Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL Prof. Roberto Pontes, M. Sc. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL EMENTA ESTUDO DO AMBIENTE SOCIOAMBIENTAL LOCAL, REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL; A SUSTENTABILIDADE DO PLANETA. DESAFIOS SOCIOAMBIENTAIS. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DO BRASIL E DA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA; AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO LOCAL. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Bibliografia Básica: 1. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Gestão socioambiental. São Paulo: Campus, 2011. 2. DUARTE, Fábio; ULTRAMARI, Clóvis. Desenvolvimento local e regional. São Paulo: IBPEX, 2009. 3. SIRVINSKAS, Luis Paulo. Legislação de direito ambiental. 7. ed. São Paulo: Rideel, 2012. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Bibliografia Complementar: • CHAUVEL, Marie Agnes (Org); COHEN, Marcos. Ética, sustentabilidade e sociedade: desafios da nossa era. São Paulo: Mauad, 2009. • FERNANDEZ, Juan Carlos Arneiros; MENDES, Rosilda. Promoção da saúde e gestão local. São Paulo: Cepedoc, 2007. • PAULO SIRVINSKAS, Luis. Manual de direito ambiental. São Paulo: Saraiva, 2009. • PHILIPPI JR, Arlindo. Gestão de natureza pública e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2012. • THEODORO, Suzi Huff (org). Mediação de conflitos socioambientais. São Paulo: Garamond, 2006. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Avaliações (as regras do ‘jogo’) 1ª e 2ª Avaliações – Seminários Complementar: trabalho individual – síntese da apresentação do Seminário para os alunos que não atingirem a média da FCRS. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Mestre em Controladoria pela (UFC); Especialista em Finanças Corporativas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC); Graduado em Ciências Econômicas (UFC); Consultor de Empresas pela (UECE), Conselho Regional de Economia (CORECON) e Bolsa de Valores Regional (BVRg)/Bovespa. Professor universitário - Graduação e Pós-Graduação das disciplinas: Gestão Financeira; Economia Empresarial; Economia Ambiental; Gestão de Custos e Formação de Preços; Controladoria Geral e Avançada; Administração Financeira e Orçamentária; Orçamento Empresarial; Análises de Investimentos; Viabilidade Econômica de Projetos; Planejamento Estratégico Empresarial e Governamental; Planejamento Estratégico de Projetos; Estudo de Casos; Estratégia Empresarial; Metodologia da Pesquisa Científica; Informática Aplicada; Matemática Comercial e Financeira; Cálculo Aplicado à Administração; Matemática Aplicada; Contabilidade Geral e Introdutória; Gestão Contábil; Introdução à Economia; Economia dos Recursos Naturais (cursos de graduação - Zootecnia, Agronomia e Engenharia de Pesca - UFC). Pertenceu à diversas Instituições de Ensino de Graduação e Pós-graduação, presenciais e à distância, tais como: Instituto Dom José (IDJ) vinculado à Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Centro de Educação Tecnológica Darcy Ribeiro, Faculdade Luciano Feijão (FLF) Sobral-CE e Faculdade Evolutivo (FACE), Faculdade Ateneu (FATE), Instituto de Pós-Graduação Ateneu (IPG - Ateneu), Instituto Sapiens de Ensino Superior (ISES). Exerceu a função de Coordenador Geral e Pedagógico do Instituto de Pós-Graduação Ateneu (IPG Ateneu) nos cursos de MBAs e Especializações em Marketing; Administração de Negócios; Controladoria e Finanças; Administração Pública; Recursos Humanos; Gestão de Projetos; Gestão de Pessoas. Desenvolve atividades de consultoria empresarial nas áreas de Controladoria, Finanças e Gestão em empresas industriais e comerciais privadas. Avaliador de Intangíveis e Tangíveis (Marcas e Empresas). RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL COMENTÁRIOS INICIAIS ESTUDO DO AMBIENTE SOCIOAMBIENTAL LOCAL, REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL; A SUSTENTABILIDADE DO PLANETA. DESAFIOS SOCIOAMBIENTAIS. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DO BRASIL E DA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA; AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO LOCAL. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Sistema Antrópico Trata-se do sistema das ações humanas. