Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o ROTEIRO PARA ANÁLISE DE APELAÇÃO CÍVEL Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA DO DF Art. 2º LOJDFT: Compõem a Justiça do Distrito Federal e dos Territórios: I – o Tribunal de Justiça; II – o Conselho Especial; III – o Conselho da Magistratura; IV – os Tribunais do Júri; V – os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios; VI – os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal; VII - a Auditoria e o Conselho da Justiça Militar. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA DO DF 1º Grau de jurisdição JusEça de primeira Instância 2º Grau de jurisdição JusEça de Segunda Instância OFÍCIOS JUDICIAIS * Juízes de Direito * Juízes de Direito SubsBtutos TJDFT * Órgãos (Turmas, Câmaras, Conselho) * Membros (Desembargadores) Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o ÓRGÃOS DO TRIBUNAL VER QUADRO Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS JUÍZES DESEMBARGADORES * despachos -‐> irrecorríveis * decisões interlocutórias -‐ > agravo de instrumento * sentenças -‐> apelação * despachos -‐> irrecorríveis * decisões monocráEcas -‐> agravo interno * acórdãos (decisões de órgãos colegiados) -‐> EIR, RE, REsp., RO. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS ACÓRDÃO é o julgamento colegiado proferido pelos Tribunais (art. 204, n/CPC). -‐ Modelos: n. 547674 n. 564142 Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS AÇÕES EM GERAL -‐> iniciam, em regra, no 1º Grau de Jurisdição AÇÕES ORIGINÁRIAS -‐> iniciam no Tribunal TJDFT -‐> competência originária e recursal (LOJDFT art. 8º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS PROCESSO EM ESTUDO -‐> APELAÇÃO CÍVEL -‐ Órgão julgador: Turma Cível -‐ Composição: 4 membros + 1 Juiz de Direito SubsEtuto de Segundo Grau -‐ Quorum mínimo necessário: 3 membros -‐ AnBguidade: -‐ 1º -‐ 2º -‐ 3º -‐ 4º -‐ 5º Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS PROCESSO -‐ Registro Art. 68, RI: O registro obedecerá à numeração única de processos no âmbito do Poder Judiciário, observada a ordem de recebimento, ressalvados os feitos em que haja pedido de liminar ou que exijam urgência, os quais terão preferência na autuação, considerando-‐se, para distribuição, as classes processuais que serão definidas por ato do Tribunal. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS Nº processo: 2006 01 1 133766-‐4 -‐ APC 2006 -‐> ano do registro 01 -‐> circunscrição judiciária (Tribunal = 00) 1 -‐> 1º grau de jurisdição (Segundo Grau = 2) 133766-‐4-‐ -‐> número do processo Para pesquisa no 2º grau -‐> APC1-‐1337664 Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS USAR TERMOS TÉCNICOS –> SEM ABUSOS -‐ Exordial, peça inaugural -‐> peEção inicial -‐ Espeque, supedâneo, fulcro -‐> com base -‐ Sentença objurgada, vergastada -‐> sentença recorrida -‐ Com o fito de -‐> com o objeEvo de -‐ Juiz a quo, juiz de piso -‐> juiz sentenciante Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS Apelação (Cível ou Criminal) -‐> recurso cabível das sentenças O termo correto para designar o ato de recorrer (recursos em geral) é “interpor” (interpor apelação). -‐ Art. 1010, novo CPC:A apelação, interposta por peHção dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá... -‐ Art. 1010, § 2º: Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz inHmará o apelante para apresentar contrarrazões. -‐ Art. 593, III, § 2º, CPP): “Interposta a apelação...” -‐ Art. 599, CPP. As apelações poderão ser interpostas quer em relação a todo o julgado, quer em relação a parte dele. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS ARTICULAÇÃO E REDAÇÃO DAS LEIS -‐> Lei Complementar 95, de 26/02/98. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 10. Os textos legais serão arBculados com observância dos seguintes princípios: I -‐ a unidade básica de arEculação será o arEgo, indicado pela abreviatura "Art.", seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a parBr deste; II -‐ os arBgos desdobrar-‐se-‐ão em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em incisos, os incisos em alíneas e as alíneas em itens; III -‐ os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico "§", seguido de numeração ordinal até o nono e cardinal a parBr deste, uBlizando-‐ se, quando existente apenas um, a expressão "parágrafo único" por extenso; IV -‐ os incisos serão representados por algarismos romanos, as alíneas por letras minúsculas e os itens por algarismos arábicos; Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS CITAÇÃO E PONTUAÇÃO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS ...art. 18 da Lei 12.016/09. (caput) ...art. 25, § 2º, I, a, da Lei 12.016/09. …alínea a do inciso II do § 3º do art. 25 da Lei 12.016/09. ...arts. 117, IX, e 132, XI, da Lei nº 8.112/90. ...art. 5º, XXII, da ConsEtuição Federal; art. 7º, III, da Lei 12.016/09; e art. 3º, II, do Decreto nº 7.226/10. