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Acertos: 9,0 de 10,0 05/04/2020 1a Questão (Ref.:201707711919) Acerto: 1,0 / 1,0 A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. Nenhuma das alternativas. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Respondido em 05/04/2020 17:59:07 2a Questão (Ref.:201710036596) Acerto: 1,0 / 1,0 A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: Nexo Causal. Ato ilícito. Dano de forma atípica. Dano de forma típica. Nexo Causal atípico. Respondido em 05/04/2020 18:00:22 3a Questão (Ref.:201709959904) Acerto: 1,0 / 1,0 (PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato: lícito, embora ilegal na aparência. ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes. ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização. ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral. lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas. Respondido em 05/04/2020 18:00:58 4a Questão (Ref.:201710114524) Acerto: 1,0 / 1,0 Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. nenhuma das alternativas anteriores. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa Respondido em 05/04/2020 18:02:00 5a Questão (Ref.:201710112261) Acerto: 1,0 / 1,0 O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Força maior ou caso fortuito. Culpa não concorrente Fato de terceiro Culpa exclusiva da vítima Culpa de terceiro Respondido em 05/04/2020 18:03:19 6a Questão (Ref.:201708088822) Acerto: 1,0 / 1,0 (OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca Respondido em 05/04/2020 18:05:09 7a Questão (Ref.:201710054713) Acerto: 1,0 / 1,0 A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Este dano típico é descrito como: Dano a honra subjetiva. Lucro cessante. Dano emergente. Dano a honra objetiva. Dano moral a pessoa jurídica. Respondido em 05/04/2020 18:05:46 8a Questão (Ref.:201707889831) Acerto: 1,0 / 1,0 A indenização por ato ilícito: não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. só será devida quando ficar configurado dano material. Respondido em 05/04/2020 18:06:41 9a Questão (Ref.:201707097083) Acerto: 0,0 / 1,0 Na culpa lato sensu é corrreto dizer que abrange: a culpa concorrente. a culpa in eligendo e a culpa in vigilando; a culpa provada e a culpa presumida; a culpa grave e a culpa contra a legalidade; o dolo e a culpa em sentido estrito Respondido em 05/04/2020 18:09:24 10a Questão (Ref.:201707880290) Acerto: 1,0 / 1,0 A responsabilidade objetiva do estado, em última análise, resulta na obrigação de indenizar, quem tenha sido vítima de algum procedimento ou acontecimento, que lhe produza alguma lesão, na esfera juridicamente protegida, para cuja configuração sobressai relevante haver: ausência de culpa do paciente. prova de falta ou deficiência do serviço que causou o dano. culpa ou dolo do agente causador. prova de ilicitude desse acontecimento danoso. nexo causal entre aquele comportamento e o dano causado. Respondido em 05/04/2020 18:12:52 Acertos: 9,0 de 10,0 05/04/2020 1a Questão (Ref.:201708204046) Acerto: 1,0 / 1,0 Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vistaque as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. Ricardo não responde por qualquer dano. Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato. Respondido em 05/04/2020 18:49:52 2a Questão (Ref.:201707792754) Acerto: 1,0 / 1,0 Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa: somente nos casos especificados em lei. quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho. Respondido em 05/04/2020 18:51:50 3a Questão (Ref.:201709959942) Acerto: 0,0 / 1,0 (TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. Respondido em 05/04/2020 18:52:39 4a Questão (Ref.:201708091593) Acerto: 1,0 / 1,0 (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: ilícito, apurando-se o dolo do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. abusivo, ainda que sem culpa do agente. Respondido em 05/04/2020 18:53:47 5a Questão (Ref.:201708097906) Acerto: 1,0 / 1,0 O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. Respondido em 05/04/2020 18:56:21 6a Questão (Ref.:201710049010) Acerto: 1,0 / 1,0 O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Paralelamente à causa, existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, outras causas que concorrem juntamente no fato então praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que geram a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é capaz de acarretar o resultado; doutrinariamente é chamada de: Causa superveniente. Causalidade na omissão. Causa concomitante. Causalidade adequada. Causa preexistente. Respondido em 05/04/2020 18:59:30 7a Questão (Ref.:201708097910) Acerto: 1,0 / 1,0 ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima. o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma. nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias. o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. Respondido em 05/04/2020 19:00:17 8a Questão (Ref.:201710114532) Acerto: 1,0 / 1,0 Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato Nenhuma das alternativas anteriores. Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. Respondido em 05/04/2020 19:00:49 9a Questão (Ref.:201708088820) Acerto: 1,0 / 1,0 (TRT/ 6ª REGIÃO/2012 ) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal. é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa. não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa. a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano Respondido em 05/04/2020 19:26:19 10a Questão (Ref.:201707847969) Acerto: 1,0 / 1,0 O Código Civil, em matéria de responsabilidade civil, estabelece: d) o fim da previsão da culpa como pressuposto do dever de indenizar. a) a responsabilidade objetiva por fato de terceiro; Não háb) a culpa presumida dos responsáveis por fato de terceiro; c)a total dependência entre as responsabilidades civil e criminal; Respondido em 05/04/2020 19:28:09 Acertos: 9,0 de 10,0 05/04/2020 1a Questão (Ref.:201708174779) Acerto: 1,0 / 1,0 Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; n.d.a. que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; Respondido em 05/04/2020 19:31:15 2a Questão (Ref.:201710036596) Acerto: 1,0 / 1,0 A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: Dano de forma típica. Ato ilícito. Nexo Causal. Nexo Causal atípico. Dano de forma atípica. Respondido em 05/04/2020 19:32:12 3a Questão (Ref.:201710112257) Acerto: 1,0 / 1,0 São excludentes de ilicitude: Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; Conduta do agente Nexo de causalidade, Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; Respondido em 05/04/2020 19:32:15 4a Questão (Ref.:201707908230) Acerto: 1,0 / 1,0 Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; Nenhuma das alternativas. Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Respondido em 05/04/2020 19:33:01 5a Questão (Ref.:201710112261) Acerto: 1,0 / 1,0 O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa exclusiva da vítima Culpa de terceiro Culpa não concorrente Força maior ou caso fortuito. Fato de terceiro Respondido em 05/04/2020 19:34:34 6a Questão (Ref.:201708088822) Acerto: 1,0 / 1,0 (OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado Respondido em 05/04/2020 19:43:46 7a Questão (Ref.:201708138048) Acerto: 1,0 / 1,0 Sobre dano moral, é correto afirmar: O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. Respondido em 05/04/2020 19:48:37 8a Questão (Ref.:201707829763) Acerto: 0,0 / 1,0 (TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial Respondido em 05/04/2020 19:49:05 9a Questão (Ref.:201709970786) Acerto: 1,0 / 1,0 (OAB/VIII /2012/adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. Houve responsabilidade criminal, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Respondido em 05/04/2020 19:54:58 10a Questão (Ref.:201710069817) Acerto: 1,0 / 1,0 (CESPE/ 2010/OAB - Exame da Ordem/adaptada) - Assinale a opção correta com relação à responsabilidade civil. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil subjetiva e subsidiária. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva. A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória. Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão. O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance. Respondido em 05/04/2020 20:01:26 Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707015554 A RESPONSABILIDADE CIVIL E SEUS ELEMENTOS 1a Questão A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Dasrelações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: Dano de forma atípica. Ato ilícito. Nexo Causal atípico. Dano de forma típica. Nexo Causal. Respondido em 12/04/2020 14:17:17 Explicação: Ato ilícito É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 2a Questão Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: c) dano a)ação ou omissão voluntária d) culpa. b)nexo de causalidade e) ato ilícito. Respondido em 12/04/2020 14:17:22 Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 3a Questão Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: n.d.a. que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; Respondido em 12/04/2020 14:17:28 Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 4a Questão Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos; na verdade, todas as alternativas estão incorretas; só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; Respondido em 12/04/2020 14:17:33 Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 5a Questão (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. Respondido em 12/04/2020 14:17:39 Explicação: A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano. Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal. No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de passeio. 6a Questão Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado Todas estão corretas Somente a I e III estão corretas Somente a II e III estão corretas. Todas as alternativas estão incorretas Somente a I e II estão corretas. Respondido em 12/04/2020 14:17:32 Explicação: Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco. Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 7a Questão (TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. Respondido em 12/04/2020 14:17:49Explicação: Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 8a Questão São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: Dano Fato de terceiro Nexo causal Culpa Ato ilícito Respondido em 12/04/2020 14:17:43 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707015554 1a Questão Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: b)nexo de causalidade a)ação ou omissão voluntária d) culpa. e) ato ilícito. c) dano Respondido em 13/04/2020 19:51:18 Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 2a Questão Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; n.d.a. que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; Respondido em 13/04/2020 19:51:34 Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 3a Questão Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado Somente a I e III estão corretas Todas estão corretas Todas as alternativas estão incorretas Somente a I e II estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Respondido em 13/04/2020 19:51:39 Explicação: Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco. Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 4a Questão (OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Respondido em 13/04/2020 19:51:33 Explicação: Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização. 5a Questão (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. Respondido em 13/04/2020 19:51:38 Explicação: A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano. Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal. No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista doautomóvel de passeio. 6a Questão A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: Ato ilícito. Dano de forma atípica. Nexo Causal. Nexo Causal atípico. Dano de forma típica. Respondido em 13/04/2020 19:51:53 Explicação: Ato ilícito É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 7a Questão São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: Nexo causal Dano Culpa Ato ilícito Fato de terceiro Respondido em 13/04/2020 19:51:47 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 8a Questão São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: Conduta comissiva ou omissiva. Nexo de Causalidade Dolo ou culpa em sentido estrito. Dano Dano moral. Respondido em 13/04/2020 19:51:52 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707015554 1a Questão Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; n.d.a. obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; Respondido em 13/04/2020 20:05:23 Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 2a Questão (OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. Respondido em 13/04/2020 20:05:28 Explicação: Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização. 3a Questão Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado Somente a I e II estão corretas. Somente a I e III estão corretas Todas as alternativas estão incorretas Todas estão corretas Somente a II e III estão corretas. Respondido em 13/04/2020 20:05:45 Explicação: Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco. Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 4a Questão (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apuradosna viatura estadual. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. Respondido em 13/04/2020 20:05:38 Explicação: A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano. Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal. No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de passeio. 5a Questão São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: Ato ilícito Dano Culpa Fato de terceiro Nexo causal Respondido em 13/04/2020 20:05:54 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 6a Questão São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: Nexo de Causalidade Dolo ou culpa em sentido estrito. Dano moral. Conduta comissiva ou omissiva. Dano Respondido em 13/04/2020 20:05:59 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. 7a Questão Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: d) culpa. b)nexo de causalidade a)ação ou omissão voluntária c) dano e) ato ilícito. Respondido em 13/04/2020 20:06:02 Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 8a Questão A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de: Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. Ato ilícito que causa dano a outrem. Ato unilateral de vontade. Obrigação, encargo e contraprestação. Fato constitutivo de seu direito. Respondido em 13/04/2020 20:06:08 Explicação: Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707015554 1a Questão A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Nenhuma das alternativas. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Respondido em 13/04/2020 20:06:25 Explicação: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 2a Questão (TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. Respondido em 13/04/2020 20:06:18 Explicação: Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 3a Questão Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa: quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho. somente nos casos especificados em lei. quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Respondido em 13/04/2020 20:06:34 Explicação: Código Civil Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quandoa atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 4a Questão A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: Ato ilícito. Nexo Causal atípico. Nexo Causal. Dano de forma típica. Dano de forma atípica. Respondido em 13/04/2020 20:06:25 Explicação: Ato ilícito É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 5a Questão (CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil. A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita. De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes. Respondido em 13/04/2020 20:06:43 Explicação: No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012). Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização. 6a Questão Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato. Ricardo não responde por qualquer dano. Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. Respondido em 13/04/2020 20:06:49 Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício oculto preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, obrigação por ele assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos ditames do art. 443 do CC. 7a Questão Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos; é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; na verdade, todas as alternativas estão incorretas; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; Respondido em 13/04/2020 20:07:04 Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 8a Questão A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de: Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. Ato unilateral de vontade. Ato ilícito que causa dano a outrem. Obrigação, encargo e contraprestação. Fato constitutivo de seu direito. Respondido em 13/04/2020 20:07:12 Explicação: Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707015554 1a Questão Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: n.d.a. será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; Respondido em 13/04/2020 20:07:22 Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 2a Questão (OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, aconduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Respondido em 13/04/2020 20:07:39 Explicação: Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização. 3a Questão Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado Todas as alternativas estão incorretas Todas estão corretas Somente a II e III estão corretas. Somente a I e III estão corretas Somente a I e II estão corretas. Respondido em 13/04/2020 20:07:33 Explicação: Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco. Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 4a Questão (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. Respondido em 13/04/2020 20:07:50 Explicação: A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano. Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal. No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de passeio. 5a Questão São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: Fato de terceiro Culpa Ato ilícito Nexo causal Dano Respondido em 13/04/2020 20:07:53 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 6a Questão São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: Dano moral. Nexo de Causalidade Dolo ou culpa em sentido estrito. Conduta comissiva ou omissiva. Dano Respondido em 13/04/2020 20:07:57 Explicação: São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. 7a Questão Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: e) ato ilícito. b)nexo de causalidade c) dano a)ação ou omissão voluntária d) culpa. Respondido em 13/04/2020 20:07:50 Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 8a Questão A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de: Ato unilateral de vontade. Ato ilícito que causa dano a outrem. Obrigação, encargo e contraprestação. Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. Fato constitutivo de seu direito.Respondido em 13/04/2020 20:08:10 Explicação: Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. O ATO ILÍCITO 2a aula Disciplina: CCJ0268 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201707015554 1a Questão O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: Ato ilícito equiparado. Ato ilícito voluntário. Ato ilícito por omissão. Ato ilícito por imprudência. Ato ilícito puro. Respondido em 12/04/2020 14:18:06 Explicação: Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 2a Questão (OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é: Todo caso de responsabilidade objetiva. Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. A hipótese de estado de necessidade. o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. Respondido em 12/04/2020 14:18:23 Explicação: Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta 3a Questão (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. I e IV. III e V. II e IV. II e V. I e III. Respondido em 12/04/2020 14:18:16 Explicação: II e IV. 4a Questão (TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. Respondido em 12/04/2020 14:18:19 Explicação: O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual, a norma civil condena expressamente o exercício abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bem como quando o exerce de má-fé". Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas. No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento". 5a Questão (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual Respondido em 12/04/2020 14:18:25 Explicação: ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 6a Questão XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. Caberáa Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Respondido em 12/04/2020 14:18:43 Explicação: Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. 7a Questão (PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato: ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes. lícito, embora ilegal na aparência. lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas. ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização. ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral. Respondido em 12/04/2020 14:18:35 Explicação: Silvio de Salvo Venosa ensina que juridicamente, abuso de direito pode ser entendido como fato de usar de um poder, de uma faculdade, de um direito ou mesmo de uma coisa, além do razoavelmente o Direito e a Sociedade permitem. O titular de prerrogativa jurídica, de direito subjetivo, que atua de modo tal que sua conduta contraria a boa-fé, a moral, os bons costumes, os fins econômicos e sociais da norma, incorre no ato abusivo. Nesta situação, o ato é contrário ao direito e ocasiona responsabilidade¿ (VENOSA, 2003, p. 603 e 604). O Código Civil de 2002 inovou o instituto do abuso de direito na medida em que trouxe à baila a tutela do abuso de direito como tratamento da matéria em um dispositivo autônomo, no artigo 187 (Oliveira et al. 2010). Tal artigo afirma que: ¿Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes¿ (CAHALI, 2007). 8a Questão Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Respondido em 12/04/2020 14:18:41 Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 1a Questão (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. I e IV. II e V. I e III. III e V. II e IV. Respondido em 13/04/2020 20:08:18 Explicação: II e IV. 2a Questão São excludentes de ilicitude: Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade Conduta do agente Nexo de causalidade, Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; Respondido em 13/04/2020 20:08:20 Explicação: Letra D Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de necessidade) Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. 3a Questão (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. lícito ainda que contrário a vontade do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. Abusivo, ainda que sem culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. Respondido em 13/04/2020 20:08:38 Explicação: ilícito, apurando-se a culpa do agente. 4a Questão (TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. Respondido em 13/04/2020 20:08:31 Explicação: O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual, a norma civil condena expressamente o exercício abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bemcomo quando o exerce de má-fé". Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas. No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento". 5a Questão (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva Respondido em 13/04/2020 20:08:37 Explicação: ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 6a Questão (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: ilícito, apurando-se o dolo do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. ilícito, apurando-se a culpa do agente. abusivo, ainda que sem culpa do agente. Respondido em 13/04/2020 20:08:46 Explicação: ilícito, apurando-se a culpa do agente. 7a Questão XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo Respondido em 13/04/2020 20:08:51 Explicação: Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. 8a Questão O Artigo 187, Código Civil, dispõe: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes., ou seja, diferentemente da responsabilidade ¿pura¿, esta trata-se do chamado Ato Ilícito Equiparado, também referendado como Abuso de Direito. Diferentemente do Ato Ilícito Puro, onde a conduta nasce ilícita, no Ato Ilícito Equiparado o causador do dano seria sujeito de direito, e, via de regra, poderia exercer o ato sem qualquer limite. Dentre as afirmativas abaixo, assinale a que exemplifica um ato Ato Ilícito Equiparado: Estado de Necessidade. Desrespeito ao Direito de Vizinhança. Legítima Defesa. Deterioração ou destruição de coisa alheia, a fim de remover perigo iminente. Estrito cumprimento do dever legal. Respondido em 13/04/2020 20:08:57 Explicação: Ato ilícito espécie (ou equiparado) Diferentemente do ato ilícito gênero (ou puro), em que a conduta por si é qualificada como ilícita, no ato ilícito espécie (ou equiparado) o agente que causa o dano é parte legítima para o exercício do direito. Que poderia ser exercido sem nenhum tipo de impedimento. Entretanto, ao exercê-lo, ultrapassa os limites tácitos impostos pela lei, no que tange ao seu exercício. Um exemplo simples, e capaz de ilustrar a situação narrada, é o caso do desrespeito ao direito de vizinhança. O sujeito que está ouvindo músicas em sua residência não comete nenhuma ilicitude, aliás, está ele legitimado à exercer tal ato, posto que não há qualquer previsão legal que o impeça de realizar esta atividade. Temos portanto, um ato plenamente lícito. Porém, se este mesmo sujeito pretenda ouvir suas músicas em volume exageradamente alto, em horário impróprio, ele deixou de exercer um ato lícito, pois o modo o qual está executando o ato o torna inadequado. 