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1 CORINTIOS CP8

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Como lidar com a
liberdade cristã
1º Coríntios 8
Todos nós temos com 
bastante clareza,
em nossa mente, que há certas coisas
na vida crista que são absolutamente
claras e inequívocas. Em qualquer lugar
e época amar o próximo é uma coisa
certa. Todavia, também há coisas que
são essencialmente erradas. Cometer
adultério, assassinar, e odiar as pessoas
são práticas reprováveis em todo tempo
e lugar. Porém, há determinadas coisas
que a igreja fica imaginando: E certo?
E errado? Pode fazer? Não pode fazer?
Devemos fazer? Não devemos fazer?
O problema dos ídolos na cidade de Corinto não era
uma questão tão simples. A cidade toda estava infestada
de ídolos. A religião oficial daquele povo era a idolatria.
Quando Paulo chegou a Atenas, uma cidade próxima de
Corinto, seu espírito ficou revoltado por causa da idolatria
reinante na cidade (At 17.16). Corinto era uma floresta de
ídolos e uma selva de imagens dos deuses do panteão grecoromano.
Para cada casa, pórtico ou departamento público
havia uma divindade e um altar. Havia um templo de Afrodite
na acrópole, no ponto mais alto da cidade de Corinto,
onde os ídolos proliferavam. Os crentes convertidos em
Corinto eram egressos da idolatria. Eles eram adoradores
de ídolos.
Então, surgia uma dúvida na mente deles: Podemos
comer carne que os pagãos oferecem aos ídolos? É pecado
fazer isso? A pergunta deles era: Comer carne sacrificada aos
ídolos é a mesma coisa que adorar a um ídolo?
Paulo diz que comer carne era um assunto amoral. Não
era virtuoso nem pecaminoso. Ele esclarece: “Não é a comida
que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos,
se não comermos, e nada ganharemos, se comermos” (8.8).
Você não se torna mais espiritual ou menos espiritual por
comer carne ou deixar de comer. Paulo está dizendo que o
ato de comer carne não era moral, como amar o próximo
nem imoral como cometer adultério. Porém, dependendo
de certas circunstâncias comer carne poderia tornar-se
imoral.
O problema: Carne sacrificada aos ídolos (8.1,2)
destacar cinco pontos importantes no texto:
Em primeiro lugar, toda a população de Corinto praticava
a idolatria, exceto a pequena colônia judia. A idolatria era a
religião nacional. Como dissemos, o templo de Afrodite
estava cheio de ídolos. A adoração aos ídolos estava no sangue
dos coríntios. Somente os membros da colônia judia,que faziam parte da sinagoga, não estavam comprometidos com a idolatria de Corinto.
Em segundo lugar, os convertidos entenderam que a idolatria
violava o prim eiro mandamento da lei de Deus (8.4).
Os crentes da igreja de Corinto vieram do paganismo, da
idolatria e se converteram ao evangelho. Alguns deles estavam
com a teologia muito clara acerca do que era um ídolo:
“No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o
ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão
um só Deus”. (8.4). Os convertidos da igreja de Corinto tinham clareza de que um ídolo era simplesmente barro,
pedra, madeira ou gesso, e nada além disso. O ídolo não tem vida em si mesmo. A teologia deles estava correta.
havia três lugares onde se encontrava
carne sacrificada aos ídolos em Corinto. Nesses lugares os
crentes precisavam se acautelar. Quais eram esses lugares?
a) O próprio templo dos ídolos (8.10). Paulo argumenta:
“Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à
mesa, em templo de ídolo, não será a consciência do que é
fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?”
(8.10). No templo dos ídolos pagãos havia muitas festas e os crentes
eram convidados a participar dessas celebrações festivas,
e muitos deles participavam. Ali, sacrificava-se aos ídolos. A
carne que era sacrificada nesse templo pagão era dividida em
três partes. Uma parte era sacrificada no altar desse templo
pagão, a um ídolo pagão. A outra parte ficava com o sacerdote
pagão e a terceira parte da carne era entregue ao adorador
do ídolo. Esse adorador nem sempre consumia toda
essa carne. Parte dela, ele a vendia para o mercado, para os
açougues públicos, e o restante ele levava para a sua casa.
b) A casa dos amigos idólatras (10.27,28). Esse era o
segundo lugar onde as pessoas poderiam encontrar carne
sacrificada aos ídolos, na casa de algum amigo incrédulo.
Paulo ensina: “Se algum dentre os incrédulos vos convidar,
e quiserdes ir, comei de tudo o que for posto diante de vós,
sem nada perguntardes por motivo de consciência. Porém,
se alguém vos disser: Isto é coisa sacrificada a ídolo, não
comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da
consciência” (10.27,28). Algumas pessoas traziam a carne
para casa depois do sacrifício e convidavam seus amigos
para comer. A festa não transcorria na frente do ídolo, mas
a carne servida era a mesma oferecida ao ídolo lá no templo
pagão. O que o crente deveria fazer neste caso: comer ou
não comer? Paulo orienta que se o crente viesse a saber que
a carne havia sido sacrificada, não deveria comer. 
c) Nos mercados públicos
Primeira: Os animais sacrificados tinham de ser perfeitos,
portanto, a carne sacrificada aos ídolos era a melhor
carne.