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS (nomeclatura) a) ação (ordinário – sumário – especial) = ajuizar, propor; b) contestação = apresentar /oferecer; c) exceções/incidentes = arguir, opor; d) preliminares = arguir, suscitar, levantar; e) recursos em geral = apelação (cível/criminal), agravo de instrumento, agravo interno = interpor; f) embargos = à execução, de terceiro, de declaração = opor; g) mandado de segurança / habeas corpus / habeas data = impetrar; h) requerimentos genéricos = requerer. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS (nomeclatura) a) ação (ordinária – sumária – especial) = autor ou requerente / réu ou requerido; b) execução = exequente / executado; c) reconvenção = reconvinte / reconvindo; d) exceção = excipiente / excepto; incidente = arguente / arguido; e) conflito de competência = suscitante / suscitado; f) mandado de segurança = impetrante / impetrado; g) apelação = apelante / apelado; h) agravos = agravante / agravado; i) embargos = embargante / embargado. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS DISTRIBUIÇÃO: ALEATÓRIA x PREVENÇÃO Art. 81, RI. A distribuição de ação originária e de recurso cível ou criminal torna o órgão e o relator preventos, observada a legislação processual respecHva, para todos os feitos posteriores, referentes ao mesmo processo, tanto na ação de conhecimento quanto na de execução, ressalvadas as hipóteses de suspeição ou de impedimento supervenientes, procedendo-‐se à devida compensação. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS DISTRIBUIÇÃO: Portaria VPR nº 50/2002/TJDFT: Art. 1º -‐ Para efeito de prevenção do Relator, havendo processos em tramitação e outros já arquivados ou baixados, relacionados ao processo a ser distribuído, devem ser desconsiderados os arquivados e baixados. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DISPOSIÇÕES INICIAIS INICIATIVA /SANEAMENTO/DILIGÊNCIAS Confira e compare com a eEqueta dos autos: -‐ o termo de distribuição/autuação; -‐ o nome do relator; -‐ o número do processo e-‐ o nome das partes. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o NOME DAS PARTES Quem são as partes recorrentes: -‐ Autor? -‐ Réu? -‐ MP? -‐ Terceiro interessado? Erros de grafia do nome -‐> procuração Alteração na denominação (pessoa sica ou jurídica): Ex.: Banco Alfa -‐> Banco Santander Ex.: Gol -‐> VRG Linhas Aéreas Segredo de jusEça -‐> nomes em abreviatura Constatado erro -‐> retorno à Secretaria para providências. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o AUTOS EM APENSO APENSO: tem idenBdade própria e independência; possui registro próprio. -‐ anda em conjunto com o processo principal, -‐ possui registro no sistema informaBzado (em ambos os processos); -‐ tem início, meio e fim. -‐ sentença única -‐> voto único para ambos os processos. ANEXO: contém apenas dados acessórios ao processo principal. Autuação em capa branca e sem eBqueta. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o AUTOS EM APENSO execução -‐> autos independentes execução-‐> anexo aos embargos à execução imissão de posse e manutenção de posse -‐> autos independentes -‐> autuações separadas ação principal e cautelar -‐> autos independentes -‐> autuações separadas sentença única -‐> voto único para ambos os processos. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o NUMERAÇÃO DE FOLHAS -‐ folha sem numeração; -‐ numeração alternada ou repeBda; -‐ ausência de folhas; Constatado erro -‐> retorno à Secretaria Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL Procuração: documento do mandato -‐> confere poder para representação em juízo -‐> pode ser outorgada por instrumento público ou parBcular -‐ Poderes gerais: práBca de atos em geral. -‐ Poderes especiais: receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desisBr, renunciar, receber e dar quitação e assinar declaração de hipossuficiência econômica (art. 105, n/CPC). