rede computadores 
em uma biblioteca comunitária 
 O início será o capítulo administração de banco de dados, com seu conceito, 
classificação, tecnologia e arquitetura, modelagem, segurança e desempenho e esquema de 
criação de banco de dados e suas tabelas. Após, será o capítulo linguagem de programação, 
com conceito, processamento de dados, conceito de algoritmo, método para a construção de 
algoritmos, tipos de algoritmos, conceito de variável, tipos de dados, criptografia, Linux, 
redes de computadores e Script do sistema computacional. O capítulo seguinte terá ética e 
legislação, com o conceito sobre ética e moral, ética em bibliotecas públicas, códigos de ética 
empresarial e profissional, aspectos jurídicos da internet, higiene e segurança do trabalho. 
Posteriormente, será o capítulo metodologia cientifica, com conceito, método e tipos de 
métodos, pesquisa e tipos de pesquisa, ciência, biblioteca comunitária, administração e 
catalogação. E por fim, teremos a conclusão do nosso trabalho. 
 A metodologia de pesquisa apresentada será a revisão bibliográfica com o conceito 
dos principais autores dos temas abordados. 
 Espera-se com essa pesquisa atender a necessidade de uma comunidade através da 
construção de um sistema computacional bibliotecário. Desde a criação de um modelo com 
eficácia na estrutura de um banco de dados. Com a pesquisa será possível adquirir 
conhecimento, conceituando a aplicabilidade de um sistema informatizado para catalogação 
de livros e cadastro de usuários/leitores de uma biblioteca comunitária. O estudo se faz 
importante para que se possa analisar se as concepções de ética dos indivíduos são 
influenciadas pela diversidade de contatos e ambiente que se tornaram acessíveis com a 
globalização e com a era da informação, e que obrigam as pessoas a se manterem preparadas 
para enfrentarem as possibilidades de crescimento nesse atual mercado competitivo. É uma 
preocupação não somente dos empresários, mas de toda sociedade. Daí surge a relevância do 
estudo para se ter uma visão da atual concepção de ética analisada nos grupos 
organizacionais. Ao projeto, a metodologia será essencial para o estudo, conceituação, e 
resolução dos problemas, dessa forma, será tratado a organização e a relação da biblioteca 
comunitária com os serviços aferidos a essa a comunidade e as condições necessárias. 
 
 7 
 
 
2 REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO 
 
2.1 Conceito 
 Segundo Rasmussen (2019), na informática, uma rede consiste em vários 
processadores que estão ligados entre si e compartilham recursos. No começo, essas redes 
eram mais comuns principalmente, dentro de escritórios (rede local), mas com o passar de 
anos tivemos a necessidade de trocar informações entre esses módulos de processamento 
aumentou, surgindo assim, muitos outros tipos de rede. Entenda o que significam alguns dos 
principais tipos de redes de computadores. 
2.1.1 LAN – Rede Local 
 Nomeadas Local Área Networks, ou Redes Locais, fazem a ligação entre 
computadores presentes em um mesmo lugar ou espaço. Dentro de uma empresa, de uma 
escola ou dentro de nossa própria casa, dando a possibilidade da troca de informações e 
recursos entre os dispositivos conectados. 
2.1.2 MAN – Rede Metropolitana 
 Digamos que uma empresa possui mais de um escritório em uma mesma cidade e 
desejam que os computadores permaneçam interligados. Para isso existe a Metropolitan Area 
Network, ou Rede Metropolitana, que conecta diversas Redes Locais dentro de algumas 
dezenas de quilômetros. 
2.1.3 WAN – Rede de Longa Distância 
 A Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância, superior a MAN e conseguindo 
cobrir uma área maior, como um estado, país ou até mesmo um continente. 
2.1.4 WLAN – Rede Local Sem Fio 
 E para as pessoas que não querem utilizar cabos, WLAN ou Rede Local Sem Fio, 
pode ser uma opção. Esse tipo de rede conecta-se à internet, muito usadas em ambientes 
residenciais, empresariais e em lugares públicos como praças, etc. 
2.1.5 WMAN – Rede Metropolitana Sem Fio 
 8 
 
