Buscar

Relatório Ubaldo Concluido EMC[810]

Prévia do material em texto

DETERMINAÇÃO DE ALGUMAS PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO NO 
CAMPUS LAGOA DO SINO 
Departamento de Engenharia Agronômica 
Julia Paschoaldeli – julia.paschoaldeli10@outlook.com 
Paulo Vitor Bertholucci – victor.bertholucci@hotmail.com 
Orivelton D. C. de Meira – orivelton.meira@fatec.sp.gov.br 
 
Resumo: Os estudos relacionados as propriedades físicas dos solos são de grande importância 
uma vez que devidos suas características é que se recomenda a forma de manejo e conservação 
do solo. Com esse intuito esse trabalho se deu na pesquisa de parâmetros como densidade e 
porosidade em uma área de continua exploração agrícola, utilizando técnicas tradicionais de 
análise, como também dedutivas e por fim comparando as informações com os dados 
secundários da literatura pertinente, afim de se consideras as condições em que este se 
encontra, índices de poroside e densidades são valores intrincados e relevantes no sustento de 
culturas como um todo. 
 
Palavra-chave: Densidade, Porosidade, Densidade de partícula
Introdução 
Os solos são frutos do intemperismo, 
formados por minerais em uma mistura 
de partículas de mineral e matéria 
orgânica, ar e água resultando em um 
sistema trifásico de solido, gasoso e 
liquido. No que se refere às partículas 
da faze solidas essas pode variam 
extremamente de tamanho, forma e 
constituição química, atribui-se as 
diversas maneiras de combinação que se 
pode adotar como a matriz do solo, 
diferenciando entre si, por exemplo, em 
sua densidade e compactação. 
A análise do solo como uma estrutura 
plena, possui uma distribuição espacial 
a relação da ocupação, pode-se então 
fazer uma relação entre a sua disposição 
no espaço e a sua matriz. No 
estabelecimento desta relação obtém-se 
a chamado porosidade do solo. Nesses 
termos ainda outros fatores que pode 
atribuir características especificas a 
porosidade do solo, em primeiro 
condiciona á disposição das partículas 
solidas da matriz do solo, relacionado 
também com os níveis de compactação 
deste. Em segundo está a textura do 
solo, que desrespeito ao tamanho das 
partículas em si, e os arranjos possíveis 
de agregados de partícula 
(EMBRAPA,1997). 
A porosidade é uma atribuição que pode 
interferir em umas infinidades de 
qualidades física no solo, atuando na 
retenção e fluxo de ar e agua, a força 
necessária para a sua penetração, ou 
seja, a sua atribuição mecânica. 
Ouros aspectos que pode ser analisado 
relaciona é a densidade do solo, obtida 
entre a quantidade de massa seca de 
solo por certo volume de solo. Neste 
volume está inserida o volume de 
sólidos juntamente com os poros, nesse 
sentido relaciona que se ocorre uma 
modificação nos espaços dos poros 
consequentemente haverá uma alteração 
de volume. A atribuição primordial da 
densidade do solo se decore como 
indicador de compactação. (Almeida, 
2005). 
Conforme a textura do solo, arenoso, 
argiloso ou silte, em condições naturais, 
pode haver um diferente valor médio de 
densidade, os arenosos então na faixa 
1,2 a 1,9 g/cm³, já os de textura arenosa 