1a Questão (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. I e IV. II e V. I e III. III e V. II e IV. Respondido em 13/04/2020 20:08:18 Explicação: II e IV. 2a Questão São excludentes de ilicitude: Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade Conduta do agente Nexo de causalidade, Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; Respondido em 13/04/2020 20:08:20 Explicação: Letra D Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisaalheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de necessidade) Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. 3a Questão (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. lícito ainda que contrário a vontade do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. Abusivo, ainda que sem culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. Respondido em 13/04/2020 20:08:38 Explicação: ilícito, apurando-se a culpa do agente. 4a Questão (TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. Respondido em 13/04/2020 20:08:31 Explicação: O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual, a norma civil condena expressamente o exercício abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bem como quando o exerce de má-fé". Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas. No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento". 5a Questão (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva Respondido em 13/04/2020 20:08:37 Explicação: ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 6a Questão (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: ilícito, apurando-se o dolo do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. ilícito, apurando-se a culpa do agente. abusivo, ainda que sem culpa do agente. Respondido em 13/04/2020 20:08:46 Explicação: ilícito, apurando-se a culpa do agente. 7a Questão XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo Respondido em 13/04/2020 20:08:51 Explicação: Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. 8a Questão O Artigo 187, Código Civil, dispõe: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes., ou seja, diferentemente da responsabilidade ¿pura¿, esta trata-se do chamado Ato Ilícito Equiparado, também referendado como Abuso de Direito. Diferentemente do Ato Ilícito Puro, onde a conduta nasce ilícita, no Ato Ilícito Equiparado o causador do dano seria sujeito de direito, e, via de regra, poderia exercer o ato sem qualquer limite. Dentre as afirmativas abaixo, assinale a que exemplifica um ato Ato Ilícito Equiparado: Estado de Necessidade. Desrespeito ao Direito de Vizinhança. Legítima Defesa. Deterioração ou destruição de coisa alheia, a fim de remover perigo iminente. Estrito cumprimento do dever legal. Respondido em 13/04/2020 20:08:57 Explicação: Ato ilícito espécie (ou equiparado) Diferentemente do ato ilícito gênero (ou puro), em que a conduta por si é qualificada como ilícita, no ato ilícito espécie (ou equiparado) o agente que causa o dano é parte legítima para o exercício do direito. Que poderia ser exercido sem nenhum tipo de impedimento.Entretanto, ao exercê-lo, ultrapassa os limites tácitos impostos pela lei, no que tange ao seu exercício. Um exemplo simples, e capaz de ilustrar a situação narrada, é o caso do desrespeito ao direito de vizinhança. O sujeito que está ouvindo músicas em sua residência não comete nenhuma ilicitude, aliás, está ele legitimado à exercer tal ato, posto que não há qualquer previsão legal que o impeça de realizar esta atividade. Temos portanto, um ato plenamente lícito. Porém, se este mesmo sujeito pretenda ouvir suas músicas em volume exageradamente alto, em horário impróprio, ele deixou de exercer um ato lícito, pois o modo o qual está executando o ato o torna inadequado. 1a Questão É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, com isso se manifesta a responsabilidade com a finalidade de reparação, seja moral ou patrimonial. Algumas situações são definidas a partir do momento em que um dos elementos ou pressupostos da responsabilidade rompe o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que são as causas de excludente de responsabilidade civil. Dentre os institutos citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e inevitável direito do agente ou de terceiro: Caso fortuito e força maior. Estrito cumprimento do dever legal. Exercício regular do direito. Estado de necessidade. Legítima defesa. Respondido em 13/04/2020 20:09:25 Explicação: Excludentes de ilicitude A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, justamente, a sua exclusão. Estado de necessidade. Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva. A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo. 2a Questão (TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil, o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável. o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito. Respondido em 13/04/2020 20:09:31 Explicação: Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que:"¿O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano¿. 3a Questão O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro: Entes despersonalizados. Os hipossuficientes. Pessoa jurídica. Sociedade de fato. Sociedade com intuito lucrativa. Respondido em 13/04/2020 20:09:23 Explicação: Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. Destaca-se que a conduta humana não exime a pessoa não humana (pessoa jurídica). 4a Questão Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Respondido em 13/04/2020 20:09:30 Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 5a Questão O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: Ato ilícito por omissão. Ato ilícito puro. Ato ilícito equiparado. Ato ilícito por imprudência. Ato ilícito voluntário. Respondido em 13/04/2020 20:09:34 Explicação: Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 6a Questão (TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: indenizaçãoapenas em hipóteses previstas expressamente em lei. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. Respondido em 13/04/2020 20:09:51 Explicação: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 7a Questão (OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é: Todo caso de responsabilidade objetiva. A hipótese de estado de necessidade. o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. Respondido em 13/04/2020 20:09:56 Explicação: Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta 8a Questão (PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato: ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral. ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização. lícito, embora ilegal na aparência. lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas. ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes. Respondido em 13/04/2020 20:10:00 Explicação: Silvio de Salvo Venosa ensina que juridicamente, abuso de direito pode ser entendido como fato de usar de um poder, de uma faculdade, de um direito ou mesmo de uma coisa, além do razoavelmente o Direito e a Sociedade permitem. O titular de prerrogativa jurídica, de direito subjetivo, que atua de modo tal que sua conduta contraria a boa-fé, a moral, os bons costumes, os fins econômicos e sociais da norma, incorre no ato abusivo. Nesta situação, o ato é contrário ao direito e ocasiona responsabilidade¿ (VENOSA, 2003, p. 603 e 604). O Código Civil de 2002 inovou o instituto do abuso de direito na medida em que trouxe à baila a tutela do abuso de direito como tratamento da matéria em um dispositivo autônomo, no artigo 187 (Oliveira et al. 2010). Tal artigo afirma que: ¿Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes¿ (CAHALI, 2007). 1a Questão Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; Nenhuma das alternativas. Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; Respondido em 13/04/2020 20:10:18 Explicação: Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 2a Questão (TST/2012) - Segundo o Código Civil, o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável. o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito. o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. Respondido em 13/04/2020 20:10:23 Explicação: Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano". 3a Questão Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade nenhuma das alternativas anteriores. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. Respondido em 13/04/2020 20:10:15 Explicação: GABARITO: B Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de necessidade) Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. Porém, quando a pessoa que agiu acobertado por uma das excludentes de ilicitude atinge um terceiro, que nada tem a ver com a situação, mesmo o ato sendo considerado lícito pela lei, o dever de indenizar irá persistir porque os artigos 929 e 930 do CC permitem tal possibilidade. É o que se chama de indenização pela prática de ato lícito. Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram. 4a Questão (III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. Respondido em 13/04/2020 20:10:20 Explicação: responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 5a Questão XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízoscausados aos veículos de Sandro e Ricardo Respondido em 13/04/2020 20:10:24 Explicação: Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. 6a Questão (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. Respondido em 13/04/2020 20:10:28 Explicação: ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 7a Questão O Artigo 187, Código Civil, dispõe: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes., ou seja, diferentemente da responsabilidade ¿pura¿, esta trata-se do chamado Ato Ilícito Equiparado, também referendado como Abuso de Direito. Diferentemente do Ato Ilícito Puro, onde a conduta nasce ilícita, no Ato Ilícito Equiparado o causador do dano seria sujeito de direito, e, via de regra, poderia exercer o ato sem qualquer limite. Dentre as afirmativas abaixo, assinale a que exemplifica um ato Ato Ilícito Equiparado: Legítima Defesa. Estrito cumprimento do dever legal. Estado de Necessidade. Desrespeito ao Direito de Vizinhança. Deterioração ou destruição de coisa alheia, a fim de remover perigo iminente. Respondido em 13/04/2020 20:10:33 Explicação: Ato ilícito espécie (ou equiparado) Diferentemente do ato ilícito gênero (ou puro), em que a conduta por si é qualificada como ilícita, no ato ilícito espécie (ou equiparado) o agente que causa o dano é parte legítima para o exercício do direito. Que poderia ser exercido sem nenhum tipo de impedimento. Entretanto, ao exercê-lo, ultrapassa os limites tácitos impostos pela lei, no que tange ao seu exercício. Um exemplo simples, e capaz de ilustrar a situação narrada, é o caso do desrespeito ao direito de vizinhança. O sujeito que está ouvindo músicas em sua residência não comete nenhuma ilicitude, aliás, está ele legitimado à exercer tal ato, posto que não há qualquer previsão legal que o impeça de realizar esta atividade. Temos portanto, um ato plenamente lícito. Porém, se este mesmo sujeito pretenda ouvir suas músicas em volume exageradamente alto, em horário impróprio, ele deixou de exercer um ato lícito, pois o modo o qual está executando o ato o torna inadequado. 8a Questão São excludentes de ilicitude: Conduta do agente Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; Nexo de causalidade, Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; Respondido em 13/04/2020 20:10:49 Explicação: Letra D Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de necessidade) Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. 1a Questão (TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. Respondido em 13/04/2020 20:11:01 Explicação: O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual, a norma civil condena expressamente o exercício abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bem como quando o exerce de má-fé". Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas. No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento". 2a Questão (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. III e V. II e IV. I e IV. II e V. I e III. Respondido em 13/04/2020 20:11:17Explicação: II e IV. 3a Questão Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Respondido em 13/04/2020 20:11:22 Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 4a Questão (OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é: o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. Todo caso de responsabilidade objetiva. Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. A hipótese de estado de necessidade. Respondido em 13/04/2020 20:11:24 Explicação: Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta 5a Questão (TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. Respondido em 13/04/2020 20:11:15 Explicação: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 6a Questão É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, com isso se manifesta a responsabilidade com a finalidade de reparação, seja moral ou patrimonial. Algumas situações são definidas a partir do momento em que um dos elementos ou pressupostos da responsabilidade rompe o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que são as causas de excludente de responsabilidade civil. Dentre os institutos citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e inevitável direito do agente ou de terceiro: Caso fortuito e força maior. Exercício regular do direito. Legítima defesa. Estrito cumprimento do dever legal. Estado de necessidade. Respondido em 13/04/2020 20:11:19 Explicação: Excludentes de ilicitude A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, justamente, a sua exclusão. Estado de necessidade. Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva. A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo. 7a Questão O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: Ato ilícito por imprudência. Ato ilícito por omissão. Ato ilícito puro. Ato ilícito equiparado. Ato ilícito voluntário. Respondido em 13/04/2020 20:11:37 Explicação: Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 8a Questão O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro: Os hipossuficientes. Entes despersonalizados. Sociedade de fato. Pessoa jurídica. Sociedade com intuito lucrativa. Respondido em 13/04/2020 20:11:43 Explicação: Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. Destaca-se que a conduta humana não exime a pessoa não humana (pessoa jurídica). NEXO CAUSAL 3a aula 1a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa comum. Culpa não concorrente. Força maior ou caso fortuito. Culpa de terceiro. Culpa exclusiva da vítima. Respondido em 12/04/2020 14:19:41 Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação- art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. 2a Questão FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. Respondido em 12/04/2020 14:19:44 Explicação: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 3a Questão Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e III estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Todas estão corretas. Somente a I e II estão corretas. Respondido em 12/04/2020 14:19:49 Explicação: As afirmações são auto explicativas. 4a Questão O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função. Culpa ou fato de terceiro Caso fortuito ou força maior Exercício regular de direito Culpa exclusiva da vítima Culpa concorrente da vítima Respondido em 12/04/2020 14:19:55 Explicação: Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado. 5a Questão O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta teoria é denominada como: Teoria da causa direta e imediata. Teoria da causa próxima. Teoria da equivalência da causa. Teoria do conditio sine qua non. Teoria da causalidade adequada. Respondido em 12/04/2020 14:19:58 Explicação: Teoria da causalidade adequada - Direito Civil Por esta teoria, a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Nem todas as condições serão causa, mas apenas aquela que for a mais apropriada a produzir o evento. Aquela que colaborou de forma preponderante e mais apropriada para o evento. 6a Questão Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. Respondido em 12/04/2020 14:19:57 Explicação: Existe uma excludente de nexo causal. 7a Questão Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: conditio sine qua non equivalência dos antecedentes causalidade adequada do risco Respondido em 12/04/2020 14:20:15 Explicação: Teoria da causalidade adequada. 8a Questão O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Paralelamente à causa, existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, outras causas que concorrem juntamente no fato então praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que geram a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é capaz de acarretar o resultado; doutrinariamente é chamada de: Causa concomitante. Causa superveniente. Causalidade na omissão. Causa preexistente. Causalidade adequada. Respondido em 12/04/2020 14:20:09 Explicação: Causa concomitante - é a causa que surge no mesmo instante em que o agente realiza a conduta. Ex: A efetua disparos de arma de fogo contra B, que vem a falecer em razão de um súbito colapso cardíaco (cuidado, não se trata de doença cardíaca preexistente, mas sim de um colapso ocorrido no mesmo instante da conduta do agente). 1a Questão No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: É capaz de acarretar o resultado. É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. Isenção da responsabilidadedo autor. Se o evento danoso já existia. Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. Respondido em 13/04/2020 20:11:50 Explicação: Causalidade na omissão A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.). A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿. 2a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Fato de terceiro Culpa de terceiro Culpa exclusiva da vítima Culpa não concorrente Força maior ou caso fortuito. Respondido em 13/04/2020 20:11:54 Explicação: LETRA B São excludentes do nexo de causalidade: - fato exclusivo da vítima - caso fortuito e força maior - fato/culpa de terceiro 3a Questão O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta teoria é denominada como: Teoria da causalidade adequada. Teoria da equivalência da causa. Teoria da causa direta e imediata. Teoria do conditio sine qua non. Teoria da causa próxima. Respondido em 13/04/2020 20:12:00 Explicação: Teoria da causalidade adequada - Direito Civil Por esta teoria, a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Nem todas as condições serão causa, mas apenas aquela que for a mais apropriada a produzir o evento. Aquela que colaborou de forma preponderante e mais apropriada para o evento. 4a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa exclusiva da vítima. Força maior ou caso fortuito. Culpa comum. Culpa de terceiro. Culpa não concorrente. Respondido em 13/04/2020 20:12:16 Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. 5a Questão No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano e uma ação causadora desse mesmo dano. A responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar o instituto da: Culpa. Dano. Causa preexistente. Causa superveniente. Causa concomitante. Respondido em 13/04/2020 20:12:20 Explicação: Sendo assim, para que ocorra obrigação de indenizar, é preciso que se demonstre a relação entre a ação (ou omissão) do agente e o dano. Sem que se estabeleça esse vínculo de causa e efeito, o Estado Juiz não pode julgar um pedido procedente em sede de uma ação de responsabilidade civil. A responsabilidade dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima do dano não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há com ser indenizada. 6a Questão (FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, deve ser responsabilizado. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. Respondido em 13/04/2020 20:12:14 Explicação: A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima. Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89). Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado dano. A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada. De todo adequada a expressãofato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima. 7a Questão 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. Respondido em 13/04/2020 20:12:19 Explicação: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 8a Questão O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de: Fato exclusivo da vítima. Fato de terceiro. Fortuito externo. Fortuito interno. Força maior. Respondido em 13/04/2020 20:12:25 Explicação: Caso fortuito. Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstrata de que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso fortuito se subdivide em fortuito interno e externo. Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não estando no risco da atividade. De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil. 1a Questão O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função. Culpa ou fato de terceiro Culpa concorrente da vítima Exercício regular de direito Caso fortuito ou força maior Culpa exclusiva da vítima Respondido em 13/04/2020 20:13:34 Explicação: Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado. 2a Questão Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). Respondido em 13/04/2020 20:13:50 Explicação: Existe uma excludente de nexo causal. 3a Questão O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Paralelamente à causa, existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, outras causas que concorrem juntamente no fato então praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que geram a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é capaz de acarretar o resultado; doutrinariamente é chamada de: Causalidade adequada. Causa superveniente. Causalidade na omissão. Causa concomitante. Causa preexistente. Respondido em 13/04/2020 20:13:55 Explicação: Causa concomitante - é a causa que surge no mesmo instante em que o agente realiza a conduta. Ex: A efetua disparos de arma de fogo contra B, que vem a falecer em razão de um súbito colapso cardíaco (cuidado, não se trata de doença cardíaca preexistente, mas sim de um colapso ocorrido no mesmo instante da conduta do agente). 4a Questão O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. Respondido em 13/04/2020 20:13:48 Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente público. (http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940 5a Questão FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante aentrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. Respondido em 13/04/2020 20:13:53 Explicação: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 6a Questão Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: causalidade adequada conditio sine qua non do risco equivalência dos antecedentes Respondido em 13/04/2020 20:13:55 Explicação: Teoria da causalidade adequada. 7a Questão O nexo causal é um elemento indispensável para a caracterização da responsabilidade civil, porém, existem situações excludentes deste nexo causal. Uma destas excludentes se manifesta quando qualquer pessoa e do responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e o lesado. A esta excludente chamamos de: Caso Fortuito. Fato de terceiro. Força maior. Fato exclusivo da vítima. Fortuito externo. Respondido em 13/04/2020 20:14:10 Explicação: Causas de exclusão de nexo de causalidade são as impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação que não pode ser imputável ao devedor ou ao agente. Fato de terceiro - O terceiro é, segundo definição de Aguiar Dias, qualquer pessoa além da vítima e do responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e o lesado. Pois, não raro acontece que o ato de terceiro é a causa exclusiva do evento, afastando qualquer relação de causalidade entre a conduta do autor aparente e a vítima. 8a Questão (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar. não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. Respondido em 13/04/2020 20:14:15 Explicação: A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 1a Questão Marque a alternativa correta: A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); Respondido em 13/04/2020 20:14:21 Explicação: Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 2a Questão (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. Respondido em 13/04/2020 20:14:25 Explicação: O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 3a Questão (OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca Respondido em 13/04/2020 20:14:42 Explicação: O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 4a Questão Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Desconhecer que o cão era feroz Que o pedestre estava próximo ao muro. Ser diligente nos cuidados com o cão Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Motivo de força maior. Respondido em 13/04/2020 20:14:46 Explicação: Motivo de força maior. 