 
 Esta é a versão sem fio da MAN, com um alcance de dezenas de quilômetros, tendo a 
possibilidade de conectar redes de escritórios de uma mesma empresa ou de campus de 
universidades. 
2.1.6 WWAN – Rede de Longa Distância Sem Fio 
 Possui alcance ainda maior, a WWAN, ou Rede de Longa Distância Sem Fio, 
alcança diversas partes do mundo. Justamente por isso, a WWAN está mais sujeita a ruídos. 
2.1.7 SAN – Rede de Área de Armazenamento 
 As SANs, ou Redes de Área de Armazenamento, tem a função de fazer a 
comunicação de um servidor e outros computadores, ficando restritas a isso. 
2.1.8 PAN – Rede de Área Pessoal 
 As redes do tipo PAN, ou Redes de Área Pessoal, são usadas para que dispositivos se 
comuniquem dentro de uma distância bastante limitada de aproximadamente 10 metros. Um 
exemplo são as redes Bluetooth e UWB. 
2.2 Topologias de redes 
 Esse termo segundo Neto (2019), se refere à forma como se estruturam as redes de 
computadores e o modo como as máquinas estão conectadas entre si ocorrendo o tráfego de 
informações no interior de uma rede, independentemente de sua complexidade. No que diz 
respeito à maneira como esses elementos se encontram dispostos em uma rede, existem várias 
topologias. 
2.2.1 Topologia em estrela 
 Esta é caracterizada pelo fato de haver um dispositivo central que assume a tarefa de 
fazer a comunicação entre os computadores em uma rede. Também é capaz de fazer o 
gerenciamento do fluxo de dados que trafegam em uma rede. 
2.2.2 Topologia em barramento 
 Neste tipo de topologia, todos os computadores se encontram interconectados 
partindo um único barramento de dados. Porém não permite que vários computadores 
transmitam dados ao mesmo tempo. 
 9 
 
 
2.2.3 Topologia árvore (hierarquia) 
 Essa topologia é organizada em níveis diversos, sendo conhecida também como rede 
hierárquica. Neste modelo, os módulos seguem a uma hierarquia, na qual os de nível inferior 
se ligam àqueles que ficam em posições mais altas. 
2.2.4 Topologia em anel 
 Os computadores de uma rede em anel são conectados a um MAU, ou distribuidor. 
Responsável por gerenciar a comunicação entre os diversos dispositivos que constituem a 
rede. 
2.2.5 Topologia híbrida 
 Conhecida também como topologia mista, é o tipo mais adotado para redes de escala. 
Utilizado normalmente para resolver demandas não planejadas, aproveitando-se as topologias 
que já são utilizadas. 
2.2.6 Ponto a ponto 
 A rede ponto a ponto permite que cada um dos nós da rede funcione as vezes como 
servidor, ora como cliente. Não havendo a necessidade de um servidor que centralize essa 
tarefa. 
2.2.7 Rede de malha 
 Conhecida também como Mesh, todos os nós que constituem uma rede fazem a 
comunicação entre si, permitindo que a informação flua por diferentes caminhos até chegar ao 
seu destino final. 
 
 
 
 
 
 10 
 
 
3 CABEAMENTO ESTRUTURADO 
 
3.1 Conceito 
 O cabeamento estruturado é um sistema que envolve cabos e componentes de 
conexão (conforme definidos em normas), capaz de atender às necessidades de 
telecomunicações e TI dos usuários de redes nos mais diferentes tipos de edificações. Um 
sistema de cabeamento estruturado deve ser projetado de modo que em cada áreade trabalho 
qualquer serviço de telecomunicações ou TI possa ser habilitado e utilizado por qualquer 
usuário da rede em todo o edifício (ou edifícios). Em um sistema de cabeamento estruturado, 
cada tomada instalada em uma área de trabalho é uma tomada de telecomunicações e pode ser 
usada para qualquer aplicação disponível na rede indistintamente. Em cabeamento estruturado 
não há tomadas específicas para voz, para dados ou para qualquer outro serviço que venha a 
ser utilizado na rede. Dependendo das posições em que são conectados os patchs cords nos 
distribuidores de piso, uma tomada usada para voz pode ser facilmente remanejada para um 
serviço de dados, para uma impressora em rede etc. 
3.2 Norma EIA/TIA-606 
 A norma EIA/TIA-606 (Administration Standard for the Telecommunications 
Infraestructure of Commemial Buildings) objetiva providenciar um esquema de administração 
uniforme independente das aplicações. A administração de uma rede interna estruturada 
compreende toda a documentação, incluindo todas as etiquetas, placas de identificação, planta 
dos pavimentos, cortes esquemáticos dos caminhos e espaços das redes primária e secundária, 
tabela e detalhes construtivos inscritos no projeto e memorial descritivo de rede interna. Outro 
ponto importante abordado pela norma se refere à questão das identificações realizadas 
mediante cores nas terminações (conexões cruzadas e interconexões) e executadas nos 
hardwares de conexão localizados nas salas de equipamentos e nos armários de 
telecomunicações, para identificar as rotas dos cabos. A conformidade com as recomendações 
contidas na norma possibilita uma infraestrutura bem documentada e de fácil administração 
pelo usuário durante o ciclo de vida do edifício. Convém relembrar que um dos conceitos 
básicos do sistema de cabeamento estruturado é exatamente sua expectativa de vida, que deve 
girar em tomo de dez a quinze anos. Conforme se pode notar, a identificação do sistema de 
cabeamento estruturado é um item extremamente importante para que seja possível a 
 11 
 