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL Substabelecimento -‐> transferência de poderes. -‐ com reserva de poderes: transferência provisória de poderes -‐> inBmação pode ser feita em nome do substabelecido e do que substabeleceu. -‐ sem reserva de poderes: transferência definiBva de poderes -‐> renúncia -‐> inBmação somente pode ser feita em nome do substabelecido. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL Assinatura: confira se há assinatura Procuração sem assinatura -‐> vício sanável (art. 76) -‐> "o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício”-‐> determinar a regularização da representação processual -‐ autor / réu / terceiro -‐> pela própria parte -‐ absolutamente incapazes -‐> pelo representante legal (representados) -‐ relaEvamente incapazes -‐> assinam juntamente com o representante legal (assisBdos) Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL São dispensados de juntar procuração (art. 287, parágrafo único): -‐ o advogado, para evitar decadência ou prescrição, ou para praEcar ato considerado urgente (art. 104) -‐> deve apresentar em 15 dias prorrogável por igual período -‐ a parte representada pela Defensoria Pública (art. 16 da Lei 1.060/50), ressalvadas as exceções legais (foro especial e ação penal privada); -‐ se a representação decorrer diretamente de norma prevista na ConsEtuição Federal ou em lei. -‐ o advogado que milita em causa própria (deve declarar endereço e número da OAB e comunicar a alteração de endereço (art. 106). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL Constatada qualquer irregularidade -‐> suspende-‐se o processo e designa-‐se prazo razoável para sanar o vício (art. 76). Se descumprida a determinação -‐> providências: Por parte do Juiz: a) exBnguirá o processo,se a regularização couber ao autor; b) decretará a revelia do réu, se a regularização couber ao réu. Por parte do Relator: a) não conhecerá do recurso, se a regularização couber ao recorrente; b) determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a regularização couber ao recorrido. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL FIQUE ATENTO! O nome do advogado que recebe as inEmações. InEmações indevidas podem causar nulidade processual. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PEÇAS PROCESSUAIS Peças processuais: -‐ inicial; -‐ contestação; -‐ réplica; -‐ provas; -‐ sentença; -‐ recurso; -‐ contrarrazões; -‐ parecer. Ausência de assinatura -‐> Vício sanável por determinação do magistrado. Cumpre ao Ju i z de te rminar o s u p r i m e n t o d e p r e s s u p o s t o s processuais e o saneamento de outros vícios processuais (art. 139, IX). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o IMPEDIMENTO/SUSPEIÇÃO Impedimento (art. 144, CPC): -‐ for parte no processo; -‐ interveio como mandatário, -‐ oficiou como perito; -‐ funcionou como membro do MP; -‐ prestou depoimento como testemunha; -‐ atuou como juiz, advogado; -‐ O cônjuge for advogado; -‐ cônjuge, parente da parte; etc. Suspeição (art. 145, CPC): -‐ amigo ínBmo ou inimigo das partes; -‐ credor ou devedor; -‐ conselheiro; -‐ interessado no julgamento; etc. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o IMPEDIMENTO/SUSPEIÇÃO Sendo o caso de impedimento/suspeição não detectada pelo Serviço de Distribuição -‐> -‐> remessa dos autos à Secretaria para redistribuição mediante compensação Despacho: Declaro-‐me impedido. Redistribuam-‐ se mediante compensação. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o INCOMPETÊNCIA Incompetência absoluta: -‐> pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição; -‐> deve ser declarada de owcio (art. 64, § 1º, CPC). Se acolhida a alegação de incompetência -‐> os autos serão remeBdos ao juízo competente (art. 64, § 3º), Conservam-‐se, salvo decisão judicial em senBdo contrário, os efeitos da decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente (art. 64, § 4º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PREVENÇÃO Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza (art. 286): -‐ quando se relacionarem, por conexão ou conEnência, com outra já ajuizada; -‐ quando, tendo sido exEnto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em liBsconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda; -‐ quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º, ao juízo prevento (processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PREVENÇÃO Nos Tribunais: A distribuição dos feitos será feita de acordo com o regimento interno, observando-‐se a alternaEvidade, o sorteio eletrônico e a publicidade (art. 930, CPC). O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo (art. 930, parágrafo único). