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S I S T E M A T I Z A Ç Ã O D O C U I D A R I NORMAS UNIVERSAIS DE BIOSSEGURANÇA Doenças Transmissíveis “Aquelas transmitidas de seres humanos para seres humanos, ou de animais para seres humanos, trazidas até nós por vetores, ou transmitidas através do ar que respiramos, da água que bebemos e mesmo do solo que pisamos ” (OMS). Cadeia de Transmissão Histórico no Brasil 1976 - Decreto do MS n° 77.052 de 19/01/1976, em seu Artigo 2°, Item IV “determinou que nenhuma instituição hospitalar pode funcionar no plano administrativo se não dispuser de meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, pacientes e circunstantes. A fiscalização é responsabilidade dos órgãos estaduais - que devem avaliar as condições de exercício das profissões e ocupações técnicas e auxiliares diretamente relacionadas com a saúde”. Histórico no Brasil 1983 - Portaria nº 196 - Ministério da Saúde – determinando a obrigatoriedade da existência de CCIH. Histórico no Brasil 1992 - Portaria nº 930 /MS – “Todos Hospitais do País deverão manter programa de Controle IH, independente de entidade mantenedora”. 1997 - Lei Federal nº 9431/MS - “Os Hospitais do País são obrigados a manter P.C.I.H.” 1998 - Portaria nº 2616/MS - Assessoria do órgão deliberativo da Instituição e execução das ações de C.I.H - Diretrizes e normas para prevenção e controle das IH e Define o programa de controle de IH Histórico no Brasil 1999 – 15/05/99 - Ministério da Saúde - Dia Nacional do Controle de Infecção Hospitalar. 2003 - Portaria nº 385, de 04/06/2003 – GIPEA - Gerência de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos. PRECAUÇÕES UNIVERSAIS São medidas a serem aplicadas no cuidado a todos pacientes, independente do tipo de diagnóstico e objetivam a redução do risco de transmissão a partir de fontes conhecidas e não conhecidas, partindo da premissa que todos os fluidos corporais, secreções e excreções são potencialmente infectantes. Sistema de Precauções e Isolamento Prevenção da transmissão de um microrganismo de um paciente (portador ou doente) para outro paciente, de forma direta ou indireta; Prevenção da transmissão de um microrganismo de um paciente (portador ou doente) para o profissional de saúde; Prevenção da transmissão de um microrganismo para o paciente imunodeprimido. Sistema de Precauções e Isolamento PRECAUÇÕES-PADRÃO (todos os pacientes) Precauções baseadas na transmissão P. aéreas P. com gotículas P. de contato Precauções Padrão Quando aplicar? atendimento de todos os pacientes hospitalizados manipulação de artigos e equipamentos contaminados ou suspeitos de contaminação risco de contato com: • sangue • todos os líquidos corpóreos , secreções e excreções (exceto suor) com sangue visível ou não • pele não íntegra • mucosas Precauções Padrão Lavagem das mãos Uso de barreiras • luvas • avental • máscara, protetor de olhos, protetor de face • processamento de artigos e equipamentos de assistência ao paciente • limpeza de superfícies ambientais • processamento de roupas • prevenção de acidentes com pérfuro-cortantes Antes e após contato com cada paciente Se risco de respingos Descarte adequado Ao contato com sangue e secreções Precauções de contato Quarto privativo Luvas Lavagem das mãos Avental Transporte de pacientes: deve ser evitado Artigos e equipamentos de uso exclusivo do paciente. ‡ Doenças: infecções gastrintestinais (rotavírus e hepatite A), de pele (escabiose, pediculose), conjuntivite viral Transporte Secreções contidas Uso individual Se contato com o paciente Privativo Precauções respiratórias por aerossóis Máscara com filtro‡ Transporte do paciente: deve ser evitado‡ Doenças: TB, sarampo, varicela. Privativo com porta fechada Uso pelo profissional Se contato com o paciente Uso pelo paciente Transporte Precauções respiratórias por gotículas Quarto privativo: individual ou comum para pacientes com mesmo microorganismo. ( 1 m de distância)‡ Máscara: tipo comum para todas as pessoas que circulam no quarto.‡ Transporte do paciente: deve ser evitado; quando necessário uso de máscara comum. ‡ Tosse, espirro e fala‡ Doenças: gripe, rubéola, pneumonia e meningite. Uso pelo profissional Uso pelo paciente Transporte Privativo Privativo Se contato com o paciente Uso pelo profissional Transporte Uso pelo paciente OBSERVAÇÕES Hepatite B, C e o HIV são importantes doenças de transmissão sangüínea.‡ Embora o potencial de transmissão da Hepatite B seja maior que para a Hepatite C e o HIV, os modos de transmissão são semelhantes.‡ Todas já foram transmitidas em ambientes de trabalho.‡ As medidas de proteção contra a transmissão da HBV, HCV e o HIV devem focar primariamente a prevenção de exposições a sangue assim como a vacinação contra HBV. Instituição de Procedimento Inicial (Médico ou Enfermeiro da Unidade) Notificação à CCIH
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