 
administração dele, e deve ser levada em consideração pelos instaladores e integradores desde 
a fase do projeto até a implantação do sistema. 
 Conforme Pinheiro (2015), os pontos relevantes em relações as características da 
administração de cabeamento e sua infraestrutura se baseia na norma EIA. /TIA 606. Logo 
aporta os itens de identificação e documentação do projeto de redes estruturadas. 
3.3 A norma brasileira de cabeamento estruturado 
 A norma brasileira de cabeamento estruturado, a NBR 14565 (cabeamento 
estruturado para edifícios comerciais e data centers) é baseada nas normas internacionais 
ISO/IEC 11801, Segunda edição (Information technology - Generic cabling for customer 
premises, Cabeamento genérico para as dependências do cliente) e ISO/IEC 24764 
(Information technology - Generic cabling systems for data centres, Sistemas de cabeamento 
estruturado para data centers). A NBR 14565 especifica um cabeamento estruturado para um 
edifício ou conjunto de edifícios em um campus e também para data centers e contempla 
cabeamento em cobre (cabos metálicos) e fibras ópticas (cabos ópticos). Ela especifica os 
seguintes elementos funcionais do cabeamento para edifícios comerciais: 
• Distribuidor de campus (CD); 
• Backbone de campus; 
• Distribuidor de edifício (BD); 
• Backbone de edifício 
• Distribuidor de piso (FD); 
• Cabeamento horizontal; 
• Ponto de consolidação (CP); 
• Cabo do ponto de consolidação; 
• Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); 
• Tomada de telecomunicações (TO). 
Imagem 01: topologia de um sistema de cabeamento estruturado para edifício comerciais. 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.14). 
 12 
 
 
 Conforme, Marin (2014), dessa forma, as normas são programas em um padrão 
genérico de cabeamento de telecomunicações que, por sua vez possa resistir a ambientes 
multiproduto e multifornecedores, não só, mas também propiciar o projeto e a instalação de 
sistemas de cabeamento estruturado para prédios comerciais. 
Imagem 02: tabela de padrões relacionados à norma ABNT – NBR 14565. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Lima Filho (2014, p.146). 
3.4 Subsistema de cabeamento horizontal 
 Um sistema de cabeamento estruturado é composto, basicamente, pelos subsistemas 
de cabeamento horizontal e de backbone, que se divide em backbone de edifício (que conecta 
os distribuidores de piso de cada andar de um edifício) e backbone de campus (quando 
conecta o cabeamento de dois ou mais edifícios). O subsistema de cabeamento horizontal é a 
parte do sistema de cabeamento que conecta um distribuidor de piso, às tomadas de 
telecomunicações das áreas de trabalho do mesmo pavimento ou pavimentos vizinhos. O 
cabeamento horizontal é assim denominado devido ao fato de compreender os segmentos de 
cabos que são lançados horizontalmente entre as áreas de trabalho e os distribuidores de piso 
(FD). 
 Por questões técnicas relacionadas ao desempenho do canal e também por questões 
de organização do cabeamento, algumas distâncias máximas e mínimas devem ser observadas 
quando utilizamos um ponto de consolidação. A figura mostra estas distâncias. 
 
 13 
 
 
Imagem 03: Utilização do ponto de consolidação e distâncias permitidas. 
 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.41). 
3.5 Conexão Cruzada 
 Há duas formas permitidas para a interconexão do equipamento ativo (os switches 
Ethernet, por exemplo) ao cabeamento horizontal, que são as conexões cruzadas e a 
interconexão. A figura apresenta o método de conexão cruzada. 
Imagem 04: Método de conexão cruzada. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.42). 
3.6 Norma ANSI/TIA-568-B 
 Em 2001, foi emitido o novo documento ANSI/TIA-568-B, que substituiu a norma 
ANSI TIA-568-A, trazendo a especificação do Sistema de Cabeamento Genérico de 
Telecomunicações para Edifícios Comerciais. O propósito da atualização da norma foi 
adequar o planejamento e a instalação do sistema de cabeamento estruturado nos edifícios 
 14 
 
 
comerciais para uma nova realidade. O documento visa demonstrar que a instalação do 
sistema de cabeamento de telecomunicações feita durante a construção do edifício torna-se 
bem menos onerosa do que após sua ocupação. A versão ANSI/TIA-568-B contém algumas 
mudanças em relação à versão anterior. A norma estabelece especificações genéricas para 
sistemas de cabeamento estruturado, fornecendo as diretrizes para o planejamento e a 
instalação de cabeamento de telecomunicações, envolvendo os produtos específicos a serem 
instalados. Incorporou todos os TSB's e adendos da norma TIA-568. Com áreas distintas de 
foco, o novo documento foi dividido em três normas: 
• ANSDTIA-568-B.1: Requerimentos gerais para projeto de cabeamento; 
• ANSVTIA-568-B.2: Padrões e especificações para redes e componentes utilizando 
cabeamento metálico; 
• ANSVTIA-568-B.3: Padrões e especificações para redes e componentes utilizando 
cabeamento óptico. 
 Segundo Pinheiro (2015), dessa forma, essas normas são impresquitível aos tipos de 
conectores e de cabeamento e as formas de se realizar testes, com o intuito de verificar a 
qualidade da instalação, dentre outros aspectos. 
3.7 Meios de Transmissão. 
 