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Sistema Natural Trata-se do sistema dos Recursos Naturais RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Sistema Antrópico Sistema Natural RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL MEIO AMBIENTE (CONCEITO) Segundo a Política Nacional do Meio Ambiente, artigos 2 e 3 da Lei Federal 6.938/81, "Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas..., o meio ambiente é um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo". RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL ( 1 ) - O meio físico condiciona, primeiramente, as características do meio biológico e socioeconômico, através de fluxos de energia e matéria. ( 2 ) e ( 3 ) - Os meios biológico e socioeconômico, por realimentação, completam a interação com o meio físico, regulando seus processos, (Fornasari Filho et al., 1992 citado por Fornasari e Bitar, 1995). RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Impacto Ambiental (IA) "qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que afetem diretamente ou indiretamente: A saúde, a segurança, e o bem estar da população; As atividades sociais e econômicas; A biota; As condições estéticas e sanitárias ambientais; A qualidade dos recursos ambientais" RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL OS IMPACTOS AMBIENTAIS PODEM SER: Diretos e Indiretos; Imediatos e a Médio e Longo Prazos; Temporários e Permanentes; Reversíveis e Irreversíveis; Benéficos e adversos; Locais, Regionais e Estratégicos. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL ESTRUTURA DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (SISNAMA) ÓRGÃO SUPERIOR Conselho do Governo A sua função é auxiliar o Presidente da República na formulação da Política Nacional do Meio Ambiente. ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente A finalidade do CONAMA é estudar e propor diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas, padrões e critérios e controle ambiental. O CONAMA assim procede através de suas resoluções. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL ESTRUTURA DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (SISNAMA) ÓRGÃO EXECUTOR IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Entidade autárquica, dotada de personalidade jurídica de direito público e autonomia administrativa, é a encarregada da execução da Política Nacional para o Meio Ambiente e sua fiscalização. ÓRGÃOS SECCIONAIS São entidades estaduais responsáveis pela execução de programas e projetos de controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras (Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e entidades supervisionadas como a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental- CETESB, no estado de São Paulo, e a Fundação Estadual de Engenhariado Meio Ambiente- FEEMA, do Rio de Janeiro). ÓRGÃOS LOCAIS Entidades ou Órgãos Municipais São órgãos ou entidades municipais voltadas para o meio ambiente, responsáveis por avaliar e estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional de seus recursos, supletivamente ao Estado e à União. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente utilizado para identificar, prevenir e compensar alterações ambientais prejudiciais produzidas por empreendimentos ou ações com significativo impacto ambiental. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Visa minimizar, mitigar ou compensar os impactos causados, ou até mesmo evitá-los quando o EIA e as manifestações públicas demonstrarem que a ocorrência de impactos são ambientalmente inaceitáveis e que os benefícios à sociedade serão maiores na hipótese da não realização do empreendimento proposto pelo Estado ou pela iniciativa privada. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Quem realiza o EIA-RIMA? Realizado por equipe multidisciplinar, às expensas do empreendedor, e também avaliado por equipe multidisciplinar do Órgão Ambiental. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL REFLEXÃO O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado interessa a todos e, principalmente, aos que são afetados direta ou indiretamente por uma obra de significativo impacto ambiental, e seus impactos merecem ser discutidos com todos estes os membros da sociedade. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Arcabouço Legal Impacto Ambiental, segundo a definição jurídica do Art. 1º da Resolução 001/86 do CONAMA: “considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos naturais”. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL A Lei Federal nº 6.938/81, Art. 10 da Política Nacional de Meio Ambiente, informa que, todas as atividades potencialmente poluidoras devem se sujeitar ao licenciamento ambiental: Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento por órgão estadual competente, integrante do SISNAMA, sem prejuízo de outras licenças exigíveis. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL Art. 19. O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as licenças: I. Licença Prévia (LP), na fase preliminar do planejamento de atividade, contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo; Condição de avaliação da emissão de Licença Prévia: O Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). II. Licença de Instalação (LI), autorizando o início da implantação, de acordo com as especificações constantes do Projeto Executivo aprovado; e III. Licença de Operação (LO), autorizando, após as verificações necessárias, o início da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto nas Licenças Prévia e de Instalação. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL EIA-RIMA (Conteúdo MÍNIMO) 1. Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto Levantamento e análise dos recursos ambientais e suas interações na área de influência do projeto, considerando o meio físico, biológico e socioeconômico. É trabalho preliminar do EIA, referente ao levantamento das características da região, ainda sem a consideração das alterações que advirão com a futura implementação do empreendimento. A área de influência do projeto é aquela que será afetada pelos impactos, podendo transcender ao espaço territorial do município sede do empreendimento. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 2. Descrição da ação proposta e suas alternativas e identificação, análise e previsão dos impactos significativos, positivos e negativos; 3. Definição das medidas mitigadoras desses impactos, tais como, a implementação de equipamentos antipoluentes. Entre tais medidas, embora não expressamente prevista pela Resolução do CONAMA, poderão estar as compensatórias, em caso de impacto irreversível. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 4. Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos. Note-se que o monitoramento dos impactos produzidos pela atividade estudada ocorrerá após o deferimento da Licença de Operação. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL DISPOSITIVOS LEGAIS DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE Ação Civil Pública: é uma ação de responsabilidade por danos ao meio ambiente, instituída pela Lei nº 7.347/85, que criou um instrumento processual permitindo que as pessoas (mesmo aquelas que não sofreram um dano ambiental direto), possam propor uma Ação Civil Pública, ou seja, possam ingressar em juízo contra terceiros (causadores do dano ambiental). RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL DISPOSITIVOS LEGAIS DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE Ação Civil Pública: Podem mover uma Ação Civil Pública o Ministério Público, a União, Estados, Municípios, autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista ou associações legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos 1 ano, que apresentam em suas finalidades a proteção ao meio ambiente. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL DISPOSITIVOS LEGAIS DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE Ação Popular: regulamentada pela Lei nº 4.717/65, que estabelece que qualquer cidadão (eleitor) pode ser parte legítima em uma ação judicial para conseguir a invalidação de atos administrativos lesivos ao meio ambiente. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL DISPOSITIVOS LEGAIS DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE Mandado de Segurança: regulamentado pela Lei nº1.533/51, que permite que pessoas físicas ou jurídicas, ou entidades com capacidade processual, entrem com ações para proteger o direito individual ou coletivo. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 32 EIA-RIMA RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 33 Ecologia e poluição • Clube de Roma – 1974 – colapso mundial envolvendo o meio ambiente antes da metade do século 21; • População humana – não há harmonia com o seu ambiente. tempo Número de indivíduos 1970 2000 RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 34 • Dicionário Aurélio: – Poluir: sujar, corromper, macular; – Poluição: “Ato ou efeito de poluir(-se)”. • O problema da poluição é defendido: – ONGs: projetos e programas; – Ministério Público: aplicação das leis; – Secretarias Municipais do Meio Ambiente; – Patrulha Ambiental; – Órgãos de Controle: IBAMA, SEMACE (CE) ... – Técnicos – soluções técnica e econômica; – Políticos: Legislação;RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 35 • Poluição envolve os ambientes: – Atmosférico ar; – Águas rios, lagos, praias; – Solo; – Visual; – Sonora. • Origem • Centros Urbanos Esgoto Doméstico Escapamento de automóveis Lixo RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 36 Industrial Resíduos líquidos Chaminés de caldeiras e fornos Resíduos Sólidos Rural Defensivo Agrícola Esterco RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 37 RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 38 Preocupação Mundial Acordos e Protocolos Internacionais Rio - 92, Protocolo de Kyoto - 2001 Desenvolvimento sustentável; Crédito de Carbono. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 39 No Brasil: Lei 6938/81 Política Nacional do Meio Ambiente – EIA- RIMA; Constituição de 88 Capítulo VI, Art 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 40 Lei 9605/98 – “Lei de crimes ambientais” • Art. 2º . Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstas nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la. • Art. 3º . As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 41 Lei 9433/97 – Recursos hídricos – Usuário pagador ATIVIDADE QUALQUER água RH insumos RESÍDUOS Descarte Energia RECICLAGEM RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 42 RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL EIA/RIMA 43 LICENCIAMENTO AMBIENTAL • Regulamentar a implantação das atividades poluidoras – Licença Prévia avaliação da área onde a atividade poluidora será instalada; – Licença de instalação; – Licença de operação RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 44 ORIENTAÇÕES GERAIS • Solicitação de licenciamento • Requerimento inicial geral – Após a análise deste é que o IBAMA / SEMACE se manifestará pela necessidade ou não da apresentação do EIA RIMA RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 45 EIA RIMA • Se o empreendimento estiver sujeito a apresentação de EIA/RIMA – O IBAMA / SEMACE / SEUMA constitui uma equipe técnica multidisciplinar para análise de cada Estudo/Relatório apresentado à instituição – A equipe fixa as informações a constar no Termo de Referência de acordo com a legislação em vigor • EIA/RIMA Versão abril/2002. RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 46 • O empreendedor deverá publicar a solicitação de licenciamento, conforme a RESOLUÇÃO CONAMA Nº 006/86 http://www.mma.gov.br/port/conama/index.cfm – Oportunamente apresentar comprovação da publicação • O Termo de Referência para a apresentação do EIA/RIMA deverá estar de acordo com as orientações da equipe técnica multidisciplinar • O IBAMA / SEMACE / SEUMA colocará à disposição dos interessados o RIMA, em sua Biblioteca – determinará prazo, de no mínimo 45 d para recebimento de comentários ao mesmo CONSULTA PÚBLICA EIA RIMA RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 47 • A IBAMA / SEMACE / SEUMA convocará audiência pública, através de edital assinado por seu Diretor- Presidente, mediante petição apresentada por – no mínimo uma entidade legalmente constituída, governamental ou não; – por 50 pessoas; – pelo ministério público, conforme estabelecido no CÓDIGO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE; – A divulgação da convocação se fará com uma antecedência mínima de 30 dias. EIA RIMA RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 48 • O IBAMA / SEMACE / SEUMA poderá deliberar pela convocação de audiência pública, mediante: – apreciação da equipe multidisciplinar, mesmo sem haver a solicitação popular – com vistas à obtenção de subsídios para emissão do parecer técnico final. EIA RIMA RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 49 • O IBAMA / SEMACE / SEUMA, durante a análise técnica, poderá solicitar complementações do EIA/RIMA. • Após a análise técnica o IBAMA / SEMACE / SEUMA se manifestará aprovando ou invalidando o EIA/RIMA – através da emissão do documento correspondente • Licenciando ou • indeferindo a solicitação de licenciamento ambiental. • O recebimento da licença também deverá ser tornado público pelo empreendedor. EIA RIMA RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 50 Impacto ambiental • Resolução CONAMA 001 23011986 • Qualquer alteração das propriedades – Físicas – Químicas – biológicas do meio ambiente • qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem... RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO LOCAL 51 Impacto ambiental • A saúde, a segurança e o bem-estar da população; • As atividades sociais e econômicas; • A biota; • As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; • A qualidade dos recursos ambientais.
Compartilhar