Segunda: Os estudiosos dizem que a parte
que sobejava dessa carne sacrificada no templo era vendida
por preço menor ao comercializado no mercado de carnes.
Portanto, comprava-se uma carne de melhor qualidade por
um preço menor.
NÃO TINHA COMO FUGIR !!!
Conhecimento (w. í, 2). Os coríntios eram ricos em conhecimento espiritual (1 Co 1:5) e, na verdade, um tanto orgulhosos de suas realizações. Sabiam que um ídolo não era coisa alguma, apenas uma representação de um falso deus que só existia na mente obscurecida dos que o adoravam. A presença de um ídolo em um templo não era prova incontestável de que aquele deus era real. (Posteriormente, Paulo ressalta que, na verdade, a idolatria é a adoração a demônios.)
Assim, a conclusão é lógica: um deus inexistente não pode contaminar o alimento oferecido em seu altar.
Até aí, cristãos fortes mostram-se mais esclarecidos. Então, por que os cristãos mais fracos sentem-se perturbados com a posição deles, uma vez que é tão lógica? Porque nem todos os problemas são resolvidos com a lógica. A criança pequena que tem medo do escuro não é tranqüilizada por argumentos, especialmente se o adulto (ou irmão mais velho) assume uma atitude de superioridade. O conhecimento pode ser uma arma com a qual lutar ou uma ferramenta com a qual edificar; tudo depende de como é usado. Se "ensoberbece", não pode "edificar".
Uma atitude de quem sabe tudo é evidência de ignorância. A pessoa que realmente conhece a verdade tem forte consciência de que também não sabe. Além disso, uma coisa é conhecer a doutrina, outra bem diferente é conhecer a Deus. É possível crescer em conhecimento bíblico e, no entanto, não crescer na graça de Deus nem no relacionamento pessoal com Deus. A prova é o amor, o segundo fator do qual Paulo trata.
Amor (w. 3-6). O amor e o conhecimento devem andar juntos; "seguindo a verdade em amor" (Ef 4:15). Alguém disse bem que "a verdade sem amor é brutalidade, mas o amor sem verdade é hipocrisia". O conhecimento é uma forma de poder que deve ser usada em amor. No entanto, o amor deve ser sempre controlado pelo conhecimento (ver a oração de Paulo em Fp 1:9-11). Os cristãos mais fortes na igreja de Corinto tinham conhecimento, mas não o usavam em amor. Em vez de edificar os irmãos e irmãs mais fracos, apenas se tornavam cada vez mais presunçosos.
É aqui que o amor entra em cena, pois "o amor edifica" e coloca os outros em primeiro lugar. Quando o conhecimento espiritual é usado em amor, o cristão mais forte pode tomar a mão do mais fraco e ajudá-lo a se levantar e caminhar de modo a desfrutar sua liberdade em Cristo. E impossivel obrigar os cristaos imaturos a se alimentarem e transforma-los em gigantes.
Consciencia (w, 7-13). 
O termo consciencia significa, simplesmente, "conhecer com" e é usado 32 vezes no Novo Testamento. A consciência é o tribunal interior no qual os atos são julgados e aprovados ou condenados (Rm2:14, 15). A consciência não é a lei, mas dá testemunho da lei moral de Deus. O mais importante, porém, é que a consciencia depende do conhecimento. Quanto mais conhecimento espiritual possuímos e praticamos, mais forte se torna a consciência.
Alguns cristãos têm a consciência fraca porque foram salvos há pouco tempo e não tiveram oportunidade de crescer. Como bebês, precisam ser guardados com cuidado. Outros têm uma consciência fraca porque se recusam a crescer. Ignoram a Bíblia e a comunhão cristã e permanecem em estado de imaturidade (1 Co 3:1-4; Hb 5:1114).
Mas alguns permanecem fracos porque temem a liberdade.
São como uma criança com idade suficiente para ir à escola, mas que tem medo de sair de casa, por POR ISSO PRECISA SER levada para escola todos os dias.
A consciência de um cristão mais fraco é facilmente contaminada (1 Co 8:7), golpeada (1 Co 8:12) e escandalizada (1 Co 8:13). Por isso, os irmãos mais fortes devem anuir voluntariamente aos mais fracos e não fazer nada que possa prejudicá-los. 
Paulo, em 1 Coríntios 8:10, adverte que os cristãos mais imaturos podem decidir imitar os irmãos e irmãs mais fortes e, desse modo, serem levados a pecar.
É importante observar que os mais fortes cedem aos mais fracos em amor somente para ajudá-los a amadurecer. Seu propósito não é "mimá-los", mas sim edificá-los e ajudá-los a crescer. De outro modo, os dois se tomariam débeis.
Somos livres em Cristo, mas devemos ter cuidado para que nosso conhecimento espiritual seja moderado pelo amor e para que não tentemos os cristãos mais fracos a agir contra a consciência. Quando o conhecimento é contrabalançado pelo amor, os irmãos mais fortes exercem um ministério junto aos mais fracos, e os mais fracos crescem e se fortalecem.

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