3.7.1 Cabo coaxial 
 Um cabo coaxial consiste em um fio de cobre rígido que forma o núcleo, envolto por 
um material isolante, que, por sua vez, é envolto por um condutor cilíndrico externo na forma 
de uma malha metálica entrelaçada ou uma lâmina metálica. Esse condutor externo é 
recoberto por uma capa plástica protetora (Figura 3). Foi um tipo de mídia amplamente 
utilizado nas primeiras redes locais de computadores e para a transmissão a longa distância 
nas redes de telefonia. O cabo coaxial apresenta vantagens e desvantagens quando comparado 
a outras mídias. Por exemplo, apresenta algumas vantagens em comparação aos cabos de par 
trançado em certas aplicações porque, ao contrário deste, oferece uma melhorimunidade ao 
ruído devido à sua blindagem, mantém uma capacitância constante e baixa, teoricamente 
independentemente do tamanho do cabo, e uma fuga eletromagnética mais baixa. Essas 
características permitem suportar velocidades da ordem de dezenas de megabits por segundo 
por distâncias significativas, sem a necessidade de regeneração do sinal e sem distorções. 
 15 
 
 
Entre as desvantagens está o custo. O cabo coaxial é mais caro do que o trançado, assim como 
é mais elevado o custo das interfaces para sua conexão. Outra desvantagem são os problemas 
de falhas na rede, que podem ser ocasionadas por mau contato nos conectores utilizados. 
Como a topologia mais usada com esse cabo é a chamada em barramento, a rede inteira pode 
sair do ar caso aconteça um rompimento do cabo em algum trecho mais crítico ou mesmo 
mau contato de algum conecto (da rede. Como ele é r rígido, torna-se de difícil manipulação, 
fato que dificulta sua instalação em ambientes comerciais, onde normalmente é necessária a 
passagem através de ran2letas. 
Imagem 05: Estrutura de um cabo coaxial. 
 
Fonte: Pinheiro (2015, p. 16). 
3.7.2 Cabos de pares trançados 
 Um meio ou canal de transmissão é o caminho utilizado para que um sinal elétrico ou 
uma informação seja enviada de um transmissor para um receptor. A Figura 2.1 mostra um 
esquema de comunicação e sua relação com o meio de transmissão. 
Imagem 06: o meio físico como parte de um sistema de comunicação. 
 
Fonte: Marin (2014, p.18). 
 Em sistemas de comunicação por rádio, por exemplo, este caminho é o ar. Em um 
sistema de cabeamento estruturado o caminho é um cabo, que pode ser metálico (cabos de 
pares trançados) ou óptico (fibras ópticas). Vamos conhecer agora as principais características 
dos cabos de pares trançados utilizados no cabeamento. 
3.7.3 Tipos de cabos e aplicações 
 Os cabos balanceados utilizados em cabeamento estruturado podem ser basicamente 
de dois tipos: sem blindagem e blindados. Os cabos sem blindagem são denominados U/UTP 
(Unshielded/ Unshielded Twisted Pair, par trançado sem blindagem), conforme mostrado na 
Figura 
 16 
 
 
Imagem 07: Exemplo de construção de um cabo U/UTP. 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.21). 
 A denominação F/UTP serve para indicar que este cabo não tem blindagem para seus 
pares individualmente, porém tem uma blindagem geral externa feita com uma folha metálica 
Imagem 08: Exemplo de construção de um cabo F/UTP. 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.21). 
 Os cabos 1 blindados S/FTP (Screened/Foiled Twisted Pair) são aqueles que têm 
uma blindagem para cada par individual feita com uma folha metálica (foil) e uma blindagem 
geral, constituída por uma malha de blindagem (screen). A Figura mostra um exemplo deste 
tipo de cabo. 
Imagem 09: Exemplo de construção de um cabo S/FTP. 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.22). 
3.7.4 Patch Panel 
 Bem, o patch panei (que não tem uma tradução adequada para o português) é um 
painel que concentra várias tomadas RJ45, normalmente em múltiplos de 12, sendo os mais 
comuns de 24 portas e 48 portas. É importante lembrar que um patch panei é um componente 
 17 
 
 
passivo, ou seja, não tem qualquer eletrônica nele, como no caso dos switches e outros 
equipamentos ativos de rede. 
Imagem 10: exemplo de um patch panel 
 
Fonte: Marin (2014, p.23). 
 O segmento de cabo (U/UTP neste caso), que é terminado no patch panei em uma 
extremidade do enlace, tem sua outra extremidade terminada em uma tomada padrão RJ45, 
sem blindagem. 
Imagem 11: Exemplos de tomadas padrão RJ45 sem blindagem (a) e blindada (b). 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.24). 
 Repare que com estes três elementos básicos: patch panei, cabo balanceado e tomada 
padrão RJ45, podemos implementar um enlace de cabeamento estruturado que poderá ser 
utilizado para a distribuição de serviços de telecomunicações e redes em uma instalação. A 
Imagem 12: Elementos do cabeamento estruturado de forma esquemática, bem como seus componentes e cabo. 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.24). 
Imagem 13: patch cord para a conexão de equipamentos ativos de rede ao cabeamento. 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.25). 
 18 
 