5a Questão Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que:I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e III estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Somente a I e II estão corretas. Todas estão corretas. Respondido em 13/04/2020 20:14:50 Explicação: As afirmações são auto explicativas. 6a Questão Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo: Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano Respondido em 13/04/2020 20:14:43 Explicação: o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, desta forma o dano causado pelo autor do ato deve se reparado por este 7a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa exclusiva da vítima. Culpa comum. Força maior ou caso fortuito. Culpa não concorrente. Culpa de terceiro. Respondido em 13/04/2020 20:14:47 Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. 8a Questão O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta teoria é denominada como: Teoria da causa próxima. Teoria do conditio sine qua non. Teoria da causa direta e imediata. Teoria da causalidade adequada. Teoria da equivalência da causa. Respondido em 13/04/2020 20:15:03 Explicação: Teoria da causalidade adequada - Direito Civil Por esta teoria, a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Nem todas as condições serão causa, mas apenas aquela que for a mais apropriada a produzir o evento. Aquela que colaborou de forma preponderante e mais apropriada para o evento. 1a Questão O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de: Fortuito interno. Fato exclusivo da vítima. Força maior. Fortuito externo. Fato de terceiro. Respondido em 13/04/2020 20:15:23 Explicação: Caso fortuito. Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstrata de que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso fortuito se subdivide em fortuito interno e externo. Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não estando no risco da atividade. De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil. 2a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa de terceiro Culpa exclusiva da vítima Fato de terceiro Força maior ou caso fortuito. Culpa não concorrente Respondido em 13/04/2020 20:15:41 Explicação: LETRA B São excludentes do nexo de causalidade: - fato exclusivo da vítima - caso fortuito e força maior - fato/culpa de terceiro 3a Questão 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| Respondido em 13/04/2020 20:15:44 Explicação: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 4a Questão No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. Esse dever de indenizar ocorre caso haja um danoe uma ação causadora desse mesmo dano. A responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar o instituto da: Dano. Causa superveniente. Culpa. Causa preexistente. Causa concomitante. Respondido em 13/04/2020 20:15:47 Explicação: Sendo assim, para que ocorra obrigação de indenizar, é preciso que se demonstre a relação entre a ação (ou omissão) do agente e o dano. Sem que se estabeleça esse vínculo de causa e efeito, o Estado Juiz não pode julgar um pedido procedente em sede de uma ação de responsabilidade civil. A responsabilidade dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima do dano não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há com ser indenizada. 5a Questão No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: É capaz de acarretar o resultado. Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. Isenção da responsabilidade do autor. É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. Se o evento danoso já existia. Respondido em 13/04/2020 20:15:41 Explicação: Causalidade na omissão A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.). A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿. 6a Questão (FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, deve ser responsabilizado. Respondido em 13/04/2020 20:15:57 Explicação: A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima. Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89). Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado dano. A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada. De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima. 7a Questão FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. Respondido em 13/04/2020 20:16:03 Explicação: há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 8a Questão O nexo causal é um elemento indispensável para a caracterização da responsabilidade civil, porém, existem situações excludentes deste nexo causal. Uma destas excludentes se manifesta quando qualquer pessoa e do responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e o lesado. A esta excludente chamamos de: Fato exclusivo da vítima. Caso Fortuito. Fortuito externo. Força maior. Fato de terceiro. Respondido em 13/04/2020 20:15:55 Explicação: Causas de exclusão de nexo de causalidade são as impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação que não pode ser imputável ao devedor ou ao agente. Fato de terceiro - O terceiro é, segundo definição de Aguiar Dias, qualquer pessoa além da vítima e do responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e o lesado. Pois, não raro acontece que o ato de terceiro é a causa exclusiva do evento, afastando qualquer relação de causalidade entre a conduta do autor aparente e a vítima. O DANO 4a aula 1a Questão (Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês.Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser indenizado pela empresa X: pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. Respondido em 12/04/2020 14:26:00 Explicação: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. O dano emergente envolve efetivamente a repação pelo dano acusado. Já o lucro cessante está ligado ao período que ficará sem poder atuar em suas atividades e deve ser contadao da data em que sofreu um dano. 2a Questão (OAB/XXI Exame de Ordem Unificado - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade. Adilson sofreu danos morais causados por Tomás, portanto, deve receber sua indenização de acordo com a lei civil vigente. Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas. Respondido em 12/04/2020 14:26:18 Explicação: Todo aquele que pratica um ato ou incorre numa omissão das quais resulte dano, deverá suportar as consequências do seu procedimento, seja ele culposo ou doloso. ¿Em princípio, toda a atividade que acarreta prejuízo gera responsabilidade ou dever de indenizar.¿ (VENOSA, 2010b, p. 1). O dano passou a ser considerado não mais tão somente como dano à esfera patrimonial, mas também o dano moral em si, sendo garantido por intermédio de leis do ordenamento jurídico. ¿O dano, ou prejuízo, que acarreta a responsabilidade, não é apenas o material. O direito não deve deixar sem proteção as vítimas de ofensas morais.¿ (GONÇALVES, 2012, p. 4). As pretensões sociais foram alcançadas, e o dano moral definitivamente positivado e pacificado entre doutrinadores e órgãos jurisdicionais. Desta feita, o avançar social conferiu ao ordenamento jurídico brasileiro atual a garantia da reparabilidade do dano ainda que exclusivamente moral, já que assim assegura o atual texto constitucional e o código civil. Por fim, percebe-se que numa visão ampla e geral o ordenamento jurídico brasileiro se adaptou às pretensões sociais ao incluir entre seus ditames a tutela indenizatória para as vítimas de danos morais, de maneira a assentar definitivamente esse direito com base no anseio social e a grande repercussão do tema. 3a Questão (Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa CORRETA: A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria. Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais. Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão. Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente. A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização. Respondido em 12/04/2020 14:26:23 Explicação: A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz ou qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem atinge a pessoa na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, portanto, de apenas reparar o prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é necessário indenizar o dano moral sofrido, conforme o enunciado de súmula n. 403 do STJ. 4a Questão Dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extrapatrimonial. Ao contrário do que ocorre na esfera penal, na esfera civil o dano sempre será elemento essencial na configuração da responsabilidade civil. A falta do dever originário do agente de não causar lesão ao patrimônio material ou imaterial do lesado pode ser causado por: Ação ou omissão voluntária por imperícia. Ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência. Apenas ação voluntária, negligência ou imperícia. Quando o evento já existia quando da conduta ilícita do causador do evento danoso. Impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação. Respondido em 12/04/2020 14:26:31 Explicação: Conceito de dano - O dano é a consequência da falta ao dever jurídico originário de não causar lesão ao patrimônio material e/ou imaterial do lesado. Título III - Dos atos ilícitos - Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Dano (do latim damnum) é o mal, prejuízo, ofensa material ou moral causada por alguém a outrem, detentor de um bem juridicamente protegido. O dano ocorre quando esse bem é diminuído, inutilizado ou deteriorado, por ato nocivo e prejudicial, produzido pelo delito civil ou penal. 5a Questão A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Estedano típico é descrito como: Dano moral a pessoa jurídica. Dano a honra subjetiva. Dano a honra objetiva. Dano emergente. Lucro cessante. Respondido em 12/04/2020 14:26:37 Explicação: Danos em espécies O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Danos típicos ¿ HONRA SUBJETIVA - Inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio, autoestima etc. É a visão interna que o ser humano faz de sí próprio. Temos nas seguintes previsões legais as fundamentações que justificam o dano moral à pessoa jurídica: CRFB/1988:X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 6a Questão A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, sendo indispensável a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na esfera judicial. O dano, embora não seja fundamental no ato ilícito, figura como um dos requisitos indispensáveis para configuração da responsabilidade civil. Os danos em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano atípico. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico: Dano material ou patrimonial. Dano emergente. Dano a Honra Subjetiva. Dano pela perda de uma chance. Dano a Honra Objetiva. Respondido em 12/04/2020 14:26:32 Explicação: O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Especialmente a doutrina e a jurisprudência. Danos atípicos: Dano pela perda de uma chance - A doutrina francesa que, costumeiramente vem sendo aplicada em nossos Tribunais (teoria da perda de uma chance), se dá nos casos em que o ato ilícito praticado pelo agente retira do lesado a real possibilidade do mesmo de obter uma situação futura melhor, isto é, uma possibilidade, uma chance de obter alguma vantagem ou ainda a chance de evitar algum prejuízo. A teoria da perda de uma chance é uma construção doutrinária aceita no ordenamento jurídico brasileiro como uma quarta categoria de dano, dentro do tema responsabilidade civil, ao lado dos danos materiais, morais e estéticos. Embora bastante utilizada na prática forense, porque se trata de um dano de difícil verificação. O dano que se origina a partir de uma oportunidade perdida está lidando com uma probabilidade, uma situação que possivelmente aconteceria caso a conduta do agente violador não existisse. Por isso, aproxima-se dos danos eventuais que não são passíveis de indenização. Apesar disso, a teoria da perda de uma chance possibilita a reparação de danos nos casos em que há nitidamente a inibição, por culpa de outrem, de um fato esperado pela vítima, impedindo-a também de aferir um benefício consequente daquela ação (ou evitar uma desvantagem). Deste modo, a vítima garante a obtenção da reparação por parte do causador do dano, haja vista uma expectativa ter sido frustrada por ele. 7a Questão (TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, assinale a opção CORRETA: a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade subjetiva. por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a comprovação de culpa. os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos casos de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de indenizar. Respondido em 12/04/2020 14:26:50 Explicação: Nos casos de abuso de direito não há necessidade de comprovação de culpa. A responsabililidade civil subjetiva será ultizada sempre que não for o caso de responsabilidade objetiva, por isso, não é uma situação excpecional e sim residual. O incapaz pode responder pelos prejuízos que causar estando diante do que determina o art. 928 do CC. Os empresários irá responder independentemente de culpa, ou seja, trata-se de responsabilidade civil objetiva. É importante saber que tanto a boa-fé objetiva quanto a boa-fé subjetiva dá margem a indenização. É a opção correta. 8a Questão Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. Nenhuma das alternativas anteriores. Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. Respondido em 12/04/2020 14:26:56 Explicação: QUESTÃO RECUSADA. Motivo: não foi apresentada a explicação referente a opção correta. 1a Questão O Dano é a um interesse jurídico tutelado, material ou moral. Para que o dano seja indenizável alguns requisitos são necessários: violação de um interesse jurídico material ou moral, certeza do dano, mesmo dano moral tem de ser certo e deve ocorrer a substância do Dano. Assinale, dentre as afirmativas abaixo, quais são os dois grandes grupos de espécie de dano: Dano voluntário e por imperícia. Dano voluntário e por imprudência. Dano por negligência, imprudência e imperícia. Dano voluntário e por negligência. Dano típico e Dano atípico. Respondido em 13/04/2020 20:16:39 Explicação: Danos em espécies Optamos por particioná-los em dois grandes grupos. Os danos típicos ou positivados, tem expressa previsão legal, como por exemplo: o dano material ou patrimonial (lucro cessante e dano emergente). E os danos atípicos ou não positivados, se inserem no grupo dos danos criados em especial pelo direito alienígna e pela doutrina e jurisprudência pátria. 2a Questão Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. possa importar na mitigação do nexo de causalidade. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. Respondido em 13/04/2020 20:16:43 Explicação: a pessoa veja frustrada uma oportunidade,em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. 3a Questão (Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser indenizado pela empresa X: apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. Respondido em 13/04/2020 20:16:47 Explicação: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. O dano emergente envolve efetivamente a repação pelo dano acusado. Já o lucro cessante está ligado ao período que ficará sem poder atuar em suas atividades e deve ser contadao da data em que sofreu um dano. 4a Questão Sobre o dano moral, é correto afirmar: Pessoa jurídica não sofre dano moral. Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento. Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. Respondido em 13/04/2020 20:16:52 Explicação: Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 5a Questão Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato Nenhuma das alternativas anteriores. Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. Respondido em 13/04/2020 20:16:45 Explicação: QUESTÃO RECUSADA. Motivo: não foi apresentada a explicação referente a opção correta. 6a Questão (PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. A indenização mede-se pela extensão do dano. A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. Respondido em 13/04/2020 20:17:00 Explicação: De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 7a Questão (OAB/XXI Exame de Ordem Unificado - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. Adilson sofreu danos morais causados por Tomás, portanto, deve receber sua indenização de acordo com a lei civil vigente. Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade. Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas. Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. Respondido em 13/04/2020 20:16:54 Explicação: Todo aquele que pratica um ato ou incorre numa omissão das quais resulte dano, deverá suportar as consequências do seu procedimento, seja ele culposo ou doloso. ¿Em princípio, toda a atividade que acarreta prejuízo gera responsabilidade ou dever de indenizar.¿ (VENOSA, 2010b, p. 1). O dano passou a ser considerado não mais tão somente como dano à esfera patrimonial, mas também o dano moral em si, sendo garantido por intermédio de leis do ordenamento jurídico. ¿O dano, ou prejuízo, que acarreta a responsabilidade, não é apenas o material. O direito não deve deixar sem proteção as vítimas de ofensas morais.¿ (GONÇALVES, 2012, p. 4). As pretensões sociais foram alcançadas, e o dano moral definitivamente positivado e pacificado entre doutrinadores e órgãos jurisdicionais. Desta feita, o avançar social conferiu ao ordenamento jurídico brasileiro atual a garantia da reparabilidade do dano ainda que exclusivamente moral, já que assim assegura o atual texto constitucional e o código civil. Por fim, percebe-se que numa visão ampla e geral o ordenamento jurídico brasileiro se adaptou às pretensões sociais ao incluir entre seus ditames a tutela indenizatória para as vítimas de danos morais, de maneira a assentar definitivamente esse direito com base no anseio social e a grande repercussão do tema. 8a Questão (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dospais ou responsáveis. O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Respondido em 13/04/2020 20:17:08 Explicação: Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. 1a Questão (FGV/Exame Unificado/OAB/2018 - adaptada) - João, empresário individual, é titular de um estabelecimento comercial que funciona em loja alugada em um shopping-center movimentado. No estabelecimento, trabalham o próprio João, como gerente, sua esposa, como caixa, e Márcia, uma funcionária contratada para atuar como vendedora. Certo dia, Miguel, um fornecedor de produtos da loja, quando da entrega de uma encomenda feita por João, foi recebido por Márcia e sentiu-se ofendido por comentários preconceituosos e discriminatórios realizados pela vendedora. Assim, Miguel ingressou com ação indenizatória por danos morais em face de João. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. João deve responder pelos danos causados, não lhe assistindo alegar culpa exclusiva de terceiro. João pode responder apenas pelo dano moral, caso reste comprovada sua culpa in vigilando em relação à conduta de Márcia. João deverá responder pela indenização correspondente aos danos emergentes e os lucros cessantes. João pode responder apenas por parte da compensação por danos morais diante da verificação de culpa concorrente de terceiro. João não deve responder pelo dano moral, uma vez que não foi causado direta e imediatamente por conduta sua. Respondido em 13/04/2020 20:17:25 Explicação: A indenização por danos morais tem, basicamente, duas finalidades: a primeira é compensar a vítima pelos sofrimentos impostos pelo ofensor e a segunda, função educativa, que seria desestimular o agressor, de modo que ele não pratique, novamente, atos semelhantes. A grande questão é definir ¿quanto vale¿ cada dano. Os danos morais ocorrem quando há abalo psicológico da vítima, com intensidade suficiente para causar-lhe constrangimento, humilhação ou vexame superiores àqueles que por vezes vivenciamos, mas que não passam de dissabores aos quais todos estamos sujeitos em decorrência da vida em sociedade. O dano moral indenizável deve agredir nossa imagem interior e a que temos perante o meio no qual vivemos. O ofendido deve ter abalada a sua honra e as boas impressões que tem sobre si mesmo e as que outras pessoas têm dele ao tomarem conhecimento ou presenciarem a ofensa moral. Quanto maior a repercussão, maior o dano. Sendo assim, quando esse dano é causado a pessoas com boa reputação social, renomadas e de destaque na sociedade, o valor indenizatório tende a ser mais elevado. Observando esse fato, lesar moralmente uma celebridade parece mais grave do que lesar uma pessoa ¿comum¿, um ¿desconhecido¿. Uma das regras fundamentais para a fixação é a análise das condições socioeconômicas do ofendido e do ofensor, de modo que não haja enriquecimento sem causa da vítima. Ou seja, a conclusão a que se chega, mesmo que simplista, é a de que uma pessoa célebre ¿sofre mais¿ do que uma desprivilegiada socioeconomicamente. 2a Questão (TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, assinale a opção CORRETA: a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de indenizar. a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade subjetiva. por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a comprovação de culpa. o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos casos de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. Respondido em 13/04/2020 20:17:16 Explicação: Nos casos de abuso de direito não há necessidade de comprovação de culpa. A responsabililidade civil subjetiva será ultizada sempre que não for o caso de responsabilidade objetiva, por isso, não é uma situação excpecional e sim residual. O incapaz pode responder pelos prejuízos que causar estando diante do que determina o art. 928 do CC. Os empresários irá responder independentemente de culpa, ou seja, trata-se de responsabilidade civil objetiva. É importante saber que tanto a boa-fé objetiva quanto a boa-fé subjetiva dá margem a indenização. É a opção correta. 3a Questão Prova: FCC - 2014 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Juiz do Trabalho Substituto O ator Celso, ao atravessar a rua, em local proibido, foi atropelado por um carro, cujo motorista não tinha habilitação para dirigir e que trafegava em velocidade incompatível com aquele local. Do acidente resultaram cicatrizes que lhe comprometeram a aparência, tendo perdido trabalhos durante alguns meses. Neste caso, poderá pleitear apenas indenização por danos materiais, porque de acidentes de veículo não se podem extrair danos morais, e os estéticos só serão indenizáveis quando, também, se reconhecerem danos morais. somente metade da indenização dos dias em que ficou sem trabalhar e que, comprovadamente, não lhe tiverem sido ressarcidos pelo empregador, em razão da culpa recíproca. indenização por danos materiais, morais e estéticos, cumulativamente, mas o juiz não poderá levar em conta a culpa da vítima, porque o motorista não possuía habilitação para dirigir. indenização por danos materiais, morais e estéticos cumulativamente, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. apenas indenização por danos materiais e morais ou, alternativamente, por danos materiais e estéticos, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. Respondido em 13/04/2020 20:17:33 Explicação: indenização por danos materiais, morais e estéticos cumulativamente, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 4a Questão O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: Ausência de legitimidade. Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. Efetividade da certeza do Dano. Ausência de causas excludentes de responsabilidade. Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. Respondido em 13/04/2020 20:17:27 Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil. Assim, a legitimidade é um dos requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimaçãoativa terá o titular do interesse afirmado na pretensão; passiva terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão. 5a Questão A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Este dano típico é descrito como: Dano emergente. Lucro cessante. Dano a honra objetiva. Dano moral a pessoa jurídica. Dano a honra subjetiva. Respondido em 13/04/2020 20:17:32 Explicação: Danos em espécies O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Danos típicos ¿ HONRA SUBJETIVA - Inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio, autoestima etc. É a visão interna que o ser humano faz de sí próprio. Temos nas seguintes previsões legais as fundamentações que justificam o dano moral à pessoa jurídica: CRFB/1988:X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 6a Questão A indenização por ato ilícito: não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. só será devida quando ficar configurado dano material. Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. Respondido em 13/04/2020 20:17:37 Explicação: a letra "a" está errada porque a Constituição, o código civil e o código consumerista consagram a possibilidade jurídica de responsabilização por danos que atingem a esfera extrapatrimonial da vítima, não apenas a material. A letra b" é falsa porque o regramento contido no artigo 187 do código civil autoriza a responsabilização por ato decorrente do excesso, ainda que no exercício de um direito. a letra "c" é a opção correta a letra d" está errada porque apenas a responsabilidade subjetiva prescinde de aferição do dolo e da culpa do agente. e a letra "e" está em dissonância com a súmula 387 do STJ que autoriza de forma expressa a acumulação de dano estético com dano moral. 