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RESPONSABILIDADE CIVIL teste de conhecimento

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Conceito de responsabilidade
A palavra responsabilidade é de origem latina e proveniente da raiz do verbo:
respondere = responder
Etimologicamente, significa: indicar alguém como garantidor de alguma coisa.
Dever Jurídico originário e sucessivo Para atingir o objetivo de uma conduta social reta, proba, o direito estabelece regras que podem ser positivas (dar e fazer) e negativas (não fazer), consubstanciando-se, assim, em um dever jurídico.
Sendo assim, dever jurídico é uma conduta externa de uma pessoa imposta pelo direito positivo (lei) por exigência da convivência social. Divide-se o dever jurídico em:
Originário: o de não lesar ninguém. Sucessivo: caso haja a lesão cria-se a partir deste a obrigação de repará-lo.
Previsões normativas
Temos, in casu, as seguintes previsões normativas pertinentes à responsabilidade civil:
Constituição Federal de 1988 – art. 5, V e X e outros;
Lei 10.406 de 2002 – artigos 927 ao 954 e outros.
Quadro gráfico da responsabilidade civil
Pelo gráfico a seguir, temos uma visão geral da responsabilidade civil em conjunto com os seus elementos:
Responsabilidade Civil – art. 927 da Lei 10.406 de 2002:
Elementos da responsabilidade civil
Considerando o estudado, iremos pormenorizar os elementos da responsabilidade civil:
Ato ilícito
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade.
Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002:
Título III - Dos Atos Ilícitos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Nexo Causal
Temos no nexo causal um dos pontos mais importantes da responsabilidade civil. Pois é justamente o ponto que irá convergir o ato ilícito e o dano. Sem os quais inexistirá a responsabilidade civil.
Sua previsão legal é o da Lei 13.105 de 2015, principalmente, mas não exclusivamente em seus artigos 319, 320 e 373:
Art. 319. A petição inicial indicará: (...)
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Dano
É a consequência do ato ilícito.
Configurado deforma típicao dano pode ser, por exemplo moral material, imagem etc. Ou de forma atípica, dano pela perda de uma chance, dano reflexo etc.
Sua principal fundamentação é o art. 944 da Lei 10.406 de 2002:
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Questão 1
Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale
 a afirmativa correta.
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo.
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
Não há responsabilidade civil por parte de Tatiana.
Questão 2
João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
Não há responsabilidade civil.
Questão 3
São pressupostos necessários para aplicação do princípio geral de direito que impõe, a quem causa dano a outrem, o dever de o reparar:
Ação ou omissão do agente; relação obrigatoriamente contratual e relação de causalidade.
Dano experimentado pela vítima; culpa do agente; relação de causalidade e ação ou omissão do agente.
Dano experimentado pela vítima; dolo do agente causador; inexistência de vínculo contratual.
Concorrência de culpas, existência de nexo de causalidade; dano da vítima.
Nexo de causalidade e ato ilícito.
	
(LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o):
		
	
	princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido.
	 
	Noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano.
	
	noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização.
	
	conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer lesão.
	 
	regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela apta a produzir o dano.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201402229546)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO afirmar que: I- na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II- na responsabilidade civil objetiva o fundamento está teoria do risco. III- na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado.
		
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	Somente a I e II estão corretas.
	 
	Todas estão corretas
	
	Somente a II e III estão corretas.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201402977959)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Dano
	 
	Dano moral.
	
	Nexo de Causalidade
	
	Conduta comissiva ou omissiva.
	
	Dolo ou culpa em sentido estrito.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201402907228)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva:
		
	 
	a)ação ou omissão voluntária
	
	b)nexo de causalidade
	 
	d) culpa.
	
	e) ato ilícito.
	
	c) dano
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201402156389)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antônio:
		
	
	terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito.
	
	não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de umdireito.
	 
	terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em estado de necessidade.
	
	não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201403157206)
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	O abuso de direito acarreta:
		
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
	 
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201402903128)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa incorreta
		
	
	Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo.
	 
	Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e aquilo que ela razoavelmente deixou de lucrar em virtude do fato danoso.
	
	A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato preexistente entre as partes.
	
	A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa.
	 
	De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é da vítima.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201402967556)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	Marque a alternativa correta:
		
	
	A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda.
	
	É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva;
	
	Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
	 
	Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	 
	Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
	 1a Questão (Ref.: 201403148123)
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	(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
		
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	 
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201402937208)
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	(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
		
	
	A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
	 
	A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
	
	Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
	 
	Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201402228949)
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	Diante da culpa em sentido amplo é CORRETO afirmar: I - É aquela que abrange o dolo e a culpa em sentindo amplo. II - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil objetiva. III - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil subjetiva.
		