 
Imagem 14: Exemplos de conectores padrão GG45 (a) e TERA (b). 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.25). 
 Os conectores mostrados na figura são para a terminação de cabos blindados tipo 
S/FTP, com dupla blindagem. 
3.7.5 Cabos ópticos 
 Um enlace óptico deve oferecer uma conexão de baixas perdas entre um transmissor 
e um receptor e pode ser usado para transmitir sinais analógicos e digitais. 
Imagem 15: esquema de comunicação óptica digital 
 
Fonte: Marin (2014, p.26). 
Princípios de funcionamento das fibras ópticas 
 As fibras ópticas são filamentos capilares constituídos de vidro e são utilizadas para a 
transmissão de sinais ópticos. As fibras podem ser de dois tipos: monomodo e multimodo. 
Uma fibra multimodo é aquela que apresenta vários caminhos (modos) para a propagação da 
luz por meio de seu núcleo. 
Imagem 16: Tipos de fibras ópticas e diâmetros de seus núcleos. 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.26). 
 19 
 
 
 Em termos de construção, as fibras são encapsuladas em cabos para seu devido uso e 
proteção. A Figura mostra a construção típica de cabos ópticos com fibras com buffer do tipo 
tight, utilizadas em sua maioria em instalações internas de edifícios. 
Imagem 17: Construção de um cabo óptico típico com fibras do tipo tight. 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.26). 
Componentes do cabeamento óptico 
 Da mesma forma que um sistema de cabeamento estruturado em cobre é composto 
por cabos e componentes de conexão, um sistema de cabeamento estruturado óptico também é 
composto por cabos e componentes de conexão, porém neste caso tanto os cabos quanto os 
componentes devem ser ópticos. A Figura mostra um esquema genérico de distribuição de um 
enlace utilizando cabos e distribuidores ópticos para configurar um backbone em um sistema 
de cabeamento em um edifício. 
Imagem 18: Elementos do cabeamento estruturado óptico. 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.33). 
 Bem, o distribuidor óptico é um painel que concentra vários conectores ópticos, 
estamos utilizando um distribuidor com capacidade para 48 fibras ópticas e portanto, 48 
conectores ópticos. Da mesma forma que um patch panei, o distribuidor óptico é um 
componente passivo óptico, ou seja, não tem qualquer eletrônica nele, como no caso dos 
switches e outros equipamentos ativos ópticos de rede. 
 20 
 
 
Imagem 19: Exemplo de um distribuidor óptico de 48 portas. 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.31). 
Imagem 20: exemplo de um cordão óptico com conector LC (uma extremidade mostrada na figura). 
 
Fonte: Marin (2014, p.33). 
Imagem 21: Exemplo de conector SC duplex (a) e acoplador SC duplex (h). 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.34). 
Imagem 22: Exemplo de um kit de terminação de campo para conectores que empregam epóxi e polimento. 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.83). 
3.8 Áreas de trabalho 
 São os espaços em um edifício comercial nos quais os usuários da rede interagem 
com seus equipamentos terminais, como computadores pessoais e telefone, por exemplo. 
Devem ser projetadas e construídas de modo a tornar essa interação o mais amigável possível, 
 21 
 
 
além 1 de oferecer um ambiente de trabalho agradável, confortável e eficiente ao seu 
ocupante. 
Imagem 23: Área de trabalho típica em um cabeamento estruturado. 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.50). 
Imagem 24: Configurações especificadas pelas normas de cabeamento estruturado em áreas de trabalho. 
 
 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.52). 
3.9 Tomadas e espelhos 
 Para a acomodação e fixação dos conectores, são necessários os acessórios de 
terminação' que, no caso, constituem as tomadas e os espelhos os quais fazem parte da lista de 
acessórios obrigatórios que compõe uma instalação de cabeamento estruturado. 
Imagem 25: Exemplo de tomada com pontos de rede 
 
 
Fonte: https://www.dealmex.com.br/espelho-de-parede-4x4-montado-com-3-rj45-1-hdmi-2-tomadas-3p> 
https://www.dealmex.com.br/espelho-de-parede-4x4-montado-com-3-rj45-1-hdmi-2-tomadas-3p
 22 
 
 
3.10 Rack 
 O rack (ou gabinete) é o elemento utilizado para a instalação de equipamentos ativos 
ou passivos, como principais aplicações. Dentro das salas de equipamentos ou nas salas de 
telecomunicação, os componentes ativos e passivos de uma rede local devem ser montados 
em uma estrutura adequada, de forma a propiciar uma boa capacidade de gerenciamento da 
rede física, reduzindo os custos de expansão e alterações. 
 O rack é um armário técnico destinado ao armazenamento de equipamentos e 
dispositivos, o qual, além do suporte físico, oferece proteção para equipamentos eletrônicos 
sensíveis, desempenhando um papel importante na criação da estrutura básica de sistemas 
estruturados de cabeamento. 
Imagem 26: rack. 
 