7a Questão Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia. ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia. ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo. Respondido em 13/04/2020 20:17:42 Explicação: ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. 8a Questão ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima. nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias. a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma. o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. Respondido em 13/04/2020 20:17:58 Explicação: R:Considera-se dano moral quando uma pessoa se acha afetada em seu ânimo psíquico, moral e intelectual, seja por ofensa à sua honra, na sua privacidade, intimidade, imagem, nome ou em seu próprio corpo físico, e poderá estender-se ao dano patrimonial se a ofensa de alguma forma impedir ou dificultar atividade profissional da vítima. O dano moral corresponderia às lesões sofridas pela pessoa humana, consistindo em violações de natureza não econômica. É quando um bem de ordem moral, como a honra, é maculado. 1a Questão (TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. Respondido em 13/04/2020 20:18:10 Explicação: Francisco Amaral (2003, p. 550) preleciona que: “O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano”. Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que: “Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade”. É por isso que todas as teorias que tentam explicar e fundamentar a teoria do abuso de direito têm necessidade de desenhar um outro fator, que com qualquer nome que se apresente estará no propósito de causar o dano, sem qualquer outra vantagem. Abusa, pois, de seu direito o titular que dele se utiliza levando um malefício a outrem, inspirado na intenção de fazer mal, e sem proveito próprio. O fundamento ético da teoria pode, pois, assentar em que a lei não deve permitir que alguém se sirva de seu direito exclusivamente para causar dano a outrem.2a Questão (Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). Assinale a alternativa INCORRETA sobre a responsabilidade civil, segundo o Código Civil Brasileiro: O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação de prestá-la. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. Respondido em 13/04/2020 20:18:04 Explicação: A questão da transmissibilidade da indenização por dano moral vem sendo muito discutida nos tribunais brasileiros. É difícil identificar uma corrente unânime sobre o assunto, havendo muita divergência entre tribunais. O Superior Tribunal de Justiça, apesar de já ter entendido que o dano moral é intransmissível, atualmente firmou entendimento de que o dano extrapatrimonial é transmissível aos herdeiros da vítima, independente da propositura da ação por esta quando viva. Segundo Ripert (1999, p. 342-343) a ação possui caráter pessoal, assim o prejuízo sendo puramente moral desaparece com a pessoa que o sofreu, caracterizando a intransmissibilidade desse direito. Acrescenta que tendo em vista o caráter punitivo da indenização por dano moral, esta seria intransmissível à medida que ¿em todo o caso qualquer reparação por prejuízo moral, desde que não foi liquidada, desaparece com a vítima; é uma prova de que a vítima tem menos em vista a reparação dum prejuízo, do que exercer um direito de punição¿. O Superior Tribunal de Justiça, apesar de não ser o entendimento majoritário, já entendeu que se aplica a intransmissibilidade do dano moral (STJ, 2001, REsp n. 302.029/RJ). 3a Questão A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, sendo indispensável a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na esfera judicial. O dano, embora não seja fundamental no ato ilícito, figura como um dos requisitos indispensáveis para configuração da responsabilidade civil. Os danos em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano atípico. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico: Dano pela perda de uma chance. Dano emergente. Dano a Honra Subjetiva. Dano a Honra Objetiva. Dano material ou patrimonial. Respondido em 13/04/2020 20:18:09 Explicação: O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Especialmente a doutrina e a jurisprudência. Danos atípicos: Dano pela perda de uma chance - A doutrina francesa que, costumeiramente vem sendo aplicada em nossos Tribunais (teoria da perda de uma chance), se dá nos casos em que o ato ilícito praticado pelo agente retira do lesado a real possibilidade do mesmo de obter uma situação futura melhor, isto é, uma possibilidade, uma chance de obter alguma vantagem ou ainda a chance de evitar algum prejuízo. A teoria da perda de uma chance é uma construção doutrinária aceita no ordenamento jurídico brasileiro como uma quarta categoria de dano, dentro do tema responsabilidade civil, ao lado dos danos materiais, morais e estéticos. Embora bastante utilizada na prática forense, porque se trata de um dano de difícil verificação. O dano que se origina a partir de uma oportunidade perdida está lidando com uma probabilidade, uma situação que possivelmente aconteceria caso a conduta do agente violador não existisse. Por isso, aproxima-se dos danos eventuais que não são passíveis de indenização. Apesar disso, a teoria da perda de uma chance possibilita a reparação de danos nos casos em que há nitidamente a inibição, por culpa de outrem, de um fato esperado pela vítima, impedindo-a também de aferir um benefício consequente daquela ação (ou evitar uma desvantagem). Deste modo, a vítima garante a obtenção da reparação por parte do causador do dano, haja vista uma expectativa ter sido frustrada por ele. 4a Questão Dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extrapatrimonial. Ao contrário do que ocorre na esfera penal, na esfera civil o dano sempre será elemento essencial na configuração da responsabilidade civil. A falta do dever originário do agente de não causar lesão ao patrimônio material ou imaterial do lesado pode ser causado por: Apenas ação voluntária, negligência ou imperícia. Ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência. Ação ou omissão voluntária por imperícia. Quando o evento já existia quando da conduta ilícita do causador do evento danoso. Impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação. Respondido em 13/04/2020 20:18:14 Explicação: Conceito de dano - O dano é a consequência da falta ao dever jurídico originário de não causar lesão ao patrimônio material e/ou imaterial do lesado. Título III - Dos atos ilícitos - Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Dano (do latim damnum) é o mal, prejuízo, ofensa material ou moral causada por alguém a outrem, detentor de um bem juridicamente protegido. O dano ocorre quando esse bem é diminuído, inutilizado ou deteriorado, por ato nocivo e prejudicial, produzido pelo delito civil ou penal. 5a Questão Sobre dano moral, é correto afirmar: O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. Respondido em 13/04/2020 20:18:19 Explicação: A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. 6a Questão (Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa CORRETA: Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente. A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual aoviolar o direito à privacidade de Maria. A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização. Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais. Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão. Respondido em 13/04/2020 20:18:34 Explicação: A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz ou qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem atinge a pessoa na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, portanto, de apenas reparar o prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é necessário indenizar o dano moral sofrido, conforme o enunciado de súmula n. 403 do STJ. 7a Questão (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis. Respondido em 13/04/2020 20:18:39 Explicação: Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. 8a Questão Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. possa importar na mitigação do nexo de causalidade. Respondido em 13/04/2020 20:18:43 Explicação: a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. 1a Questão (Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser indenizado pela empresa X: apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. Respondido em 13/04/2020 20:18:59 Explicação: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. O dano emergente envolve efetivamente a repação pelo dano acusado. Já o lucro cessante está ligado ao período que ficará sem poder atuar em suas atividades e deve ser contadao da data em que sofreu um dano. 2a Questão Sobre o dano moral, é correto afirmar: Pessoa jurídica não sofre dano moral. Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento. Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. Respondido em 13/04/2020 20:19:04 Explicação: Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 3a Questão (PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. A indenização mede-se pela extensão do dano. A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. Respondido em 13/04/2020 20:19:08 Explicação: De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 4a Questão O Dano é a um interesse jurídico tutelado, material ou moral. Para que o dano seja indenizável alguns requisitos são necessários: violação de um interesse jurídico material ou moral, certeza do dano, mesmo dano moral tem de ser certo e deve ocorrer a substância do Dano. Assinale, dentre as afirmativas abaixo, quais são os dois grandes grupos de espécie de dano: Dano voluntário e por negligência. Dano voluntário e por imprudência. Dano voluntário e por imperícia. Dano típico e Dano atípico. Dano por negligência, imprudência e imperícia. Respondido em 13/04/2020 20:19:13 Explicação: Danos em espécies Optamos por particioná-los em dois grandes grupos. Os danos típicos ou positivados, tem expressa previsão legal, como por exemplo: o dano material ou patrimonial (lucro cessante e dano emergente). E os danos atípicos ou não positivados, se inserem no grupo dos danos criados em especial pelo direito alienígna e pela doutrina e jurisprudência pátria. 5a Questão Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrouque a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição Nenhuma das alternativas anteriores. Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. Respondido em 13/04/2020 20:19:19 Explicação: QUESTÃO RECUSADA. Motivo: não foi apresentada a explicação referente a opção correta. 6a Questão (OAB/XXI Exame de Ordem Unificado - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. Adilson sofreu danos morais causados por Tomás, portanto, deve receber sua indenização de acordo com a lei civil vigente. Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade. Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas. Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. Respondido em 13/04/2020 20:19:24 Explicação: Todo aquele que pratica um ato ou incorre numa omissão das quais resulte dano, deverá suportar as consequências do seu procedimento, seja ele culposo ou doloso. ¿Em princípio, toda a atividade que acarreta prejuízo gera responsabilidade ou dever de indenizar.¿ (VENOSA, 2010b, p. 1). O dano passou a ser considerado não mais tão somente como dano à esfera patrimonial, mas também o dano moral em si, sendo garantido por intermédio de leis do ordenamento jurídico. ¿O dano, ou prejuízo, que acarreta a responsabilidade, não é apenas o material. O direito não deve deixar sem proteção as vítimas de ofensas morais.¿ (GONÇALVES, 2012, p. 4). As pretensões sociais foram alcançadas, e o dano moral definitivamente positivado e pacificado entre doutrinadores e órgãos jurisdicionais. Desta feita, o avançar social conferiu ao ordenamento jurídico brasileiro atual a garantia da reparabilidade do dano ainda que exclusivamente moral, já que assim assegura o atual texto constitucional e o código civil. Por fim, percebe-se que numa visão ampla e geral o ordenamento jurídico brasileiro se adaptou às pretensões sociais ao incluir entre seus ditames a tutela indenizatória para as vítimas de danos morais, de maneira a assentar definitivamente esse direito com base no anseio social e a grande repercussão do tema. 7a Questão A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Este dano típico é descrito como: Lucro cessante. Dano a honra subjetiva. Dano emergente. Dano moral a pessoa jurídica. Dano a honra objetiva. Respondido em 13/04/2020 20:19:27 Explicação: Danos em espécies O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Danos típicos ¿ HONRA SUBJETIVA - Inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio, autoestima etc. É a visão interna que o ser humano faz de sí próprio. Temos nas seguintes previsões legais as fundamentações que justificam o dano moral à pessoa jurídica: CRFB/1988:X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 8a Questão O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: Ausência de legitimidade. Efetividade da certeza do Dano. Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. Ausência de causas excludentes de responsabilidade. Respondido em 13/04/2020 20:19:33 Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil. Assim, a legitimidade é um dos requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimação ativa terá o titular do interesse afirmado na pretensão; passiva terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão. RESPONSABILIDADE CIVIL E SUAS RAMIFICAÇÕES 5a aula 1a Questão (TRF/5ª REGIÃO ¿ Juiz) A responsabilidade civil do empregador, por danos causados a seus empregados, em decorrência de acidente de trabalho, segundo a Constituição Federal em vigor, é totalmente absorvida pela indenização previdenciária, nada sendo devido pelo empregador. é objetiva. é subjetiva, cabendo, porém, ação regressiva contra o instituto de previdência para o empregador se ressarcir do que houver pago ao empregado ou a seus herdeiros exige comprovação cabal de dolo ou culpa grave do empregador. é subjetiva, dependendo da comprovação de dolo ou culpa do empregador. Respondido em 12/04/2020 14:27:17 2a Questão (TRT 1ª 2013 ) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o queenseja a responsabilidade objetiva. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. Respondido em 12/04/2020 14:27:25 3a Questão O veículos de Carlos, adquirido da Besouro-Barra Ltda (concessionária), zero quilômetro, incendiou-se após seis meses de uso e ficou totalmente destruído. A Concessionária recusa-se indenizar Carlos alegando ser da Volkswagem do Brasil a eventual responsabilidade e ainda por não ter ficado provada a causa do incêndio. A Volks, por sua vez, alega ser da concessionária a eventual responsabilidade e que já teria ocorrido a decadência. No caso pode-se afirmar: a) a ação indenizatória deverá ter por fundamento o art. 12 do CDC( fato do produto); b) responsáveis solidários pela indenização serão a Volkswagem do Brasil e a concessionária Besouro-Barra; c) a Volkswagem do Brasil só excluirá a sua responsabilidade se provar que o incêndio do automóvel não decorreu de defeito do produto; d) como o prazo decadencial é de 90 dias para coisas duráveis, a decadência já ocorreu; e) aplica-se ao caso o art. 931 do C.Civil. todas as afirmativas são incorretas; todas as afirmativas são corretas; estão incorretas as afirmativas das letras b, d e e; estão corretas as afirmativas das letras a, b e c; Respondido em 12/04/2020 14:27:20 Explicação: Não há a decadência pois a mesma só começa a ser varificada do momento em que o defeito é descoberto, ou seja da explosão, matendo-se a responsabilidade da fabricante do veículo 4a Questão A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. no âmbito das excludentes. do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva Respondido em 12/04/2020 14:27:26 Explicação: Dentre os aspectos que diferenciam a responsabilidade civil objetiva da subjetiva é a análise do aspecto da conduta, isto é, da culpa do agente do ato ilícito, permanecendo semelhante a perspectiva do dano e do nexo causal entre o dano e o ato. 5a Questão Um oficial do corpo de bombeiros arrombou a porta de determinada residência para ingressar no imóvel vizinho e salvar uma criança que corria grave perigo em razão de um incêndio. A respeito dessa situação hipotética e conforme a doutrina dominante e o Código Civil, assinale a opção correta. Conforme disposição do Código Civil, o oficial teria o dever de indenizar o dono do imóvel no valor integral dos prejuízos existentes, tendo direito de regresso contra o responsável pelo incêndio. O oficial tem o dever de indenizar o proprietário do imóvel danificado, devendo o valor da indenização ser mitigado em razão da presença de culpa concorrente. O ato praticado pelo oficial é ilícito porque causou prejuízo ao dono do imóvel, inexistindo, entretanto, o dever de indenizar, dada a ausência de nexo causal. Não se pode falar em responsabilidade civil nesse caso, pois, na hipótese de estado de necessidade, o agente causador do dano nunca terá o dever de indenizar. Não se aplica ao referido oficial a regra do Código Civil segundo a qual o agente que atua para remover perigo iminente pode ser chamado a indenizar terceiro inocente. Respondido em 12/04/2020 14:27:43 6a Questão Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO afirmar que: I- na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II- na responsabilidade civil objetiva o fundamento está teoria do risco. III- na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado. Somente a I e III estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Todas estão corretas Somente a I e II estão corretas. Respondido em 12/04/2020 14:27:49 Explicação: As próprias afirmações são auto explicativas. 7a Questão Sobre o surgimento da responsabilidade civil objetiva, assinale a afirmativa correta: Deve ser analisada a culpa, nexo causal e conduta. A existência da conduta e do dano não são suficientes para a responsabilização objetiva, sendo necessário verificar o nexo causal. O equilíbrio social é preterido em detrimento de interesses de ordem individual. Não é possível o reconhecimento de situações em que a culpa é efetivamente provável, devendo sua existência ser verificada em cada caso concreto. Dispensada a demonstração da culpa, basta comprovar a existência da conduta e o dano causado Respondido em 12/04/2020 14:27:54 Explicação: A teoria da responsabilidade civil objetiva prescinde de culpa e possui como elementos apenas o dano e o nexo de causalidade. O dever de reparar se dá em relação às atividades desenvolvidas pelo agente. ... Isso posto, a regra, nos dias atuais, é a reparabilidade de todo e qualquer dano. 8a Questão O abuso de direito acarreta consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. Respondido em 12/04/2020 14:28:00 Explicação: art. 187 do Código Civil "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico e social, pela boa fé ou pelos bons costumes". 1a Questão Prova: FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor Controle Externo - Jurídica No direito brasileiro, a responsabilidade civil é sempre subjetiva, com a necessidade de compro- vação de imprudência, negligência ou imperícia, além do nexo causal e dano. é sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou risco atividade, sem necessidade de demonstração de imprudência, negligência ou imperícia. tanto subjetiva como objetiva, nesse último caso enquadrando-se a responsabilidade do profissional liberal e dos fornecedores de produtos e serviços. objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de culpa. subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano Respondido em 13/04/2020 20:19:47 Explicação: subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano. 2a Questão (TRT 9 ¿ 2007/Juiz) Sobre teoria geral da responsabilidade civil, assinale a alternativa CORRETA: I. A teoria subjetiva da responsabilidadecivil é fundada na culpa ou dolo do agente. II. Admite-se a responsabilização do agente independentemente de culpa, quando a atividade por ele normalmente desenvolvida, por sua natureza intrínseca, implicar riscos, mas as hipóteses de aplicação da teoria do risco devem ser estrita e exaustivamente relacionadas por leis específicas. III. De acordo com a teoria da responsabilidade por culpa presumida, presume-se a culpa do agente, invertendo-se o ônus da prova, mas facultando-lhe provar fatos excludentes da culpa que se presume. IV. Pela teoria do abuso do direito, o agente pode ser responsabilizado a reparar danos decorrentes de uma conduta que, embora se caracterize como exercício de um direito seu, exceda a finalidade econômico-social daquele direito, desviando-o dos fins sociais, da boa-fé e dos bons costumes. Analise as alternativas abaixo indicando a CORRETA: apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. apenas a assertiva I está correta. todas as assertivas estão corretas. apenas as assertivas II e IV estão corretas. apenas as assertivas I e III estão corretas. Respondido em 13/04/2020 20:19:49 Explicação: II. Admite-se a responsabilização do agente independentemente de culpa, quando a atividade por ele normalmente desenvolvida, por sua natureza intrínseca, implicar riscos, mas as hipóteses de aplicação da teoria do risco devem ser estrita e exaustivamente relacionadas por leis específicas. A aplicação da teoria do risco é feita de maneira irrestrita, envolvem os agentes públicos (que nesse qualidade) que causam danos no exercício de sua atividade, gerando dever de indneinzar e também não estão limitadas a leis específicas. 3a Questão (2014 - IDECAN - Órgão: Prefeitura de Ubatuba - SP) - Considere que determinado cidadão tenha dado entrada em hospital público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência de equipamentos adequados ao diagnóstico e inexperiência da equipe de plantão, tenha sido medicado com substância anticoagulante, vindo a falecer em função de hemorragia generalizada.