e silte possui valores mais baixos, de 
0,9 a 1,7g/cm³ (REINERT & 
REICHERT, 2006). 
Esses fatores podem certos casos se 
tornar os limitantes no desenvolvimento 
de plantas, principalmente ao sistema 
radicular, os níveis críticos onde pode 
causar danos drásticos localiza-se em 
1,45 g/cm³ em solo argiloso e 1,65g/cm³ 
para solo arenoso. 
Materiais e Método 
-Balança analítica 
-Béquer 100 ml 
-Espátula 
-Areia fina 
-Vasilhame de plástico com um furo no 
meio. 
-Broca de perfuração 
-Proveta 100 ml 
 Métodos 
Primeiramente se delimita o local onde 
será retirada a amostra de solos, 
escolhendo ao acaso, logo após faz se a 
retirada de possível matéria orgânica e 
serra pinheira da parte superficial do 
solo escolhido, já com o solo limpo 
firma-se o vasilhame de plástico sobre a 
superfície e projeta a broca de maneira 
perpendicular ao chão e inicia a 
perfuração. A perfuração pode ser de 
profundidade variável, esse fator não 
influenciara nos resultados do 
experimento. Julgando ser de uma 
profundidade aqueda retira a broca do 
solo mantendo pressionado vasilhame a 
fim que este ajude ao não rompimento 
das bordas superficiais do sulco. 
A terra trasposta do buraco é depositada 
dentro do pote de plástico. Com o 
buracão evidente toma-se com o auxílio 
da proveta um volume de 100 ml de 
areia e deposita dentro do sulco até 
preenche-lo completamente o volume 
desposto da bureta é tomado nota. 
O solo é armazenado no saco plástico 
para o tem porte ao laboratório. Já 
estando no local de analise toma-se um 
béquer de 100 ml e tarou na balança 
analítica posteriormente depositou-se a 
mostra do solo do saco plástico para o 
qualquer e o valor mostrado no visor foi 
anotado, logo após a mostra e 
depositada na estufa para secar a 106 C 
º por no mínimo 24 horas para a 
eliminação de excesso de agua do 
material. Decorrida o prazo a amostra já 
seca é pesada novamente e valor 
mostrado anotado. 
Para encontra a densidade do solo 
utilizasse a formula 𝑃 =
𝑀𝑠
𝑉
, onde Ms e 
a massa seca de solo, V e o volume e P 
e a densidade que inclui os espaços 
poroso do solo. 
Já a densidade de partícula pode ser 
dada por 𝐷𝑝 =
𝑚𝑠
𝑉𝑠
, onde Ms e a massa 
seca de solo, Vs e o volume de sólidos e 
Dp densidade de partículas. Para a 
determinação da porosidade utiliza-se 
os valore obtidos das duas últimas 
equações aplicando na seguinte 
formula. 
𝑝𝑜𝑟𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 % = {
𝑉𝑇 − 𝑉𝑠
𝑉𝑇 
} ∗ 100 
Resultados 
Em campo após ter aberto um sulco no 
solo e retirado a amostra usou-se um 
volume de 47 ml de areia fina para o 
completo preenchimento do buraco. Já 
no laboratório em processo após a 
coleta dos solos, as amostras foram 
analisadas no que se refere a sua massa. 
Primeiramente pesou-se o béquer e em 
seguida pesou este novamente contendo 
a amostra de solo úmida, logo após 
marcou-se o béquer afim de identifica-
lo e o depositou na estufa para a 
secagem. Os valores aferidos de massa 
tanto úmida como seca estão elucidadas 
na tabela a seguir: 
Tabela 1: Massas de amostra. 
Material Massa (g) 
Béquer (100 ml) 163,1 
Solo úmido 28,0 
Solo seco (MS) 22,2 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
 