 
 
 
Fonte: https://ellan.com.br/rack-para-servidor 
3.11 Piso de acess 
 O piso de acesso (ou piso elevado) é composto por painéis modulares suportados por 
pedestais. É largamente utilizado em salas de equipamentos bem como em áreas de trabalho 
em geral. 
Imagem 27: piso de acesso. 
 
 
 
Fonte: <https://madelgroup.com.br/produto/pisos/piso-elevado-hunterdouglas/> 
https://ellan.com.br/rack-para-servidor
https://madelgroup.com.br/produto/pisos/piso-elevado-hunterdouglas/
 23 
 
 
3.12 Conduítes 
 Também conhecidos como eletro dutos, incluem tubos metálicos ou de PVC. 
Aconselha-se que se evite a utilização de conduteis de metal flexível, devido à possibilidade 
de problemas com a abrasão do cabo. O uso de conduteis em um sistema de rota horizontal 
para telecomunicações. 
Imagem 28: conduteis 
 
Fonte: <https://www.cetti.com.br/conduite-1-polegada-flexivel-externo-cinza-1-metro > 
3.13 Bandejas de cabos (canaletas) e eletro calhas 
 São estruturas pré-fabricadas, constituídas por trilhos e um fundo sólido ou ventilado, 
podendo localizar-se acima ou abaixo do teto em aplicações planas ou não. Para o 
planejamento das canalizações aparentes, deve ser considerada uma máxima taxa de ocupação 
de 40%, embora uma taxa de ocupação máxima de 60% seja permitida para acomodar adições 
não planejadas após a instalação inicial. 
Imagem 29: eletro calhas 
 
 
Fonte: <http://www.realperfil.com.br/eletrocalha-perfurada.php> 
 Os cabos de pares trançados são armazenados em caixas. Isso facilita o transporte e a 
instalação, além de oferecer proteção adicional. No entanto, o instalador deve tomar cuidado 
ao puxar o cabo da caixa para evitar a formação de nó e a deformação da capa do cabo 
durante sua instalação. Isso pode deformar os pares e afetar o desempenho de transmissão do 
cabo. 
Imagem 30 embalagens típicas de cabos de pares traçados. 
 
 
 
Fonte: Marin (2014, p.70 
https://www.cetti.com.br/conduite-1-polegada-flexivel-externo-cinza-1-metro
http://www.realperfil.com.br/eletrocalha-perfurada.php
 24 
 
 
4 ARQUITETURA DE REDES 
 
4.1 Arquiteturas OSI e TCP/IP com enfoque nas camadas de 3 a 7 
 Segundo Tanenbaum e Wetherall (2011), existem as arquiteturas de rede OSI (Open 
System Interconnection) criado pela ISO (International Standards Organization) e TCP/IP 
(Transmission Control Protocol/ Internet Protocol) criado pelo Departamento de Defesa dos 
Estados Unidos, devemos tomar os dois tipos como modelos. Tem-se uma grande diferença 
entres os modelos citados, os protocolos no modelo OSI não são muito utilizados em 
contrapartida no modelo TCP/IP são utilizados frequentemente. Tanto o modelo OSI quanto o 
modelo TCP/IP são dificilmente utilizados na prática. Mas, como conceito as camadas do 
modelo OSI são importantes para um conhecimento mais aprofundado de arquitetura de rede. 
Temos assim, uma grande utilização dos protocolos referente ao modelo TCP/IP, no qual os 
dois principais são o TCP na camada de transporte e o IP na camada de rede. 
Imagem 31: modelo OSI 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Tanenbaum e Wetherall (2011, p.26). 
 Na imagem acima, temos a representação do modelo OSI com suas sete camadas 
com sua interconexão entre as camadas e entres dois computadores. A camada 7 é a de 
aplicação, a 6 é a apresentação, a 5 é a de sessão, a 4 é a de transporte, a 3 é de rede, a 2 é de 
enlace e a 1 é a camada física. Nele temos os dados presentes nas camadas 7, 6, 5 e 4. Os 
pacotes presentes na canada 3, os quadros na camada 2 e os bits na camada 1 do modelo OSI. 
 Ainda segundo Tanenbaum e Wetherall (2011), antes cada empresa possuía sua 
própria arquitetura tornando a comunicação impossível devido a incompatibilidade suas 
 25 
 
 
arquiteturas. Assim, surgiu o modelo OSI para padronizar as arquiteturas de redes, dessa 
forma temos uma conectividade entre vários sistemas abertos. Esse modelo foi implantado 
pela organização ISO. Ele não cita com precisão o que cada camada deve ter de protocolos e 
serviços, assim na realidade não podemos chamá-lo de uma arquitetura de rede, mas sim 
como um modelo que com uma pequena limitação, deve ser seguido na teoria. 
Imagem 32: Comparação entre a quantidade de camadas dos modelos OSI e TCP/IP. 
 