¿ Diante da hipótese apontada, em face da teoria da ¿Responsabilidade Civil do Estado¿, é correto afirmar que caberá responsabilização do Município, se provado pela família da vítima que os equipamentos médicos eram inadequados e que a equipe plantonista foi negligente. o Município responde objetivamente pelo dano, independentemente de comprovação de dolo ou culpa da equipe médica. o Sistema Único de Saúde deve ser responsabilizado pelo dano, em face da ausência de equipamentos adequados ao diagnóstico. Nenhuma das anteriores não cabe responsabilização na esfera municipal, posto que a responsabilidade é objetiva do Estado em face dos danos causados a terceiro. Respondido em 13/04/2020 20:20:06 4a Questão Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de frote ventania, os vasos caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelos danos causados. poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados; somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente; não teve culpa, pois acidentes acontecem. está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo; Respondido em 13/04/2020 20:19:59 5a Questão A responsabilidade objetiva, incidente quanto ás pessoas de direito público, estende-se, entre outros casos, nos termos da constituição federal, a uma empresa privada concessionária de serviços públicos. a uma empresa privada contratada para a realização de uma obra pública. a uma sociedade de economia mista que explore atividade econômica. ao agente público causador do dano. a uma empresa pública que explore atividade econômica. Respondido em 13/04/2020 20:20:13 6a Questão Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Rosa, famosa atriz, faleceu deixando três filhas. Após sua morte, a mídia realizou diversos programas sobre a sua vida e, sobretudo, sobre seus enlaces amorosos. Todos os atos foram praticados sem autorização das filhas. Rosa, enquanto viva, sempre foi enfática em resguardar sua vida privada das investidas da mídia, inclusive demandando por reparações em razão da violação da sua intimidade. Diante do caso narrado, verifica-se: a possibilidade de as filhas demandarem, por representação, embora a mãe haja morrido, para tutela da intimidade da genitora. a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da personalidade são intransferíveis. a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da personalidade são extintos com a morte. a possibilidade de as filhas demandarem por reparação a fim de resguardar a memória de sua mãe. a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação pela ofensa à memória da vida íntima de sua mãe. Respondido em 13/04/2020 20:20:07 7a Questão A respeito da responsabilidade civil da Administração Pública pode-se afirmar que respondem objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, exceto: as agencias reguladoras de serviços públicos. as estatais que explorem atividades econômicas. As agências reguladoras de atividades econômicas. as concessionárias e permissionárias de serviço público. as fundações públicas, desde que possuam natureza jurídica de direito privado. Respondido em 13/04/2020 20:20:11 8a Questão (Ano: 2015; Banca: CS-UFG; Órgão: AL-GO; Prova: Procurador). O tema da responsabilidade civil sofreu modificações formais e substanciais pela edição da Lei n. 10.406/2002, notadamente ampliando-se sua área de incidência no intuito de incrementar a proteção às vítimas dos mais diversos danos oriundos da sociedade contemporânea do risco. Sobre a responsabilidade civil extracontratual, o Código Civil vigente prevê que: o cárcere privado, a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé e a prisão ilegal ensejam indenização por ofensa à liberdade pessoal. o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, mesmo que prove culpa da vítima ou força maior a indenização, no caso de homicídio, restringe-se ao pagamento de alimentos às pessoas a quem o morto as devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. o juiz está impedido de reduzir equitativamente a indenização, quando houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, vez que a indenização mede-se pela extensão do dano. Respondido em 13/04/2020 20:20:16 Explicação: código civil Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente. 1a Questão Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ); Prova: Juiz do Trabalho Substituto. Victor pediu a Jussara, sua empregada doméstica, que fosse ao mercado comprar mantimentos e passasse na lotérica para apostar na mega-sena com os seus números da sorte, pois estava acumulada em R$ 30.000.000,00. Após realizar as compras, Jussara voltou para casa e, no caminho, encontrou uma amiga e acabou esquecendo de fazer a aposta. No dia seguinte, ao chegar ao trabalho, soube que os números sorteados na mega-sena foram exatamente aqueles que ela deixou de apostar. Despedida por justa causa, Jussara sentiu-se injustiçada e ingressou com uma ação trabalhista. Em contraditório, Victorcontestou e apresentou reconvenção, pleiteando indenização pela omissão de sua ex-empregada. O caso trata de: excludente de responsabilidade civil pelo caso fortuito, uma vez que Jussara encontrou com uma amiga ao acaso e viu-se impossibilitada de apostar. responsabilidade civil subjetiva, haja vista os danos emergentes produzidos pela conduta de Jussara. responsabilidade civil subjetiva pela perda de uma chance de Victor diante da omissão de Jussara. responsabilidade civil subjetiva, haja vista os lucros cessantes produzidos pela conduta de Jussara. responsabilidade civil objetiva, haja vista a irrelevância jurídica da conduta culposa de Jussara. Respondido em 13/04/2020 20:20:45 Explicação: Acerca da teoria da responsabilidade civil por perda de uma chance o ilustre autor Sergio Cavalieri Filho sustenta que: ¿Caracteriza-se essa perda de uma chance quando, em virtude da conduta de outrem, desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um beneficio futura para a vítima, como progredir na carreira artística ou militar, arrumar um melhor emprego, deixar de recorrer de uma sentença desfavorável pela falha do advogado, e assim por diante. Deve-se, pois, entender por chance a probabilidade de se obter um lucro ou de se evitar uma perda". Problema que se deparam os julgadores na hora de aplicar esta teoria, é o da quantificação do dano decorrente da chance perdida. Para a melhor doutrina, deve-se realizar um cálculo das probabilidades de ocorrência da vantagem caso a chance de consegui-la não tivesse sido frustrada. Veja as lições de Sergio Cavalieri Filho:¿A perda de uma chance, de acordo com a melhor doutrina, só será indenizável se houver a probabilidade de sucesso superior a cinqüenta por cento, de onde se conclui que nem todos os casos de perda de uma chance serão indenizáveis." Outro ponto controvertido na doutrina e na jurisprudência é com relação à natureza jurídica da responsabilidade civil por perda de uma chance. A doutrina divide, basicamente em quatro correntes: a) danos emergentes; b) lucro cessante; c) dano moral e d) terceiro gênero, categoria autônoma. Na jurisprudência são encontrados casos em que o Poder Judiciário apreciou a questão da responsabilidade civil pela perda de uma chance, aplicando o novo Código Civil, cujos artigos 186, 402, 927, 948 e 949 acolhem a possibilidade de reparação de qualquer dano injusto causado à vítima. Pode-se citar a título de exemplo, a inegável perda do direito do cliente pela inércia desidiosa do advogado que impediu que a causa fosse examinada pelo órgão jurisdicional competente; o médico que não diagnostica corretamente o paciente, retardando o tratamento; o concursando que deixa de prestar o concurso porque o curso preparatório que se comprometeu a fazer a inscrição não o fez, entre outros. 2a Questão As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. não cabendo ação regressiva. só quando eles agirem dolosamente. NRA inclusive se o paciente foi o culpado. mesmo se eles não foram os culpados. Respondido em 13/04/2020 20:20:52 Explicação: a responsabilidade da administraçãopública é objetiva, por isso independe de culpa 3a Questão (OAB XVI /2015/adaptada) - Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao percebe presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Com base no caso narrado, assinale a opção correta. Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade. Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e subsidiária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. Respondido em 13/04/2020 20:20:56 Explicação: Em relação a responsabilidade civil extracontratual objetiva ensina Carlos Roberto Gonçalves que a Lei Civil impõe, todavia, para certas pessoas, em determinadas situações, a reparação de um dano cometido sem culpa. Quando isso ocorre, conforme o autor, diz-se que a responsabilidade é legal ou objetiva, porque prescinde da culpa e se satisfaz somente com o dano e o nexo de causalidade. Esta teoria dita objetiva, ou de risco, tem como postulado que todo dano é indenizável e deve ser imediatamente reparado por quem a ele se liga por um simples nexo de causalidade, independentemente de culpa. Conforme Rui Stoco, a doutrina da responsabilidade civil objetiva, em contrapartida aos elementos tradicionais (culpa, dano, vínculo de causalidade) determina que a responsabilidade civil assenta-se na equação binária, cujos polos são o dano e a autoria do evento danoso. Sem considerar a imputabilidade ou investigar a antijuricidade do evento danoso, o que importa, para garantir o ressarcimento, é a averiguação de que se sucedeu o episódio e se dele proveio algum prejuízo, confirmando o autor do fato causador do dano como o responsável. 4a Questão (OAB/2007/adaptada) - Sobre a responsabilidade civil, assinale a alternativa CORRETA. a obrigação de reparar os danos se transmite com a herança, ainda que se trate de dano moral. inexiste no sistema jurídico brasileiro a responsabilidade civil do incapaz, uma vez que esta se impõe exclusivamente aos representantes destes. é sempre subjetiva, por culpa presumida sob a modalidade culpa in eligendo, a responsabilidade do empregador pelos danos causados pelo empregado no exercício de suas funções. não elide a responsabilidade solidária a prova de que o causador do dano agiu sem culpa elide a responsabilidade objetiva a prova de que o causador do dano agiu sem culpa Respondido em 13/04/2020 20:21:02 5a Questão (OAB) No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda., com a finalidade de pulverizar, por via aérea, sua plantação de soja. Ocorre que a pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda integral da safra de abóbora pertencente a Nilson, vizinho lindeiro deAlfredo. Considerando a situação hipotética e as regras de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e solidariamente pelos danos causados a Nilson. Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá subjetivamente pelos danos causados a Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária. Não há lugar para a responsabilidade civil solidária entre Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. pelos danos causados a Nilson, dada a inexistência da relação de preposição. Trata-se de responsabilidade civil objetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável subsidiário. Respondido em 13/04/2020 20:20:54 Explicação: O Código de Proteção e Defesa do Consumidor trouxe a responsabilidade objetiva como regra geral e se afastou mais ainda das concepções atreladas a necessidade de demonstração de culpa (responsabilidade subjetiva) quando adotou o princípio da solidariedade. Afinal, quem de alguma forma aufere o proveito por participar dessa organização econômica, deve assumir o risco de ter dearcar com a possibilidade respectiva de vir a ser responsabilizado. Danos podem advir da condição do produto ou serviço, da ação do produtor ou da ação de quem faz a comercialização (do produto) e para o consumidor nem sempre é possível identificar dentro da cadeia de fornecimento, quem é o real causador do problema. Assim, nas situações em que o dano acontece e urge que seja reparado, sendo que o fabricante está praticamente inacessível para ser alcançado pelo consumidor devido a estar desconhecido ou ser empresa com sede em outro país, tem-se que o o comerciante (ou representante da marca no país), deve ser responsabilizado. O sistema jurídico brasileiro acolhe a máxima de que a solidariedade resulta de disposição de vontade das partes ou em virtude de lei, de modo que, nesse caso, a Lei n.º 8.078/90 apresentou previsão expressa, capaz de suprir essa possibilidade de lacuna. Em complemento, vários outros dispositivos da mesma lei corroboram esse princípio da solidariedade entre os fornecedores, dentre outros, por exemplo, os artigos 13, 18, 19, 25 (§ 1.º) e 28 (§ 3.º). 6a Questão Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao percebe presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade.. Não há de se falar em obrigação de indenizar no caso em tela. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. Respondido em 13/04/2020 20:20:59 7a Questão Pedro, engenheiro elétrico, mora na cidade do Rio de Janeiro e trabalha na Concessionária Iluminação S.A.. Ele é viúvo e pai de Bruno, de sete anos de idade, que estuda no colégio particular Amarelinho. Há três meses, Pedro celebrou contrato de financiamento para aquisição de um veículo importado, o que comprometeu bastante seu orçamento e, a partir de então, deixou de arcar com o pagamento das mensalidades escolares de Bruno. Por razões de trabalho, Pedro será transferido para uma cidade serrana, no interior do Estado e solicitou ao estabelecimento de ensino o histórico escolar de seu filho, a fim de transferi-lo para outra escola. Contudo, teve seu pedido negado pelo Colégio Amarelinho, sendo a negativa justificada pelo colégio como consequência da sua inadimplência com o pagamento das mensalidades escolares. Para surpresa de Pedro, na mesma semana da negativa, é informado pela diretora do Colégio Amarelinho que seu filho não mais participaria das atividades recreativas diuturnas do colégio, enquanto Pedro não quitar o débito das mensalidades vencidas e não pagas. Com base no caso narrado, assinale a afirmativa correta. Quem responde pelos danos no caso é o Estado. Para existir obrigação de indenizar do Colégio Amarelinho, com fundamento no abuso de direito, é imprescindível a presença de dolo ou culpa, requisito necessário para caracterizar o comportamento abusivo e o ilícito indenizável. Tanto a retenção do histórico escolar de Bruno, quanto a negativa de participação do aluno nas atividades recreativas do colégio, configuram atos ilícitos objetivos e abusivos, independente da necessidade de provar a intenção dolosa ou culposa na conduta adotada pela diretora do Colégio Amarelinho. O Colégio Amarelinho atua no exercício regular do seu direito de cobrança e, portanto, não age com abuso de direito ao reter o histórico escolar de Bruno, haja vista a comprovada e imotivada inadimplência de Pedro. As condutas adotadas pelo Colégio Amarelinho configuram abuso de direito, pois são eticamente reprováveis, mas não configuram atos ilícitos indenizáveis. Respondido em 13/04/2020 20:21:01 Explicação: ABUSO DE DIREITO ART. 187 CC. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos boms costumes. 8a Questão (TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil é CORRETO afirmar: no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. Respondidoem 13/04/2020 20:21:18 Explicação: Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano.¿ 1a Questão (Advogado ¿ URBS ¿ Urbanização de Curitiba S.A. - 2014 ¿ PUC/PR) Sobre as regras gerais de responsabilidade civil no direito brasileiro, assinale a alternativa CORRETA: O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la são direitos intransmissíveis com abertura da sucessão por morte. O incapaz, por faltar-lhe capacidade de fato, não pode ser compelido a responder pelos prejuízos que causar a terceiros, ainda que as pessoas por ele responsáveis não disponham de maios suficientes para fazê-lo. O ascendente que ressarcir o dano causado por seu descendente, absoluta ou relativamente incapaz, pode dele reaver o que houver adimplido, mediante ação regressiva própria. A responsabilidade civil é absoluta e intrinsecamente dependente da criminal, de modo que, após o trânsito em julgado, não se pode mais questionar fatos, provas ou consequências jurídicas já definidas na seara penal. A responsabilidade civil do detentor do animal pelos danos por este causados é objetiva. Respondido em 13/04/2020 20:22:30 2a Questão (TRT 1ª 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. Respondido em 13/04/2020 20:22:35 3a Questão (TJDFT ¿ 2011 ¿ TJDFT ¿ JUIZ) Consoante dicção da lei civil vigente, ¿aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito¿. Sendo assim, considere as proposições abaixo e assinale a CORRETA: Não são acumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato, dado que uma exclui a outra; A instituição bancária pode recusar-se ao pagamento de título que lhe fora apresentado. Entretanto, a simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral. Em decorrência da própria condição de incapacidade, o menor incapaz não pode responder pelos prejuízos que causar a terceiros. A pessoa jurídica jamais pode sofrer dano moral; Não caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado, muito mais quando o cheque é de pequeno valor; Respondido em 13/04/2020 20:22:38 4a Questão A Responsabilidade do Estado é objetiva, mas pode ser excluída, nos casos de: força maior, caso fortuito e culpa exclusiva da vítima. força maior, caso fortuito, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro; força maior, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro; força maior, caso fortuito e ato de terceiro; somente por força maior a ato de terceiro; Respondido em 13/04/2020 20:22:31 Explicação: Hipóteses de exclusão de responsabilidade do Estado 5a Questão A teoria que responsabiliza o estado pelos danos que seus agentes causarem a terceiros sem admitir qualquer excludente de responsabilidade em defesa do estado denomina-se teoria? da irresponsabilidade. objetiva. da falta do serviço. do risco integral. subjetiva. Respondido em 13/04/2020 20:22:35 6a Questão (CESPE - 2008 - OAB/SP - Exame da Ordem/adaptada) - Assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil. Dano moral é a lesão de interesses exclusivamente patrimoniais de pessoas naturais ou jurídicas provocada pelo fato lesivo. Dano psicológico é a lesão de interesses exclusivamente patrimoniais de pessoas naturais ou jurídicas provocada pelo fato lesivo. Em razão da natureza do dever violado, a culpa poderá ser contratual ou extracontratual. Considera-se dano moral direto a lesão a interesse tendente à satisfação ou a gozo de bem jurídico patrimonial que produza depreciação a um bem extrapatrimonial. Só subsiste a imputabilidade se presente o nexo causal. Respondido em 13/04/2020 20:22:38 Explicação: A responsabilidade contratual se origina da inexecução contratual. Pode ser de um negócio jurídico bilateral ou unilateral. Resulta, portanto, de ilícito contratual, ou seja, de falta de adimplemento ou da mora no cumprimento de qualquer obrigação. É uma infração a um dever especial estabelecido pela vontade dos contratantes, por isso decorre de relação obrigacional preexistente e pressupõe capacidade para contratar. A responsabilidade contratual é o resultado da violação de uma obrigação anterior, logo, para que exista é imprescindível a preexistência de uma obrigação. A responsabilidade extracontratual, também chamada de aquiliana, se resulta do inadimplemento normativo, ou seja, da prática de um ato ilícito por pessoa capaz ou incapaz, da violação de um dever fundado em algum princípio geral de direito, visto que não há vínculo anterior entre as partes, por não estarem ligadas por uma relação obrigacional. A fonte desta inobservância é a lei. É a lesão a um direito sem que entre o ofensor e o ofendido preexista qualquer relação jurídica. Aqui, ao contrário da contratual, caberá à vítima provar a culpa do agente. 7a Questão Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa incorreta De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é da vítima. A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato preexistente entre as partes. Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo. A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa. Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e aquilo que ela razoavelmente deixou de lucrar em virtude do fato danoso. Respondido em 13/04/2020 20:22:54 Explicação: O dano emergente é aquilo que a pessoa efetimevamente perdeu e o lucro cessante é o que razoavelmente deixou de lucrar. 8a Questão Estão obrigados a reparação civil, exclusivamente pelo regime da responsabilidade subjetiva, a)aqueles que, por ato ilícito, causarem dano a outrem d)aqueles que habitarem prédio pelo dano proveniente das coisas que dele caírem. c)os tutores e curadores pelos atos dos pupilos e curatelados. b)os donos de hotéis, pelos atos de seus hóspedes. e)os pais pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. Respondido em 13/04/2020 20:22:59 Explicação: Responsabilidade subjetiva em regra. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.Em regra a responsabilidade civil será subjetiva, devendo-se comprovar o dolo ou a culpa. 1a Questão A responsabilidade do causador do dano ao meio ambiente: é objetiva, tendo como legitimadotanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado através de ação civil pública ou ação popular; é objetiva, tendo como legitimado somente o Ministério Público na condição de fiscal da lei; nenhum das alternativas está correta; é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício do contraditório e da ampla defesa; é objetiva, tendo como legitimado somente associações criadas para tal fim através de ação civil pública ou ação popular; Respondido em 13/04/2020 20:23:19 Explicação: é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado através de ação civil pública ou ação popular; 2a Questão ( FGV - 2012 - OAB - IX Exame da Ordem Unificado- adaptada) - No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda., com a finalidade de pulverizar, por via aérea, sua plantação de soja. Ocorre que a pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda integral da safra de abóbora pertencente a Nilson, vizinho lindeiro de Alfredo. Considerando a situação hipotética e as regras de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Trata-se de responsabilidade civil objetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável subsidiário. Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e solidariamente pelos danos causados a Nilson. Não há lugar para a responsabilidade civil solidária entre Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. pelos danos causados a Nilson, dada a inexistência da relação de preposição. Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá objetivamente e criminalmente pelos danos causados a Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária. Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá subjetivamente pelos danos causados a Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária. Respondido em 13/04/2020 20:23:10 3a Questão (FGV/IX Exame de Ordem Unificado/2012) - No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda., com a finalidade de pulverizar, por via aérea, sua plantação de soja. Ocorre que a pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda integral da safra de abóbora pertencente a Nilson, vizinho lindeiro de Alfredo. Considerando a situação hipotética e as regras de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e solidariamente pelos danos causados a Nilson. Não há lugar para a responsabilidade civil solidária entre Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. pelos danos causados a Nilson, dada a inexistência da relação de preposição. Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá subjetivamente pelos danos causados a Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária. Trata-se de responsabilidade civil objetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável subsidiário. Trata-se de responsabilidade civil subjetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável solidário. Respondido em 13/04/2020 20:23:15 Explicação: Na responsabilidade objetiva não é relevante que o agente tenha causado o dano culposamente ou dolosamente, pois para que surja o dever de indenizar basta que exista relação de causalidade entre o dano sofrido pela vítima e o ato do agente. A responsabilidade objetiva é baseada na Teoria do Risco, também chamada de Teoria Objetiva da Responsabilidade Civil. Segundo esta teoria, a responsabilidade civil é baseada no dano, que é um elemento objetivo, daí o nome responsabilidade civil objetiva. Para esta teoria, surge o dever de reparação apenas em razão da ocorrência de um dano. Esta teoria surgiu em face do alto risco de determinadas atividades e pela impossibilidade prática de se provar a culpabilidade, em certas circunstâncias. 4a Questão (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. Respondido em 13/04/2020 20:23:19 5a Questão (CESPE - 2006 - OAB - Exame da Ordem/adaptada) - A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta. A fixação judicial do valor da indenização a título de danos morais está vinculada estritamente ao valor do prejuízo efetivamente experimentado e demonstrado pela vítima. Para a adequada fixação do dano moral, há de se levar em conta o poder econômico das partes e o caráter educativo da sanção. Se a vítima tiver concorrido dolosamente para o evento danoso, desaparece a responsabilidade do agente causador, deixando de existir a relação de causa e efeito entre o ato e o prejuízo experimentado pela vítima e seus herdeiros. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, desaparece a responsabilidade do agente causador, deixando de existir a relação de causa e efeito entre o ato e o prejuízo experimentado pela vítima. Contratada a realização de uma cirurgia estética embelezadora, o cirurgião assume uma obrigação de resultado, sujeitando-se à obrigação de indenizar pelo não- cumprimento do resultado pretendido pela outra parte contratante, ou decorrente de eventual deformidade ou de alguma irregularidade, de modo que o insucesso importa em responsabilidade civil pelos danos materiais e morais que acarretar Não se admite a cumulação de indenização por danos morais e estéticos, em parcelas quantificáveis autonomamente, decorrentes do mesmo fato, por configurar um indevido bis in idem (duas vezes sobre a mesma coisa), porque no dano estético está compreendido o dano moral. Respondido em 13/04/2020 20:23:23 Explicação: A prática de cirurgia plástica estética é especialidade única, indivisível e como tal deve ser exercida por médico devidamente qualificado. O ordenamento jurídico brasileiro permite aos pacientes o direito de submeterem às cirurgias plásticas estéticas , visando melhorar a aparência física, mitigando ou excluindo qualquer sequela referente ao bem estar físico e/ou psicológico. O medico devidamente qualificado assume uma obrigação de resultado. Em relação à obrigação de resultado, o ilustre doutrinador Silvio Venosa esclarece o seguinte: `¿o que importa é a aferição se o resultado colimado foi alcançado. Como se vê, o médico assume obrigação de resultado na cirurgia plástica estética, porquanto se compromete em proporcionar ao paciente resultado aparente. Contudo, quando não existir viabilidade de transformação satisfatória do corpo humano, o médico deverá negar a realização da cirurgia, bem como informar ao pacienteque o resultado almejado não irá ocorrer. Desta forma, a conduta do médico coaduna-se com a ética profissional e o princípio da boa-fé contratual. A realização de intervenções cirúrgicas estéticas malsucedidas em decorrência de barbaridades técnicas efetuadas pelo médico (erro médico), corresponde ao insucesso da cirurgia estética, sendo certo que haverá presunção de culpa do médico que a realizou. Não se nega a importância de denunciar o erro médico ao Conselho Regional de Medicina, que deverá fiscalizar o fato narrado pelo paciente por meio de uma sindicância, sujeitando-se, o médico, à responsabilidade na esfera administrativa, civil e/ou criminal, inclusive no tocante à cassação do registro profissional. 6a Questão (CESPE/ 2010/OAB - Exame da Ordem/adaptada) - Assinale a opção correta com relação à responsabilidade civil. A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil subjetiva e subsidiária. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva. O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance. Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão. Respondido em 13/04/2020 20:23:29 Explicação: A ideia de culpa está diretamente ligada à responsabilidade, por isso que, em regra, ninguém pode sofrer punição legal sem que tenha faltado, no mínimo, com o dever de cautela em seu agir (CAVALIERI FILHO, 2009, p. 16). Dessa forma, a culpa, consoante teoria clássica, é o principal pressuposto da responsabilidade civil subjetiva. Através da responsabilidade civil subjetiva, o agente causador do dano somente será responsabilizado se a vítima provar que este agiu com culpa em sentido amplo, abrangendo o dolo e a culpa strictu sensu. Caso não logre êxito em provar a existência de culpa, o agente não será responsabilizado e a vítima deverá suportar o dano. Dessa maneira, a responsabilidade civil subjetiva tem por fundamento central a análise do juízo de reprovabilidade da conduta do infrator, ensejadora do prejuízo. Presentes os elementos conduta, dano e nexo de causalidade entre este e aquela, mister se provar a existência do elemento anímico, a culpa. A teoria subjetiva é expressamente adotada como regra geral pelo Código Civil em seu art. 186, que dispõe que ¿aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito¿, complementado pela regra contida no caput do art. 927 da lei civil. Todavia, nem sempre é possível a demonstração da culpa exigida pela teoria subjetiva, conforme destaca Cavalieri Filho (2009, p. 16): Por esta concepção clássica, todavia, a vítima só obterá a reparação do dano se provar a culpa do agente, o que nem sempre é possível na sociedade moderna. O desenvolvimento industrial, proporcionado pelo advento do maquinarismo e outros inventos tecnológicos, bem como o crescimento populacional geraram novas situações que não podiam ser amparadas pelo conceito tradicional de culpa. 7a Questão (OAB/VIII /2012/adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. Houve responsabilidade criminal, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Respondido em 13/04/2020 20:23:39 Explicação: Ensina Silvio de Salvo Venosa que "Quando se trata de responsabilidade civil, a conduta do agente é a causadora do dano, surgindo daí o dever de reparação. Para que se configure o dever de indenizar advindo da responsabilidade civil, deverá haver a conduta do agente e nexo de causalidade entre o dano sofrido pela vítima e a conduta do agente". O nexo causal ou a relação de causalidade é um dos pressupostos fundamentais para a configuração da responsabilidade civil e do dever de indenizar. A relação de causalidade é o liame entre o ato lesivo do agente e o dano ou prejuízo sofrido pela vítima. Se o dano sofrido não for ocasionado por ato do agente, inexiste a relação de causalidade. Sílvio de Salvo Venosa (2003, pag. 28) afirma que: ¿Somente haverá possibilidade de indenização se o ato ilícito ocasionar dano". 8a Questão 2015 - Banca: FGV - Órgão: TJ-PI - Prova: Analista Judiciário -Escrivão Judicial - Isis, advogada, dirige-se ao cartório de certa Vara Cível para consultar os autos de um processo no qual representa os interesses de uma das partes. Chegando ao local, após enfrentar uma fila demorada, ela é informada pela serventuária que os autos estão indisponíveis à consulta em razão de conclusão. Isis, então, insulta a funcionária, diante de um número considerável de pessoas, utilizando termos de baixo calão e depreciativos. Sobre o ocorrido, pode-se verificar que a advogada: por exercer direito legalmente reconhecido, não comete ato ilícito e não responderá civilmente à serventuária; por estar representando os interesses do seu cliente, não será responsabilizada por sua conduta perante a serventuária; embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária; pela violação à integridade moral da serventuária, responderá civilmente à serventuária de forma objetiva. por gozar de inviolabilidade constitucionalmente prevista, ainda que cause dano, não responderá civilmente à serventuária; Respondido em 13/04/2020 20:23:57 Explicação: O fato de estar o exercício da função não afastará o dever de indenizar a serventuária. Não há que se falar em imunidade quando causar dano a outra pessoa. RESPONSABILIDADE CIVIL POR FATO DE OUTREM E P... 6a aula 1a Questão (XII Exame Unificado/2013/adaptada) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel. Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causadosa Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão. Não há que se falar em responsabilidade civil pois o caso é de um fortuito externo. Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel. Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores. Respondido em 12/04/2020 14:28:24 Explicação: Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. O atual Código Civil menciona os filhos que estiverem sob a ¿autoridade¿ dos pais, o que não muda o sentido da legislação anterior, dando-lhe melhor compreensão. Essa responsabilidade tem como base o exercício do poder familiar que impõe aos pais um feixe enorme de deveres. Não se trata, destarte, exata-mente de um poder. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais. Portanto, nessa relação de responsabilidade envolvendo pais e filhos, prepondera a teoria do risco, que atende melhor aos interesses de Justiça e de proteção à dignidade da pessoa. Aponte-se que existe solidariedade entre o filho menor e o pai ou mãe pela reparação do ato ilícito. Desse modo, o patrimônio do menor também responde pela reparação. 2a Questão Considerando as alternativas abaixo é possível afirmar que: O empregador será responsável pelos danos causados por seus empregados. Essa regra prevalece mesmo diante do artigo 14 do CDC, mas não terá prevalência sobre o art. 37, § da Constituição. O fundamento da responsabilidade do tutor e curador, pelos atos praticados pelos tutelados e curatelados, é a mesma dos pais em relação aos filhos, ou seja, o dever de vigilância. O direito de regresso só não será cabível se o causador do dano for seu descendente. O direito de regresso será cabível sempre que a indenização for pago por aquele que não foi o que efetivamente causou o dano. Respondido em 12/04/2020 14:28:31 3a Questão 2015 - Banca: FCC - Órgão: TJ-PI - Prova: Juiz Substituto. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. não responde com seus bens pelos prejuízos que causar, devendo suportá-los somente seus responsáveis. apenas responde com seus bens pelos prejuízos que causar, se a incapacidade cessar, ficando até esse momento suspenso o prazo prescricional. não responde com seus bens pelos prejuízos que causar, em nenhuma hipótese, se a incapacidade for absoluta. apenas responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo. Respondido em 12/04/2020 14:28:22 Explicação: Verificar o art. 928 do CC. 4a Questão (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. A responsabilidade civil e criminal é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Respondido em 12/04/2020 14:28:38 Explicação: O Código Civil de 2002 trouxe a responsabilidade objetiva, a qual independe de culpa. Os pais responderão de forma principal, conjunta e solidariamente pelas obrigações advindas. O fato de o agente ser inimputável não retira o caráter de ilicitude do acontecimento. A impossibilidade de indenizar, sem prejuízo da dignidade humana, não afasta a responsabilidade dos pais, mas apenas suspende a exequibilidade de eventual condenação. Se, porventura, passarem a dispor de um acréscimo patrimonial, deverão cumprir com suas obrigações. 5a Questão (Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TRE-RR; Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária). Durante as eleições para Governador do Estado realizadas no ano de 2014, Simone, de 16 anos de idade, pegou escondido da família o carro de seu pai, João, para fazer propaganda com seus amigos de seu candidato preferido. Durante o percurso, Simone atropelou uma família matando um homem de cinquenta anos de idade ao invadir uma loja de alimentos. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, João: responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá reaver de Simone o valor total que pagar pelo ressarcimento do dano causado. só responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha se esta não possuir patrimônio pessoal responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha mas não poderá reaver de Simone o que pagar pelo ressarcimento do dano causado. responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá reaver de Simone somente 50% do valor total que pagar pelo ressarcimento do dano causado. não responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha uma vez que ela é relativamente incapaz. Respondido em 12/04/2020 14:34:04 Explicação: Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. O atual Código Civil menciona os filhos que estiverem sob a ¿autoridade¿ dos pais, o que não muda o sentido da legislação anterior, dando-lhe melhor compreensão. A responsabilidade dos pais deriva, em princípio, da guarda do menor e não exatamente do poder familiar. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais. A responsabilidade dos pais não pode ser afastada porque o menor ainda não tem capacidade de discernimento. Mais rigorosa deve ser a vigilância dos pais, quando os filhos não possuem ainda o mínimo discernimento. Portanto, nessa relação de responsabilidade envolvendo pais e filhos, prepondera a teoria do risco, que atende melhor aos interesses de Justiça e de proteção à dignidade da pessoa. Aponte-se que existe solidariedade entre o filho menor e o pai ou mãe pela reparação do ato ilícito. 6a Questão João, empresário, é dono de um estabelecimento comercial que funciona em loja alugada em um shopping center movimentado. No estabelecimento, trabalham o próprio João, como gerente, sua esposa, comocaixa, e Márcia, uma funcionária contratada para atuar como vendedora. Certo dia, Miguel, um fornecedor de produtos da loja, quando da entrega de uma encomenda feita por João, foi recebido por Márcia e sentiu-se ofendido por comentários preconceituosos e discriminatórios realizados pela vendedora. Assim, Miguel ingressou com ação indenizatória por danos morais em face de João. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. João pode responder apenas pelo dano moral, caso reste comprovada sua culpa in vigilando em relação à conduta de Márcia. João deve responder pelos danos causados, não lhe assistindo alegar culpa exclusiva de terceiro. João pode responder apenas por parte da compensação por danos morais diante da verificação de culpa concorrente de terceiro. João não deve responder pelo dano moral, uma vez que não foi causado direta e imediatamente por conduta sua Nenhuma das anteriores Respondido em 12/04/2020 14:34:12 Explicação: LETRA D Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: inciso III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 7a Questão No caso de dano provocado por objeto caído de prédio habitado, é correto afirmar: c) ( ) a responsabilidade será da construtora, tão somente; haverá necessidade de se descobrir de qual aposento caiu o objeto para responsabilizá-lo embora tal responsabilidade seja objetiva; a responsabilidade será do ocupante do aposento, tão somente, na forma subjetiva; a responsabilidade será daquele que ocupa o aposento ou dos ocupantes dos aposentos de onde poderia, em tese, ter caído tal objeto, na forma solidária, portanto; a responsabilidade será da administradora, tão somente; Respondido em 12/04/2020 14:34:04 Explicação: Hipótese de responsabilidade por coisa caída de prédio 8a Questão Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a alternativa CORRETA sobre a responsabilidade civil do particular. O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano causado, independentemente de existência de culpa. A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do fato ou sobre quem é seu autor, mesmo que tais questões se achem decididas no juízo criminal. O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não se transmitem por herança. Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um automóvel de propriedade da empresa para a qual trabalha, tanto o motorista como seu empregador responderão subjetivamente perante a vítima do acidente. O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da vida civil. Respondido em 12/04/2020 14:34:18 Explicação: A doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como "responsabilidade pela guarda da coisa", ou "responsabilidade pela guarda das coisas inanimadas" ou, ainda, "responsabilidade pelo fato das coisas". Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936, do atual Código Civil: "O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior". Ensina Silvio de Salvo Venosa que: "a teoria da responsabilidade pela guarda da coisa representa um avanço em torno do princípio da responsabilidade objetiva. Presume-se a responsabilidade do dono da coisa pelos danos por ela ocasionados a terceiros. Somente se elide essa responsabilidade provando-se culpa exclusiva da vítima ou caso fortuito. Essa posição, no curso da história da responsabilidade civil, representa, sem dúvida, palpável avanço em relação à responsabilidade com culpa. Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado preciso do animal, como regulava o Código de 1916 em seu art. 1527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima ou evento de força maior, não importando a investigação de sua culpa. Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável pela reparação, pelo fato de ser o seu guardião presuntivo. Se, entretanto, transferiu a posse ou a detenção do animal a um terceiro (caso do comodato ou da entrega a amestrador), entende-se que o seu dono se exime de responsabilidade, por não deter o poder de comando sobre ele. 1a Questão João decidiu comprar um veículo e para tanto foi até uma loja de veículos usados e escolheu um modelo. O vendedor, muito atencioso, propôs a João uma volta pelo centro da cidade gratuitamente, a fim de que o comprador pudesse averiguar as qualidades do automóvel. O vendedor conduziu João pelo centro e, na volta do passeio, o veículo colidiu contra um caminhão em virtude de buracos existentes na pista. João teve a perna quebrada. Cabe a João indenização pelos danos sofridos a ser paga pela loja revendedora de automóveis? Sim, pois o passeio não configura contrato a título gratuito e deve, portanto, ser regido pelo Dec. n.º 2.681/1912. Não, pois estamos diante de caso fortuito. Não, pois a culpa foi exclusiva do condutor do caminhão. Não, porque o passeio foi à título gratuito e João assumiu os riscos do mesmo. Respondido em 13/04/2020 20:26:04 2a Questão Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já notificou a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio, requerendo a retirada dos vasos da janela. Num dia, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente poderá alegar que a responsabilidade é do condomínio e não deverá indenizar os lesados. está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. Não pode ser responsabilizada por nenhum dano. deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado. Respondido em 13/04/2020 20:26:19 Explicação: O artigo 938 do Código de Direito Civil de 2002 prevê: ¿aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido¿, ou seja, é a chamada responsabilidade effusis et dejectis. Essa disposição traz a ideia de que quando não for possível identificar o responsável pelo dano, os habitantes responderam por este de forma objetiva e solidária, uma vez que a vítima não pode ficar no prejuízo por ato de terceiro (GOMES, 2017). Assim, fica evidente que a responsabilidade por coisas caídas de prédio não será sempre de seu proprietário, uma vez que o habitante do local pode ser um locador, um usufrutuário ou até mesmo um comodatário, ou seja, a responsabilidade recairá sobre aquele que no momento do fato habitava sobre naquela unidade habitacional, independente se foi ele ou não o autor do dano, pois como dito, trata-se de uma responsabilidade objetiva (BORGES, 2017). Porém, há situações em não é possível aferir quem é o autor do fato, assim todos os moradores/condôminos responderam solidariamente pelo prejuízo, mesmo se provarem que não tiveram culpa ou relação com o evento, ou seja, o condomínio responde, pois nesta circunstância leva-se em conta o fato em si. Entretanto, há a possibilidade de o acusado/habitante alegar algumas excludentes de responsabilidade como, por exemplo: conseguir provar que do seu apartamento seria impossível arremessar/cair objetosque possa cair no local do fato ou que na realidade não houve prejuízo real (DINIZ apud FRAGA; RIBEIRO, 2017). 3a Questão (IX EXAME UNIFICADO/2012/adaptada) - Renato, menor com 17 anos, estava passeando com seu cachorro pelo parque da sua cidade, quando avistou José, com quem havia se desentendido, do outro lado do parque. Com a intenção de dar um susto em José, Renato solta a coleira do seu cachorro e o estimula a atacar José. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu desafeto seja atacado por seu cachorro, em razão da sua idade. Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, em razão da sua idade. Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu cachorro mesmo que tal dano fosse provocado por culpa exclusiva da vítima ou pela ocorrência de um evento de força maior. Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de Renato. Respondido em 13/04/2020 20:26:22 4a Questão (TRT 6ª 2012 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa. só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa. só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal. não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano. Respondido em 13/04/2020 20:26:25 Explicação: O empregador é civilmente responsável pela segurança daqueles que compõem a sua força de trabalho. Tal responsabilidade decorre do dever de zelo que o empregador possui face aos seus empregados, posto que a manutenção constante do ambiente do trabalho é obrigação inerente ao contrato de trabalho firmado entre os polos financeiro e profissional. Quando o Direito trata da responsabilidade, induz de imediato a circunstância de que alguém, o responsável, deve responder perante a ordem jurídica de algum fato precedente. Esses dois pontos - o fato e a sua imputabilidade a alguém - constituem pressupostos inafastáveis do instituto da responsabilidade. De um lado, a ocorrência do fato é indispensável, seja ele de caráter comissivo ou omissivo, por ser ele o verdadeiro ferrador dessa situação jurídica. Não pode haver responsabilidade sem que haja um elemento impulsionador prévio. De outro, é necessário que o indivíduo a que se impute responsabilidade tenha aptidão jurídica de efetivamente responder perante a ordem jurídica pela ocorrência do fato. 5a Questão (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou o ato doloso em face de outrem. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. Respondido em 13/04/2020 20:26:18 6a Questão (OAB/MG/ADAPTADA) - João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? Dos pais da criança - culpa "in vigilando". Dos pais da criança - culpa concorrente. Há culpa concorrente. De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. Respondido em 13/04/2020 20:26:35 7a Questão Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação aplicável ao caso, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ. O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus pais, devido ao princípio da reparação integral do dano. Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar. O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o contexto fático demonstrou situação que exclui sua responsabilidade. Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar. A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio. Respondido em 13/04/2020 20:26:38 Explicação: R: ¿No presente caso, sem adentrar-se no exame das provas, pela simples leitura da decisão recorrida, tem-se claramente que a genitora assumiu o risco da ocorrência de uma tragédia, ao comprar, três ou quatro dias antes do fato, o revólver que o filho utilizou para o crime, arma essa adquirida de modo irregular e guardada sem qualquer cautela (fls. 625/626). IV - Essa realidade, narrada no voto vencido do v. acórdão recorrido, é situação excepcional que isenta o genitor, que não detém a guarda e não habita no mesmo domicílio, de responder solidariamente pelo ato ilícito cometido pelo menor, ou seja, deve ser considerado parte ilegítima. ¿V - Recurso especial desprovido. (STJ - REsp: 777327 RS 2005/0140670-7, Relator: Ministro MASSAMI UYEDA, Data de Julgamento: 17/11/2009, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/12/2009). (grifo nosso). 8a Questão Quanto à responsabilidade dos Pais pelos filhos, é possível afirmar que: a responsabilidade dos Pais cessa com a Emancipação, apenas se for voluntaria, permanecendo das demais modalidades; a responsabilidade dos Pais cessa se houver Emancipação; a responsabilidade dos Pais continua ainda que o filho seja emancipado; a responsabilidade é objetiva, portanto persiste ainda que não haja culpa do filho pelo prejuízo; todas as alternativas estão incorretas. Respondido em 13/04/2020 20:26:43 Explicação: Fixarhipótese de responsabilidade dos pais 1a Questão (TRT/20ª Região/2012/FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. Respondido em 13/04/2020 20:26:55 Explicação: Os donos dos estabelecimentos de hospedagem possuem, de acordo com o Código Civil de 2002, duas formas de responsabilidade que, quando não observadas, podem angariar prejuízos muitas vezes evitáveis. O primeiro formato de responsabilidade remete ao art. 932, inciso IV do Código Civil de 2002. Segundo o mesmo o hospedeiro se responsabiliza pelos prejuízos causados pelos hóspedes seja a um outro hóspede, seja a um terceiro. Tal responsabilidade decorre de dois aspectos. O primeiro se funda no dever do hospedeiro de impor regras e condutas a serem observadas pelos hóspedes em seu estabelecimento, assegurando sempre o cumprimento das mesmas. Outro dever imposto é na escolha e seleção dos hóspedes, tendo em vista que, diante de comportamentos manifestamente danosos, deve o proprietário evitar a formação do contrato. Donos de hotéis, hospedarias ou casas de albergue somente terão sua responsabilidade exonerada caso comprovem que o fato ocorreria independentemente da sua atuação, ou seja, naqueles casos em que o evento não poderia ser evitado. Trata-se de excludentes de responsabilidade, como caso fortuito, força maior ou mesmo culpa exclusiva ou concorrente da vítima, fatos estes em que a atuação do hospedeiro em nada mudaria os resultados práticos. Deve este, no entanto, empenhar todas as suas forças para evitar a ocorrência do evento danoso, pois, sendo estas insuficientes ou negligentes continuará a responder pelas avarias. 2a Questão (CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Acerca da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a opção CORRETA: Para responsabilizar os pais por atos lesivos causados por filho menor, a vítima necessita demonstrar a culpa in vigilando desses pais. O empregador é responsável por dano causado por empregado seu, ainda que praticado com desvio de atribuição, caso o ofendido não tenha conhecimento desse desvio. O simples afastamento do filho menor da casa dos pais exime-os da responsabilidade pelos atos lesivos que ele venha a praticar. Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui responsabilidade sobre danos que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva para condutas de terceiros. Respondido em 13/04/2020 20:27:11 Explicação: O afastamento do filho menor de casa não afasta a responsabilidade dos pais. Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002 não há mais que se falar na análise de culpa nos casos de responsabilidade civil dos incapazes. A responsabilidade civil passou a ser objetiva. A empresa locadora de automóveis é responsável pelos danos causados por seus locatários. As excludentes de responsabilidade abrangem os casos envolvendo responsabilidade civil objetiva. O empregador é responsável pelos danos causados por seus empregados ¿ atr. 932, III do CC é a única opção correta. 3a Questão (TRT 6ª 2012 - FCC - Técnico Judiciário ¿ Administrativa) Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, É CORRETO AFIRMAR QUE: a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano. só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal. é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa. só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa. não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. Respondido em 13/04/2020 20:27:15 Explicação: Conforme determina o art. 933 do CC a responsabilidade civil do empredor é objetiva, ou seja, não há necessidade de analisar culpa. 4a Questão XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao perceber a presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Com base no caso narrado, assinale a opção correta. O dono do cachorro não pode ser responsabilizado pelos danos causados por seu animal. Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. Respondido em 13/04/2020 20:27:09 Explicação: É importante a observância do art. 936 do CC. Nele há a determinação que a responsabilidade civil somente pode ser afastada se houver alguma excludente de responsabilidade. Dessa forma, estamos diante da responsabilidade civil objetiva. Também trata-se de responsabilidade civil extracontratual porque não há qualquer vínculo contratual entre o dono do animal e a pessoa que sofreu o dano. OBS: Trata-se de uma questão adaptada porque foi inserida a quinta opção de resposta. 