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PREVENÇÃO A prevenção pode ser reconhecida de owcio ou a requerimento. Cuidado! verifique a existência de processos relacionados. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA Verifique se há pedido de jusEça gratuita. Segundo o art. 5º da Lei 1.060/50, o juiz se não Hver fundadas razões para indeferir o pedido, deverá julgá-‐ lo de plano, moHvando ou não o deferimento dentro do prazo de setenta e duas horas.A gratuidade abrange: isenções de taxas, custas processuais, despesas com publicações, exame de DNA, honorários de advogados e de peritos, preparo, emolumentos, etc. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA Têm direito à jusEça gratuita: A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocaycios (art. 98). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA Isenção legal: -‐ A pessoa (natural ou jurídica) com insuficiência de recursos (art. 98); -‐ Os liygios e medidas cautelares relaEvos a acidentes do trabalho (parágrafo único do art. 129 da Lei 8.213/91). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA Pessoa natural -‐> presume-‐se verdadeira a alegação de insuficiência. Pessoa jurídica -‐> deverá comprovar a hipossuficiência. (art. 99, § 3º) Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA O pedido de gratuidade da jusEça pode ser formulado: -‐ na peEção inicial; -‐ na contestação; -‐ na peEção para ingresso de terceiro no processo; ou -‐ em recurso (art. 99). Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por peBção simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso (art. 99, § 1º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA Contra a decisão que defere a jusBça gratuita -‐> poderá a parte contrár ia oferecer impugnação -‐ na contestação; -‐ na réplica; -‐ nas contrarrazões de recurso; ou, -‐ por meio de peBção simples (se o pedido for formulado por terceiro), -‐> em 15 dias. Se revogado o benecio a parte arcará com as despesas processuais e pagará, em caso de má-‐fé, até o décuplo de seu valor a tulo de multa, que será reverBda em benewcio da Fazenda Pública estadual ou federal e poderá ser inscrita em dívida aBva (art. 100, parágrafo único). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA Cont ra a dec i são que indefere a jusBça gratuita ou acolher pedido de revogação -‐> cabe agravo de instrumento. Se a questão for resolvida na sentença -‐> cabe apelação (art. 101, CPC). O recorrente não precisa efetuar o preparo do recurso (agravo ou apelação) para discuBr a gratuidade até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso (art. 101, § 1º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA Se a dec isão for favorável -‐> O r e co r r en t e ob t e r á a gratuidade da jusEça. Se -‐ for confirmado o indeferimento da jusBça gratuita ou -‐ for revogada a gratuidade concedida, O relator ou o órgão colegiado determinará o recolhimento das custas processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso (art. 101, § 2º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA Sobrevindo o trânsito em julgado de decisão que revoga a gratuidade -‐> a parte recolherá todas as despesas, inclusive as relaBvas ao preparo do recurso interposto, se houver (art. 102). Se não efetuado o recolhimento -‐> tratando-‐se do autor, o processo será exBnto sem resolução de mérito -‐> nos demais casos, não poderá ser deferida a realização de nenhum ato ou diligência requerida pela parte enquanto não efetuado o depósito (art. 102, parágrafo único). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA “Os beneYcios da assistência judiciária compreendem todos os atos do processo até decisão final do li@gio, em todas as instâncias” (art. 9º da Lei 1.060/50). Es co la d e Form aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA A jusEça gratuita pode ser concedida em qualquer fase do processo, mas somente produz efeitos a parBr de sua concessão (vedada a retroaBvidade). Se houver pedido e o juiz não o apreciou: -‐> o relator proferirá decisão deferindo ou indeferindo-‐o; Se a parte recebeu o benewcio no primeiro grau e vier a pedir novamente em segunda instância -‐> proferir despacho (art. 9º da Lei 1.060/50); Se o apelante não era beneficiário da jusBça gratuita no primeiro grau e pedir no segundo grau -‐> proferir decisão deferindo ou indeferindo, vedada a retroaEvidade. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pe los honorár ios advocac ios decorrentes de sua sucumbência (art. 98, § 2º). . Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JUSTIÇA GRATUITA As obrigações decorrentes da sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as cerEficou, se o credor demonstrar que deixou de exisBr a situação de insuficiência de recursos que jusBficou a concessão de gratuidade, Passado esse prazo, serão exEntas as obrigações (art. 98, § 3º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DEFENSORIA PÚBLICA A Defensoria Pública exercerá -‐ a orientação jurídica, -‐ a promoção dos direitos humanos e -‐ a defesa dos direitos individuais e coleHvos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita (art. 185). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DEFENSORIA PÚBLICA InEmação do Defensor de todos os atos do processo -‐> é feita pessoalmente em ambas as Instâncias. Prazo para todas as manifestações -‐> é contado em dobro (art. 186, CPC). Contagem do prazo -‐> inicia-‐se da inEmação pessoal do defensor público (art. 186, § 1º) A inEmação é feita -‐> por meio de carga, remessa ou meio eletrônico (art. 183, § 1º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DEFENSORIA PÚBLICA -‐ Escritórios de práEca jurídica das faculdades de Direito reconhecidas e -‐ EnEdade s que p r e s t am assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública Prazo em dobro (art. 186, § 3º) A reErada dos autos do cartório ou da secretaria em carga (pelo advogado, pela Advocacia Pública, pela Defensoria Pública ou pelo Ministério Público) implicará inEmação de qualquer decisão conBda no processo reBrado, ainda que pendente de publicação (art. 272, § 6º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o MINISTÉRIO PÚBLICO O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democráHco e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis (art. 127, CF) (art. 176, nCPC). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o MINISTÉRIO PÚBLICO MP 1º grau -‐> promotores de jusBça; MP 2º grau -‐> procuradores de jusBça -‐> Procuradoria de JusBça. Pode atuar: -‐ como parte (MP x fulano) (fulano x MP) -‐ como fiscal da lei (custos legis). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o Causas que ensejam intervenção do MP -‐ interesse público ou social; -‐ interesse de incapaz; -‐ liygios coleBvos pela posse de terra rural ou urbana; -‐ nas ações de mandado de segurança (art. 12 da Lei 12.016/09). Obs. A parBcipação da Fazenda Pública no feito não implica, por si só, a intervenção do Ministério Público (art. 178, parágrafo único). Es co la d eFo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o Causas que ensejam intervenção do MP Na ação civil pública: -‐> não está obrigado a intervir como fiscal da lei se atuar como parte (§ 1º do art. 5º da Lei 7.347/85) Desnecessária a intervenção: -‐> nas execuções fiscais -‐> caráter disponível do direito (Súmula 189, STJ). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o MINISTÉRIO PÚBLICO Atuando como parte -‐> prazo em dobro Contagem do prazo -‐> terá início a parEr de sua inEmação pessoal (art. 180). A inEmação é feita -‐> por meio de carga, remessa ou meio eletrônico (art. 183, § 1º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o MINISTÉRIO PÚBLICO Intervindo como fiscal da lei -‐ terá vista dos autos depois das partes; -‐ é inBmado de todos os atos do processo; e poderá produzir provas, requerer as medidas processuais perBnentes e recorrer (art. 179, I e II). Prazo para a manifestação trinta dias após a inBmação (art. 178). Findo o prazo sem oferecimento de parecer o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo (art. 180, § 1º). A reErada dos autos do cartório implicará a inEmação de qualquer decisão conBda no processo reBrado, ainda que pendente de publicação (art. 272, § 6º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o MINISTÉRIO PÚBLICO É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for inHmado a acompanhar o feito em que deva intervir (art. 279). Se o processo Hver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praHcados a parHr do momento em que ele deveria ter sido inHmado (art. 279, § 1º). A nulidade só pode ser decretada após a inHmação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo (art. 279, § 1º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o MINISTÉRIO PÚBLICO A intervenção do Ministério Público em primeira instância -‐> não dispensa a intervenção em 2ª instância. Todavia, a intervenção do Ministério Público em segundo grau de jurisdição, sem arguir nulidade nem prejuízo, supre a falta de intervenção do Parquet na 1ª instância, não acarretando a nulidade do processo. (STJ, 4ª Turma, REsp 257.544-‐RN). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o MINISTÉRIO PÚBLICO Em caso de intervenção obrigatória do MP -‐> -‐> a Secretaria do Órgão Julgador, antes do envio dos autos ao Relator, deverá encaminhá-‐los à Procuradoria para oferecimento de parecer. Se os autos forem conclusos ao Relator sem o parecer -‐> faça um despacho determinando a remessa à Procuradoria de JusBça para a colheita de parecer. Ex.: Remetam-‐se os autos à Procuradoria de JusHça para oferecimento de parecer. Após, venham conclusos. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PRESCRIÇÃO ExEngue o direito de exercício de ação em razão da inércia de seu Btular no prazo estabelecido na lei. Tem fundamento na princípio da segurança jurídica, evitando que o réu fique sujeito ao exercício do direito de ação do autor indefinidamente. Tem início a parEr do momento em que o direito é violado, porque é nesse momento que nasce o direito de ação. Pode sofrer suspensão ou interrupção (ver art. 202, CC). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PRESCRIÇÃO Prazos fixados no CC e CDC: -‐ arts. 205 e 206, CC; -‐ art. 198 c/c art. 3º, CC: não corre contra os absolutamente incapazes -‐ art. 27, CDC. Leis especiais: Decreto 20.932/32 -‐> 5 anos Fazenda Pública Lei 7.515/86 -‐> concurso público DF -‐> um ano da data da homologação do resultado. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o DECADÊNCIA -‐ ExBngue o direito pela inércia do seu Btular; -‐ Tem início a parBr domomento em que nasce o direito, que é anterior ao nascimento da ação; -‐ não pode sofrer suspensão nem interrupção; -‐ o prazo é estabelecido em lei ou em contrato. • nas relações regidas pelo Código Civil -‐> art. 210 do CC • nas relações regidas pelo Código de Defesa do Consumidor -‐> art. 26 do CDC • outras leis especiais (lei do mandado de segurança etc.) Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o PRESCRIÇÃO/DECADÊNCIA Prescrição e decadência são hipóteses que importam em julgamento de mérito. A hipótese é, portanto, de exBnção do processo nos termos do art. 354. Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: II -‐ decidir, de oYcio ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição. A prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-‐se (parágrafo único do art. 487), exceto quando conduzir à improcedência liminar do pedido (art. 332, § 1º). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REMESSA NECESSÁRIA Remessa necessária -‐> possibilita o reexame, pelo tribunal, da sentença prolatada pelo juiz em algumas situações, havendo ou não recurso voluntário. Se não interposta a apelação no prazo legal, o próprio juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respecEvo tribunal avocá-‐los-‐á (art. 496, § 1º). Havendo recurso voluntário, o recurso será autuado no Tribunal como ‘apelação cível e remessa necessária’ (APO). Não havendo recurso voluntário, será autuado como ‘remessa necessária’ (RMO). A sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição somente produzirá efeitos, ou seja, somente transitará em julgado, depois de confirmada pelo tribunal (art. 496). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REMESSA NECESSÁRIA ESTÁ SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: -‐ a sentença proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respecEvas autarquias e fundações de direito público (art. 496, I); -‐ a sentença que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal (art. 496, II); -‐ a sentença concessiva da segurança (art. 14, § 1º, da Lei 12.016/2009); -‐ a sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação popular (art. 19 da Lei 4.717/65). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REMESSA NECESSÁRIA NÃO ESTÁ SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: Quando a condenação ou o proveito econômico obEdo na causa for de valor certo e líquido inferior a: * 1.000 (mil) salários-‐mínimos para a União e as respecEvas autarquias e fundações de direito público; * 500 (quinhentos) salários-‐mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respecEvas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que consEtuam capitais dos Estados; * 100 (cem) salários-‐mínimos para todos os demais Municípios e respecEvas autarquias e fundações de direito público. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REMESSA NECESSÁRIA NÃO ESTÁ SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: Quando a sentença esEver fundada em: * súmula de tribunal superior; * acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repeEEvos; * entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repeEEvas ou de assunção de competência; * entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administraEvo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administraEva. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REMESSA NECESSÁRIA Não se trata de espécie recursal -‐> faltam os requisitos de admissibilidade recursal -‐> voluntariedade, o interesse em recorrer, a legiBmidade, a tempesBvidade, o preparo etc. Trata-‐se de condição de eficácia da sentença (a sentença somente transitará em julgada depois de confirmada pelo Tribunal . Alcança apenas as sentenças e não as decisões interlocutórias. Não havendo recurso voluntário, é vedado ao Tribunal agravar a condenação imposta à Fazenda Pública. (Súmula 45, STJ).Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o REMESSA NECESSÁRIA Não se trata de espécie recursal -‐> faltam os requisitos de admissibilidade recursal -‐> voluntariedade, o interesse em recorrer, a legiBmidade, a tempesBvidade, o preparo etc. Trata-‐se de condição de eficácia da sentença (a sentença somente transitará em julgada depois de confirmada pelo Tribunal . Alcança apenas as sentenças e não as decisões interlocutórias. Não havendo recurso voluntário, é vedado ao Tribunal agravar a condenação imposta à Fazenda Pública. (Súmula 45, STJ). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o APELAÇÃO – REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE REQUISITOS INTRÍNSECOS (existência do direito de recorrer) 1) CABIMENTO (o recurso tem que ter previsão legal e ser adequado para impugnar a decisão); 2) LEGITIMIDADE (o recurso deve ser interposto por quem tem o poder para impugnar a decisão; 3) INTERESSE (o recurso deverá conferir alguma vantagem para o recorrente); 4) INEXISTÊNCIA DE FATOS EXTINTIVOS E IMPEDITIVOS (renúncia e desistência). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o APELAÇÃO – REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE REQUISITOS EXTRÍNSECOS (exercício do direito de recorrer) 1) TEMPESTIVIDADE (prazo de quinze dias a contar da publicação da sentença); 2) PREPARO (deve ser apresentado no ato da interposição do recurso); 3) REGULARIDADE FORMAL (o recurso tem que impugnar expressamente a sentença). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO Art. 932. Incumbe ao relator: I -‐ dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes; II -‐ apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal; III -‐ não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO Art. 932. Incumbe ao relator: IV -‐ negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Jus[ça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Jus[ça em julgamento de recursos repe[[vos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repe[[vas ou de assunção de competência; Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO Art. 932. Incumbe ao relator: V -‐ depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Jus[ça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Jus[ça em julgamento de recursos repe[[vos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repe[[vas ou de assunção de competência;. (...) Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO Art. 1.011. Recebido o recurso de apelação no tribunal e distribuído imediatamente, o relator: I -‐ decidi-‐lo-‐á monocraHcamente apenas nas hipóteses do art. 932, incisos III a V; Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO O art. 932, III, permite ao Relator, monocraEcamente: NÃO CONHECER DE RECURSO: -> inadmissível (ilegitimidade, intempestivo, incabível, deserto, etc.), -> prejudicado (não há mais utilidade para o recorrente) -> que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. (art. 932,parágrafo único). Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO O art. 932, IV, permite ao Relator, monocraEcamente: NEGAR PROVIMENTO A RECURSO CONTRÁRIO A: -‐> súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal; -‐> acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repeBBvos; -‐> entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repeBBvas ou de assunção de competência; Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO O art. 932, V, permite ao Relator, monocraEcamente: após facultado o oferecimento das contrarrazões DAR PROVIMENTO A RECURSO SE A DECISÃO RECORRIDA FOR CONTRÁRIA A: > súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal; -‐> acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repeBBvos; -‐> entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repeBBvas ou de assunção de competência. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO InHmadas a prepararem o recurso, sob pena de negaHva de seguimento por deserção (fls. 84/86), as apelantes-‐autoras não cumpriram a ordem judicial, conforme cerHficado nos autos (fl. 88). Assim, não conheço da apelação, porque deserta. InHmem-‐se. Decorrido o prazo, retornem os autos ao Primeiro Grau. Brasília-‐DF, 19 de março de 2016. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o FUNDAMENTAÇÃO Art. 489: § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I -‐ se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normaHvo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II -‐ empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o moHvo concreto de sua incidência no caso; III -‐ invocar moHvos que se prestariam a jusHficar qualquer outra decisão; IV -‐ não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o FUNDAMENTAÇÃO Art. 489: VI -‐ deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de disHnção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. § 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve jusHficar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáHcas que fundamentam a conclusão. § 3o A decisão judicial deve ser interpretada a parHr da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-‐fé. Es co la d e Fo rm aç ão Ju di ci ár ia d o TJ DF T -‐ M in ist ro L ui z V ic en te C er ni cc hi ar o JULGAMENTO MONOCRÁTICO Insurge-‐se o BANCO DO BRASIL S.A. contra a sentença que julgou ex[nta a ação de busca e apreensão, por ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, consubstanciada na falta de citação do réu (art. 267, IV, do CPC). Sustenta o recorrente que o douto Juízo Monocrá[co não poderia ter ex[nguido o feito por ausência de citação, sem que [vesse verificado que realmente esta não ocorreu. Conforme documentos de fls. 88-‐90, verifica-‐se que o réu WELLINGTHON CABRAL FERNANDES foi devidamente citado, aperfeiçoando-‐se, assim, a formação da relação processual. Inclusive, após a citação, a Secretaria do Juízo cer[ficou que decorreu o prazo do edital de citação (fl. 94). Da análise dos autos, percebe-‐se que os novos advogados do autor, cons[tuídos logo depois da citação por edital (fls. 95-‐99), erroneamente, requereram a suspensão do processo, enquanto diligenciavam em procurar o atual paradeiro do réu (fl. 104), o que desencadeou o erro no trâmite processual de novas tenta[vas de citação, bem como ex[nção do feito. Ao se constatar, dessa forma, que o réu foi devidamente citado, a ex[nção do processo por ausência de citação (art. 267, IV, do CPC) manifesta-‐se eivada de vício, ensejando, assim, a cassação da sentença. Nesse sen[do: AÇÃO DE BUSCA
Compartilhar