 
 
Fonte: Tanenbaum e Wetherall (2011, p.28). 
 Percebemos que no modelo TCP/IP existem quatro camadas: aplicação, transporte, 
internet e enlace, também chamada de camada de acesso. Os mesmos Tanenbaum e Wetherall 
(2011), relatam que o modelo TCP/IP foi criado pelo Departamento de Defesa dos Estados 
Unidos devido a problemas que surgiram com os protocolos existentes nas redes ARPANET, 
a antecessora da internet. A estabilidade foi o principal motivador para o surgimento do 
TCP/IP. A camada física trata no geral dos bits 0 e 1, como também dos conectores, da parte 
física propriamente dita. Na camada enlace temos o endereçamento físico da rede, além de 
termos os quadros e o acesso ao meio sendo controlado por essa camada. Ambas as camadas 
física e enlace no modelo TCP/IP são uma só chamada de enlace ou camada de acesso. 
 Os mesmos autores citam, que a camada de rede no modelo TCP/IP tem o nome de 
internet, ela faz o gerenciamento dos pacotes que serão roteados, através de um dispositivo 
chamado de roteador, além do endereçamento lógico presente nela. Podendo ter conflitos que 
devem ser corrigidos por essa camada para que as redes de diferentes tipos se conectem com 
precisão. Na camada de transporte, que tanto no OSI quanto no TCP/IP tem o mesmo nome, é 
responsável pela segmentação dos dados controle deles na comunicação entre os 
computadores, tendo a estabilidade e as portas de comunicação como características. As 
camadas de sessão, que realiza a conversação entre diferentes computadores, apresentação, 
que faz a formatação dos dados, e a aplicação, onde temos os protocolos para as aplicações ao 
usuário final, no modelo TCP/IP são chamados de camada de aplicação, havendo dessa forma 
uma junção dessas três camadas em uma só. Assim, nas camadas 3 a 7 não temos a parte 
 26 
 
 
física da rede, temos então o endereçamento lógico das máquinas, assim como as fases para a 
conectividade para as aplicações a fim de chegarem ao usuário final de forma satisfatória sem 
que ocorra erros em todo o processo. 
 De acordo com Maia (2013), o conceito de arquitetura de rede são as camadas com 
seus protocolos e seus serviços. Não existia um padrão mundial de arquitetura de rede até 
então cada empresa fabricava seus computadores e usava sua própria arquitetura. Para mudar 
esse aspecto a ISO (International Standards Organization) criou o modelo de arquitetura OSI 
(Open System Interconnection) para que houvesse uma interconexão de sistemas abertos, 
havendo assim uma unificação dos padrões de arquitetura de rede, facilitando para a criação 
de um modelo que unisse todos os fabricantes de computadores. Esse modelo é dividido em 
sete camadas. O modelo TCP/IP ou internet teve uma grande preocupação na estabilidade, 
essa premissa é essencial para o conceito do modelo TCP/IP. Nesse modelo temos quatro 
camadas.A grande distinção do modelo OSI e do modelo TCP/IP foi o enfoque no protocolo 
só depois pensou-se na aperfeiçoamento de uma arquitetura de rede, enquanto o OSI buscava 
implementar uma arquitetura de rede com uma tendência de separação na sua estrutura que 
eram formadas por camadas, serviços, interfaces e protocolos, pensando a aperfeiçoar tudo de 
uma vez, não focando nos protocolos, diferentemente do TCP/IP. 
 Portanto os conceitos vistos até aqui são de que o modelo OSI é mais didático e o 
modelo TCP/IP mais usual. Ambos sendo importantes para entendermos a arquitetura de 
redes de computadores. E que as partes lógicas, na maioria, estão presentes nas camadas 3 a 7. 
4.2 Inter-relacionamentos entre as camadas e as arquiteturas. 
 Segundo Kurose e Ross (2006), as camadas estão Inter relacionadas dentro de uma 
arquitetura de rede (protocolos e serviços) tanto no modelo OSI, TCP/IP e IEEE 802. Essa 
divisão faz com que cada parte do processo de comunicação entre dois ou mais computadores 
fique mais fácil dentro de uma complexidade que seria se não tivéssemos as camadas. Nelas 
existem protocolos específicos, mas que sempre lembramos que uma camada processa algo, o 
que chamamos de serviços, para outra camada e assim sucessivamente. Cada protocolo 
contribui para a camada acima dele. Nesse conceito podemos alterar uma camada sem 
prejudicar as demais. 
 Ainda de acordo com o mesmo autor, nas camadas temos vários protocolos. Cada 
camada possui um tipo específico de protocolo. No qual um protocolo executa tarefas no meio 
 27 
 