Com os dados coletados tanto no campo 
como no laboratório foi possível 
determinar a densidade do solo pela 
relação, 𝑃 =
𝑀𝑠
𝑉
, onde Ms e a massa 
seca de solo, V e o volume e P e a 
densidade que inclui os espaços poroso 
do solo. O valor de V foi obtido em 
campo ao depositar a areia contida na 
bureta no buraco, o cálculo da 
densidade está descrito a seguir: 
 𝑃 =
𝑀𝑠
𝑉
 → 𝑃 =
22 𝑔
47𝑚𝑙
 → 
𝑃 = 0,47 𝑔/𝑚𝑙 
Na segunda parte que buscou-se encontrar 
a densidade de partículas, porem antes 
fazer foi necessário calcular somete o 
volume do sólidos da amostra, uma vez 
que existem espaços entra as partículas 
necessita de procedimento para 
desconsidera-la, nesse sentido para 
encontrar somente o volume de sólidos 
do solo, o se deu o procedimento dessa 
forma, pesou-se 22 g de solo seco e 
depositou na proveta de 100 ml, em 
seguida introduziu 49 ml de água, tendo 
um volume conhecido da água e 
sabendo que ela preencherá os espaços 
de ar entre a partícula solidas o volume 
acrescido será somente de material 
solido. 
Matematicamente isso pode ser 
equacionada em: Vi- Vf = Vs, onde Vi é 
o volume somente da água e Vf ovolume de água juntamente com o solo, 
a diferença dada é o Vs, volume do 
sólido, o resultado do procedimento 
segue abaixo: 
Vi- Vf = Vs → 49 ml- 61ml = Vs → Vs 
= 12 ml 
A densidade de partículas pode ser dada 
pela seguinte equação por 𝐷𝑝 =
𝑚𝑠
𝑉𝑠
 , 
onde Ms e a massa seca de solo, Vs e o 
volume de sólidos e Dp densidade de 
partículas, aplicando os valores na 
formula tem-se: 
𝐷𝑝 =
𝑚𝑠
𝑉𝑠
 → 𝐷𝑝 =
22 𝑔
12 𝑚𝑙
 → 
 𝐷𝑝 = 1,83𝑔/ 𝑚𝑙 
 Com o os dois últimos dados, uma 
terceira relação ainda pode ser obtida a 
porosidade do solo. Que pode ser dada 
pela seguinte relação: 
𝑃 = {
𝑉 − 𝑉𝑠
𝑉 
} ∗ 100 
Onde o V é o volume total da amostra e 
Vs o volume dos sólidos, multiplicado 
por 100 para obter uma porcentagem. 
Aplicando os valores dados; 
P = {
47−12
47
2
} ∗ 100 → 
P= 74,46 % 
Como essa formula foi-se baseada em 
relações matemáticas dedutivas, 
conforme o orientado, buscou-se na 
literatura formulas prontas a fim de 
obter uma confrontação de resultado. 
Umas das formulas mais utilizada é o 
método do anel volumétrico que indica 
o volume porosidade total em 
porcentagem (VPT%) dado da seguinte 
maneira (EMBRAPA,1997). 
𝑉𝑃𝑇% =
𝑉𝑟 𝑎 106 𝐶º ∗ 100
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑡𝑟𝑎 
 
Onde Vr é volume da amostra resultante 
da diferença entre o volume total (V) e 
o volume encontrado após a secagem 
em pôr no mínimo 24 horas a 106 Cº 
(Vs). 
Vr = V- Vs 
Aplicando os valores encontrados 
anteriormente nessa equação temos: 
𝑉𝑃𝑇% =
(47 − 12 ) ∗ 100
47 
 → 
𝑉𝑃𝑇% =74,46 
 Os resultados são iguais, provando a 
validade da dedução. Uma tabela 
também foi coletada da literatura, 
através da EMBRAPA, que se tem 
vários trabalhos referente ao tema, em 
latosso solo distrófico típico, o mesmo 
predominante na área de coleta para este 
trabalho, esses dados da literatura, 
foram escritos com a analise de várias 
situações de ocupação do solo, as 
informações estão dispostas na tabela 
a seguir: 
 