5a Questão (OAB/RS 2007.III) Assinale a assertiva correta: Para fins de responsabilidade civil, há solidariedade dos pais com os filhos menores, por atos praticados por estes. Em nosso ordenamento jurídico, não há hipótese de responsabilização civil do incapaz.Tendo em vista que a responsabilidade civil e a criminal são independentes, a sentença proferida no juízo criminal não afeta o juízo civil. Em caso de dano, a demonstração do valor da indenização incumbe ao ofendido, não existindo hipótese de fixação da mesma pelo juiz. Respondido em 13/04/2020 20:27:26 Explicação: A questão versa sobre responsabilidade por atos de terceiros, e os pais devem ser responsabilizados por atos dos filhos menores que causem danos a terceiros, sendo que se os filhos tem comdições de arcar com o pagamento podem ser instados a faze-lo 6a Questão (FGV - 2013 - OAB - XII Exame da Ordem Unificado/adaptada) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. Os pais de Pedro não terão responsabilidade subjetiva e sim objetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando e culpa em relação a custódia dos genitores. Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores. Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel. Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel. Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão. Respondido em 13/04/2020 20:27:30 Explicação: Garantia de ressarcimento de danos causados por menores - A garantia de ressarcimento de danos causados por menores é o que se busca hoje em dia, preza-se, em primeiro lugar, não desamparar o lesado. Se o dano foi gerado terá que ser reparado, de forma peculiar. Alguns autores defendem que esse fundamento também não é suficiente para explicar a responsabilidade dos pais, não entendem o porquê de só existir na fase da menoridade dos filhos. No entendimento de Ana Paula Cazarini Ribas de Oliveira " a tese em comento é insuficiente por não explicar o porquê de tal responsabilidade existir só durante a menoridade, mormente considerando que, no Brasil, a menoridade cessa aos 18 anos e dificilmente, até vinte e poucos anos, o filho amealhou bens próprios para se manter e, por conseguinte, arcar com a integralidade do dano causado" É certo que o Estado deve proporcionar os melhores meio de reparação de dano, através de sua legislação, garantindo soluções justas a ambas as partes, a fim de que nenhum dos lados enriqueça ilicitamente, nem empobreça de maneira miserável, por isso a atual tendência da conciliação e da mediação, nos casos em que forem cabíveis normativamente e aceitas pelos litigantes. 7a Questão XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão. Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores. Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel. Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel. Os pais de Pedro não terão qualquer responsabilidade mesmo que possuam patrimônio. Respondido em 13/04/2020 20:27:40 Explicação: É importante observar o art. 928 do CC. Os pais do menor respondem pelos danos causados pelo filho menor. Porém, com o Código Civil de 2002 passou a existir a possibiidade de responsabilidade subsidiária do incapaz quando os responsáveis não possuirem patrimônio. 8a Questão (OAB/MT - Exame da Ordem/2005/adaptada) - Sobre a responsabilidade civil, consoante disposição do Código Civil em vigor, é certo afirmar que: o detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, desde que a vítima prove a ausência de força maior; os empresários individuais e as empresas sempre respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação; o detentor do animal não responderá pelo dano por este causado, desde que a vítima comprove culpa exclusiva da vítima e/ou fortuito externo. o incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não dispuserem de meios suficientes, salvo se a indenização privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem; a responsabilidade civil é independente da criminal, por isso mesmo é perfeitamente possível se questionar sobre a existência de fato decidida no juízo criminal; Respondido em 13/04/2020 20:27:35 Explicação: O incapaz responde de modo subsidiário. Isso porque seu patrimônio só servirá para pagar a indenização se ocorrer alguma das duas situações acima listadas. Além disso, o incapaz não irá responder se, ao pagar a indenização, isso ocasionar uma perda em seu patrimônio que gere uma privação de recursos muito grande, prejudicando sua subsistência ou das pessoas que dele dependam (parágrafo único do art. 928). Portanto, o art. 928 excepciona a regra da responsabilidade solidária trazida pelos arts. 932 e 942, parágrafo único. O art. 928 é regra especial em relação aos demais, cuidando especificamente da situação peculiar dos incapazes, ficando o art. 942, parágrafo único, responsável por normatizar todas as demais hipóteses do art. 932. 1a Questão Os menores Joaquim, com dezessete anos e João, com dezesseis anos de idade, causaram lesões corporais em um transeunte, quando praticavam esporte violento, tendo o pai deles, Manoel, sido condenado a pagar os danos. Nesse caso, Manoel: Não poderá reaver dos filhos o que pagou a título de indenização, mesmo depois de eles atingirem a maioridade. Só poderá reaver de João, depois que ele atingir a maioridade,metade do que pagou, porque era relativamente incapaz quando praticou o ato ilícito. Não poderá reaver o que pagou a título de indenização, mas esses filhos terão de trazer à colação o que o pai despendeu, se houver outro irmão, a fim de se igualarem as legítimas. Poderá reaver de ambos o que pagou a título de indenização, mas não incidirá correção monetária, nem vencerão juros, até que cada um deles atinja a maioridade. Poderá reaver de ambos os filhos o que pagou a título de indenização com correção monetária, mas sem acréscimo de juros, mesmo depois que atingirem a maioridade. Respondido em 13/04/2020 20:27:59 2a Questão Considerando as alternativas abaixo é possível afirmar que: O direito de regresso só não será cabível se o causador do dano for seu descendente. O direito de regresso será cabível sempre que a indenização for pago por aquele que não foi o que efetivamente causou o dano. O fundamento da responsabilidade do tutor e curador, pelos atos praticados pelos tutelados e curatelados, é a mesma dos pais em relação aos filhos, ou seja, o dever de vigilância. O empregador será responsável pelos danos causados por seus empregados. Essa regra prevalece mesmo diante do artigo 14 do CDC, mas não terá prevalência sobre o art. 37, § da Constituição. Respondido em 13/04/2020 20:28:04 3a Questão (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. A responsabilidade civil e criminal é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. Respondido em 13/04/2020 20:28:08 Explicação: O Código Civil de 2002 trouxe a responsabilidade objetiva, a qual independe de culpa. Os pais responderão de forma principal, conjunta e solidariamente pelas obrigações advindas. O fato de o agente ser inimputável não retira o caráter de ilicitude do acontecimento. A impossibilidade de indenizar, sem prejuízo da dignidade humana, não afasta a responsabilidade dos pais, mas apenas suspende a exequibilidade de eventual condenação. Se, porventura, passarem a dispor de um acréscimo patrimonial, deverão cumprir com suas obrigações. 4a Questão (Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TRE-RR; Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária). Durante as eleições para Governador do Estado realizadas no ano de 2014, Simone, de 16 anos de idade, pegou escondido da família o carro de seu pai, João, para fazer propaganda com seus amigos de seu candidato preferido. Durante o percurso, Simone atropelou uma família matando um homem de cinquenta anos de idade ao invadir uma loja de alimentos. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, João: não responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha uma vez que ela é relativamente incapaz. responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá reaver de Simone o valor total que pagar pelo ressarcimento do dano causado. responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá reaver de Simone somente 50% do valor total que pagar pelo ressarcimento do dano causado. só responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha se esta não possuir patrimônio pessoal responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha mas não poderá reaver de Simone o que pagar pelo ressarcimento do dano causado. Respondido em 13/04/2020 20:28:13 Explicação: Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. O atual Código Civil menciona os filhos que estiverem sob a ¿autoridade¿ dos pais, o que não muda o sentido da legislação anterior, dando-lhe melhor compreensão. A responsabilidade dos pais deriva, em princípio, da guarda do menor e não exatamente do poder familiar. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais. A responsabilidade dos pais não pode ser afastada porque o menor ainda não tem capacidade de discernimento. Mais rigorosa deve ser a vigilância dos pais, quando os filhos não possuem ainda o mínimo discernimento. Portanto, nessa relação de responsabilidade envolvendo pais e filhos, prepondera a teoria do risco, que atende melhor aos interesses de Justiça e de proteção à dignidade da pessoa. Aponte-se que existe solidariedade entre o filho menor e o pai ou mãe pela reparação do ato ilícito. 5a Questão João, empresário, é dono de um estabelecimento comercial que funciona em loja alugada em um shopping center movimentado. No estabelecimento, trabalham o próprio João, como gerente, sua esposa, como caixa, e Márcia, uma funcionária contratada para atuar como vendedora. Certo dia, Miguel, um fornecedor de produtos da loja, quando da entrega de uma encomenda feita por João, foi recebido por Márcia e sentiu-se ofendido por comentários preconceituosos e discriminatórios realizados pela vendedora. Assim, Miguel ingressou com ação indenizatória por danos morais em face de João. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. João pode responder apenas pelo dano moral, caso reste comprovada sua culpa in vigilando em relação à conduta de Márcia. João não deve responder pelo dano moral, uma vez que não foi causado direta e imediatamente por conduta sua Nenhuma das anteriores João deve responder pelos danos causados, não lhe assistindo alegar culpa exclusiva de terceiro. João pode responder apenas por parte da compensação por danos morais diante da verificação de culpa concorrente de terceiro. Respondido em 13/04/2020 20:28:07 Explicação: LETRA D Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: inciso III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 6a Questão No caso de dano provocado por objeto caído de prédio habitado, é correto afirmar: c) ( ) a responsabilidade será da construtora, tão somente; haverá necessidade de se descobrir de qual aposento caiu o objeto para responsabilizá-lo embora tal responsabilidade seja objetiva; a responsabilidade será daquele que ocupa o aposento ou dos ocupantes dos aposentos de onde poderia, em tese, ter caído tal objeto, na forma solidária, portanto; a responsabilidade será do ocupante do aposento, tão somente, na forma subjetiva; a responsabilidade será da administradora, tão somente; Respondido em 13/04/2020 20:28:24 Explicação: Hipótese de responsabilidade por coisa caída de prédio 7a Questão (XII Exame Unificado/2013/adaptada) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus paisno edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel. Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel. Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores. Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão. Não há que se falar em responsabilidade civil pois o caso é de um fortuito externo. Respondido em 13/04/2020 20:28:28 Explicação: Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. O atual Código Civil menciona os filhos que estiverem sob a ¿autoridade¿ dos pais, o que não muda o sentido da legislação anterior, dando-lhe melhor compreensão. Essa responsabilidade tem como base o exercício do poder familiar que impõe aos pais um feixe enorme de deveres. Não se trata, destarte, exata-mente de um poder. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais. Portanto, nessa relação de responsabilidade envolvendo pais e filhos, prepondera a teoria do risco, que atende melhor aos interesses de Justiça e de proteção à dignidade da pessoa. Aponte-se que existe solidariedade entre o filho menor e o pai ou mãe pela reparação do ato ilícito. Desse modo, o patrimônio do menor também responde pela reparação. 8a Questão Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a alternativa CORRETA sobre a responsabilidade civil do particular. A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do fato ou sobre quem é seu autor, mesmo que tais questões se achem decididas no juízo criminal. O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da vida civil. O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano causado, independentemente de existência de culpa. O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não se transmitem por herança. Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um automóvel de propriedade da empresa para a qual trabalha, tanto o motorista como seu empregador responderão subjetivamente perante a vítima do acidente. Respondido em 13/04/2020 20:28:33 Explicação: A doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como "responsabilidade pela guarda da coisa", ou "responsabilidade pela guarda das coisas inanimadas" ou, ainda, "responsabilidade pelo fato das coisas". Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936, do atual Código Civil: "O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior". Ensina Silvio de Salvo Venosa que: "a teoria da responsabilidade pela guarda da coisa representa um avanço em torno do princípio da responsabilidade objetiva. Presume-se a responsabilidade do dono da coisa pelos danos por ela ocasionados a terceiros. Somente se elide essa responsabilidade provando-se culpa exclusiva da vítima ou caso fortuito. Essa posição, no curso da história da responsabilidade civil, representa, sem dúvida, palpável avanço em relação à responsabilidade com culpa. Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado preciso do animal, como regulava o Código de 1916 em seu art. 1527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima ou evento de força maior, não importando a investigação de sua culpa. Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável pela reparação, pelo fato de ser o seu guardião presuntivo. Se, entretanto, transferiu a posse ou a detenção do animal a um terceiro (caso do comodato ou da entrega a amestrador), entende-se que o seu dono se exime de responsabilidade, por não deter o poder de comando sobre ele. 1a Questão 2015 - Banca: FCC - Órgão: TJ-PI - Prova: Juiz Substituto. O incapaz não responde com seus bens pelos prejuízos que causar, em nenhuma hipótese, se a incapacidade for absoluta. apenas responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo. não responde com seus bens pelos prejuízos que causar, devendo suportá-los somente seus responsáveis. responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. apenas responde com seus bens pelos prejuízos que causar, se a incapacidade cessar, ficando até esse momento suspenso o prazo prescricional. Respondido em 13/04/2020 20:28:57 Explicação: Verificar o art. 928 do CC. 2a Questão (2016, Banca: CESPE, Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP), Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: A sentença criminal que absolve o réu, por qualquer dos fundamentos previstos em lei, impede o reexame dos mesmos fatos para fins de responsabilização civil. De acordo com o entendimento sumulado do STF, presume-se a culpa do empregador pelos atos culposos de seus prepostos e empregados. Conforme o entendimento sumulado do STJ, a indenização em decorrência de publicação não autorizada de imagem de pessoa, com fins econômicos ou comerciais, depende da comprovação do prejuízo. A pessoa lesada não terá direito à indenização quando os danos que lhe foram causados decorrerem de conduta praticada em estado de necessidade, ainda que ela não seja responsável pelo perigo. Em decorrência da própria condição de incapacidade, o menor incapaz não pode responder pelos prejuízos que causar a terceiros. Respondido em 13/04/2020 20:29:12 Explicação: GABARITO: Letra E A) Súmula 403 STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais B) Art. 188. Não constituem atos ilícitos: II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Art. 930. No caso do inciso II do art.188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado. C) Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes D) Errado, absolvição por falta de prova na esfera penal não elide a respectiva responsabilização na esfera cível Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal E) CERTO: Súmula 341 STF: É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto. 3a Questão (FGV - 2012 - PC-MA) - Claúdio se hospedou num hotel em Maranguape e deixou os seus pertences pessoais no quarto. Ao retornar de um passeio pela cidade, foi surpreendido com os vários itens de sua bagagem danificados por uma placa de gesso que havia se descolado do teto e caído. Ao se dirigir à Direção do estabelecimento, soube que não seria ressarcido pelo hotel, pois o gerente desconfiava de um antigo funcionário a quem iria atribuir a autoria e, portanto, responsabilidade pelo ilícito Os donos de hotéis são responsáveis, independentemente de culpa, pelos bens de seus hóspedes, devendo, portanto, Cláudio ser ressarcido pelo hotel. O hotel deve indenizar Cláudio, pois cometeu ato ilícito. O hotel não deve indenizar Cláudio, pois houve culpa exclusiva da vítima, já que ele deveria ter deixado, aos cuidados do gerente, seus pertences pessoais para que houvesse essa garantia. Somente comete ato ilícito, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, e, portanto, o hotel não tem obrigação de indenizar Cláudio. Como o hotel suspeita que o antigo funcionário seja o responsável pelo ilícito, haverá necessidade de aguardar que o fato seja apurado no juízo criminal, para após analisar o fato no juízo cível. Respondido em 13/04/2020 20:29:15 Explicação: No ramo hoteleiro, a responsabilidade civil é objetiva, onde não é necessário demonstrar a culpa do estabelecimento. Dessa forma, haverá responsabilidade do hotel quando verificado os elementos básicos: conduta (omissiva ou comissiva), nexo causal e dano, sob três aspectos: na prestação de serviços e fornecimento de produtos, nos atos de seus funcionários e nos atos de seus hóspedes. O hotel não é só responsável pela prestação de serviço e fornecimento de produtos de maneira adequada, também é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos, bem como pelas atitudes indevidas tomadas por hóspedes internamente. O Código Civil Brasileiro estabelece em seu artigo 932, inciso IV que são responsáveis pela reparação civil ¿os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;¿, dessa forma responsabilizando os hospedeiros por eventuais prejuízos que possam ser causados aos seus hóspedes, incluindo terceiros ou outros hóspedes. Para a caracterização da responsabilidade faz-se necessário observar os pressupostos do dever de indenizar, a saber, a conduta humana, o nexo causal e o dano, considerando-se a culpa um elemento acidental, tendo em vista a existência de outra espécie de responsabilidade, que prescinde desse elemento subjetivo para a sua configuração. Salienta-se que o dano não está estritamente ligado à noção de ato ilícito, visto que a violação de uma norma legal ou contratual é suficiente para caracterizar o ato ilícito, podendo ocorrer sem repercussão indenizatória, se não for verificada a existência de um dano. 4a Questão A responsabilidade dos Educadores diz respeito a fatos ocorridos: é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício do contraditório e da ampla defesa; tanto no interior do estabelecimento de ensino como fora dele desde que em atividades desenvolvidas pela instituição, bem como por aqueles ocorridos durante o transporte; e) ( ) nenhum das alternativas está correta; tanto no interior do estabelecimento de ensino como fora desde que em atividades desenvolvidas pela instituição, exceto durante o transporte para tal finalidade; diz respeito somente a fatos ocorridos dentre dos limites da instituição de ensino; Respondido em 13/04/2020 20:29:19 Explicação: Hipótese de responsabilidade dos educadores 5a Questão Sobre a Responsabilidade Civil do segurador, é correto afirmar,EXCETO: O agravamento de risco por parte do segurado não pode jamais ser hipótese de exclusão do dever de indenizar por parte da seguradora. Trata-se de responsabilidade civil objetiva. O agravamento de risco por parte do segurado pode excluir o dever de indenizar. A boa fé do segurado e suas declarações verdadeiras acerca da exposição ao risco são imprescindíveis para que haja o dever de indenizar por parte da seguradora. A seguradora tem obrigação de garantia. Respondido em 13/04/2020 20:29:22 6a Questão (36º Exame de Ordem/2008 - adaptada) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. Os pais de Maria não responderão pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. Respondido em 13/04/2020 20:29:15 Explicação: Quanto à responsabilidade dos pais sobre os filhos menores, logo se torna sabido que este é um direito irrenunciável, levando-se em conta a vulnerabilidade da criança e do adolescente. Silvio Rodrigues, afirma que: o pai está sujeito a responder pelos atos do filho, para garantir à pessoa que sofreu o dano, a sua reparação. Percebe-se assim não haver necessariamente a culpabilidade dos pais. Tal afirmação prevista no Código Civil de 2002 no art. 933, que reza: "As pessoas indicadas nos incisos I (Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;) a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos." A responsabilidade dos pais deriva, em princípio, da guarda do menor e não exatamente do poder familiar. Quando, porém, o menor é empregado de outrem, e pratica o ato ilícito em razão do emprego, a responsabilidade é do empregador. Da mesma forma, se o filho está internado em estabelecimento de ensino, este será o responsável. Essa responsabilidade tem como base o exercício do poder familiar que impõe aos pais um feixe enorme de deveres. Não se trata, destarte, exata-mente de um poder. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridadee companhia dos pais. 7a Questão André é motorista da transportadora Via Rápida Ltda. Certo dia, enquanto dirigia um ônibus da empresa, se distraiu ao tentar se comunicar com um colega, que dirigia outro coletivo ao seu lado, e precisou fazer uma freada brusca para evitar um acidente. Durante a manobra, Olívia, uma passageira do ônibus, sofreu uma queda no interior do veículo, fraturando o fêmur direito. Além do abalo moral, a passageira teve despesas médicas e permaneceu por semanas sem trabalhar para se recuperar da fratura. Olívia decide, então, ajuizar ação indenizatória pelos danos morais e materiais sofridos. Em referência ao caso narrado, assinale a afirmativa correta. Olívia deve, primeiramente, ajuizar a ação em face da transportadora, e apenas demandar André se não obtiver a reparação pretendida, pois a responsabilidade do motorista é subsidiária. André e a transportadora são solidariamente responsáveis e podem ser demandados diretamente por Olívia, mas aquele que vier a pagar a indenização não terá regresso em face do outro. Olívia pode ajuizar ação em face da transportadora e de André, simultânea ou alternativamente, pois ambos são solidariamente responsáveis. Olívia apenas pode demandar, nesse caso, a transportadora, mas esta terá direito de regresso em face de André, se for condenada ao dever de indenizar. Nem Olívia e nem André respondem pelos danos. Respondido em 13/04/2020 20:29:33 Explicação: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932. Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes (art. 265 do CC) e, como podemos perceber da leitura dos artigos supra, a solidariedade entre os responsáveis pelo acidente aludido na questão está disposta no próprio CC, lei federal. Não se trata, portanto de responsabilidade subsidiária, Olívia poderá demandar ambos, e não apenas a transportadora e aquele que vier a pagar a indenização terá sim direito de regresso em face do outro, conforme o art. 283 do CC. 8a Questão (CESGRANRIO - 2012 - Innova) - Marcos Rocha é funcionário de uma sociedade exploradora de petróleo e gás, cumprindo a função de motorista. Ao manobrar o carro da empresa, Marcos atinge um veículo estacionado, causando danos à sua lataria. O proprietário do veículo estacionado, vítima do dano injustamente causado, para ser ressarcido, deve acionar judicialmente: a sociedade empregadora de Marcos, com base na presunção de culpa in eligendo. Marcos, o causador do dano, com base em sua responsabilidade civil objetiva, por conta da guarda de bem perigoso prevista no artigo 927, parágrafo único do Código Civil. Marcos, fundamentando a ação reparatória na responsabilidade civil culposa, afastada a possibilidade de responsabilização da sociedade empregadora, haja vista que o dano foi diretamente causado por Marcos. a sociedade empregadora e Marcos, solidariamente, com fundamento na responsabilidade civil subjetiva de ambos. a sociedade empregadora de Marcos, com base nos artigos 932, III, e 933, do Código Civil, que estabelecem a responsabilidade civil objetiva do empregador pelos atos de seu empregado, em exercício de sua função. Respondido em 13/04/2020 20:29:27 Explicação: De acordo com o ordenamento jurídico, a responsabilidade civil do Empregador por ato causado por empregado, no exercício do trabalho que lhe competir, ou em razão dele, deixou de ser uma hipótese de responsabilidade civil subjetiva, com presunção de culpa (Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal), para se transformar em uma hipótese legal de responsabilidade civil objetiva. por outro lado, na responsabilidade civil objetiva é abstraída a ideia de culpa para que se caracterize a responsabilidade. Para esta teoria a relação de causalidade entre o agente e o dano causado à vítima já faz surgir o dever de indenizar, sem necessidade de comprovação de culpa, pois esta é presumida, conforme Súmula 341 do TST: ¿É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto¿. Como é de conhecimento geral, todos os riscos da atividade empresarial correm por conta do empregador. A ele pertencem os ônus e os bônus e, por essa razão, o empregador deve ressarcir, da forma mais ampla, a vítima, seja o empregado, seja um terceiro, atingido pelo empregado à sua disposição. CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE 7a aula 1a Questão (XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Um homem foi submetido a cirurgia para remoção de cálculos renais em hospital privado. A intervenção foi realizada por equipe médica não integrante dos quadros de funcionários do referido hospital, apesar de ter sido indicada por esse mesmo hospital. Durante o procedimento, houve perfuração do fígado do paciente, verificada somente três dias após a cirurgia, motivo pelo qual o homem teve que se submeter a novo procedimento cirúrgico, que lhe deixou uma grande cicatriz na região abdominal. O paciente ingressou com ação judicial em face do hospital, visando a indenização por danos morais e estéticos. Partindo dessa narrativa, assinale a opção CORRETA: O hospital não responderá pelos danos, uma vez que se trata de responsabilidade objetiva da equipe médica, sendo o hospital parte ilegítima na ação porque apenas prestou serviço de instalações e hospedagem do paciente. O hospital responderá pelos danos, mas de forma alternativa, não se acumulando os danos morais e estéticos, sob pena de enriquecimento ilícito do autor. O hospital não responderá pelos danos, tendo em vista que não se aplica a norma consumerista à relação entre médico e paciente, mas, sim, o Código Civil, embora a responsabilidade civil dos profissionais liberais seja objetiva O hospital responde objetivamente pelos danos morais e estéticos decorrentes do erro médico, tendo em vista que ele indicou a equipe médica. Respondido em 12/04/2020 14:34:37 Explicação: A responsabilidade civil é objetiva porque o hospital é responsável pelos danos causados por seus empregados. Porém, se a ação fosse proposta diretamente em face do profissional liberal estaríamos diante da responsabilidade civil subjetva devendo ser analisada a culpa. 2a Questão Os planos de saúde poem escolher funcionar no modelo de livre escolha de médicos e hospitais. Nesta forma de contratação indaga-se, caso Maria Guilhermina não ficasse satisfeita com o atendimento do Dr Avelino Silva e Silva ela poderia acionar o plano de saúde? Não, pois não se pode considerar que a insatisfação e o descontentamento seja motivo de indenização, vez que nesta modalidade de responsabilidade civil não se admite dano moral Sim, mas apenas o hosital, credenciado direto do hospital, pois o médico só possi relação empregatícia com o hospital e não com o plano de saúde Sim, mas apenas o médico, responsável direto pelo atendimento, pois só ele é preposto do plano de saúde Não, pois não há nexo de causalidade e consequentemente não se pode responsabilizar o plano de saúde pela desídea do médico. Sim, pois o médico é o preposto do plano de saúde asssim como o hospital, devendo a paciente realizar o processo com litisconsórcio passivo obrigatório Respondido em 12/04/202014:36:17 Explicação: As ações ineficientes por parte do médico ou do hospital não são de responsabilidade do plano de saúde pela lei 9656/98 3a Questão O termo responsabilidade tem sua etimologia no verbo latino respondere, dai a sua significação ser: a obrigação de que alguém terá que assumir com as consequências jurídicas de sua atividade,onde qualquer dano deve ser resarcido. Diante disso indaga-se o plano de saúde ao abrir um hospital próprio, a fim de optimizar seus serviços e diminuir os custos maximizando seus lucros é responsável pelos danos que atingirem os paciente em razão de qual teoria da respnsabilidade civil? teroria da responsabilidade objetiva irrestrita teroia do risco do empreendimento teoria das causas diretas e imediatas teroria civilista da culpa teoria da causalidade adequada Respondido em 12/04/2020 14:36:11 Explicação: Pela teoria do risco do empreendimento, diz Cavalieri: ¿todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa¿. Ou seja, qualquer pessoa que pretenda fornecer bens de produção ou serviços ao mercado, com habitualidade, deve ter consciência de que, por ser ¿o titular do conhecimento técnico acerca do que lança no mercado de consumo, assume posição de superioridade técnica em relação aos consumidores que desfrutam de seu produto ou serviço¿. (Antonio Carlos Efing) Em suma, os riscos do empreendimento correm por conta do fornecedor (de produtos e serviços) e não do consumidor. O fornecedor só afasta a sua responsabilidade se provar (ônus seu) a ocorrência de uma das causas que excluem o próprio nexo causal, enunciadas no § 3º do art. 14, do CDC: inexistência do defeito e culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 4a Questão A ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano - ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, referência ou odontológico. Com relação ao plano-referência de assistência à saúde, previsto no art. 10 da Lei 9656/98, assinale a única opção que apresenta uma exigência mínima: Cobertura de internações hospitalares com limitação de prazo, quando incluir internação hospitalar Cobertura para tratamento clínico ou cirúrgico experimental Fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados Cobertura para inseminação artificial Cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente, quando incluir atendimento ambulatorial Respondido em 12/04/2020 14:36:17 Explicação: Art. 10 e incisos c/c art. 12, incisos e alíneas da Lei 9656/98 5a Questão (ESAF/2012) - Sobre o Plano de Saúde é correto afirmar: define as ações que, em seu período de vigência, irão garantir o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do Relatório Anual de Gestão. sua estrutura formal deve explicitar a análise dos resultados obtidos na execução (física, orçamentária e financeir(A) de cada programa apresentado. é instrumento referencial no qual devem estar refl etidas as necessidades e peculiaridades próprias de cada esfera, configurando-se como a base para a execução, o acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde. é o instrumento que regula os repasses e transferências financeiras do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios. tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. Respondido em 12/04/2020 14:36:35 Explicação: Os recursos alocados junto ao FNS destinam-se ainda às transferências para os Estados, o Distrito Federal e os municípios, a fim de que esses entes federativos realizem, de forma descentralizada, ações e serviços de saúde, bem como investimentos na rede de serviços e na cobertura assistencial e hospitalar, no âmbito do SUS. Essas transferências são realizadas nas seguintes modalidades: Fundo a Fundo, Convênios, Contratos de Repasses e Termos de Cooperação. 6a Questão Se um plano de saúde colocar à venda um novo plano de saúde que inclue um tratamento novo desenvolvido pela empresa, que promete emagrecimento instantâneo e cura para a diabetes. Indaga-se caso esse produto ainda estiver em teste, ter-se-á, qual forma de responsabilidade no caso de dano ao paciente? responsabilidade subjetiva fundada na teoria da causalidade adequada responsabilidade objetiva fundada na teoria da causalidade adequada responsabilidade subjetiva fundada na teoria risco-proveito. responsabilidade objetiva fundada na teoria das causas diretas e imediatas responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito. Respondido em 12/04/2020 14:36:33 Explicação: responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito, pois não há a necessidade de comprovação de culpa e eles são responsáveis por eventuais danos, uma vez que lucram com os produtos desevolvidos, e esta responsabilidade visa equilibrar o risco e o lucro no mercado 7a Questão (Prova: VUNESP- 2012 - DPE-MS - Defensor Público/ adaptada) - Havendo contrato de prestação de serviços médicos e hospitalares com plano de saúde, com a utilização de rede credenciada, indique a extensão da responsabilidade da operadora, por danos causados ao beneficiário, em razão do erro cometido pelo médico conveniado ao plano: Não há responsabilidade, pois o beneficiário tem a livre escolha dos profissionais credenciados. Não há responsabilidade, uma vez que o médico é um profissional autônomo, que responde objetivamente pelos danos causados aos pacientes além da solidariedade do Hospital. Não há responsabilidade, uma vez que o médico é um profissional autônomo, que responde subjetivamente pelos danos causados aos pacientes. Há responsabilidade solidária, por ser o plano de saúde fornecedor de serviço, respondendo pelos defeitos da prestação. Não há responsabilidade em razão da natureza do negócio jurídico entabulado entre o plano e o beneficiário. Respondido em 12/04/2020 14:36:53 Explicação: A responsabilidade da operadora do plano de saúde não será decorrente de uma única responsabilidade, mas sim de várias situações fáticas que ensejam dano ao beneficiário, que deverá ser devidamente reparado pela operadora. O Conselho da Justiça Federal, que por meio do seu Centro de Estudos Judiciários ¿ CEJ, aprovou o enunciado nº 552 na Jornada de Direito Civil VI, que é nesse exato sentido: ¿Enunciado 552 ¿ Artigo: 786, caput, do Código Civil:Constituem danos reflexos reparáveis as despesas suportadas pela operadora de plano de saúde decorrentes de complicações de procedimentos por ela não cobertos.¿ Para efeitos de complementação da presente exposição, trazemos à baila o julgado 2006/0063448-5, do Colendo Superior Tribunal de Justiça 8a Questão (EMAGIS) Em relação à responsabilização civil de médicos e de hospitais, assinale a alternativa correta: O STJ modificou recentemente sua jurisprudência, por meio de sua Terceira Turma, passando, pela primeira vez, a admitir que o hospital também responda subjetivamente pelo defeito do serviço prestado. Maria compareceu para realização de uma cirurgia de retirada de um câncer de pele, operação feita com um cirurgião plástico, com a finalidade de promover correções estéticas após a retirada da ¿mancha¿ maligna na pele. Nesse caso, pode-se afirmar que o médico responde objetivamente em caso de erro. Assim como o plano de saúde responde objetivamente pelo erro provocado por seu médico credenciado, o hospital responde objetivamente por médico pertencente ao seu corpoclínico. É jurisprudência pacífica aquela no sentido de que o hospital sempre responde objetivamente pelo evento ¿ erro médico ¿ ocorrido em seu interior. É entendimento jurisprudencial do STJ a noção de que a cirurgia estética implica em caso de responsabilização objetiva do médico, e não subjetiva. Respondido em 12/04/2020 14:37:00 Explicação: Quando o médico é credenciado do plano de saúde, o caso é de responsabilização objetiva e solidária da operadora do plano e do médico realizador do procedimento. Há um evidente acidente de consumo por falha na prestação do serviço: ¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 1. OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. POSSIBILIDADE. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SÚMULA 83/STJ. 2. QUINHÃO CABÍVEL AOS DEVEDORES. 50%. O CREDOR PODE EFETUAR A COBRANÇA INTEGRAL EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DELES. 3. AGRAVO IMPROVIDO. 1. No que concerne à legitimidade da agravante para figurar no polo passivo da demanda, a orientação jurisprudencial desta Corte Superior se firmou no sentido de que "Se o contrato é fundado na prestação de serviços médicos e hospitalares próprios e/ou credenciados, no qual a operadora de plano de saúde mantém hospitais e emprega médicos ou indica um rol de conveniados, não há como afastar sua responsabilidade solidária pela má prestação do serviço" (REsp 866.371/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, Julgado em 27/3/2012, DJe 20/8/2012). 2. No que se refere ao quinhão que caberia a cada devedor, em se tratando de responsabilidade solidária, mostra-se cabível no percentual de 50% para cada um, ressalvado previsão em contrato. Ademais, não se mostra imperativa a discussão acerca do grau de responsabilidade dos co-devedores, na medida em que, na responsabilidade solidária, todos os devedores respondem cada qual pela sua dívida, tendo o credor o direito de efetuar a cobrança integral da dívida em relação a qualquer um deles, podendo, inclusive, ser apresentado contra o outro ação de regresso para reaver o valor excedente à cota parte por ele paga. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.¿ (AgRg no REsp 1533920/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/12/2016, DJe 12/12/2016) 1a Questão O termo responsabilidade tem sua etimologia no verbo latino respondere, dai a sua significação ser: a obrigação de que alguém terá que assumir com as consequências jurídicas de sua atividade,onde qualquer dano deve ser resarcido. Diante disso indaga-se o plano de saúde ao abrir um hospital próprio, a fim de optimizar seus serviços e diminuir os custos maximizando seus lucros é responsável pelos danos que atingirem os paciente em razão de qual teoria da respnsabilidade civil? teoria da causalidade adequada teroria civilista da culpa teoria das causas diretas e imediatas teroia do risco do empreendimento teroria da responsabilidade objetiva irrestrita Respondido em 13/04/2020 20:30:04 Explicação: Pela teoria do risco do empreendimento, diz Cavalieri: ¿todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa¿. Ou seja, qualquer pessoa que pretenda fornecer bens de produção ou serviços ao mercado, com habitualidade, deve ter consciência de que, por ser ¿o titular do conhecimento técnico acerca do que lança no mercado de consumo, assume posição de superioridade técnica em relação aos consumidores que desfrutam de seu produto ou serviço¿. (Antonio Carlos Efing) Em suma, os riscos do empreendimento correm por conta do fornecedor (de produtos e serviços) e não do consumidor. O fornecedor só afasta a sua responsabilidade se provar (ônus seu) a ocorrência de uma das causas que excluem o próprio nexo causal, enunciadas no § 3º do art. 14, do CDC: inexistência do defeito e culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 2a Questão (Prova: VUNESP- 2012 - DPE-MS - Defensor Público/ adaptada) - Havendo contrato de prestação de serviços médicos e hospitalares com plano de saúde, com a utilização de rede credenciada, indique a extensão da responsabilidade da operadora, por danos causados ao beneficiário, em razão do erro cometido pelo médico conveniado ao plano: Não há responsabilidade, uma vez que o médico é um profissional autônomo, que responde objetivamente pelos danos causados aos pacientes além da solidariedade do Hospital. Há responsabilidade solidária, por ser o plano de saúde fornecedor de serviço, respondendo pelos defeitos da prestação. Não há responsabilidade, uma vez que o médico é um profissional autônomo, que responde subjetivamente pelos danos causados aos pacientes. Não há responsabilidade, pois o beneficiário tem a livre escolha dos profissionais credenciados. Não há responsabilidade em razão da natureza do negócio jurídico entabulado entre o plano e o beneficiário. Respondido em 13/04/2020 20:29:57 Explicação: A responsabilidade da operadora do plano de saúde não será decorrente de uma única responsabilidade, mas sim de várias situações fáticas que ensejam dano ao beneficiário, que deverá ser devidamente reparado pela operadora. O Conselho da Justiça Federal, que por meio do seu Centro de Estudos Judiciários ¿ CEJ, aprovou o enunciado nº 552 na Jornada de Direito Civil VI, que é nesse exato sentido: ¿Enunciado 552 ¿ Artigo: 786, caput, do Código Civil:Constituem danos reflexos reparáveis as despesas suportadas pela operadora de plano de saúde decorrentes de complicações de procedimentos por ela não cobertos.¿ Para efeitos de complementação da presente exposição, trazemos à baila o julgado 2006/0063448-5, do Colendo Superior Tribunal de Justiça 3a Questão (EMAGIS) Em relação à responsabilização civil de médicos e de hospitais, assinale a alternativa correta: O STJ modificou recentemente sua jurisprudência, por meio de sua Terceira Turma, passando, pela primeira vez, a admitir que o hospital também responda subjetivamente pelo defeito do serviço prestado. É jurisprudência pacífica aquela no sentido de que o hospital sempre responde objetivamente pelo evento ¿ erro médico ¿ ocorrido em seu interior. Assim como o plano de saúde responde objetivamente pelo erro provocado por seu médico credenciado, o hospital responde objetivamente por médico pertencente ao seu corpo clínico. Maria compareceu para realização de uma cirurgia de retirada de um câncer de pele, operação feita com um cirurgião plástico, com a finalidade de promover correções estéticas após a retirada da ¿mancha¿ maligna na pele. Nesse caso, pode-se afirmar que o médico responde objetivamente em caso de erro. É entendimento jurisprudencial do STJ a noção de que a cirurgia estética implica em caso de responsabilização objetiva do médico, e não subjetiva. Respondido em 13/04/2020 20:30:01 Explicação: Quando o médico é credenciado do plano de saúde, o caso é de responsabilização objetiva e solidária da operadora do plano e do médico realizador do procedimento. Há um evidente acidente de consumo por falha na prestação do serviço: ¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 1. OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. POSSIBILIDADE. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SÚMULA 83/STJ. 2. QUINHÃO CABÍVEL AOS DEVEDORES. 50%. O CREDOR PODE EFETUAR A COBRANÇA INTEGRAL EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DELES. 3. AGRAVO IMPROVIDO. 1. No que concerne à legitimidade da agravante para figurar no polo passivo da demanda, a orientação jurisprudencial desta Corte Superior se firmou no sentido de que "Se o contrato é fundado naprestação de serviços médicos e hospitalares próprios e/ou credenciados, no qual a operadora de plano de saúde mantém hospitais e emprega médicos ou indica um rol de conveniados, não há como afastar sua responsabilidade solidária pela má prestação do serviço" (REsp 866.371/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, Julgado em 27/3/2012, DJe 20/8/2012). 2. No que se refere ao quinhão que caberia a cada devedor, em se tratando de responsabilidade solidária, mostra-se cabível no percentual de 50% para cada um, ressalvado previsão em contrato. Ademais, não se mostra imperativa a discussão acerca do grau de responsabilidade dos co-devedores, na medida em que, na responsabilidade solidária, todos os devedores respondem cada qual pela sua dívida, tendo o credor o direito de efetuar a cobrança integral da dívida em relação a qualquer um deles, podendo, inclusive, ser apresentado contra o outro ação de regresso para reaver o valor excedente à cota parte por ele paga. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.¿ (AgRg no REsp 1533920/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/12/2016, DJe 12/12/2016) 4a Questão Os planos de saúde poem escolher funcionar no modelo de livre escolha de médicos e hospitais. Nesta forma de contratação indaga-se, caso Maria Guilhermina não ficasse satisfeita com o atendimento do Dr Avelino Silva e Silva ela poderia acionar o plano de saúde? Sim, mas apenas o médico, responsável direto pelo atendimento, pois só ele é preposto do plano de saúde Não, pois não há nexo de causalidade e consequentemente não se pode responsabilizar o plano de saúde pela desídea do médico. Não, pois não se pode considerar que a insatisfação e o descontentamento seja motivo de indenização, vez que nesta modalidade de responsabilidade civil não se admite dano moral Sim, pois o médico é o preposto do plano de saúde asssim como o hospital, devendo a paciente realizar o processo com litisconsórcio passivo obrigatório Sim, mas apenas o hosital, credenciado direto do hospital, pois o médico só possi relação empregatícia com o hospital e não com o plano de saúde Respondido em 13/04/2020 20:30:19 Explicação: As ações ineficientes por parte do médico ou do hospital não são de responsabilidade do plano de saúde pela lei 9656/98 5a Questão Se um plano de saúde colocar à venda um novo plano de saúde que inclue um tratamento novo desenvolvido pela empresa, que promete emagrecimento instantâneo e cura para a diabetes. Indaga-se caso esse produto ainda estiver em teste, ter-se-á, qual forma de responsabilidade no caso de dano ao paciente? responsabilidade objetiva fundada na teoria da causalidade adequada responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito. responsabilidade subjetiva fundada na teoria da causalidade adequada responsabilidade subjetiva fundada na teoria risco-proveito. responsabilidade objetiva fundada na teoria das causas diretas e imediatas Respondido em 13/04/2020 20:30:09 Explicação: responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito, pois não há a necessidade de comprovação de culpa e eles são responsáveis por eventuais danos, uma vez que lucram com os produtos desevolvidos, e esta responsabilidade visa equilibrar o risco e o lucro no mercado 6a Questão (CESPE - 2006 - OAB - Exame da Ordem) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, desaparece a responsabilidade do agente causador, deixando de existir a relação de causa e efeito entre o ato e o prejuízo experimentado pela vítima. Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui responsabilidade sobre danos que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado. Não se admite a cumulação de indenização por danos morais e estéticos, em parcelas quantificáveis autonomamente, decorrentes do mesmo fato, por configurar um indevido bis in idem (duas vezes sobre a mesma coisa), porque no dano estético está compreendido o dano moral. A fixação judicial do valor da indenização a título de danos morais está vinculada estritamente ao valor do prejuízo efetivamente experimentado e demonstrado pela vítima. Para a adequada fixação do dano moral, há de se levar em conta o poder econômico das partes e o caráter educativo da sanção. Contratada a realização de uma cirurgia estética embelezadora, o cirurgião assume uma obrigação de resultado, sujeitando-se à obrigação de indenizar pelo não-cumprimento do resultado pretendido pela outra parte contratante, ou decorrente de eventual deformidade ou de alguma irregularidade, de modo que o insucesso importa em responsabilidade civil pelos danos materiais e morais que acarretar. Respondido em 13/04/2020 20:30:25 Explicação: É predominate em sede de doutrina que nos casos de cirurgia estética estamos diante de uma obrigada de resultado. 7a Questão (CREMEB/BA/ 2017) - De acordo com a Lei n o 9.656/1998, é ação obrigatória a cobertura: dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais, caracterizados em declaração do médico assistente. dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente. dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente. dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais. de qualquer caso de emergência ou de urgência, com dispensa da declaração do médico assistente. Respondido em 13/04/2020 20:30:18 Explicação: Nos planos regulamentados pela Lei nº 9.656, de 1998 é obrigatória a cobertura às próteses, órteses e seus acessórios que necessitam de cirurgia para serem colocados ou retirados (materiais implantáveis). No entanto, em seu artigo 10, a mesma Lei permite a exclusão de cobertura ao fornecimento de órteses e próteses não ligadas ao ato cirúrgico (ou não implantáveis), tais como óculos, coletes ortopédicos, próteses de substituição de membros. A RN nº 211 também determina cobertura integral nos casos em que as operadoras ofereçam internação domiciliar como alternativa à internação hospitalar, independentemente de previsão contratual. Se isso ocorrer, a operadora deverá cobrir medicamentos e todos os materiais necessários. Nos outros casos em que a atenção domiciliar não substitua a internação, a cobertura estará condicionada ao contrato. A atenção à saúde mental teve importante ganho com a edição desta RN. Um destaque pode ser dado ao fim da limitação de 180 dias de atendimento em hospital-dia para a saúde mental, reforçando a política de substituição das internações psiquiátricas. Cada vez mais, a regulação busca a integração entre procedimentos e sua forma de utilização, visando à segurança para os pacientes e ao aprimoramento da prática médica. Para tanto, foi ampliado o número de diretrizes de utilização (critérios que devem ser preenchidos para que a cobertura seja obrigatória) e a incorporação de diretrizes clínicas (guias de orientação da prática clínica baseadas nas melhores evidências disponíveis) produzidas pela Associação Médica Brasileira. 8a Questão (CESGRANRIO/Petrobras 2017) - Ao requerer autorização de funcionamento junto ao órgão competente, uma determinada operadora de planos privados de assistência à saúde omitiu-se em informar a descrição pormenorizada de suas instalações, os equipamentos destinados à prestação de serviços e a especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, inclusive com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria. Assim sendo, e de acordo com a Lei no 9.656/1998