 
físico de um computador, ou no meio lógico dele, ou na união desses meios. Também temos o 
processo de encapsulamento dos dados da camada de aplicação a camada de apresentação, 
depois um novo encapsulamento da camada de apresentação a sessão, da sessão ao transporte, 
do transporte a rede, da rede ao enlace, e do enlace ao meio físico, depois disso temos o 
desencapsulamento. As desvantagens das camadas são duas, a primeira é fazer com que a 
camada anterior a ela possa ter duas vezes a mesma execução de uma tarefa, a segunda 
desvantagem é que a independência das camadas pode ser afetada devido a possibilidade de 
uma camada necessitar de dados que estão presentes em outra camada para que possa ser 
executar uma tarefa. 
 Conforme Maia (2013), para que houvesse uma simplificação em implantar uma 
arquitetura de rede foi criado o modelo de camadas. Elas se comunicam entre si pelos 
protocolos e cada uma tem função dedicada. Essa comunicação das camadas pode ocorrer no 
mesmo equipamento ou em mais de um dispositivo. Podem alterar qualquer uma das camadas 
ser afetar as demais, por isso que são independentes. Pelo encapsulamento temos o PDU 
(Protocol Data Unit) ou Unidade de dados de protocolo, em que cada camada desde a 
aplicação até a camada física é passada de camada para camada, adquirindo as características 
da camada superior e englobando as características da camada que está realizando o processo 
de encapsulamento. O Desencapsulamento, começa no meio físico e vai até a camada de 
aplicação ocorrendo o inverso do trajeto do encapsulamento. 
 O mesmo autor cita que além do modelo OSI e TCP/IP temos o modelo IEEE 802 
que está concentrado na camada física e na camada de enlace dividida pelo MAC (Medium 
Access Control) o meio de acesso e LLC (Logical Link Control), dentro desse modelo temos 
os seguintes padrões: Logical Link Control, Ethernet, Token bus, Token ring, Redes 
metropolitanas, redes locais sem fio, redes pessoais sem fio e as redes metropolitanas sem fio 
sendo o modelo Ethernet muito difundido em praticamente todos os computadores pessoais. 
4.3 Funcionalidades de cada camada. 
 
4.4 Os conceitos de comunicação entre camadas e as principais arquiteturas. 
 
 28 
 
 
4.5 Endereçamento no formato IPv4, escopo endereço de rede, broadcast e domínio de 
colisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 A presente pesquisa foi realizada para a implantação de uma infraestrutura de redes 
de computadores em uma biblioteca. Onde foram usadas as disciplinas de redes de dados e 
comunicação, cabeamento estruturado e arquitetura de redes. 
 Como metodologia de pesquisa utilizada optou-se pela revisão bibliográfica 
pesquisando autores sobre principais conceitos dos temas apresentados. 
 Como sugestão de melhoria colocamos a ideia de administração simples e organizada 
estruturando um sistema de busca e coleta de livros doados e catalogação RDA, a dividindo 
em etapas com conceitos funcionas específicos e estabelecendo pontos de coletas com 
horários definidos, dessa forma integralizando restritamente a relação entre a comunidade 
local e a biblioteca comunitária. 
 Foi compreendido do projeto a importância para o desenvolvimento da leitura local, 
assegurando-lhe os direitos a educação, informação e cultura e fomento ao ambiente de 
aprendizagem e compartimento de conhecimentos com práticas de oficinas, clube de livro, e 
debates para temas voltados aos problemas da comunidade local. 
 Depois do uso do Projeto, espera se um ambiente administrativo sustentável aos 
propósitos da comunidade quanto valores éticos, assimilar a biblioteca à conservação da 
história local, educação, e informatização, assim diminuindo as desigualdades sociais e 
instigando a inclusão social e participação cidadã para a comunidade local. Com base no que 
foi visto podemos concluir que o banco de dados gera informações e essas informações são de 
suma ser cooperativas e buscarem a satisfação mútua, ou seja, uma concorrência saudável. 
 Portanto, esse projeto mostrou que devemos atender a necessidade da população 
como um todo não beneficiando apenas uma parte mais rica. Usando assim, a tecnologia para 
a construção de tal ideal, levamos esse aprendizado ao nosso curso de redes de computadores. 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
KUROSE, James F. ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem 
top-down. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2006. 
 
LIMA FILHO, Eduardo Corrêa. Fundamentos de redes e cabeamento estruturado.1 ª ed. 
São Paulo: Pearson, 2015. 
 
MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Redes de Computadores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Grupo 
Editorial Nacional / Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2013. 
 
MARIN, Paulo Sérgio. Cabeamento Estruturado 1ª ed. São Paulo: Érica, 2014. 
 
PINHEIRO, José Maurício do Santos. Guia completo de cabeamento de redes. 2 ª ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2015. 
 
TANEMBAUM, Andrew S.; WETHERALL, David. Redes de computadores. 5ª ed. São 
Paulo: Pearson, 2011. 
 
RASMUSSEN, B., LAN, WLAN, MAN, WAN, PAN: conheça os principais tipos de redes. 
8 de agosto de 2019. Disponível em: <https://www.instaltec.com.br/lan-wlan-man-wan-pan-
conheca-os-principais-tipos-de-redes/ > Acesso em: ....................................... 
 
NETO, R., T., Topologias De Rede: Conheça As 7 Principais. 20/08/2019. Disponível em: < 
https://dominandoredes.com.br/topologias-de-rede/> Acesso em:.............................. 
https://www.instaltec.com.br/lan-wlan-man-wan-pan-conheca-os-principais-tipos-de-redes/
https://www.instaltec.com.br/lan-wlan-man-wan-pan-conheca-os-principais-tipos-de-redes/
https://dominandoredes.com.br/topologias-de-rede/

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