Tabela 2: Porosidade Total (%) 
Profundidades 
(cm) 
PC CN FP SPD 
0-5 55,89 55,89 61,05 72,33 
5-10 56,43 52,21 57,73 69,29 
15-20 54,44 50,02 58,75 68,29 
25-30 51,74 51,07 57,46 64,69 
35-40 53,32 51,40 71,12 62,22 
Fonte: Adaptado Embrapa. 
 A situações analisadas foram áreas de; 
plantio confessional (PC), sistema de 
plantio direto (SPD), cerrado nativo 
(CN) e floresta de pinus (FP). Nisso 
mostrou que o valor encontrado está 
mais próximo da realidade no sistema 
de plantio direto, uma prática 
agronômica adotada naquela local de 
retirada da amostra. 
Por fim, para a melhor visualização uma 
tabela com a compilação dos resultados, 
deste grupo com mais um grupo, está 
disposta na tabela a seguir: 
Tabela 3: Comparação entre Grupos 
Grupos Densidade 
do solo 
(g/cm³) 
Densidade 
de 
partículas 
(g/cm³) 
Porosidade 
do solo (%) 
Este Grupo 0,47 1,83 74,46 
Grupo de 
comparação 
 1,79 1,90 25,92 
Fonte: Elaborado pelo próprio autor. 
Essa comparação ganha relevância ao se 
perceber os contrastes dos resultados 
obtidos, valor de densidade deste grupo 
foi bem a baixo que o valor encontrado 
por outro grupo, uma diferença de mais 
da metade. Pode se compreender que o 
local de retirada se diferencia muito 
quanto ao grau de compactação, sendo 
esse de possível retirada próximo de 
estrada onde a intenço tráficos de carros 
e maquinário agrícola. 
A densidade de partículas não houve 
uma diferença tão expressiva devido a 
se tratar de um mesmo tipo de solo, um 
latossolo distrófico típico, onde as 
partículas de acentuada homogeneidade. 
Já a porosidade do solo mede a 
porcentagem de espaços vazio no solo, 
em um solo onde tem um alto grau de 
densidade os espaços entre as partículas 
são reduzidos, para a agriculturas isso é 
um problema pois impedira que ar e a 
água sejam armazenado de forma 
eficiente no solo prejudicando o 
desenvolvimento do sistema radicular 
da planta. Contudo quando á o cultivo 
de vegetais tanto suas raízes com 
revolvimento do solo por maquinário, as 
partículas se tornam menos agregadas e 
o solo mais aerado e poroso. 
Conclusão 
O experimento de análise de solos é 
essencial na área de Engenharia 
Agronômica pois, com ele, é possível 
observamos qual tipo de solo é 
favorável para a plantio, ou seja, os 
solos que são mais porosos são de alta 
qualidade pois tendem a ser mais 
aerados e favorecem o desenvolvimento 
da planta e raiz, já o experimento do 
grupo em comparação teve a densidade 
alta, ou seja, a amostra foi retirada da 
área mais compactada, o que não é 
ideal para o plantio ou necessitam de 
práticas agronômicas como a 
subsolagem, um procedimento que visa 
a descompactação do solo. 
Uma análise de umidades também se 
torna interessante, uma vez que para 
uma planta ter o seu melhor 
desempenho seja no crescimento quanto 
na frutificação há um intervalo ideal de 
disponibilidade de água no solo, através 
dessas analises pode observar a 
necessidade de algumas providências 
como irrigação e etc. 
Fontes bibliográficas 
BRASIL. Embrapa- Solos. Ministério 
da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento. Densidade e porosidade 
de um latossolo vermelho típico, 
submetido a diferentes usos e manejo. 
2007. Disponível em 
<https//www.embrapa.br/busca-de-
publicacoes//publicação+/4785225/dens
idade-e-porosidade-de-um-latossolo-
vermelho-tipico-subemetidos-
adiferentes-usos-e-manejos>. Acesso 
em: 28 abr. 2018. 
EMPRESA BRASILEIRA DE 
PESQUISA AGROPECUARIA. Centro 
nacional de pesquisa de solos. Manual 
de métodos de análise de solo, 2. Ed 
Rio de Janeiro, 1997. 
REINERT, Dalvan José. REICHERT, 
Jose Miguel. UFSM-Cento de ciências 
rurais. Propriedades físicas do solo. 
Santa Maria, 2006. 
ALMEIDA, Gil Carvalho Paulo de 
Almeida. UFJF-Faculdade de 
Engenharia, departamento de transporte. 
Caracterização Física e Classificação 
dos solos. Juiz de Fora, 2005.

Continue navegando

Outros materiais