	 
	Somente a I está correta.
	
	Somente a II está correta.
	
	Somente a III está correta.
	 
	Nenhuma está correta.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201403150903)
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	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato:
		
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	 
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	 
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	ilícito, apurando-se o dolo do agente.
	
	abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201402912623)
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	A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração:
		
	
	no âmbito das excludentes.
	 
	da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
	
	do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
	 
	do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
	
	do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201403148122)
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	(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta:
		
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial
	 
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201402229545)
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	Quanto aos pressupostosda responsabilidade civil subjetiva é correto dizer:
		
	
	ato ilícito, culpa e nexo causal;
	
	dever de agir, dano e ilicitude;
	 
	conduta culposa, nexo causal e dano;
	
	nexo causal e dano;
		
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201402156393)
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	Na culpa lato sensu é corrreto dizer que abrange:
		
	
	a culpa grave e a culpa contra a legalidade;
	 
	o dolo e a culpa em sentido estrito
	
	a culpa in eligendo e a culpa in vigilando;
	 
	a culpa provada e a culpa presumida;
	
	a culpa concorrente.
	 1a Questão (Ref.: 201402228952)
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	Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
		
	
	equivalência dos antecedentes
	
	do risco
	 
	conditio sine qua non
	 
	causalidade adequada
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201402857821)
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	Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar:
		
	 
	Motivo de força maior.
	
	Desconhecer que o cão era feroz
	
	Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.
	
	Que o pedestre estava próximo ao muro.
	
	Ser diligente nos cuidados com o cão
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201403208236)
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	O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
		
	
	Culpa exclusiva da vítima.
	
	Culpa de terceiro.
	
	Força maior ou caso fortuito.
	 
	Culpa não concorrente.
	 
	Culpa comum.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201403056158)
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	João trafegava em seu táxi em dia chuvoso por via intermunicipal, logo atrás de um Fusca, respeitada, porém, a distância de segurança imposta pelo Código Nacional de Trânsito. O Fusca, que trafegava com velocidade regular, reduziu a velocidade ao avistar animal na pista. João, que vinha atrás do Fusca não conseguiu reduzir em tempo, derrapando e se chocando com o último, em virtude do asfalto estar molhado. O Fusca teve a parte traseira danificada. De quem é a culpa?
		
	 
	A derrapagem em decorrência de chuva é evento previsível, sendo a culpa do taxista.
	
	A culpa é da entidade que fiscaliza a referida via intermunicipal e não observou a presença de animal na pista.
	
	A chuva constitui caso fortuito/força maior, eximindo-se qualquer das partes de culpa.
	
	A culpa é do proprietário do animal que não o guardou como deveria.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201402228953)
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	Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
		
	
	Somente a I e II estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	 
	Somente a II e III estão corretas.
	 
	Todas estão corretas.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201403056155)
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	João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa?
		
	
	Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis.
	 
	Há culpa concorrente.
	 
	De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção.
	
	Dos pais da criança - culpa "in vigilando".
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201402931172)
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	2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
		
	
	O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
	 
	A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	 
	A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.
	
	Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
	
	Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201403160605)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	 
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	 
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
	
	praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
	
	não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
	
	praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.
	 1a Questão (Ref.: 201402228950)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	Pode-se dizer que o dano material:
		
	 
	pode existir o dever de indenizar pelo dano emergente e lucro cessante mas são coisas distintas, muito embora estejam inseridas no dano material
	
	sempre deve estar presente quando houver o pedido de indenização por dano moral.
	
	possui o dano moral inserido no valor indenizatório.
	 
	sempre irá gerar o dever de indenizar por dano emergente e lucro cessante.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201403041891)
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	Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil.
No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de:
		
	 
	ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal.
	
	ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo.
	
	ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia.
	
	ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia.
	 
	erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201403208235)
	 Fórum de Dúvidas (0)       Saiba  (0)
	
	O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados,qual não se aplica ao Dano:
		
	
	Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral.
	
	Efetividade da certeza do Dano.
	
	Ausência de causas excludentes de responsabilidade.
	 
	Ausência de legitimidade.
	
	Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201403157220)
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	¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que
		
	
	a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem.
	 
	nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias.
	
	o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa.
	
	o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma.
	 
	por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201403041908)
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	Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando:
		
	
	possa importar na mitigação do nexo de causalidade.
	 
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto.
	 
	a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional.
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201402967540)
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	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
		
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
	
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201402747566)
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	(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
		
	 
	Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
	
	O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.
	
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201402771229)
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	A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
		
	
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	 
	Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	 
	As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

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